jornal nordeste edição 2009-09-08

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8 de Setembro de 2009 JORNAL NORDESTE 1 Semanário Regional de Informação Director: João Campos www.jornalnordeste.com nº 672. 8 de Setembro de 2009 . 0,75 euros Rª. Abílio Beça, nº 97, 1º Tel: 273 333 883 - BRAGANÇA IMOPPI Nº 50426 SEGURANÇA Integração da freguesia na cidade de Bragança e aumento do número de eleitores faz crescer expectativas Quartel na Torre e esquadra em Mirandela Partidos disputam Junta de Samil Lúpulo de Bragança na Super Bock

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Page 1: Jornal Nordeste Edição 2009-09-08

8 de Setembro de 2009 JORNAL NORDESTE 1

Semanário Regional de Informação Director: João Campos www.jornalnordeste.com

nº 672. 8 de Setembro de 2009 . 0,75 euros

Rª. Abílio Beça, nº 97, 1º

Tel: 273 333 883 - BRAGANÇA

IMOPPI Nº 50426

SEGURANÇA

Integração da freguesia na cidade de Bragança e aumento do número

de eleitores faz crescer expectativas

Quartel na Torre

e esquadra em

Mirandela

Partidos disputam Junta de Samil

Lúpulo de

Bragança

na Super

Bock

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2 8 de Setembro de 2009 JORNAL NORDESTE

VOX POP

Mariema Gonçalves é adepta do FC Porto

O rosto do Bragança Shopping, Mariema Gonçalves

“Adorava ir à Lua”Natural de terras de Vera

Cruz, Mariema Gonçalves, 36 anos, é licenciada em Ciências Empresariais com múltiplas es-pecializações em Gestão Finan-ceira. No seu percurso profissio-nal passou já pela Caixa Geral de Depósitos e desempenhou funções de técnica superior de Gestão Financeira das Câma-ras Municipais de Bragança e Vinhais. Em 2003 desliga-se da área financeira e torna-se ges-tora do Mercado Municipal. Um ano depois é convidada para di-rigir o Fórum Theatrum, hoje Bragança Shopping, funções que exerce até aos dias de hoje.

Jornal Nordeste (JN) – O Bragança Shopping tem se res-sentido da tão falada crise?

Mariema Gonçalves (MG) – Não acredito, muito pelo contrário. Por exemplo, o preço médio na praça da alimentação do centro comercial não ultrapassa os cinco euros, o que, dada a conjuntura, é aceitável para a grande maioria dos agregados fami-liares brigantinos, e isso reflecte-se na

elevada quantidade de almoços servi-dos diariamente. Agora não é menos verdade que alguns sectores específi-cos passam por algumas dificuldades, mas são casos pontuais, porque na sua maioria as lojas apresentam mé-dias de venda muito satisfatórias.

JN – É simpatizante de algum clube?

MG – Gosto imenso de futebol e sou simpatizante do Futebol Clube do

Porto, mas vibro muito mais quando assisto a jogos da nossa Selecção Na-cional, isso é que me empolga verda-deiramente, mesmo quando Portugal joga contra o Brasil.

JN – Está a ler algum livro neste momento?

MG – Estou a ler um livro interes-santíssimo do jornalista José Rodri-gues dos Santos, “Fórmula de Deus”, pois além do misticismo todo em volta da história, a forma como descreve a realidade do País em questão é feno-menal.

JN – Viagem de sonho?MG – Adoraria ir à Lua. Gostava

de ver a Terra de uma outra perspecti-va, e ver que afinal somos apenas um pontinho no Universo. Se calhar pas-saria a ver a vida de uma outra forma.

JN – Que figura pública con-vidava para jantar?

MG – Convidaria o presidente dos Estados Unidos da América, Ba-rack Obama, porque além de ser um homem interessantíssimo, reconhe-ço-lhe muita inteligência. Gostava de questioná-lo sobre a nossa realidade e as dificuldades com que nos depara-mos na actualidade.

JN – Quem deveria ser consi-derado o “melhor português de sempre”?

MG – Sem dúvida Pedro Álvares Cabral. Primeiro porque descobriu o Brasil e deu a Portugal a hipótese de colonizar um grande país que muito contribuiu para os tempos áureos dos portugueses. Em segundo, se ele não tivesse descoberto o país, eu não seria brasileira (risos). Foi sem dúvida um grande português.

JN – Quais são os seus passa-tempos preferidos?

MG – Adoro a natureza, o ar livre,

ouvir os passarinhos e dar passeios de bicicleta. Para mim é revigorante. Para além disso gosto muito de dan-çar, faz muito bem à alma e ao cora-ção. Basicamente é isso.

JN- Que música costuma ou-vir no carro?

MG – Eu gosto muito de Pop Rock, embora não tenha nenhum mú-sico preferido. Como não vejo muita televisão, ouço as notícias na rádio para me manter informada, mas na maior parte do tempo são os CD’s a minha maior companhia no carro.

JN – Quem enviava numa via-gem sem regresso a Marte?

MG – Acho que ninguém em espe-cial. Todos nós ocupamos um espaço que é útil quer seja positivo ou negati-vo. Fazemos parte de uma sociedade e todos somos importantes, embora uns atrapalhem mais do que outros, mas todos temos um papel. Até os que des-tabilizam são importantes para ajudar a outra maioria a pensar na forma de devolver a normalidade.

JN – Maior virtude? E defei-to?

MG – Não sei se tenho virtudes. Defeitos todos nós temos, mas o meu é envolver-me demasiado nas coisas de tal forma que me entrego totalmente e vivo as coisas com muita intensidade. Acho que isso não é muito positivo.

JN – Prato e vinho favorito?MG – Vinho não tenho nenhum

preferido, mas gosto muito dos vinhos do Douro. Já o meu prato favorito é bacalhau, seja ele confeccionado de que maneira for. Adoro bacalhau das mil e uma maneiras possíveis.

JN – O que falta na cidade de Bragança?

MG – Bragança é uma cidade lin-díssima e é uma mais valia que nós temos. É necessário criar incentivos para que as pessoas se possam fixar cá e atrair investimentos. É fundamental que em Bragança isso aconteça, seja através de incentivos fiscais ou outros tipo de incentivos que potenciem a possibilidade da nossa cidade crescer.

Entrevista: Vanessa Martins

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8 de Setembro de 2009 JORNAL NORDESTE 3

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Esquadra da PSP – Mirandela arranca

Torre Dona Chama

Bombeiros

com casa nova

Finalmente, as mulheres que in-tegram a corporação de Bombeiros Voluntários da Torre Dona Chama, no concelho de Mirandela, têm à sua disposição uma camarata feminina.

Inaugurado, no passado sábado, pelo ministro da Administração In-terna, Rui Pereira, o equipamento é a concretização de um sonho acalen-tado há mais de 15 anos pelos Sol-dados da Paz e habitantes daquela vila, cuja primeira pedra foi lançada há mais de três anos.

“Fizemos o melhor para que este quartel fosse uma realidade, sendo que contribuímos com cerca de 400 mil euros para esta obra”, informou o governante.

Orçada em cerca de 650 mil euros, que contou com apoios do Governo, Câmara Municipal de Mi-randela (CMM), Associação Huma-nitária dos Bombeiros Voluntários da Torre Dona Chama (AHBVTDC) e Junta de Freguesia local, a infra-estrutura passou por sucessivos Go-

Antiga esquadra deverá deixar de funcionar no próximo Verão

SANDRA CANTEIRO

Forças de segurança do

concelho ganham novas

infra-estruturas

“Segurança é decisiva”. Foi com estas palavras que o ministro da Ad-ministração Interna, Rui Pereira, jus-tificou o investimento feito na criação de infra-estruturas destinadas às for-ças de segurança.

Assim, arrancou, na passada sex-ta-feira, a construção da nova esqua-dra da PSP em Mirandela. Uma obra orçada em cerca de 1,2 milhões de eu-ros, que nascerá no primeiro piso do espaço da Reginorde.

“Depois da grande luta para se fixar na cidade, a PSP vai ter, agora, boas instalações”, adiantou o presi-dente da Câmara Municipal de Mi-randela, José Silvano.

Segundo o autarca, o local esco-lhido para acolher a nova esquadra da PSP é o ideal. “Fica no centro da cidade, com bons acessos e boas con-dições para rápidas saídas e em duas zonas problemáticas, que são os bair-ros sociais e o espaço das feiras sema-nais”, justificou o edil. Com um prazo de execução de 12 meses, José Silva-no espera que o “Dia da PSP, no mês de Julho do próximo ano, já possa ser celebrado na nova sede”.

Durante a cerimónia de inaugura-ção do quartel dos Bombeiros Volun-tários da Torre Dona Chama, Rui Pe-reira anunciou, ainda, a manutenção da GNR naquela vila transmontana e a construção de um novo equipamen-to para aquela força de segurança.

“Sabíamos que houve uma rees-truturação e que a permanência da GNR na Torre Dona Chama estaria em perigo, pelo que esta é uma boa notícia e uma batalha ganha”, subli-

nhou a presidente da Junta de Fre-guesia local (JFTDC), Paula Lopes.

Sendo um investimento na or-dem dos 300 mil euros, a infra-estru-

tura nascerá num edifício cedido pela JFTDC, que se encontrava devoluto, sendo que o projecto da obra já está concluído.

vernos sem que se concretizasse. “Em 1999 foi celebrado o pri-

meiro protocolo com o Ministério da Administração Interna e, em 2002, foi comprado o terreno, sen-do que só em 2006 foi lançada a pri-meira pedra”, recordou o presidente da Câmara Municipal de Mirandela, José Silvano.

Segundo Rui Pereira, o Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN) disponibiliza cerca de 200 milhões de euros para reequipar e modernizar, até 2012, os bombeiros e associações humanitárias de todo o País.

Recorde-se que a AHBVTDC in-tegra, actualmente, 25 Soldados da Paz e 15 estagiários.

S.C.

Bombeiros inauguram sonho antigo

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4 8 de Setembro de 2009 JORNAL NORDESTE

FICHA TÉCNICAFUNDADOR: Fernando Subtil - DIRECTOR: João Campos (C.P. Nº 4110) - SECRETÁRIA DE REDACÇÃO E ADMINISTRAÇÃO: Cidália Martins

DEPARTAMENTO DE MARKETING E PUBLICIDADE : Orlando Bragança e Bruno Lopes - REDACTORES PRINCIPAIS: Fernando Cordeiro,

Toni Rodrigues, Francisco Pinto, Rui Miranda, Bruno Mateus Filena, Vanessa Martins,Teresa Batista (C.P. Nº 7576) e Sandra Canteiro (C.P. Nº 8006)

CORRESPONDENTES - Planalto Mirandês: Francisco Pinto - Macedo de Cavaleiros: Rui Miranda - Mirandela: Fernando Cordeiro

Propriedade / Editor: Pressnordeste, Unipessoal, Lda - Contribuinte n.º: 507 505 727 - Sede,Redacção,Administração: Rua Alexandre Herculano,

Nº 178, 1º, Apartado 215, 5300-075 Bragança - Telefone: 273 329600 • Fax: 273 329601

REGISTO ICS N.º 110343 - Depósito Legal nº 67385/93 - Tiragem semanal: 5.000 exemplares

Impressão: Diário do Minho - Telefone: 253 609 460 • Fax: 253 609 465 - BRAGA

Assinatura Anual: Portugal - 25,00 €; Europa - 50,00 €; Resto do Mundo - 75,00 €

email:[email protected]

NORDESTE REGIONAL

Hotel de Alfândega da Fé lotadoFRANCISCO PINTO

Empreendimento turístico já não tem capacidade para receber mais clientes aos fins-de-semana até Novembro

O Hotel & SPA Alfandega da Fé, situado em plena serra de Bornes, as-sume-se como o único hotel do País com uma taxa de ocupação superior a 90%. A unidade hoteleira chegou a registar 99.8% de ocupação nos 23 quartos duplos e nas duas suites.

No início deste mês, a taxa de ocu-pação já é de 83%, com todos os fins-de-semana reservados até Novembro. Este crescimento agrada à gerência do Hotel SPA, que já projecta o seu alargamento, de forma a aumentar a capacidade de alojamento daquele espaço de lazer implementado a mais de 1000 metros de altitude. Para o efeito, foi elaborado um projecto, que deverá ser candidatado a fundos do Quadro de Referência Estratégia Na-cional (QREN).

Dada a crescente procura torna-se necessário pensar no alargamento daquela unidade turística, uma vez que são recusados, todos os dias, pe-didos de alojamento no hotel, devido à falta de capacidade de resposta.

Segundo o presidente do municí-pio de Alfandega da Fé, João Carlos Figueiredo, a promoção feita através

SPA contribui para reduzir o passivo da Alfandegatur

da novela da TVI “A Outra” deu um impulso significativo ao empreendi-mento.

Facturação do Hotel & Spa

ainda não foi suficiente para pagar a dívida de 200 mil euros acumulada pela Estalagem

“Este aumento é visível nas ta-xas de ocupação, mas, infelizmente, ainda não dispomos de quatros su-

ficientes. No entanto, com apenas 25 alojamentos veio-se provar que a auto-sustentação do Hotel &SPA está mais que garantida”, afiançou o au-tarca.

Inaugurado em Novembro de 2008, este empreendimento não so-fre com a crise, visto que, de acordo com a gerência, são muitos os clien-tes que procuram os mimos do Hotel & SPA Alfandega da Fé.

Recorde-se que a Estalagem Se-nhora da Neves, como era designado

aquele empreendimento turístico an-tes da mudança de nome, tinha um passivo de 200 mil euros e a taxa de ocupação nunca ultrapassou os 30 %.

“ Esse valor foi acumulado ao lon-go de oito anos. Tendo-se lutado nes-te período pela manutenção do equi-pamento. Este ano, fez-se facturação para começar a pagar a dívida ante-rior, porém não foi suficiente para a sua liquidação total”, explicou João Carlos Figueiredo.

PRODER em cursoF.P.

13 milhões de euros dispo-níveis no Douro Superior

A Douro Superior - Associação de Desenvolvimento iniciou a imple-mentação do PRODER - Sub Progra-

ma 3, que tem em vista a dinamiza-ção das zonas rurais.

No total estão disponíveis 13 milhões de euros, os quais serão ca-nalizados para vários projectos a implementar, não só por entidades públicas, mas também privadas nos concelhos de Mogadouro, Freixo de Espada à Cinta, Torre de Moncorvo e

Vila Nova de Foz Côa.Ao todo, os investimentos vão

abranger cerca de 33 mil habitantes residentes nos quatro concelhos du-rienses.

Segundo Ilídio Mesquita, respon-sável da Douro Superior, o PRODER prevê várias medidas destinadas ao mundo rural, onde se incluem temá-

ticas como a diversificação da eco-nomia e criação de empregos. Estas medidas tentarão promover a diversi-ficação da economia para actividades não agrícolas e aumentar o emprego nas zonas rurais.

A melhoria da qualidade de vida é outra das áreas abrangidas, através da recuperação e conservação do pa-trimónio, no âmbito de uma estraté-gia de valorização e atractividade dos territórios rurais, que também prevê facilitar o acesso da população a ser-viços essenciais.

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8 de Setembro de 2009 JORNAL NORDESTE 5

NORDESTE REGIONAL

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Parque do Feira Nova

BRAGANÇA

CASOS DE POLÍCIA

… em flagrante

Envie-nos as suas sugestões para [email protected]

Vinhais

Armamento

apreendido

Oito armas estavam ilegais

No passado dia 2, o Núcleo de Investigação Criminal (NIC) do Destacamento Territorial da GNR de Bragança apreendeu várias armas ilegais no concelho de Vi-nhais.

No seguimento duma investi-gação e no cumprimento dos man-dados de busca e apreensão, foi apreendido o seguinte material em duas residências: 8 armas de fogo ilegais; 193 munições de calibres variados; 2 sabres baionetas.

Com base nas referidas buscas foram detidos dois indivíduos do sexo masculino, com as idades de 40 e 33 anos.

Na mesma data foram presen-tes a Tribunal, que lhes aplicou a medida de coacção de Termo de Identidade e Residência.

“Locais de interesse:

Castelo de Belver e

passeios de barco no rio

Tejo”. Eis as propostas do

site do INATEL para quem

visita o parque de

campismo de Bragança!

Aqui fica o reparo

e pedido de correcção.

Torre de Moncorvo

Colisão frontal

Dois feridos graves é o resul-tado de uma colisão frontal entre dois veículos ligeiros, na tarde do passado domingo, na Foz do Sabor em Torre de Moncorvo.

Os dois condutores foram as-sistidos no local e transportados para o Centro Hospitalar do Nor-deste, onde ainda permanecem in-ternados em estado grave.

Pelo céu transmontano FRANCISCO PINTO

7º Raid Aéreo do Noroeste Ibérico começou em Léon e terminou em Bragança

A 7ª edição do Raid Aéreo do Noroeste Ibérico cruzou os céus de Portugal de forma a dar a conhecer o potencial turístico da região e dos aeródromos existentes nesta área pe-ninsular.

A organização coube ao Aéreo Clube de Bragança, em parceria com o Real Aéreo Clube de Léon (Espa-nha).

O raid teve início na cidade es-panhola, terminando em Bragança, uma situação que acontece alterna-damente, ano após ano. No evento participaram 23 aeronaves de vários modelos e um total de cerca de meia centenas de participante.

Segundo o director do aeródromo de Bragança, João Rodrigues, “não pretendemos aumentar o número de participantes por uma questão de lo-gística.

No momento há mesmo uma lista de espera de pilotos que querem par-ticipar neste raid aéreo”, frisou.

O raid passou por vários aeródro-

Pista de Mogadouro agradou aos pilotos

mos e bases áreas portuguesas e es-panholas.

Mogadouro foi uma das localida-des contempladas no percurso, tendo os pilotos mostrado grande satisfação face as condições do equipamento, já que a pista é ampla, de fácil acesso e tem condições para estacionar em se-

gurança os aviões.Este raid já passou por Bragança,

Chaves, Vila Real, Coimbra, Viseu, Covilhã, Mogadouro, Évora, entre outras localidades. Este ano arran-cou de Léon, passou por Viseu, Sin-tra, Badajoz, Mogadouro e terminou em Bragança.

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6 8 de Setembro de 2009 JORNAL NORDESTE

NORDESTE REGIONAL

VOZESO mundo dos diabéticosCarla Salomé - 15 anos

“Faço uma vida normal. No entanto, há sempre cuidados a ter, principalmente quando faço exercício físico. Pratico hóquei no CAMIR, em Miran-dela, e passo muitos fins-de-semana fora de casa. No início, os meus pais não deixavam porque tinham medo, mas agora já me acostumaram. Nos jogos aguento muito bem, tal como as outras atletas”.

Cristiano Xavier - 14 anos“Há 7 anos desco-

bri que tinha diabetes e não fazia ideia do que era a doença. Na altura, reagi mal, mas depois comecei a aprender o que é a diabetes. Hoje

faço uma vida normal. Os meus cole-gas sempre me apoiaram. Nunca me posso esquecer da caneta de insulina e do material para medir a glicose”.

Açucena Palhas - 14 anos“Sou diabética

desde os 5 anos. Para mim é muito difícil lidar com a doença. Tenho andado mesmo descontrolada, com muitos internamentos. Eu sei os cuidados que tenho que ter, mas quando chega a altura de fazer não faço. Inicialmente foi mais fácil. Agora custa-me muito injectar a in-sulina e ter regras alimentares”.

TERESA BATISTA

Encontro de portadores de

diabetes e de jovens saudá-

veis serviu para desmistifi-

car a doença

Hugo tem 10 anos e o sonho de ser jogador de futebol. Quando tinha, apenas, 4 anos, os pais descobriram que ele era diabético e, desde então, tem sido uma luta constante para que o Hugo consiga lidar bem com a do-ença. Durante o 1º Encontro Trans-montano de Jovens Diabéticos, Hugo ficou a saber que é possível concreti-zar o seu sonho e seguir uma carrei-ra no mundo do futebol, uma alegria para uma criança que vai ter que con-viver com a diabetes ao longo da sua vida.

“ É uma doença que implica de-terminados cuidados, mas os jovens podem ter uma vida perfeitamente normal e podem, inclusivamente, ganhar medalhas olímpicas”, reforça Ana Oliveira, do serviço de Endocri-nologia do Hospital de S. João.

Cristiano Xavier, de 14 anos, tam-bém diz que a única fuga a uma roti-na normal são os três momentos do dia em que tem que injectar insulina. “Por norma cumpro as regras.

De resto faço o mesmo que os meus colegas. Nas férias costumo jogar à bola com os meus amigos”, conta.

A caneta de insulina e o mate-rial para medir a glicose capilar não podem faltar no estojo de um jovem diabético.

No caso de planearem fazer exer-

Jovens participaram em diversas actividades desportivas

cício físico, os portadores da doença têm, ainda, que ter cuidados acresci-dos com a alimentação.

“Cada diabético é um caso em particular. Eles devem aprender com as experiências. No entanto, o acom-panhamento médico é fundamental para esclarecerem dúvidas”, salienta Ana Oliveira.

Associação de Diabéticos pre-

tende partir para a realização

de um campo de férias

Para desmistificar a doença e pro-var que um jovem diabético pode fa-zer uma vida perfeitamente normal, a Associação de Diabéticos do Distrito Bragança realizou o 1º encontro, que reuniu cerca de 30 participantes.

Durante o dia de convívio reali-zaram-se diversas actividades des-

portivas, onde os jovens diabéticos demonstraram a sua capacidade de resistência. Jogos de team-building, jogos tradicionais, manobras com cordas, tiro ao arco e canoagem fo-ram algumas das actividades em que os jovens participaram.

“Gosto que o Hugo participe nes-tes encontros com outras crianças que têm o mesmo problema. Ele é um miúdo muito tímido”, enfatiza Ma-nuel Fernandes, mãe de uma criança diabética.

A presidente da Associação de Diabéticos de Trás-os-Montes, Mar-garida Parra, desvenda que este en-contro serviu como ensaio para a realização futura de um campo de fé-rias com jovens oriundos de diversos pontos do País, em Macedo de Cava-leiros.

A funcionar há 7 anos, a associa-ção começa, agora, a voltar-se para os

jovens diabéticos de tipo I e pretende dedicar-se, também, aos jovens que podem vir a ter diabetes de tipo II.

Centro Hospitalar revoluciona

cirurgia mamáriaT.B.

Cirurgiões recebem for-

mação com um médico

especialista da Unidade de

Patologia Mamária do Hos-

pital de S. João

O Centro Hospitalar do Nordeste

(CHNE) vai implementar a cirurgia mamária de acordo com a prática usual nos centros de cirurgia de re-ferência. Para tal, vai ser criada uma Unidade de Patologia Mamária, onde os procedimentos cirúrgicos vão obe-decer a regras universalmente acei-tes, contribuindo para a melhoria dos cuidados prestados aos utentes.

Os clínicos vão receber, amanhã, a primeira formação, que inclui uma parte teórica e uma demonstração

prática no Bloco Operatório. O mé-dico especialista da Unidade de Pa-tologia Mamária do Serviço de Ci-rurgia Geral do Hospital de S. João, Pelicano Borges, vai deslocar-se a Bragança para proferir uma confe-rência subordinada ao tema “Criação de uma Unidade de Patologia Mamá-ria”. Além disso, o médico vai realizar uma cirurgia demonstrativa de como se deve proceder nos casos de patolo-gia mamária, de acordo com a prática

usual nos centros de cirurgia de refe-rência.

Esta é a primeira vez que o CHNE vai realizar esta técnica, que passará a ser utilizada no Serviço de Cirurgia Geral.

Esta “revolução cirúrgica” vai permitir, ainda, analisar e tratar praticamente todos os problemas do foro mamário, evitando a deslocação dos utentes a unidades de saúde fora do distrito.

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8 de Setembro de 2009 JORNAL NORDESTE 7

NORDESTE REGIONAL

Bragança recebe pós-graduação

em PsicogerontologiaO envelhecimento da popu-

lação, e o subsequente aumento de patologias de carácter cró-nico e incapacitantes associa-dos ao processo de senescência, implica a emergência de políti-cas e estratégias voltadas para a terceira idade de forma a dar resposta às prementes necessi-dades desta geração.

A Prof. Doutora Manue-la Leite, coordenadora peda-gógica da primeira edição da pós-graduação em Psicoge-rontologia, que decorrerá nas instalações do ISLA-Bragança entre Outubro de 2009 e Março de 2010, fala-nos acerca desta problemática e da importância da formação nesta área.

Jornal Nordeste - Esta pós-graduação surge mais como oferta para colmatar uma ne-cessidade de atrair alunos ou por outro lado como resposta a uma necessidade real da popu-lação?

Prof. Doutora Manuela Lei-te - O envelhecimento da população é um facto, cada vez mais presentes nas nossas vidas tal como nos notifi-ca o Instituto Nacional de Estatística (INE). Segundo os mesmos, em Por-tugal o ritmo de crescimento da po-pulação idosa é quatro vezes superior à jovem, estimando-se que em 2050 represente 21% da população total nacional.

Este aumento significativo da população idosa resulta do aumen-to da esperança de vida, não sendo contudo sinónimo de qualidade de vida. Aliás, a maior parte dos nossos idosos padece de doenças crónicas e incapacitantes, com as demências a assumirem uma posição central.

A estas condicionantes, aliam-se as alterações que se tem vindo a ope-rar nas estruturas familiares, devido ao fenómeno de imigração dos mais jovens para as zonas costeiras e ci-tadinas, conduzindo a uma deserti-ficação do interior e das populações rurais e a um distanciamento físico (e por vezes afectivo) entre gerações. Deste movimento, resulta um au-mento significativo das famílias com-postas apenas por idosos, ou mesmo unipessoais de idosos, dificultando (ou inviabilizando) a prestação de cuidados familiares quando necessá-rios, colmatados pelas Instituições de apoio à terceira idade.

Neste sentido, podemos conside-rar que esta evolução dos indicadores populacionais e de saúde apresenta um enorme desafio civilizacional às sociedades contemporâneas, exigin-do a criação de estratégias voltadas para os cuidados a serem prestados a

“O envelhecimento da população é um facto”, alerta Manuela Leite

esta população. Face às infra-estruturas de apoio

à terceira idade que existem actual-mente e ao cenário futuro, surge a necessidade de qualificar os profis-sionais que nelas trabalham de modo a maximizar a eficácia das interven-ções e a minimizar os custos ineren-tes.

“A Psicogerontologia constitui uma resposta científica às exi-gências e dificuldades impostas pelo envelhecimento da popula-ção”

A Psicogerontologia, fazendo confluir dados provenientes de múl-tiplas disciplinas do saber, constitui uma resposta científica às exigências e dificuldades impostas pelo enve-lhecimento da população, tratando-se por conseguinte, de um campo de trabalho muito promissor.

Jornal Nordeste - Embora o envelhecimento da população aconteça em todo o lado, as for-mas de envelhecer poderão ser consideradas diferentes, con-forme a região do país?

Manuela Leite - É claro que sim, pois tal como já referi anteriormente, são sobretudo as zonas interiores do pais que se confrontam com um ce-nário de desertificação da população, com um panorama de envelhecimen-to acentuado e com problemáticas graves associadas ao apoio familiar e à prestação de cuidados. Não obstan-te, a maior parte dos nossos idosos das zonas rurais desenvolveram a sua actividade económica no sector pri-mário, sobrevivendo actualmente à custa de parcas pensões, o que confi-gura uma taxa de pobreza claramente superior á população em geral.

JN - Se sim, está esta pós-graduação apta a dar resposta, atendendo a esta especificida-de?

Manuela Leite - Foi precisa-mente este o principal motivo pelo qual a CESPU-Formação apostou na descentralização desta formação, tendo em consideração que em Gan-dra já contamos com 4 edições.

Quando se ministram formações nas grandes áreas metropolitanas encontramos alunos oriundos das vá-rias zonas do país com necessidades formativas divergentes. Neste senti-do, tentamos que a formação seja o mais abrangente possível.

Por conseguinte, o facto desta edição se realizar em Bragança, um Distrito do interior por excelência e com uma taxa de envelhecimento acentuada (19.1-31.3% por Nuts II, INE, 2001), permite não somente que os profissionais que trabalham nesta área tenham facilidade de frequência da formação, mas também, uma ho-mogeneização das necessidades for-mativas do mesmos, tendo em consi-deração a especificidade contextual.

A especialização e diferenciação do corpo docente permite a adapta-ção da formação em geral às necessi-dades específicas.

JN - A resposta a este fenó-meno tem quem ser dada por profissionais cada vez mais qua-lificados. Mas será que esta qua-lificação técnica é suficiente?

A selecção dos candidatos tem em conta esta particularida-de, ou está aberta a todo e qual-quer profissional de saúde?

Manuela Leite - Uma interven-ção adequada implica que a qualifica-ção profissional e a humanização dos serviços prestados andem sempre de mãos dadas. Esta é a principal men-

sagem que tentamos transmitir ao longo da formação.

É importante frisar que contra-riamente ao pensamento popular, o idoso não volta a ser criança não sendo a terceira idade semelhante à primeira infância. Muito pelo con-trário, a terceira idade é uma etapa desenvolvimental diferenciada das demais, onde se operam perdas, mas também ganhos. Hoje sabe-se por exemplo, que existe a capacidade de regeneração de algumas células e que a maximização das suas potencia-lidades permite a manutenção das capacidades físicas e cognitivas dos idosos. Não obstante, nunca em ne-nhuma etapa da vida o ser humano foi tão diferenciado entre si, o que implica uma atenção individualiza-da. Não nos podemos esquecer que de uma forma geral, envelhecemos da mesma forma que vivemos.

Neste sentido, trabalhar no âm-bito do envelhecimento implica um profundo conhecimento do mesmo (normativo e patológico), bem como, das trajectórias de vida de cada ido-so.

Por conseguinte, na selecção dos candidatos priorizamos profissionais que trabalhem directamente com a população idosa. No entanto, cons-tituindo-se uma formação multidis-ciplinar assente no paradigma biop-sicossocial, destina-se a Licenciados em Psicologia, Medicina, Enferma-gem, Assistência Social, Sociologia, Antropologia, Animação Sócio-cul-tural e outras áreas das Ciências da Saúde.

JN - Qual a duração do cur-so, estrutura e onde será minis-trado?

Manuela Leite - A pós-gradua-ção em Psicogerontologia tem início previsto para o dia 23 de Outubro de 2009, terminando a 6 de Março de 2010 e decorrerá nas instalações do ISLA de Bragança.

