177.a - bio - boletim informativo da diocese de osasco - novembro 2010

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Laicato e missão permanente página 2 44º ano da Paróquia Santo Antonio página 8 Visita Pastoral em Ibiuna e Aluminio páginas 10 e 11 Pergunte ao padre página 12

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Ano XXII - N º 177a - Bio Novembro de 2010

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Page 1: 177.a - Bio - Boletim informativo da Diocese de Osasco  - novembro 2010

Laicato e missão permanentepágina 2

44º ano da Paróquia Santo Antonio página 8

Visita Pastoral em Ibiuna e Aluminio páginas 10 e 11

Pergunte ao padre página 12

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2 Novembro 2010

COMUNICADOS

ComemoraçõesDaTas NaTaLÍCIas

PresBÍTeros e reLIGIosos(as)

Ir. Maria Salete da Paixão,ffdp 01/1929Frei Élbio Rodrigues Dias 04/1931Ir. Rita Emilia Foggiatto,mad 05/1958Ir. Lucia Alves de Almeida,fnsn 06/1964Pe. Dr. Gilvan Leite de Araújo 09/1967Pe. Sebastião Correia 09/1966Pe. Hélio Pedro de Souza 10/1974Pe. Marcos de Oliveira Galdino 11/1969Ir. Maria Helenice Silvestre,mc 13/1940Pe. Antônio Machado Ferreira 16/1962Pe. Nilso Aparecido Motta 16/1976Ir. Rosimeire Ferreira dos Santos 17/1980Ir. Maria do Carmo e Lima,ism 18/1950Ir. Maria da Gloria Castro,mad 19/1935Ir. Maria de Fátima Ferreira,ffdp 21/1964Pe. Pedro Bortolini,fdp 22/1957Ir. Martha Izabel de Faria,jbp 23/1932Pe. Geraldo A. de Oliveira 24/1940Ir. Apparecida Gandolfho,jbp 24/1936Ir. Rosa Baggio,iscj 26/1937Pe. Antônio Carlos Ribeiro 29/1975Pe. André Heyligers 30/1951

orDeNações saCerDoTaIs

Pe. Túlio José Giacomini 24/1946Pe. José Dieudonné Portelli 04/1947Pe. Luiz G. Mello Camargo 04/1949Pe. Paulo F, Pimentel 18/1984Pe. Luiz G. de Santana 23/1984Pe. Raimundo A. da Silva,crl 08/1986Pe. José Nilson S. Santos,fdp 15/1997Pe. Adinael Carlos Miguel 22/1998Pe. Antônio Machado Ferreira 22/1998Pe. Benedito Ap. Cesário 22/1998Pe. José Pereira da Silva,cr 22/1998 Pe. Luiz Omar B. dos Reis 22/1998Pe. Marcos de Ol. Galdino 22/1998Pe. Arnaldo B. dos Santos 20/1999Pe. Odair José Rodrigues 17/2000Pe. Flávio Soares Lopes 15/2001Pe. Marcelo Pereira da Silva 15/2001 Pe. Marcos A. Funchal 15/2001Pe. Antônio Carlos Ribeiro 16/2002Pe. Fabio Augusto Trigo 16/2002Pe. Adilson Dias Rampaso 15/2003Pe. Nilso Aparecido Motta 15/2003Pe. Osmar Alves Souza 15/2003Pe. Rogério Lemos 15/2003Pe. Sebastião Correia 15/2003Pe. Sérgio Luis Medeiros 15/2003

ProFIssões reLIGIosas

Ir. Catarina de Jesus,mop 01/1950Ir. Áurea Camargo,mjc 17/1960Ir. Anna Josepha da Silva,mjc 17/1960Ir. Joana do Imac. C. de Maria,cms 17/1999Ir. Maria E. do Calvário,cmss 17/2002Ir. Catarina dos D. Passos,cmss 17/2002Ir. Elisângela do D. Pranto,cmss 17/2002

Pe. oDaIr CeLeBra 10 aNos De saCerDoTe

No dia 17 de novembro (quarta-feira) o Pe. Odair José Rodrigues, pároco da Paróquia Nossa Senhora do Monte Serrat estará comemorando o 10º da ordenação sacerdotal. Por isso, convida a todos para participar da missa em ação de Graças no próximo dia 17 de novembro – às 19h30 – Paróquia N.Sra do Monte Serrat – Cotia.

DIoCese De osasCo PreseNTe Na assemBLéIa Das IGrejas Do reGIoNaL suL 1

De 15 à 17 de outubro, foi realizada, a 32ª Assembléia das Igrejas Particulares do Regional Sul 1 da CNBB (estado de São Paulo). Mais de 200 pessoas participaram do encontro na Casa de Retiros Vila Kostka, em Itaici, município de Indaiatuba (SP). Eram bispos, lei- gos, padres e representantes de pas- torais, movimentos e organismos vin- culados com o Regional Sul 1, que refle- tiram até o domingo, 17, o tema “Pro- cesso e Método Operativo da Missão

Continental no Regional Sul 1”. A celebração de abertura foi presidida pelo presidente do Regional e bispo de Santo André (SP), dom Nelson Westrupp. Já a abertura dos trabalhos foi feita pelo secretário do Regional e bispo de Mogi das Cruzes (SP), dom Airton José dos Santos. Uma das primeiras atividades foi a apresentação da organização da Missão Continental no Brasil e no Regional Sul 1 feita pelo coordenador do Conselho Missionário Regional (Comire), Robson Ferreira. As atividades do primeiro dia da assembléia terminaram com a apresentação dos trabalhos missionários desenvolvidos pelas dioceses das oito sub-regiões pastorais do Regional (Aparecida, Botucatu, Campinas, Ribeirão Preto I e II, São Paulo I e II, Sorocaba). Também , o arcebispo de São Paulo, cardeal dom Odilo Pedro Scherer fez uma reflexão em torno do tema central da assembléia. Da Diocese de Osasco participaram Dom Ercílio (Bispo), Pe. Edileis (Coordenador de Pastoral), Dalva Maria de Almeida, João Luiz de Almeida e Josefa de Souza Xavier de Mendonça (Leigos representando a Diocese), além do Pe. Riomar, Subsecretário do SP 2.

