jornal sindtaboao - maio 2009

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MAIO: MÊS DE REPOSIÇÃO SALARIAL MAIO: MÊS DE REPOSIÇÃO SALARIAL MAIO: MÊS DE REPOSIÇÃO SALARIAL MAIO: MÊS DE REPOSIÇÃO SALARIAL MAIO: MÊS DE REPOSIÇÃO SALARIAL SINDICATO MUNICIPAL INICIA 1ª CAMPANHA SALARIAL SINDICATO MUNICIPAL INICIA 1ª CAMPANHA SALARIAL SINDICATO MUNICIPAL INICIA 1ª CAMPANHA SALARIAL SINDICATO MUNICIPAL INICIA 1ª CAMPANHA SALARIAL SINDICATO MUNICIPAL INICIA 1ª CAMPANHA SALARIAL Sindicato Municipal realizou Assembleia Geral Extraordiná- ria em 30 de março de 2009 que mobilizou muitos funcioná- rios interessados e represen- tantes de vários setores. A assembleia teve como pauta a reivindicação de uma mesa de negociação junto ao Governo Municipal. Aprovada por unanimidade o pedido de negociação , encaminhamen- to ao Tribunal de Justiça caso pedido não fosse atendido e mobilização no dia 1 maio para protestar o descaso que estamos sofrendo a vários anos. (veja fotos na pág.3). FUNCIONALISMO ACUMULA PERDAS SALARIAIS DESDE A REFORMA ADMINISTRATIVA DE 1994 Muitos funcionários questionam, porque não temos reposi- ção salarial? Para entender o real motivo, precisamos voltar há 15 anos atrás. Em 1994 a administração da época fez uma re- forma administrativa onde, houve mudança no regime de contratação dos funcionários, de regime celetista (carteira as- sinada) para contratar no regime estatutário. O trabalhador que tem seu contrato de trabalho pautado na CLT tem a garantia de todos os direitos trabalhistas manti- do em lei federal. Já os funcionários contratados pelo regime estatutário tem apenas os direitos que preconiza o estatuto dos funcionários, ou seja, aquilo que não está escrito não é garantido. A reposição das perdas salariais está previsto em Lei Municipal, no entanto não é cumprido. O Sindicato Municipal mais uma vez sai em defesa da cate- goria e entra na justiça pedindo a revisão salarial e cumprimen- to do que está previsto em lei. LEIA MAIS PROCESSO CESTA BÁSICA PÁG. 2 FUNCIONÁRIOS PARTICIPAM DO ATO DE PROTESTO PAG. 3 O SINDICATO É RESPONSABILIDADE DE TODOS PÁG. 4 PRESTANDO CONTAS PÁG. 4 tabloide - Jornal do Sindicato Taboão - Maio 2009.P65 14/5/2009, 20:17 1

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Jornal SindTaboao - Maio 2009

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Page 1: Jornal SindTaboao - Maio 2009

MAIO: MÊS DE REPOSIÇÃO SALARIALMAIO: MÊS DE REPOSIÇÃO SALARIALMAIO: MÊS DE REPOSIÇÃO SALARIALMAIO: MÊS DE REPOSIÇÃO SALARIALMAIO: MÊS DE REPOSIÇÃO SALARIALSINDICATO MUNICIPAL INICIA 1ª CAMPANHA SALARIALSINDICATO MUNICIPAL INICIA 1ª CAMPANHA SALARIALSINDICATO MUNICIPAL INICIA 1ª CAMPANHA SALARIALSINDICATO MUNICIPAL INICIA 1ª CAMPANHA SALARIALSINDICATO MUNICIPAL INICIA 1ª CAMPANHA SALARIAL

Sindicato Municipal realizouAssembleia Geral Extraordiná-ria em 30 de março de 2009que mobilizou muitos funcioná-rios interessados e represen-tantes de vários setores.

A assembleia teve comopauta a reivindicação de umamesa de negociação junto ao

Governo Municipal. Aprovadapor unanimidade o pedido denegociação , encaminhamen-to ao Tribunal de Justiça casopedido não fosse atendido emobilização no dia 1 maiopara protestar o descaso queestamos sofrendo a váriosanos. (veja fotos na pág.3).

