(11) 4154 1193 caminho - paróquia bom pastor · essas mulheres foram atendidas pelas estagiárias...

4
DIA DE FINADOS “Enxugará as lágrimas de seus olhos e a morte já não existirá. Não haverá mais luto, nem pranto, nem dor, porque tudo isso já passou” (Ap 21,4). CRISTO, REI E SENHOR, O BOM PASTOR “... Ele é ao mesmo tempo Filho de Deus, humano e divino; é o Deus que reina e tudo governa.” RAINHA DA PAZ SETOR DE PSICOLOGIA O Setor de Psicologia realizou em setembro, com o grupo de mães, o “Piquenique do Amor”. 8 Número 181. Ano 17. Novembro 2017. Caminho Boletim Informativo da Paróquia Bom Pastor - Alphaville - Santana de Parnaíba - Diocese de Jundiaí Página 2 Página 5 Página 8 Boletim Informativo CAMINHO O Setor de Psicologia realizou em setembro, com o grupo de mães, o Piquenique do Amor”. Durante essa avidade, foi desenvolvido o tema relacionado aos diferentes pos de amor: amor materno, paterno, fraterno, ao próximo e entre um casal. Após esse momento de reflexão, iniciou-se e colocou-se na práca esse amor. As mães se diverram com brincadeiras e trocaram guloseimas. hp://abcrainhadapaz.org.br/ Associação Beneficente Comunidade Amor Rainha Paz Estrada Ecoturísca do Suru, 1833 - Santana de Parnaíba, 06509-001 (11) 4154-5060 / (11) 4154-1193 Ó Deus, que, gloriando-nos de obedecer na terra aos mandamentos de Cristo, Rei do Universo, possamos viver com Vosso Filho eternamente no reino dos céus. CRISTO, REI E SENHOR, O BOM PASTOR SETOR DE PSICOLOGIA Piquenique do Amor Ícone de Cristo, séculos VI-VII, pintura sobre madeira, 84 cm x 45,5 cm, Monte Sinai, Mosteiro de Santa Catarina. Fonte: hp://artecrista.blogspot.com.br/2017/01/cristo-pantocrator-do-sinai.html Encontro com os Pais N o dia 30 de setembro, o Setor de Psicologia realizou o encontro dos pais. Tivemos nesse dia a parcipação do Setor de Fisioterapia com a fisioterapeuta Mariana Fausno, que trouxe ensinamentos das técnicas de transferência de cadeira de rodas, com o objevo de melhorar a qualidade de vida dos cuidadores. Após a apresentação dessas técnicas, o Setor de Psicologia deu connuidade ao trabalho que vem sendo desenvolvido com o grupo de pais dos atendidos. Em roda de conversa terapêuca, os pais discuram suas demandas, tanto de relacionamentos familiares quanto de suas dificuldades do codiano. N a primeira semana de outubro, vemos, em parceria com a UNIP, uma semana dedicada às mulheres que frequentam a comunidade. Foram oferecidos às mães e funcionárias vários exames, como: Glicemia, Hepate C, Urina po I, além de aferição da pressão arterial, IMC e RCQ. Essas mulheres foram atendidas pelas estagiárias e pelos professores da Universidade das áreas de Nutrição, Enfermagem e Biomedicina, com as quais a Rainha da Paz mantém parceria. Número 181. Ano 17 Novembro 2017

Upload: trandieu

Post on 08-Nov-2018

214 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

DIA DE FINADOS

“Enxugará as lágrimas de seus olhos e a morte já não existirá. Não haverá mais luto, nem pranto, nem dor, porque tudo isso já passou” (Ap 21,4).

CRISTO, REI E SENHOR, O BOM

PASTOR

“... Ele é ao mesmo tempo Filho de Deus, humano e divino; é o Deus que reina e tudo governa.”

RAINHA DA PAZ

SETOR DE PSICOLOGIA O Setor de Psicologia realizou em setembro, com o grupo de mães, o “Piquenique do Amor”.

