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Associação Beneficente Comunidade Amor Rainha Paz

Estrada Ecoturística do Suru, 1833 - Santana de Parnaíba, 06509-001

(11) 4154-5060 / (11) 4154-1193

A BOM PASTOR E A RAINHA DA PAZ

C omo fruto da oração e do trabalho, assim nas-ceu a Comunidade de

Amor Rainha da Paz no dia 4 de agosto de 2001.

No cerne da Igreja, na sua busca constante de tornar presente o amor, não apenas um sentimento, mas como diz Santo Ignácio de Loyola “... o amor deve ser posto mais nas obras que nas palavras”, dessa forma surgiu a Rainha, e pôde mostrar toda sua fecundida-de de doar-se abundantemente, sem medir, sem reclamar paga-mentos, pelo único prazer de dar e servir.

Essa missão, confiada à Comuni-dade Paroquial da Bom Pastor, tem como sua intercessora, a Mãe sempre providente - Nossa Senho-ra Rainha da Paz -, que incansavel-mente renova o ânimo dos seus filhos para permanecerem fiéis à

sua vocação de proporcionar uma melhor qualidade de vida a todos que convivem na nossa institui-ção, resgatando valores morais, éticos e sociais.

Sempre atenta em fazer chegar a boa nova do Reino de Deus e bus-cando propagar as virtudes teolo-gais - Fé, Esperança e Caridade -, nossa Paróquia, sem medir esfor-ços, aceitou esse desafio e o reali-za com excelência a espiritualida-de, o acolhimento, a reabilitação e os projetos sociais direcionados a quatrocentas pessoas com defici-ências e suas respectivas famílias.

A cada dia um milagre acontece, e nesse incansável objetivo de aco-lher e de levar Cristo a todos, for-mamos um só corpo, embora se-jamos muitos membros.

Parabéns, Paróquia Bom Pastor, pelos 25 anos de evangelização, tornando sempre viva a missão da

Igreja: “Ide pelo mundo inteiro e pregai o Evangelho a toda criatu-ra”.

Manifestamos nossa imensa ale-gria e gratidão por fazer parte dessa importante missão: resgatar a cidadania e a dignidade de pes-soas com deficiências e de suas famílias. Que se renove sempre o ardor missionário dessa querida e amada Comunidade Paroquial da qual fazemos parte. Com nossas orações, um fraterno abraço ao nosso pároco Padre Paulo Toni Júnior e a todos os paroquianos.

Em nome da diretoria, do conse-lho fiscal, dos colaboradores, dos voluntários e das famílias assisti-das na Comunidade de Amor Rai-nha da Paz, agradeço de coração a parceria – Bom Pastor / Rainha da Paz.

Luzia Helena da Silva Diretora Executiva

Boletim Informativo da Paróquia Bom Pastor - Alphaville - Santana de Parnaíba - Diocese de Jundiaí

Edição Especial—Novembro 2018

Jubileu de Prata Paróquia Bom Pastor celebra 25 anos

Boletim Informativo

CAMINHO 12 Novembro 2018 1993 - 2018

O primeiro padre a traba-lhar em Alphaville - San-tana de Parnaíba - foi o Pe. Guilherme Krupp,

que celebrava inicialmente nas resi-dências, por não haver ainda um local adequado. Em 1983, a Cons-trutora Albuquerque Takaoka doou um terreno de 1500m, em frente ao residencial 9, para a construção de uma capela, como se dizia na épo-ca. Foi sucedido pelo Pe. Achilles Marenghi, do Clero Diocesano de Jundiaí e, após pouco tempo, pelo Pe. Cristovão Arnault, da Congrega-ção dos Padres do Espírito Santo, que construiu a Casa Paroquial, o salão de baixo e doou as relíquias, com seu certificado de autenticida-de, a serem colocadas no altar da futura Igreja. Devido à saúde do padre e às necessidades pastorais, foi criada a Paróquia Bom Pastor de Alphaville, desmembrada da Paró-quia de Santa Ana.