O curso terá a duração de 111h de formação, ao longo das quais serão ministrados conhecimentos que pos-sibilitem aos formandos: reconhecer as alterações biopsicossociais decor-rentes de um processo normativo e patológico de envelhecimento; des-trinçar os vários tipos de demências; identificar os transtornos psicopato-lógicos mais frequentes na terceira idade; adquirir conhecimentos ao nível da avaliação psicológica e inter-venções terapêuticas neste contex-to de trabalho; conceber o papel da prestação de cuidados na terceira ida-de e suas consequências; identificar situações de maus-tratos a idosos; e compreender o papel do profissional de saúde na promoção da qualidade de vida dos idosos.

Não obstante, os 14 ECTS obtidos serão creditados pelo Mestrado em Psicogerontologia (adequado a Bo-lonha), do Instituto Superior de Ci-ências de Saúde – Norte, permitindo aos formandos a prossecução da sua especialização nesta área.

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8 8 de Setembro de 2009 JORNAL NORDESTE

NORDESTE REGIONAL

Burros regressaram

a AzinhosoF.P.

A tradição manteve-se com a tradicional gincana de burros, teatro de marionetas

e o desfile etnográfico

Apesar de haver um menor núme-ro de animais, a Feira dos Burros do Azinhoso já é um cartaz turístico do concelho de Mogadouro. O certame,

que decorreu no passado fim-de-se-mana, juntou cerca de meia centena de animais de raça asinina.

No que diz respeito às activida-des, o certame pautou-se pela tradi-cional gincana de burros, teatro de marionetas, desfile etnográfico e um almoço convívio.

O certame é organizado pela A.E.I.V.C.A, Junta de Freguesia de Azinhoso e pároco local, com o apoio da Câmara Municipal de Mogadou-ro. Azinhoso conseguiu reactivar uma das mais antigas feiras da região

Passeio pela Rota dos Castros e VerrascosFRANCISCO PINTO

Fortificações edificadas ou

sinais de defesa naturais

confundem-se na imensa área que pode ser desco-

berta entre Portugal e

Espanha

Fortificações defensivas singu-lares que remontam a tempos an-cestrais, com figuras zoomórficas talhadas em pedra de dimensões consideráveis mesmo ao lado, que representam berrões ou verrascos foram o cenário do passeio efectua-do pela região fronteiriça do Douro Internacional. O percurso tem início em Miranda do Douro, com passa-gem por Mogadouro, até Freixo de Espada à Cinta, seguindo para Pena-fiel, em território luso. Já na região castelhana, a rota proporciona uma visita a terras de Ávila ou Salamanca, onde é possível observar este tipo de monumentos.

Enquanto procura estes sítios arqueológicos, muitos deles com centros interpretativos, o visitante poderá, ao mesmo tempo, descobrir a beleza da paisagem e a gastrono-mia únicas de uma extensão região.

Cascos e verrascos formam roteiro turístico

Para tentar explorar os inúmeros sí-tios arqueológicos deste roteiro, que remontam para lá da Idade do Ferro, os visitantes deverão procurar a in-formação nos postos de turismo de Mogadouro, Miranda do Douro, Sa-lamanca ou Ávila. Aqui, os turistas também podem adquirir uma publi-cação elaborada por vários especia-listas portugueses e espanhóis, com o título de “Rota dos Castros e Berrões

de Ávila, Salamanca, Mogadouro, Miranda do Douro e Penafiel”.

Castelo dos Mouros na zona de Vilarinho dos Galegos (Moga-douro) é um dos locais a explo-rar no âmbito da rota

A título de exemplo fica o Caste-lo dos Mouros, na zona de Vilarinho

dos Galegos, concelho de Mogadou-ro, um dos muitos sítios para explo-rar, implantado na margem direita da ribeira. Além disso, o monumento fica próximo de uma zona de rara be-leza ambiental próximo do rio Douro. Apesar de ser um antigo povoado de pequenas dimensões, este local está defendido por um campo de pedras fincadas, um fosso de 41 metros de comprimento e um torreão do lado sul. Era uma área de difícil acesso, devido à sua forte defesa natural.

Rumando a Miranda do Douro, pela EN221, os visitantes poderão en-contrar outra fortificação junto a São João das Arribas, um verdadeiro san-tuário para os amantes do turismo de natureza. As aves rupícolas, que nidi-ficam na zona do Parque Natural do Douro Internacional, serão os prin-cipais cicerones para os turistas mais atentos ou o imenso “canyon” do Douro, onde, por vezes, as escarpas das arribas chegam a atingir 200 me-tros de altura. A entrada em territó-rio espanhol leva os forasteiros a ou-tras descobertas. Se rumarmos para a zona do grande Porto, podemos en-contrar o castro de Monte Mozinho, em Penafiel, classificado como Imó-vel de Interesse Público, desde 1948. Este monumento funciona como pólo dinamizador da cultura da região em que esta inserido.

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8 de Setembro de 2009 JORNAL NORDESTE 9

Suplemento Autárquico de apresentação da candidatura

do PS à Câmara Municipal, Assembleia Municipal

e Juntas de Freguesia do Concelho de Vimioso

Jorge Fernandes, candidato do PS

à Câmara Municipal de Vimioso, tem

desenvolvido o seu percurso académico

e profissional sem nunca se desligar da

região de Trás-os-Montes e Alto Douro.

Nascido em Carção a 18 de Setem-

bro de 1975, frequentou o ensino primá-

rio na freguesia de Angueira, na qual

mantém a sua residência.

Licenciado em Engenharia Agríco-

la pela Universidade de Trás-os-Montes

e Alto Douro, é técnico da Associação

de Apicultores do Parque Natural do

Douro Internacional, na qual tem vindo

a apoiar diversos projectos de desenvol-

vimento agrícola.

Em Janeiro de 2008 decide fundar

e desenvolver a empresa BioApis - Api-

cultura Biológica, Lda. sedeada em Vi-

mioso, tendo por objectivo a produção,

embalagem e comercialização de mel

certificado em Modo de Produção Bio-

lógico.

Foi vice-presidente da Junta de

Freguesia de Angueira, no mandato

autárquico 2001-2005 e, actualmente,

é vereador na Câmara Municipal de Vi-

mioso, pelo PS, e presidente da Comis-

são Política Concelhia de Vimioso deste

partido.

Jornal Nordeste (JN) – O que dis-

tingue a sua candidatura do actual

executivo camarário?

Jorge Fernandes (JF) – De um lado

temos a nossa candidatura, com dinâmi-ca, com ideias, propostas de futuro e sem promessas irrealistas de emprego. Em vez de prometer, vamos tomar medidas muito concretas de actuação que se vão traduzir na criação de postos de trabalho e em iniciativas locais de emprego.

Do outro lado temos uma candida-tura que, ao longo destes 8 anos, não soube apostar nos recursos naturais do concelho, na agricultura, na cinegética, na agro-indústria, no turismo, nas pesso-as e na água. Não sabendo apostar nestes

recursos, o actual presidente pretende fa-zer mais 4 anos, alegando que quer fazer o parque termal e que 12 presidentes de Junta lhe pediram para continuar. É mui-to pouco.

JN – O seu programa eleitoral

prevê uma forte aposta no Desenvol-

vimento Rural? Acha que este sector

tem sido descurado nos últimos anos

nas políticas municipais?

JF – Segundo dados do Instituto Na-cional de Estatística e de organizações pecuárias, de 1999 a 2006, o concelho de Vimioso perdeu quase 98 explorações agrícolas, um número muito preocupan-te, sendo 91 de bovinos e as restantes de pequenos ruminantes.

Por isso, o nosso programa prevê uma forte aposta no desenvolvimento rural, tendo como objectivo o adequado aproveitamento dos recursos agrícolas e florestais do concelho. Assim sendo, pro-pomos trabalhar em prol da agricultura

do município, da implementação de pe-quenas agro-indústrias e do desenvolvi-mento das actividades cinegéticas.

Ao contrário de alguns concelhos vizinhos, nomeadamente Miranda do Douro, Vimioso tem apenas 4 Cozinhas Regionais de Fumeiro, que partiram da iniciativa privada, sem qualquer apoio da Câmara.

Vamos apoiar as associações de agri-cultores de modo a reforçarem a sua ca-pacidade técnica. São essas associações e os agricultores que mantêm vivas as aldeias do concelho, mas não têm sido devidamente acarinhados pela autarquia.

JN - Anunciou que vai suportar as

quotas dos agricultores nas associa-

ções. Como pretende fazê-lo?

JF – Essa é uma das nossas pro-messas, de facto. Se esta nossa can-didatura for vencedora em Outu-bro, pagaremos a totalidade das quotas dos agricultores deste concelho

perante as suas entidades associativas. Estamos a falar de cerca de 50.000 eu-ros/ano, que conseguiremos poupar nos recursos da autarquia para ajudar todos aqueles que arduamente, sem fins de se-manas e feriados, mantêm vivas as nossas aldeias e vilas. Com uma gestão racional de todos os serviços gráficos que a Câma-ra tem executado, em termos de boletins municipais, agendas culturais e convites para festas e festinhas, vamos conseguir suportar as quotas dos agricultores.

Além disso, vamos promover a recu-peração do património rural, adoptando medidas de taxas e licenças para quem pretender reabilitar as casas com a tra-ça tradicional, no sentido de reforçar a atractividade das nossas aldeias e evitar a degradação dos imóveis, promovendo o turismo e o emprego.

JN - Como pretende estancar a de-

sertificação que alastra no concelho?

JF – Nós vamos dar o exemplo, por-que a nossa equipa é feita de gente do concelho, que vive no concelho e que vai viver no concelho.

Sei que na campanha vou ser acusa-do de não viver em Vimioso, mas a mi-nha actividade agrícola está feita em Vi-mioso, os meus investimentos estão em Vimioso e só por razões familiares estou em Mogadouro, mas venho diariamente a Vimioso. Mesmo os rendimentos que obtenho fora do concelho aplico-os em Vimioso.

O meu candidato à Assembleia Mu-nicipal, por exemplo, o Dr. Heleno Si-mões, não nasceu no concelho, mas está em Vimioso há 25 anos foi aqui que in-vestiu e construiu a sua casa e é aqui que trabalha diariamente.

Penso que só com uma verdadeira política de fixação de jovens no concelho é que se poderá dar um contributo para reduzir o fenómeno da desertificação a que assistimos.

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1 de Agosto de 2009 / Arranque da candidatura do PS no concelho de Vimioso

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10 8 de Setembro de 2009 JORNAL NORDESTE

SUPLEMENTO AUTÁRQUICAS 2009

Não prometi nem vou prometer em-prego a ninguém, ao contrário do meu adversário que anda a apregoar ofertas de 200-300 empregos pelo concelho. Isso já aconteceu há 4 e há 8 anos, e claro que essas promessas de emprego só foram re-alidade para alguns.

Tenho relatos de pessoas que há 4 anos tiveram uma promessa de emprego, mas depois não houve emprego para nin-guém!

Da nossa parte comprometemo-nos a desenvolver todos os esforços no sen-tido de premiar todos aqueles que aqui se queiram fixar. Para tal, fica aqui ex-pressa a promessa de que todos aqueles casais jovens que pretendam construir a sua casa no concelho, ficarão desde logo isentos do pagamento de qualquer taxa de construção.

Na criação de emprego temos que ter um papel preponderante na inter-ligação das agro-indústrias, do sector cinegéti-co, do Parque da Lazer e Aventura, das feiras regionais no concelho e só assim contribuiremos para a criação de postos de trabalho, em acções promovidas pela Câmara em parceria com instituições e privados.

JN – O que pensa fazer para apoiar

a natalidade no concelho?

JF – É uma medida do actual executi-vo que queremos melhorar, porque o que me chega aos ouvidos é que há crianças que são registadas em Vimioso, mas os agregados familiares estão em Bragança, no Porto ou noutras zonas do País.

Apenas vêm cá receber essa ajuda. Tenho dados concretos de 2007, em que foram atribuídos apoios a 31 famílias, mas no Centro de Saúde só foram acom-panhadas 23 crianças! Há aqui uma dife-rença de 8 bebés.

Vamos manter o apoio à natalidade, mas o que as pessoas comentam é que al-guns recebem o cheque em Vimioso, mas depois vão fazer o baptizado a Bragança. Por isso, vamos melhorar estes apoios com a criação do Cheque Bebé, um vale de compras no valor de 1.000 euros, que terá de ser gasto nos estabelecimentos comerciais do concelho, em produtos bá-sicos como fraldas, alimentação, vacinas não comparticipadas e acompanhamento pediátrico, que até agora não existe, mas que vamos propor ao Centro de Saúde.

Esta é forma correcta de apoiar as fa-mílias, de dinamizar o comércio local e de criar mais um serviço de saúde.

“Não prometi nem vou pro-

meter emprego a ninguém, ao

contrário do meu adversário

que anda a apregoar ofertas de

200-300 empregos pelo con-

celho. Isso já aconteceu há 4

e há 8 anos, e claro que essas

promessas de emprego só foram

realidade para alguns”

JN – Vai dispensar especial aten-

ção à vila de Argozelo?

JF – Desde o início que disse que o

meu número dois na lista à Câmara teria que ser de Argozelo. Temos uma equipa jovem, renovada, dinâmica que nunca es-teve ligada ao poder na Câmara, apenas a cargos em Juntas de Freguesia, e que-remos investir e trabalhar muito de perto com Argozelo, para lhe dar a dinâmica que esta vila merece.

Temos um candidato a vice-presiden-te da Câmara, que é o Eng. Carlos Ataíde Fernandes, e um grande candidato à Jun-ta de Freguesia de Argozelo com provas dadas, que é o nosso amigo José Sena. Se depositar confiança na nossa candidatu-ra, Argozelo tem oportunidade de ter um vice-presidente na Câmara Municipal, coisa que nunca aconteceu. Isto é um si-nal claro do que queremos fazer na vila de Argozelo.

Recordo que, actualmente, Argozelo está a ser abastecido com água que vem de Bragança, o que revela bem a atenção que tem sido dispensada a esta vila.

É inaceitável que Vimioso seja um dos poucos municípios da região Norte onde já existem problemas graves de fal-ta de água.

A seca é igual para todos, mas a pre-ocupação dos outros municípios com o abastecimento de água tem sido bem maior do que em Vimioso. Para nós o problema da água será um dossier prio-ritário.

JN - Tenciona manter os terrenos

a 1 cêntimo na Zona Industrial de Vi-

mioso?

JF – Temos que ir mais além e criar um ninho de empresas, apoiando a insta-lação de novas firmas no concelho

Um das primeiras medidas que va-mos tomar passa por sentar todos os empresários de construção civil do con-celho à mesa e ouvi-los para promover a criação de um consórcio local com alvará para concorrer às obras públicas levadas a cabo pela autarquia.

É inaceitável que ao longo deste 8 anos as grandes obras levadas a cabo pelo município tenham sido adjudicadas a empresas do exterior. São queixas que ouço continuamente da parte dos empre-sários locais.

Permitam-me usar a expressão “Cá se ganha, cá se gasta”, rompendo com a realidade actual em que a riqueza gerada beneficia, exclusivamente, empresas se-deadas fora do concelho de Vimioso.

Tal como na construção civil, vamos envolver todos os agentes turísticos lo-cais de modo a discutir estratégias para a promoção do concelho.

Além disso, queremos criar um Ga-binete Técnico do Investidor, que tem como objectivo o aconselhamento de to-dos aqueles que tenham uma iniciativa de desenvolvimento e que por diversas di-

ficuldades não se sintam à vontade para colocar as suas ideias em prática.

Este gabinete será responsável pela procura de todos os apoios nacionais e comunitários e colocará esse apoio ao dispor dos futuros investidores. Será igualmente responsável pelo acompa-nhamento de todas as iniciativas empre-sariais, desde o seu começo à conclusão dos projectos de investimento.

Recordo que a Câmara conta com 3 economistas que podem desempenhar funções neste Gabinete, obviamente sem entrar em conflito com as empresas e en-tidades que já actuam nesta área.

JN - A situação financeira da Câ-

mara Municipal de Vimioso é preocu-

pante?

JF – Em 8 anos de executivo PSD quase duplicou o endividamento que foi herdado. Tenho a informação que em 2001, quando o executivo do PS deixou a Câmara, a dívida rondava 2,5 milhões de euros (500 mil contos na moeda antiga) e neste momento ascende 4,3 milhões de euros, aproximadamente 860 mil contos.

Se o actual executivo continuar a este ritmo, esta situação pode trazer con-sequências muito negativas à gestão da Câmara. Ainda há alguma capacidade de endividamento, mas, se não houver equi-líbrio financeiro o município pode não ter capacidade para beneficiar de deter-minados programas comunitários.

Por outro lado, é importante realçar que, em Dezembro de 2007, a autarquia tinha dívidas de médio e curto prazo a fornecedores na ordem dos 850 mil eu-ros, o equivalente a 170 mil contos. Daí esta Câmara ter-se candidatado ao pro-grama do Governo do “Pagar a Tempo e Horas”, no qual eu votei favoravelmente, porque entendo que quem sofre directa-mente com essas dívidas é o Comércio e Serviços locais, que têm dinheiro para receber.

JN – O facto de ter votado favora-

velmente significa que tem feito uma

oposição construtiva ao longo destes 4

anos de vereação?

JF – A oposição que eu procurei fa-zer ao longo destes 4 anos foi uma opo-sição construtiva desde o primeiro dia em que assumi funções. Colaborei com a Câmara nos assuntos em que achei que devia colaborar, apontei o dedo em deter-minadas questões e estive contra quando achei que as propostas não eram correc-tas. Isto ao contrário do que diz o senhor vice-presidente da Câmara, que me acusa de me ter abstido sempre. Isso é menti-ra!

Exemplo disso é um empréstimo que a autarquia contraiu de 800 mil euros para fazer diversas obras de requalifica-ção urbanística, no qual votei contra por-que agrava a situação financeira. Recordo que, com o anterior executivo, a Câmara de Vimioso tinha fama de pagar no dia. Havia empresas que quando precisavam de encaixar algum dinheiro vinham à Câmara com a factura dos serviços pres-tados e recebiam na hora. Hoje isso não acontece.

Jorge Fernandes pretende criar emprego e fixar população à custa do Desenvolvimento Rural

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8 de Setembro de 2009 JORNAL NORDESTE 11

SUPLEMENTO AUTÁRQUICAS 2009

Jorge Fernandes, 34 anos, Angueira,

Engº Agrícola

Candidato a Presidente da Câmara

Municipal de Vimioso

Carlos Ataíde Fernandes, 38 anos,

Argozelo, Engº Zootécnico

Candidato a Vice-Presidente da Câmara

Municipal de Vimioso

Albertina Pires, 46 anos, Vimioso,

Professora

Candidata a Vereadora da Câmara

Municipal de Vimioso

António Padrão, 42 anos, Santulhão,

Engº Técnico

Candidato a Vereador da Câmara

Municipal de Vimioso

Gil Azevedo, 31 anos, Carção,

Engº Civil

Candidata a Vereador

da Câmara Municipal de Vimioso

Isabel Quitério, 31 anos, Algoso,

Engª Zootécnica

Candidata a Vereadora da Câmara

Municipal de Vimioso

Marília Morais Bernardo, 28 anos,

Vimioso, Fisioterapeuta

Candidata a Vereadora da Câmara

Municipal de Vimioso

ASSEMBLEIA MUNICIPAL

Heleno Simões, 52 anos, Vimioso,

Médico, Candidato a Presidente da

Assembleia Municipal de Vimioso

Os rostos da MudançaJN – Como pretende inverter a si-

tuação, caso ganhe as eleições?

JF – Se formos eleitos, tal como es-peramos, vamos fazer uma gestão muito rigorosa a todos os níveis. Quando se tra-ta um dossier tão complexo como a estra-da Algoso-Matela sem grande sentido de rigor de gestão cai-se em situações alta-mente lesivas para o município. A Câma-ra não recebeu parte dos fundos comuni-tários (400 mil euros) a que tinha direito e usou o que já tinha recebido noutro tipo de trabalhos…

Num município que tem 12,3 mi-lhões de euros de receita anual, em que apenas 6 por cento são receitas próprias e o resto são verbas canalizadas pelo Esta-do, há que gerir com muita eficácia.

De resto, esta Câmara gasta cerca de 100-150 mil euros por ano em serviços gráficos. Cada agenda cultural é o último grito a nível gráfico, tal como o Boletim Municipal, que tem custos altíssimos de impressão e distribuição pelos Correios. Na última reunião de Câmara perguntei ao Presidente da Câmara quanto tinha custado a produção e distribuição do último Boletim Municipal e ele não me soube responder. Disse-me que a factu-ra ainda não tinha chegado… É prova de que se fazem as coisas sem ligar aos cus-tos reais.

Acresce que a despesa com o pessoal também tem aumentado todos os anos. Quem dizia em campanha, há 8 anos, que a Câmara tinha muita gente a trabalhar não parou de fazer promessas de empre-go ao longo destes mandatos e de admitir funcionários. Neste momento a Câmara tem 5 engenheiros civis, um arquitecto e 3 economistas no quadro. Acho que nem a Câmara de Bragança estará ao nível da Câmara de Vimioso nesta matéria!

JN- Mas há funcionários afectos à

Empresa Municipal de Artesanato…

JF – Sim, mas o objectivo da Em-presa Municipal está completamente desvirtuado. Esta empresa, actualmente, preocupa-se mais em organizar festas e festinhas em Vimioso e a gerir as pisci-nas do que em promover o artesanato. Tem havido participação em feiras, é cer-to, mas é preciso fazer muito mais, quer na área do artesanato, quer na divulgação dos nossos produtos de qualidade.

Em vez disso faz-se uma tourada em período eleitoral, em que foram distribu-ídas gratuitamente largas dezenas de bi-lhetes, quer por funcionários da Empresa Municipal, quer por presidentes de Junta de Freguesia. É inaceitável gastar desta maneira o dinheiro dos contribuintes!

“Se depositar confiança na

nossa candidatura, Argozelo

tem oportunidade de ter um

vice-presidente na Câmara

Municipal, coisa que nunca

aconteceu”

JN – Quem tecido algumas críticas

ao Parque de Lazer e Aventura e às

respectivas verbas gastas em estudos.

Mantém essa posição?

JF – Mantenho e nesta questão o papel dos vereadores do PS foi funda-mental. A Câmara pretendia fazer uma Parque Biológico nos terrenos adjacen-tes ao Parque de Campismo e às Piscinas Municipais.

É um terreno descampado com pou-ca fauna e flora. Aqui, toda a oposição do PS teve um papel fundamental, que foi bater-se por um recuo e alteração no pro-jecto. Desde a primeira hora que defende-mos que os únicos sítios com condições para criar este parque será todo o vale do rio Angueira e do Maçãs. Ainda bem que a Câmara decidiu alterar os planos e em vez de um Parque Biológico passa a designar-se Parque de Lazer e Aventura na zona do rio Angueira, com uma candi-datura já aprovada no âmbito do QREN. No entanto, todos os estudos para a loca-lização anterior já estavam realizados e pagos, tendo sido gastos cerca de 105 mil euros num trabalho que ficou na gaveta. Por outro lado, já se tinha gasto dinheiro na aquisição de alguns terrenos.

Antes de se avançar com medidas deste tipo, há que discuti-las em reunião de Câmara e Assembleia Municipal para não desperdiçar recurso financeiros, tal como aconteceu.

Entristece-me ver que as reuniões de Câmara são muito curtas, até porque não aparecem muitos projectos para discutir. Digo até que há um vazio de propostas. Aliás, é inaceitável que uma das últimas Assembleias Municipais para apresenta-ção das Contas da Câmara tenha durado cerca de 1:30 horas.

JN – Acha que a Câmara trata de

forma idêntica as Juntas de Freguesia,

independentemente da sua cor parti-

dária?

JF – Acho que não e dou o exem-plo de Juntas de Freguesia onde o PS é poder, que alguns anos tinham candida-turas aprovadas a fundos comunitários e não puderam concretizar os seus projec-tos por falta de apoio da Câmara. E dou também o exemplo da Junta de Argozelo, eleita pelo PSD, cujo ex-presidente, Luís Rodrigues, sempre disse o que pensava em Assembleia Municipal e apresenta-va propostas. Só que muitas vezes aqui-lo que ele dizia não caía bem a quem o ouvia e não teve alternativa senão bater com a porta em divergência com o actual executivo camarário. Quem saiu prejudi-cada foi a população de Argozelo. Espero bem que saiba dar uma resposta a estes sinais, quer no que respeita à demissão do seu presidente de Junta, quer ao nível do afastamento do vereador António Oli-veira da Câmara Municipal, que nunca foi explicado.

Se formos eleitos, como esperamos, vamos tratar as Juntas de igual forma, se-jam do PS ou do PSD.

JN - As constantes participações

do executivo camarário nos funerais

no concelho também são tema de con-

versa. Quer comentar?

JF – Não queria abordar este assun-to, mas já que me pergunta digo apenas que em conversa de comício político o vice-presidente da Câmara diz que o ac-

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12 8 de Setembro de 2009 JORNAL NORDESTE

SUPLEMENTO AUTÁRQUICAS 2009

“A problemática do abastecimento

de água no concelho de Vimioso”Em virtude das declarações torna-

das públicas pelo actual executivo da Câmara Municipal de Vimioso, rela-tivamente à problemática do abaste-cimento de água no concelho, a Co-missão Política Concelhia do Partido Socialista vem por este meio marcar uma tomada de posição relativamente a esta matéria, na medida em que este assunto pela importância que acarre-ta para o dia-a-dia do concelho e dos seus habitantes necessita, em nosso entender, de alguns esclarecimentos.

1 – O actual executivo da Câmara Municipal de Vimioso tem divulgado inúmeras notícias quer na comunicação social regional quer, mais recentemen-te, na comunicação social de âmbito nacional, notícias essas onde se salien-ta que a problemática existente relati-vamente ao abastecimento de água no concelho é um problema real e assumi-do, mas que a Câmara Municipal não é responsável pela actual situação.

Segundo estas notícias, a raiz deste problema encontra-se na intransigência do ICNB (Instituto de Conservação da Natureza e Biodiversidade), nomeada-mente em relação à intenção de altear dois açudes, no rio Angueira e no rio Maçãs, como forma de solucionar o problema. Por outras palavras, o que se pretende transmitir com esta sucessão de notícias é que a Câmara Municipal nada consegue fazer por força dos im-pedimentos impostos pelo ICNB.

2 – Na acta nº 17 da reunião ordi-nária da Câmara Municipal, datada do dia 18 de Agosto de 2008, ficou lavrado que se procederia à invocação de inte-resse público, por forma a conseguir-se o parecer positivo do ICNB relativa-mente ao alteamento dos referidos açu-des, tendo este organismo aprovado as soluções apresentadas, com algumas

Jorge Fernandes *

referências à necessidade de adopção de medidas complementares por forma a garantir a sustentabilidade e preserva-ção da biodiversidade da zona de im-pacto.

Assim, e segundo a assessoria de imprensa do ICNB, em nota enviada à imprensa no dia 28 de Agosto de 2009: “ O ICB desmente não ter autorizado o alteamento de dois açudes nos rios Angueira e Maçãs, tendo dado resposta positiva (ofícios datados de 19 e 21 de Agosto de 2008) à proposta apresentada pela Câmara Municipal de Vimioso.”.

3 - A compreensão desta problemá-tica leva-nos à necessidade de esboçar uma breve cronologia de acontecimen-tos relacionados com as medidas e as soluções tidas como as mais eficazes para o abastecimento de água no con-celho: Nos anos 90, a solução posta em prática passava pela criação de açudes sendo que esta seria sempre uma solu-ção que, segundo as previsões, duraria até 2003/04, situação esta que se con-firmou, tendo efectivamente os primei-ros sinais do esgotamento deste modelo surgido nesta altura.

Em 1998 o executivo camarário, em funções na altura, levou a cabo um le-vantamento das necessidades de abaste-cimento de água no concelho tendo em vista a resolução definitiva do proble-ma. Esse levantamento culminou com a elaboração de um documento para posterior entrega ao INAG (Instituto Nacional da Água) no qual se apresen-tavam duas soluções: 1 - construção de uma albufeira no rio Maçãs em parceria com a Câmara Municipal de Bragança na zona de Argozelo e Outeiro, dado este ser um problema comum aos dois concelhos, ficando deste modo resol-vido o problema de abastecimento de água na zona oeste do concelho de Vi-mioso; 2 - construção de uma segunda

albufeira num afluente do rio Angueira, na zona entre Angueira e Vimioso, por forma ao reforço definitivo da ETA do rio Angueira, ficando deste modo re-solvido o problema de abastecimento de água na zona leste do concelho de Vimioso.

Em 2001, o executivo camarário que levou adiante este estudo prévio, cessou funções, tomando as rédeas do problema o actual executivo camarário, executivo este que ignorou as soluções já existentes, não se preocupando com o problema até meados de 2008, ficando um período de tempo de cerca de 8 anos em que nada foi feito para a resolução dos problemas actuais do abastecimen-to de água no concelho de Vimioso.

A seca é um problema com tendên-cia a agravar-se, tendência essa confir-mada ao longo dos últimos anos, sendo que este não é um fenómeno ambiental com exclusiva incidência no concelho de Vimioso. De notar que nos conce-lhos vizinhos de Miranda do Douro e Mogadouro, mais populosos e com uma maior cobertura geográfica, este proble-ma não existe, por terem sido tomadas atempadamente as medidas correctas.

Em função daquilo que acima ex-pomos, o compromisso da candidatura do Partido Socialista à Câmara Munici-pal de Vimioso é cumprir com o que já há muito deveria ter sido feito, ou seja, implementar as soluções apresentadas e conhecidas desde 1998 bem como a possibilidade de exploração de even-tuais novas soluções, tendo em vista a resolução definitiva dos problemas ac-tuais de abastecimento de água no con-celho de Vimioso.

Vimioso,01 de Setembro de 2009

* Presidente da Comissão Política Concelhiae candidato à Câmara Municipal de VimiosoSeca afecta os principais rios do concelho, sem que haja soluções por parte da autarquia

tual presidente sabe estar ao lado das pessoas nos bons e maus momentos. Por maus momentos entenda-se os mo-mentos de dor e de fragilidade das pes-soas. Considero que nos maus momen-tos se deve estar ao lado das pessoas, mas também entendo que não se deve fazer politiquice barata à custa da dor das pessoas.

“É inaceitável que ao longo deste 8 anos as grandes obras levadas a cabo pelo municí-pio tenham sido adjudicadas a empresas do exterior. São queixas que ouço continua-mente da parte dos empresá-rios locais”

JN- Tem propostas para rentabi-

lizar o Pavilhão Multiusos de Vimio-

so?

JF - É preciso rentabilizar os in-vestimentos que foram feitos, mesmo através de projectos que já vinham do anterior executivo. Dou o caso do Pa-vilhão Multiusos, que acolhe poucas actividades durante o ano. Vamos apre-sentar um calendário de eventos para dinamizar este espaço, seja de cariz gastronómico, do comércio, serviços, indústria e agricultura, sempre com os olhos postos numa mais valia que é a proximidade com Espanha. Por-que não apostarmos numa feira Agro-Alimentar, dadas as nossas potencia-lidades nos produtos de qualidade?