Boletim Informativo

CAMINHO 8

Número 181. Ano 17. Novembro 2017.

Caminho Boletim Informativo da Paróquia Bom Pastor - Alphaville - Santana de Parnaíba - Diocese de Jundiaí

Página 2 Página 5 Página 8 Boletim Informativo

CAMINHO

O Setor de Psicologia realizou em setembro, com o grupo de mães, o “Piquenique do Amor”. Durante essa atividade, foi desenvolvido o tema relacionado aos diferentes tipos de amor: amor materno, paterno, fraterno, ao próximo e entre um casal. Após esse momento de reflexão, iniciou-se e colocou-se na prática esse amor. As mães se divertiram

com brincadeiras e trocaram guloseimas.

http://abcrainhadapaz.org.br/

Associação Beneficente Comunidade Amor Rainha Paz

Estrada Ecoturística do Suru, 1833 - Santana de Parnaíba, 06509-001

(11) 4154-5060 / (11) 4154-1193

“ Ó Deus, que, gloriando-nos de

obedecer na terra aos mandamentos de Cristo, Rei do

Universo, possamos viver com Vosso Filho eternamente no reino dos céus.

CRISTO, REI E SENHOR, O BOM PASTOR

SETOR DE PSICOLOGIA

Piquenique do Amor

Ícone de Cristo, séculos VI-VII, pintura sobre madeira, 84 cm x 45,5 cm, Monte Sinai, Mosteiro de Santa Catarina. Fonte: http://artecrista.blogspot.com.br/2017/01/cristo-pantocrator-do-sinai.html

Encontro com os Pais

N o dia 30 de setembro, o Setor de Psicologia realizou o encontro dos pais. Tivemos

nesse dia a participação do Setor de Fisioterapia com a fisioterapeuta Mariana

Faustino, que trouxe ensinamentos das técnicas de transferência de cadeira de rodas,

com o objetivo de melhorar a qualidade de vida dos cuidadores. Após a apresentação dessas

técnicas, o Setor de Psicologia deu continuidade ao trabalho que vem sendo desenvolvido com o

grupo de pais dos atendidos. Em roda de conversa terapêutica, os pais discutiram suas

demandas, tanto de relacionamentos familiares quanto de suas dificuldades do cotidiano.

N a primeira semana de outubro, tivemos, em parceria com a

UNIP, uma semana dedicada às mulheres que frequentam a

comunidade. Foram oferecidos às mães e funcionárias vários

exames, como: Glicemia, Hepatite C, Urina tipo I, além de aferição da

pressão arterial, IMC e RCQ.

Essas mulheres foram atendidas pelas estagiárias e pelos professores da

Universidade das áreas de Nutrição, Enfermagem e Biomedicina, com as

quais a Rainha da Paz mantém parceria.

Número 181. Ano 17

Novembro 2017

Boletim Informativo

CAMINHO 2

Boletim Informativo

CAMINHO 7

Paróquia Bom Pastor

VAI ACONTECER Cristo, Rei e Senhor, o Bom Pastor

Paróquia Bom Pastor

Pe. Carlos Rafael Casarin

“O Senhor vos falava desde o fogo; ouvíeis palavras sem ver nenhuma figura; ouvia-se somente uma voz. Ele vos comunicou sua Aliança e os Dez Mandamentos que vos ordenava cumprir, e os gravou em duas tábuas de pedra. A mim ordenou que vos enviasse os mandatos e decretos que devíeis cumprir na terra para onde cruzareis a fim de tomar posse dela” (Dt. 4,12-14). Com essa passagem bíblica, é apresentado um som, uma voz, não uma face. A Palavra de Deus é ouvida, sua face jamais vista. Esse é o contexto do Antigo Testamento, antes da Encarnação de Nosso Senhor Jesus Cristo, que é o revelador da face misericordiosa do Pai. Já no Novo Testamento, temos no evangelho de João (14,8-9): “Diz-lhe Filipe: Senhor, mostra-nos o Pai, e isso nos basta. Respondeu-lhes Jesus: Há tanto tempo estou convosco e não me conheces, Filipe? Quem me viu, viu o Pai...”