Aos 27 de novembro de 1993, vés-pera do Primeiro Domingo do Ad-vento, Dom Roberto Pinarello de Almeida, Bispo Diocesano de Jundi-aí, deu início à missão de pároco ao Pe. Paulo Toni Jr.

Sucessivamente, foram criadas vá-rias pastorais e incentivadas as que já existiam; e o grande projeto era levantar a igreja física.

Com o crescimento dos frequenta-dores, percebia-se que era pequeno o terreno à disposição. Por essa razão, o Pe. Paulo procurou o Dr. Renato Albuquerque, acompanha-do do Eng. Othílio Moura, apresen-tando projeto remodelado e pedin-

do a doação da área ao lado da an-tiga Igreja e Casa Paroquial, já cons-truídas, bem como áreas para esta-cionamento. Assim foi doado o atu-al terreno de aproximadamente 23 mil m². Toda Comunidade se empe-nhou na nova construção, e aos 3 de maio de 1998 foi consagrado o Templo atual por D. Amaury Casta-nho, então Bispo Diocesano. No altar principal, um granito de uma tonelada vindo do Espírito Santo, foram colocadas – como antigo cos-tume cristão - as relíquias de São Vicente de Paulo, Santa Luíza de Marilac e Santa Catarina Labouré, santos cujos túmulos se encontram na Capela da Medalha Milagrosa, em Paris.

Aos 6 de dezembro de 1998, foi ordenado por Dom Roberto Pina-rello, Bispo de Jundiaí, o Sr. Antoni-nho Roberto Matheus, de nossa Comunidade Paroquial, como Diá-cono Permanente, função em que permanece até hoje.

No Advento de 1999, foram inaugu-rados os três sinos aqui existentes, dedicados respectivamente à Ima-culada Conceição, a São José e ao então Papa João Paulo II.

No Ano Santo de 2000, foi inaugu-rado o Domus Mater Dei, salas de reunião e catequese, como home-nagem à Mãe de Deus, no Ano San-to Jubilar.

Em 2001, o Pe. Paulo, com um gru-po de paroquianos, funda a Comu-nidade de Amor Rainha da Paz, para atendimento a crianças pobres com alguma deficiência mental. Em no-vembro de 2002, a Rainha da Paz

foi assumida em sua totalidade pela Paróquia, tendo sido seu presidente nomeado pelo pároco. Aos 8 de dezembro de 2004, foi colocada a pedra fundamental da atual cons-trução da Rainha da Paz.

Em fevereiro de 2005, pouco mais de onze anos da criação da Paró-quia, assumiu o segundo pároco, o Pe. Félix Xavier, também do Clero Diocesano, que permaneceu até fevereiro de 2011, quando o Pe. Carlos Rafael Casarin é nomeado o terceiro pároco.

Em janeiro de 2018, Dom Vicente Costa, Bispo de Jundiaí, nomeia o quarto pároco: novamente o Pe. Paulo.

Deus seja louvado nessa bela cami-nhada de tantos irmãos e tantas irmãs, alguns já na Casa do Pai, que colaboraram e tornaram possíveis esses vinte e cinco anos de anúncio de Jesus Cristo, o Bom Pastor! Que o Senhor os acolha!

A todos os irmãos presbíteros que me sucederam, aos paroquianos, aos colaboradores da Rainha da Paz bem como suas famílias, que torna-ram possível essa página de nossa história no seguimento de Jesus, muito obrigado.

Que o Bom Pastor e a Virgem Santa Mãe da Igreja a todos abençoem!

Padre Paulo Toni Júnior Pároco nos períodos 27/11/1993 a 01/2/2005 e atual, desde 21/1/2018

P or detrás de toda comemoração coleti-va e de toda data festiva é possível

identificar o esforço da Alma, que carrega em si desejo de infinidade, para não deixar perder o vivenciado, os erros e os acertos, os valores, a vi-da, ações e imagens que ga-nharam o status de história.