CrIaDa a ComIssão em DeFesa Da VIDa Na DIoCese De osasCo

No mês de Outubro foi criado na diocese de Osasco uma Comissão de Bioética, que atuará de uma forma eficiente e organizada nos municípios que compõe a diocese, sob a perspectiva de quatro frentes já identificadas:

a) Formação por meio de cursos, encontros, se - minários e palestras das equipes, pastorais e mo- vimentos que a diocese investirá.

B) Intervenção nos casos de gravidez indesejada, ajuda com apoio psicossocial e material se necessário.

C) Intervenção, junto às esferas públicas, quando se trata de discussões que dizem respeito à dignidade da vida.

D) intervenção, junto aos meios de comunicação a aprovação ou não de programa que dizem respeito à dignidade da vida humana.

A Comissão é formada até então por padres, médicos obstetras, psicóloga, assistente social, teólogos, psicopedagogos, advogados, membros do conselho tutelar, agentes da pastoral da criança e da família.

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3 Novembro 2010

VOZ DO PASTOR

Laicato e missão permanenteO Vaticano II adotou a eclesiologia

de comunhão e a categoria Povo de Deus, que de modo especial sublinha a igualdade fundamental dos membros. Trata-se de um povo todo ele sacerdotal, missionário, evangelizador, carismático e profético... pov o de batizados, sujeito e não simples destinatário de ação pastoral da Igreja... leigo é aquele que, no batismo foi un-gido pelo Espírito e, no sacramento da crisma, foi enviado pela Igreja para continuar a missão de Jesus Cristo. Ele é, portanto, um discípulo missionário.

O Concilio lembra que a função da Igreja é co- locar-se no mundo pa ra servi-lo em vista da sal-vação em Jesus Cristo. O cristão leigo, à luz dos sinais dos tempos, a par- tir de Jesus Cristo, se co-loca a serviço do mundo para a construção de uma sociedade mais humana e fraterna.

Dois textos do Docu-mento de Aparecida, ci-tados no texto de estudo da Assembléia realçam a missão do cristão leigo na Igreja e no mundo, textos oportunos para se refletir nas comunidades, ao se aproximar o Dia Nacional dos Cristãos Leigos(as).

“Sua missão própria e especifica se realiza no mundo, de tal modo que, com seu testemunho e sua atividade, contribuem para a transformação das realidades e para a criação de estruturas justas segundo os critérios evangélicos” (DA,210).

“Os leigos também são chamados a participar na ação pastoral da Igreja, primeiro com o testemunho de vida e, e em segundo lugar, com ações no cam-po da evangelização, de vida litúrgica e outras formas de apostolado, segundo as necessidades locais sob a guia de seus pastores. Estes estão dispostos a abrir para eles espaços de participação e confiar-lhes ministérios e responsabilida-des em uma Igreja onde todos vivem de

maneira responsável seu compromisso cristão” (DA, 211).

O texto conclui afirmando: “As duas dimensões de sua missão – as tarefas seculares e os ministérios e serviços no interior da comunidade – precisam estar em equilíbrio. Não podemos esgotar a missão do leigo só no interior da comu-

nidade. O que se nota, com freqüência é, um investimento significativo na prepara-ção dos cristãos leigos para os ministérios e serviços na comunidade eclesial, e pouco investimento na preparação para a missão no mundo”.

A assembléia das Igrejas procurou re-fletir sobre os desafios à missão atual do cristão leigo, expressões da mudança de época que está acontecendo: a globaliza-ção com seus efeitos positivos e negativos exigindo que o cristão se empenhe na construção da globalização da solidarie-dade; a ética globalizada, a civilização urbana que pede renovação de nossas instituições para responder às novas

necessidades; o mundo da política exi-gindo, conforme o Documento de Apa- recida, competência e integridade mo-ral.

Para responder à vocação e missão laicais, o cristão leigo se organiza: “cons-tatamos que nenhuma ação é eficiente sem organização. É fundamental articular

a ação dos cristão leigos (as) para que seja cada vez mais efetiva nos diferentes campos de missão na so - ciedade. A organização nos reúne e nos faz mais fortes (cf. AA, 26; Doc. 62, 191; DA 215)” (CNLB, Regional Sul 1).

São bem conhecidos os Conselhos de Leigos, es-paço onde se aprofunda e se concretiza a vocação e missão dos leigos. Congre-gam leigos de pastorais, movimentos, comunida-des de base, associações, respeitando a identidade de cada um, a fim de se tornarem atuantes na transformação do mundo, aponta pistas e caminhos de atuação, conscientiza os leigos para participar das mediações existentes na sociedade em vista do bem comum.

A Nível Nacional os lei-gos se organizam através do Conselho Nacional de Laicato no Brasil tendo como objetivo, também para o regional, a espiri-tualidade que fundamenta o estar e agir no mundo,

a formação que prepara para a ação, a organização e articulação para atingir os campos de missão e a inserção na sociedade para realizar a transformação onde haja vida para todos.

O exercício da missão permanente do cristão(ã) leigo(a) na Igreja e na sociedade é meio de santificação e também de cons-trução de uma Igreja mais missionária e uma sociedade mais fraterna e feliz.