Na passagem do Deuteronômio, há a Aliança e a promulgação do Decálogo como contexto, ou seja, um compromisso, cuja iniciativa é divina, e um caminho em que o próprio Deus mostra como seguro para quem é fiel, ou seja, são as atitudes de escuta e a prática do que é dito: “Ouve, ó Israel”. Nos versículos anteriores aos citados, mostra-se o povo em atitude litúrgica de reunião e de culto: o povo se aproxima, se mantém em pé, e Deus se manifesta com uma teofania impressionante, misteriosa, feita de fogo e obscuridade, e não se mostra como uma figura visível, pois existe a mentalidade da proibição das imagens. Daí que permanece, bem como por outros relatos bíblicos, que não se pode ver/conhecer a face de Deus.

Já na passagem do Novo Testamento, aqui do evangelho de João, ao ver Jesus que se apresenta como caminho, não como guia, ele se apresenta como uma escada até o céu – “Eu vos asseguro que vereis o céu aberto e os

anjos de Deus subindo e descendo por este Homem” (Jo 1,51) - e também se apresenta como porta de entrada - “Assim, pois, falou-lhes outra vez: Asseguro-vos que eu sou a porta do rebanho” (Jo 10,7). Por ele vem a verdade da revelação, e a vida que é seu resultado; por ele transitamos rumo ao Pai. Assim vemos Filipe que formula, a seu modo, o pedido cheio de ousadia de Moisés: “Mostra-me a tua Glória. Ele respondeu: Eu farei passar diante de ti toda a minha riqueza e pronunciarei diante de ti o nome do ‘Senhor’, porque me compadeço de quem eu quero e favoreço a quem eu quero; mas não podes ver o meu rosto, porque ninguém pode vê-lo e continuar vivendo” (Ex. 33,18-19).

Deus se manifesta, portanto, numa presença sentida, intensa e fugaz. Filipe formula também o afã de toda pessoa autenticamente religiosa: contemplar a Deus como sentido último de sua existência. Assim o ícone – imagem – adquire a sua natureza própria na revelação de Cristo, na sua Encarnação; o Verbo se fez carne e habita nosso meio, porque na segunda pessoa da Santíssima Trindade, encarnando-se, traz para o mundo não apenas a sua palavra, mas a sua imagem.

Esse ícone de Cristo Rei sugere algo não visível, a transcendência divina em que as imagens vão se humanizando, e o ícone de Cristo do Mosteiro do Monte Sinai traz um realismo impressionante, nos tons das cores, na luz e sombra, que representa um homem com um rosto que une as naturezas divina e humana. É o Cristo Pantocrator do Sinai.

A denominação "Cristo Pantocrator" é um nome geral para se referir a um estilo de representação do Salvador amplamente usada na tradição do cristianismo ortodoxo. O termo "pantocrator" significa Todo Poderoso, ou Aquele que a Tudo Governa, O Cristo Rei. Essa é a obra mais antiga que conhecemos desse estilo do pantocrator, datando do século VI, e

recebe o complemento pela sua localização, Cristo do Monte Sinai, onde se tem também preservadas outras obras religiosas.

O que chama a atenção na figura é a diferença de expressão entre os dois lados da face de Cristo. Essa diferença é proposital e tem como objetivo representar as duas naturezas de Cristo: a divina (seu lado direito) e a humana (lado esquerdo). A mão direita está levantada em um gesto de concessão de bênção, enquanto a esquerda carrega as Sagradas Escrituras. Deus se encarnou, e na sua carne foi visto na terra [...], tomou a natureza, a consistência, a figura e a cor da carne humana; agora nós não erramos em fazer a sua imagem, nós desejamos ver a sua figura, mesmo que o vemos, diz o Apóstolo, divinamente inspirado, “como num espelho em enigma”.

