jornal da diocese de blumenau abril/2010

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pág. 6 Diocese de Blumenau Jornal da Ano da Palavra ANO IX Nº 104 Abril de 2010 - Leia mais: www.diocesedeblumenau.com.br Especial Páscoa Nossa fé é verdadeira Jesus Ressuscitou Jesus Ressuscitou I Seminário Ecumênico para Empresários, confira matéria especial! Nossa fé é verdadeira

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Jornal da Diocese de Blumenau Edição 104, Abril de 2010

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Page 1: Jornal da Diocese de Blumenau Abril/2010

pág. 6

Diocese de BlumenauJornal da

Ano da Palavra

ANO IX Nº 104 Abril de 2010 - Leia mais: www.diocesedeblumenau.com.br

Especia

l Pásco

a

Nossa fé é verdadeira

JesusRessuscitou

JesusRessuscitou

I Seminário Ecumênico para Empresários, confira matéria especial!

Nossa fé é verdadeira

Page 2: Jornal da Diocese de Blumenau Abril/2010

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CEMITÉRIO?

OpiniãoEd

itoria

l

É Páscoa!Tempo de renovação da vida, de fortalecer a espe-

rança, de alegria e de soltar o grito de vitória. Tempo de dizer e cantar aleluia, de olhar a cruz como sinal de um novo reino, de uma nova história. Urge neste tem-po repensar nossa trajetória, olhar ao nosso redor e ver como reconhecemos a vitória de Cristo. Quais os cui-dados que temos com os bens ofertados pelo Senhor? Vivo a Páscoa, esse período de passagem, também na minha casa, no meu trabalho, no contato com as pesso-as e no zelo pelo planeta em que vivo? Difícil entender, ou talvez incomum para assimilar. Mas durante a Se-mana Santa você parou para pensar nos cuidados com o habitat ao seu redor? Lembrou da água poluída no rio que corta a cidade, na vegetação destruída em prol do “desenvolvimento”, ou dos animais expulsos de sua terra e extintos do planeta? Não leitor, isso não é um discurso “ambientalista”, ou talvez o seja. Mas a inten-ção aqui é encontrar na Sagrada Liturgia, esse período único, a responsabilidade para com a ecologia. Ficou na dúvida. Vamos ler juntos os textos das páginas centrais do Jornal da Diocese de Blumenau. Vamos buscar ou-tras fontes, perceber como a Igreja tem insistido neste tema, como tem sido ousada em denunciar o que está errado. Venha conosco partilhar desta reflexão. Envie sugestões e críticas para o e-mail:

[email protected].

Ketlin da Rosa - Editora

O Ressuscitado enviou os seus discípulos como “teste-munhas” de sua Ressurreição e o evangelista Lucas destaca esse fato utilizando as palavras de Jesus: “Assim está escrito: o Cristo sofrerá e ressuscitará dos mortos ao terceiro dia, e no seu nome será anunciada a conver-são para o perdão dos pecados, a todas as nações. Vós sois as testemunhas destas coisas” (Lc.24,46-48).

Jesus consagra aqueles que passaram pelo escândalo da cruz e que entenderam seu amor de crucificado/ressuscita-do, tornando-se, por isso, “tes-temunhas” de seu sacrifício e Ressurreição. Mas quem são essas testemunhas? Antes de tudo, são aqueles que viram e re-conheceram os fatos ocorridos; mais apropriadamente, aqueles que não apenas viram, mas en-tenderam o sentido das coisas

vistas. São, portanto, os que vi-ram, entenderam e têm fé.

Nós também podemos nos tornar verdadeiras testemunhas do Ressuscitado, na medida em que confirmarmos que a con-versão e o perdão dos pecados aconteceram e são, antes de tudo, um fato de nossa história.

São várias as maneiras com que se testemunha o Ressus-citado. Há testemunhas como Maria Madalena que, alcança-da pela força do Ressuscitado, encontra coragem para deixar para trás o seu passado e viver na luz dessa nova descoberta; isso a torna uma mulher que se doa e que faz de sua vida um anúncio de conversão. Ela não se conforma por haver perdido o Mestre; passa a viver sua vida nova como testemunha de uma esperança que não morre.

Há testemunhas como Es-têvão, o primeiro a testemunhar

Jesus até no martírio; como o apóstolo Tiago, irmão de João, morto pela espada (At 12,12). Hoje, mais do que nunca, a Igreja necessita de testemunhas como eles, pois está atraves-sando um sério impasse. Mui-tas vezes é atacada por todos os lados e necessita de quem fale por ela; a força que vem da Ressurreição não pode deixar ninguém calado.

Para esse tipo de testemu-nho é necessária a coragem da fé. Muito cedo para os discípulos de Cristo, o sofrimento e a mor-te, que os mártires suportaram nas suas lutas, tornaram-se a manifestação do poder da Res-surreição de Jesus.

Para Jesus, como para aqueles que decidirem segui-lo, a morte é sempre sinônimo de vitória, desde que seja uma vitó-ria vivida na total confiança em Deus. Somente a fé nas Suas

palavras, na Sua ressurreição e na vitória final dará forças aos numerosos mártires de todos os tempos para suportarem as pro-vas mais difíceis em nome do Ressuscitado.

Como bem lembrava João Paulo II, no início do seu ponti-ficado: “O homem deve, então, correr o risco de uma situação desconhecida, o risco de ser mal visto, de se expor a conseqüên-cias desagradáveis, injúrias, per-das materiais, talvez a cadeia ou a perseguição... O Evangelho se dirige a homens fracos, mansos e humildes, operadores de paz e misericordiosos: mas no mes-mo tempo faz constante apelo à força. Repete: “Não tenham medo”! (11.11.78)

Sim, não devemos ter medo, porque Cristo ressuscitado es-tará sempre conosco, Ele é a nossa força e a razão da nossa esperança. Feliz Páscoa!

Testemunhas da Ressurreição

Dom

Jos

é

Arti

go

Marcus Eduardo de Oliveira

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CEMITÉRIO?

A primeira e, talvez, a mais impor-tante constatação que o economista moderno deve fazer é que, hoje, infeliz-mente, a ciência econômica ignora o in-divíduo e se preocupa, exclusivamente, com a acumulação de capital. É forçoso ressaltar, nesse sentido, que desde que surgiu, a economia está focada no ma-terialismo, no individualismo e no “salve-se quem puder”.

A economia moderna não pode continuar ignorando os aspectos não-monetários. Um primeiro passo para qualquer mudança, em especial no am-biente econômico, talvez seja fazer com que os economistas modernos e outros cientistas sociais, se sintonizem no fato de que nem tudo se resume em commo-dities; portanto, nem tudo deve ser con-dicionado à mera questão do mercado. Por consequência, nem tudo deve se resumir na pré-condição de mercadoria pronta a ser vendida. Segundo creio, o essencial – a vida em toda sua abran-gência – não está à venda!

Frei Betto, frade dominicano e es-critor respeitado no cenário nacional,

foi categórico: a esse respeito, em A Mosca Azul, afirmou que “o consumo consome o consumidor”. Em outras palavras, diz é que a economia não reconhece direitos, apenas o poder de compra; daí a necessidade da economia tradicional em valorizar o tempo todo o consumidor, não o cidadão.

O tipo de sociedade que o economista moderno deve pensar tem que necessaria-mente passar pela cooperação, em lugar da competição. A pobreza, a fome, a miséria e todo e qualquer tipo de exclusão social devem ser os temas de maior interesse do economista; principalmente em sociedades com elevados índices de desigualdades.

Definitivamente, a meu ver, o que deve ser entendido é que, por meio das conhe-cidas políticas econômicas abrem-se gran-des chances de mudar a vida de milhões de pessoas. Mudar para melhor a vida de milhões de pessoas: eis a grande tarefa que cabe ao economista moderno.* artigo completo no site: www.adital.org.br.

“Jesus consagra aqueles que passaram pelo escândalo da cruz e que entenderam seu amor de crucificado/ressuscitado, tornando-se, por isso, “testemunhas” de seu sacrifício e Ressurreição.”

A tarefa do economista moderno Coluna do lEItoR

Excelentíssimo reverendíssimo dom José Negri,

Desta vez escrevo para dar os parabéns pela mais recente edi-ção do jornal da Dio-cese (edição nº 103 – Fevereiro), que minha namorada e eu recebe-mos na saída da missa anteontem. Está exce-lente, especialmente o artigo sobre a Quares-ma, do professor Felipe Aquino.

Ficamos muito con-tentes em ver que se está buscando recupe-rar o sentido original da Quaresma, de jejum, penitência e conversão. Embora eu não seja contrário às Campanhas da Fraternidade, que acho muito oportunas (exceto quando resva-lam para um discurso alinhado politicamente à esquerda, destoando da fé católica), às vezes me preocupa ver que em certas paróquias, durante a Quaresma, se fala muito do tema da campanha e quase nada sobre penitência e con-versão.

E também gostaria de sugerir que o site da dio-cese traga os horários de missas e confis-sões em cada paró-quia. Acho que seria um serviço muito útil para os fiéis.

Por: Marcio Campos – CuritibaEnviado por email no dia 2 de fevereiro.

O Jornal da Diocese de Blumenau é construído também com a colaboração dos seus leitores. Convidamos você à experiência da participação e da par-tilha. Envie email com suas sugestões e críticas. Se você pertence a algum movimento, pastoral ou paróquia, converse com as lideranças e com seu sa-cerdote para enviar informações do seu trabalho. Não perca a oportunidade de evangelizar através dos meios de comunicação.

2www.diocesedeblumenau.com.br abril de 2010 . Jornal da diocese de Blumenau

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Diocese 3A mensagem dos PastoresJornal da Diocese de Blumenau ◗ Dezembro de 2009 e Janeiro de 2010

Os ouvintes da Rádio Blu-menau AM 1260 podem con-ferir uma programação dife-renciada neste mês de março. É que após negociações em sigilo, que duraram cerca de um mês, a Associação Arca da Aliança adquiriu o veículo, que contará com uma progra-mação 100% católica.