Saudamos a todos os irmãos leigos(as) de nossa Diocese empenhados na co-responsabilidade eclesial e na construção do Reino de Deus.

Dom Ercílio TurcoBispo Diocesano de Osasco

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4 Novembro 2010

VATICANO

Congresso em roma discutiu papel da imprensa católica

O Congresso sobre a Imprensa Cató-lica realizado em Roma no mês de ou-tubro, reuniu cerca de 200 religiosos(as) e leigos(as) de mais de 80 países para discutir sobre o papel da imprensa cató-lica. O evento, que foi promovido pelo Pontifício Conselho das Comunicações, terminou dia 07 de outubro com a par-ticipação do Papa Bento XVI.

“Os jornalistas católicos devem buscar a verdade com mente e coração apaixo-nados, mas, também com o profissiona-

lismo de operadores competentes e dota-dos de meios adequa-dos e eficazes”, decla-rou o Pontífice.

De acordo com o Papa, “o papel da im- prensa católica é aju-dar o homem con-temporâneo a orien-tar-se em Cristo”. Ele relembrou ainda que “a palavra de Deus chegou aos seres hu-manos e foi transmi-

tida a nós através de um livro, a Bíblia. A palavra continua sendo a ferramenta fundamental e, em certo sentido, cons-titutiva da comunicação: hoje se utiliza em diversas formas, e também conserva todo seu valor na chamada ‘civilização da imagem’”.

Bento XVI ressaltou que “a imprensa católica é chamada a expressar todas suas capacidades e a dar conta cada dia de sua missão irrenunciável”, e alertou para o fato de que a notícia sobre qual-

quer acontecimento pode ser divulgada como um espetáculo e não como uma ocasião para reflexão, e que é preciso estar atento com a busca da verdade.

Durante os dias do evento, jornalistas de países como Chile, Índia, Tanzânia, França, África e outros, relataram as mais diversas experiências da impren-sa católica, ao longo das atividades do Congresso, como conferências, painéis e trabalhos em grupo.

Para o diretor do L’Osservatore Ro-mano, Giovanni Maria Vian a imprensa católica não é tão diferente da imprensa não-católica. Segundo ele, a diferença é a visão religiosa no sentido universal e na relação com a fé cristã.

Já o diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, padre Frederico Lombardi, disse que as experiências têm mostrado a velocidade da informação, a globalização e a fragmentação das notícias. Para Lom-bardi, o importante é sempre dialogar e ressaltar o que é de fato importante para se noticiar nos momentos de crise, como uma hierarquia de temas.

Fonte: acidigital

Papa Bento XVI presidiu dia 24/10 a última reunião geral da Assembléia Espe-cial do Sínodo dos Bispos para o Oriente Médio na que os padres sinodais exortam os católicos a permanecerem na região dando testemunho do amor de Cristo e alentam os fiéis de todo o mundo a pe-regrinarem à Terra Santa como símbolo da comunhão da Igreja.

Na reunião de do dia 24 votaram 44 proposições apresentadas ao Papa. Um resumo da Rádio Vaticano assinala que na primeira delas os prelados apresenta-rem ao Santo Padre os documentos pro-duzidos nos dias de trabalho do Sínodo, e pedem que considere a possibilidade de oferecer um documento pós-sinodal.

As outras 43 proposições foram orga-nizadas em função do esquema de três pontos que destaca a Relação Posterior à Discussão, que são “a presença cris-tã no Oriente Médio”; a segunda, “a comunhão eclesiástica”, e a terceira,

“o testemunho cristão: testemunhas da ressurreição e do amor”.

Os padres sinodais pedem uma espe-cial atenção ao problema da emigração, a pastoral dos emigrantes assim como dos que ficam no Oriente Médio. Os bispos se referem também ao esforço necessário para reforçar a pastoral vocacional, a situação dos fiéis católicos nos países do

Golfo, e o uso mais freqüente do árabe nos dicastérios que têm participação nas Igrejas orientais.

A Rádio Vaticano assinala que as últi-mas 14 proposições estão no comparti-mento sobre “o testemunho cristão”. Os temas são a formação cristã, o uso dos meios de comunicação para a evange-lização, o papel da família, a proposta de uma nova evangelização, os jovens como protagonistas de um futuro melhor onde se derrubem os muros de separação que existem na atualidade, e se expõe o diálogo inter-religioso com a proposição 41 dedicada à relação com os judeus, e a proposição 42 que fala sobre a relação com os muçulmanos.

O Sínodo dos Bispos para Médio Oriente terminou oficialmente com a celebração eucarística na Basílica de São Pedro, presidida pelo Papa Bento XVI e concelebrada pelos Padres Sinodais.

Fonte: acidigital

sínodo dos Bispos pede que os católicos dêem testemunho de Cristo no oriente médio

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5 Novembro 2010

VATICANO

Papa escreve aos seminaristas na conclusão do ano sacerdotal

Por ocasião da conclusão do Ano Sacerdotal, o papa Bento XVI divulgou uma carta “Aos Seminaristas”. No texto, o pontífice lembra sua própria caminhada no Seminário e que ingressou na vida re-ligiosa porque sabia “mais do que nunca haveria necessidade de sacerdotes”. Isso em 1944, quando ele foi chamado para o serviço militar e a Alemanha vivia a devastação da 2ª Guerra Mundial.

Bento XVI destaca no texto que os “homens sempre terão necessidade de Deus, mesmo na época do predomínio da técnica e do mundo globalizado”. Ele afirma ainda que “fizestes bem os jovens encaminhar-se ao ministério sacerdotal”.