A comemoração é guardiã por excelência da memória contra as formas de esquecimento e, também, o devido tributo às pessoas que fizeram a diferen-ça em sua época e que hoje já se foram e deixaram um lega-do para as novas gerações.

Recordamos o passado não num saudosismo de que antes tenha sido melhor, mas como força que entusiasma o pre-sente, motiva a perseverança e demonstra que o resultado sempre coroa os esforços em-preendidos.

Paróquia Bom Pastor de Al-phaville, só quem conviveu no seu regaço sabe que aí se reú-ne gente de valor, cada um com seu jeitinho, muitas vezes até com seus caprichos, mas gente de valor, capaz de se entusiasmar com causas no-bres, capaz de se comover ante os sofrimentos que são próprios da vida neste mundo.

Muito obrigado, paroquianos da Bom Pastor, tive o privilé-gio de conviver com vocês durante seis anos de minha vida, aprendi muito, cresci como pessoa e sou grato a Deus e a cada um pelo tempo que juntos fizemos todo esfor-ço para ouvir o sussurro do Espírito Santo no nosso meio. Procuremos manter nossos rins cingidos e nossas lâmpa-das acesas como nos convida São Lucas (Lc 12,35).

Padre Félix Xavier da Silveira Pároco no período 26/2/2005 a 13/2/2011

MENSAGENS DOS NOSSOS EX-PÁROCOS

PADRE FÉLIX XAVIER DA SILVEIRA PADRE PAULO TONI JÚNIOR

NOSSA HISTÓRIA...

1993 - 2018

27 DE NOVEMBRO

XXV ANO DA FUNDAÇÃO

B endito seja Deus porque uniu seu povo em comunida-de para que todos

vivam como irmãos; é daí que brota a alegria verdadeira de celebrar um Jubileu, por ser Igreja!

Ao passar um tempo da minha missão como presbítero da Igreja junto a vocês na Paró-quia Bom Pastor, pudemos experimentar o amor de Deus nas alegrias e nas dificuldades. Pudemos ofertar e receber mutuamente o que cada um tinha de melhor em relação à fé. Assim se faz uma Igreja

missionária, nessa disponibili-dade e comunhão.

As nossas dificuldades e triste-zas confiamos ao Senhor, à sua misericórdia, para que nunca sejamos motivo de que-da para ninguém. Da minha parte, então, elevo uma prece a Deus pela vivência que tive-mos nas provações, nas re-núncias, na disponibilidade, no testemunhar o agir da Sua graça em nós por essa cami-nhada de irmãos.

Por viver em comunidade, ver como sua história se soma às experiências anteriores e ver como Deus faz crescer os dons

em nós (cf. 1Cor 3,5-8) é que se pode dizer que um Jubileu encontra o seu lugar. Visto como data festiva ele passa, porém vivido como oferenda generosa a Deus, daquilo que Ele mesmo nos deu, se torna uma profunda experiência de gratidão e do Seu amor, como no Salmo 32/33: “Feliz é o povo cujo Deus é o Senhor e a nação que escolheu por sua herança. Transborda a bonda-de do Senhor!”.

Padre Carlos Rafael Casarin Pároco no período de 20/2/2011 a 14/1/2018

PADRE CARLOS RAFAEL CASARIN

Edição Especial—Jubileu de Prata da Paróquia Bom Pastor Edição Especial—Jubileu de Prata da Paróquia Bom Pastor

Boletim Informativo

CAMINHO 2 Boletim Informativo CAMINHO 11 Novembro 2018 Novembro 2018

SÃO JOÃO PAULO II: 25 ANOS PRESENTE NA BOM PASTOR

N o dia 16 de outubro de 1978, houve o anúncio da eleição do novo Su-mo Pontífice, o polonês

Karol Wojtyła, com o nome João Paulo II, 264º Papa da Igreja Católi-ca. Iniciava-se, então, o pontificado de vinte e sete anos desse Papa tão especial e carismático. Segundo o porta-voz da Santa Sé que traba-lhou com João Paulo II durante mais de vinte anos, o médico e jornalista espanhol Joaquín Navarro-Valls, três segredos permeavam a vida desse Papa: profunda oração e pre-sença de Deus; muito trabalho, mas sem estresse; e bom-humor sem-pre.