Os trabalhos estão em rit-mo acelerado, a remodelação começou no dia 01 de março. A emissora conta com o apoio do Bispo Dom José Negri e de toda Diocese de Blumenau.

Para o Vigário Geral da Diocese e Cura da Catedral São Paulo Apóstolo, Pe. João Bachmann, esse é um “fato histórico para a Igreja em Blumenau”. É a primeira vez que a Diocese tem uma rádio

Emissora de rádio será 100% evangelização

Chiara LubichA Arquidiocese de Florianópolis e a Diocese de Blumenau realizaram em março celebrações em memória ao 2º aniversário de morte de Chia-ra Lubich. Italiana que aos 23 anos, em plena II Guerra Mundial fundou o Movimento dos Focolares, hoje presente em mais de 180 nações. Na Catedral São Paulo Apóstolo, em Blumenau, a celebração das 19h, do dia 15 de março, lembrou os feitos desta extraordinária mulher.

Uma rádio para Blumenau

Por: Dom José NegriQuero agradecer de

coração a Arca da Aliança que no dia 01 de março inaugurou a nova rádio – Rádio Blumenau Arca da Aliança. Uma rádio que estará à completa disposi-ção para divulgar a men-sagem da Boa Nova “do alto dos telhados”. “Com o Evangelho nas mãos e no coração, é preciso reafirmar que é tempo também de continuar a preparar caminhos que conduzam à Palavra de Deus, não descurando uma atenção particular por quem se encontra em condição de busca, mas antes procurando mantê-la desperta como primeiro passo para a evangeliza-ção”, dizia o Papa Bento XVI na sua mensagem do 44º Dia Mundial das Co-municações Sociais. Nes-te sentido a Rádio Arca da Aliança vem a ser um meio concreto para a nos-sa Diocese, no qual pode-remos deixar que o Se-nhor continue falando aos corações, através destes canais que atualizam e reforçam o propósito de São Paulo: “Ai de mim se eu não evangelizar”.

para, livremente, divulgar sua mensagem, o pensamento da Igreja, seus projetos e até mesmo suas celebrações, orações e atividades.

A emissora atinge mais de 50 municípios desta região do

estado catarinense. Exercerá toda a sua potência técnica e sua potencialidade evangeliza-dora na medida em que contar com a sintonia, com o apoio fi-nanceiro, com as orações das famílias e empresas.

ComunICaçãoRECoRdandoDiocese de Rio do Sul ajudou a formar a nova Diocese em Blumenau

No dia 05 de março de 1995, Dom Tito Buss, então Bispo Diocesano de Rio do Sul, respondeu a carta de Dom Orlando Brandes, da-tada de 17 de fevereiro, na qual solicitava as paróquias da Diocese de Rio do Sul que per-tenceriam à nova Diocese de Blumenau. A resposta de Dom Tito manifesta generosidade e franqueza.

Primeiro qualifica de “pasto-ralmente aconse-lhável” a criação de uma Diocese tendo como sede Blumenau. Lem-bra, em seguida, os passos dados nessa direção.

Dom Tito con-fessa-se “cons-trangido” diante da solicitação de Dom Orlan-do. Justifica-se alegando que a Diocese de Rio do sul, em seus quase quarenta anos de exis-tência, “ao invés de crescer, continua diminuindo em popu-lação”. Assim, constata Dom Tito, só a cidade de Blumenau tem mais habitantes do que toda a sua Diocese. Então, é lógico o que o mesmo Bispo escreve: “Por isto, a Diocese de Rio do Sul poderia até rece-ber alguma área a mais para atender...”

nova diocese agrega mais duas cidades

No entanto, o Bispo de Rio do Sul lembra a situação geo-gráfica, que dificultaria a pro-posta de aumentar o território da Igreja Particular riosulense. Acresceriam demais as distân-cias.

E justamente por este crité-rio geográfico, Dom Tito apon-ta os municípios de Doutor Pe-drinho e Benedito Novo como possíveis integrantes da nova Diocese.

Poder-se-ia pensar que as Paróquias de Ascurra e Ro-

deio, igual-mente por sua posição geográfica, d e v e r i a m ser incluídas na Diocese de Blume-nau. Alega, no entanto, o missivista que, apesar de esses dois municí-pios estarem economica-mente mais

ligados a Blumenau, isso não pesa muito, porque trata-se de “uma organização eclesiástica e não econômica”.

Acabaram, portanto, os municípios de Benedito Novo e Doutor Pedrinho ajudando a formar a o território da Diocese de Blumenau. Naquela oca-sião, situavam-se aí duas Pa-róquias: a de Benedito Novo e de Santa Maria.

Devido a um critério

geográfico, Dom Tito aponta os municípios de

Doutor Pedrinho e Benedito Novo como possíveis integrantes da nova Diocese.

Pe. Raul Kestring

3www.diocesedeblumenau.com.brabril de 2010 . Jornal da diocese de Blumenau

Page 4: Jornal da Diocese de Blumenau Abril/2010

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O evento inicia no dia 13 de maio, às 19h, com a Santa Missa de abertura e encerra no dia 16 de maio com Missa, que se iniciará às 9h30. Ambas as celebrações serão realizadas na Esplanada dos Ministérios.

Estão previstos para os quatro dias de festas: adora-ção ao Santíssimo Sacramen-to, celebrações eucarísticas, reflexões, exposições, vigília, palestras e evangelização.

O ponto central dos even-tos será a Esplanada dos Ministérios, mas a programa-ção envolverá outros locais:

Ginásio Nilson Nelson, Centro de Convenções Ulysses Gui-marães, Complexo Cultural do Museu Nacional da República e a Paróquia Nossa Senhora do Lago.

A principal novidade ficou por conta das atividades que acontecerão no Centro de Convenções Ulysses Guima-rães, serão os simpósios de Teologia e de Bioética, onde o último lançará o diretório Na-cional de Bioética. Este evento está destinado a todos os dele-gados das dioceses.

oração inicial conduzida pelo presidente do Regional, dom murilo

Nos dias 04 e 05 de março reuniu-se o Conselho de Pas-toral da CNBB Regional Sul 4, na Casa de Retiros Padre Dehon, em Brusque. A primei-ra manhã de trabalho come-çou às 8h, com a acolhida dos participantes, provindos das dez dioceses do Estado de Santa Catarina.

“O Conselho Regional de Pastoral é a instância cor-responsável pela animação da pastoral da CNBB – Re-gional Sul 4, representando as forças vivas das dioceses catarinenses, dos serviços e organismos de pastoral e dos movimentos eclesiais presen-tes em Santa Catarina” (Cf. Anuário 2010 – CNBB – Re-gional Sul 4).

Esta primeira reunião do CRP teve como marco a me-mória dos 40 anos de existên-

cia do Regional Sul 4. O Ano Sacerdotal teve lugar desta-cado em dois relatos: o dos Bispos sobre a visita ao Papa, no final do ano passado, e no relato do presidente do Con-selho Regional de Presbíteros

sobre o 13º Encontro Nacio-nal de Presbíteros, realizado em Itaici, SP, de 03 a 09 de fevereiro de 2010.

Outros temas importantes foram objetos de abordagem por parte do Conselho Regio-

alCnoticias.com

Mártir ganha dia especial

Encontro reúne lideranças do Regional Sul 4 da CNBBConselho Regional de Pastoral realiza primeiro encontro do ano

nal de Pastoral: Orçamento de 2010, Pastoral da Comu-nicação, Campanha da Fra-ternidade Ecumênica 2010, Pastoral Familiar, ITESC, en-tre outros.

Quem foi Dom Oscar Romero?Monsenhor Romero foi nomeado Arcebispo de San Salva-

dor em 1977. Escolhido por seu conservadorismo, aderiu à não-violência, posição que o levou a ser comparado ao Mahatma Gandhi e a Martin Luther King. Sua atitude o levou a denunciar, em suas homilias dominicais, as numerosas violações de direitos humanos em El Salvador. Manifestou publicamente sua solidariedade com as vítimas da violência política, no contexto da Guerra Civil de El Salvador. Dentro da Igreja Católica, defendia a “opção preferencial

pelos pobres”. Foi declarado servo de Deus pelo Papa João Paulo II.

El Salvador comemorou pela primeira vez o dia de Monsenhor Oscar Arnulfo Ro-mero e Galdámez, 24 de mar-ço. O decreto de instituição da data foi aprovado pela As-sembleia Legislativa do país, no último dia 04 de março.

Romero foi assassinado em 24 de março de 1980 por um atirador de elite perten-cente ao esquadrão da morte,

enquanto celebrava a Missa. Sua morte provocou uma onda de protestos em todo o mundo.

A aprovação foi anunciada no marco da celebração do Dia Mundial de Oração, dia 05 de março. O anúncio ge-rou reações desencontradas: igrejas e povo aplaudem a iniciativa, já o monopólio dos meios de comunicação de massa e os partidos de direita mal comentaram a respeito.

XVI Congresso Eucarístico Nacional

São Vicente FerrerSanto do mêS

Vicente, nascido em Va-lência, na Espanha, em 1350, foi ordenado sacerdote na Or-dem dos Pregadores (domi-nicanos) em 1358. Pregador nato, percorria toda a Europa, durante um período negro da história: a Guerra dos Cem Anos e a eleição de dois pa-pas, situação, esta, que durou 39 anos.

Vicente Ferrer defendia o Papa de Avinhão. Em 1384, eleito Papa Bento XIII, Vi-cente tornou-se seu confes-sor, defendendo-o até 1416, como fazia Catarina de Sena, sua contemporânea, pelo ita-liano Urbano VI.

Por toda parte aconte-ciam batalhas sangrentas, calamidades públicas, fome, miséria, misticismo, ignorân-cia, além da peste negra, que dizimou um terço da popula-

ção. Vicente defendia sempre a unidade da Igreja, o fim das guerras, o arrependimento e a penitência. Tinha de fazer seus sermões nas grandes praças públicas, pois as cate-drais tornavam-se pequenas. A cada procissão os prodígios sucediam-se e podiam ser comprovados às centenas en-tre os fiéis.