JN – Que medidas de apoio social

propõe para minorar as consequên-

cias do envelhecimento da popula-

ção?

JF - Em tempos de crise as institui-ções de solidariedade social têm dado uma resposta positiva na criação de em-prego. Faremos, também neste domínio, todos os esforços para que estas insti-tuições de carácter social disponham de todo o apoio da autarquia necessário para o desenrolar das suas actividades. Não voltaremos as costas a nenhuma instituição. Ao apoiarmos as diferentes instituições do concelho estamos certos de que estaremos a apoiar um grande número de pessoas e utentes, assim como um grande número de famílias que lá trabalham.

JN – Está satisfeito com os inves-

timentos do Governo no concelho?

JF – Esta Câmara passa vida a atribuir culpas ao Governo PS, mas a população tem que se lembrar que este executivo fez o primeiro mandato com um Governo PSD e não resolveu o pro-blema da água. Não vou comentar a po-litiquice de comício, mas o que é certo é que o Governo de José Sócrates criou a Loja do Cidadão em Vimioso, o Cen-tro Escolar é uma realidade, em breve será inaugurada a Unidade de Cuidados Continuados, a questão da estrada para Bragança está a ser estudada e o Parque de Lazer e Aventura foi aprovado no âmbito do QREN num Governo PS.

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8 de Setembro de 2009 JORNAL NORDESTE 13

NORDESTE REGIONAL

Cruz Vermelha dá conselhos

sobre a Gripe ATERESA BATISTA

Voluntários distribuíram panfletos aos brigantinos

sobre cuidados a ter para prevenir a doença

A Cruz Vermelha Portuguesa (CVP) lançou uma campanha para sensibilizar a população a ter cuidados para evitar o contágio com a gripe A. Na passada quinta-feira, voluntários da delegação de Bragança, distribuíram panfletos informativos à população que passava pela Praça Cavaleiro Ferreira.

“A nossa preocupação é que as pessoas tomem medidas de preven-ção. Porque apesar de não ser um ví-

rus perigoso é muito contagioso e as pessoas devem precaver-se”, explica o presidente da delegação de Bragança da CVP, Joaquim Queirós.

Na brochura distribuída aos bri-gantinos encontram-se dicas impor-tantes para prevenir o contágio, que passam, por exemplo, pela forma mais adequada de lavar as mãos ou no sim-ples contacto com outras pessoas. Com a ameaça de pandemia, hábitos como ir às compras também deverão ser al-terados.

A par da informação, a CVP de-monstrou às pessoas o material a uti-lizar em caso de pandemia, como a solução alcoólica ou as máscaras de protecção. Joaquim Queirós realça que vão ser realizadas mais acções de sensi-bilização sobre a gripe, principalmente nas escolas e nos lares.

No caso de pandemia, a delegação de Bragança da CVP já tem uma equi-pa de voluntários preparada para levar medicamentos às pessoas do Mundo Rural, caso haja aldeias que fiquem de quarentena.Voluntários esclarecem bragançanos sobre a Gripe A

Segurança Social reforça apoios

aos portadores de deficiência

Os números - 28 milhões de euros para todo o País;- 2,38 milhões de euros de apoio público para o distrito de Bragan-ça;- Dois Centros de Actividades Ocu-pacionais;- Três Lares Residenciais;- Três Residenciais Autónomas; - Mais 72 camas no distrito.

SANDRA CANTEIRO

Bragança vai receber 2,38

milhões de euros para

construção de novos equi-

pamentos sociais

Mais de 2,3 milhões de euros é

Teresa Barreira divulgou projectos de milhões

quanto o distrito de Bragança vai in-vestir na construção de novas infra-estruturas destinadas a portadores de deficiência.

A verba, proveniente do Progra-ma Operacional do Potencial Huma-no (POPH) que disponibiliza mais de 28 milhões para todo o País, visa col-matar algumas das lacunas existen-tes na região no que toca à existência deste tipo de equipamentos.

“É um grupo com muitos proble-mas, com baixos níveis de escolari-dade, economicamente dependente e inactivo, pelo que se verifica uma so-breposição de diversas desigualdades sociais”, sublinhou a directora distri-tal da Segurança Social de Bragança, Teresa Barreira.

Segundo a responsável, com este investimento superior a 3,6 milhões de euros, dos quais 2,3 milhões são comparticipados pelo POPH, “o défi-ce ao nível de infra-estruturas sociais

para pessoas com deficiência será sig-nificativamente corrigido”, salientou.

Deste modo, a Associação Portu-guesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental, de Mirandela, construirá um lar residencial para 24 utentes, orçado em 850.675 euros, dos quais 604 mil euros provêm do POPH.

A Cooperativa de Educação e Re-abilitação de Cidadãos Inadaptados (CERCIMAC), de Macedo de Cava-leiros, propôs a criação de um Centro de Actividades Ocupacionais (CAO) para 30 pessoas e um lar residencial com 24 camas, que representam um investimento total de 1,31 milhões de euros, com uma comparticipação de 604 mil euros.

Já o Centro Social e Paroquial dos Santos Mártires, em Bragança, avançará, pela primeira vez, com um projecto na área da deficiência. As-sim, está prevista a construção de um

CAO para 30 utentes, um lar residen-cial para 24 pessoas e três residen-ciais autónomas para 13 portadores de deficiência. Trata-se de um projec-to orçado em 1,84 milhões de euros, comparticipado em 1,38 milhões de euros.

Recorde-se que, desde a data da formalização das assinaturas dos contratos, as instituições terão 36 meses para concluírem as obras.

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14 8 de Setembro de 2009 JORNAL NORDESTE

LEGISLATIVAS 2009

Acessibilidades são prioritárias SANDRA CANTEIRO

Mota Andrade revela que os investimentos na ferrovia e na transformação do ae-ródromo de Bragança não estão previstos

Continuar a apostar nas acessibi-lidades e nas áreas da Saúde e da Se-gurança Social é o objectivo do PS de Bragança para a próxima legislatura.

A intenção foi revelada pelo pre-sidente da distrital socialista, Mota Andrade, que avançou, também, que investir na ferrovia ou na transfor-mação do aeródromo de Bragança em aeroporto regional está, para já, fora de questão.

“Vemos com bons olhos o aumen-to da estrutura do aeródromo, mas não achamos que seja uma priorida-

de e ninguém faz uma ferrovia para transportar pessoas que não exis-tem”, adiantou o responsável.

Assim sendo, o compromisso as-sumido é “continuar a obra feita”, que na óptica de Mota Andrade, “a todos orgulha”.

Escolha do PSD para o cabeça-de-lista por Bragança é “vergo-nhosa”

Durante o jantar foi divulgada, ainda, a lista do PS pelo distrito de Bragança, que, além de Mota Andra-de, integra Luís Vaz, Ana Margarida, Carlos Ferreira, Maria Almeida e Nu-nes dos Reis.

Eis os candidatos que, segundo o cabeça-de-lista socialista, “têm raízes profundas no Nordeste Transmon-tano e que querem dar o seu melhor por uma região que conhecem bem”.

Já a escolha do PSD para encabe-

Mota Andrade defende acessibilidades rodoviárias

çar a lista pelo distrito de Bragança é “vergonhosa”, uma vez que “apre-senta alguém que não é de cá, não conhece os problemas ou as pessoas do distrito e nunca esteve na região”, salienta o responsável.

Para o deputado, “esta decisão da direcção nacional do PSD é uma

atitude de prepotência e arrogância”, que “humilha os dirigentes do parti-do, mas também todos os transmon-tanos, já que temos cá gente capaz”, assevera o dirigente.

O programa eleitoral do PS por Bragança está disponível em www.psbraganca.com.

MMS reivindica Faculdade

de Medicina para BragançaVANESSA MARTINS

Medida visa fixar mé-

dicos na região para

colmatar a falta dos

profissionais de saúde

Sérgio Deusdado, 37 anos, natural de Miranda do Douro, é o candidato do MMS (Mo-vimento Mérito e Sociedade) às Eleições Legislativas pelo círculo de Bragança. A apresentação teve lugar na passada quarta-feira, no Auditório da Casa do Lavrador.

O candidato do MMS defende a criação da Universidade do Nordes-te e de um curso de Medicina. “Sem uma Universidade não é possível implementar um sistema de ensino superior sustentável, já que não tem autonomia para leccionar doutora-mentos e, por outro lado, é necessá-rio a criação de um curso de Medicina para fixar médicos na região”, defen-de o candidato docente no Instituto Politécnico de Bragança.

Sérgio Deusdado defende ainda a requalificação da Linha do Tua, mas não se opõe à construção da barra-gem. “A linha do Tua deve ser recons-truída e reactivada e a barragem deve ser feita com a dimensão apropriada para o efeito” salienta.

O candidato do MMS teceu duras críticas à dualidade de critérios dos

actuais deputados do PS. “Mostra-ram-se contra o Aeroporto Regional de Bragança, que é uma vitória da autarquia, e contra a reconstrução da linha do Tua, dizendo que o que inte-ressa para o distrito são as estradas: isto atenta contra os princípios mais básicos da coerência, por isso não lhe podemos dar o nosso voto, já que são contra os interesses da região”, o PSD por seu lado, também não escapa às críticas do MMS. “Manuela Ferreira Leite indicou uma pessoa que não tem qualquer afinidade com a região e utilizou a nossa região como um ni-nho de cucos. Foi posto aqui um ovo que não era deste ninho e que a pouco e pouco vai lançando os outros para o chão”, ironiza o candidato.

De referir que, o MMS tem como número dois Fernanda Vicente, pro-fessora do 3º Ciclo e Secundário e como número 3 o professor universi-tário, Manuel Feliciano.

MMS recupera o esquecido dossier da Universidade

MEP quer mais e melhor

por BragançaV.M.

Exclusão social, abandono

escolar e desemprego são

as principais preocupações

do Movimento Esperança

Portugal

Sandra Correia é a cabeça de lis-ta do MEP (Movimento Esperança Portugal) às próximas eleições legis-lativas, pelo círculo eleitoral de Bra-gança. A apresentação da lista aos jornalistas decorreu na passada quin-ta-feira no Auditório Paulo Quintela.

A candidata do MEP começou por apresentar as propostas do partido, embora nenhuma delas seja direccio-nada especificamente, para o distrito de Bragança.

Sandra Correia defende a univer-salização do pré-escolar a partir dos três anos, “não de carácter obriga-tório mas que seja proporcionado a todas as crianças”. Por outro lado, o abandono escolar precoce é outra das preocupações do MEP. “Devem ser criadas unidades de missão com pes-soas empenhadas que acompanhem a escola, envolver os pais e associações para perceber o que os jovens preci-sam e o que os motiva a continuar os estudos”, referiu.

O combate ao desemprego é ou-tras das bandeiras do MEP. “Os de-

sempregados, em vez de ficarem em casa devem colaborar com as IPSS’s, o que resultaria num bónus no sub-sídio de desemprego, de acordo com o trabalho desempenhado. Além do mais, os técnicos do centro de em-prego são poucos para tantos desem-pregados, por isso deviam ser criados consultores de emprego para auxilia-rem da melhor maneira os que pro-curam emprego”.

O Movimento Esperança Portugal defende, ainda, uma política acérri-ma de contenção financeira, por isso mostra-se contra todos os grandes investimentos do País, à excepção da auto-estrada transmontana. “A construção da auto-estrada em Trás-os-Montes é fundamental para que a região possa sair do isolamento em que se encontra”, salientou Sandra Correia.

De referir que, para além da cabe-ça de lista, o MEP inclui também Mi-guel Santos como número dois e Ana Cunha surge em terceiro lugar.

MEP não apresentou propostas concretas

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8 de Setembro de 2009 JORNAL NORDESTE 15

AUTÁRQUICAS 2009

Paulo Xavier quer mais poderesSANDRA CANTEIRO

Social-democrata candida-ta-se ao quarto mandato à

frente da freguesia da Sé

“Vontade e dedicação” é o mote da candidatura de Paulo Xavier ao quarto mandato à Junta de Freguesia da Sé (JFS), a mais populosa da cida-de de Bragança.

O autarca e candidato social-de-mocrata revelou trabalhar para as pessoas, mas, para tal, defende uma reorganização administrativa, com vista à delegação de competências.

“Reivindicamos uma reorganiza-ção e descentralização de poderes, já que, por exemplo, quando queremos realizar um evento, temos que pedir ao município”, explicou Paulo Xa-vier.

Uma forma de aproximar as Jun-tas de Freguesia e os cidadãos se-ria, na óptica do autarca, através de acordos celebrados com as Câmaras Municipais. “A autarquia podia es-tabelecer protocolos com as Juntas

de Freguesia para tornar o poder de proximidade mais eficaz e célebre, já que, muitas vezes, conseguimos fazer determinadas coisas com custos me-nores”, sublinhou o candidato.

Contudo, garante que a JFS e a Câmara Municipal de Bragança sempre mantiveram uma relação de grande proximidade. “Se o município não trabalhar com a freguesia, esta fica reduzida, pois temos que ter um parceiro privilegiado”, salientou o responsável.

Candidato quer embelezar

bairros da freguesia e novo

pavilhão desportivo

Depois de 12 anos à frente da JFS, Paulo Xavier recordou o trabalho de-senvolvido com vista à repavimenta-ção de algumas ruas e passeios.

“Sempre lutei para que os bairros da freguesia fossem dignos, onde as pessoas se sentissem bem”, justifi-cou.

Assim sendo, o candidato reve-lou que, no próximo mandato, vai

Candidato pede mais competências para as freguesias

apostar no embelezamento dos bair-ros que integram a freguesia da Sé. “Queremos tornar as ruas mais boni-tas, com jardins e pequenos arranjos e dar-lhes mais vida”, adiantou.

Outro dos projectos do social-de-mocrata é a criação de um pavilhão com capacidade para acolher agre-

miações desportivas.“Vamos aproveitar um que tenha

balneários. Eu gostaria que fosse no bairro da Coxa ou no da Mãe d’ Água, pois já lá temos duas infra-estruturas que poderiam facilitar a obra e ajudar a poupar dinheiro”, sublinhou Paulo Xavier.

Três candidatos à terceira

freguesia da cidadeTERESA BATISTA

PSD, PS e Bloco de Es-

querda apresentam listas a

Samil, uma freguesia rural

que virou urbana

Eduardo Portela (PSD), Aníbal Alexandre Pires (PS) e Nuno Nasci-mento (Bloco de Esquerda) estão na corrida à presidência da Junta de Freguesia de Samil, que agora integra o perímetro urbano de Bragança.

Depois da aprovação do Plano de

Urbanização, a cidade passou a ter três freguesias, com Samil a ganhar o estatuto citadino. Os eleitores de

Bragança estão, agora, divididos en-tre as freguesias da Sé, Santa Maria e Samil.

O Jornal NORDESTE procurou saber a opinião dos candidatos que estão na corrida à presidência daque-la freguesia sobre a mudança de esta-tuto em ano de eleições autárquicas.

Depois de 12 anos nos comandos da freguesia, Eduardo Portela recan-didata-se ao quarto mandato. Na óp-tica do candidato social-democrata, a maior mudança está no número de eleitores, que passou de pouco mais de 600 para 820.

Ainda a elaborar o programa elei-

toral, que garante que será apresen-tado a curto prazo, Eduardo Portela escusa-se a falar em projectos con-cretos, mas lembra que, sendo Samil freguesia da cidade, vão ser necessá-rios mais investimentos.

Já o candidato socialista, Aníbal Alexandre Pires, afirma que o facto de Samil ser cidade não traz mais responsabilidades, mas sim mais trabalho para o futuro presidente da Junta.

Quanto a benefícios, o candida-to do PS mostra algumas reservas e lembra que só serão visíveis ao longo do tempo. No entanto, Aníbal Pires realça que Samil já é uma freguesia urbana há muito tempo.

O Bloco de Esquerda apresenta, pela primeira vez, um candidato a Samil. Nuno Nascimento é o cabeça de lista à terceira freguesia da cida-de, mas até ao fecho da edição não foi possível chegar à fala com o candida-to.

Samil é a terceira freguesia urbana

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16 8 de Setembro de 2009 JORNAL NORDESTE

AGENDA CULTURAL

CULTURA

BRAGANÇACinemaForum Theatrum

Inimigos PúblicosAté dia 9 de Setembro, Sala 1G.I. Joe: O Ataque da CobraAté dia 9 de Setembro, Sala 2Up-Altamente + Parcialmente NubladoAté dia 9 de Setembro, Sala 3

ExposiçõesCentro de Arte Contemporânea

Graça Morais

Graça MoraisSagrado e ProfanoDe 30 de Junho a 15 de OutubroPaula regoNa Colecção Manuel de BritoDe 30 de Junho a 15 de Outubro

FREIXO DE ESPADA À CINTACinemaAuditório Municipal

À Noite No Museu 2Dia 11 de Setembro, às 21h30

MúsicaLagoaça

Rumo Nordeste e João ClaroDia 11 de SetembroOrquestra Royal e UHFDia 12 de SetembroGrupo Mega e K3O4Dia 13 de SetembroTriânguloDia 14 de Setembro

DiversosEspaço Multiusos

Concentração de AutocaravanismoDe 11 a 13 de Setembro

MACEDO DE CAVALEIROSExposiçõesCasa do Careto

Olhos - pintura de Joana SalvadorDe 26 de Julho a 27 de Setembro

MúsicaGradíssimo

Banda 25 de MarçoDIa 12 de Setembro, às 21h00

MIRANDELACinemaCinema

A Idade do Gelo 2O Despertar dos DinossaurosDias 11 e 12 de Setembro, às 21h30

TORRE DE MONCORVOCinemaCine-Teatro

Douro Film Harvest

Antestreia do filmeDia 9 de Setembro, às 21h30Filmes seleccionados na categoria de Wine FilmsDe 10 a 13 de Setembro, às 21h30

VIMIOSOCinemaCasa da Cultura

Sedução MortalDias 12 e 13 de Setembro, às 21h30

ExposiçõesCasa da Cultura

Artesanato LocalExposição permanente

VILA REALExposiçõesMuseu do Som e da Imagem

Cinco décadas de televisores em PortugalDe 2 de Agosto a 31 de Outubro

Moncorvo recebeantestreia nacional “Julie & Julia” só chega às

salas de cinema portugue-

sas a 19 de Novembro

De 9 a 13 de Setembro realiza-se a primeira edição do Douro Film

Harvest, que terá lugar em Torre de Moncorvo, Vila Real, Lamego e Santa Marta de Penaguião.

O festival terá início em Moncor-vo com a antestreia do mais recente filme de Meryl Streep “Julie & Julia”, uma comédia que só chega às salas

Música tradicional enche Praça das Eiras

de cinema portuguesas a 19 de No-vembro. O filme realizado por Nora Ephron conta a história de duas mu-lheres muito diferentes, separadas pelo tempo e espaço mas unidas por muito mais daquilo que imaginam.

Aquela vila nordestina recebe ain-da a secção Wine films, que demarca a simbiose entre o mundo do cinema e o património vinícola existente no mundo.

Recorde-se que o Cine-Teatro de Torre de Moncorvo terá em cartaz os seguintes filmes: “Bottle Shoch”, um drama de Randall Miller, “A Good

Year”, comédia dramática de Ridley Scott, e “Sideways”, uma comédia de Alexander Payne.

Antes da exibição destes filmes poderá ainda ser visto o clip “Save Miguel”, que mostra a campanha de uma empresa corticeira que alerta para as vantagens ambientais, econó-micas e sociais do uso da cortiça.

S.C.

Cerca de três mil pesso-

as concentraram-se para

concertos internacionais e

regionais

A Praça das Eiras, em Macedo de Cavaleiros, encheu-se, na passada sexta-feira e sábado, para a décima edição do Festival Internacional de Música Tradicional. Assim, ao longo de dois dias, cerca de três mil curiosos passaram pelo evento, onde puderam conhecer de perto as sonoridades da região com o Grupo de Cantares da Casa do Professor de Macedo de Ca-valeiros, Dazkarieh e Cantarolar.

O palco recebeu, ainda, música estrangeira com os grupos Magali Trio (Peru), Edú Miranda Trío (Bra-

Música tradicional animou Macedo pelo décimo ano

sil) e Zambaruja (Espanha). Quem preferiu passear por Macedo de Ca-valeiros ao som de música tradicio-nal, divertiu-se com as animações de rua, a cargo dos Caretos de Podence, Banda de Latos de Bagueixe, Fanfarra

de Vale da Porca, Grupo de Bombos de Ala, Grupo Cultural e Recreativo da Casa do Povo de Macedo de Cava-leiros, Mira Bornes, Toca a Bombar, Curinga e Pauliteiros de Salselas, bem como dos peruanos Sjkuris Katari.

A “Ler+” nas soleiras das portasJardim de Infância de Ba-

gueixe despede-se de

projecto cultural

Com o encerramento do Jardim de Infância de Bagueixe chegou ao fim o projecto de leitura «aLer+ nas solei-ras das portas» levado a cabo durante o último ano lectivo, e que pode ser consultado em www.jbagueixe.blogs-pot.com.

Este Projecto, dinamizado pela Educadora, Helena Subtil, e alunos do Jardim-de-Infância (JI) surgiu no seguimento do empréstimo domici-liário de livros feito pela Instituição, tendo a docente verificado que muitas das leituras eram feitas pelos avós das

crianças. Tendo em conta este facto, aliado a que a maioria da comunidade residente é idosa, com pouca escolari-dade, e não possui um centro de con-vívio, onde possam ter acesso a uma biblioteca, o «aLer+ nas soleiras das portas» veio proporcionar momentos de fruição e convívio intergeracional.

Numa primeira fase, os idosos participaram em “Horas do Conto” no Jardim-de-Infância, a que se seguiu a leitura domiciliária nas soleiras das portas das casas dos idosos que se fo-ram manifestando interessados.

Porque resta a esperança, Helena Subtil, autora e dinamizadora deste projecto, mantém a expectativa de que nas instalações do extinto JI venha a funcionar um espaço sócio cultural

que possa dar continuidade a este e outros projectos.

Leitura percorreu casas da aldeia

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8 de Setembro de 2009 JORNAL NORDESTE 17

Lúpulo resiste em BragançaTERESA BATISTA

Três produtores do Nordes-

te Transmontano fornecem

à UNICER a planta que dá o

“sabor amargo” à cerveja

A colheita inicia-se nos últimos dias de Agosto, altura em que as im-ponentes plantas de lúpulo, com cerca de 3 metros de altura, atingem a ma-turação. No campo cortam-se os pés com foices, que são amontoados em atrelados. O processo continua junto à máquina peladora, onde os “cones” que contêm a lupulina são separados e levados até ao secador. Aqui as altas temperaturas (rondam os 80 graus) preparam o lúpulo para a prensagem, que é feita num armazém em Santa Comba de Rossas, onde está sedeada a cooperativa Bralúpulo.

O Jornal NORDESTE visitou este processo no último campo que resis-te em Gimonde, concelho de Bragan-ça. Viriato Sá iniciou a produção há

28 anos e garante que vai resistindo, apenas, por “carolice”. “Na altura fa-zia parte de uma sociedade que tinha mais dois campos, um em Paredes e outro em Rossas. Por questões eco-nómicas foram abandonados e hoje resta, apenas, este campo”, conta o agricultor.

A queda da rentabilidade da pro-dução levou ao abandono dos terre-nos e, actualmente, restam, apenas, três produtores em Bragança e no País. “Antes também havia campos em Braga, mas já foram todos desac-tivados”, lamenta Sá Morais, o último produtor em Vinhas.

É no Nordeste Transmontano que é produzido o lúpulo utilizado pela UNICER nas cervejas que lança no mercado. “A transformação é feita na Alemanha, de onde os ácidos alfa que dão o sabor amargo à cerveja já vêm enlatados”, explica Viriato Sá.

O produtor conta que a UNICER chegou a propor aos produtores o au-mento da produção com a instalação de novos campos, um investimento considerado incomportável face aos

12 dias de campanha para a colheita do lúpulo em Gimonde

Viriato Sá colhe cerca de 8 mil quilos de lúpulo num campo com 4 hectares

preços praticados no mercado. “Es-tivemos a fazer contas e instalar um campo custa cerca de 50 mil euros por hectare, uma máquina pelado-ra custa cerca de 20 mil, o secador mais 10 mil. São investimentos muito grandes. Ninguém arrisca”, salienta o produtor de Gimonde.

As 30 toneladas de lúpulo

produzidas no Nordeste Trans-

montano são transformadas na

Alemanha

A qualidade do lúpulo cultivado em Bragança é reconhecida, mas os elevados custos, desde a plantação à transformação, que é feita na Alema-nha, inviabilizam a aposta em novas culturas. “Para ser instalada cá uma empresa para fazer a transformação tinha que haver uma produção muito grande, o que não é o caso”, realça Sá Morais.

No Nordeste Transmontano são produzidas cerca de 30 toneladas de lúpulo em flor nos cerca de 15 hecta-

res que ainda resistem em Gimonde, Pinela e Vinhas.

Nos tempos áureos da produção saíam 300 toneladas dos campos de Bragança e Braga.

Na óptica de Sá Morais, só é pos-sível revitalizar a cultura do lúpulo com grandes apoios concedidos pelo Ministério da Agricultura.

O agricultor lembra, ainda, que o lúpulo é uma cultura que exige mui-ta mão-de-obra. “Durante a colheita, que dura cerca de 20 dias, tenho que meter 10 pessoas diariamente”, real-ça Sá Morais.

Também Viriato Sá dá trabalho a 9 pessoas durante o processo de apanha e pré-transformação ao lon-go dos 12 dias que dura a campanha. “Tenho que pagar jeiras, não tenho alternativa”, conta.

Enquanto os campos de lúpulo continuam a servir de cenário foto-gráfico aos visitantes que passam pela região, os produtores esforçam-se, diariamente, para não deixar morrer uma cultura que leva o nome de Bra-gança além fronteiras.

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18 8 de Setembro de 2009 JORNAL NORDESTE

NORDESTE RURAL

Olival tradicional ganha apoios

Faltam incentivos à promoção

do azeite DOPTERESA BATISTA

Associação de Olivicultores de Trás-os-Montes defende

uma estratégia nacional de valorização do produto

O preço do azeite produzido na região de Trás-os-Montes mantém-se inalterado há mais de 20 anos, ao passo que os custos de produção au-mentaram mais de 100 por cento. O alerta parte do presidente da Associa-ção de Olivicultores de Trás-os-Mon-tes e Alto Douro (AOTAD), António Branco, que defende uma estratégia nacional de valorização dos produtos de qualidade.

O responsável diz mesmo que os agricultores tratam do olival por “amor à camisola” ou por uma ques-tão de tradição e não pelas mais-valias económicas. “Ninguém se mantém numa actividade em que o produto tem o mesmo preço há duas décadas e as despesas com a produ-ção aumentaram mais de 100 por cento pelo lucro”, sustenta António Branco.

Para rentabilizar a actividade, o

AOTAD pede mais apoios para o azeite de qualidade

presidente da AOTAD desafia o Go-verno a apostar em estratégias de va-lorização dos produtos de qualidade dentro e fora do País. “Eu vou a uma feira internacional e vejo um pavilhão com azeites de Espanha, de Itália e nunca vi um pavilhão com os azeites de Portugal. Isso significa que nós não somos reconhecidos nos merca-dos internacionais como um País de produção de qualidade”, denuncia o

responsável.

Apenas 150 olivicultores vão

receber apoios financeiros para cobrir os prejuízos causados pelas geadas

Na óptica de António Branco, as medidas do Programa de Desenvol-vimento Rural (PRODER) estão a

ser lançadas, apenas, com base numa estratégia que aposta na plantação e no investimento nas explorações, es-tando a ser descurada a estratégia de valorização dos produtos. “Há uma medida que nos permite apresentar candidaturas até 500 mil euros para promoção, mas como é que eu consi-go arranjar produtores que invistam numa candidatura dessas?”, questio-na o responsável.

O presidente da AOTAD afirma, ainda, que não é por falta de tenta-tivas que o azeite DOP da região não consegue apoios. “Temos tentado concorrer a programas de apoio à co-mercialização nos mercados tercei-ros e nos mercados internos lançados por Bruxelas, mas não conseguimos passar de Lisboa. No último concur-so foram gastos, apenas, 17 milhões do plafond de 25 milhões para toda a Europa e nenhum dos projectos apro-vados é português, mas sim DOPs italianos que já têm valorização”, la-menta António Branco.

No que toca às medidas lançadas para apoiar os agricultores afectados pelas geadas que têm contribuído para a morte do olival, apenas um terço vão receber apoios do Ministé-rio da Agricultura.

É que dos mais de 700 olivicul-tores que participaram os prejuízos, apenas 150 viram as candidaturas aprovadas.

T.B.

Ministério da Agricultura restabelece medida agro-ambiental de protecção do

património oleícola O olival tradicional volta a ser

apoiado através da medida agro-am-biental de protecção do património oleícola, restabelecida pelo Ministé-rio da Agricultura (MA).

Recorde-se que este apoio, consi-derado pela Associação de Oliviculto-res de Trás-os-Montes e Alto Douro (AOTAD) essencial para a defesa do olival tradicional e da biodiversidade rural, abrangia, apenas, as plantações modernas de grandes dimensões, ex-cluindo milhares de pequenos olivi-cultores.

A AOTAD já tinha alertado para o facto do MA estar a contribuir para o abandono da actividade e das ex-plorações. Por isso, pediu a reposição das medidas de apoio à manutenção do olival tradicional, quer pela sua importância ambiental e cultural,

Olival tradicional ganha medidas de apoio

quer pelo impacto sócio-económico na fileira olivícola e agrícola das regi-ões de baixa densidade.

A medida agora proposta pelo Governo à Comissão Europeia, no âmbito do PRODER, vai ao encontro daquilo que a AOTAD defende em prol dos interesses dos olivicultores.

A proposta assume uma despesa de 6.650.000 euros e o apoio a cer-ca de 50 mil hectares (ha) de olival,

fazendo uma descriminação positiva das pe-quenas explora-ções e excluindo aquelas que so-marem mais de 100 ha.

D e s t a q u e , ainda, para o estabelecimento de medidas de apoio à melhoria de qualidade de produtos agrí-colas, nomeada-mente ao azeite e azeitona com

Denominação de Origem Protegida, na ordem dos 180 euros por tonela-da. A AOTAD salienta, igualmente, que estas medidas deveriam ser tam-bém associadas ao reconhecimen-to da qualidade do azeite nacional como elemento de promoção interna e externa, em detrimento do simples apoio à auto-suficiência produtiva, que até agora tem pautado as orien-tações estratégicas nacionais.