Em seu pontificado, realizou cento e quarenta e sete processos de bea-tificação e cinquenta e uma canoni-zações, além de viagens para mais de cento e vinte países. Dentre as inúmeras realizações de Sua Santi-dade, destaca-se, em 1985, o início das Jornadas Mundiais da Juventu-de, por meio das quais buscou am-pliar a comunicação da Igreja com os jovens.

Quando Papa, João Paulo II visitou oficialmente o Brasil três vezes. A primeira ocorreu em junho de 1980. Essa visita foi marcada pela expectativa dos brasileiros em rece-ber pela primeira vez um Papa no país e pela beatificação do jesuíta espanhol José de Anchieta, funda-dor da cidade de São Paulo. A outra visita foi entre 12 e 21 de outubro

de 1991, ocasião em que beatifi-cou Madre Paulina, a religiosa itali-ana que viveu desde os dez anos em Santa Catarina. E esteve tam-bém no Brasil entre 2 e 6 de outu-bro de 1997, ano em que participou do II Encontro Mundial com as Fa-mílias.

Aqui no nosso país, o Papa conhe-ceu muito bem a fé do povo brasi-leiro, que o acolheu com todo cari-nho e amor. E a nossa gente já vis-lumbrava no Papa João Paulo II a figura de um Santo de Deus, e can-tava: “A bênção, João de Deus, nos-so povo te abraça...” (1980).

Faleceu em abril de 2005, no Vati-cano. No dia 28 de junho do mesmo ano, foi aberto seu processo de be-atificação e, em 2009, João Paulo II foi proclamado “Venerável” pelo papa Bento XVI. Sua beatificação foi concluída no dia primeiro de maio de 2011. Em setembro de 2013, o Vaticano anunciou que João Paulo II seria canonizado. O primeiro milagre atribuído a esse Papa foi a cura de uma freira francesa por meio de orações. A religiosa sofria da doen-ça de Parkinson.

Durante sua vida, já se falava de sua inclinação à santidade, a qual, após sua morte, aumentou com inúmeras graças atribuídas a sua intercessão. Também o mundo de-ve a João Paulo II a queda do Comu-nismo na Polônia e em outros luga-

res, bem como a revelação do Ter-ceiro Segredo de Fátima, do qual ele foi protagonista. Vale ressaltar ainda o fato de terem tentado as-sassiná-lo, ocasião em que foi sal-vo, como ele mesmo disse, “por Nossa Senhora".

São João Paulo II faz parte também da história da nossa Paróquia de duas maneiras. Na época da cons-trução da nossa igreja, Dom Rober-to Pinarello de Almeida, então Bis-po da Diocese de Jundiaí, trouxe da Itália uma pedra abençoada por Sua Santidade o Papa João Paulo II a qual se tornou a pedra fundamen-tal, marco da construção da Bom Pastor. Essa pedra está enterrada no centro da nossa igreja juntamen-te com outra pedra trazida pelo nosso pároco Padre Paulo Toni Jú-nior recolhida do Lago de Genesaré ou Mar da Galileia, às margens do qual Jesus exerceu grande parte do seu ministério.

Outra presença desse santo aqui na nossa Paróquia trata-se de uma homenagem feita a ele, atribuindo o nome de João Paulo II a um dos três sinos existentes na nossa igre-ja: o sino menor, de cinquenta e seis quilos, de nota “sol”.

São João Paulo II, rogai por nós!

Maria Lúcia de Oliveira Gonzalez

MENSAGEM DO BISPO À PARÓQUIA BOM PASTOR

TEMPO PARA LEMBRAR E RECOMEÇAR

O jeito bíblico de considerar o tempo e celebrar jubileus e aniversários é oportunidade especial para lembrar e recomeçar o caminho.