O cisma da Igreja só ter-minou quando os dois papas renunciaram ao mesmo tem-po. Vicente ajudou a eleger o novo papa, Martinho V, voltan-do a união da Igreja ocidental.

Ele morreu no dia 05 de abril de 1419, em Vannes, na França. O Papa Calisto III canonizou-o em 1458. São Vicente Ferrer foi um dos maiores pregadores da Igreja do segundo milênio e o maior pregador do século XIV.

PE. RAul KESTRiNg

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dESafIo

CatequeseCuRtaS

2 Dezembro de 2009 e Janeiro de 2010 ◗ Jornal da Diocese de Blumenau

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Iniciação à Vida Cristã, caminho de evangelização

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A Iniciação à Vida Cristã pretende ser um novo jeito, uma nova metodologia no processo de educação da fé de uma pessoa, seja ela criança, jovem ou adulto. É a introdução à fé cristã de forma gradual e contínua.

Embora não seja um tema novo para a Igreja, ganhou um novo olhar a partir da 48ª As-sembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), realiza-da em 2008. E para uma melhor reflexão dessa nova proposta de Iniciação, a CNBB lançou no ano passado o Documento nº 97, que deve orientar catequistas e evan-gelizadores.

O grande desafio está na realização de uma iniciação de tal modo que as pessoas e os catequizandos perseve-rem na comunidade cristã. É preciso se debruçar sobre o processo e na dinâmica do “tornar-se cristão”, é um período que não pode ser predeterminado apenas pela presença nos encontros de

“Ou educamos na fé, colocando as pessoas em contato pessoal com Jesus Cristo, convidando-as para seu seguimento, ou não cumprimos nossa missão evangelizadora”

catequese.Iniciar-se na vida cristã re-

presenta, pois, um processo de aprendizagens e de vivên-cias, de assimilação e aquisi-ção progressiva da doutrina ou prática determinada, de princípios, crenças e valores ou de costumes e comporta-

mentos novos.Assim, não

deve a Inicia-ção se limitar à preparação aos Sacramentos da Iniciação Cristã - batismo, eucaris-tia e confirmação. Pois, a Iniciação Cristã é uma exi-gência da missão

da Igreja para os dias de hoje. Essa precisa formar cristãos firmes na fé, conscientes de que nestes novos tempos a vivência da fé na comunidade é uma opção e não simples-mente uma tradição e imer-são cultural. Uma comunida-de que assume a Iniciação à Vida Cristã renova sua vida comunitária e desperta seu caráter missionário.

É este o itinerário da Inicia-ção à Vida Cristã, formadora de discípulos missionários de Jesus e de seu projeto!

Aspectos da Iniciação Cristã:Obra de amor de Deus: É Deus que sai ao encontro e manifesta seu projeto de salvação. A

Iniciação Cristã é graça benevolente e transformadora e faz com que o ser humano transforme seu coração de pedra em coração de carne (Ez 36,26).

Pela Igreja e na Igreja: Realizada na Igreja e pela mediação da Igreja. Assim, a Igreja Sa-cramento de Jesus associada à obra da redenção, sai ao encontro das pessoas, acolhe-as e acompanha-as no caminho da fé. A Igreja, mediante a iniciação cristã, manifesta sua identidade de mãe e, ao mesmo tempo, incorpora o ser humano ao Corpo de Cristo.

Com decisão livre: Este dom de Deus requer a decisão livre da pessoa. Como afirma a cons-tituição Dei Verbum: “a Deus revelador deve-se prestar obediência da fé (Rm 16,26), pela qual a pessoa entrega-se inteira e livremente a Deus e lhe oferece a homenagem total de seu entendi-mento e vontade” (DV 5).

No seio da comunidade a pessoa percorrerá um caminho de conversão, de libertação do pe-cado e de crescimento na fé até o encontro pessoal com Jesus Cristo. É o itinerário da Iniciação à Vida Cristã, não ficando ai, mas parte para a missão junto aos mais fracos, necessitados e doentes da comunidade.

EsCOLA DE fORmAçãO

A primeira etapa da Escola de Formação e Animação de Catequistas do Regional Sul 4 ocorre de 29 de abril a 2 de maio, no Centro de Formação em Lages (SC). Como desta-cado em edições anteriores do Jornal da Diocese, as vagas são limitadas, pois a formação é voltada para todas as dioceses de Santa Catarina. Com dura-ção de dois anos, divididos em quatro etapas, o Curso traz pa-lestrantes renomados de todo o país. Os interessados precisam entrar em contato com a Coor-denação Diocesana da Cate-quese.Neste primeiro encontro serão abordados os seguintes temas: Aspectos Antropológicos no contexto catarinense e Apro-fundamento sobre Iniciação à Vida Cristã. Informações: Ir. Anna Gonçalves – fone: 47 – 3322-4435

ENCONtROsFique atento para agenda de

reuniões da Catequese neste mês de abril. A primeira Comar-ca a se reunir é a de Timbó, no dia 1º de abril, da qual devem participar as coordenações de catequese das paróquias. Tam-bém no dia 8 terão formação, realizada na Paróquia Santa Te-rezinha, às 19h, em Timbó.

fORmAçãOA Comarca de Gaspar terá

formação para as coordena-ções de catequese no dia 15 de abril, às 19h, na Paróquia São Pedro Apóstolo. Já no dia 22 de abril é a vez da Comarca de Blumenau Sul se reunir na Catedral, a partir das 19h, no Centro Catequético.

Dimensão Catequética organiza encontro para pais em Piçarras. A formação ocorreu no dia 15 de março e reuniu um grande grupo de papais e mamães na Igreja.

uma comunidade que assume a iniciação à Vida Cristã

renova sua vida comunitária

5www.diocesedeblumenau.com.brabril de 2010 . Jornal da diocese de Blumenau

Page 6: Jornal da Diocese de Blumenau Abril/2010

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Pe. Raul KestringCorria o ano de 2009, no qual se

preanunciava a nova Campanha da Fraternidade Ecumênica, com o tema: Economia e Vida, sob o lema: “Não podeis servir a Deus e ao dinheiro” (Mt 6,24). O Núcleo Ecumênico de Blume-nau perguntava-se: “Que iniciativa opor-tuna e marcante poderíamos programar para esta Campanha?” Surgiu, então a idéia de conhecer o projeto “Economia de Comunhão” (EdC), nascido no âm-bito do Movimento dos Focolares, mas destinado a toda a Igreja e a sociedade.

Primeiros encontrosObreiros Luteranos e Padres Católi-

cos, com uma equipe de assessores do Movimento dos Focolares encontraram-se em Rodeio Doze, no dia 01 de outubro de 2009, para um primeiro contato com a Economia de Comunhão. Presentes estavam as autoridades máximas das três Igrejas representadas no Núcleo

Ecumênico: Pastor Everson Gass, Pá-roco da Igreja Evangélica Luterana do Brasil (IELB) em Blumenau; Pastora Mariane Beyer Ehrat, Pastora Sinodal do Sínodo Vale do Itajaí, da Igreja Evan-gélica de Confissão Luterana no Brasil (IECLB) e Dom José Negri, Bispo Dio-cesano de Blumenau, da Igreja Católica

Apostólica Romana (ICAR)Tudo foi importante naquela manhã,

mas as experiências de integrantes do mesmo projeto mostraram a prática, a viabilidade e a esperança de formar empresas, cujo objetivo não se reduza ao lucro dos seus proprietários, mas se alargue para a promoção da vida dos

empregados, de suas famílias, da hu-manidade, enfim. Para os participantes do evento, a reação foi de verdadeiro entusiasmo, despertado pela descober-ta de uma iniciativa de alcance mundial voltada para a vida, para a justiça e a paz, como se apresenta a EdC.

sede de maior conhecimento e interesse de apoiar EdC

Ao final daquele encontro em Rodeio Doze, do qual participaram 60 pessoas, foi natural o “Sim” unânime à proposta de um Seminário Ecumênico de Empre-sários para o período da Campanha da Fraternidade, que se inicia na Quarta-feira de Cinzas e termina no Domingo de Ramos.

I seminário Ecumênico de Empresá-rios de Blumenau

O harmonioso auditório do Colégio Bom Jesus / Santo Antonio foi o am-biente onde se reuniram os quase cem participantes do Seminário Ecumênico.

PE. Raul KEStRing

Economia de Comunhão, uma oportunidade!

Seminário Ecumênico de Empresários em Blumenau, conheça a caminhada até o evento

Procediam de diversas cidades da região de Blumenau, Brusque, Jaraguá, Floria-nópolis e até mesmo de Guarapuava e Curitiba. Uma banca de livros sobre EdC foi colocada à disposição dos que desejavam aprofundar ainda mais seus conhecimentos sobre o assunto.

No mesmo estilo de expor teoria e prática, utilizou os recursos tecnológicos atuais. Na última hora do encontro, os assessores provocaram intenso debate entre os presentes, o que, mais uma vez, demonstrava o interesse por EdC.

O Núcleo Ecumênico encarregou-se de organizar a participação de Blu-menau na frequente teleconferência que interliga algumas cidades do Brasil sobre EdC, com possibilidade de in-teração local. Será uma forma de dar continuidade em Blumenau e região, ao mesmo projeto, prolongando a nossa resposta concreta ao apelo da terceira Campanha da Fraternidade Ecumênica: “Economia e Vida” – “Não podeis servir a Deus e ao dinheiro”.

6www.diocesedeblumenau.com.br abril de 2010 . Jornal da diocese de Blumenau

Page 7: Jornal da Diocese de Blumenau Abril/2010

Enfoque Pastoral

ComunICação

Pastoral da Juventude lança blogA partir de abril notícias, eventos, dinâmicas, fotos e muito mais. Acesse: www.pjblu.blogspot.com

Com lançamento previsto para o mês de abril, a Pastoral da Juventude da Diocese de Blumenau entra de vez na era da informação. Através do en-dereço eletrônico www.pjblu.blogspot.com, é possível encon-trar as informações de eventos e atividades da pastoral.