FUNCIONALISMO ACUMULA PERDAS SALARIAISDESDE A REFORMA ADMINISTRATIVA DE 1994

Muitos funcionários questionam, porque não temos reposi-ção salarial? Para entender o real motivo, precisamos voltar há15 anos atrás. Em 1994 a administração da época fez uma re-forma administrativa onde, houve mudança no regime decontratação dos funcionários, de regime celetista (carteira as-sinada) para contratar no regime estatutário.

O trabalhador que tem seu contrato de trabalho pautadona CLT tem a garantia de todos os direitos trabalhistas manti-do em lei federal. Já os funcionários contratados pelo regimeestatutário tem apenas os direitos que preconiza o estatutodos funcionários, ou seja, aquilo que não está escrito não égarantido. A reposição das perdas salariais está previsto emLei Municipal, no entanto não é cumprido.

O Sindicato Municipal mais uma vez sai em defesa da cate-goria e entra na justiça pedindo a revisão salarial e cumprimen-to do que está previsto em lei.

LEIA MAIS

••••• PROCESSO CESTA BÁSICA PÁG. 2

••••• FUNCIONÁRIOS PARTICIPAM DO ATO DE PROTESTO PAG. 3

••••• O SINDICATO É RESPONSABILIDADE DE TODOS PÁG. 4

••••• PRESTANDO CONTAS PÁG. 4

tabloide - Jornal do Sindicato Taboão - Maio 2009.P65 14/5/2009, 20:171

Page 2: Jornal SindTaboao - Maio 2009

NO REGIME ESTATUTÁRIO,NO REGIME ESTATUTÁRIO,NO REGIME ESTATUTÁRIO,NO REGIME ESTATUTÁRIO,NO REGIME ESTATUTÁRIO,REPOSIÇÃO SALARIAL ÉREPOSIÇÃO SALARIAL ÉREPOSIÇÃO SALARIAL ÉREPOSIÇÃO SALARIAL ÉREPOSIÇÃO SALARIAL É

PAUTADA PELA VONTADEPAUTADA PELA VONTADEPAUTADA PELA VONTADEPAUTADA PELA VONTADEPAUTADA PELA VONTADEPOLÍTICA DO PREFEITOPOLÍTICA DO PREFEITOPOLÍTICA DO PREFEITOPOLÍTICA DO PREFEITOPOLÍTICA DO PREFEITO

Sindicato Municipalprotocolou em 06 de Abril de2009 um pedido de mesa denegociação para tratarmosda reposição salarial. Maisuma vez o Governo Municipaldescumpre o que determinao Estatuto dos Funcionários(art.3) e a Lei Orgânica doMunicípio (inciso XXV) decla-ra que, 1 de Maio é a data dereposição das perdas salariais.

Desde a reforma adminis-trativa que o prefeitos vemtratando os funcionários comdescaso, não fazem propostade reajuste mesmo com o Or-çamento Municipal crescen-do ano a ano, a bem da ver-

dade o que falta é vontadepolítica para fazer a devidareposição salarial aos traba-lhadores públicos.

Reajuste do servidor público nãoacompanha Orçamento Municipal, nem

rejuste do salário mínimo

PROCESSO DA CESTA BÁSICA É ENCAMINHADOPROCESSO DA CESTA BÁSICA É ENCAMINHADOPROCESSO DA CESTA BÁSICA É ENCAMINHADOPROCESSO DA CESTA BÁSICA É ENCAMINHADOPROCESSO DA CESTA BÁSICA É ENCAMINHADOPARA TRIBUNAL DE JUSTIÇA – SPPARA TRIBUNAL DE JUSTIÇA – SPPARA TRIBUNAL DE JUSTIÇA – SPPARA TRIBUNAL DE JUSTIÇA – SPPARA TRIBUNAL DE JUSTIÇA – SP

O Departamento Jurídi-co protocolou em 08 deabril o pedido de anulaçãoda Lei Municipal 1838/ 09, que substitui a cesta bási-ca pelo vale- alimentação.

Foram vinte dias aguardan-do o parecer da justiça, noentanto o processo fora re-metido ao TJ – SP.