Ao longo do texto o pontífice procura fortalecer os jovens seminaristas, para que façam da casa “uma comunidade que caminha para o serviço sacerdotal”. Ele também toca em um ponto importante

ao dizer que “quem quer tornar-se sacer-dote deve ser, sobretudo, um ‘homem de Deus’”.

Ainda na carta, o papa conclama os jovens a aproveitarem os anos do se-minário se revigorando da fé e fazendo render os anos de estudo. “Estudai com empenho”, diz ele. “É importante conhe-cer a fundo e integralmente a Sagrada Escritura”, completa.

Na questão “sexualidade”, Bento XVI frisa que é “um dom de Deus” e relem-bra os abusos sexuais amargurados pela Igreja recentemente. “Tivemos de cons-tatar com grande mágoa que sacerdotes desfiguraram o seu ministério, abusando sexualmente de crianças e adolescentes”. E ressalta que “o abuso, que há que repro-var profundamente, não pode desacredi-tar a missão sacerdotal, que permanece grande e pura”. Fonte: CNBB

O Diretor da Sala de Imprensa da Santa Sede, Pe. Federico Lombardi, comentou que o Papa Bento XVI manteve exposta em seu apartamento a bandeira do Chile que recebeu com a assinatura dos 33 mineiros, até o dia de seu resgate.

Jaime Coiro, Diretor do Escritório de Comunicação e Imprensa da Conferência Episcopal do Chile, obsequiou a mencio-nada bandeira ao Santo Padre no último dia 7 de outubro, no marco do Congresso Mundial de Imprensa Católica.

O Pe. Lombardi conta em seu editorial Oitava Dies que “dias atrás, um jovem chileno ao final de uma audiência entre-gou ao Papa uma bandeira do Chile que levava as assinaturas autênticas dos 33 mineiros.

Bento XVI a teve exposta em seu apar- tamento, recordando destes homens ca - da dia em suas preces até o momento do seu resgate”.

A esposa do mineiro Claudio Yáñez tinha solicitado ao seu marido que as si - nasse uma bandeira para levar ao Co-légio Pedro León Gallo, de Copiapó. Yáñez tomou duas bandeiras e escreveu: “Estamos vivos no refúgio os 33”, com uma dedicatória ao colégio, e estampa-

ram em ambas as assinaturas todos os mineiros.

Uma delas foi enviada ao colégio e a outra foi obsequiada aos comunicado- res católicos do Chile, que quiseram entregá-la ao Papa Bento XVI como si- nal de comunhão com ele que seguiu tão de perto o que foi vivido pelos mi-neiros.

O Pe. Lombardi comenta que o resgate dos 33 mineiros constitui “uma grande

festa” e que é “bonito que em todo mundo se tenha acompanhado com interesse a extraordinária ação realizada para salvar vidas humanas”.

O sacerdote também comenta que o Santo Padre seguiu muito de perto o que ocorria com os mineiros nos 69 dias que estiveram dentro da mina São José e que o mesmo dia do resgate elevou suas orações para que tudo saísse bem.

Fonte: ACI

Bento XVI manteve em seu apartamento uma bandeira do Chile assinada pelos mineiros até o resgate

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6 Novembro 2010

REGIÃO COTIA

Granja Viana sedia Fórum das entidades sociais

O evento teve Reginaldo Cardoso como mestre de cerimônias. A mesa de autoridades, foi composta pelo Prefeito Carlão, a 1ª dama Mara Camargo, a secretária da mulher Angela Maluf, o se-cretário adjunto de obras da Granja Viana Luis Gustavo Napolitano, o secretário de Meio Ambiente Dr. Laércio Camargo e Padre Pedro, da Paróquia Santo Antonio da Granja Viana.

Em seguida, a cantora Luciana Mello foi convidada a cantar o Hino Nacional.

“Fiz questão de estar presente”, disse o prefeito. “No dia à dia da vida, esta-mos aprendendo a ter oportunidades. Estamos conseguindo trazer as entidades para perto da administração.

Esse é um momento especial de poder estar junto. São grandes os problemas da nossa cidade, e o Padre Pedro tem tra-

O Carmelo do Imaculado Coração de Maria e Santa Teresinha, situado em Cotia, atualmente composto de 16 reli-giosas professas, 1 noviça e 2 postulantes celebrou com grande júbilo o dia de Santa Teresinha.

Foi celebrada uma missa presidida pelo Padre Vagner João Pacheco de Moraes, na qual concelebraram Padre Carlos Manoel dos Santos Junior e Padre Fábio Augusto Trigo.

Após a Santa Missa, houve a bênção das rosas, simbolizando as graças que Santa Teresinha obtém por todos os que recorrem à sua intercessão.

zido bastante experiência na integração das pessoas”, relatou.

Carlão citou ainda que a Prefeitura está junto, é mais uma parceira. “E também temos hoje um Deputado Estadual, o

Quinzinho Pedroso que foi eleito com 72 mil votos, e que agora vai poder ajudar também a nossa cidade”, finalizou.

Padre Pedro falou sobre o Fórum: “Esse Fórum é o sonho de muitas lideran-ças, de muitas comunidades. Um sonho de todos que queremos levar a frente esse projeto que é tão benéfico à sociedade e às pessoas mais necessitadas”, disse. “O sonho que se sonha só, é apenas um sonho. O sonho que se sonha junto, é uma realidade”, disse fazendo referência à música “Prelúdio”, de Raul Seixas.

A 1ª dama Mara Camargo e a Se-cretária da Mulher Angela Maluf foram homenageadas por Malu Bianchini, com um ramalhete de flores.