Além disso, este espaço pretende colaborar para troca de informação entre os jovens, trazendo dinâmicas e textos formativos, que auxiliem e mo-vimentem os grupos. O material para postagem no blog pode ser enviado para o e-mail [email protected].

mãos à obraA primeira reunião de 2010

aconteceu em fevereiro e definiu as orientações e o cronograma da Pastoral da Juventude. Par-ticiparam do encontro os coor-

Mais informações:Coordenação: Ana Claudia Maba

E-mail: [email protected]ção PJ: Maristela e Beth (Comarca de Navegantes)

E-mail: [email protected]

denadores comarcais e o novo assessor da PJ na Diocese, o Diácono Alexandre Paulo de Matos. A principal tarefa é tra-balhar com a base, na formação de novos grupos, especialmente nas comarcas que estão mais desarticuladas.

Nos dias 13 e 14 de março, mais de 50 jovens das dez dio-ceses de Santa Catarina parti-ciparam do Seminário Estadual da Campanha contra a Violên-cia e o Extermínio de Jovens. O evento é uma promoção das pastorais da juventude catari-nenses, com a participação do Projeto Aroeira e do Centro So-cial Marista Mont Serrat.

Sob a assessoria metodo-lógica de Lourival Rodrigues da Silva, da Casa da Juventu-de Pe. Bournier, de Goiânia, o evento aconteceu na comuni-dade de Mont Serrat, na peri-feria de Florianópolis. Participa-

Seminário marca abertura da Campanharam da Diocese de Blumenau cinco jovens, representantes de Gaspar, Navegantes e Blu-menau.

Este Seminário Estadual se liga à Campanha Nacional, promovida pelas Pastorais da Juventude do Brasil. O objetivo é lançar o debate na sociedade civil sobre a violência que vem abreviando cada vez mais a vida dos jovens.

Durante o Seminário, o tema da violência foi debatido a partir de três eixos principais: violência urbana, no campo e no trânsito.

Para os jovens da Diocese

as discussões foram profun-das. “Naquele final de semana conseguimos mastigar bem a questão da violência e da exploração. Como isso interfe-re na vida do ser humano em uma de suas fases mais impor-tantes”.

Em âmbito estadual, foram assumidas quatro ações: elabo-ração de projetos em parceria com outras organizações, re-alização de uma audiência pú-blica, organização de uma mar-cha estadual de mobilização e a realização de uma pesquisa sobre a violência nas diversas realidades catarinenses.

No próximo dia 11 de abril uma grande concentração pas-toral marca a Comarca de Gas-par. Lideranças, sacerdotes, ministros e comunidades se encontram para celebrar o Ano da Palavra.

A Concentração Pastoral ocorre no Ginásio João Santos, que fica na Rua Itajaí, nº 2300, no bairro Poço Grande, em Gas-par. O evento inicia às 14h com acolhida aos presentes. Quem vai palestrar sobre a temática da Palavra de Deus é o Bispo Emérito de Lages, Dom Oneres Marchiori.

Já a Missa de encerramen-to será presidida pelo Bispo Diocesano de Blumenau, Dom José Negri. A ideia é unir movi-mentos e pastorais de toda Co-marca de Gaspar e promover o Ano da Palavra, instituído pelo Bispo em comemoração aos 10 anos da Diocese de Blumenau.

CONCENtRAçãO PAstORAL Em GAsPAR

Outra alteração será o acom-panhamento dos trabalhos, pois cada comarca terá um assessor específico, que deve visitar os grupos e orientar o setor na re-gião. Após a Páscoa, a equipe deve receber esses novos orien-tadores.

7www.diocesedeblumenau.com.brabril de 2010 . Jornal da diocese de Blumenau

Page 8: Jornal da Diocese de Blumenau Abril/2010

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12 Dezembro de 2009 e Janeiro de 2010 ◗ Jornal da Diocese de BlumenauCurtas diocesanas

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“Se quiseres cultivar a paz, pre-serve a criação”, esse foi o título escolhido pelo Papa Bento XVI para sua mensagem no Dia Mun-dial da Paz 2010, tradicionalmente comemorado no primeiro dia de cada ano. Para o Sumo Pontífice é impossível cultivar a paz num mun-do ecologicamente devastado.

E é assim, refletindo em uni-dade com a Igreja que o Jornal da Diocese escolheu falar de Páscoa e Ecologia, como um elo forte e indissociável. Con-fesso que a proposta desta temática causou-me certa estranheza, pensei: “mas na Páscoa a gente fala da re-novação da vida, da vitória de Cristo, da esperança e do seu grande amor pela humanidade”.

Por dias seguidos me pus em busca de documentos da Santa Mãe Igreja, coisas que falassem desta ligação. Lembrei que no Bra-sil tivemos nos últimos anos cam-panhas da fraternidade que fala-ram disso, e que em 2011 teremos outra. Que no ano passado muitos eventos da Igreja no Brasil tiveram como tema central a ecologia: o Encontro Nacional de Liturgia, de fé e política e o 12º Intereclesial.

Tantas informações me fizerem ver que celebrar a Páscoa é pro-teger a vida e garantir sua reno-vação. Mas para assegurar a vida humana, e assim a perpetuação da espécie, precisamos dos bens ofertados gratuitamente pela na-

tureza.Por isso, convido você

leitor, nesta Páscoa, va-mos juntos celebrar a perfeição da criação de Deus. Demonstrar nossa gratidão e reco-nhecimento para com as dádivas ofertadas pelo Pai.

Páscoa: 8 EspecialEspecial

Page 9: Jornal da Diocese de Blumenau Abril/2010

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A e c o l o g i a é hoje um dos te-

mas mais importantes que pauta os debates no mundo todo. Um verdadeiro fenômeno social contemporâneo, que está na vanguarda da crítica ao modelo de sociedade que se tem e sua relação com as ba-

ses de suporte da vida no planeta.

A questão ecológica é um desafio que se apresenta

também para a Igreja, para os cristãos, para as pessoas de fé. Tem que estar presente nas for-mações pastorais, na catequese e na liturgia. É na liturgia, nas festas de padroeiro e nas roma-rias que o povo católico se en-contra e se manifesta.

Na encíclica Caritas in Veri-tate, o Papa Bento XVI realça a necessidade de um desenvol-vimento humano integral “que está intimamente ligado com os deveres que nascem da relação do homem com o ambiente natu-

Páscoa não é uma passagem de um lugar para outro, uma viagem geo- gráfica, mas algo que deve continuar acontecendo dentro de nosso coração. Páscoa não é um dia, é uma vida nova, renovada que devemos tentar viver a cada dia.

A morte de Jesus foi para sepultar para sempre o mundo que produz o mal e com a luz de sua ressurreição nos mostrar este outro mundo possível, o mundo no qual somos convocados a buscar. Já não é só uma questão de fé, é também uma questão de sobrevivên-cia. O mundo do pecado, do egoísmo e da ganância, está destruindo não só o amor nos corações, mas está destruin-do a própria terra.

Então é hora de nos juntarmos para salvarmos a vida salvando a natureza, que é a fonte de toda existência. Para isso precisamos nos aliar uns aos ou-tros. Para isso precisamos derrubar obstáculos que nos distanciam e nos mantêm fechados em interesses priva-dos ou de instituições próprias, deixan-do de lado questões menores, fixando-nos nas grandes causas que são hoje essenciais a todos nós.

Então celebrar a Páscoa é derrubar barreiras entre nós mesmos começan-do a unir forças em defesa da terra, em defesa da vida. Então a Páscoa além de se ser um apelo para uma nova vivência interior, é também um apelo ecológico, porque a ecologia é a fonte da vida que Deus criou para beneficiar a toda a humanidade.

Então, vamos viver a Páscoa assim: quebrando barreiras, unindo forças, for-talecendo alianças, salvando a terra e celebrando a vida. Assim seja.

ral, considerado como uma dádiva de Deus para todos, cuja utilização comporta uma responsabilidade co-mum para com a humani-dade inteira, especialmente os pobres e as gerações futuras”.

O princípio da desti-nação universal dos bens oferece uma fundamental

orientação moral e cultural, para desatar o complexo e dramático nó que liga crises ambientais e pobreza. A atual crise ambiental atinge particularmente os mais pobres, seja porque vivem na-quelas terras sujeitas à erosão e à desertificação, ou porque envolvidos em conflitos armados ou ainda constrangidos a migra-ções forçadas, seja porque não dispõem dos meios econômicos e tecnológicos para proteger-se das calamidades.

Nesta perspectiva é que o sagrado manifesto na natureza deve saltar aos olhos de todo ca-tólico. A certeza de que a sacrali-dade da vida passa também pela preservação ambiental.

Como imagem e semelhança de Deus nos foi dada a graça do domínio sobre a terra (criação), contudo tal dádiva não deve ser distorcida. Não devemos esque-cer que a Bíblia também relata o cuidado, o jardim, não só o domí-nio. No mito do dilúvio, a Bíblia fala na aliança de Deus com Noé e sua família, mas também na aliança com todos os animais e com toda a criação.

No Novo Testamento, São Paulo retoma a criação no con-texto da nova aliança: com toda a natureza que “geme em dores de parto”.

Se quisermos viver uma Pás-

coa verdadeiramente de reno-vação, precisamos estar aten-tos as orientações da Santa Igreja. Em cada manifestação popular, em cada ação pastoral ela tem nos tocado a redobrar os cuidados com a criação, pede-nos vigilância e conver-são em busca da preservação da vida.

Uma Igreja atuanteNossa Igreja não foge às

discussões e à busca inces-sante pela defesa da vida, e, portanto, a proteção ao meio ambiente. Em 2009, por exem-plo, a 23ª Semana da Liturgia teve como tema “Ecologia e Li-turgia”. Dom Adair Guimarães, bispo que presidiu a missa de encerramento destacou em sua homilia: “O mundo e tudo o que tem nele é de Deus. Nós e todas as tradições religiosas temos a colaborar com a rela-ção da sacralidade que está por trás da criação. Temos que explorar, garimpar a liturgia e descobrir todo o potencial eco-lógico”.