A petição inic ial foracomplementada com os

14° SALÁRIO NA SALÁRIO NA SALÁRIO NA SALÁRIO NA SALÁRIO NAMIRA DO GOVERNO?MIRA DO GOVERNO?MIRA DO GOVERNO?MIRA DO GOVERNO?MIRA DO GOVERNO?

O mês de Abril foi agitado nasunidades de trabalho, muitos boa-tos assustaram toda categoria dofuncionalismo, o 14° salário dos fun-cionários iria ser retirado em sessãoextraordinária da Câmara Munici-pal. Depois da perda da cesta bási-ca o funcionalismo mobilizou-se efizeram milhares de ligações para to-dos e em todos os setores.

Se tal fato era verdadeiro não sa-bemos, porém o Governo Municipaljustificou-se, pois foi publicado naimprensa da cidade que essa maté-ria não será votada na Câmara Mu-nicipal. Agora sim, temos certezaque o nosso direito está garantido.

Caros funcionários, vamos fi-car atentos. Não podemos perdermais este direito.

PORTEIROS SOFREM COM APORTEIROS SOFREM COM APORTEIROS SOFREM COM APORTEIROS SOFREM COM APORTEIROS SOFREM COM ACRUELDADE DO GOVERNO MUNICIPALCRUELDADE DO GOVERNO MUNICIPALCRUELDADE DO GOVERNO MUNICIPALCRUELDADE DO GOVERNO MUNICIPALCRUELDADE DO GOVERNO MUNICIPAL

Relato de uma classe em extinçãoA atual administração municipal,

ao assumir o governo, ainda no pri-meiro mandato “gritava” em alto ebom tom que, “o maior patrimônioda prefeitura são os servidorespúblicos”, mas não é o que se verifi-ca na prática. Esse governo tem “cas-tigado” os trabalhadores, tanto quan-to, os outros administradores quepassaram pela prefeitura da cidade nasúltimas décadas.

A classe dos porteiros do serviçopúblico municipal é exemplo claro dodesprezo oferecido a estes trabalha-dores. É uma classe esquecida, semvalorização e em extinção.

O “agente de portaria”, como oprefeito quer que seja chamado, foicovardemente atacado em seus ven-cimentos, pois, até pouco tempo, fa-zia uma carga horária que lhe permi-tia trabalhar 60 horas extras,complementando sua renda mensal,isso era praticado há mais de 20 anos,mas de repente perde-se 40% do que

se ganha, e agora?O salário dos servidores está em que-

da como jamais visto. Sem alternativa,muitos estão reduzindo as despesas, cor-tando gastos essenciais como saúde, ali-mentação, vestuário entre outros.

A verdade é que o executivo querter seus próprios funcionários, mas oque não se pode esquecer é que a pre-feitura não é uma empresa do Sr. Pre-feito; os servidores são funcionáriospúblicos do município, trabalham paracidade e os cidadãos contribuintes sãoos verdadeiros patrões. O Sr. Prefeitoé um gerente com mandato de perío-do determinado. Querer extinguiruma classe de trabalhadores por ina-nição é usar de muita crueldade. Èbom que se saiba que por trás dessestrabalhadores existem diversas famí-lias que precisam viver com um míni-mo de conforto, afinal, quando as ne-cessidades básicas do funcionário sãosupridas, seu rendimento melhora equem sai ganhando é a população.

extratos bancár ios dosfuncionários que tiveramdescontos de taxas bancá-rias sobre o valor que de-veria ser apenas para ali-mentação.

Tabela Orçamento Municipal

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1º MAIO - MOBILIZAÇÃOSindicato organiza distribuição de carta aberta

População aprova ação do sindicato

Caminhada na Kizaemon Takeuti

Funcionários aprovam ato de manifestação

Você está felizcom o seu salário?

Participe do próximoato de manifestação!Maiores informações:

4701-5231

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Page 4: Jornal SindTaboao - Maio 2009

O SINDICATO É RESPONSABILIDADE DE TODOS NÓS!O SINDICATO É RESPONSABILIDADE DE TODOS NÓS!O SINDICATO É RESPONSABILIDADE DE TODOS NÓS!O SINDICATO É RESPONSABILIDADE DE TODOS NÓS!O SINDICATO É RESPONSABILIDADE DE TODOS NÓS!