Em seguida, representantes das co-munidades (católica, batista, espírita e budista), fizeram considerações sobre unir forças e pensar em como integrar ações para que se vença a batalha contra as injustiças, construindo uma Cotia e uma Granja Viana melhor.

monjas Carmelitas festejam santa Teresinha

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7 Novembro 2010

REGIÃO BARUERI

Os aldeamentos no século XVI tinham por objetivo reunir os indígenas espalha-dos numa região para instruí-los e cate-quizá-los. Foi uma iniciativa dos jesuítas e da Coroa Portuguesa. Neles havia, geralmente, um colégio, um convento, uma Igreja e ao redor, as moradias dos indígenas.

Em 1557, Jerônimo Leitão doou aos jesuítas (provavelmente à Anchieta) uma fazenda em Baruery para ser ergui- do um novo aldeamento. Por volta de 1560, Anchieta teria trazido 600 (seis-centos) indígenas Suaicurus e Guaiana-zes para povoar o aldeamento que foi “inaugurado” com uma Missa no dia 21 de Novembro de 1560, dia da apresen-

encontro de coroinhas e acólitos

Cerca de 480 coroinhas e acólitos das presenças salesianas da Inspetoria de São Paulo se reuniram no dia 26/09 no Liceu Coração de Jesus, em São Paulo.

tação de Nossa Senhora ao Templo) os padres Jesuítas dedicaram a capela do aldeamento à Maria sob o título de Nos- sa Senhora da Escada. Proclamada pa - droeira de Barueri em 1956, por uma lei da Câmara Municipal, Nossa Senhora protege com seu manto maternal toda nossa cidade.

A primeira Igreja do aldeamento de 1560 foi construída em Taipa de Pilão (barro, cascalhes, folhas e cal compac-tados com o auxilio de formas e pilões). Caiu! No final do século XIX, um Padre de Santana de Parnaíba com o povo local, constrói uma pequena capela para abrigar a Imagem e o que res-tou da antiga Igreja. Por anos a capela sofreu

modificações até ser recuperada em 2003 dentro do projeto “Barueri, a his- tória como prova” de iniciativa da Pre- feitura Municipal, USP, COMPHIC e Diocese de Osasco. A atual capela é tombada pelo patrimônio histórico mu-nicipal.

O Encontro Inspetorial de Coroinhas teve como tema “Senhor, queremos ver Jesus” e se iniciou com uma celebração eucarística vocacional no Santuário do Coração de Jesus.

Após a missa, os participantes diri-giram-se para as tendas de santidade salesiana, onde os jovens salesianos estudantes de Teologia e assistentes de-senvolveram o tema com os presentes.

Após o almoço e um momento de re- creação, os coroinhas dirigiram-se ao tea-tro onde foi realizada uma gincana cultural e, encerrando o evento, a cerimônia de cria-

ção e oficialização na Inspetoria do movi- mento Amigos de Domingos Sávio (ADS). Durante a celebração final, o P. Anto nio Ramos Prado, responsável pela Pastoral Juvenil, abençoou e entregou aos pre-sentes uma bandana com a imagem de São Domingos Sávio, o livrinho com as regras de vida do grupo e uma imagem do santo padroeiro dos adolescentes e jovens. A Inspetoria passa a contar, ago-ra, com 56 grupos de ADS. As paróquias Rainha Santa Isabel e Mãe da Igreja da diocese de Osasco enviaram seus repre-sentantes.

Barueri comemora os 450 anos da 1ª missa celebrada na aldeia com Festa

Festa Diocesana de Cristo rei e Nossa senhora da escada(Dias 18,19 e 20/11) 20h30 – Quermesse na Aldeia - Praça Nossa Senhora da Escada - Aldeia de Barueri.(Dia19/11) 21h – Espetáculo teatral retratando a história do Aldeamento de Barueri - Teatro Municipal de Barueri.(Dia 21/11) 13h30 – Procissão, saindo da Capela N. S. Escada (Pça. N. S. Escada), Aldeia, em direção ao Gin. Poliesportivo José Corrêa.

15h – Missa Diocesana na Solenidade de Cristo Rei com homenagem à N. S. Escada no Ginásio Poliesportivo José Corrêa.17h30h – Quermesse Show de Bandas Católicas e show com KLB - Estacionamento do Ginásio José Corrêa - Centro.

Na manhã do dia 25/09/2010 foi realizado mais um Encontro de Mobilização Educacional no Salão Paroquial da Igreja Matriz São João Batista – centro de Barueri. Contamos com a presença de pessoas de Araçariguama, Barueri, Carapicuíba, Guarulhos, Osasco e São Paulo que foram recepcionados com um saboroso café da manhã e muita alegria.

Após a oração e a fala das Professoras Heloisa Cordeiro, Izabel Gimeno e Vera Lopes, a Profª. Linda Goulart representante do MEC (Ministério da Educação) discorreu sobre o Plano de Mobilização Social pela Educação ressaltando o objetivo maior do plano que é melhorar o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB). Índice que é calculado através do resultado da Prova Brasil, que mostra o nível de aprendizagem, evasão, promoção e se o aluno está aprendendo na idade certa.

Em seguida houve momento de interação entre a assessora e os participantes que eram professores, educadores sociais(pais, avós, catequistas, líderes comunitários), estudantes de licenciatura, supervisoras e um doutor em Educação pela USP. Foi mos-trado como saber a nota do IDEB de cada escola por meio da internet.

Na terceira e última parte do evento, numa roda de conversa, foram estabelecidas metas para que a Mobilização Social pela Educação atinja todas as paroquias, comunidades e municípios da nossa DIOCESE.