É tempo para reavivar a memória da presença misericordiosa de Deus em nossa história. É tempo de retomar o fervor dos primeiros tempos, recomeçar com renovado amor e empenho.

A Paróquia Bom Pastor, em Alphaville, Santana de Parnaíba, celebra uma data muito mar-cante: 25 anos do início de sua caminhada pastoral (27/11/1993). Que essa data importante seja momento para celebrar e agradecer a Deus pela semente do Evangelho que foi plantada em to-dos esses anos, como também ocasião para refletir e se converter para que a Pessoa de Jesus Cristo, o Bom Pastor, se torne mais vida em nossa história.

Querido Padre Paulo Toni Júnior, Diácono Permanente Antoninho Roberto Matheus, Agentes de Pastoral e Paroquianos(as): meus sinceros parabéns! Permaneçam todos unidos na Igreja de Deus, sendo “um só corpo e um só Espírito” (Ef 4,4).

De coração, abençoo todos vocês.

Dom Vicente Costa Bispo Diocesano de Jundiaí

“...profunda oração, muito trabalho e bom humor sempre.”

DOM VICENTE COSTA


Boletim Informativo



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A figura do diácono per-manente não é novidade na vida da Igreja. Desde o tempo dos Apóstolos,

a Igreja teve diáconos permanen-tes: Santo Estevão (mártir), São Lourenço, São Beda Venerável (doutor da Igreja), dentre tantos outros. Os diáconos permanentes são homens casados ou celibatários que, chamados para seguir Jesus Cristo Servidor, recebem o Sacra-mento da Ordem do Diaconato por meio da imposição das mãos do Bispo. O diácono dá testemunho de vida em comunhão, de forma privi-legiada, a partir de sua família, dos ambientes de trabalho e social.

Até o século V, o ministério diaco-nal floresceu na Igreja. Entretanto, por diferentes razões, foi lentamen-te diminuindo, até o ponto em que esse ministério chegou a ser so-mente uma fase intermediária para os candidatos à ordenação sacerdo-tal. O Concílio Vaticano II restaurou esse ministério como “grau próprio e permanente da hierarquia”, per-mitindo que possa ser conferido a homens em idade madura, já casa-dos. Essa abertura oferecida pelo Concílio deu muitos frutos. Hoje há milhares de homens ordenados como Diáconos Permanentes, sen-do que só no Brasil são quatro mil oitocentos e oitenta e três, dos quais oitenta e sete pertencentes a nossa Diocese de Jundiaí.

Há diversos documentos que falam da missão do carisma do diácono. Destaco aqui alguns exemplos: o Documento de Santo Domingo, 77, nos diz: “Existem situações e luga-

res, principalmente nas zonas rurais e afastadas e nas grandes áreas urbanas densamente povoadas, onde somente através do diácono um ministro ordenado se faz pre-sente.”; o Documento de Puebla, 697, registra: “O carisma do diáco-no, sinal sacramental de “Cristo Servo”, tem uma grande eficácia para a realização missionária com visitas à libertação integral do ho-mem”. O Catecismo da Igreja Cató-lica, no parágrafo 1570, nos ensina que “Cabe aos diáconos, entre ou-tros serviços, assistir o Bispo e os padres na celebração dos divinos mistérios, sobretudo a Eucaristia; distribuir a Comunhão; assistir o matrimônio e abençoá-lo; procla-mar o Evangelho e pregar; presidir os funerais; e consagrar-se aos di-versos serviços da caridade”.

São João Paulo II, quando Papa, referindo-se aos diáconos perma-nentes, disse que: “... apresentam um rosto característico da Igreja, à qual tem prazer de estar próxima do povo e de sua realidade cotidia-na para arraigar em sua vida o anúncio da mensagem de Cristo”. Por isso mesmo cresce na Igreja em todo o mundo o número de diáco-nos casados, apoiados por suas es-posas e filhos.