1. QUEM SÃO OS RESPONSÁVEIS PELA VALORIZAÇÃO DO SINDICATO?Todos nós, funcionários associados, diretoria do sindicato, pois um sindica-

to é um organismo vivo criado para defender todos aqueles que precisam rei-vindicar melhores condições de trabalho.

2. QUAL É A MAIOR DIFICULDADE QUE O SINDICATO ENFRENTAATUALMENTE?

Acredito que é a construção da consciência de unificação das forças. Cultu-ralmente muitos funcionários resolvem seus problemasindividualmente, pedem favores aos secretários munici-pais, vereadores e chefias em geral, desta forma ocoletivo (grupo de funcionários) vão perdendo força demobilização. Sem mobilização o sindicato fica frágil e estafragilidade só interessa ao patrão.

3. DIANTE DE SEU TRABALHO NA DEFESA DO FUN-CIONALISMO O QUE REALMENTE MUDOU?

Eu estou há 10 (dez) anos trabalhando em defesa dofuncionalismo público municipal, atualmente trabalha-mos para informar, reivindicar e defender os direitos dostrabalhadores.

Percebo que a conquista da transformação da ex-Associação em Sindicato foi muito importante para avalorização da categoria.Queremos de um sindicato autônomo e indepen-dente, vamos trabalhar para fortalecê-lo ainda mais e ser uma referência deorganização e luta para todos os funcionários.

4. O QUE VOCÊ QUER DIZER COM A EXPRESSÃO “SINDICATOAUTONOMO E INDEPENDENTE” ?

Um sindicato realmente é autônomo e independente quando o principalobjetivo é atender as necessidades do funcionalismo, o contrário é o sindicato

atrelado ao governo e ou a um determinado grupo político.

5. QUAIS OS RISCOS DE TER UMA DIRETORIA ATRELADA AO GOVERNO?É muito claro quando o sindicato não age em prol da categoria, fica sempre

na defensiva e ou justificando as ações do governo. A administração públicautiliza-se de todos os meios para apresentar suas propostas como as melhores,no entanto o que está em jogo é o interesse político-administrativo e não ointeresse do funcionalismo, veja o caso da cesta básica. A mudança interessava

para quem? Por quê? Foi feita uma pesquisa junto àcategoria?

Quando o sindicato tem compromisso de apoio aogoverno não faz a defesa dos interesses da categoria eacata todas as decisões do governo sem questioná-lo.

A Diretoria Libertação, tem passado muitas dificul-dades e retaliações, mas tem mantido firme na constru-ção de um sindicato.

6. MUITOS CRITICAM A ADMINISTRAÇÃO LIBER-TAÇÃO, O QUE TEM FEITO PARA MUDAR ESTA SITU-AÇÃO?

Os que criticam são os defensores do governo, nãoparticipam das ações do sindicato e fazem de tudo paradesmobilizar os trabalhos realizados.

Os membros da Diretoria Libertação acreditaram que este governo fariabons projetos para o funcionalismo, doce ilusão, nada foi feito ou proposto. Areforma administrativa não aconteceu, reposição salarial não existe e até oconvênio médico que foi amplamente divulgado não passou de umaenganação.

A Diretoria Libertação atua de acordo com os objetivos iniciais de dez anosatrás; trabalhamos em defesa dos funcionários que acreditam no nosso traba-lho, reivindicamos o que é de direito.

PRESTANDO CONTAS ...PRESTANDO CONTAS ...PRESTANDO CONTAS ...PRESTANDO CONTAS ...PRESTANDO CONTAS ...

Em breve os associados poderão usufruir de mais um espaço de lazer. O salão de festa infantil contará com amplosalão, churrasqueira, espaço de descanso para bebês e muito mais.

Sindicato Municipal conquista 1° automóvel, o carro éum importante instrumento para levar informação a to-das as unidades de trabalho.

Profª Sandra CristinaPresidente do Sindicato

Construção do salão de festa infantil

Sindicato adquire 1º carro

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