Carragosa – Bragança

Energia reforçada

EDP investe em Carragosa

A freguesia de Carragosa, no con-celho de Bragança, já dispõe de um posto de transformação e respectivas redes de média e baixa tensão.

Instalado pela EDP, o equipamen-to alimentará cerca de 40 edifícios e permite, além de retirar a carga ao posto de transformação já existente, modificar a rede de baixa tensão, de modo a poder estabelecer alimenta-ções alternativas, bem como futuros aumentos de consumos.

Esta infra-estrutura assegura, deste modo, uma melhor continuida-de do serviço, uma vez que também terminaram alguns problemas de quedas de tensão em Carragosa.

S.C.

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8 de Setembro de 2009 JORNAL NORDESTE 19

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20 8 de Setembro de 2009 JORNAL NORDESTE

Carrazeda de Ansiães: As obras em revistaCentro Interpretativo do

Castelo e vila amuralhada de Ansiães: inserido num local de nú-cleo antigo de raiz urbana/rural, re-sulta da necessidade de estabelecer um percurso expositivo a partir do espólio proveniente de campanhas de intervenção arqueológica no Cas-telo e Vila Amuralhada de Ansiães.

Custo final: 270.772,14 euros.

Centro Escolar: Tem uma área bruta de construção de 1806 m2, é composto por 10 salas de aulas para

o 1° ciclo e 3 salas de aulas para o ensino pré-escolar para uma popu-lação escolar de 240 e 75 alunos res-pectivamente.

Custo final: 1.194.976,78 euros.

Zona desportiva de Carra-

zeda de Ansiães - Concepção e construção da Piscina Municipal de Carrazeda de Ansiães: O edifício das Piscinas Municipais tornou-se num elemento de charneira entre a zona habitacional, a zona escolar e a zona desportiva.

Custo final: 1.719.829,79 euros.

Reabilitação das ruas Luís de Camões, Marechal Gomes da Costa e Marechal Carmona:

Na área de intervenção podemos encontrar a grande maioria do comér-cio da vila de Carrazeda de Ansiães. A intervenção traduziu-se na reformu-lação dos pavimentos, introdução de mobiliário urbano e substituição de todas as infra-estruturas enterradas, de rede de gás e condutas para tele-comunicações e bolsas de estaciona-

mento. O projecto foi apresentado ao programa Urbcom e aprovada a sua candidatura.

Custo final: 1.420.857,71 euros.

Loteamento urbano - Alto do Vilarinho: É constituído por 50 lotes sendo 12 de características mul-tifamiliares e os restantes 38 unifa-miliares. A área de intervenção foi de 41.300 m2 sendo a área a integrar no domínio público de 21.510 m2.

Valor final: 860.359,22 euros.

Cemitério de Carrazeda de Ansiães: Paralelo à variante, con-tará com 540 sepulturas, sendo 360 perpétuas e 180 temporárias, distri-buídas por nove talhões com 60 se-pulturas cada e espaço para 6 ossá-rios e 12 jazigos.

Valor da adjudicação: 1.077.529,16 euros.

Parque Recreativo na zona envolvente ao quartel da GNR, Centro de Saúde e Escola EB 2.3: Conta com parque radical, circuito de manutenção, percursos pedonais, campo de jogos, zona de estadia e parque infantil, tendo sido plantado diverso arvoredo.

Prevê-se a criação de um edifício com café esplanada e instalações sa-nitárias públicas.

Valor final: 569.749,99 euros.

Variante a Carrazeda de An-siães – 2ª fase: Após a conclusão da primeira fase, estão agora reunidas as condições para dar continuidade à Variante a Carrazeda de Ansiães.

ESPECIAL CARRAZEDA DE ANSIÃES

Centro de Apoio Rural Centro da vila ganhou nova imagem

Centro de Saúde de Carrazeda de Ansiães Escola Profissional de Ansiães

Jardins da vila são um verdadeiro museu de escultura Cais da Senhora da Ribeira

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Carrazeda de Ansiães: As obras em revistaValor da adjudicação: 483.622,68

€, sendo o seu valor final de 557.312,28€.

E.M. de Carrazeda de Ansiães à E.N. 314-1 por Amedo Areias - 2ª fase: Visa estabelecer acesso rá-pido ao IP4 pela E.N. 314. O traçado desenvolve-se numa extensão de 7 254 m com uma faixa de rodagem de 7,00 m de largura e 0,50 m de berma totalizando 8,00 m de plataforma.

Valor da adjudicação: 1.709.082,40 euros.

Ligação da Rua Tenente Aviador Melo Rodrigues à Va-riante de Carrazeda de Ansiães: os trabalhos consistiram em terra-plenagens, pavimentos de passeios infra-estruturas de abastecimento de

água, drenagem de águas residuais e pluviais e infra-estruturas eléctricas de iluminação pública.

Custo final: 340.866,65 euros.

Arranjo urbanístico entre as ruas Luís de Camões e Mare-chal Gomes da Costa: a solução apresentada para o Centro Cívico passa por um espaço destinado ao desenvolvimento cultural, turístico e comercial de Carrazeda de Ansiães. Com esta pretende-se criar o verda-deiro “Centro Cívico” da vila.

Auditório, Átrio, Bar-Cafeta-ria-Restaurante, Sala de Expo-sições

Custo final: 3.627 823,06 €.

Zona de Apoio Oficinal e

Artesanal de Carrazeda de An-siães: Surge da necessidade de am-pliar a referida Zona de Apoio Ofici-nal e Artesanal, que já não responde às necessidades/solicitações da vila de Carrazeda de Ansiães.

O valor da adjudicação é de 580 000,00 euros, sendo o seu valor final de 569.749,99 €.

Qualificação, valorização e remodelação das infra-estrutu-ras da entrada sul de Carrazeda de Ansiães: Esta obra incidiu num troço de aproximadamente 1.700m, com início em Luzelos até aos Bom-beiros Voluntários de Carrazeda de Ansiães. Contemplou a redefinição do perfil da faixa de rodagem, alarga-mento da zona de circulação pedonal, criação de bolsas de estacionamento,

instalação de mobiliário urbano e substituição de todas as infra-estru-turas enterradas com a introdução de rede de gás e tubagem para banda larga.

Valor da adjudicação: 1.237.572,39 €.

Alargamento da bacia hidro-gráfica da barragem de Fonte-longa: visa aumentar os volumes de água armazenáveis na albufeira da barragem de Fontelonga, devido ao aumento da área de abastecimento de água com a entrada em funciona-mento da rede de adutoras ao sector Norte do concelho e algumas locali-dades do concelho de Vila Flor.

Valor da adjudicação: 321.655,01€.

Novas estradas facilitam acesso ao IP4 e mobilidade dentro do concelho

ESPECIAL CARRAZEDA DE ANSIÃES

Entrada sul da vila requalificada

Piscinas Municipais

Ruas de Carrazeda intervencionadas em termos urbanos

Acessos e melhoramentos no Castelo de Ansiaes

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22 8 de Setembro de 2009 JORNAL NORDESTE

Câmara de Carrazeda distingue

personalidades

Eugénio Castro passa testemunhoO que mais marcou o autar-ca não foram as obras, mas o contacto com as popula-ções.

Após três mandatos consecutivos à frente do município de Carraze-da de Ansiães, Eugénio Castro cessa funções após as eleições de 11 de Ou-tubro.

O edil leva no álbum de recorda-ções 12 anos de contacto permanente e directo com as populações, “o sentir das suas dificuldades, a sua capacida-de de resistência a sua frontalidade, mas também a sua solidariedade e, Autarca reclama incentivos para o Interior

muitas vezes, a sua amizade”.Diz que não se recandidata por-

que é hora de passar o testemunho a novas pessoas, “que trazem, natural-mente, projectos diferentes, dinâmi-cas diferentes e visões diferentes do concelho”.

Regionalista convicto, teme que “nos vendam a grande Região Norte, com a Área Metropolitana do Porto incluída”, pelo que prefere a região de Trás-os-Montes e Alto Douro.

Do Governo não esquece o Cen-tro de Saúde, o Quartel da GNR e o arranque do IC5, a obra em que mais se empenhou. “O seu traçado inicial, é bom recordá-lo, continuava a mar-ginalizar o distrito, mas a união e

empenho de todos ou quase todos os autarcas teve sucesso o traçado que vai ser executado retira-nos, definiti-vamente, do isolamento”, alega.

Na gaveta ficou, no entanto, o Pa-lácio de Justiça, o Centro da Juven-tude e a beneficiação da estrada de ligação a S. João da Pesqueira.

As acessibilidades, lembra Eu-génio Castro, eram um grande obs-táculo que fica ultrapassado com a construção do IC5, IP2 e A4, mas isso não chega. “O investimento privado é fundamental, mas o Estado tem que criar subsídios à instalação e a atri-buição de benefícios fiscais significa-tivos para as empresas se fixarem na região”, considera o autarca.

Autarquia homenageia cidadãos que contribuíram para o desenvolvimento do concelho

A Câmara de Carrazeda de Ansi-ães homenageou personalidades do concelho e da região que, de alguma forma, contribuíram para o desen-volvimento do concelho.

A medalha de Honra foi atribuída aos deputados do PS e PSD, Mota An-drade e Adão Silva, respectivamente, bem como ao chefe da Missão do Douro, Ricardo Magalhães.

O ex-governador civil de Bragan-ça, Jorge Gomes, e o escultor Alberto Carneiro foram outras das individu-alidades distinguidas no passado dia 31 de Agosto, no auditório do Centro de Apoio Rural de Carrazeda de An-siães.

Em dia de Feriado Municipal, com a Medalha Municipal de Mérito, Grau Ouro, foram agraciadas a Asso-ciação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Carrazeda e a Santa Casa da Misericórdia. A medalha de grau prata foi atribuída à família de Américo Ribeiro, uma personalida-de marcante de Carrazeda já desa-parecida, e a Manuel Moras, ex-res-ponsável do GAT da Terra Quente e, actualmente, quadro das Águas de Trás-os-Montes e Alto Douro.

Já a Associação Recreativa e Cul-tural de Pombal de Ansiães foi reco-

Grupo de personalidades homenageadas pela autarquia

nhecida com medalha de grau bron-ze.

“Eu nunca senti as barreiras

partidárias e, além da relação

institucional que sempre houve,

também se construíram rela-

ções de amizade”

O presidente da Câmara Munici-pal de Carrazeda de Ansiães, Eugé-nio de Castro, considera que esta foi uma forma da autarquia agradecer os serviços prestados. “Foram reconhe-cidos pelo mérito que tiveram em re-solver alguns problemas do concelho, pois estiveram sempre disponíveis”, salienta o edil.

Entre os agraciados há personali-dades de diversos partidos políticos,

mas o autarca social-democrata diz que as divergências partidárias nun-

ca foram entrave ao bom entendi-mento. “Eu nunca senti as barreiras partidárias e, além da relação insti-tucional que sempre houve, também se construíram relações de amizade”, garante.

O autarca recorda até o seu pe-núltimo mandato, em que o entendi-mento com a oposição socialista foi praticamente total ao longo de qua-tro anos. “Estabeleceu-se uma parce-ria e nas reuniões de Câmara não se conhecia quem era de que partido e que eu me lembre só houve uma de-liberação que não foi aprovada por unanimidade”, assegura.

Recorde-se que Eugénio de Cas-tro não se recandidata à Câmara Mu-nicipal de Carrazeda de Ansiães, que dirigiu durante os últimos 12 anos.

Auditorio do Centro de Apoio Rural de Carrazeda acolheu a iniciativa

ESPECIAL CARRAZEDA DE ANSIÃES

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8 de Setembro de 2009 JORNAL NORDESTE 23

LUGARES

VOZESO bucolismo de Linhares Teresa Almeida – 63 anos

“Temos perdido muita gente. Foram todos para fora. An-tigamente vinham muitos emigrantes, mas este ano não se vê ninguém. Além da paisagem, temos algum patrimó-nio, como a Igreja e também umas figuras rupestres, que são visitadas por algumas pessoas”.

David Pereira – 24 anos“Moro em Linhares

e trabalho na região. Como arranjei empre-go cá, nunca fui para fora. Gosto da terra e acredito que, mesmo havendo poucas opor-

tunidades, temos que saber procu-rá-las”.

José Carlos Dias – 53 anos“Existem vestí-

gios de pedras roma-nas e de muitas an-tiguidades que já se perderam. Há uma terra onde dizem que se vêem umas sepul-turas. Temos muitas capelas na aldeia, mas não recebemos muitos turistas”.

SANDRA CANTEIRO

Freguesia guarda patrimó-

nio e memórias de tempos

idos

Por entre típicas ruelas e casas imponentes, é comum vislumbrar uma e outra capela que dão um toque de mistério a Linhares, no concelho de Carrazeda de Ansiães.

A alguns quilómetros do rio Dou-ro, a freguesia é rodeada por alguns montes bastante procurados por curiosos e turistas que querem ter uma vista ininterrupta e deslumbran-te sobre o vale do Douro. Um dos mi-radouros mais conhecidos, o Castelo ou Pico de Linhares, guardou, em tempos, uma capela dedicada ao pa-droeiro da localidade, São Miguel, e da qual restam, apenas, algumas pe-dras trabalhadas que “ornamentam” casas particulares. Além destes vestí-gios, conta-se que, naquele local, têm sido encontrados alguns machados de pedra polida.

Do património da freguesia fazem parte, ainda, a Calçada de Linhares. De origem medieval, esta via ligava a

Linhares alia paisagem ao rico património

Igreja Matriz é um dos monumentos mais conhecidos de Ligares

aldeia ao rio Douro e seria, segundo se diz, o percurso efectuado pelo dis-tribuidor de correio.

O solar de Sampaio é outro pon-to de passagem obrigatório para os apreciadores de arquitectura sete-centista. Em bom estado de preser-vação, o edifício ostenta o brasão da família e quatro urnas em pedra em cada canto da casa.

Os mais curiosos podem, ainda, conhecer o pelourinho de Linhares, do século XVII, que se ergue sobre um soco com três degraus quadran-gulares, a igreja matriz, do século XVIII, ou a Fonte Medieval do Car-valhal.

Grande parte dos rendimentos

da aldeia provém da produção de vinho do Porto

Apesar da proximidade ao rio Douro, o presidente da Junta de Fre-guesia de Linhares, Carlos Nestal, revela que “poucas pessoas visitam a aldeia”. Contudo, é das encostas du-rienses que provém grande parte da riqueza da localidade. “O Vinho do Porto é a principal fonte de rendi-

mento de Linhares, bem como o azei-te e os citrinos aqui produzidos, que são de elevada qualidade”, sublinhou o autarca.

Segundo Carlos Nestal, “na zona da Ribeira, existiam algumas quin-tas, onde se produziam alguns bens, mas que, actualmente, estão um pou-co abandonadas”, salientou.

Recorde-se que, com cerca de 150

habitantes, Linhares já foi a maior freguesia do concelho de Carrazeda de Ansiães.

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24 8 de Setembro de 2009 JORNAL NORDESTE

NORDESTE RURAL

A arte de fazer gaitas-de-folesFRANCISCO PINTO

O jovem Célio Pires é um

dos fabricantes mais co-

nhecidos em todo o País

Aos 33 anos, Célio Pires é um dos mais respeitados construtores, e tam-bém tocador, de gaitas-de-foles mi-randesas e flautas pastoris do País.

A aventura de fabricar este secu-lar instrumento começou há 16 anos na pequena aldeia raiana de Cons-tantim, no concelho de Miranda do Douro, onde as raízes musicais das regiões espanholas de Aliste e Sana-bria estão bem presentes. Contudo, o construtor prefere a sonoridade da gaita mirandesa, que, recentemente, foi alvo de um processo de padroni-zação levado a efeito por um grupo de músicos e artesãos oriundos de todo o País, entre os quais Célio Pires.

Não sendo esta a sua principal ac-tividade, já que é militar da GNR, o artesão dedica, ainda, uma boa parte

do seu tempo livre ao estudo dos sons mais reais e a afinações mais certei-ras deste instrumento.

O fabricante não constrói, ape-nas, gaitas-de-foles mirandesas. Da sua pequena oficina saem, também, instrumentos escoceses, sanabresas ou galegas (Espanha).

Para construir uma gaita-de-foles de qualidade, Célio Pires tem em con-ta diversos factores, como a escolha das madeiras para as ponteiras e ron-co ou a pele para o fole. As técnicas de fabrico passam de geração em ge-ração e, por vezes, são utilizadas fer-ramentas arcaicas feitas à mão, como um simples furador talhado à medida ou um torno movido a pedal para es-culpir a madeira. Para dar som a uma gaita-de-foles são precisos 15 dias de trabalho, já que se trata de uma arte muito meticulosa e de grande paci-ência. “É preciso muita concentração e muita certeza nas ferramentas ou brocas a utilizar para furar a madei-ra”, salientou o gaiteiro.

“Com a padronização da gaita-

Celio Pires toca os instrumentos que saem das suas maos

de-foles mirandesa, houve um res-surgimento do instrumento, sendo comum ouvir o seu timbre em várias festas ou festivais de música tradicio-nal espalhados um pouco por todo o País”, afiança o construtor.

No entanto, para se adquirir uma gaita-de-foles mirandesa afinada se-gundo o método da padronização, os interessados terão de desembolsar, em média, cerca de 750 euros por cada instrumento.

10 mil peixes “deslo-

cados” pela secaSANDRA CANTEIRO

Direcção Regionalde Florestas e Junta deFreguesia mudam espécies

do rio Igrejas

Devido à seca que se faz sentir na região, o rio Igrejas, que banha a al-deia de Varge, na freguesia de Avele-da (Bragança), deixou de oferecer as condições necessárias para a sobrevi-vência de milhares de peixes.

Assim sendo, a Direcção Regio-nal de Florestas do Norte (DRFN) e a Junta de Freguesia da Aveleda proce-

deram, há cerca de duas semanas, à deslocação de mais de 10 mil espécies para outra área do mesmo rio.

“Com as temperaturas elevadas, as minas de água não estão nas me-lhores condições, sendo que os peixes estavam a morrer, pelo que decidimos depositá-los a montante do mesmo curso de água”, explicou Vítor Rego, da DRNF.

Segundo o responsável, caso esta operação não fosse efectuada, muitas espécies morreriam. “É um trabalho louvável, que, apesar de não ser mui-to comum, tem que se fazer quan-do há pouca água”, sublinhou Vítor Rego.

Seca afecta milhares de peixes

Barragem de Vilarelhos

Limpeza e sensibili-

zação ambiental

No dia 29 de Agosto, a barragem de Vilarelhos foi palco de uma grande acção de limpeza das suas margens.

Um grupo de amigos, que pratica pesca sem morte nesta massa de água, resolveu fazer esta acção de limpeza e sensibilização ambiental, porque não podiam ficar indiferentes, ver todo aquele lixo e nada fazer.

No final da recolha do lixo, todos ficaram com a sensação de que esta nossa atitude pode ser um exemplo,

principalmente para todos os pesca-dores.

Porque o futuro passa pela pre-servação, tanto das espécies piscíco-las como dos pesqueiros.

Participantes nesta acção de lim-peza: António Gonçalves, David Ala, José Moreira, Rui Alho, Pedro Silva, Fernando Alves, Pedro Coelho, Da-niel, Paulo Pinto, Paulo Moreira e Davide Trovisco.

Paulo Pinto

Lixo encheu carrinha de caixa aberta

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8 de Setembro de 2009 JORNAL NORDESTE 25

Tierra, Giente i Lhéngua

A la cumbersa cun L padre António Morais, de Bilachana, que mos diç: Gustarie bien que se zambolbisse l mais possible esta riqueza,

puis hai muita riqueza anterrada que inda ten que benir para fuora i nun quedar anterrada para siempre.

Ls purmeiros tiempos, an

Bilachana

António Domingues Morais, naciu an 9 de Outubre de 1937 an Bilachana de Barceosa, sítio adonde bibiu até als 11 anhos, ende fazendo la 4ª classe i acum-panhando ls pais ne ls trabalhos de l cam-po.

Yá coincie, de nome, l Padre António Morais porque todos ls anhos diç la mis-sa an mirandés na fiesta que la Associa-çon Nial de la Boubielha ourganiza l die 2 de febreiro. Astanho, l die 13 de agosto tube ouportunidade de l coincer pesso-nalmente i de cun el falar. Lhougo eilhi cumbinemos ua cumbersa an Bilachana, pa l die apuis a la purmanhana. «Nun ten nada que anganhar, ye la purmeira casa a la squierda de quien ben de Fuonte Aldé», dixo-me.

La cumbersa fui calcendo cumo la manhana, yá que nun lhebei grabador, nien preguntas purparadas. Assi i todo l tema era la lhéngua mirandesa i siempre para esse lhado se ancaminou la hora de cumbersa que habiemos reserbado.

«Yá pula fin de sue bida, l padre Cruç, fizo sue redadeira biaige a Bilachana, a pedido de la tie Isabel Delgado», i inda hoije António Morais cunsidra que essa biaige fui la percipal repunsable pula sue ida pa l seminário de ls jesuitas, an Ma-cieira de Cambra, l die 9 de outubre de 1946. Ende stubo até fazer ls purmeiros cinco anhos de studos, benindo a casa de ls pais solo ua beç por anho, ne l més de agosto.

L seminário de ls Jesuitas

Las lhembráncias de l padre Antonho sálen naturalmente, afeitas a la calma dua pessona serena, nua postura i rostro a zmintir que camina pa ls 72 anhos. «Sali de Bilachana i perdi l cuntato cul miran-dés», mas cuntina a falá-lo assi cumo cuorre un rigueiro na primabera i fui solo

L Padre António Morais a ber alguns libros an mirandés anquanto falaba pa la Fuolha Mirandesa

essa la lhéngua de la nuossa cumbersa, cumo se outra oubíramos falado na bida. «Claro que, al ampeço, ne l seminário, fazien caçuada de mi por trocar ls assen-tos i las bogales abiertas i cerradas. I you nun gustaba».

Apuis de cinco anhos ne l seminário todo demudou pa l pequeinho Antonho. L corte físico cula sue Bilachana fui radi-cal: «Al fin de cinco anhos ne l seminário deixei de benir, até l més de agosto, i de tener férias.

Fui para Soutelo, acerca de Braga, a fazer l nobiciado.» Pára, cumo quien faç un sfuorço de mimória: «Solo bin ua beç a ajudar a fazer la besita pascal, era l pa-dre Pinto pároco de Bilachana. Apuis de me ourdenar padre bin outra beç a besitá-lo, mas sin ser de férias.»

De pároco an Luanda

L padre Antonho cedo se metiu por África adrento, fazendo de Angola la sue segunda tierra por muitos anhos. Purmei-

ro, de 1969 a 1971, stubo cumo capelan melitar dous anhos i pouco. Mas pouco se quedou por acá. «Bin i bolbi cumo missionário. Stube an África de 1973 a 1997, na cidade de Luanda, adonde fun-dei ua paróquia.». Ls cuntatos cun Per-tual cuntinában scassos: «Benie acá a ber mius pais, que mius armanos habien eimigrado pa l Brasil i mie armana pa la França.».

Essas benidas a Bilachana, anque scassas, éran l tiempo de l mirandés: «Quando benie, i siempre que podie, fa-laba mirandés, mas las pessonas achában que you debie falar fidalgo.» I define assi la sue relaçon cula lhéngua: «You sul-tei-me de l mirandés, mas al fin de mui pouco tiempo torno. Las pessonas ténen l cumplexo de que la lhéngua nun ye para ser falada por gente letrada. Esta lhuita que stais a fazer ye algo cundanado al fracasso, esso ne l sentido de ponermos toda esta gente a falar. Mas ye buono que se scriba i se traia arriba todo. Esso ye mui amportante i debeis lhebar isso pa-

lantre.»

Ne l feturo, «nun tengo la

certeza de que nun torne a

la scrita de l mirandés»

Tamien l padre Antonho Morais ten benido a fazer algo pula lhéngua, anque adote ua postura de grande houmildade: «Ua beç, stube a saber de palabras mi-randesas sien correspundéncia cumpleta an pertués. Ajuntei uas 300 ou mais nun cumputador belhico.» I cuntina: «Ua de las cousas que fiç an 1997, quando bin acá, fui a saber de l mirandés i até screbi qualquiera cousa, mas nun tengo eideia cumpleta de cumo se scribe». Fui para mi defícele rejistir al zafio de le pregun-tar se nun se iba a a tornar a agarrar a la scrita an mirandés, al que me respundiu: «Nun tengo la certeza de que nun torne a la scrita del, mas nun digo que nun torne. Nun puodo dezir desta auga nun buberei, inda que isso nun steia ne ls mius pensa-mientos para esse lhado.»

Era tiempo de tornar adonde todo ha-bie ampeçado: «Quando cheguei a la Ca-parica, cumo pároco, hai uns siete anhos, yá tenien la Associaçon de L Nial de la Boubielha. Eilhes siempre chamában l padre dalhá para celebrar l 2 de febreiro. Fui esse padre que le dixo als de la As-sociaçon que habie alhá un padre de la nuossa tierra. Ende, cheguemos a la fala i aperponírun-me fazer las lheituras an mi-randés i you aceitei. Nunca bi nanhun an-cumbeniente nisso. Eilhes até dízen que you pernunciaba melhor, porque l miu mirandés ye l que you falaba até als 12 anhos. I quando benie a Bilachana falaba siempre an mirandés puis me parecie que nun era bonito star a çtanciar-me de la giente por bias de la lhéngua. Tengo pou-co tiempo para partecipar an atebidades lhigadas a la lhéngua, mas talbeç un die l benga a tener.»

I pronto, habiemos falado yá arrima-do a ua hora i meia, mais que la cuonta

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26 8 de Setembro de 2009 JORNAL NORDESTE

LA FUOLHA MIRANDESA

aprazada. Era tiempo de cabar. Faltaba

solo l pedido dua mensaige als mirande-

ses: «Gustarie bien que se zambolbisse l

mais possible esta riqueza, puis hai muita

riqueza anterrada que inda ten que benir

para fuora i nun quedar anterrada para

siempre. L que stais a fazer ye bonito,

puis ye carolice que nun dá denheiro, ye

cousa que solo se faç por amor».

Bárias bezes le quije dezir al padre

António qual l abade de Bilachana que

habie stado alhá çterrado i fura uns de

ls nuossos mais grandes houmanistas,

mas nun se me lhembrou. Eiqui queda la

paga: Diogo de Teive, ende por 1557.

Amadeu Ferreira

Reglas de scrita

LA FUOLHA MIERANDESA faç

parte antegrante de l Jornal Nordeste i

respeita l sou statuto eiditorial.

Neilha solo se publícan testos que

séian screbidos an mirandés, cunsante la

Cumbençon Ourtográfica de la Lhéngua

Mirandesa i las sues Adendas.

Quien screbir an sendinés, cunsante

la 1ª Adenda, ten que andicar esso al fin

de l testo, querendo dezir que nun se usa

lh- an ampeço de palabra.

Cordenador - Amadeu Ferreira

- [email protected]

L Padre António Morais an BIlachana

>>

Bilachana de BarceosaLs lhugares

de la fraguesie

son: Bilachana

de Barceosa,

Freixenosa i

Fuonte Aldé.

B i l achana

de Barceosa ye

ua fraguesie de

l cunceilho de Miranda de l Douro (15

Kms a SO) i cunfronta al Norte culas fra-

guesies d’Augas Bibas i de Dues Eigrei-

jas, al Sul cula fraguesie de Picuote, al

Poniente cula fraguesie de Palaçuolo i al

Naciente cul riu Douro, stanto de l lhado

spanhol la Tierra de Sayago i ls lhugares

de Fariza i Cozcurrita cun la capielha de

Carlos Ferreira

La Bielha ye ua tradiçon de las fiestas de ls soltício de eimbierno an Bilachana

çones de D. Fonso III, yá s’amenta an Bi-

lachana culs nomes de ‘Villa Plana de Bar-

ceosa i Vila Chana’ amentando-se tamien

na ‘parro-

chia Sancti

Crestophori

de Barceo-

sa’, sendo

inda hoije

San Cris-

tobe l sou

o u r a g o .

Tratando-se

dua ‘Villa’

poderemos

star an pre-

séncia dun

probamien-

to pós-ro-

mano. L

nome desta

aldé tene-

rá por un

lhado a ber

cula prai-

nura de l

sou termo

i por outro cula abundáncia de barcego

ó barceu ‘Stipagigantea’. Ne l termo hai

un santuário pré-stórico i trés castros: La

Cigaduonha, L Castrilhouço i Las Cas-

tralheiras. La Fiesta de l Nino Jasus, de

l Anho Nuobo ó de la Bielha, ne l 1 de

Janeiro, ye festeijo lhigado al solstício

d’Eimbierno.

Ne l termo de Fuonte Aldé stá situ-

Nuossa Senhora de l Castielho. La ária

de l sou território ten 4282 ha cuntando

culs termos de las aneixas. Ls fuogos de

la freguesie an 1864 éran 188 para 766

moradores, an 1960 éran 323 para 1026 i

an 2001 éran 302 para 391 moradores.

L’eigreija de Bilachana stá a ua alti-

tude de 695 metros i l termo stá assente

subretodo an terrenos de cantarie (granito

porfiroide i de dues micas) i algue piçar-

ra (xistos cámbricos). Toda la fraguesie

bota las augas pa l riu Douro atrabeç de

la ribeira de Dues Eigrejas a la qual ban

a tener la Ribeira de la Beiga i la Ribeira

de l Rodelhon, que son las percipales lhi-

nhas d’auga que la atrabéssan.

Ne l seclo XIII (1258), nas Anqueri-

ada La Capielha de la Santíssema Trin-

dade, que ben yá de mui loinge, talbeç

lhiada al Carril Romano, i ye centro dua

amportante romarie. An to l cabeço (785

metros) i alredror de la capielha queda ua

de las mais grandes manchas de sobrei-

ros de Trás ls Montes.

Setembre 2009

Page 27: Jornal Nordeste Edição 2009-09-08

8 de Setembro de 2009 JORNAL NORDESTE 27

Reacções

10 25 34 39 41 14

9 20 38 3 96 39

4

III Divisão Série A 4 0MACEDO

MORAISEstádio Municipal, Macedo CavaleirosÁrbitros: Fernando Lhano, Sá Carneiro

e Rui Dias (AF Bragança)

EQUIPAS

Hugo

Bernardino

Didácio

Corunha

Eurico (cap)

Tomané (jalo 65!)

Branco

Luís Carlos (Areias

81!)