Ainda no ano passado o En-contro Nacional de Fé e Polí-tica trouxe como tema “Cuidar da Vida: Espiritualidade, Ecolo-gia e Economia”. E a 12ª Inte-reclesial com “CEB’s Ecologia e Missão – Do ventre da terra, o grito que vem da Amazônia”.

E para 2011, outra Campa-nha da Fraternidade nos exige um novo olhar com a criação. Ela terá como tema: “Frater-nidade e a vida no planeta” e por lema “A criação geme em dores de parto”.

Responsabilidade partilhada: Terra casa de todos

Páscoa é passagem. Passagem de onde

para onde?Salvação da criaçãosalvação da vida...

Pe. Pedro José Damázio Comunidade Católica

de Cambridge

Especial 9Especial

Page 10: Jornal da Diocese de Blumenau Abril/2010

AssINALE A REsPOstA CORREtA:1. segundo o relato bíblico, em quantos dias o mundo foi criado?a) 3 ( ) b) 4 ( ) c) 6 ( ) d) 7 ( ) e) 10 ( )

2. Quem cometeu o primeiro homicídio entre os homens?a) Set ( )b) Caim ( ) c) Abel ( )d) Esaú ( )e) Ló ( )

3. Quem, obedecendo às ordens de Deus, construiu uma arca para escapar do Dilúvio?

a) Noé ( )b) Enoque ( ) c) Jonas ( )d) José ( )e) Caim ( )

4. Qual o nome do patriarca do povo judeu?a) Noé ( ) b) Isaque ( )c) Adão ( ) d) Abraão ( ) e) Jacó ( )

5. Quem conduziu o povo judeu na travessia do mar Vermelho?a) Jacó ( )b) Moisés ( ) c) José ( )d) Abraão ( )

Um governador romano no Oriente, exatamente lá onde a pobreza é julgada como uma maldição divina, perguntou ao rabi Akiba: “Vós, mesmo considerando os pobres como castigados por Deus, ensinais que precisa aju-dá-los? O rabino respondeu: “Porque este é o querer do Altíssimo”. Mas o go-vernador objetou: “Parece-me exatamente o contrário. Se os pobres, como se diz aqui no Oriente, são castigados por Deus, quem os ajuda ofende a Deus. Explico-me com um exemplo. Um patrão descontenta-se com um escravo e o deixa sem comida. E eis que outro servo, às escondidas, vem trazer-lhe alimento e bebida. Quando o patrão vem a sabê-lo, será que não vai reprovar este servo?” Akiba, sereno, respondeu: “Faço-te uma comparação adequada. Escuta-me. Um pai ficou descontente com o seu filho e justamente deixou-o sem comer. Mas eis que, escondido, um irmão leva-lhe comida e bebida. Quando o pai o vier, a saber, não ficará contente em seu coração? Não olhará com simpatia aquele filho que ajudou o irmão? Assim, que o Santo seja ben-dito! - Ele ama quem ajuda seus filhos pobres”.

Recordando... dez anos atrás

CONtO

RECoRdandodesafio!Como estão seus conhecimentos bíblicos?- Encare o desafio: Participe deste teste bíblico. Sorteia-se uma Bíblia entre os acertadores do desafio.- Envie este questionário preenchido para o e-mail: [email protected] ou carta para Cúria Diocesana de Blumenau (Pe. Raul) – Rua XV de novembro, s/n – Centro - CEP: 89010-000 – BLUMENAU – SC / Caixa Postal 222 – CEP: 89010-970

Da quarta edição do nosso Jor-nal da Diocese, datada de feverei-ro de 2001, temos certeza que vale a pena destacar uma matéria rela-tiva ao aspecto da formação dos agentes de pastoral. Instalada em junho do ano 2000, portanto com apenas oito meses de existência, a nova Diocese de Blumenau inves-tia na qualificação de suas lideran-ças. É o que se constata naquelas páginas do periódico diocesano. Na mesma matéria, noticia-se a continuidade da Escola Comarcal de Teologia Católica para Leigos e Leigas – ECOTECAL, na cidade de Blumenau.Também nas outras três comarcas pastorais, Navegantes, Gaspar e Timbó, a ECOTECAL ia sendo organizada.

Sob o título “ECOTECAL – Blu-menau forma leigos e leigas para a evangelização”, n a q u e l e

n ú m e r o do Jornal, publica-se “modif ica-

ções que se fizeram necessárias para o melhor

andamento do projeto na co-marca de Blumenau”. Um “cur-so de Aperfeiçoamento Bíbli-co, projetado para três anos, entrava na sua fase final e, naquele ano funcionaria nas dependências da Igreja-Ma-triz Imaculada Conceição, na Vila Nova.

Destaca-se ainda, na-quela matéria, ilustrada com a bela imagem dos “formandos da Escola de Teologia em Blumenau – dezembro 2000 (Cf. legenda da mesma foto),

a equipe responsável pelo projeto: Pe. João Bandocu, Pe. Raul Kes-tring e Ir. Neusa (secretária).

Como se chamava o irmão de Pedro?André (Jo 1, 40)Quem foi o primeiro rei de Israel? saul (1sm 9,17)Quantos dias duraram as águas sobre a terra depois do dilúvio? 150 dias (Gn 7,24)Quais os idiomas usados na inscrição da cruz de Jesus?Grego, latim e hebraico (Lc 23, 38)Quem escreveu a Epístola aos Romanos? tercio (Rm 16,22)

Confira as respostas corretas no próximo jornal e avalie os seus conheci-mentos bíblicos. Divulgaremos aqui o nome do sorteadoMãos à obra e sucesso!Respostas corretas do teste anterior (Jornal de março de 2010, Ed. 103, p.10)

Varie

dade

sVa

rieda

des

e) Josué ( )6. Quem foi o homem mais forte que existiu?a) Golias ( ) b) Davi ( )c) Gideão ( )d) Josué ( )e) Sansão ( )

7. Duas cidades foram des-truídas com fogo do céu por causa do pecado dos seus habitantes. Quais foram?a) Tiro e Sidom ( )b) Betsaida e Corazim ( ) c) Cafarnaum e Corinto ( ) d) Corinto e Éfeso ( ) e) Sodoma e Gomorra ( )

8. Qual o nome da cidade natal de Jesus?

a) Nazaré ( ) b) Belém ( )c) Jerusalém ( )d) Cafarnaum ( )e) Jericó ( )

9. Quantos discípulos foram chamados por Jesus?a) 7 ( )b) 10 ( )c) 12 ( )d) 13 ( )e) 15 ( )

10. Quem batizou Jesus?a) Elias ( )b) Isaías ( )c) José ( )d) João Batista ( )e) Paulo( )

A vida é como uma viagem sobre o mar da história, muitas vezes escuro e em tempesta-de. Uma viagem na qual consultamos os as-tros que nos indicam a rota. As verdadeiras estrelas da nossa vida são as pessoas que souberam viver retamente.

(Bento XVi – Salvos pela EsperançaCarta Encíclica sobre a esperança cristã)

sorteada da edição 103ª:Donzila Inês facchiniBuscar o prêmio na recepção da Cúria Diocesana de Blumenau. (Favor, apresentar carteira de identidade). Parabéns!

10abril de 2010 . Jornal da diocese de Blumenau

Page 11: Jornal da Diocese de Blumenau Abril/2010

Dom João Batista Costa, SDB: Primeiro bispo de Porto Velho (RO)

João Batista Costa nasceu no dia 22 de dezembro de 1902, no Segun-do Braço do Norte. Noviço salesiano em 1924, João cursou Teologia em Turim (Itália), de 1930 a 1933, onde foi ordenado sacerdote no dia 09 de julho de 1933. No dia 06 de outubro de 1946, nomeado Bispo-Prelado de Porto Velho (RO), recebeu a or-denação episcopal, em São Paulo (SP). Iniciou seu ministério episcopal no dia 09 de março de 1947. No dia 25 de maio de 1981 foi nomeado Primeiro Bispo Diocesano de Porto Velho, onde permaneceu até o dia 16 de abril de 1996, quando faleceu.

Dom José Jovêncio Balestieri, SDB: Bispo emérito de Rio do Sul

Nasceu no dia 18 de maio de 1939, considerado filho do Primeiro Braço do Norte. Cursou Teologia no Instituto Teológico Pio XI, São Paulo, de 1965 a 1968, obtendo o bacharelado pelo Pontifício Ateneu Salesiano (Roma). Sua ordenação aconteceu no dia 29 de junho de 1968. No dia 06 de março de 1991 foi nomeado Bispo da Diocese de

Humaitá (AM) pelo Papa João Paulo II. Sua ordenação acon-teceu em 19 de maio do mesmo ano. Em 29 de julho de 1998, o Papa João Paulo II o nomeou Bispo Coadjutor de Rio do Sul (SC), com direito à sucessão. Assumiu a Diocese no dia 03 de setembro de 2000. Tornou-se bispo emérito de Rio do Sul, a partir de 19 de março de 2008.

Ano Sacerdoral

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Fone/ Fax: (047) 3323 3339

Anacleto Dagnoni e Isolde B. Dagnoni

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Bispos da Paróquia São vicente de Paulo

CoRRESPondênCIaRedação e administração

Rua XV de novembro, s/nº - Centrofone/fax: (47) 3322-4435

Caixa Postal 222 Cep: 89.010.971Blumenau - SC

Jornalista responsávelKetlin da Rosa - SC02821-JP

[email protected]: (48) 9946-0910

Projeto Gráfico/diagramaçãoandré Kinal

tiragem22,5 mil

PeriodicidadeMensal

ImpressãoGrafinorte

Rua Esteves Junior - Centro - FpolisEd. Top Tower - sl 404 - Fone: (48) 3365-1613

direção Geral: dom José Negri, PiME

Coordenação:

diretor Geral: Pe. Raul Kestring

diretor Comercial:Pe. almir Negherbon

Revisão: Pe. Raul Kestring

Expediente

Jornal da Diocese de Blumenau

Produção

Pe. antônio francisco Bohn

comunicacoes@diocesedeblumenau.org.brwww.diocesedeblumenau.org.br

Julho2009

2010

1

Cartola: Celeiro título: Bispos da Paróquia são Vicente de Paulo Linha de apoio: Região é o berço de muitos bispos da Igreja no Brasil

Por: Pe. Antônio Francisco Bohn

Em épocas diferentes a localidade de Primeiro e Segundo Braço do Norte, cidade de Luiz Alves tem sido celeiro de muitas vocações. O primeiro Bispo de Porto Velho (RO), por exemplo, nasceu no Segundo Braço do Norte, em 1902. Já em 1912 foi fundada a Paróquia São Vicente de Paulo que atendeu essa região até o ano de 1967, quando foi anexada à Paróquia do Sagrado Coração de Jesus, de Massaranduba (Diocese de Joinville).