João Paulo II agradeceu aos diáco-nos permanentes “... a missão que realizam pela Igreja como servido-res do Evangelho, acompanhando, com frequência no marco profissio-nal, que é o primeiro contexto de seu ministério, o povo cristão”. “Com sua palavra e sua exigente vida pessoal, conjugal e familiar,

dão a conhecer a mensagem cristã e fazem os homens e mulheres re-fletir sobre questões sociais, para que resplandeçam os valores evan-gélicos”.

No próximo dia 6 de dezembro, completarei vinte anos de ordena-ção diaconal. Indicado pelo nosso Pároco Padre Paulo Toni Júnior e ordenado pelo Bispo Dom Amaury Castanho, louvo e agradeço a Deus por ter me dado a graça de receber esse Sacramento que, dentro das minhas limitações e com o apoio da minha família, especialmente mi-nha esposa Maria Angélica, tenho procurado desenvolver de modo a corresponder às expectativas de Deus, da Diocese de Jundiaí e da minha Comunidade Paroquial Bom Pastor.

Deus seja louvado!

Diácono Antoninho Roberto

Matheus

Diácono desde 06/12/1998

MISSÃO DIACONAL

DIÁCONO ANTONINHO ROBERTO MATHEUS Bênção Apostólica

concedida pelo Papa Francisco à nossa

Paróquia pelos 25 anos

Jubileu de Prata A nossa Paróquia celebra e por isso convida a todos para

a Missa Solene no dia às e para a Celebração do dia às , sob a presidência do Bispo Diocesano Dom Vicente Costa.

A PARÓQUIA

N esta edição, fazemos uma pausa na reflexão que vínhamos fazendo sobre os Dez Manda-

mentos, para falar um pouco sobre a Paróquia, em vista da celebração do Jubileu de Prata da Paróquia Bom Pastor.

O que é a Paróquia?

O Catecismo da Igreja Católica, no item 2179, ensina que “A Paróquia é uma determinada comunidade de fiéis, constituída de maneira estável na Igreja Particular (diocese), e seu cuidado pastoral é confiado ao páro-co, como o seu pastor próprio, sob a autoridade do bispo diocesano”.

É o lugar onde todos os fiéis podem ser congregados pela celebração dominical da Eucaristia.

A paróquia inicia o povo cristão na vida litúrgica, ensina a doutrina sal-vadora de Cristo, pratica a caridade do Senhor nas obras boas e frater-nas.

A paróquia é a comunidade eucarís-tica e o centro da vida litúrgica das famílias cristãs: ela é um lugar privi-legiado da catequese dos filhos e dos pais.

Daí vemos que o cristão vive em co-munidade. A dimensão comunitária é intrínseca ao mistério da Igreja que deve refletir a Santíssima Trin-dade. Como já dizia São João Crisós-tomo: “Não podes rezar em casa como na Igreja, onde se encontra o povo reunido, onde o grito é lançado a Deus de um só coração. Há ali algo mais, a união dos espíritos, a harmo-nia das almas, o vínculo da caridade, as orações dos presbíteros”.

Qual o significado da palavra Paró-quia?

Na tradução grega da Bíblia, apare-cem três palavras ligadas à noção de paróquia: o substantivo paroikía, significando “estrangeiro”, “migra-

nte”; o verbo paroikein, designando “viver junto a, habitar nas proximi-dades”, “viver em casa alheia” (cf. Rt 2,1ss) ou “em peregrinação”; e a palavra paroikós, usada tanto como substantivo quanto adjetivo. O subs-tantivo paroikía pode ser traduzido por morada, habitação em pátria estrangeira. O adjetivo paroikós equivale a vizinho, próximo, que habita junto.