Nuno Meia

Toninho (Hugo

Ribeiro 6’)

Eduardo

Gamito

Inácio

Ismael

Karaté

Filipe II

Reis

Renato (Paçi int)

Pires (Gene Filipe

I 67’)

Paulo Arrábidas

Rui

TREINADORES

Rui Vilarinho Fernandinho

Golos: 1-0 Tomané 19!, 2-0 Eduardo 41!,

3-0 e 4-0 Branco 47! e 61!

Disciplina: Eurico 48!, Luís Carlos 71!,

Hugo Ribeiro 80!; Karaté 29!, Filipe II 88!

III Divisão Série A 3 2AMARES

BRAGANÇA

Estádio José Carlos Macedo (Amares)

Árbitro ! António Loureiro (V. do Castelo)

EQUIPAS

Márcio

David

Paulo Ricardo

Afonso

Hélder

Duarte

Tiago Silva

Filipe

Tiririca

Armando

Tiago Carneiro

Santa

Teixeira

Ramboia

Ximena

Adegas

Jhoni

Rui Gil

Sílvio

Marco Móbil

Luís Rodrigues

Pedrinha

Badará

Valadares

Toni

Mirko

M Fontoura

Carlitos

TREINADORES

Dinis Rodrigues António Miranda

Golos: Marco Móbil 2! (gp), Tiago Carneiro

12! 89! (gp), Armando 42!, Valadares 82!

Disciplina: Amarelos – Afonso, Mirko,

Carlitos, David; Vermelhos, Adegas e

Mirko

Defesa em

estado de

choque

Cinco golos em jogo para o GDB esquecer

Estranho e pesa-

do… mas justo!

Rui Vilarinho Técnico do Macedo

“Concretizámos as si-tuações que criámos de golo e sentenciámos o jogo, fomos mais felizes e que-remos continuar assim… temos que trabalhar ainda muito, pois ainda há limi-tações no plantel e muitas coisas a corrigir”.

Fernandinho Técnico do Morais

“O importante agora é levantar a cabeça, mas não esquecer e olhar para este conjunto de erros, que fo-ram demasiados, para se jogar futebol, a nossa equi-pa acusou em demasia o primeiro jogo do campeo-nato e acabou por cometer erros que, na minha opi-nião, não se devem come-ter”.

O GD Bragança começou o jogo com uma grande pena-lidade a favor. Falta do guar-da-redes, Márcio, e Móbil abriu o marcador. Foi o pou-co que a equipa transmonta-na conseguiu fazer na primei-ra parte, pois logo de seguida a turma do Minho pegou no jogo e dominou-o completa-mente.

Aos 12”, Tiago Carneiro repôs a igualdade com um golo que apareceu de uma boa triangulação do ataque da casa, mas com a defesa do Bragança a mostrar muita de-satenção. O meio campo não conseguia segurar a bola e os pupilos de Dinis Rodrigues pegaram facilmente na parti-da, daí que o 2-1 era espera-do. Foi um belo trabalho de Tiririca e, num cruzamento para a cabeça de Armando, surge um golo numa altura má da contenda.

Na verdade, o Bragança no ataque foi apanhado mui-tas vezes em posição irregu-lar e, mesmo quando tentou

equilibrar, não conseguiu. Barará ainda podia marcar mas não teve pontaria. Na primeira parte Ximena e Rui Gil deram nas vistas, particu-larmente o defesa esquerdo que salvou por duas vezes o avolumar no marcador. Na 2ª parte, primeiro com 10 joga-dores e depois com 9, só deu Bragança e o juiz da partida a oferecer uma grande pena-lidade à equipa da casa, no último minuto, e a tirar um ponto aos rapazes de Trás-os-Montes.

FERNANDO CORDEIRO

Excelente derby conce-lhio, bem disputado, correc-tíssimo, equilibrado, decidido em pormenores, com resulta-do e vencedor justo.

Podemos dividir este jogo em duas metades distintas, não separadas pelo interva-lo, mas pela bola na trave de Eduardo, 1! antes do golo de Tómané, a culminar uma jo-gada de laboratório executa-da na perfeição.

Primeira metade muito táctica, com ambas as equipas mais preocupadas em não fa-lhar que em criar, com a bola a circular muito bem, com excelente disputa no miolo,

bem rasgada pelas laterais e nas diagonais, em parada resposta com total intenção de baliza a procurar o erro adversário.

A bola no poste de Eduar-do teve o condão de espevitar e de fazer acreditar os pupilos de Rui Vilarinho, soltando-os, enquanto que causava ansie-dade nos pupilos de Fernan-dinho. O golo veio acentuar esta situação sem retirar o equilíbrio, mas enquanto a turma de Morais errava o úl-timo passe e dava facilidades defensivas, os macedenses não desperdiçavam

Quanto aos árbitros da A. F. Bragança, um trabalho 5 estrelas.

Macedo triunfa em derby inaugural

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28 8 de Setembro de 2009 JORNAL NORDESTE

NORDESTE DESPORTIVO

III Divisão Série B 2 3INFESTA

MONCORVO

Campo Moreira Marques, S. Mamede de Infesta

Árbitro ! Joaquim Gayo (AF Braga)

EQUIPAS

BrunoNuno

VicenteAmaral

BaptistaAntunes

(Pereira 45´´)Nelson

(Laranjeira 78´´)Paulinho

JúlioVitinhaCorina

Vítor BrunoLeandroTeixeiraGlauberZé BorgesFilipe Mesquita(Pedro Borges 76´´)Paulo DoresJocaElísioJaimeBaba(Alexandre 78´´)

TREINADORES

Manuel António Sílvio Carvalho

Golos: Vitinha 24´´; Baba 28´´ e 36´´; Corina 79´´´e Elísio 90´´+2´´;Disciplina: Amarelos ! Filipe Mesquita 41´´; Paulinho 43´´; Baba 64´´; Baptista 67´´; Pereira 74´´ e Alexandre 90´´+4´´;

Baba dá o mote

para a vitóriaVÍTOR ALEIXO

Foi Baba o homem que deu a volta ao marcador em Infesta. Depois da equipa da casa inaugurar o placard, o atleta guineense do Moncor-vo marcou dois grandes golos que colocaram a sua equipa na frente.

Ambas as equipas en-traram no Moreira Marques para ganhar, com os olhos co-locados na baliza contrária e com uma atitude de empenho e de entrega ao jogo. Assim, Infesta e Moncorvo protago-nizaram um bom jogo de fu-tebol, com o os locais a adian-tarem-se aos 24 minutos e com o Moncorvo a dar a volta ao resultado em 8 minutos, com os dois golos de Baba.

No segundo tempo nova-mente o equilíbrio como nota dominante, com as duas equi-

pas a tentarem chegar ao golo e, mais uma vez, Baba teve o golo nos pés, isolado frente ao guardião Bruno que efectuou uma excelente defesa.

Pouco depois o Infesta repõe a igualdade num lance algo confuso na área do Mon-corvo, e os da casa chegam ao 2-2. Mas as entradas de Pe-dro Borges e Alexandre vie-ram dar novo fôlego à equipa forasteira que se voltou a ba-lancear no ataque procuran-do a vitória. Até que, aos 92 minutos, Elísio remata forte fora do alcance do guardião do Infesta, fazendo o tercei-

ro golo do Moncorvo, ga-rantindo o triunfo do clube transmontano, que se pode afirmar justo, perante a ati-tude demonstrada pelos seus atletas que realizaram uma exibição coesa.

A equipa de arbitragem de Joaquim Gayo não teve qualquer influência no resul-tado final do jogo.

Juniores “C” do

GD Bragança arrancam

Plantel

Guarda-Redes: André Reis, Pikatchu (ex-Mãe d´Água) e JoãoDefesas - Nuno, António (ex-Escola Crescer), Carlos, Esteves, Saraiva, Filipe, Ivo (ex-Mãe d´Água), Pantaleão e GonçaloMédios - Luís Lisboa, Luís Trigo, Rui Alves, Nelson, Fili-pe II, Chiquinho, Zé e SérgioAvançados - Mantorras, Ben-zema e Luís Silva (Dí Maria)Treinador – Betinho AntasAdjunto – DaniMédio - José MorenoMassagistas - (serão em tra-balho de rotação)

Canarinhos prestes a disputar Nacional

Norberto Antas (mais co-nhecido por Betinho Antas) vai procurar manter a equipa no Nacional de Juniores”C”. O G D Bragança é constituí-do, na sua maioria, por jovens de primeiro ano e com pouca experiência.

O treinador disse ao Jor-nal Nordeste: “vamos honrar as camisolas e tentar a ma-nutenção. Com o decorrer da prova estes miúdos vão ganhar “calo” e assim se faz a equipa”.

Recorde-se que o primeiro jogo é sábado, no CEE, frente ao Marinhas, com encontro marcado para as 16 horas.

III Divisão Série A 3 0MIRANDELA

LIMIANOSEstádio de S. Sebastião em MirandelaÁrbitro: Marco Cardoso, Paulo Guerra,

Adriano Martins (AF Vila Real)

EQUIPAS

Neto Jonas

AdrianoRui Lopes (cap)

PiresNelo

Breno Zé Luís Aires

Rui Borges Vaguinho

David César Chicolaev Hugo Costa Miguel Paulo Pereira Nito RibeiroPinto Miguel Patrício Litos

TREINADORES

Carlos Correia Carlos Correia

Golos: 1-0 Aires 20’, 2-0 Rui Borges g.p. 35’, 3-0 Aires 69’Disciplina: Vaguinho 15!, Breno 44!, André Veras 79; Nito 13’, David – c.v. Miguel Patricio

Vitória justa e inequívoca da melhor equipa em cam-po, a mais esclarecida, mais concentrada, tacticamente irrepreensível, a funcionar como um todo equilibrado, rasgando muito bem pelas alas, fazendo as diagonais com automatismos impres-sionantes para esta época do campeonato, excelente na transição apoiada, segura de-fensivamente na zona nevrál-gica do miolo e endiabrada

no ataque.No entanto, a melhor

entrada e adaptação ao jogo pertenceu aos forasteiros de Ponte de Lima, fazendo bri-lhar o sector recuado local, mas apenas conseguindo esse desiderato até aos 10min. A partir daí os alvi-negros de Mirandela aceleraram, to-maram conta do jogo, exibin-do um futebol bonito para o espectáculo, mas altamente eficaz e prático na hora da

verdade. Mostrando ser uma equipa que sabe muito bem o que quer em campo, quan-do quer e como quer, dei-xando a impressão indelével que o primeiro candidato se assumiu neste jogo. Contra-riando as declarações do seu staff que não se assumiu em declarações mas se assumiu em jogo jogado. O penalty do 2-0 e a consequente expul-são não deslustram a vitória trasmontana, os golos apa-

receram com naturalidade, e muitos mais podiam ter sur-gido, indiciando esta forma-ção de Carlos Correia como uma equipa com fortes indí-cios de goleadora, quando a rotina dos jogos transmitir a confiança, automatismos e sentido matador que só os jo-gos dão, será forte candidata à melhor defesa e ao melhor ataque da série.

Quanto aos árbitros, um trabalho de excelência.

Queijo limiano indegesto

Moncorvo arranca em grande

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8 de Setembro de 2009 JORNAL NORDESTE 29

NORDESTE DESPORTIVO

Torneio de Espinhosela 7 2ESPINHOSELA

TUGAS

Polidesportivo de Espinhosela- Árbitros ! M

Rodrigues e António Andrade (Bragança)

EQUIPAS

Toni

Telmo Afonso

Matos

Cámane

Filipe

Ricardo

Paulo

Machado

Sergio

Bruno

Coutinho

Francisco

Hugo II

Nelson

TREINADORES

Treinador Treinador

Golos: Machado (2), Camane, Filipe,

Ricardo, Sergio e Matos pelo Espinhosela

e Hugo (2) pelos Tugas

Futebol Veteranos

Espectáculo fez inveja aos craques de agoraA turma do Clube de Bra-

gança está de volta aos con-vívios. Desta vez veio a pode-rosa selecção dos Atletas do Norte, jogadores que fazem parte do consagrado campeo-nato de Veteranos da cidade do Porto “As Árvores morrem de pé”, onde participa, há 35 anos, uma média de 24 equi-pas.

O resultado foi um justo empate a 3 bolas.

Depois de um jogo de grande qualidade, foi ainda

bonito ver que 3 dos 6 golos foram dignos de jogadores de grande nível. O primeiro por André Silva, aos 9min, mas a resposta veio na 2ª parte, com Pedra a fazer o golo da tarde ao passar por todos os adversários e já descaído pela esquerda fez um chapéu mo-numental.

Os portuenses estiveram a vencer 1-0, 2-1 e 3-2, mas o Clube de Bragança empatou, já no final, com um belo golo de Rui.

Destaque para Marco Sé-nior que defendeu com cate-goria um penalti aos portuen-ses, todos os atletas jogaram rijo e dois bisaram, Pedra para o Bragança e André Sil-va para a selecção portuense. Uma nota para a forma de estar do Clube de Bragança, que participa em jogos desde clubes mais modestos até aos mais consagrados, desmen-tindo assim, uma possível acusação de ser um clube de élite. Veteranos deram show de bola

Cova de Lua

nas meias-finaisO 7º Torneio de Espi-

nhosela está já na fase final. E como quem perde não joga mais, foi isto que aconteceu à equipa da J. F. Rebordãos, que perdeu com a Associação do Campo Redondo por uns claros 7- 2.

Trocasons também foi eliminada, sendo que o jogo nem chegou ao fim, pois o comportamento anti-despor-tivo do seu responsável levou a que o jogo terminasse quan-do faltavam poucos minutos para o final.

Na altura a equipa Henr-rited/Frutas Ferreira ganha-va por 6-3, sendo esta última a apurada.

A equipa da casa assume-se cada vez mais como séria candidata à final do torneio. Desta levou de vencida a equi-

Cova de Lua soma e segue

pa dos Tugas por uns claros 7-2, sendo que Rui Machado foi o jogador em destaque ao

bisar. A final é já no próximo domingo e, ao que tudo indi-ca, a equipa local e Cova de

Lua, que venceu o Sobreiró por 3-2, partem como favo-ritas. Sábado ficará decidido quem chegará ao título. Para já, Espinhosela e Soutelo co-mandam com 2 pontos cada. De ressalvar o muito e ani-mado público que tem pre-senciado o torneio, em que a organização tem criado con-dições para que este seja já um dos carismáticos torneios de Verão.

Os jogos das meias - finais serão: Espinhosela – Frutas Ferreira e Cova de Lua – A Amigos do Campo Redondo.

Taça Portugal2ª Eliminatória

Morais e

Macedo

com a favaA festa do futebol re-

gressa com a 2ª eliminatória da Taça de Portugal já para semana, 13 de Setembro. O Macedo tem a difícil tarefa de jogar com o Gil Vicente da Liga Vitalis, divisão que tam-bém “calhou” ao Morais, que recebe o Sporting Clube da Covilhã onde joga o bragan-çano Pizzi.

Os outros clubes da re-gião tiveram a vida um pouco mais facilitada, pois jogam em casa e com clubes da mes-ma divisão.

Ficam assim ordenados os jogos: Morais - Sporting da Covilhã (Liga Vitalis); Mi-randela / Cinfães; Moncorvo / Lusitano Évora; Gil Vicente (Liga Vitalis) – Macedo; Cha-ves – Amares.

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30 8 de Setembro de 2009 JORNAL NORDESTE

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8 de Setembro de 2009 JORNAL NORDESTE 31

NORDESTE DESPORTIVO

Jornal Nordeste - Semanário Regional de Informação Nº 672 de 8 de setembro de 2009

Cartório Privativo da Câmara

Municipal de Bragança

A cargo da Notária:

Maria Mavilde Gonçalves Xavier

CERTIFICO, narrativamente, para efeitos de publicação, que por escritura lavrada neste

Cartório Privativo no dia quatro do mês de Setembro do ano de dois mil e nove, de folhas

trinta a trinta e um do livro de escrituras diversas número «Quarenta e Seis», António

Jorge Nunes, casado, natural da Povoação de Refoios da Freguesia do Zoio, Município

de Bragança, com domicilio necessário neste edifício, na qualidade de Presidente da

Câmara Municipal de Bragança e em representação do Município de Bragança, pes-

soa colectiva de direito público número 506 215 547, com Sede em Bragança, fez as

declarações constantes da certidão anexa que com esta se compõe de três laudas e vai

conforme o original.

Cartório Privativo da Câmara Municipal de Bragança, 04 de Setembro de 2009.

A Notária Privativa

Maria Mavilde Gonçalves Xavier

Que, com exclusão de outrem, o Município de Bragança é dono e legítimo possuidor

de uma parcela de terreno para construção, com a área de setecentos e dezassete virgula

trinta e três metros quadrados, sita na Av. Eng.º Amaro da Costa, bairro de Santa Isabel,

a confrontar de Norte com Av. Eng.º Amaro da Costa, Sul, Nascente e Poente com bair-

ro de Santa Isabel, não descrita na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas

inscrita na matriz predial urbana da Freguesia da Sé sob o artigo n.º 7616, em nome do

justificante, sendo de € 138.920,00 o seu valor patrimonial actual, a que atribui igual

valor.

Que entraram na posse e fruição do referido prédio, por negociações tidas com o

Ministério do Exercito, no ano de mil novecentos e sessenta e oito, a qual não produziu

efeitos, sem que no entanto ficassem a dispor de título formal que lhes permita o respec-

tivo registo na Conservatória do Registo Predial.

Que essa posse pacífica, contínua e pública, com conhecimento de toda a gente, em

nome do Município de Bragança através dos seus órgãos representativos, como terreno

pertencente ao domínio privado do Município de Bragança, posse que assim detêm há

mais de vinte anos, sem interrupção ou ocultação de quem quer que seja, encontrando-se

assim, impossibilitado de comprovar o seu direito de propriedade perfeita pelos meios

extrajudiciais normais.

Futsal Distrital

Nova equipa técnica no Felgar

A União Desportiva de Felgar, clube da distrital de Bragança, con-ta este ano com nova equipa técnica e com os campeões distritais Ruben Leal e Victor Cabaço a tempo inteiro, no ano em que chegam à categoria de juniores.

A meta para este ano é melhorar o 11º lugar alcançado no ano passado e rentabilizar ao máximo os juvenis promovidos este ano e que na época passada lograram o título distrital e obtiveram uma digna participação na Nacional zona Norte.

Como treinador regressa José Rachado que acumula também fun-ções de jogador e garantiu já muito trabalho de modo a tirar o máximo proveito dos jovens jogadores que compõem esta equipa, garante ainda que “a equipa estará preparada para surpreender”. Pretende-se um futsal de qualidade e de encher o olho, pe-cando a equipa apenas pela inexperi-ência.

A equipa é constituída maiorita-riamente por jogadores da aldeia de Felgar, havendo o máximo aproveita-mento da formação, com todos os ju-

venis promovidos, e um que irá fazer testes para poder efectuar a época de juvenis e seniores em simultâneo.

Equipa Técnica: José Rachado (trei-nador), Eduardo Sousa (adjunto), Pe-dro Lapa (Preparador Físico); Plantel: GR – Maurício Rego (ex juvenil), Mário Raimundo; Tiago Menino, Ruben Leal (ex juvenil), Victor Cabaço (ex juvenil), Pedro Martins, António Gomes, Jorge Abrunhosa, Tiago Teixeira, Tiago Pon-tes (ex iniciado), Pedro Lapa, José Ra-chado. Havendo ainda dúvidas quanto a Rui Manuel (ex juvenil SCM), Tiago Rachado, Mota (ex juvenil GDM), Marco Rei (ex juvenil); Saídas: Sérgio Gomes, Bruno Martins, José Cavalheiro, Artur Rodrigues.

Felgar acredita

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32 8 de Setembro de 2009 JORNAL NORDESTE

NORDESTE DESPORTIVO

3Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 672 de 8 de

Setembro de 2009

EXTRACTO/JUSTIFICAÇÃOCERTIFICO, narrativamente, para efeitos de publicação, que por es-critura lavrada no dia dois de Setembro de dois mil e nove no Cartório Notarial de Bragança a cargo do Notário do Lic. João Américo Gon-çalves Andrade, sito na Avenida Sá Carneiro, 16, exarada de folhas noventa e um a folhas noventa e nove do livro de notas para escrituras diversas número “Sessenta e nove – B” ANTÓNIO MARIA SAR-MENTO e mulher VERA DA CONCEIÇÃO APOLINÁRIO, casados sob o regime de comunhão de adquiridos, ele natural da freguesia de S. Martinho do Peso, concelho de Mogadouro e ela natural da freguesia de Parada, concelho de Bragança, residentes na freguesia de Samil, concelho de Bragança, NIFS 143 202 480 e 143 201 999, fizeram as declarações constantes da certidão anexa, que com esta se compõe de treze laudas e vai conforme o original.Bragança, Cartório Notarial, dois de Setembro de dois mil e nove.

A Colaboradora AutorizadaBernardete Isabel C. Simões Afonso

Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, dos seguintes bens:1. UM TERÇO do prédio urbano, sito na Rua da Soalheira, freguesia de S. Martinho do Peso, concelho de Mogadouro, composto por cur-ralada, com a área de cem metros quadrados, a confrontar do norte com rua pública, do nascente com António Júlio Rodrigues, do sul com João Batista Morgado e do poente com rua pública, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Mogadouro, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 163, sendo de 221,31 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem igual valor. 2. UM TERÇO do prédio urbano, sito na Soalheira, freguesia de S. Martinho do Peso, concelho de Mogadouro, composto por habitação, com a área de cem metros quadrados, a confrontar do norte com rua público, do nascente com rua púbica, do sul com Ilídio Sarmento e do poente com rua pública, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Mogadouro, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 521, sendo de 613,37 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem igual valor.3. Prédio rústico, sito em Breia, freguesia de S. Martinho do Peso, con-celho de Mogadouro, composto por cultura, com a área de oito mil e seiscentos e vinte e cinco metros quadrados, a confrontar do norte com Henrique de Jesus Fitas, do sul com caminho público, do nascente com caminho público e do poente com Henrique de Jesus Fitas, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Mogadouro, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 89, secção M, sendo de 5,66 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de dez euros. 4. Prédio rústico, sito em Fonte do Canto, freguesia de S. Martinho do Peso, concelho de Mogadouro, composto por Prado e Arvores, com a área de nove mil cento e oitenta e sete metros quadrados, a confrontar do norte com Felisbel de Jesus Sarmento, do sul com caminho público, do nascente com caminho público e do poente com caminho públi-co, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Mogadouro, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 237, secção L, sendo de 43,99 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de cin-quenta euros.5. Prédio rústico, sito em Quinhões, freguesia de S. Martinho do Peso, concelho de Mogadouro, composto por cultura, com a área de sete mil cento e oitenta e sete metros quadrados, a confrontar do norte com Francisco Miguel Ramos do sul com José Maria Rodrigues, do nascen-te com José Maria Rodrigues e do poente com Maria Perpétua Caveiro, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Mogadouro, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 131, secção O, sendo de 2,26 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de cinco euros. 6. Prédio rústico, sito em Caleira, freguesia de S. Martinho do Peso, concelho de Mogadouro, composto por cultura, com a área de quinze mil metros quadrados, a confrontar do norte com António Martins do sul com António Martins, do nascente com Abílio Castro Felgueiras e do poente com José Paulo Fernandes, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Mogadouro, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 212, secção H, sendo de 14,71 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de quinze euros. 7. Prédio rústico, sito em Veiga das Vinhas, freguesia de S. Martinho do Peso, concelho de Mogadouro, composto por prado e arvores, com a área de quatro mil e seiscentos e vinte e cinco metros quadrados, a confrontar do norte com caminho público do sul com Manuel António Caveiro, do nascente com caminho público e do poente com caminho

público, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Moga-douro, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 224, secção N, sendo de 39,97 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de quarenta euros.8. Prédio rústico, sito em Ribeirinha, freguesia de S. Martinho do Peso, concelho de Mogadouro, composto por cultura, com a área de nove mil e quatrocentos e trinta e sete metros quadrados, a confrontar do norte com Martinho de Jesus Rodrigues do sul com caminho público, do nascente com Manuel Maria Sarmento e do poente com Francisco Joaquim Ra-mos, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Mogadouro, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 224, secção I, sendo de 9,56 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de dez euros.9. Prédio rústico, sito em Jacob, freguesia de S. Martinho do Peso, concelho de Mogadouro, composto por cultura, com a área de cator-ze mil oitocentos e setenta e cinco metros quadrados, a confrontar do norte com caminho público do sul com José Carlos Castro Felgueiras, do nascente com caminho público e do poente com José Carlos Castro Felgueiras não descrito na Conservatória do Registo Predial de Moga-douro, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 322, secção H, sendo de 32,05 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de trina e cinco euros.10. Prédio rústico, sito em Cabreira, freguesia de S. Martinho do Peso, concelho de Mogadouro, composto por prado, com a área de cinco mil e seiscentos e vinte e cinco metros quadrados, a confrontar do norte com Maria da Conceição Alves do sul com caminho público, do nascente com Manuel Maria Sarmento e do poente com António Carvalho, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Mogadouro, mas inscri-to na matriz respectiva, sob o artigo 445, secção N, sendo de 25,14 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de vinte e cinco euros.11. Prédio rústico, sito em Portela Dimpaio, freguesia de Castanheira, concelho de Mogadouro, composto por cultura, com a área de onze mil cento e vinte e cinco metros quadrados, a confrontar do norte com ca-minho público do sul com José Joaquim Moura, do nascente com José Carlos Sarmento e do poente com Fernando Augusto Marcos, não des-crito na Conservatória do Registo Predial de Mogadouro, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 186, secção A, sendo de 10,94 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de quinze euros. 12. Prédio rústico, sito em Vale da Vila, freguesia de Penas Roias, con-celho de Mogadouro, composto por cultura e arvores, com a área de doze mil cento e vinte e quatro metros quadrados, a confrontar do norte com António Maria Raposo do sul com caminho público, do nascente com Francisco Fernandes e do poente com Francisco Fernandes, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Mogadouro, mas inscri-to na matriz respectiva, sob o artigo 213, secção D, sendo de 85,85 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de noventa euros. 13. Prédio rústico, sito em Carvalhosa, freguesia de S. Martinho do Peso, concelho de Mogadouro, composto por cultura e arvores com a área de cinco mil cento e oitenta e sete metros quadrados, a confrontar do norte com Henrique de Jesus Fitas do sul com caminho público, do nascente com caminho público e do poente com Henrique de Jesus Fitas, não des-crito na Conservatória do Registo Predial de Mogadouro, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 17, secção M, sendo de 10,94 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de quinze euros.14. Prédio rústico, sito em Entre os Ribeiros, freguesia de S. Martinho do Peso, concelho de Mogadouro, composto por cultura e arvores, com a área de trinta e seis mil e sessenta e dois metros quadrados, a confron-tar do norte com Ilídio do Nascimento Sarmento do sul com António Maria Martins, do nascente com Ilídio do Nascimento Sarmento e do poente com António Joaquim Pimentel, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Mogadouro, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 71, secção K, sendo de 58,08 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de sessenta euros. 15. Prédio rústico, sito em Lombo, freguesia de S. Martinho do Peso, concelho de Mogadouro, composto por cultura, com a área de seis mil e seiscentos e oitenta e sete metros quadrados, a confrontar do norte com António Augusto Fernandes do sul com João António Martins, do nascente com Francisco Rodrigues e do poente com António Joaquim Silva, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Mogadouro, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 46, secção L, sendo de 6,66 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de dez euros.16. Prédio rústico, sito em Seixagal, freguesia de S. Martinho do Peso, concelho de Mogadouro, composto por cultura e arvores, com a área de sete mil quinhentos e sessenta e dois metros quadrados, a confrontar do norte com José Maria Pinto do sul com José Carlos Sarmento, do nas-cente com António Maria Rodrigues e do poente Maria Teresa Martins, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Mogadouro, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 62, secção I, sendo de 16,97 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de vinte euros.17. Prédio rústico, sito em Seixagal, freguesia de S. Martinho do Peso, concelho de Mogadouro, composto por cultura, com a área de três mil trezentos e doze metros quadrados, a confrontar do norte com Ana Ma-ria Fernandes do sul com José Lourenço Fernandes, do nascente com Ricardina Augusta Mendes e do poente com Diniz Sarmento, não des-

crito na Conservatória do Registo Predial de Mogadouro, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 125, secção I, sendo de 3,40 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de cinco euros.18. Prédio rústico, sito em Pendão, freguesia de S. Martinho do Peso, concelho de Mogadouro, composto por cultura, com a área de dezassete mil duzentos e cinquenta metros quadrados, a confrontar do norte com Abílio Castro Felgueiras do sul com Manuel Bernardo Alves, do nascen-te com José Lourenço Fernandes e do poente com Domingos Carvalho, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Mogadouro, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 259, secção N, sendo de 16,97 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de vinte euros.19. Prédio rústico, sito em Pradinho, freguesia de S. Martinho do Peso, concelho de Mogadouro, composto por cultura, com a área de dez mil cento e oitenta e sete metros quadrados, a confrontar do norte com An-tónio José de Castro do sul com Abílio Castro Felgueiras, do nascente com António da Cruz Marcos e do poente com Maria Joaquina Fitas, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Mogadouro, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 154, secção M, sendo de 10,06 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de dez euros.20. Prédio rústico, sito em Ribeiro de Águia, freguesia de S. Martinho do Peso, concelho de Mogadouro, composto por cultura, com a área de catorze mil duzentos e cinquenta metros quadrados, a confrontar do norte com Felisbel de Jesus Sarmento do sul com Manuel António Rodrigues, do nascente com Abílio Castro Felgueiras e do poente com Felisbel de Jesus Sarmento, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Mogadouro, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 197, secção J, sendo de 29,29 euros o seu valor patrimonial, a que atri-buem o valor de trinta euros.21. Prédio rústico, sito em Navalho, freguesia de S. Martinho do Peso, concelho de Mogadouro, composto por cultura, com a área de oito mil quinhentos e sessenta e dois metros quadrados, a confrontar do norte com Felisbel de Jesus Sarmento do sul com Manuel António Rodrigues, do nascente com Abílio Castro Felgueiras e do poente com Felisbel de Jesus Sarmento, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Mogadouro, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 332, secção I, sendo de 8,55 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de dez euros. 22. Prédio rústico, sito em Veigas das Vinhas, freguesia de S. Martinho do Peso, concelho de Mogadouro, composto por cultura, com a área de quatro mil seiscentos e vinte e cinco metros quadrados, a confrontar do norte com caminho público do sul com Manuel António Caveiro, do nascente com caminho público e do poente com caminho público, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Mogadouro, mas inscri-to na matriz respectiva, sob o artigo 224, secção N, sendo de 39,97 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de quarenta euros.23. Prédio rústico, sito em Castelos, freguesia de S. Martinho do Peso, concelho de Mogadouro, composto por cultura, com a área de seis mil trezentos e senta quatro metros quadrados, a confrontar do norte com Justina Rosa Alves do sul com António Augusto Fernandes, do nascente com Secundino Augusto Fernandes e do poente com João António Mar-tins, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Mogadouro, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 183, secção O, sendo de 10,94 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de quinze euros. 24. Prédio rústico, sito em Castelos, freguesia de S. Martinho do Peso, concelho de Mogadouro, composto por cultura, com a área de três mil cento e vinte e cinco metros quadrados, a confrontar do norte com Adília Augusto Fernandes do sul com António Augusto Fernandes, do nascente com José Carlos Sarmento e do poente com João António Martins, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Mogadouro, mas inscri-to na matriz respectiva, sob o artigo 182, secção O, sendo de 6,79 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de dez euros.25. Prédio rústico, sito em Castelos, freguesia de S. Martinho do Peso, concelho de Mogadouro, composto por cultura, com a área de quatro mil oitocentos e quarenta e três metros quadrados, a confrontar do norte com António Augusto Fernandes do sul com Francisco José Afonso, do nascente com José Carlos Sarmento e do poente com António Augusto Fernandes, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Moga-douro, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 179, secção O, sendo de 10,56 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de quinze euros. 26. Prédio rústico, sito em Coruja, freguesia de S. Martinho do Peso, concelho de Mogadouro, composto por cultura, com a área de treze mil quinhentos e sessenta e dois metros quadrados, a confrontar do norte com João António Martins do sul com Abílio Castro Felgueiras, do nascente com António Júlio Rodrigues e do poente com António Júlio Rodrigues não descrito na Conservatória do Registo Predial de Mo-gadouro, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 50, secção L, sendo de 72,78 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de setenta e cinco euros. 27. Prédio rústico, sito em Fonte Nova, freguesia de S. Martinho do Peso, concelho de Mogadouro, composto por cultura arvarense, com a área de dez mil cento e oitenta e sete metros quadrados, a confrontar do