O Bispo emérito de Rio do Sul, Dom José Jovêncio, é considerado filho do Primeiro Braço do Norte. Localidade onde está a Capela Santo Antônio (fundada em 1880), que foi atendida pela Paróquia São Vicente de Paulo até 18 de fevereiro de 2001, depois anexada à Paróquia Sagrado Coração de Jesus, de Massaranduba (Diocese de Joinville).

Também da região da capelinha de Santo Antônio saíram o arcebispo de Cuiabá (MT), Dom Bonifácio Piccinimi, SDB e o Bispo-auxiliar de Curitiva (PR), Dom Dirceu Maurício Vegini.

Dom João Batista Costa, sDB: Primeiro bispo de Porto Velho (RO)João Batista Costa nasceu no dia 22 de dezembro de 1902, no Segundo

Braço do Norte. Noviço salesiano em 1924, João cursou Teologia em Turim (Itália), de 1930 a 1933, onde foi ordenado sacerdote no dia 09 de julho de 1933. No dia 06 de outubro de 1946, nomeado Bispo-Prelado de Porto Velho (RO), recebeu a ordenação episcopal, em São Paulo (SP). Iniciou seu ministério episcopal no dia 09 de março de 1947. No dia 25 de maio de 1981 foi nomeado Primeiro Bispo Diocesano de Porto Velho, onde permaneceu até o dia 16 de abril de 1996, quando faleceu.

CElEIRo

Em épocas diferentes a localidade de Primeiro e Se-gundo Braço do Norte, cidade de Luiz Alves tem sido celeiro de muitas vocações. O pri-meiro Bispo de Porto Velho (RO), por exemplo, nasceu no Segundo Braço do Norte, em 1902. Já em 1912 foi funda-da a Paróquia São Vicente de Paulo, que atendeu essa re-gião até o ano de 1967, quan-do foi anexada à Paróquia do Sagrado Coração de Jesus, de Massaranduba (Diocese de Joinville).

O Bispo emérito de Rio do Sul, Dom José Jovêncio, é considerado filho do Primeiro Braço do Norte. Localidade onde está a Capela Santo An-tônio (fundada em 1880), que foi atendida pela Paróquia São Vicente de Paulo até 18 de fevereiro de 2001, depois anexada também à Paróquia de Massaranduba.

Da região da capelinha de Santo Antônio saíram o arce-bispo de Cuiabá (MT), Dom Bonifácio Piccinimi, SDB e o Bispo-auxiliar de Curitiba (PR), Dom Dirceu Maurício Vegini.

Dom Bonifácio Piccinimi, SDB: Arcebispo emérito de Cuiabá (MT)

Nasceu no dia 13 de maio de 1929, também na localidade de Pri-meiro Braço do Norte. Cursou Teolo-gia no Instituto Pio XI, em São Paulo; depois em Turim (Itália), licenciando-se em Filosofia (1957) e em Teologia (1960). Ordenou-se sacerdote, no dia 11 de fevereiro de 1960, na Basílica de Nossa Senhora Auxiliadora. No ano de 1962, doutorou-se em Filo-sofia em Roma. Foi eleito arcebispo titular de Torres de Bizacena e coad-jutor - com direito à sucessão – do arcebispo de Cuiabá, no dia 02 de julho de 1975. Ordenado bispo em Lavrinhas, no dia 31 de agosto de 1975. Tomou posse como arcebispo coadjutor em Cuiabá (MT), no dia 05 de outubro de 1975. Seis meses depois, a 31 de março de 1976, foi nomeado administrador apostólico “sede plena”. No dia 15 de agosto de 1981 tornou-se arcebispo metropolitano de Cuiabá.

Dom Dirceu Maurício Vegini:Bispo-auxiliar de Curitiba (PR)

Nasceu no dia 14 de abril de 1952. Ordenado presbítero no dia 21 de janeiro de 1984, em sua terra natal, pela imposi-ção das mãos de Dom Domingos Gabriel Wisniewski, bispo diocesano de Apucara-na. De Curitiba (PR), no dia 15 de março de 2006, foi nomeado bispo-auxiliar, pelo Papa Bento XVI. Recebeu a ordenação episcopal na Catedral Nossa Senhora de Lourdes em Apucarana (PR), no dia 02 de junho de 2006. Foi apresentado na

Arquidiocese de Curitiba no dia 07 de julho de 2006. O seu lema episcopal é: Comunhão e participação.

Região é o berço de muitos bispos da igreja no Brasil

alcance uma graça

Faça a seguinte oração por 3 dias seguidos:“Querida Mãe! Vós, que nos amais e nos guiais

todos os dias: Vós, que sois a mais bela das Mães, aquem eu amo com todo o coração, eu vos peço, mais

uma vez, que me ajudeis a alcançar esta graça, por mais dura que ela seja! (Peça a graça). Sei que Vós me ajudareis e me

acompanhareis sempre, até a hora de minha morte. Amém.“Reze um Pai Nosso e uma Ave-Maria. Quando a graça for

alcançada, passe essa oração para o maior número de pessoas possível.

Em agradecimento por graças alcançadas M.L.B

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Page 12: Jornal da Diocese de Blumenau Abril/2010

No dia 27 de fevereiro estiveram reunidas as lide-ranças regionais do Movi-mento Lareira. O encontro ocorreu no salão paroquial da Matriz de São Ludgero, em Pomerode.

A abertura dos trabalhos foi conduzida pelo pároco local, Pe. Ademar Pedro Gadotti. Em seguida foram apresentadas as coordena-ções locais de Indaial, Ro-deio, Timbó e Pomerode, onde cada qual pode expor a sua programação local.

O grupo vivenciou então um momento espiritual, con-duzido pelo Frei Moacir Lon-go, da Paróquia São Fran-cisco de Assis, Rodeio.

Entre as necessidades os presentes apontaram a inte-gração do movimento com as paróquias e a perseverança nos encontros, “pois é tempo de ser igreja, caminhar jun-tos e participar”. Também se encaminhou alguns pontos do retiro anual para novos integrantes, denominado “Lareirão”, com data prevista para 13 e 14 de agosto.

O trabalhoO Movimento Lareira é

um serviço que tem por ob-jetivo o trabalho com casais, dedicando-se especialmen-te ao aspecto conjugal e familiar.

É um serviço evangeliza-

ComaRCa dE tImBó

Movimentos

dor, que caminha paralelo às atividades pastorais da paró-quia. Deve estar bem cons-ciente das Diretrizes Paro-quiais e Diocesanas, sendo acompanhada pelo pároco ou outro sacerdote.

Tem como objetivo cen-tral a harmonização da fa-mília mediante o cultivo dos valores cristãos, alicerçado no tripé: vivência cristã, ação apostólica e lazer sadio.

História O Movimento Lareira sur-

giu na Paróquia Nossa Se-nhora Aparecida do Navio, cidade e Diocese de Lages, em Santa Catarina, no dia 28 de agosto do ano de 1973.

15Notícias da IgrejaJornal da Diocese de Blumenau ◗ Dezembro de 2009 e Janeiro de 2010

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As Oficinas de Oração e Vida iniciaram seus en-contros na segunda sema-na de março. O movimen-to desenvolve um serviço eclesial que foi iniciado por Frei Ignácio Larranãga, em 1984. Em 1997 recebeu reconhecimento papal pelo período experimental de cinco anos, transformado em definitivo em 2002.

É uma Associação In-ternacional privada de fiéis de Direitos Pontifício, reco-nhecida pelo Santo Padre e atuante em todo mundo. Quinze sessões compõem a Oficina, cada uma com duas horas de duração, realizada semanalmente. Porém, é no dia-a-dia que se põe em prática o que aprende.

Para mais informações entre em contato com a coordenadora local Shirley pelo telefone 47 - 3234-3645, ou com a secretária Dulce pelo telefone 47 - 3330-4560.

movimento lareira se reúne em busca da unidade

Acontece de 23 a 25 de abril, no Ginásio Galegão em Blumenau, o 12º Congres-so Estadual da Renovação Carismática Católica (RCC). Esse ano com o tema “Procla-ma a Palavra, anuncia a Boa Nova”, tendo por lema “Vive, reina, é Deus e Senhor”.

Para o ano de 2010, mui-tas atrações estão sendo pre-paradas para receber os par-ticipantes. A pregação será conduzida por Roberto Tan-nus, pregador da RCC Bra-sil, por Vicente, Coordenador Diocesano da RCC de Goiâ-nia-GO e Umberto Sell, coor-denador do Ministério de Pre-gação da RCC de SC.

Por enquanto, as presen-ças confirmadas são do Bis-po Diocesano de Blumenau Dom José Negri, do orienta-dor espiritual da RCC de SC, Pe. Antonio Vander, do fun-dador da comunidade Ser-vos da Misericórdia, diocese de Caçador (SC), Pe. José Juan da Misericórdia, e dos sacerdotes Pe. Ailton Ro-cha e Pe. João Bachmann, da diocese anfitriã. Estarão presentes também o coor-denador nacional da RCC, Marcos Dione Ugoski Volcan e o Conselho Estadual da RCC Catarinense.

Faça sua inscrição pela internet: www.rccsc.com.br / www.rccblumenau.com.br

Seus fundadores, Frei Alido Rossa e Frei Hugolino Pedro Becker, ambos da Ordem dos Frades Menores.