Assim, o Novo Testamento permite identificar os cristãos como peregri-nos nesta terra e, ao mesmo tempo, os seguidores do caminho (cf. At 16,17). Assim, a Igreja, comunidade de fiéis, é integrada por estrangeiros (Ef 2,19), pelos que estão de passa-gem (1Pd 1,7) ou, ainda, pelos imi-grantes (1Pd 2,11) ou peregrinos (Hb 11,13). Sempre indicando que o cris-tão não está em sua pátria definitiva (cf. Hb 13,14), que deve se compor-tar como quem se encontra fora da pátria (cf. 1Pd 1,17). A paróquia, assim, é uma “estação” onde se vive de forma provisória, pois o cristão é caminheiro. Ele segue o caminho da salvação (cf. At 16,17), e a pátria definitiva é o Céu.

A paróquia – comunidade de comu-nidades

O Documento de Aparecida (V Con-ferência Geral do CELAM, 2007) nos afirma que as Paróquias são células vivas da Igreja e o lugar privilegiado no qual a maioria dos fiéis tem uma experiência concreta de Cristo e de sua Igreja.

Seguindo o exemplo das primeiras comunidades cristãs (At 2,46-47), a

comunidade paroquial se reúne para partir o Pão da Palavra e da Eucaris-tia e perseverar na catequese, na vida sacramento através da celebra-ção dos sete sacramentos e na práti-ca da caridade.

Na Eucaristia, juntamente com a adoração eucarística e com o sacra

mento da Reconciliação, seus mem-bros são preparados para dar frutos permanentes de caridade, reconcili-ação e justiça para a vida do mundo.

O mesmo documento também nos diz que as paróquias devem ser abertas à diversidade de carismas, serviços e ministérios, organizadas de modo comunitário e responsável, integradoras de movimentos de apostolados já existentes, atentas à diversidade cultural de seus habitan-tes e abertas aos projetos pastorais e supra-paroquiais e às realidades próprias. Assim, as Paróquias encer-ram uma inesgotável riqueza comu-nitária, porque nelas se encontram imensa variedade de situações, ida-des e tarefas.

Sobretudo nos dias atuais, quando as crises da vida familiar afetam a tantas crianças e jovens, as Paró-quias oferecem espaço comunitário para se formar na fé e crescer comu-nitariamente.

A Igreja conclama-nos a sermos uma paróquia missionária e pede imagi-nação e criatividade para chegar-mos às multidões que desejam o Evangelho de Jesus Cristo. Todos os leigos devem se sentir responsáveis na formação dos discípulos e da mis-são e atuar como verdadeiros “homens da Igreja no coração do mundo, e homens do mundo no co-ração da Igreja” (Documento de Pu-ebla, 786).

John Hoe

Pároco Padre Paulo Toni Junior

Diácono Antoninho Roberto Matheus

Edição Luci Simone Ribeiro Alves

Revisão Maria Lúcia P O Gonzalez

Comercial Angélica Matheus

PASCOM Julieta Luz

Ricardo Melo Roccia

PARÓQUIA BOM PASTOR

Av. Bom Pastor, 500 Alphaville - Santana de Parnaíba - SP

Diocese de Jundiaí - SP Telefone

(11) 4153-1114 E-mail

[email protected] Site

www.bompastoralphaville.org.br


Boletim Informativo


Boletim Informativo


1993

2018 1997

1998

1998

Construção da nossa Igreja

Última missa no Salão Paroquial

Construção da nossa Igreja

Primeira reunião do Clero Diocesano na Bom Pastor

1999

1998

Salão Paroquial

Catequistas de 1999 Igreja Bom Pastor Missa Inaugural da Rainha da Paz

2001

Primeira Benção dos Animais

2004

Bênção dos Sinos

Consagração da nossa Igreja e do Altar - maio/1998

Molde do sino direto da fábrica


Domus Mater Dei - Inauguração em 2000

Ano Santo - 2000

Instalação da Pedra Fundamental da Rainha da Paz

Ordenação do Diácono Toninho - 1998

2000

Capelinha - 1993

Primeira visita do Dom Gil (Bispo Diocesano da época) - abril/2004

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