norte com caminho público do sul com Secundino Augusto Fernandes, do nascente com caminho público e do poente com Heitor Joaquim Calejo, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Moga-douro, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 84, secção M, sendo de 10,56 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de quinze euros.28. Prédio rústico, sito em Ribeirinha, freguesia de S. Martinho do Peso, concelho de Mogadouro, composto por cultura arvense, com a área de seis mil oitocentos e setenta e cinco metros quadrados, a con-frontar do norte com Isabel da Natividade Rodrigues do sul com ca-minho público, do nascente com Manuel Maria Sarmento e do poente com Maria Helena Sarmento, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Mogadouro, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 180, secção I, sendo de 6,79 euros o seu valor patrimonial, a que atri-buem o valor de dez euros. 29. Prédio rústico, sito em Portela Dimpaio, freguesia de S. Martinho do Peso, concelho de Mogadouro, composto por cultura arvense, com a área de onze mil cento e vinte e cinco metros quadrados, a confrontar do norte com caminho público do sul com José Joaquim Moura, do nascente com José Carlos Sarmento e do poente com Fernando Au-gusto Marcos, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Mogadouro, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 186, secção A, sendo de 10,56 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de quinze euros. 30. Prédio rústico, sito em Lameirões, freguesia de S. Martinho do Peso, concelho de Mogadouro, composto por cultura arvense, com a área de mil trezentos e doze metros quadrados, a confrontar do norte com caminho publico do sul com António Augusto Fernandes, do nas-cente com David Pimentel e do poente com Batista Pimentel, não des-crito na Conservatória do Registo Predial de Mogadouro, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 187, secção A, sendo de 0,38 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de cinco euros.·31. Prédio rústico, sito em Cabreira, freguesia de S. Martinho do Peso, concelho de Mogadouro, composto por cultura, com a área de treze mil e sessenta e dois metros quadrados, a confrontar do norte com Abí-lio Castro Felgueiras do sul com Manuel Bernardo Alves, do nascente com Ilidio Nascimento Sarmento e do poente com Norberto Augusto Sarmento, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Moga-douro, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 384, secção N, sendo de 16,84 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de vinte euros.32. TREZENTOS E TRINTA E DOIS, TREZENTOS E TRINTA E OITO AVOS do prédio rústico, sito em Muro, freguesia de S. Marti-nho do Peso, concelho de Mogadouro, composto por cultura e arvores, com a área de setenta e três mil e trezentos e onze metros quadrados, descrito na Conservatória do Registo Predial de Mogadouro sob o nú-mero vinte e quatro mil duzentos e sessenta e quatro, a folhas trinta e nove verso, do livro B sessenta e um, onde se mostram registadas, a aquisição de dois trezentos e trinta e oito avos a favor de Maria da cruz Afonso, conforme inscrição três mil seiscentos e noventa e quatro, a folhas cento e sessenta e nove, do livro Gcinco, a aquisição de dois trezentos e trinta e oito avos a favor de Maria da cruz Afonso, conforme inscrição três mil seiscentos e noventa e cinco, a folhas cento e sessenta e nove verso, do livro G cinco e a aquisição de dois trezentos e trinta e oito avos a favor de Manuel Bernardo Afonso, conforme inscrição três mil seiscentos e noventa e seis, a folhas cento e setenta, do livro G cinco, inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 18, secção Q, sendo de 357,48 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de trezentos e sessenta euros.Que entraram na posse dos referidos prédios, em mil novecentos e oi-tenta, por partilha verbal da herança aberta por óbito de Carminda da Conceição Pereira, residente que foi na referida freguesia de S Marti-nho do peso, sem que no entanto ficassem a dispor de título formal que lhes permita, o respectivo registo na Conservatória do Registo Predial; mas, desde logo, entraram na posse e fruição dos identificados prédios, em nome próprio, posse assim detêm há muito mais de vinte anos, sem interrupção ou ocultação de quem quer que seja.Que essa posse foi adquirida e mantida sem violência e sem oposição, ostensivamente, com o conhecimento de toda a gente em nome próprio e com aproveitamento de todas as utilidades dos prédios, nomeada-mente, fazendo obras de melhoramento, habitando e guardando os seus haveres e diversos bens móveis no urbano, amanhando, adubando, cul-tivando e colhendo os frutos dos rústicos, em todos agindo sempre por forma correspondente ao exercício do direito de propriedade, quer usu-fruindo como tal os imóveis, quer beneficiando dos seus rendimentos, quer suportando os respectivos encargos e as referidas obras de melho-ramento e conservação, quer ainda pagando as respectivas contribui-ções e impostos, mantendo-o sempre na sua inteira disponibilidade.Que esta posse em nome próprio, pacífica, contínua e pública, conduziu à aquisição dos imóveis, por usucapião, que invocam, justificando o seu direito de propriedade, para o efeito de registo, dado que esta forma de aquisição não pode ser comprovada por qualquer outro título formal extrajudicial.

Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 672 de 8 de Setembro de 2009

EXTRACTO/JUSTIFICAÇÃOCERTIFICO, narrativamente, para efeitos de publicação, que por es-critura lavrada no dia dois de Setembro de dois mil e nove no Cartório Notarial de Bragança a cargo do Notário do Lic. João Américo Gonçal-ves Andrade, exarada de folhas cento e dois a folhas cento e quatro, do livro de notas para escrituras diversas número “Sessenta e nove – B”, DOMINGOS ANTÓNIO TOMÉ NEVES, e mulher CLOTILDE DA CONCEIÇÃO AFONSO BATISTA NEVES, casados sob o regime da comunhão geral de bens, ambos naturais da freguesia de Campo de Viboras, concelho de Vimioso residentes na rua Duarte Lobo, lote 9, em Lisboa, NIFS 124 654 347 e 124 654 355, fizeram as declarações constantes da certidão anexa, que com esta se compõe de quatro laudas e vai conforme o original. Bragança, Cartório Notarial, dois de Setembro de dois mil e nove.

A Colaboradora AutorizadaBernardete Isabel C. Simões Afonso

Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, dos seguintes bens, não descritos na Conservatória do Registo Predial de Vimioso:A) Situados na freguesia de Vimioso, concelho de Vimioso. 1) Prédio rústico, sito na Pena Samarra, composto por cultura de cen-teio e pastagem, com a área de catorze mil esetecentos quadrados, a confrontar do norte com José Augusto Ferreira, do sul com Termo, do nascente com Domingos António Padrão e do poente com Maria do céu Granado, inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 962, sendo de 16,06 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de vinte euros. –2) Prédio rústico, sito em Pena Samarra, composto por cultura de cen-teio e uma oliveira, com a área de dez mil quatrocentos e vinte metros quadrados, a confrontar do norte com Manuel Gloria dos Santos do nascente e do sul com Manuel Maria Martins Malaca e do poente com Maria da Gloria dos Santos, inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 990, sendo de 12,71 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de vinte euros. B) Situados na freguesia de Campo de Víboras, concelho de Vimioso:3) Prédio rústico, sito em Canadas, composto por lameiro, com a área

de dois mil e seiscentos metros quadrados, a confrontar do norte com termo, do sul e do nascente com Francisco Alberto Rodrigues, e do po-ente com José Joaquim Quintanilha Afonso, inscrito na matriz respec-tiva, sob o artigo 2091, sendo de 17,67 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de vinte euros. 4) Prédio rústico, sito em Picarrinho, composto por pastagem, com a área de nove mil e duzentos metros quadrados, a confrontar do norte com Casimiso Augusto Tavares, do sul com José Augusto Heleno, do nascente com Rita da Assunção Matos e do poente com Maximino Augusto Tavares, inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 761, sendo de 3,45 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de cinco euros. 5) Prédio rústico, sito em Queimadas, composto por cultura de centeio, com a área de dois mil e novecentos metros quadrados, a confrontar do norte com José dos Anjos Gi Martins, do sul com José Augusto, do nascente com José Augusto Heleno, e do poente com Rosa Martins, inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 890, sendo de 3,23 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de cinco euros. 7) Prédio rústico, sito em Granjos, freguesia de Algoso, concelho de Vimioso, composto por pastagem com catorze oliveiras, com a área de mil quatrocentos e vinte metros quadrados, a confrontar do norte e do nascente com Maria das Neves Granado, do sul com Aquiles dos Santos Martins e do poente com Adelina Rosa Martins, inscrito na ma-triz respectiva, sob o artigo 3107, sendo de 14,33 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de vinte euros.Que entraram na posse e domínio dos referidos prédios, em mil nove-centos e oitenta, por partilhas verbais das heranças abertas por óbito de Manuel Maria Neves e de Amândio dos Anjos Batista, residente na referida freguesia de Campo de Viboras, sem que no entanto ficassem a dispor de título formal que lhes permita, o respectivo registo na Con-servatória do Registo Predial; mas, desde logo, entraram na posse e fruição dos identificados prédios, em nome próprio, posse assim detêm há muito mais de vinte anos, sem interrupção ou ocultação de quem quer que seja.Que essa posse foi adquirida e mantida sem violência e sem oposição, ostensivamente, com o conhecimento de toda a gente em nome próprio e com aproveitamento de todas as utilidades do prédio, nomeadamen-te, amanhando-os, adubando-os, cultivando-os e colhendo os seus fru-tos, agindo sempre por forma correspondente ao exercício do direito de propriedade, quer usufruindo como tal os imóveis, quer beneficiando dos seus rendimentos, quer suportando os respectivos encargos, quer ainda pagando as respectivas contribuições e impostos, mantendo-os sempre na sua inteira disponibilidade. Que esta posse em nome próprio, pacífica, contínua e pública, condu-ziu à aquisição dos imóveis, por usucapião, que invocam, justificando o seu direito de propriedade, para o efeito de registo, dado que esta forma de aquisição não pode ser comprovada por qualquer outro título formal extrajudicial.

Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 672 de 8 de Setembro de 2009

EXTRACTO/JUSTIFICAÇÃOCERTIFICO, narrativamente, para efeitos de publicação, que por es-critura lavrada no dia dois de Setembro de dois mil e nove no Cartório Notarial a cargo do notário Lic. João Américo Gonçalves Andrade, sito na Avenida Dr. Francisco Sá Carneiro, 16 em Bragança, exarada de oitenta e cinco a folhas oitenta e setenta verso do livro de notas para es-crituras diversas número “Sessenta e nove – B” VALDEMAR ALFRE-DO RODRIGUES e mulher AMÉLIA MARIA RAMOS, casados sob o regime da comunhão de adquiridos, ele natural da freguesia e concelho de Bragança (Sé), e ela natural da freguesia de Salsas, concelho de Bragança, residentes em França e quando em Portugal, na rua da Fonte, nº 8, freguesia de Nogueira, concelho de Bragança, NIFS 166 225 355 e 166 225 347, fizeram as declarações constantes desta certidão, que com esta se compõe de três laudas e vai conforme o original.Bragança, Cartório Notarial, dois de Setembro de dois mil e nove.

A Colaboradora AutorizadaBernardete Isabel C. Simões Afonso

Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, dos seguintes bens: 1- Prédio rústico, sito em Malhadas, freguesia de Sendas, concelho de Bragança, composto por cultura, com a área de seis mil duzentos e quarenta metros quadrados, a confrontar do norte com Abílio Augusto Silva, do nascente com Batista dos Santos Pires, do sul com António MG Freire e do poente com Joana da Conceição Costa, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 557, sendo de 14,08 euros o seu valor patrimo-nial, a que atribuem o valor de quinze euros.2- Prédio rústico, sito em Capela, freguesia de Quintela de Lampaças, concelho de Bragança, composto por horta, com a área de duzentos e trinta metros quadrados, a confrontar do norte com Maria da Conceição Ramos Pires, do nascente com Corina da Ascenção Monteiro, do sul com Aníbal Silva e do poente com Ribeiro, não descrito na Conserva-tória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 3200, sendo de 6,16 euros o seu valor patrimonial, a que

atribuem o valor de dez euros.3 Prédio rústico, sito em Ervedal, freguesia de Salsas, concelho de Bra-gança, composto por vinha, com a área de quatrocentos metros quadra-dos, a confrontar do norte com Rufino Ramos, do nascente com Luís Teófilo Ramos, do sul com Cirina da Ascenção Monteiro e do poente com José Norberto Ramos, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 5054, sendo de 5,69 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de dez euros.4 Prédio rústico, sito em Ervedal, freguesia de Salsas, concelho de Bragança, composto por cultura e lameiro, com a área de três mil e setecentos metros quadrados, a confrontar do norte com Luís Teófilo Ramos, do nascente com Estrada Municipal, do sul com José Norberto Ramos e do poente com Vitorino Monteiro, não descrito na Conserva-tória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 5063, sendo de 37,61 euros o seu valor patrimonial, a que atribui o valor de quarenta euros. 5 Prédio rústico, sito em Vale de Abrigo, freguesia de Nogueira, con-celho de Bragança, composto por cultura, com a área de dois mil nove-centos e noventa metros quadrados, a confrontar do norte com Belmiro Rodrigues, do nascente com Olímpio Dias, do sul e do poente com Avelino dos Anjos Rodrigues, não descrito na Conservatória do Regis-to Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 1142, sendo de 2,77 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de cinco euros.Que entraram na posse dos referidos prédios, em mil novecentos e oi-tenta, por partilha verbal da herança aberta por óbito de José Augusto Ramos e mulher Clotilde dos Anjos, residentes que foram, no lugar de Vale de Nogueira, na referida freguesia de Salsas, sem que no entanto ficassem a dispor de título formal que lhes permita, o respectivo regis-to na Conservatória do Registo Predial; mas, desde logo, entraram na posse, composse e fruição dos identificados prédios, em nome próprio, posse e composse assim detêm há muito mais de vinte anos, sem inter-rupção ou ocultação de quem quer que seja.Que essa posse foi adquirida e mantida sem violência e sem oposi-ção, ostensivamente, com o conhecimento de toda a gente em nome próprio e com aproveitamento de todas as utilidades dos prédios, no-meadamente, amanhando-os, adubando-os, cultivando-os e colhendo os seus frutos, agindo sempre por forma correspondente ao exercício do direito de propriedade, quer usufruindo como tal os imóveis, quer beneficiando dos seus rendimentos, quer suportando os respectivos en-cargos, quer ainda pagando as respectivas contribuições e impostos, mantendo-os sempre na sua inteira disponibilidade.Que esta posse em nome próprio, pacífica, contínua e pública, condu-ziu à aquisição dos imóveis, por usucapião, que invocam, justificando o seu direito de propriedade, para o efeito de registo, dado que esta forma de aquisição não pode ser comprovada por qualquer outro título formal extrajudicial.

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8 de Setembro de 2009 JORNAL NORDESTE 33

RODAS & MOTORES

Murça com real 4X4 aventuraBRUNO MATEUS FILENA

Atitude nobre de piloto inglês que,

em segundo lugar,

auxiliou Gerardo

Sampaio, abdicando

da vitória por despor-

tivismo e permitindo

que o piloto vimara-

nense se sagrasse

vencedor

Numa terra de inconfun-dível substância paisagística e que reúne condições singu-lares para a prática de todo o terreno, a Vila de Murça re-cebeu, de 1 a 6 de Setembro, pelo sétimo ano consecutivo, mais uma edição do prestigiante “Extreme Murça 2009”, realizado num cenário agreste de rara beleza natural.

Numa das provas de sábado, últi-mo dia da competição, Gerardo Sam-paio e o seu co-piloto, que iam em pri-meiro lugar, tiveram um infortúnio e o seu Nissan ficou imobilizado. Valeu Jim Marsden que parou para prestar auxílio, emprestando a sua máquina de soldar, enquanto que o seu co-pi-loto, Mark Birch soldou o eixo. Este acto nobre de desportivismo permi-tiu a Gerardo sagrar-se campeão, en-quanto que o inglês num Land Rover ficou com o segundo lugar, caso não tivesse parado, a equipa inglesa, seria vencedora. O terceiro lugar foi tam-bém para uma equipa portuguesa, Vasco Silva e Monteiro, ao volante de um Freelander.

Murça almejou estatuto, mereci-damente, tornando-se num bastião do 4X4, onde 27 das 30 equipas per-mitidas, constituídas por dois ele-mentos cada, oriundas de sete países,

Adrenalina ao rubro

entre eles, Espanha, Portugal, Ingla-terra, França, Alemanha e arquipéla-go das Canárias, vieram preparadas para a árdua tarefa de conquistarem um lugar no pódio, numa das provas mais duras, bem organizadas e com-petitivas de Trial 4x4, aventura em todo-o-terreno.

Com uma extensão a rondar os 200 quilómetros, o trajecto era com-posto, em grande medida, por per-cursos de difícil transposição, tido os concorrentes apenas a noite quinta-feira (dia 3) para um merecido, mas encurtado descanso. Isto porque, as sete super-especiais (SS) que tiveram lugar nesse dia na Ribeira d´Aila, entre Monfebres e ponte do Franco, demoraram mais que o previsto, pro-longando-se por uma noite já cerra-da.

Organização sem reparos

Comparável ao mítico Camel Tro-phy, a região de Murça tem nos seus percursos características tão peculia-res, tecnicistas e amazónicas, que es-

tes são elogiados, desde a sua primei-ra edição em 2003, pois testam ao limite todas as capacidades humanas e mecânicas dos seus intervenientes. Este ano, devido ao seu alto nível competitivo, a RAINFOREST MUR-ÇA foi unanimemente considerada, quer por jornalistas, quer por pilotos

estrangeiros, como a melhor prova do género realizada em solo europeu.

A responsabilidade a nível orga-nizativo, girou em torno de 3 pesso-as: Alvaro Aznar, dirigente máximo da SinLimite Off Road, empresa en-carregue de todos os pormenores or-ganizativos; José Rodrigues, respon-sável por todo o perfil e dinâmica da prova, um trabalho de vários meses que incluiu road book para equipas, concorrentes, jornalistas e público; e, por último, Agostinho Pacheco, um colaborador de Guimarães e aficiona-do do TT, que desempenha um papel deveras importante, sobretudo, no decorrer da prova, já que é ele que trata da relação com os concorrentes, servindo de tradutor, pois domina várias linguas.

Uma organização que garantiu o sucesso de mais uma RainForest Murça e que, para isso, em seis dias, pouco ou nada dormiu. “Um esfor-ço bem recompensado”, sublinha José Rodrigues, isto porque Murça recebeu por intermédio de quem os visitou, uma quantia na ordem dos 150.000€, investidos em comércio, restauração, produtos regionais, ho-telaria e combustíveis, entre outros.

A prova regressa para o ano

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34 8 de Setembro de 2009 JORNAL NORDESTE

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Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 672 de 8 de Setembro de 2009

EXTRACTO/JUSTIFICAÇÃOCERTIFICO, narrativamente, para efeitos de publicação, que por escritura lavrada no dia um de Setembro de dois mil e nove no Car-tório Notarial de Bragança a cargo do Notário do Lic. João Américo Gonçalves Andrade, exarada de folhas setenta e nove a folhas oi-tenta verso, do livro de notas para escrituras diversas número “Ses-senta e nove – B” MANUEL ANTÓNIO MINA FERNANDES e mulher MARIA RAQUEL AFONSO DE MACEDO, casados sob o regime da comunhão de adquiridos, ambos naturais e residentes na freguesia de Carção concelho de Vimioso, NIFS 161 371 213 e 194 523 837, fez as declarações constantes da certidão anexa, que com esta se compõe de duas laudas e vai conforme o original. Bragança, Cartório Notarial, um de Setembro de dois mil e nove.

A Colaboradora AutorizadaBernardete Isabel C. Simões Afonso

Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, do prédio rústico, sito nos Plames, freguesia de Carção, concelho de Vimioso, composto por horta, com área de duzentos e noventa metros quadrados, a confrontar do norte com caminho, do nascente com ribeiro, do sul com Luís Jerónimo Gonçalves e do poente com caminho, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Vi-mioso, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 2127, sendo de 11,85 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de cem euros. Que entraram na posse do referido prédio, em mil novecentos e oitenta e cinco, ainda no estado de solteiros, por compra que dele fizeram José Lausane residente em Alcabideche, sem que no entan-to ficassem a dispor de título formal que lhes permita o respectivo registo na Conservatória do Registo Predial; mas, desde logo, en-traram na posse e fruição do identificado prédio, em nome próprio, posse assim detêm há muito mais de vinte anos, sem interrupção ou ocultação de quem quer que seja.Que essa posse foi adquirida e mantida sem violência e sem oposi-ção, ostensivamente, com o conhecimento de toda a gente em nome próprio e com aproveitamento de todas as utilidades do prédio, no-meadamente, amanhando-o, adubando-o, cultivando-o e colhendo os seus frutos, agindo sempre por forma correspondente ao exercí-cio do direito de propriedade, quer usufruindo como tal o imóvel, quer beneficiando dos seus rendimentos, quer suportando os res-pectivos encargos, quer ainda pagando as respectivas contribuições e impostos, mantendo-o sempre na sua inteira disponibilidade.Que esta posse em nome próprio, pacífica, contínua e pública, con-duziu à aquisição do imóvel, por usucapião, que invocam, justifi-cando o seu direito de propriedade, para o efeito de registo, dado que esta forma de aquisição não pode ser comprovada por qualquer outro título formal extrajudicial.

Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 672 de 8 de Setembro de 2009

EXTRACTO/JUSTIFICAÇÃOCERTIFICO, narrativamente, para efeitos de publicação, que por escritura lavrada no dia dois de Setembro de dois mil e nove no Cartório Notarial a cargo do Notário Lic. João Américo Gonçalves Andrade, sito na Avenida Sá Carneiro, 16, em Bragança, exarada de folhas oitenta e oito a folhas noventa livro de notas para escritu-ras diversas número “Sessenta e nove – B”, JOSÉ DOS SANTOS PEREIRA GOMES e mulher MARIA AMÉLIA PIRES, casados sob o registo comunhão geral de bens, ambos naturais da freguesia de Castro de Avelãs, concelho de Bragança, onde residem, NIFS 127 918 027 e 127 918 779, fizeram as declarações constantes da certidão anexa, que com esta se compõe de seis e vai conforme o original.Bragança, Cartório Notarial, dois Setembro de dois mil e nove.

A Colaboradora AutorizadaBernardete Isabel C. Simões Afonso

Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, dos seguintes bens: 1- Prédio rústico, sito em Campacinhas, freguesia de Gostei, conce-lho de Bragança composto por cultura, com a área de dois mil e se-tecentos metros quadrados, a confrontar do norte com Ana Diegues, do nascente com José António Martins, do sul com José dos Santos Pereira Gomes e do poente com José dos Santos Pereira Gomes, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 49, sendo de 6,41 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de dez euros.2- Prédio rústico, sito em Campacinhas, freguesia de Gostei, con-celho de Bragança composto por cultura, com a área de mil quatro-centos e noventa metros quadrados, a confrontar do norte com Má-rio do Nascimento Jorge, do nascente com Fernando Carvalho, do sul com António José Carneiro e do poente com caminho público, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 74, sendo de 7,54 euros o seu valor patrimonial, a que atribui o valor de dez euros. 3- Prédio rústico, sito em Veiga, freguesia de Gostei, concelho de Bragança composto por lameiro, com a área de cinco mil e se-tecentos e sessenta metros quadrados, a confrontar do norte com Ribeiro, do nascente com Maria da Piedade Fernandes, do sul com caminho público e do poente com João Esteves, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na ma-triz respectiva, sob o artigo 1104, sendo de 228,14 euros o seu valor patrimonial, a que atribui o valor de duzentos e cinquenta euros.Que entraram na posse dos referidos prédios no ano de mil no-vecentos e oitenta, por compra verbal que deles fizeram a Ana da Conceição Barreira, sem que no entanto ficassem a dispor de título formal que lhes permita o respectivo registo na Conservatória do Registo Predial; mas, desde logo, entraram na posse e fruição dos identificados prédios, em nome próprio, posse que assim detêm há mais de vinte anos, sem interrupção ou ocultação de quem quer que seja.Que essa posse foi adquirida e mantida sem violência e sem oposi-ção, ostensivamente, com o conhecimento de toda a gente em nome próprio e com aproveitamento de todas as utilidades dos prédios, nomeadamente, amanhando-os, adubando-os, cultivando-os e co-lhendo os seus frutos, agindo sempre por forma correspondente ao exercício do direito de propriedade, quer usufruindo como tal os imóveis, quer beneficiando dos seus rendimentos, quer supor-tando os respectivos encargos, quer ainda pagando as respectivas contribuições e impostos, mantendo-os sempre na sua inteira dis-ponibilidade. Que esta posse em nome próprio, pacifica, contínua e pública, conduziu à aquisição dos imóveis, por usucapião, que invocam, justificando o direito de propriedade, para o efeito de registo, dado que esta forma de aquisição não pode ser comprovada por qualquer outro título formal extrajudicial.

Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 672 de 8 de Setembro de 2009

EXTRACTO/JUSTIFICAÇÃOCERTIFICO, narrativamente, para efeitos de publicação, que por es-critura lavrada no dia dois de Setembro de dois mil e nove no Cartório Notarial de Bragança a cargo do Notário do Lic. João Américo Gon-çalves Andrade, exarada de folhas cento e cinco a folhas cento e nove verso, do livro de notas para escrituras diversas número “Sessenta e nove – B” JOSÉ JOAQUIM TOMÉ NEVES e mulher LEONILDA DO CÉU AFONSO BATISTA NEVES, casados sob o regime da co-munhão de adquiridos, ambos naturais da freguesia de Campo de Ví-boras, concelho de Vimioso, e residentes na rua Durte Lobo, lote 10, em Lisboa, NIFS 127 867 694 e 127 867 708, fizeram as declarações constantes da certidão anexa, que com esta se compõe de sete laudas e vai conforme o original.Bragança, Cartório Notarial, dois de Setembro de dois mil e nove.