No intuito de renovar a sua paróquia programaram um encontro de casais ca-tólicos, ao qual teriam dado o nome de Lareira. Tal nome despontou em razão de que naquela noite de frio intenso, os dois Freis fundadores, observando o crepitar das chamas do fogão a lenha em frente ao qual se aqueciam veio-lhes à mente uma larei-ra. Por analogia associaram que é na lareira que as famí-lias se aquecem, se reúnem e colocam em dia suas dife-renças e amores.

Congresso estadual

Lideranças regionais organizam atividades para 2010

AGENDA RCC Participe do Grupo

de Oração de sua comu-nidade. Lista completa no site, www.rccblumenau.com.br. Ouça aos sába-dos na Rádio Blumenau AM (1.260), agora 100% Católica, o programa Fonte de Água Viva, das 12 às 13h, com oração, música e louvor.

12www.diocesedeblumenau.com.br abril de 2010 . Jornal da diocese de Blumenau

Page 13: Jornal da Diocese de Blumenau Abril/2010

Paróquias

Jornal da Diocese de Blumenau ◗ Dezembro de 2009 e Dezembro de 2010 13Opinião

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Nos dias 11 e 12 de abril a Paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, em Blu-menau, sediará o Retiro para Casais de 2ª União. O evento ocorre na comunidade Santo Antônio, no bairro Ribeiro Bran-co, e será aberto para todas as comunidades da diocese. O encontro que se realiza pela pri-meira vez em Blumenau, conta com a presença do Pe. Roberto Chirú e equipe, que devem mi-nistrar as palestras e momentos de espiritualidade. Conhecido popularmente por Pe. Chirú, ele é o fundador do Movimento “O Senhor é meu Pastor”, que orienta e acompanha os casais de segunda união. A abertura do evento no sábado, dia 10, será às 8h45 com a recepção aos participantes. Entre as pa-lestras do primeiro dia, estão os seguintes temas: “O que a Igre-ja quer de mim”, “Maravilhoso plano do Pai”, “O Sacramento do Matrimônio”, “O homem é um ser que erra”, “Parábola do Filho Pródigo” e “A terapia do perdão”. Além das palestras, com média de 30 minutos, o evento conta com momentos de louvor, partilha, integração, lanches e almoço. No domin-go a recepção será às 8h. De manhã serão duas palestras, “Jesus e a samaritana”e “Como comungar Jesus sendo casal de 2ª união”. Também haverá momentos de partilha de gru-pos. À tarde as palestras são: “Sua participação nas missas”, “Direito Canônico” e “O Senhor é meu Pastor”. Tem ainda ado-ração ao Santíssimo Sacra-mento e Santa Missa de ação de graças, às 19h. Não perca a oportunidade de retornar aos braços do Pai. Inscreva-se!

Informações:Paróquia Nossa Senhora do

Perpétuo Socorro – Fone: 47 – 3330-4423

“A visita de um Bispo é a visita do Senhor”, explicava Dom José Negri ao povo da jovem Paróquia Santa Pauli-na, que fica no bairro Gravatá, em Navegantes. O Bispo da Diocese de Blumenau presidiu a Santa Missa de abertura da visita, no dia 19 de março.

A noite de sexta-feira teve um tom mais festivo e alegre. Muitas pessoas da comunida-de tiveram a oportunidade de ter um contato com o Bispo pela primeira vez. Dom José falou do motivo da visita e do quão importante ela é para a unidade de toda Igreja.

“Essa é a terceira visita que realizo este ano para en-contrar o meu povo”, falava o Bispo com carinho. Assim, como o Pastor que busca suas

ovelhas, Dom José durante a homilia fez questionamentos à comunidade, quis saber so-bre a recepção da Imagem de Nossa Senhora Aparecida e se o povo por ali vivia a comu-nhão essencial para a Igreja.

Também relatou sobre o encontro que teve com Bento XVI: “A cada cinco anos temos que apresentar ao Papa como anda cada uma de nossas comunidades. Por isso, que a visita pastoral deve acontecer dentro deste período”, expli-cou.

Lembrou ainda os dez anos de Diocese e as come-morações do Ano da Palavra. Pediu para que a comunidade busque a leitura da Palavra, seja na família, nos grupos de reflexão e pessoalmente. “Va-

mos viver bem o Ano da Pa-lavra e lembrar que o homem sábio edifica sua casa sobre a rocha, ou seja, a Palavra de Deus”.

O abraço, o aperto de mão e a conversa

Após a Missa, todos fo-ram convidados para uma confraternização. Na porta da Igreja a comunidade es-perava para ver, tocar ou fa-lar com o Bispo.

“É uma alegria muito gran-de, a presença de Dom José vem fortalecer a nossa comu-nidade”, comemorava o cate-quista Pedro Ruskowski, 58 anos. Membro da comunidade desde sua fundação, há quase cinco anos, Pedro coordenou por quatro anos o trabalho pastoral.

Para a catequista da comu-nidade São Pedro, Elisabete da Costa, 37 anos, “é uma grande emoção ver e conversar com o Bispo, eu fico arrepiada com sua presença, a gente sente que ele traz união”, fala entu-siasmada. Ela que é membro da comunidade há mais de 20 anos, lembra que o bispo pa-recia distante do povo. “A visita ajuda a tornar mais próxima e

3A mensagem dos PastoresJornal da Diocese de Blumenau ◗ Dezembro de 2009 e Janeiro de 2010FotoS: KEtlin Da RoSa

unIdadE

Paróquia Santa Paulina recebe dom José

Na terceira visita pastoral do ano, Bispo celebra a alegria de estar no meio do povo

ainda mais querida a figura do Bispo”.

Para o pároco, Pe. Mar-cos, a presença do Bispo traz ânimo, incentivo e unidade. “Preparamos-nos para que ele também se sinta acolhido, queremos que ele veja que a Paróquia é a casa dele tam-bém”, declarou.

Visita segueA visita pastoral ainda se-

guiu nos dias 20 e 21. No sábado Dom José se reuniu com as lideranças que pude-ram apresentar seus trabalhos pastorais, seus desejos e suas necessidades. Ele também passou por todas as comu-nidades da Paróquia: São Miguel, Santa Lídia, São Judas e São Pedro.

Santa missa que deu início a visita pastoral de dom José

REtIRO: CAsAIsDE 2ª UNIãO

13www.diocesedeblumenau.com.brabril de 2010 . Jornal da diocese de Blumenau

Page 14: Jornal da Diocese de Blumenau Abril/2010

Vida MissionáriaCuRtaS

3A mensagem dos PastoresJornal da Diocese de Blumenau ◗ Dezembro de 2009 e Janeiro de 2010

ConGREGação

VocacionadasNestes 20 anos de missão

conquistaram admiração e no-vas religiosas. Hoje são dez irmãs brasileiras de votos per-pétuos, cinco irmãs junioristas, três noviças, duas postulan-tes, duas aspirantes e um bom grupo de vocacionadas. Vin-das da Europa permaneceram

Irmãs de Santa Elisabete, 20 anos no Brasil

nove irmãs da Polônia e uma da Alemanha.

Como tudo começou... Em 1986, no Capítulo Ge-

ral da Congregação das Irmãs de Santa Elisabete tomou-se a decisão de começar um tra-balho missionário no Brasil, em resposta ao convite feito por Dom Aloísio Lorscheider, na época o Cardeal Arcebispo de Fortaleza.

Assim sucedeu-se a esco-lha de cinco irmãs de diversas províncias da Polônia e uma da Alemanha. Receberam uma formação básica da lín-gua portuguesa e um curso para missionários, em Var-sóvia. Dali partiram para a Casa Geral, em Roma, onde fizeram os últimos acertos da viagem. Na oportunidade pu-deram participar da Audiência Geral e receber a bênção de envio do Papa João Paulo II.

Mais informações:Irmãs de Santa Elisabete

Rua: Gresmuhl, 315 - Bairro Glória89025-200 Blumenau-SCFone: (47) 3324 - 3144

“Celebrando 20 anos, mais do que nunca corre vivo em nossas veias o espírito elisabetino que não conhece fronteiras para fazer os outros felizes”

Em 2010 a Congregação das Irmãs de Santa Elisabete completa 20 anos de missão no Brasil. Nesta trajetória cons-truíram aqui cinco casas, a pri-meira delas em Maracanaú, no Ceará. O estado abriga ainda a Casa de Formação para novas religiosas e um orfanato, na ci-dade de Fortaleza.

Outra Casa elisabetina fica em Cabrobó (PE), onde atuam nas pastorais, em comunidades da zona urbana e rural. A Casa mais recente fica em Campo Maior (PI), e desenvolve um tra-balho semelhante ao realizado em Pernambuco.

Em Blumenau o trabalho começou em 1999, quando assumiram o Centro de Convi-vência de Idosos – Casa Santa Ana. Elas chegaram a convite do Monsenhor Geraldo Piesik e atualmente são reconhecidas por esta missão em prol dos idosos. Atuam ainda em comu-nidades paroquiais, onde pro-curam testemunhar a alegria da vida religiosa e o seu compro-misso em defesa da vida e dos direitos.

Foi no dia 27 de feverei-ro de 1990 que vieram para o Brasil, uma viagem de dez horas até o Rio de Janeiro. De lá seguiram para Brasília, onde iniciaram um curso de quatro meses no CENFI, para missionários estrangeiros.

Mas é a data de 25 de junho de 1990, uma das mais mar-cantes para a Congregação. Foi o dia da chegada à região do Nordeste, especificamente na cidade de Maracanaú (CE), na Paróquia São José.

“Ficamos maravilhadas com a acolhida tão calorosa no aeroporto em Fortaleza. No meio do povo estavam Dom Geraldo Nascimento e

Monsenhor Oscar Peixoto Filho. Muito nos marcou um cartaz preparado pelo povo, no qual estava escrito: ‘Que-ridas Irmãs, pisem firmes, o chão é duro, o sol é quente, mas o povo é bom’.”