Esse ícone conserva bastante uma inspiração do Cristo que acolhe e é terno; a imagem de quem governa com as estruturas do Império, ou seja, no período em que é concebido. Ele possui uma expressão mais suave que inspira veneração mais que temor. Sabemos que, com o passar dos séculos, muito se perde dessa representação por se afastar tanto no tempo quanto ideologicamente na leitura bíblica, causando estilos e linguagens diferentes nos traços iconográficos, beirando, hoje, a estilos mais pessoais do que da Tradição da Igreja e dos escritos iconográficos. As realidades fundamentais desse ícone do Pantocrator assinalam que ele é ao mesmo tempo Filho de Deus, humano e divino; é o Deus que reina e tudo governa.

Discernindo nosso caminho no discipulado de Cristo, rezando diante desse ícone, sejamos um povo que acolhe o evangelho e sejamos uma Igreja em estado permanente de missão, anunciando a bondade do Senhor.

Novos Acólitos e Coroinhas

No domingo 5 de novembro, na missa das 18 horas, com alegria faremos a investidura de catorze novos

coroinhas e quatro novos acólitos, que, preparados pelas coordenadoras Patrícia e Regina, se juntam ao

grupo já existente e, com certeza, irão ajudar muito na liturgia das nossas celebrações.

24º Aniversário de Criação da Paróquia Bom Pastor

No dia 7 de novembro, terça-feira, na missa das 19 horas, festivamente iremos celebrar o 24º

Aniversário de Criação da nossa Paróquia Bom Pastor. Nessa celebração, iremos agradecer a Deus pela

vida da nossa Comunidade Paroquial e abrirmos o Ano Jubilar.

Encerramento do Ano Litúrgico – Solenidade de Cristo Rei

Estamos nos aproximando do final de mais um Ano Litúrgico, que acontecerá no dia 27 de novembro

próximo. Por isso, nas celebrações do final de semana de 26 e 27 de novembro, celebraremos

solenemente Jesus Cristo Rei do Universo.

Encontro Diocesano das Santas Missões Populares

Dando continuidade ao Projeto Santas Missões Populares, nossa Diocese promoverá no domingo 26 de

novembro o Encontro Diocesano das Santas Missões Populares. Nesse encontro, estarão reunidos

missionários de todas as sessenta e seis Paróquias de nossa Diocese.

Santa Catarina Labouret, que junto com Santa Luíza de Marilac e São Vicente de Paulo possuem

relíquias no altar de nossa Igreja, será celebrada no dia 27 de novembro, na missa das 7 horas.

Celebração da Memória de Santa Catarina Labouret

ACONTECEU

Santuário Diocesano Nossa Senhora Aparecida – Jundiaí

Celebração da Solenidade de Nossa Senhora Aparecida

Encontro Pós-Escalada

Número 181. Ano 17

Novembro 2017

Número 181. Ano 17

Novembro 2017

N o dia 12 de outubro, na missa das 10h, nossa comunidade paroquial se reuniu com fé e alegria para celebrar a Solenidade de

Nossa Senhora da Conceição Aparecida – Padroeira do Brasil, encerrando, assim, no nosso país, o Ano Mariano comemorativo dos 300 anos da aparição da imagem de nossa Mãe Morena, no Rio Paraíba do Sul.

A braçando as comemorações dos 300 anos do encontro da imagem de Nossa Senhora Aparecida, nossa Paróquia Bom Pastor, no dia 8 de outubro, participou da Novena da Padroeira, no Santuário Diocesano Nossa Senhora Aparecida, em Vila Rami, na cidade

de Jundiaí. Em uma bonita e participativa celebração presidida pelo Padre Félix, concelebrada pelo Padre Rafael e com a participação do nosso Diácono Toninho e alguns membros da nossa comunidade, foi colocado aos pés da imagem de Nossa Senhora Aparecida um pouco de terra recolhida do abençoado solo da nossa paróquia, juntamente com as porções de terra de todas as outras paróquias da Diocese de Jundiaí.