Pastoral da educação realiza encontro Diocesano

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8 Novembro 2010

REGIÃO CARAPICUÍBA

Paróquia santo antônio de Carapicuíba celebra o 44º aniversário de sua criação

Em um terreno doado pela Sra. Anita Caldas, por volta do ano de 1947, os ferroviários da sorocabana construíram o primeiro salão da comunidade de Vila Caldas, até então, território da Paróquia de Nossa Senhora Aparecida, de Cara-picuíba e São João Batista, de Barueri.

As primeiras missas foram celebradas pelo Pe. José Braekling que saia da Igreja Nossa Senhora Aparecida e celebrava na então primeira Capela de Santo Antônio da Vila Caldas (padroeiro escolhido a pe-dido da comunidade, que em sua maioria eram portugueses).

A Sra. Maria Luciana de Jesus Lopes e seu esposo Paulino Lopes moravam no local e dona Luciana cuidava de todos os aspectos litúrgicos.

No dia 17 de Agosto de 1966 acontece a criação da Paróquia Santo Antônio de Vila Caldas tendo como párocos:

– 1º Padre Pedro; – 2º Padre Álvaro Augusto Ferreira; – 3º Padre John Joseph McGuire. No dia 10 de Janeiro de 1991, Padre

Cláudio recebeu a provisão de pároco da Paróquia Santo Antônio – Vila Cal-das por Dom Francisco Manuel Vieira. Em 1995 o então Pe. Claudemir (hoje, Monsenhor Claudemir – Vigário Geral da

Diocese e Pároco da Catedral de Santo Antônio de Osasco) assumiu a função de Vigário Paroquial da Paróquia Santo Antônio.

Em 1996 teve início a construção da nova e atual Igreja de Santo Antônio. Lembramos e agradecemos a Dom Fran-

cisco, como um grande incentivador da construção desse templo.

No dia 17 de Agosto de 2010, Pe. Cláudio presidiu a missa de 44º Aniver-sário da criação da paróquia e concele - brada pelo Monsenhor Claudemir, Vigá-rio Geral da Diocese de Osasco.

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9 Novembro 2010

REGIÃO CARAPICUÍBA

Formação de Lideranças na Paróquia são roque de Carapicuíba

Pastoral da acolhida realiza retiro em CarapicuibaNo local, cedido pelo Pároco Pe. Edi -

leis, a grande participação de todas as regiões da diocese deu destaque ao re- tiro.

Pe. Rodrigo conduziu o evento com a apresentação de três palestras, onde salientou a oração, a leitura Bíblica da Palavra de Deus, a convivência Cristã e testemunho pessoal.

Também discutiu os motivos que levam as pessoas a abandonarem a nossa igreja, sendo alguns deles a fofoca, cegueira, a tristeza e outras coisas às quais os cristãos são bombardeados.

Aconteceu na noite do dia 02 de ou-tubro, às 19.30h, na Igreja São Roque de Carapicuíba, mais uma etapa de formação das lideranças que atuam nas diversas pastorais da Paróquia. Além do Pároco, Pe. Edileis, esteve presente um número elevado de agentes de pastorais. A formação na fé é tão necessária para os cristãos que vivem mergulhados nas realidades do mundo marcadas pelo re-lativismo e pelo subjetivismo.

Precisamos de dar respostas claras e seguras aos questionamentos que nos vêm de todos os cantos.

Com maestria, dinamismo e bom humor o Pe. José Eduardo de Oliveira e Silva, que atualmente está estudando em Roma, guiou essa etapa de formação.

Pe. Rodrigo salientou que a igreja pre-cisa de homens e mulheres de fé, coração aberto, humildes e muitas outras coisas pequenas que às vezes não permite aos cristãos enxergar pela falta de atenção aos sinais.

Estiveram presentes também Pe. Emil-son, Pe. Eduardo e o Seminarista Daniel. Daniel transmitiu seu testemunho de aco-lhida, com a peregrinação de São Roque à Roma, onde acolheu a todos por onde passou, antes de buscar ser acolhido.

Adilson Carlos Pavão Carol Gonzaga

O tema refletido foi “o conhecimento do bem e a moral cristã”, com cin-co subtemas: 1. O relativismo moral; 2. O esplendor da Verdade; 3. O que se entende por “ser humano”; 4. O co-nhecimento do bem e a razão prática; 5. As virtudes morais e o bem prático.

Ao final do encon-tro, houve uma cos- tumeira confraterni-zação no salão paro-quial que ajudou-nos a crescer na amiza-

de e na comunhão em vista da evange-lização.

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10 Novembro 2010

REGIÃO SÃO ROQUE

Recebido na tarde de quinta-feira (23 de setembro), pelos vereadores Jaime Henrique, Geraldo Atleta, Augusto Canto e Eduardo Bosco, na Câmara Municipal, D. Ercílio Turco, Bispo da

Bispo D. ercílio faz visita à Câmara municipal de alumínio

assembléia da Coordenação de catequese em são roque

Aconteceu de 15 a 17 de outubro no Centro Teresiano de Espiritualidade a Assembléia da Animação Bíblico Cate-quética, cujo tema era “Iniciação à Vida Cristã”. Neste ano, como foi orientado pela equipe diocesana a assembléia teve uma dinâmica diferente, ela foi mais celebrativa.

Logo no primeiro dia foi trabalhado o tema: no caminho de Emaús, pela Lucia-

ne (Fia) coordenadora diocesana, onde ela deixou bem claro que a iniciação à vida cristã é um caminho a ser percorrido que a Igreja propõe a todas as igrejas par-ticulares. “Ninguém dá o que não tem, precisamos percorrer o caminho”, disse ela. Logo após aconteceu a celebração da Acolhida, que é proposta no RICA (ritual de Iniciação cristã de adultos), onde Padre Vagner juntamente com a equipe diocesana marcou à todos com o sinal da Cruz, momento importante que recorda-nos que a nossa missão de cristãos passa pelo mistério da Cruz, que para nós que cremos sinal da benção de Deus.