A Colaboradora AutorizadaBernardete Isabel C. Simões Afonso

Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, dos seguintes bens: SITUADOS NA FREGUESIA DE CAMPO DE VÍ-BORAS, CONCELHO DE VIMIOSO:1 Prédio rústico, sito em Castelhana, composto por cultura de centeio, vinha, pastagem e quinze amendoeiras com a área de três mil cento e quarenta metros quadrados, a confrontar do norte com Agostinho dos Santos Bernardo, do nascente com Rita do Céu Tomé, do sul com caminho e do poente com Fernando dos Anjos Pires Batista, não des-crito na Conservatória do Registo Predial de Vimioso, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 14, sendo de 44,93 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de quarenta e cinco euros.2 Prédio rústico, sito em Maçaneira, composto por cultura de centeio com a área de seis mil e trezentos metros quadrados, a confrontar do norte com Francisco Alberto Rodrigues, do nascente com José dos Anjos Martins Ferreira, do sul com caminho e do poente com Alberto dos Anjos Fonseca, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Vimioso, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 152, sendo de 21,44 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de qua-renta e vinte e cinco euros.3 Prédio rústico, sito em Santa Barbara, composto por cultura de cen-teio e três Oliveiras, com a área de nove mil setecentos e cinquenta metros quadrados, a confrontar do norte e do sul com caminho, do nascente com Agostinho dos Santos Bernardo e do poente com Santa Bárbara, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Vimioso, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 659, sendo de 41,05 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de quarenta e cinco euros.4 Prédio rústico, sito em Santa Barbara, composto por cultura de cen-teio, com a área de quatro mil e duzentos metros quadrados, a confron-tar do norte com Agostinho dos Santos Bernardo, do nascente e poente com caminho e do sul Ana Rosa Afonso da Costa, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Vimioso, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 662, sendo de 7,54 euros o seu valor patrimo-nial, a que atribuem o valor de dez euros.5 Prédio rústico, sito em Breia, composto por pastagem e quinze freixos, com a área de vinte e dois mil setecentos e cinquenta metros quadrados, a confrontar do norte com Guilhermina Quintanilha Afon-so, do nascente com Alfredo dos Anjos Martins, do sul com António Maria Martins e do poente com Maria de Lurdes Neves Afonso, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Vimioso, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 712, sendo de 25,21 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de trinta euros.6 Prédio rústico, sito em Castelhana, composto por pastagem, com a área de oito mil e cem metros quadrados, a confrontar do norte com César Lino Geremias, do nascente e do sul com José Francisco dos Santos e do poente com termo, não descrito na Conservatória do Re-gisto Predial de Vimioso, mas inscrito na matriz respectiva, sob o arti-go 1005, sendo de 6,15 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de dez euros.7 Prédio rústico, sito em Espadana, composto por pastagem e cultura de centeio, com a área de trinta e um mil e seiscentos metros quadra-dos, a confrontar do norte com Alfredo dos Anjos Martins, do nascente com João António Pires Lopes, do sul com Manuel Maria Martins Bernardo e do poente com Amadeu Rodrigues Gi, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Vimioso, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 1039, sendo de 41,59 euros o seu valor patri-monial, a que atribuem o valor de quarenta e cinco euros.8 Prédio rústico, sito em Serra, composto por cultura de centeio, vinha e pastagem com a área de catorze mil e quinhentos metros quadrados, a confrontar do norte com César Lino Geremias, do nascente com ca-minho, do sul com Maria da Glória Meirinhos e do poente com Junta de Freguesia, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Vi-mioso, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 1355, sendo de 179,50 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de cento e oitenta euros.9 Prédio rústico, sito em Marco, composto por cultura de centeio e uma oliveira com a área de quatro mil e quatrocentos metros quadra-dos, a confrontar do norte e do poente com José Fortunato Martins, do

nascente com Maria Marta Gonçalves e do sul com António Maria Lico Heleno, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Vimioso, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 1383, sendo de 15,62 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de vinte euros.10 Prédio rústico, sito em Marco, composto por cultura de centeio, com a área de nove mil cem metros quadrados, a confrontar do norte e poente com Caminho, do nascente com José Fortunato, do sul com Ana Rosa Afonso Martins, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Vimioso, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 1386, sendo de 21,66 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de vinte e cinco euros.11 Prédio rústico, sito em Vila Velha, composto por pastagem, com a área de dezoito mil e seiscentos metros quadrados, a confrontar do norte e poente com Caminho, do nascente com João António Pires Lo-pes e do sul com José dos Anjos Meirinhos, não descrito na Conserva-tória do Registo Predial de Vimioso, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 1874, sendo de 6,04 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de cinco euros.12 Prédio rústico, sito em Vale Freixos, composto por pastagem la-meiro e freixos, com a área de quinze mil e seiscentos metros qua-drados, a confrontar do norte com Maria da Glória dos Santos, do nascente com caminho, do sul com Rita da Assunção Matos, e do poente com Rikta da Assunção Matos, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Vimioso, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 1989, sendo de 74,45 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de oitenta euros.13 Prédio rústico, sito em Vale de Freixo, composto por cultura de centeio, com a área de dezanove mil e trezentos metros quadrados, a confrontar do norte com José dos Anjos Geremias, do nascente e do poente com caminho e do sul José Augusto Heleno, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Vimioso, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 2061, sendo de 21,44 euros o seu valor patri-monial, a que atribuem o valor de vinte e cinco euros.14 Prédio rústico, sito em Renha, composto por pastagem lameiro e freixos com a área de quatro mil e seiscentos metros quadrados, a confrontar do norte com José Maria Pais Rodrigues, do nascente com Caminho, do sul com Maria Beatriz dos Santos Peito e do poente com António Maria Martins, não descrito na Conservatória do Registo Pre-dial de Vimioso, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 1224, sendo de 44,07 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de quarenta e cinco euros.15 Prédio rústico, sito em Ranha, composto por cultura de centeio e pastagem com a área de nove mil e seiscentos metros quadrados, a confrontar do norte com caminho, do nascente com Abilio de Car-valho Gi, do sul com Maria da Glória dos Santos e do poente com Maria da Glória dos Santos, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Vimioso, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 1213, sendo de 19,61 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de vinte euros.16 Prédio rústico, sito em Boca Ranha, composto por, pastagem e dezasseis oliveiras com a área de oito mil metros quadrados, a con-frontar do norte com Agostinho dos Santos Bernardo, do nascente e do sul com José dos Anjos Martins Bernardo e do poente com Junta de Freguesia, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Vi-mioso, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 2359, sendo de 31,35 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de quarenta euros.17 Prédio rústico, sito em Urzedo, composto por cultura de centeio e vinte e seis oliveiras, com a área de mil e oitocentos metros qua-drados, a confrontar do norte do sul e do poente com caminho e do nascente com Teófilo de Jesus Costa, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Vimioso, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 2431, sendo de 46,11 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de cinquenta euros.18 Prédio rústico, sito em Granjos, freguesia de Algoso, concelho de Vimioso, composto por pastagem com catorze oliveiras com a área de mil duzentos e sessenta metros quadrados, a confrontar do norte e do poente com José Manuel Pais Pinto, do nascente e do sul com Nor-berto de Jesus Rodrigues, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Vimioso, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 3127, sendo de 14,23 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de quinze euros.Que entraram na posse e domínio dos referidos prédios, em mil nove-centos e oitenta, por partilhas verbais das heranças abertas por óbito de Manuel Maria Neves e de Amândio dos Anjos Batista, residente na referida freguesia de Campo de Víboras, sem que no entanto ficas-sem a dispor de título formal que lhes permita, o respectivo registo na Conservatória do Registo Predial; mas, desde logo, entraram na posse e fruição dos identificados prédios, em nome próprio, posse assim detêm há muito mais de vinte anos, sem interrupção ou ocultação de quem quer que seja.Que essa posse foi adquirida e mantida sem violência e sem oposi-ção, ostensivamente, com o conhecimento de toda a gente em nome próprio e com aproveitamento de todas as utilidades do prédio, no-meadamente, amanhando-os, adubando-os, cultivando-os e colhendo os seus frutos, agindo sempre por forma correspondente ao exercício do direito de propriedade, quer usufruindo como tal os imóveis, quer beneficiando dos seus rendimentos, quer suportando os respectivos encargos, quer ainda pagando as respectivas contribuições e impostos, mantendo-os sempre na sua inteira disponibilidade.Que esta posse em nome próprio, pacífica, contínua e pública, condu-ziu à aquisição dos imóveis, por usucapião, que invocam, justificando o seu direito de propriedade, para o efeito de registo, dado que esta forma de aquisição não pode ser comprovada por qualquer outro título formal extrajudicial.

Jornal Nordeste – Semanário de Informação Nº 672 de 8 de Setembro de 2009

EXTRACTO/JUSTIFICAÇÃO

CERTIFICO, narrativamente, para efeitos de publicação, que por escritura lavrada no dia quatro de Setembro de dois mil e nove no Cartório Notarial a cargo do Notário Lic. João Américo Gonçalves Andrade, sito na Avenida Sá Carneiro, 16, em Bragança, exarada de folhas cento e trinta e seis a folhas cento e quarenta do livro de notas para escrituras diversas número “Sessenta e nove — B”, IRENE DO CUBO, e marido, MANUEL DOS SANTOS CAVALEIRO, casados sob o regime da comunhão geral de bens, ambos naturais e residen-tes na freguesia de São Julião de Palácios, no lugar de Caravela, concelho de Bragança, NIF 165 815 868 e 165 815 744, fizeram as declarações constantes da certidão anexa, que com esta se compõe de seis e vai conforme o original.Bragança, Cartório Notarial, quatro Setembro de dois mil e nove.

A Colaboradora AutorizadaBernardete Isabel C. Simões Afonso

Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, dos seguintes bens:1 Prédio urbano, sito no Bairro da Capela, freguesia de São Julião de Palácios, concelho de Bragança, composto por composta por parce-la de terreno, com a área de oitenta e três virgula cinquenta metros quadrados, a confrontar do norte e nascente com caminho, do sul e do poente com Irene do Cubo, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva sob o artigo 408, sendo de 6 050,00 euros o seu valor patrimonial a que atribuem igual valor.2 - Prédio urbano, sito no Bairro da capela, freguesia de São Julião de Palácios, concelho de Bragança, composto por casa composta por casa de habitação de rés do chão e primeiro andar, com a área de cinquenta e oito virgula quarenta e dois metros quadrados, a confrontar do norte e sul com Rua, do nascente e do poente com António Augusto Marrão, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 202, sendo de 3 300,00 euros o seu valor patrimonial, a que atri-buem igual valor.3 - Prédio rústico, sito no Prado, freguesia de São Julião de Palácios, concelho de Bragança, composto por horta, lameiro, três freixos e dois negrilhos, com a área de três mil e quatrocentos metros quadra-dos, a confrontar do norte e nascente com Florência Alice Marrão, do sul com Hermínio Baia e do poente com David Cavaleiro, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas ins-crito na matriz respectiva, sob o artigo 9852, sendo de 90,50 euros o seu valor patrimonial, a que atribui o valor de cem euros.4 - Prédio rústico, sito no Prado, freguesia de São Julião de Palácios, concelho de Bragança, composto por lameiro, dois freixos e seis negrilhos, com a área de oitocentos e sessenta metros quadrados, a confrontar do norte e do nascente com caminho, do sul com Maria Joaquina Marrão e do poente com Francisco do Nascimento Branco e outro, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bra-gança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 9876, sendo de 22,13 euros o seu valor patrimonial, a que atribui o valor de vinte e cinco euros.5 - Prédio rústico, sito no Prado, freguesia de São Julião de Palácios, concelho de Bragança, composto por lameiro e quatro negrilhos, com a área de trezentos e noventa metros quadrados, a confrontar do norte e do poente com Maria Joaquina Marrão, do sul com António Baía e do nascente com Florência Alice Marrão, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na ma-triz respectiva, sob o artigo 9877, sendo de 10,06 euros o seu valor patrimonial, a que atribui o valor de quinze euros.6 - Prédio rústico, sito no Prado, freguesia de São Julião de Palácios, concelho de Bragança, composto por lameiro, com a área de trezen-tos e noventa metros quadrados, a confrontar do norte com Adriano de Jesus Preto, do nascente com Florência Alice Marrão, do sul com Carlos Gabriel Frutuoso e do poente com Maria Joaquina Marrão, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 9878, sendo de 10,81 eu-ros o seu valor patrimonial, a que atribui o valor de quinze euros.7 - Prédio rústico, sito em Prado, freguesia de São Julião de Palá-cios, concelho de Bragança, composto por lameiro, um freixo e um negrilho, com a área de trezentos e noventa metros quadrados, a confrontar do norte com António Baía, do nascente com Florência Alice Marrão, do sul com Ermelinda Baião e do poente com Maria Joaquina Marrão, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 9879, sendo de 10,56 euros o seu valor patrimonial, a que atribui o valor de quinze euros.8 - Prédio rústico, sito em Prado, freguesia de São Julião de Palá-cios, concelho de Bragança, composto por lameiro e vinte e oito freixos, com a área de mil cento e cinquenta metros quadrados, a confrontar do norte com João Nazaré Cavaleiro, do nascente com Florência Alice Marrão, do sul com Amador do Cubo e do poente com Francisco do Nascimento Branco, não descrito na Conservató-ria do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respecti-va, sob o artigo 9886, sendo de 26,40 euros o seu valor patrimonial, a que atribui o valor de trinta euros.9 - Prédio rústico, sito em Prado, freguesia de São Julião de Palá-cios, concelho de Bragança, composto por lameiro, horta, um negri-lho e onze freixos, com a área de dez mil e trezentos metros qua-drados, a confrontar do norte com Belmiro Geraldes, do nascente com caminho, do sul com Manuel Augusto Branco e do poente com Maria Celeste Cavaleiro, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 9909, sendo de 25,77 euros o seu valor patrimonial, a que atribui o valor de trinta euros.10 - Prédio rústico, sito em Prado, freguesia de São Julião de Pa-lácios, concelho de Bragança, composto por horta, com a área de noventa metros quadrados, a confrontar do norte com Florência Ali-ce Marrão, do nascente com caminho, do sul e do poente com Do-mingos Rodrigues Praça, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 9910 , sendo de 1,64 euros o seu valor patrimonial, a que atribui o valor de cinco euros.11 - Prédio rústico, sito em Prado freguesia de São Julião de Palá-cios, concelho de Bragança, composto por horta e negrilhos, com a área de novecentos metros quadrados, a confrontar do norte e do nascente com caminho, do sul com Natividade Nogal e do poente com Belmiro Geraldes, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 9911, sendo de 23,25 euros o seu valor patrimonial, a que atribui o valor de vinte e cinco euros.12 - Prédio rústico, sito em Prado, freguesia de São Julião de Palá-cios, concelho de Bragança, composto por horta e negrilhos, com a área de quinhentos e cinquenta metros quadrados, a confrontar do norte e do poente com Maria Celeste Cavaleiro, do sul com Domin-gos Rodrigues Praça e do nascente com Florencia Alice Marrão, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas ins-crito na matriz respectiva, sob o artigo 9912, sendo de 14,21 euros o

seu valor patrimonial, a que atribui o valor de quinze euros.13 - Prédio rústico, sito em Linhares, freguesia de São Julião de Palá-cios, concelho de Bragança, composto por lameiro, com a área de no-venta metros quadrados, a confrontar do norte com Amador do Cubo, do nascente com Carlos Gabriel Frutuoso, do sul com Felicíssima Augusta Pires e do poente com Francisco do Cubo, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 9987, sendo de 3,65 euros o seu valor patri-monial, a que atribui o valor de cinco euros.Que entraram na posse dos referidos prédios, em mil novecentos e se-tenta, por compra verbal que deles fizeram a Maria Joaquina Marrão, que foi residente na mencionada freguesia de São Julião de Palácios, sem que no entanto ficassem a dispor de título formal que lhes per-mita, o respectivo registo na Conservatória do Registo Predial; mas, desde logo, entraram na posse e fruição dos identificados prédios, em nome próprio, posse assim detêm há muito mais de vinte anos, sem interrupção ou ocultação de quem quer que seja.Que essa posse foi adquirida e mantida sem violência e sem oposi-ção, ostensivamente, com o conhecimento de toda a gente em nome próprio e com aproveitamento de todas as utilidades dos prédios, nomeadamente, fazendo obras de melhoramento, habitando e guar-dando os seus haveres e diversos bens móveis no urbano, amanhan-do, adubando, cultivando e colhendo os frutos dos rústicos, em todos agindo sempre por forma correspondente ao exercício do direito de propriedade, quer usufruindo como tal os imóveis, quer beneficiando dos seus rendimentos, quer suportando os respectivos encargos e as referidas obras de melhoramento e conservação, quer ainda pagando as respectivas contribuições e impostos, mantendo-o sempre na sua inteira disponibilidade.Que esta posse em nome próprio, pacífica, contínua e pública, condu-ziu à aquisição dos imóveis, por usucapião, que invocam, justificando o seu direito de propriedade, para o efeito de registo, dado que esta forma de aquisição não pode ser comprovada por qualquer outro título formal extrajudicial.

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8 de Setembro de 2009 JORNAL NORDESTE 35

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Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 672 de 8 de Setembro de 2009

EXTRACTO/JUSTIFICAÇÃO

CERTIFICO, narrativamente, para efeitos de publicação, que por escritura lavrada no dia vinte e cinco de Agosto de dois mil e nove no Cartório Notarial de Bragança a cargo do Notário do Lic. João Américo Gonçalves Andrade, exarada de folhas oito a folhas onze, do livro de notas para escrituras diversas número “Sessenta e nove – B” MANUEL LOPES AMADO e mulher EUGÉNIA FER-NANDES XAVIER AMADO, casados sob o regime de comunhão adquiridos, ambos naturais e residentes da freguesia de Argozelo, concelho de Vimioso, NIFS 173 513 344 e 173 513 352, fizeram as declarações constantes da certidão anexa, que com esta se compõe de quatro laudas e vai conforme o original.Bragança, Cartório Notarial, vinte e cinco de Agosto de dois mil e nove.

A Colaboradora AutorizadaBernardete Isabel C. Simões Afonso

Que são donos e legítima possuidores, com exclusão de outrem, dos seguintes bens:1 Prédio urbano, sito em Prado, freguesia de Argozelo, concelho de Vimioso, composto por casa térrea com lagar de azeite, palheiro e adega, com a área de cento e cinquenta e oito metros quadrados metros quadrados, a confrontar do norte com António Augusto Ro-drigues Cepeda, do nascente com Rua, do sul com Rua e do poente com António Augusto Martins Amado, não descrito na Conservató-ria do Registo Predial de Vimioso, mas inscrito na matriz respectiva sob o artigo 513, sendo de 1 952,14 euros o seu valor patrimonial a que atribui o valor de dois mil euros. 2 Prédio rústico, sito em lamelas, freguesia de Argozelo, conce-lho de Vimioso, composto por lameiro, com a área de trezentos e trinta metros quadrados, a confrontar do norte com Herdeiros de Francisco Amado Pires, do nascente com Maria Martins Amado, do sul com Estrada e do poente com José António Martins Amado, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Vimioso, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 4036, sendo de 4,10 euros o seu valor patrimonial, a que atribui o valor de cinco euros.3 Prédio rústico, sito em lamelas, freguesia de Argozelo, concelho de Vimioso, composto por lameiro e dez negrilhos, com a área de novecentos e cinquenta metros quadrados, a confrontar do norte com Herdeiros de Francisco Amado Pires, do nascente com Her-deiros de José Pires Prada, do sul com Estrada e do poente com Maria Martins Amado, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Vimioso, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 4037, sendo de 11,10 euros o seu valor patrimonial, a que atribui o valor de quinze euros. 4 Prédio rústico, sito em Ferradosa, freguesia de Argozelo, conce-lho de Vimioso, composto por cultura e pastagem, com a área de trinta e dois mil e oitocentos metros quadrados, a confrontar do norte com Manuel Firmino Rodrigues, do nascente com Hortên-cia Gonçalves, do sul com Carlos Fernandes Oliveira e do poente com Caminho, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Vimioso, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 4185, sendo de 30,71 euros o seu valor patrimonial, a que atribui o valor de trinta e cinco euros. 5 UM QUARTO do prédio rústico, sito em Vale de Argozelo de Baixo, freguesia de Argozelo, concelho de Vimioso, composto por pinhal, com a área de nove mil metros quadrados, a confrontar do norte com Caminho, do nascente com Maria Martins Amado, do sul com Maria Martins Amado e do poente com Caminho, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Vimioso, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 4716, sendo de 36,85 euros o seu valor patrimonial, a que atribui o valor de quarenta euros. 6 Prédio rústico, sito em Vale de Argozelo, freguesia de Argozelo, concelho de Vimioso, composto por cultura de centeio e pinhal, com a área de vinte e cinco mil e quinhentos metros quadrados, a confrontar do norte com Termo, do nascente com Caminho, do sul com António Afonso Machado e do poente com António Rodrigues Vila, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Vimioso, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 8, sendo de 58,72 eu-ros o seu valor patrimonial, a que atribui o valor de sessenta euros. 7 METADE do prédio rústico, sito em Vale de Argozelo de Baixo, freguesia de Argozelo, concelho de Vimioso, composto por pinhal, com a área de três mil metros quadrados, a confrontar do norte com José Alves Velho, do nascente com José António Ataíde Grande, do sul com João António Martins Amado e do poente com João António Martins Amado, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Vimioso, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 4705, sendo de 12,29 euros o seu valor patrimonial, a que atribui o valor de quinze euros.8 Prédio rústico, sito em Vale de Argozelo de Baixo, freguesia de Argozelo, concelho de Vimioso, composto por pinhal, com a área de mil e quatrocentos metros quadrados, a confrontar do norte com Maria Martins Amado, do nascente com José de Oliveira Poio, do sul com Manuel Rodrigues Amado e do poente com caminho, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Vimioso, mas ins-crito na matriz respectiva, sob o artigo 4720, sendo de 5,82 euros o seu valor patrimonial, a que atribui o valor de dez euros. Que entraram na posse e composse dos referidos prédios, em mil novecentos e setenta e nove, por doação verbal que deles lhes fize-ram João Martins Amado e Maria Etelvina Lopes, residentes que foram na referida freguesia de Argoselo, sem que no entanto ficas-sem a dispor de título formal que lhes permita, o respectivo registo na Conservatória do Registo Predial; mas, desde logo, entraram na posse, composse e fruição dos identificados prédios, em nome pró-prio, posse e composse assim detêm há muito mais de vinte anos, sem interrupção ou ocultação de quem quer que seja. Que essa posse foi adquirida e mantida sem violência e sem oposi-ção, ostensivamente, com o conhecimento de toda a gente em nome próprio e com aproveitamento de todas as utilidades dos prédios, nomeadamente, fazendo obras de melhoramento, habitando e guardando os seus haveres e diversos bens móveis no urbano, ama-nhando, adubando, cultivando e colhendo os frutos dos rústicos, em todos agindo sempre por forma correspondente ao exercício do direito de propriedade, quer usufruindo como tal o imóvel, quer beneficiando dos seus rendimentos, quer suportando os respectivos encargos e as referidas obras de melhoramento e conservação, quer ainda pagando as respectivas contribuições e impostos, mantendo-o sempre na sua inteira disponibilidade.Que esta posse e composse em nome próprio, pacífica, contínua e pública, conduziu à aquisição dos imóveis, por usucapião, que invocam, justificando o seu direito de propriedade, para o efeito de registo, dado que esta forma de aquisição não pode ser comprovada por qualquer outro título formal extrajudicial.

Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 672 de 8 de Setembro de 2009

EXTRACTO/JUSTIFICAÇÃOCERTIFICO, narrativamente, para efeitos de publicação, que por escritura lavrada no dia vinte e seis de Agosto de dois mil e nove no Cartório Notarial de Bragança a cargo do Notário do Lic. João Américo Gonçalves Andrade, sito na Avenida Sá Carneiro, 16, exarada de folhas quarenta e um a folhas quarenta e dois verso do livro de notas para escrituras diversas número “Sessenta e nove - B”, ANA PÁSSARO VELHO e marido MANUEL ALVES POIO, casados sob o regime da comunhão geral de bens, ambos naturais e residentes na freguesia de Argoselo concelho de Vimioso, NIFS 124 246 400 e 178 398 179, fizeram as declarações constantes da certidão anexa, que com esta se compõe de duas laudas e vai con-forme o original.Bragança, Cartório Notarial, vinte e seis de Agosto de dois mil e nove.

A Colaboradora AutorizadaBernardete Isabel C. Simões Afonso

Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, do prédio urbano, sito na rua da Cabreira, freguesia de Argoselo, concelho de Vimioso, composto por casa de habitação de rés do chão e primeiro andar, com área de vinte e quatro metros quadra-dos, a confrontar do norte com Clemente Rodrigues Manso, do nas-cente com rua, do sul com Avelino Cândido Pássaro e João Manuel Fernandes Grande e do poente com Eduardo Vaz Quina, não des-crito na Conservatória do Registo Predial de Vimioso, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 445, sendo de 333,77 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de quinhentos euros.Que entraram na posse do referido prédio, em mil novecentos e sessenta, por compra que deles fizeram a Avelino Cândido passaro residentes que foram na referida freguesia de Argoselo, sem que no entanto ficassem a dispor de título formal que lhes permita o respectivo registo na Conservatória do Registo Predial; mas, desde logo, entraram na posse e fruição do identificado prédio, em nome próprio, posse assim detêm há muito mais de vinte anos, sem inter-rupção ou ocultação de quem quer que seja.Que essa posse foi adquirida e mantida sem violência e sem oposi-ção, ostensivamente, com o conhecimento de toda a gente em nome próprio e com aproveitamento de todas as utilidades do prédio, no-meadamente, fazendo obras de melhoramento e habitando-o, guar-dando ali os seus haveres e diversos bens móveis, agindo sempre por forma correspondente ao exercício do direito de propriedade, quer usufruindo como tal o imóvel, quer beneficiando dos seus rendimentos, quer suportando os respectivos encargos e as referi-das obras de melhoramento e conservação, quer ainda pagando as respectivas contribuições e impostos, mantendo-os sempre na sua inteira disponibilidade. Que esta posse em nome próprio, pacífica, contínua e pública, con-duziu à aquisição do imóvel, por usucapião, que invocam, justifi-cando o seu direito de propriedade, para o efeito de registo, dado que esta forma de aquisição não pode ser comprovada por qualquer outro título formal extrajudicial.

Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 672 de 8 de Setembro de 2009

EXTRACTO/JUSTIFICAÇÃO

CERTIFICO, narrativamente, para efeitos de publicação, que por es-critura lavrada no dia vinte e sete de Agosto de dois mil e nove no Cartório Notarial de Bragança a cargo do Notário do Lic. João Américo Gonçalves Andrade, exarada de folhas trinta e oito a folhas quarenta, do livro de notas para escrituras diversas número “Sessenta e nove – B”, MARIA DOS ANJOS MIRANDA e marido ISMAEL DO NAS-CIMENTO MARGARIDO, casados sob o regime da comunhão de ad-quiridos, ambos naturais da freguesia de S. Julião de Palácios, conce-lho de Bragança, onde residem no lugar de Palacios, NIFS 134 343 069 e 161 725 333, fizeram as declarações constantes da certidão anexa, que com esta se compõe de três laudas e vai conforme o original.Bragança, Cartório Notarial, vinte e sete de Agosto de dois mil e nove.

A Colaboradora AutorizadaBernardete Isabel C. Simões Afonso

Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, dos seguintes bens: 1- Prédio rústico, sito em Lama Nogueira, freguesia de S. Julião de Pa-lácios, concelho de Bragança, composto por lameiro, cultura e três frei-xos, com a área de três mil e duzentos metros quadrados, a confrontar do norte com Junta de freguesia, do nascente com caminho, do sul com Evaristo António Miranda e do poente com Evaristo António Miranda,

Farmácias de Serviço

- Bragança - Hoje: Bem Saúde

Amanhã - M. Machado

Mais informações em

www.jornalnordeste.com

Quinta - Mariano

Sexta - Soeiro

Sábado - Confiança

Domingo - Vale d’Álvaro

Segunda- Bem Saúde

não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 10409, sendo de 27,15 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de trinta euros.2- Prédio rústico, sito em Lougaça, freguesia de S. Julião de Palá-cios, concelho de Bragança, composto por cultura, um negrilho e oito carvalhos, com a área de quatro mil e novecentos e noventa metros quadrados, a confrontar do norte com Manuel do Nascimento, do nas-cente com António Acácio Fernandes, do sul com Joaquina Ferreira e do poente com Manuel João do Cubo, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 10819, sendo de 11,19 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de quinze euros. Que entraram na posse dos referidos prédios, o primeiro no ano de mil novecentos e oitenta, por compra verbal que dele fizeram a Manuel do Nascimento e mulher Maria José, residentes que foram no referido lugar de Palácios e o segundo, no ano de mil novecentos e setenta, por doação verbal que dele lhes fizeram Evaristo António Miranda e mu-lher Isabel dos Anjos Miranda, residentes que foram no referido lugar de Palacios, sem que no entanto ficassem a dispor de título formal que lhes permita o respectivo registo na Conservatória do Registo Predial; mas, desde logo, entraram na posse e fruição dos identificados prédios, em nome próprio, posse que assim detêm há mais de vinte anos, sem interrupção ou ocultação de quem quer que seja.Que essa posse foi adquirida e mantida sem violência e sem oposi-ção, ostensivamente, com o conhecimento de toda a gente em nome próprio e com aproveitamento de todas as utilidades dos prédios, no-meadamente, amanhando-os, adubando-os, cultivando-os e colhendo os seus frutos, agindo sempre por forma correspondente ao exercício do direito de propriedade, quer usufruindo como tal os imóveis, quer beneficiando dos seus rendimentos, quer suportando os respectivos en-cargos, quer ainda pagando as respectivas contribuições e impostos, mantendo-os sempre na sua inteira disponibilidade.Que esta posse em nome próprio, pacifica, contínua e pública, condu-ziu à aquisição dos imóveis, por usucapião, que invocam, justificando o direito de propriedade, para o efeito de registo, dado que esta forma de aquisição não pode ser comprovada por qualquer outro título formal extrajudicial.

AGRADECIMENTO

Maria Augusta MachadoMartins Miranda

Filhos, genros, nora, netos e restante família, na impossibilidade de o fazerem, pessoal e individualmente, como era seu desejo, vêm, por este meio, agradecer reconhecidamente a todas as pessoas que directa ou indirectamente lhes manifestaram o seu pesar e os

acompanharam na sua dor e saudade.

Bragança, 24 de Agosto de 2009.

Serviço a cargo da Agência Funerária Peixoto, Lda. - Bragança

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TRIBUNAL JUDICIAL DE BRAGANÇA1° Juízo

ANÚNCIO1ª Publicação

Processo: 912/09.6TBBGCInterdição / InabilitaçãoReferência: 1341828 Data: 28-08-2009

Requerente: Ministério Público Requerido: Maria da Conceição Gonçalves

Faz-se saber que foi distribuída neste tribunal, a acção de Interdição Inabilitação em que é requerido Maria da Conceição Gonçalves, com residência em domicílio: Apadi, Bragança. 5300-000 Bra-gança, para efeito de ser decretada a sua interdição por anomalia psíquica.

O Juiz, de Direito,Dr(a). José Pedro Pinto Vaz

O Oficial de Justiça,Amador Afonso

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36 8 de Setembro de 2009 JORNAL NORDESTE

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Jornal Nordeste - Semanário Regional de Informação Nº 672de 8 de Setembro de 2009

Jornal Nordeste - Semanário Regional de Informação Nº 672 de 8 de Setembro de 2009

OFERTA DE ESTÁGIOS PROFISSIONAIS

O Município de Freixo de Espada à Cinta promove estágio no âmbito do Programa Está-gios Profissionais na Administração Local (PEPAL), com as seguintes características:

1-Destinatários: Jovens entre os 18 e os 30 anos possuidores de formação técnico – profissional (nível III), que se encontrem nas seguintes condições: • Recém saídos dos sistemas de educação e formação à procura do 1º emprego; • Desempregados à procura de novo emprego.

2-Número de estágios por habilitação e área funcional de oferta:

N.º de estágios Área Funcional de Oferta Área de recrutamento

1 Turismo / Profissionaisde Informação eAnimação Turística

Formação técnico – profissional em Turismo / Profissionais de Informação e Animação Turística (nível III)

2 Informação e Comunicação Multimédia

Formação técnico – profissional em Informação e Comunicação Multimédia (nível III)

3-Local de realização dos estágios: Município de Freixo de Espada à Cinta

4-Duração dos estágios: 12 meses.

5- Método (s) de selecção: A Avaliação Curricular e Entrevista Profissional de Selec-ção. Os critérios de apreciação e ponderação da avaliação curricular e da entrevista pro-fissional de selecção, bem como a classificação final, incluindo a respectiva fórmula de classificação, constam da acta da reunião do júri do concurso, sendo a mesma facultada aos candidatos sempre que solicitada.6-Oferece-se: • Bolsa de estágio mensal, no montante de: 1,5 salários mínimos nacionais (correspondendo actualmente a € 675,) para os estagiá-rios de formação técnico-profissional (nível III); • Subsídio diário de refeição (de montante equivalente ao fixado para os traba-lhadores da Administração Pública actualmente de € 4,27)

7-Prazo para formalização da candidatura: 5 dias úteis, contados da data de publi-cação deste aviso.8- Requisitos: Compete aos candidatos fazerem prova do preenchimento dos requisitos exigidos, designadamente os previstos no art.3º do Decreto – Lei n.º 94/2006, de 29 /05 (idade e habilitações).9- Documentos: Juntamente coma candidatura o candidato deve remeter Curriculum Vitae datado e assinado, fotocópia do Bilhete de Identidade ou Cartão do Cidadão, Nú-mero de Identificação Fiscal, do Certificado de Habilitações, Certificados das acções de formação, bem como documento comprovativo da situação de desemprego emitido por uma das entidades: IEFP, Segurança Social ou Direcção Geral de Impostos.10- Quanto aos requisitos mencionados no n.º 8, podem ser substituídos, até à data de assinatura do contrato, por declaração do candidato, sob compromisso de honra, que preenche tais requisitos.11- Formalização da candidatura: as candidaturas deverão ser formalizadas obriga-toriamente utilizando o formulário de candidatura que se encontra disponível no portal da Direcção Geral da Administração Local ( www.dgaa.pt, em PEPAL – 3ª Edição/For-mulários. 12- Envio da candidatura: As candidaturas devem ser entregues pessoalmente até ao último dia do prazo, na Secção de pessoal da Câmara Municipal de Freixo de Espada à Cinta, ou remetidas via CTT ao Exmo. Senhor Presidente da Câmara Municipal de Freixo de Espada à Cinta Av. Guerra Junqueiro 5180-104 Freixo de Espada à Cinta, mediante registo com aviso de recepção.13- Podem ser obtidas informações complementares até ao último dia do prazo para entrega de candidaturas, por consulta à secção de pessoal, presencialmente ou pelo te-lefone n.º 279658160.