N os dias 21 e 22 de outubro, aconteceu o Pós-Escalada, que é um encontro com os jovens que já fizeram o encontro anual

Escalada. Vieram para Alphaville nossos amigos de Aldeia da Serra, Araras e Pirituba, totalizando aproximadamente cem jovens. Foi um final de semana com muitas atividades, muito aprendizado, muitas lembranças e emoções. É o jovem evangelizando jovem; é viver intensamente o nosso lema de ser pessoa em clima de oração.

Boletim Informativo

CAMINHO 4

Boletim Informativo

CAMINHO 5

SOLENIDADE DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO REI DO UNIVERSO

Paróquia Bom Pastor

Diac. Antoninho Roberto Matheus

A festa de Cristo Rei foi criada pelo papa Pio XI, em 1925. Determinou-se que essa solenidade fosse

celebrada no último domingo de outubro. Agora, de acordo com a reforma litúrgica, essa festa passou para o último domingo do Ano Litúrgico como ponto de chegada de todo o mistério celebrado, para dar a entender que Ele, Cristo, é o fim para o qual se dirigem todas as coisas

Quando vemos este título “Solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo Rei do Universo”, talvez sejamos tentados a achar que se trata de uma festa litúrgica pretensiosa e triunfalista. Porém, desde já, garanto a todos que esse modo de pensar é um grande engano. Em primeiro lugar, precisamos saber que o conceito que temos sobre reis e rainhas não serve de modelo para a representação gloriosa de Jesus; mesmo que O coloquemos acima de todos os soberanos deste mundo. As riquezas, os palácios, a criadagem e os exércitos que associamos aos soberanos de agora não são elementos que servem para exaltar a entrega de Jesus por nós.

A realeza de Jesus é outra. Jesus é a antítese da realeza da riqueza e do poder. Vendo os evangelhos da liturgia da Palavra dessa solenidade, não por acaso, eles sempre nos colocam no contexto da Paixão de Jesus para contemplar Sua realeza.

Ao lermos atentamente os evangelhos, notamos que Jesus foi Rei, durante sua vida, em apenas dois

momentos: quando entrou em Jerusalém como um Rei pobre, montado em um jumento emprestado, e ao ser humilhado na Paixão, revestido com manto de púrpura e capacete de espinhos; Rei ao morrer despido e com o peito traspassado na cruz. Rei da paz e Rei do amor sem limite até a morte. A realeza de Jesus é a realeza do Amor.

Nessa festa, temos a oportunidade reconhecer, mais uma vez, que na cruz de Jesus opressão, dominação, desigualdade, exclusão, sofrimento, injustiça estão definitivamente derrotados. Isso se deu pelo seu modo de viver para Deus e para os outros. O fracasso na cruz é a vitória de Jesus sobre o mal, o pecado e a morte, por meio de Sua Ressurreição.

Sobre a realeza de Jesus Cristo, Dom Henrique Soares da Costa, Bispo de Palmares, Pernambuco, nos afirma:

“Ele é Rei não porque se distancia de nós, mas precisamente porque se fez “Filho do Homem”, solidário conosco em tudo. Ele experimentou nossas pobrezas e limitações; ele caminhou pelas nossas estradas, derramou o nosso suor, angustiou-se com nossas angústias e experimentou tantos dos nossos medos. Ele morreu como nós,

de morte humana, tão igual à nossa. Ele reina pela solidariedade.

Ele é Rei porque nos serviu: “O Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a vida em resgate por muitos” (Mc 10,45). Serviu com toda a sua existência, serviu dando sempre e em tudo a vida por nós, por amor de nós. Ele reina pelo amor.

Ele é Rei porque tudo foi criado pelo Pai ‘através dele e para ele’ (Cl 1,15); tudo caminha para ele e, nele, tudo aparecerá na sua verdade: ‘Quem é da verdade, ouve a minha voz’. É nele que o mundo será julgado. A televisão, os modismos, os sabichões de plantão podem dizer o que quiserem, ensinarem a verdade que lhes for conveniente… mas, ao final, somente o que passar pelo teste de cruz do Senhor resistirá. O resto é resto: não passa de palha. Ele reina pela verdade.