No sábado pela manhã o Ricardo co-ordenador diocesano trabalhou o tema: o caminho do discipulado “Ele explica

as escrituras”, então percebemos que o discípulo precisa estar se alimentado constantemente com a Palavra de Deus, “catequista sem a Palavra, não tem como catequizar” disse ele. No domingo tive-mos logo cedo a Santa Missa onde Padre Vagner agradeceu todo o trabalho feito nestes anos pela catequese diocesana e animou-nos a ficarmos “firmes e fortes nos trabalhos em nossas comunidades, pois a catequese é o fio condutor de toda a comunidade eclesial”. Por fim, a Irmã Antonia,mjs trabalhou o tema “na comu- nidade o mistério da nova vida”, apresen- tando a cada um que a “comunidade co-mo formadora do discípulo missionário, e que os catequistas devem testemunhar sua fé na comunidade” dizia a irmã.

Diocese de Osasco, esteve em Alumí- nio até o dia 24 de setembro, cumprin- do a visita pastoral, que encerrou às 19 horas com a Missa. Em visita à Câmara, o Bispo, que já esteve em

2009, para ministrar uma palestra so- bre segurança pública, parabenizou o legislativo aluminense, destacando que, o homem público precisa estar do lado de quem torce pela VIDA e pela FAMÍ-LIA, sendo essa a melhor política a se fazer e, ainda salientou, que o bem estar de todos é a real preocupação de um homem público. Já na Câmara Munici-pal recepcionado pelos parlamentares aluminenses.

Funcionários da Câmara também fo - ram privilegiados participando do encon-tro com as autoridades políticas na Sala Nobre da Câmara.

Os vereadores também receberam a presença do Padre Francisco e da Irmã Letícia Perez, que acompanharam a au-toridade religiosa nas visitas aos bairros, que ainda prosseguirá com a Missa na Casa Nossa Senhora das Graças, às 15 horas.

No final da visita, a autoridade espiritual abençoou os funcionários e vereadores aluminenses

Pela manhã do dia 24, o Bispo D. Er-cílio Turco esteve visitando a CBA (Cia Brasileira de Alumínio) num encontro com a diretoria da fábrica.

(fonte: Câmara Municipal de Alumínio)

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11 Novembro 2010

REGIÃO SÃO ROQUE

Visita Pastoral: uma bênção para IbiúnaA Visita Pastoral é um momento pri-

vilegiado de contato do Bispo com o povo santo de Deus, confiado aos seus cuidados de pastor, com a preciosa co-laboração do presbitério.

No mês de Setembro a cidade pre-senteada com a visita do seu pastor foi Ibiúna, sendo esse um momento de for- te evangelização e animação missioná-ria.

Os respectivos párocos Pe. Antonio Machado Ferreira, Pe.Douglas Dias de Melo, Pe. Eduardo Aparecido dos Santos e o Pe. Antonio Carlos de Sou-za responsável pela Área Pastoral São Judas Tadeu, junto com todo o povo acolheram e acompanharam o bispo nas visitas. As paróquias visitadas foram: Paróquia Santa Cruz nos dias 30 e 31

Em Ibiúna celebrou-se a VIII festa em louvor a Santa Teresinha. Foram 12 dias dedicados à festa da Padroeira da paró-quia, que tem atualmente como pároco o Padre Eduardo Aparecido dos Santos. O tema geral que norteou esses dias de festa e celebrações foi “Teresinha de Lisieux: Sua família e santidade, uma proposta para hoje!” Vários sacerdotes de nossa diocese marcaram sua presença, além do bispo diocesano Dom Ercílio Turco.

O Povo de Deus que fielmente com-pareceu todos os dias, em especial nos dias de Festa, puderam prestar louvores a Santa Teresinha do Menino Jesus e curtir esse momento dedicado às famílias, onde havia barracas de doces, salgados e jogos, ao som de música ao vivo.

Ibiúna celebrou a VIII Festa em louvor a santa Teresinha

de Agosto, Paróquia Santa Teresinha do Menino Jesus nos dias 02 e 03 de Setembro, Paróquia Nossa Senhora das Dores nos dias 10 e11 de Setembro e a Área Pastoral São Judas Tadeu no dia 18 de Setembro.

Os lugares visitados foram os mais diversos, e em todos o bispo foi muito bem acolhido pela população de fiéis que o aguardavam, dentre eles na Prefeitura, no Fórum, na Câmara, nas Escolas, nas Roças, nas inúmeras comunidades.

A visita abençoou a cidade de Ibiúna e o bispo elogiou a conservação e a vivaci-dade de todas as comunidades.

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12 Novembro 2010

PASTORAL

Publicação do Boletim Informativo da Diocese de osasco – Distribuição Gratuita – 9100 ExemplaresBispo Diocesano: Dom Ercílio Turco – Coordenação, editoração e revisão: Pe. Valdivino A. Gonçalves

Colaboração: Irmã Leticia, Pe. Emerson Pedroso, Sem. Marcio José Pereira, Gil Ortiz, Cristiana Aparecida de Brito, Carol Gonzagaeditoração eletrônica: Janio Luiz Malacarne

Fone: (11)3683-4522 – Fax: (11)3683-7071 – email: [email protected] – Cx. Postal: 56 – CeP: 06001-970 – Impressão: PAULUS

Papa assinala a bispos do Brasil dever de

emitir juízo moral em matérias políticas

PerGuNTe ao PaDrePorque as crianças acima de 9 anos precisam entrar na catequese para serem batizadas? Não é errado adiar o

batismo só por causa da catequese?