Paços do Concelho do Município de Freixo de Espada à Cinta, 2 de Setembro de 2009.

O Presidente da Câmara, José Manuel Caldeira Santos

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8 de Setembro de 2009 JORNAL NORDESTE 37

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Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 672 de 8 de Setembro de 2009

EXTRACTO/JUSTIFICAÇÃO

CERTIFICO, narrativamente, para efeitos de publicação, que por escritura lavrada no dia vinte e oito de Agosto de dois mil e nove no Cartório Notarial a cargo do Notário Lic. João Américo Gonçalves Andrade, sito na Avenida Sá Carneiro, 16, em Bra-gança, exarada de folhas cinquenta e cinco a folhas cinquenta e seis verso do livro de notas para escrituras diversas número “Sessenta e nove – B”, ANTÓNIO JOAQUIM VALE TOMÉ, divorciado, natural e residente na freguesia de Carção, concelho de Vimioso, NIF 210 377 569, fizeram as declarações constan-tes da certidão anexa, que com esta se compõe de duas e vai conforme o original.Bragança, Cartório Notarial, vinte e oito Agosto de dois mil e nove.

A Colaboradora AutorizadaBernardete Isabel C. Simões Afonso

Que é dono e legítimo possuidor, com exclusão de outrem, do prédio urbano, sito no Bairro da Igreja, freguesia de Carção, concelho de Vimioso, composto por casa térrea, com a área de trinta metros quadrados, a confrontar do norte com Calejo, do sul com João Dioniz, do nascente com Roque António Luís Afonso e do poente com Rua, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Vimioso, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 124, sendo de 664,37 euros o seu valor patrimonial, a que atribui o valor de setecentos euros.Que entrou na posse do referido prédio, em mil novecentos e oitenta e sete, ainda no estado de solteiro, por compra verbal que dele fez a Serafim Fernandes Ginja, residente na referida freguesia de Carção, sem que no entanto ficasse a dispor de títu-lo formal que lhes permita, o respectivo registo na Conservatória do Registo Predial; mas, desde logo, entrou na posse e fruição do identificado prédio, em nome próprio, posse assim detêm há muito mais de vinte anos, sem interrupção ou ocultação de quem quer que seja.Que essa posse foi adquirida e mantida sem violência e sem oposição, ostensivamente, com o conhecimento de toda a gente em nome próprio e com aproveitamento de todas as utilidades do prédio, nomeadamente, fazendo obras de melhoramento e habitando-o, guardando ali os seus haveres e diversos bens móveis, agindo sempre por forma correspondente ao exercício do direito de propriedade, quer usufruindo como tal o imóvel, quer beneficiando dos seus rendimentos, quer suportando os respectivos encargos e as referidas obras de melhoramento e conservação, quer ainda pagando as respectivas contribuições e impostos, mantendo-o sempre na sua inteira disponibilidade.Que esta posse em nome próprio, pacífica, contínua e pública, conduziu à aquisição do imóvel, por usucapião, que invoca, jus-tificando o seu direito de propriedade, para o efeito de registo, dado que esta forma de aquisição não pode ser comprovada por qualquer outro título formal extrajudicial.

Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 672 de 8 de Setembro de 2009

EXTRACTO/JUSTIFICAÇÃOCERTIFICO, narrativamente, para efeitos de publicação, que por escritura lavrada no dia vinte e oito de Agosto de dois mil e nove no Cartório Notarial de Bragança a cargo do Notário do Lic. João Américo Gonçalves Andrade, sito na Avenida Sá Carneiro, 16, exa-rada de folhas sessenta e três a folhas sessenta e quatro verso do li-vro de notas para escrituras diversas número “Sessenta e nove - B”, MARIA SERAFINA PIRES, solteira, maior natural da freguesia e concelho de Vinhais, residentes em Bragança na Av das Cantarias, 104, 2º drt, NIF 189 742 828, fizeram as declarações constantes da certidão anexa, que com esta se compõe de duas laudas e vai conforme o original.Bragança, Cartório Notarial, vinte e oito de Agosto de dois mil e nove.

A Colaboradora AutorizadaBernardete Isabel C. Simões Afonso

Que é dona e legítima possuidora, com exclusão de outrem, do pré-dio rústico, sito em Louzedo Pinheiro, freguesia e concelho de Vi-nhais, composto por terreno de castanheiros e pinheiros, com área de dois mil e quinhentos metros quadrados, a confrontar do norte com Alfredo Luís Mandim, do nascente com José Augusto da Silva, do sul com Herdeiros de Albuquerque e do poente com Armazéns da Câmara, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Vinhais, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 6322, sendo de 605,00 euros o seu valor patrimonial, a que atribui igual valor.Que entrou na posse do referido prédio, em mil novecentos e oi-tenta, por compra verbal que dele fez a Armindo Elorio, residente que foi na referida freguesia de Vinhais, sem que no entanto ficasse a dispor de título formal que lhe permita o respectivo registo na Conservatória do Registo Predial; mas, desde logo, entrou na pos-se e fruição do identificado prédio, em nome próprio, posse assim detém há muito mais de vinte anos, sem interrupção ou ocultação de quem quer que seja.Que essa posse foi adquirida e mantida sem violência e sem oposi-ção, ostensivamente, com o conhecimento de toda a gente em nome próprio e com aproveitamento de todas as utilidades do prédio, no-meadamente, amanhando-o, adubando-o, cultivando-o e colhendo os seus frutos, agindo sempre por forma correspondente ao exercí-cio do direito de propriedade, quer usufruindo como tal o imóvel, quer beneficiando dos seus rendimentos, quer suportando os res-pectivos encargos, quer ainda pagando as respectivas contribuições e impostos, mantendo-o sempre na sua inteira disponibilidade.Que esta posse em nome próprio, pacífica, contínua e pública, conduziu à aquisição do imóvel, por usucapião, que invoca, justi-ficando o seu direito de propriedade, para o efeito de registo, dado que esta forma de aquisição não pode ser comprovada por qualquer outro título formal extrajudicial.

Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 672 de 8 de Setembro de 2009

EXTRACTO/JUSTIFICAÇÃO

CERTIFICO, narrativamente, para efeitos de publicação, que por escritura lavrada no dia vinte e oito de Agosto de dois mil e nove no Cartório Notarial de Bragança a cargo do Notário do Lic. João Américo Gonçalves Andrade, exarada de folhas sessenta e nove a folhas setenta e um, do livro de notas para escrituras diversas núme-ro “Sessenta e nove – B”, AGRIPINO DOS SANTOS GONÇAL-VES DA VEIGA e mulher MARIA EMILIA ANES DA VEIGA, casados sob o regime da comunhão de adquiridos, ambos naturais e residentes na freguesia de Silva, concelho de Miranda do Douro NIFS 189 049 642 E 217 046 452, fizeram as declarações constan-tes da certidão anexa, que com esta se compõe de duas laudas e vai conforme o original. Bragança, Cartório Notarial, vinte e oito de Agosto de dois mil e nove.

A Colaboradora AutorizadaBernardete Isabel C. Simões Afonso

Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, do prédio rústico, sito no Vale, freguesia de Silva, concelho de Mi-randa Do Douro, composto por lameiro com freixos, com a área de quatrocentos e quarenta metros quadrados a confrontar do norte com caminho, do nascente com Tomé Pereira Córdova Herdeiros, do sul com Virgílio Augusto Matos e do poente com caminho, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Miranda do Douro, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 278, sendo de 6,36 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de cem euros.Que entraram na posse do referido prédio, em mil novecentos e oitenta e seis, por partilha verbal da herança aberta por óbito de Francisco António da Veiga e Mercês do céu Gonçalves, que foram residente na referida freguesia de Silva, sem que no entanto ficas-sem a dispor de título formal que lhe permita, o respectivo registo na Conservatória do Registo Predial; mas, desde logo, entraram na posse e fruição do identificado prédio, em nome próprio, posse que assim detém há muito mais de vinte anos, sem interrupção ou ocul-tação de quem quer que seja.Que essa posse foi adquirida e mantida sem violência e sem oposi-ção, ostensivamente, com o conhecimento de toda a gente em nome próprio e com aproveitamento de todas as utilidades do prédio, no-meadamente, amanhando-o, adubando-o, cultivando-o e colhendo os seus frutos, agindo sempre por forma correspondente ao exercí-cio do direito de propriedade, quer usufruindo como tal o imóvel, quer beneficiando dos seus rendimentos, quer suportando os res-pectivos encargos, quer ainda pagando as respectivas contribuições e impostos, mantendo-o sempre na sua inteira disponibilidade.Que esta posse em nome próprio, pacífica, contínua e pública, con-duziu à aquisição do imóvel, por usucapião, que invocam, justifi-cando o seu direito de propriedade, para o efeito de registo, dado que esta forma de aquisição não pode ser comprovada por qualquer outro título formal extrajudicial.

Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 672 de 8 de Setembro de 2009

CARTÓRIO NOTARIAL DE MOGADOURO

NOTÁRIA: FATIMA MENDES

EXTRACTO PARA PUBLICAÇÃO

Certifico, para efeitos de publicação, que no dia dois de Setembro de dois mil e nove, no Cartório Notarial de Mogadouro, sito no Pa-lácio da Justiça, na freguesia e concelho de Mogadouro, de fls. 71 a fls. 73, do livro de notas para escrituras diversas número Cinquenta e sete, foi lavrada uma escritura de justificação, na qual compare-ceram como outorgantes, ANTÓNIO AUGUSTO REINO, NIF 166 911 372, e mulher MARIA VIRGÍNIA CABRAL, NIF 166 911 097, casados sob o regime da comunhão de adquiridos, naturais, ele da freguesia de Sendim, concelho de Miranda do Douro, onde resi-dem na Rua do Canzelo, número 32, e ela da freguesia de Alvites, concelho de Mirandela, tendo os mesmos declarado:Que, com exclusão de outrem, são donos e legítimos possuidores dos seguintes prédios, ambos sitos na freguesia de ATENOR, con-celho de Miranda do Douro:Um – Prédio rústico, sito em Vale Boi, composto de terra de cul-tura, com área de seis mil trezentos e vinte metros quadrados, a confrontar de norte com Joana Gonçalves, sul com Afonso Augusto Ramos, nascente com Ernestina Ramos, e de poente com Abílio dos Santos Mené, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 1455, com o valor patrimonial de 14,87€ e o atribuído de quatrocentos euros; eDois - Prédio rústico, sito em Vale Boi, composto de terra de cul-tura, com área de nove mil e seiscentos metros quadrados, a con-frontar de norte com José Maria Morgado, sul com Alfredo Peres Barbolo, nascente com António Bernardino Atanasio, e de poente com Agostinho da Cruz Fernandes, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 1467, com o valor patrimonial de 23,38€ e atribuído de seiscentos euros.Que nenhum dos identificados prédios se encontra descrito na Con-servatória do Registo Predial de Miranda do Douro, a cuja área per-tencem, e somam os mesmos o valor patrimonial global de 38,25€, e o atribuído de mil euros.Que os referidos prédios vieram à posse deles, justificantes, já no estado de casados, por volta do ano de mil novecentos e oitenta, por compra meramente verbal que fizeram a Manuel Maria Quitério, e mulher Maria José Marcos Quitério, residentes na mencionada fre-guesia de Sendim, sendo ele actualmente falecido, não tendo nunca porém sido celebrada a competente escritura de compra e venda.Que desde a referida data entraram na posse dos referidos imó-veis, sempre estiveram e se têm mantido na dita posse, pelo que eles justificantes, possuem os ditos prédios há mais de vinte anos em nome próprio, na convicção de serem os únicos donos e ple-namente convencidos de que não lesavam quaisquer direitos de outrem, à vista de toda a gente e sem a menor oposição de quem quer que fosse desde o início dessa posse, a qual sempre exerceram sem interrupção, neles lavrando, semeando, tratando e colhendo os respectivos frutos, cortando silvas e praticando outros actos de limpeza, e aproveitando todas as utilidades e proventos por eles proporcionados, praticando os mais diversos actos de uso, fruição e defesa dos mesmos, à vista de toda a gente e portanto de even-tuais interessados, tudo como fazem os verdadeiros donos, sendo por isso uma posse de boa fé, pacífica, contínua e pública, pelo que, dadas as enumeradas características de tal posse, adquiriram por usucapião os referidos prédios, figura jurídica que invocam por não poderem fazer prova do seu direito de propriedade pelos meios extrajudiciais normais, dado o referido modo de aquisição.Está conforme o original, na parte transcrita, o que certifico.Mogadouro e Cartório Notarial, em 2 de Setembro de 2009.

A Notária,Fátima Mendes

Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 672 de 8 de Setembro de 2009

CARTÓRIO NOTARIAL DE MOGADOURO

NOTÁRIA: FÁTIMA MENDES

EXTRACTO PARA PUBLICAÇÃO

Certifico, para efeitos de publicação, que no dia dois de Setembro de dois mil e nove, no Cartório Notarial de Mo-gadouro, sito no Palácio da Justiça, na freguesia e concelho de Mogadouro, de fls. 74 a fls. 76, do livro de notas para escrituras diversas número Cinquenta e sete, foi lavrada uma escritura de justificação, na qual compareceram como outor-gantes, AMÉRICO AUGUSTO PERES, NIF 175 885 443, e mulher MARIA DE LURDES PARDAL, NIF 175 885 435, casados sob o regime da comunhão geral de bens, ambos naturais da freguesia de Sendim, concelho de Miranda do Douro, onde residem na Rua das Faceiras, tendo os mesmos declarado:Que, com exclusão de outrem, são donos e legítimos possui-dores do seguinte prédio:Rústico, sito em Mosqueira, na freguesia de Palaçoulo, con-celho de Miranda do Douro, com área de vinte e oito mil tre-zentos e vinte e dois metros quadrados, a confrontar de norte com Francisco Estevão Cordeiro, sul e nascente com limite de Sendim, e de poente com Maria Emília M.M. Raposo, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 8147, com o valor patrimonial de 59,04€ e o atribuído de dois mil e quinhentos euros, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Miranda do Douro, a cuja área pertence. Que o referido prédio veio à posse deles, justificantes, já no estado de casados, por volta do ano de mil novecentos e setenta e cinco por compra meramente verbal que fizeram a António Augusto Jantarada, e mulher Arminda da Purifi-cação Rodrigues, residentes na Rua Caminho das Vinhas, sem número, na referida freguesia de Sendim, actualmente ambos falecidos, não tendo nunca porém sido celebrada a competente escritura de compra e venda.Que desde a referida data entraram na posse do referido imóvel, sempre estiveram e se têm mantido na dita posse, pelo que eles justificantes, possuem o dito prédio há mais de vinte anos em nome próprio, ria convicção de serem os únicos donos e plenamente convencidos de que não lesavam quaisquer direitos de outrem, à vista de toda a gente e sem a menor oposição de quem quer que fosse desde o início dessa posse, a qual sempre exerceram sem interrupção, nele lavrando, plantando, tratando e colhendo os respectivos fru-tos, praticando actos de limpeza, e aproveitando todas as utilidades e proventos por ele proporcionadas, praticando os mais diversos actos de uso, fruição e defesa do mesmo, à vista de toda a gente e portanto de eventuais interessados, tudo como fazem os verdadeiros donos, sendo por isso uma posse de boa fé, pacífica, contínua e pública, pelo que, dadas as características de tal posse, adquiriram por usucapião o referido prédio, figura jurídica que invocam por não pode-rem fazer prova do seu direito de propriedade pelos meios extrajudiciais normais, dado o referido modo de aquisição.Está conforme o original, na parte transcrita, o que certi-fico.Mogadouro e Cartório Notarial, em 2 de Setembro de 2009.

A Notária,Fátima Mendes

PARTIDO SOCIALISTAAUTÁRQUICAS – 2009

O Partido Socialista vem, nos termos e para efeitos do artigo 21º. da Lei nº 19/2003, de 20 de Junho, comunicar que constitui Mandatário Financeiro Local para o Município de VIMIOSO da campanha autárquica de 2009, José Jesus Cepeda Prada.

Foi no dia 3 de Novembro que Paulo Emanuel Pires, Bombeiro de Miranda do Douro, perdeu a vida num acidente de viação na estrada entre Alcanices e Quintanilha.

A família enlutada procura senhora portuguesa que assistiu aos primeiros socorros para lhe poder agradecer pessoalmente o serviço presta-do.

Contacto: 960 205 202 ou 912 229 930

Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 672 de 8 de Setembro de 2009

CARTÓRIO NOTARIAL DE MOGADOURO

NOTÁRIA; FÁTIMA MENDES

EXTRACTO PARA PUBLICAÇÃO

Certifico, para efeitos de publicação, que no dia três de Se-tembro de dois mil e nove, no Cartório Notarial de Moga-douro, sito no Palácio da Justiça, na freguesia e concelho de Mogadouro, de fls. 81, a fls. 82, verso, do livro de notas para escrituras diversas número Cinquenta e sete, foi lavrada uma escritura de justificação, na qual compareceram como outor-gantes, IDALINA DOS ANJOS MOURO, NIF 170 560 597, e marido FERNANDO AUGUSTO PRETO, NIF 115 726 896, casados sob o regime da comunhão de adquiridos, natu-rais, ela da freguesia de Sanhoane, concelho de Mogadouro, onde residem, e ele da freguesia de Vilarinho dos Galegos, deste concelho e declararam:Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem do seguinte prédio:Rústico, sito em Pena Mosqueira, na freguesia de Sanhoane, concelho de Mogadouro, composto de cultura arvense, com área de sete mil trezentos e setenta e cinco metros quadra-dos, a confrontar de norte com Manuel Joaquim, sul com Estrada Nacional, nascente com Francisco Mouro, e de po-ente com Manuel Ruano, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 210 da secção E, com o valor patrimonial de 13,83€, e atribuído de quinhentos euros, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Mogadouro, a cuja área pertence.Que o referido prédio veio à posse dos justificantes, já no estado de casados, por doação meramente verbal que lhes foi feita por volta do ano de mil novecentos e setenta e cinco pelo pai da justificante mulher, José Joaquim Mouro viúvo de Beatriz dos Anjos Martins, residente que foi na referida freguesia de Sanhoane, actualmente já falecido, não tendo nunca porém sido celebrada a competente escritura de do-ação.Que desde a referida data entraram na posse do referido imóvel, sempre estiveram e se têm mantido na referida pos-se, pelo que os justificantes possuem assim o dito prédio há mais de vinte anos, em nome próprio, na convicção de se-rem os únicos donos e plenamente convencidos de que não lesavam quaisquer direitos de outrem, à vista de toda a gente e sem a menor oposição de quem quer que fosse desde o iní-cio dessa posse, a qual sempre exerceram sem interrupção, gozando todas as utilidades por ele proporcionadas, com o ânimo de quem exerce direito próprio, nomeadamente nele lavrando, semeando, plantado, tratando e colhendo os res-pectivos frutos, procedendo a actos de limpeza e usufruindo de todos os proventos e utilidades proporcionados pelo refe-rido prédio, praticando assim os mais diversos actos de uso, fruição e defesa do mesmo, à vista de toda a gente e portanto de eventuais interessados, tudo como fazem os verdadeiros donos, sendo por isso uma posse de boa fé, pacífica, contí-nua e pública, pelo que, dadas as enumeradas características de tal posse, adquiriram por usucapião o identificado prédio, figura jurídica que invocam, por não terem documento que lhes permita fazer prova do seu direito de propriedade, pelos meios extrajudiciais normais, dado o seu referido modo de aquisição.Está conforme o original, na parte transcrita, o que certi-fico.Mogadouro e Cartório Notarial, em 3 de Setembro de 2009.

A Notária,Fátima Mendes

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38 8 de Setembro de 2009 JORNAL NORDESTE

TECNOLOGIA & INTERNET PASSATEMPOS

, Sudoku

O objectivo é preen-cher um quadrado 9x9 com números de 1 a 9, sem repetir números em cada linha e cada coluna. Também não se pode repetir números em cada quadrado de 3x3.

Soluções no próximo número

LAZER

CARNEIROForça

TOUROPapa

GÉMEOSImperatriz

CARANGUEJOMorte

LEÃOJulgamento

VIRGEMTemperança

BALANÇALouco

ESCORPIÃODiabo

SAGITÁRIODependurado

CAPRICÓRNIOImperador

AQUÁRIOEstrela

PEIXESCarro

HORÓSCOPO

“ O sintoma de liberdade é som de uma gargalhada” Neste momento poderá sentir que o seu corpo o seu espirito são unos, e não há nada a es-conder reprimir ou temer. Não esqueça que as estrelas estão sempre ali, mesmo que não as consigamos ver e a mensagem é: mesmo que algo não esteja á nossa frente, não significa que não exista. Poderão ocorrer en-tradas de dinheiro inesperadas.Procure aumentar o contacto com a natureza.

Por Maysa

“Amor e desejo são coisas dife-rentes. Nem tudo o que se ama se deseja e nem tudo o que deseja se ama”A paixão e o desejo poderão ser fortes, mas neste momento não existe harmonia, reina o conflito a luta e atracção sexual, que poderá levar a relação ao desgaste. Talvez seja importante definir o interesse sentimental do fisico, a fim de evi-tar mais complicações.A sua vida laboral não esta faci-litada, mas não deverá baixar os braços. Poderá surgir alguma do-ença ligada aos orgãos sexuais.

“ Á tanta suavidade em nada dizer, e tudo se entender”. Embora existam divergências na sua relação, a vida tem-lhe ensinado, que com tranquilida-de, flexibilidade e compreen-são, consegue levar a “agua ao seu moinho”. Não deixe que as rotinas, estraguem o que existe de bom na relação.Situação profissional sólida, mas sem grandes compensa-ções.Precisa melhorar a sua energia anímica.

“Amizade sempre termina em amor, mas.O amor em amizade “nunca”. Essa amizade tem enormes afini-dades, companheirismo, todos os ingredientes necessarios para que surja um compromisso mais sério. Aposte nessa relação, e não esque-ça , quando o amor é verdadeiro não é complicado. De que tem medo? Viva hoje pois amanhã po-derá ser tarde.Melhorias profissionais, se souber aproveitar as oportunidades.Cuidado com as alergias.

“O amor não conhece a sua propria intensidade até á hora da separa-ção”. Terá que fazer alterações na sua vida sentimental, algo chegou ao fim. As decisões poderão ter que ser radicais. Necessita de clarificar as suas ideias, o tempo não volta a trás, e ficar á espera do amor, que não soube aproveitar, não o leva a nada, pelo contrário apenas lhe trás pouca lucidez para seguir em frente. Um determinado vinculo laboral ou económico pode ser alterado.Faça uma dieta equilibrada.

“Todos nós estamos matriculados na escola da vida, onde o Mestre é o Tempo”. A vida sentimental não está estável ou seguramente definida. Encontra-se numa encruzilhada em que nada é novidade para si, e pensa que o tempo irá resolver as situações. Pro-cure sair da escuridão, para a rique-za de uma vida com sentido. Momento importante na definição de uma carreira ou negócio.Talvez necessite de consultar um médico.

“A tarefa mais dificil é aprender a esquecer, quem aprendemos a gos-tar”. Procure não “remar contra a maré” Observe saiba actuar de acordo com o que vê, embora possa não gostar ou não saber o que fazer. A relação poderá não estar esgotada, mas a paixão essa sim apagada.Se souber gerir bem os seus dinhei-ros, ele chegará para cobrir as suas necessidades.Procure desenvolver posturas ade-quadas de modo a manter o equili-brio na sua saúde.

“Se queres prolongar o amor não permitas que a desconfiança te do-mine em relação á pessoa amada”. Não arrisque e não ponha em causa a sua relação sentimental. Senão colocar um travão nas situações de insegurança criadas por si, poderá vir a arrepender-se. Algum desequilíbrio a nível finan-ceiro. Desgaste físico e emocional.

“As paixões cegam. O verdadeiro amor torna-nos lúcidos” . Tal-vez sinta que os seus recursos estão a ser testados ao limite. A fase é de grande perturbação, as emoções são fortes, logo poderão impedi-lo de ser racional. O mal já esta feito neste momento o importante é en-frentar a realidade.Não deve gastar além das suas pos-ses reais.Perturbações do foro emocional as energias andam um pouco desequi-libradas.

“O oposto do amor, não é o ódio, mas a indiferença”.O tempo irá ajuda-lo a libertar-se dos laços que ainda mantém ao passado. É dificil, dói, mas já pen-sou que essa maneira de estar ape-nas o afecta a si? É importante que a sua força de vontade prevaleça, para poder sair da situação. Embora profissionalmente se sin-ta desmotivado, de momento nada poderá fazer. Revela problemas de energia, e al-gum desgaste.

“É fácil amar os que estão longe, mas nem sempre é fácil amar os que estão ao nosso lado”Sente que os seus sentimentos, não poderão ser postos em causa. Talvez ainda não tivesse percebi-do que a igualdade dentro da sua relação não existe ou pelo menos não será respeitada. Será que essa maneira de amar é o ideal para a relação?Exito profissional, possibilidade de promoção.Cuide do seu stress.

“ Se a paixão conduz, deixa a razão segurar as rédeas”. A sua vida sentimental caminha sem grandes obstáculos, e tudo indica que tem pernas para an-dar ou seja poderá ir mais longe do que imagina neste momento. Procure estabelecer objectivos para o futuro eles serão benefi-cos para ambos.Não deve de forma alguma dis-persar-se, nos seus gastos.Procure andar mais a pé desen-volvendo actividade fisica.

Jornal Nordeste mais digitalhttp://twitter.com/JornalNordeste

Acompanhando a evolução das novas tecnologias, o Jornal Nordeste está, agora, mais próximo dos seus leitores, através do Twitter.

Assim, no endereço http://twitter.com/JornalNordeste, a actualidade transmontana está acessível a todos os cibernautas.

Page 39: Jornal Nordeste Edição 2009-09-08

8 de Setembro de 2009 JORNAL NORDESTE 39

INZONICES

foto

Novela

PelourinhoINCLINÓMETROPOSITIVOPOSITIVO Facada – O candidato do PSD à Câmara de Alfândega da Fé, Arsénio

Pereira, acordou (só) agora para os problemas da EDEAF e para o célebre logro de Chaby Rodrigues. Arsénio diz que João Carlos Figueiredo não foi inteligente a gerir estes dois dossiers. Oh meu caro professor Arsénio, inte-ligente e útil era V. Exª. ter denunciado estas coisas no devido tempo e ter reprovado estas decisões em reunião de Câmara!

Palavra de autarca - O presi-dente da Câmara Municipal de Bra-gança, Jorge Nunes, diz que a Auto-Estrada Transmontana, o IC5 e o IP2 não estão em risco, caso o PSD vença as Eleições Legislativas. Sr. Presidente, bem sabemos que tra-ta o seu colega Rui Rio por tu, mas era bem melhor que estas garantias fossem dadas por Manuela Ferreira Leite ou pelo cabeça de lista do PSD por Bragança. Por falar em José Fer-reira Gomes, onde está? Na Inter-net? Ah…

Falcão – José Sócrates anda com pressa e, com duas eleições à porta, não perde tempo no asfalto. Veio a Bragança e, num ápice meteu-se no Falcon presidencial da Força Aérea Portuguesa, pouco depois de inaugurar o Centro Social da Obra Padre Miguel. Quem pode, pode!

Poema eleitoral: Eleições,

inaugurações, queremos o

voto das multidões!

Devagar para não rasgar!

O ministro vai como passo trocado.

Tenho a posta à espera em Duas Igrejas!

Rui PereiraMinistro da Administração

Interna

Além do quartel dos Bom-beiros de Torre D. Chama já ser uma realidade, as obras da nova esquadra da PSP de Mi-randela já arrancaram. Ambas as empreitadas eram aguarda-das há vários anos e foi com Rui Pereira que saíram do papel.

Bombeiros Voluntários

de Torre D. Chama

Há décadas que a corpora-ção sonha com o novo quartel, que agora já é uma realidade. O passo decisivo foi dado em 1998, mas a inauguração só veio 10 anos mais tarde. Buro-cracias do País que temos…

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40 8 de Setembro de 2009 JORNAL NORDESTE

Última Hora

Bragança

Centro de Arte

premiado

Americanos distinguem projecto

O “The Chicago Athenaeum Museum of Architecture and De-sign”, em parceria com o “The Eu-ropean Centre for Architecture Art Design and Urban Studies”, atri-buiu ao arquitecto Eduardo Souto Moura o prémio “The International Architecture Award for 2009”, pelo Centro de Arte Contemporânea Graça Morais, em Bragança.

Trata-se de um do mais pres-tigiados prémios de arquitectura a nível internacional, na vertente de construção moderna, que visa pro-mover o bom desenho urbano e o impacto positivo no ambiente das cidades.

Em Novembro, as duas insti-tuições vão apresentar, em Itália, uma exposição com os trabalhos premiados, que percorrerá vários países da Europa.

Recorde-se que, já em 2008, o Instituto de Turismo de Portu-gal também atribuiu um prémio ao Centro de Arte Contemporânea Graça Morais.

Mirandela

Hospital recebe

primeiro caso de

Gripe A

O Centro Hospitalar do Nor-deste (CHNE) recebeu o primeiro caso de Gripe A. Trata-se de uma rapariga de 18 anos, que esteve in-ternada, durante dois dias, na Uni-dade Hospitalar de Mirandela.

A jovem foi instalada numa das enfermarias de isolamento criadas no âmbito do Plano de Contingên-cia definido pelo CHNE para aten-der utentes com esta patologia.

Depois de ter feito exames mé-dicos e de ter iniciado o tratamento no hospital, a jovem encontra-se, agora, a recuperar em casa.