Ele é Rei porque é o único que pode garantir nossa vida; pode fazer-nos felizes agora e pode nos dar a vitória sobre a morte por toda a eternidade: ‘Jesus Cristo é a testemunha fiel e verdadeira, o primeiro a ressuscitar dentre os mortos, o soberano dos reis da terra'. Ele reina pela vida.”

Viva Jesus Cristo Rei do Universo!

P or que a Igreja dedicou um dia exclusivo à lembrança dos finados? Você reza pelos que

adormeceram em Cristo? Como você vive a dimensão da nossa fé cristã?

A fé cristã se fundamenta no mistério da paixão, morte e ressurreição de Jesus Cristo, cuja vida teve seu ápice no mistério pascal, a ressurreição, tendo experimentado a morte. Ele morreu realmente, mas a graça de Deus o ressuscitou dos mortos e garantiu, assim, a todos os fiéis alcançar a plenitude da vida eterna.

Existe uma tradição que diz que o costume de rezar pelos mortos surgiu pelo fato de que não era possível realizar as exéquias dos cristãos no momento da morte, tal era o medo da perseguição pagã. Assim, no dia

litúrgico dedicado às comemorações dos fiéis defuntos, o dia de finados, não festejamos a morte, mas a nossa fé na ressurreição e a esperança do encontro na morada que Jesus nos preparou junto ao Pai.

Além disso, ao recordar a vida de um ente querido, nós próprios deparamo-nos com a realidade da morte em nossa vida e pesamos nossos comportamentos, permitindo-nos ser mais humildes. Não há como ficar insensível diante da finitude da vida humana! E, aos que a certeza da morte entristece, a promessa da imortalidade consola, pois para os que creem em Deus Pai, a vida não é tirada, mas transformada.

Nossa fé cristã é a fé no Ressuscitado. “... foi crucificado, morto e sepultado;

desceu à mansão dos mortos; ressuscitou ao terceiro dia; subiu aos céus; está sentado à direita de Deus Pai todo-poderoso... Creio na ressurreição da carne, na vida eterna. Amém!” Essa certeza de fé elimina de nós toda e qualquer idéia de renascimento ou reencarnação.

O fundamento teológico para a nossa compreensão de fé em torno da vida que começa na morte está na ressurreição de Cristo. É São Paulo que diz: “Se Cristo não tivesse ressuscitado, vã seria a nossa fé, e nós ainda estaríamos em nossos pecados” (1Cor 15, 17).

Número 181. Ano 17

Novembro 2017

Número 181. Ano 17

Novembro 2017

Cível | Imobiliário | Contratos

Societário | Famílias e Sucessões [email protected]

(11) 4193-2336 | (11) 99971-7573 Alphaville

DIA DE FINADOS E O SENTIDO LITÚRGICO PELO QUAL REZAMOS AOS FIÉIS DEFUNTOS

“Enxugará as lágrimas de seus olhos e a morte já não existirá. Não haverá mais luto, nem pranto, nem dor, porque tudo isso já passou” (Ap 21,4).

Eduardo Loureiro

CAMPANHA DE DOAÇÃO DE BÍBLIAS

N o último mês de setembro, nossa comunidade paroquial, por meio da Catequese de Primeira Eucaristia, mais uma

vez realizou a campanha de arrecadação de Bíblias para serem distribuídas entre crianças que fazem catequese

em comunidades carentes da nossa vizinhança. Como nos anos anteriores, a campanha foi um sucesso!