Responde – Padre Vagner João Pacheco de Moraes – Paróquia Nossa Senhora de Fátima – Cotia

Sobre a primeira pergunta recordamos que desde os primeiros séculos a Igreja seguindo as palavras de Nosso Senhor: “Quem não renascer pela água e pelo

Espírito Santo não poderá entrar no Reino de Deus.”(Jo 3,5), teve a preocupação de transmitir a fé para crianças e adultos, pois é missão própria da Igreja Evangelizar.

Recorrendo ao Ritual de Batismo de Crianças recordamos que: “criança são todos aqueles que ainda não atingiram a idade de razão e não são capazes de professar a própria fé.” Sabendo da importância que é o Sacramento do Batismo, e que a Igreja recomenda já desde pequenos, a receberem a fé, temos em nossa Diocese a prática pas-toral que está acertada no Diretório dos Sacramentos da Diocese de Osasco promulgado em Novembro de 2007 por Dom Ercílio, nosso Bispo, que diz: “Uma criança não batizada, a partir dos sete anos, só pode ser aceita para o Batismo após receber instrução sobre as prin-cipais verdades da fé, a pessoa de Jesus Cristo e o significado deste sacramento. O tempo da Preparação depende da realidade de cada criança. Deverão, pois, participar de encontros de catequese e receber o Batismo, celebrado antes da primeira Eucaristia com adaptação do Ritual de Iniciação Cristã de Adultos (RICA).” (n.29)

Sobre a segunda pergunta penso que não, pelo contrário chama a responsabilidade dos pais a testemunharem a fé para seus filhos, se é verdade que os pais dão o de melhor a seus filhos desde pequenos o deveriam começar pelo o que há de mais precioso: a Fé. Por fim, não perca tempo caro leitor e se estiver interessado procure a Paróquia mais próxima de sua casa, batizando o seu filho ou inscrevendo-o na catequese.

o que é um livro apócrifo ? e qual sua diferença com os livros não apócrifos?

Responde : Pe. Gilvan Leite de Araujo –Paróquia São Domingos Pregador - Osasco

A literatura apócrifa do Antigo Testamento inclui obras compostas entre 200 a.C. a 100 d.C. aproximadamente. A terminologia adotada na Igreja Católica e pelos protestantes divergem entre si quanto a compreensão destas obras. Habitualmente por apócrifo os protes-tantes entendem os livros do AT que os Católicos chamam de deute-rocanônicos, enquanto que a palavra “apócrifos” é considerada pelos católicos as obras que os protestantes chamam de psedográficos. No geral, por apócrifos do AT convém considerar a chamada literatura intertestamentária. Os judeus adotam a expressão “livros externos” em referência aos apócrifos ou aos deuterocanônicos. O problema protestante foi querer rejeitar o canôn do AT da Bíblia Católica, que tem sua origem com o primeiro canôn de Israel através da Bíblia Septuaginta (ou setenta ou Alexandrina) composta na cidade de Alexandria por volta do ano II século a.C. Leva-se em consideração que o canôn da Bíblia Hebraica, tal qual conhecemos hoje, surgiu por volta do II século d.C. Isto é o que eu chamo de “equivoco de Lutero” ao pensar que este último era o canôn mais antigo e não aquele adotado pela Igreja desde a época apostólica. Além do mais, o canôn da Bíblia Hebraica formada no II século d.C. se pauta por princípio e não pelo princípio de inspiração (= livros inspirados).

O Papa Bento XVI afirmou nesta quinta-feira a bispos brasileiros que “os pastores têm o grave dever de emitir um juízo moral, mesmo em matérias políticas”, quando “os direitos funda-mentais da pessoa ou a salvação das almas o exigirem”.

O Papa, ao discursar para bispos do Maranhão no contexto da visita ad Limina Apostolorum, afirmou que em determinados pontos “política e fé se

tocam”, e que os bispos, ao defender a vida, não devem temer “a oposição e a impopularidade”.

O dever dos bispos, no trabalho por alcançar uma ordem social justa, é “contribuir para a purificação da razão e o des-pertar das forças morais necessárias para a construção de uma sociedade justa e fraterna”.

“Quando, porém, os direitos fundamentais da pessoa ou a salvação das almas o exigirem, os pastores têm o grave dever de emitir um juízo moral, mesmo em matérias políticas”, afir-mou o pontífice, citando a Constituição Pastoral Gaudium et Spes (n. 76).

“Ao formular esses juízos, os pastores devem levar em conta o valor absoluto daqueles preceitos morais negativos que de-claram moralmente inaceitável a escolha de uma determinada ação intrinsecamente má e incompatível com a dignidade da pessoa; tal escolha não pode ser resgatada pela bondade de qualquer fim, intenção, consequência ou circunstância.”

Segundo Bento XVI, “seria totalmente falsa e ilusória qualquer defesa dos direitos humanos políticos, econômicos e sociais que não compreendesse a enérgica defesa do direito à vida desde a concepção até à morte natural”.

“Além disso no quadro do empenho pelos mais fracos e os mais indefesos, quem é mais inerme que um nascituro ou um doente em estado vegetativo ou terminal?”, questionou.

“Quando os projetos políticos contemplam – prosseguiu o Papa –, aberta ou veladamente, a descriminalização do aborto ou da eutanásia, o ideal democrático – que só é verdadeiramen-te tal quando reconhece e tutela a dignidade de toda a pessoa humana – é atraiçoado nas suas bases.”

“Portanto, caros Irmãos no episcopado, ao defender a vida ‘não devemos temer a oposição e a impopularidade, recusando qualquer compromisso e ambiguidade que nos conformem com a mentalidade deste mundo’”, disse, citando a Evangelium Vitae (n. 82).