A missão é um marco na vida das irmãs. “Foi essa mesma missão que sem per-der as próprias raízes, nos fez alargar as fronteiras do coração e nos fazer viver a fé e a própria vocação no meio de uma nova cultura, rezar numa outra língua, celebrar de um jeito diferente, socorrer a povos diversos e ajoelhar diante de tantos Cristos que sofrem”.

Ir.maria Belcerzak e Ir. daiene teixeira

Comunidade religiosa presente em Blumenau

Primeiras seis irmãs elisabetinas no Brasil

CAPACItAçãOO Conselho Missionário

Nacional (Comina) está divul-gando, junto ao Centro Cultural Missionário (CCM), um curso de capacitação para anima-dores missionários, a ser re-alizado em Brasília, de 28 de maio a 6 de junho de 2010. Se-guindo as etapas do caminho de Emaús (cf. Lc 24,13-35), o curso irá propor aos participan-tes um aprofundamento sobre temas fundamentais para a missão hoje, uma visão glo-bal sobre as perspectivas de ação missionária da Igreja. O Comina é um organismo que tem como finalidade a anima-ção missionária da Igreja no Brasil através de um serviço qualificado de assessoria, de coordenação e de articulação. Para mais informações, aces-se o site: www.ccm.org.br.

PARAGUAICom o objetivo de evange-

lizar de modo especial a juven-tude, a comunidade Canção Nova inaugurou oficialmente, neste fim de semana, uma nova Casa de Evangelização no Paraguai, na capital Assun-ção. A casa será conduzida por um grupo de missionários da comunidade, formado por um sacerdote, casais e jovens. A Casa de Evangelização será responsável pela programação da WEBTV paraguaia que es-tará disponível para a comuni-dade de língua espanhola dos demais países da América La-tina. A WEBTV fará coberturas de eventos da Canção Nova e da igreja local. Esta é a primei-ra Casa de Evangelização da América Latina, fora do Brasil. Mas a Canção Nova já conta com grupos no Chile, Peru, Argentina e Bolívia e possui casas nos Estados Unidos, França, Itália, Israel e Portugal.

14www.diocesedeblumenau.com.br abril de 2010 . Jornal da diocese de Blumenau

Page 15: Jornal da Diocese de Blumenau Abril/2010

Espaço da Família

Jornal da Diocese de Blu-menau - Quais os principais objetivos da Pastoral familiar de santa Catarina para 2010?

Casal coordenador: Preten-demos fazer uma assembleia em cada Diocese com as equipes de preparação para a vida matrimo-nial (encontro de noivos), implan-tando o setor de Pré-Matrimônio, que atue na preparação remota (adolescentes e jovens), próxima (namorados e noivos), imediata (conversa com o padre antes do casamento), retiro espiritual e orientação aos noivos na prepa-ração da celebração litúrgica do casamento.

Ainda pretendemos ter um núcleo da Confederação Nacio-nal de Planejamento Natural da Família (Cenplafam) em todas as Dioceses, orientando melhor

ENtREVIstA

“a Pastoral familiar esta impregnada dentro de nós”

sobre o Planejamento natural da família.

Vamos buscar a formação de agentes, atenção aos casais de 2ª união e articulação com outros movimentos familiares. Além de desenvolver a Semana da Fa-mília.

Como você avalia a atua-ção da Pastoral familiar no estado?

Casal coordenador: É de-safiadora pela abrangência, porque a vida necessita ser de-fendida desde a concepção até seu declínio natural, e a família é a primeira comunidade de vida e amor que nem sempre é amparada e defendida nas suas necessidades e direitos. A atuação é boa, temos agentes comprometidos, mas esses são

Visite-nos na Internet

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poucos em comparação com as necessidades.

Que tipo de trabalho e for-mação é feito pela equipe es-tadual?

Casal coordenador: Repre-sentamos o Regional Sul IV nas reuniões da Comissão Nacional de Pastoral Familiar, são duas reuniões ao ano. Promovemos três encontros com as comis-sões diocesanas da Pastoral Familiar, para formar, informar e motivar.

Temos ainda a formação pre-sencial e à distância, feito pelo Instituto Nacional de Pastoral Familiar. Na formação à distân-cia os alunos recebem certifica-dos.

Formações sobre os docu-mentos da Pastoral Familiar. E visitas nas escolas para falar sobre família, valorização à vida, paternidade e maternidade res-ponsáveis, entre outros.

Quais os desafios para a

atuação da Pastoral familiar nas paróquias?

Casal coordenador: Implan-tação e organização da Pastoral com os três setores: Pré e Pós-Matrimônio e Casos Especiais. A busca por mais agentes for-mados para atuarem na missão e união entre pastorais e movi-mentos.

Além disso, precisamos que o pároco seja o primeiro incenti-vador da Pastoral Familiar e que busque investir em formação.

PaStoRal famIlIaR REunIão EStadual

Casal coordenador do Regional Sul IV, da CNBB, conversa com equipe do Jornal

C onversamos com o casal coordenador da Pastoral Familiar na Região Sul IV da CNBB, Volnei e Marivone Orthey Ex-terkoetter. Eles falaram um pouco do seu trabalho a frente

da Pastoral Familiar no estado, dos desafios e conquistas, além das propostas para 2010. Atualmente o casal realiza três reuniões anuais com as equipes diocesanas da Pastoral Familiar, sendo uma assembleia. Calculam que o estado tenha em média cinco mil agentes, mas ainda há espaço para mais pessoas. Moradores de Joinville, o casal iniciou na Pastoral Familiar em 1995, na Paróquia Santo Antônio, a pedido do pároco. Eles formaram uma equipe para acompanhar os recém-casados e quando pegaram a lista dos últi-mos três anos para ligar, ficaram surpresos, pois 50% dos casais já estavam separados. “Nessa hora percebemos que era preciso fazer algo”. Ficaram na paróquia até 2001, quando Dom Orlando Brandes os convidou para assumir a Pastoral na Comarca de Joinville. Fica-ram por quatro anos, até assumirem a Diocese e agora o Regional.

A Pastoral Familiar do Re-gional Sul IV reuniu nos dias 13 e 14 de março os representan-tes pastorais das dez dioceses de Santa Catarina. O encontro ocorreu no Centro de Atividades da Catedral, na Diocese de Tu-barão.

Vários assuntos estive-ram na pauta de discussões do grupo: a Visita Ad Limina, o Encontro Nacional em Vila Velha (ES), a 2ª Peregrinação das Famílias, os Casais em 2º União, o Conselho de Estudo e Reflexão, a Alienação Parental, a Campanha da Fraternidade, o Encontro de Preparação para a vida matrimonial, o livro Hora da Família e a eleição dos coorde-nadores dos setores Pré e Pós-Matrimônio e Casos Especiais.

Cada Diocese apresentou seu planejamento para 2010. Falaram dos preparativos para a Semana Nacional da Família, foram diversificas as ações su-geridas: celebrações litúrgicas, palestras com temas do livro Hora da Família, visitas às fa-mílias, as escolas e empresas. Além disso, Via Sacra, teatros, Sessão Solene na Câmara de Vereadores, concentrações pa-roquiais e a “mateada” na pra-ça, momento em que as Famí-lias se encontram para saborear o tradicional chimarrão.

A reunião contou com a pre-sença de Dom Irineu Roque Scherer (Bispo referencial da Pastoral familiar Sul IV), Pe. Nilo Buss, Pe. Anselmo Buss e Pe. Elias Della Giustina.

Volnei e marivone o. Exterkoetter

15www.diocesedeblumenau.com.brabril de 2010 . Jornal da diocese de Blumenau

Page 16: Jornal da Diocese de Blumenau Abril/2010

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Diocese de BlumenauAno da Palavra

16 História das Comunidades Dezembro de 2009 e Janeiro de 2010 ◗ Jornal da Diocese de Blumenau

Especializada em Sonorização para Igrejas

16 História das Comunidades Dezembro de 2009 e Janeiro de 2010 ◗ Jornal da Diocese de Blumenau

Especializada em Sonorização para Igrejas

Mais um ano e com ele mais uma oportunidade de promover as vocações da Igreja. Com este objetivo, é que o Seminário Dioce-sano Menor da Mãe de Jesus promove no dia 22 de maio um estágio voca-cional, para atrair jovens que queiram conhecer o sacerdócio.

Durante este ano se-rão realizados três encon-tros, ou estágios. Podem participar adolescentes e jovens que estejam na 8ª série ou Ensino Médio. Eles passarão o dia no Se-minário Menor, das 8h às 16h, onde terão contato com os padres e semina-ristas, além de experimen-tar como funciona um dia no seminário.

É de extrema impor-tância que as paróquias façam o trabalho motiva-dor, ou seja, convidem e estimulem a participação dos jovens. As pastorais vocacionais são chama-das a divulgar o estágio. “A melhor forma de atrair os meninos é o convite olho- no-olho, sincero e amigo”, explica Pe. Almir Negher-bon, Reitor do Seminário.

Atualmente o Seminário Menor da Mãe de Jesus abriga sete seminaristas, dois de Luiz Alves, dois de Navegantes e outros de Blumenau. Mas a casa pode abrigar até 40 jovens.

Os meninos que lá estão cursam, no período matutino, o ensino médio na Escola de Educação Básica Profº João Wiedemann, no bairro Itoupava Norte, em Blumenau.

À tarde se dividem em diversas atividades, como ora-ções, estudo, limpeza da casa, formação e orientação espiritual. Todos os dias participam de celebrações litúrgi-cas, geralmente às 18h.

Mas além dessas atividades a gurizada tem seus mo-mentos de lazer e convivência. Caminhadas, passeios, esporte, entre outros. Tudo que colabore para um desen-volvimento saudável dos meninos.

você é chamado!

Estágio vocacional,

Mais informações:Seminário Menor Diocesano

Rua: Franz Volles, 1750 Itoupava CentralBlumenau (SC)

Fone: 47 – 3334-6861

A VIVêNCIA NO sEmINáRIO mENOR

Entrevista com a coordenação da Pastoral familiar do estado

FotoS: PE. Raul KEStRing

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