Com a colaboração da comunidade, foram adquiridos 261 (duzentos e sessenta e um) exemplares, que foram distribuídos e

entregues nas seguintes Paróquias e Comunidades:

Comunidade / Paróquia Cidade Quantidade Comunidade Santa Edwiges Santana de Parnaíba 6

Comunidade São Judas Santana de Parnaíba 10

Comunidade N. S. do Carmo Cajamar 50

Comunidade N. S. Aparecida Barueri 15

Paróquia N.S. do Perpétuo Socorro Santana de Parnaíba 30

Paróquia N.S. do Rosário Santana de Parnaíba 50

Paróquia Santuário Bom Jesus Pirapora 50

Paróquia São Pedro Santana de Parnaíba 50

Total 261

ANUNCIE AQUI

Paróquia Bom Pastor

Boletim Informativo

CAMINHO 6

Boletim Informativo

CAMINHO 3

PERFIL - Natália e Augusto Celso

Paróquia Bom Pastor

Ricardo Roccia

A moralidade dos atos humanos – A liberdade faz do homem um sujeito moral. Quando age de

forma deliberada, o homem é o pai de seus atos. No entanto, os atos humanos, livremente escolhidos, são qualificáveis moralmente. São bons ou maus.

O ato moralmente bom supõe a bondade do objeto, da finalidade e das circunstâncias. Ou seja, todas as etapas para a execução desse ato são boas.

Por outro lado, uma finalidade má corrompe a ação, mesmo que seu objeto seja bom em si (como, por exemplo, rezar e jejuar somente para ser visto pelos outros).

Existem atos que por si mesmos, independentemente das circunstâncias e intenções, são sempre gravemente ilícitos, em virtude de seu objeto. Exemplos: a blasfêmia e o perjúrio, o homicídio e o adultério.

Em resumo, não é permitido praticar um mal para que dele resulte um bem. Os fins não justificam os meios.

A moralidade das paixões – Como o ser humano vive as bem-aventuranças? Por meio de seus atos. Assim, as paixões ou sentimentos que experimenta podem dispô-lo e contribuir para isso.

As paixões – Os sentimentos ou as paixões designam as emoções ou os movimentos da sensibilidade que inclinam alguém a agir ou não agir em função da percepção do que é bom ou mau.

Nosso Senhor indica o coração do homem como a fonte de onde brota o movimento das paixões.

As principais paixões são o amor, o ódio, o desejo, o medo, a alegria, a tristeza e a cólera.

Em si mesmas, as paixões não são boas nem más. Só irão receber uma qualificação moral, na medida em que dependem efetivamente da razão e da vontade.

As paixões são moralmente boas, quando contribuem para uma ação boa, e más, quando se dá o contrário. Assim, as emoções e os sentimentos podem ser assumidos em virtude, ou pervertidos em vício.

A consciência moral – “Na intimidade da consciência, o homem descobre uma lei. É uma lei inscrita por Deus no coração do homem. A consciência é o núcleo secretíssimo e o sacrário do homem, onde ele está sozinho com Deus e onde ressoa sua voz” (GS 16).

Presente no coração da pessoa, a consciência moral lhe impõe fazer o bem e evitar o mal. Em tudo que diz e faz, o homem é obrigado a seguir fielmente o que sabe ser justo e correto.

É importante que cada qual esteja bastante atento a ouvir e seguir a voz de sua consciência. A dignidade da pessoa humana implica e exige a retidão da consciência moral.

“O homem não pode ser forçado a agir contra a própria consciência. Mas também não deve ser impedido de proceder segundo sua própria

consciência, sobretudo em matéria religiosa”, conforme estabelece a Declaração sobre a Liberdade Religiosa, Dignitatis Humanae, número 3.

A consciência deve ser educada e o juízo moral, esclarecido. A educação da consciência é uma tarefa para toda a vida. Na formação da consciência, a Palavra de Deus é a luz do nosso caminho. É preciso também que examinemos nossa consciência, confrontando-a com a Cruz do Senhor. Na educação de nossa consciência, somos assistidos pelos dons do Espírito Santo, ajudados pelo testemunho e pelos conselhos de outros e guiados pelos ensinamentos da Igreja.

Dessa forma, posta diante de uma escolha moral, a consciência pode emitir um julgamento correto, de acordo com a razão e a lei divina, ou, ao contrário, um julgamento errôneo, que se afasta da razão e da lei divina.

O juízo errôneo – Pode acontecer que a consciência moral esteja na ignorância e faça juízos errôneos sobre atos a praticar, ou já praticados, porém essa ignorância e esses erros nem sempre são isentos de culpa. A ignorância de Cristo e de seu Evangelho, os maus exemplos, a entrega às paixões, a falta de conversão ou de caridade podem estar na origem dos desvios do julgamento da conduta moral.

A consciência boa e pura é esclarecida pela fé verdadeira, pois a caridade procede ao mesmo tempo “de um coração puro, de uma boa consciência e de uma fé sem hipocrisia” (1Tm 1,5).

CATECISMO DA IGREJA CATÓLICA

John Hoe, catequista

Bispo Dom Vicente Costa

Pároco

Pe. Carlos Rafael Casarin

Diácono Diác. Antoninho Roberto

Matheus

Edição Luci Simone Ribeiro Alves

Revisão Maria Lúcia P O Gonzalez

Fotos José Wilson

Albanira Zadra C. da Silva

Comercial Angélica Matheus

Pascom

Julieta Luz Eduardo Loureiro

Ricardo Roccia

PARÓQUIA BOM PASTOR

Av. Bom Pastor, 500

Alphaville - Santana de Parnaíba - SP Diocese de Jundiaí - SP

Telefone (11) 4153-1114

E-mail [email protected]

Site www.bompastoralphaville.org.br

Missas

2ª feira às 7h 3ª a 6ª feira às 19h sábado às 18h e

domingo às 9h, 11h e 18h

VAMOS PARTICIPAR

Grupo de Oração

Todas as terças-feiras às 20 horas

Devoção ao Imaculado Coração de Maria

Todo 1o sábado do mês às 10 horas

Terço dos Homens

Toda 1a terça-feira do mês às 20 horas

Missas

Segunda-feira às 7h, terça a sexta-feira às 19h, sábado às 18h e domingos às 9h, 11h e 18h

Hora Santa

Toda 1a sexta-feira do mês às 20 horas

A VIDA EM CRISTO – A MORAL CATÓLICA

www.artineseufotografo.com

4191-1360

O s entrevistados desta edição são Natália Augusta Fernandes Zanella e Augusto Celso Zanella. A celebração

de matrimônio do casal ocorreu no dia 28 de junho de 1975. Dessa união vieram os filhos Flávia (40), Carlos Eduardo (38), Daniel (37), e um neto, Vinícius (1 ano e meio).

Há quanto tempo moram em Alphaville e há quanto tempo participam de nossa comunidade?

Somos moradores de Alphaville desde 2002. Desde então frequentamos a Bom Pastor.

Em quais atividades ou pastorais atuaram e atuam em nossa comunidade?

Fizemos e ajudamos o ECC (Encontro de Casais com Cristo), somos coordenadores de círculo (grupo de

estudo e partilha de experiência que se mantém após o encontro de casais). Eu, Celso, fiz parte do grupo de monições, e fazemos parte do grupo de leitores.

Vocês teriam algum sonho para realizar ou ver realizado em nossa Paróquia?

Nossa Paróquia é bastante abençoada; um trabalho que se iniciou com o padre Félix e teve a continuidade com o Padre Rafael, que é bem comunicativo e trabalha bastante no sentido de agregar as pessoas, de não irmos à comunidade para apenas participar da missa e sim vivenciar outras atividades. Ela é, também, cheia de dificuldades. Somos imperfeitos, muito trabalho a ser feito e que está sendo feito, mas sentimos a falta de alguma atividade para leigo solteiro (viúvo, separado). Há um hiato entre o grupo de jovens e o ECC; falta algo específico para essas pessoas.

Mensagem do casal Deus nos chamou para a Igreja; aqui estabelecemos contato com Ele, que é quem nos mostra a Igreja que criou. É a procura, a busca Dele. Esse é o caminho, um excelente lugar para se encontrar com o Pai. Mas não é o único lugar; fora da comunidade temos que colocar em prática todo o aprendizado que obtemos. Aqui, na Igreja, é local de crescimento espiritual.

Número 181. Ano 17

Novembro 2017

Número 181. Ano 17

Novembro 2017

Paróquia Bom Pastor