jornal encontro dezembro 2009

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Página Jornal de Escola - Fundado em 1990 - Nº 10 - III Série - Dezembro /2009 Agrupamento de Escolas Mestre Martins Correia Periodicidade: Trimestral (Período Lectivo) Natal Natal, o tempo das festas … O tempo de estar com a família, o tem- po de dar cabo da dieta com cosco- rões, as azevias, … Tempo dos postais de Boas Festas e, claro, o tempo das prendas, que as crianças tanto anseiam. Quando essas crianças esperam impa- cientes pelo momento de abrir as pren- das, não deviam estar assim. E porquê? Primeiro, porque se uma pessoa esti- ver entretida e não estiver impaciente, o tempo passa mais depressa. Mas além disso, é muito mais impor- tante, essa tal criança deveria lembrar- - se que, no momento em que está a abrir a tão ansiada prenda, muitos ido- sos estão em casa, sozinhos e abando- nados, tendo como companhia, nal- guns casos, um animal de estimação; nesse tal momento haverá nas ruas muitos sem-abrigo, inclusive, crianças com frio e com fome, enquanto nós estamos saciados e quentes nas nos- sas casas. Mas mais triste ainda, é pensar que nesse tal momento estarão centenas de crianças a morrer de fome um pouco por todo o mundo… Como é que será possível que o ser humano seja tão ambicioso e só pense nos bens materiais, havendo tanta gen- te sem um prato de sopa para comer? Gonçalo Silva - 8º B Martins Correia Mestre, a Terra e a Obra… Entrevista ao Escultor José Aurélio Sobre o Mestre Martins Correia, Patro- no da Escola Sede, colocámos as seguintes questões ao Escultor José Aurélio: Como conheceu o Mestre? Em que circunstâncias? Poderia fazer um retrato do Mestre enquanto pessoa e artis- ta? - Pode falar um pouco sobre a obra do Mestre? - Tem dinamizado os Encontros promovidos pela Câmara sobre Martins Correia. Qual o balanço que faz destes encontros? O centenário do nascimento do Mestre aproxima-se. Estão pre- vistas actividades comemorati- vas (nível nacional, local,...)? Obtivemos a resposta que publicamos na íntegra: O escultor Martins Cor- reia foi meu professor na Escola Supe- rior de Belas Artes de Lis- boa e foi, sem dúvida, um professor que me abriu várias portas no complexo caminho que a escultura obriga a percorrer por quem, ainda jovem, lhe quer dedicar a alma e a vida. Tendo trabalhado nos vários ateliers de Belém, trabalho que, sendo pago à hora, permitia que o estudante que eu então era, não só ganhasse uns tos- tões, mas ganhasse prática e conheci- mento, que a escola nunca tem condi- ções para dar…. (página 8) Entrevista com o “Tio” Mário Encontro - Há quanto tempo trabalha aqui? Tio Mário - Trabalho na escola vai fazer 6 anos este mês. Encontro - Nesta função quais são os aspectos positivos e negativos que encontra no dia-a-dia da sua função? Tio Mário - O aspecto positivo é o con- tacto com as pessoas, sendo que não chamando negativo, mas menos agra- dável, é o facto de por vezes estar mui- to tempo sem contacto com ninguém, nomeadamente durante os intervalos. (página 5) O Mestre e o jogo do peão O jogo do pião, praticado intensamente pelos rapazes durante a primeira meta- de do século passado sobretudo nos …. (página 4) Fazem parte desta edição dois desdo- bráveis: Boletim Informativo da BE/CRE Segurança na Internet

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Jornal Encontro Junho 2010

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Page 1: Jornal Encontro Dezembro 2009

Página

Jornal de Escola - Fundado em 1990 - Nº 10 - III Série - Dezembro /2009 Agrupamento de Escolas Mestre Martins Correia Periodicidade: Trimestral (Período Lectivo)

Natal

Natal, o tempo das festas …

O tempo de estar com a família, o tem-

po de dar cabo da dieta com cosco-

rões, as azevias, …

Tempo dos postais de Boas Festas e,

claro, o tempo das prendas, que as

crianças tanto anseiam.

Quando essas crianças esperam impa-

cientes pelo momento de abrir as pren-

das, não deviam estar assim.

E porquê?

Primeiro, porque se uma pessoa esti-

ver entretida e não estiver impaciente,

o tempo passa mais depressa.

Mas além disso, é muito mais impor-

tante, essa tal criança deveria lembrar-

- se que, no momento em que está a

abrir a tão ansiada prenda, muitos ido-

sos estão em casa, sozinhos e abando-

nados, tendo como companhia, nal-

guns casos, um animal de estimação;

nesse tal momento haverá nas ruas

muitos sem-abrigo, inclusive, crianças

com frio e com fome, enquanto nós

estamos saciados e quentes nas nos-

sas casas. Mas mais triste ainda, é

pensar que nesse tal momento estarão

centenas de crianças a morrer de fome

um pouco por todo o mundo…

Como é que será possível que o ser

humano seja tão ambicioso e só pense

nos bens materiais, havendo tanta gen-

te sem um prato de sopa para comer?

Gonçalo Silva - 8º B

Martins Correia

Mestre, a Terra e a Obra…

Entrevista ao Escultor José Aurélio

Sobre o Mestre Martins Correia, Patro-

no da Escola Sede, colocámos as

seguintes questões ao Escultor José

Aurélio:

Como conheceu o Mestre? Em

que circunstâncias?

Poderia fazer um retrato do

Mestre enquanto pessoa e artis-

ta?

- Pode falar um pouco sobre a

obra do Mestre?

- Tem dinamizado os Encontros

promovidos pela Câmara sobre

Martins Correia. Qual o balanço

que faz destes encontros?

O centenário do nascimento do

Mestre aproxima-se. Estão pre-

vistas actividades comemorati-

vas (nível nacional, local,...)?

Obtivemos a resposta que publicamos

na íntegra:

O escultor

Martins Cor-

reia foi meu

professor na

Escola Supe-

rior de Belas

Artes de Lis-

boa e foi, sem

dúvida, um

professor que me abriu várias portas

no complexo caminho que a escultura

obriga a percorrer por quem, ainda

jovem, lhe quer dedicar a alma e a

vida.

Tendo trabalhado nos vários ateliers de

Belém, trabalho que, sendo pago à

hora, permitia que o estudante que eu

então era, não só ganhasse uns tos-

tões, mas ganhasse prática e conheci-

mento, que a escola nunca tem condi-

ções para dar…. (página 8)

Entrevista com o “Tio” Mário

Encontro - Há quanto tempo trabalha

aqui?

Tio Mário - Trabalho na escola vai

fazer 6 anos este mês.

Encontro - Nesta função quais são

os aspectos positivos e negativos

que encontra no dia-a-dia da sua

função?

Tio Mário - O aspecto positivo é o con-

tacto com as pessoas, sendo que não

chamando negativo, mas menos agra-

dável, é o facto de por vezes estar mui-

to tempo sem contacto com ninguém,

nomeadamente durante os intervalos.

(página 5)

O Mestre e o jogo do peão

O jogo do pião, praticado intensamente

pelos rapazes durante a primeira meta-

de do século passado sobretudo nos

…. (página 4)

Fazem parte desta edição dois desdo-

bráveis:

Boletim Informativo da BE/CRE

Segurança na Internet

Page 2: Jornal Encontro Dezembro 2009

Página 2

Coordenadores (Deste número)

Professores:

Fernanda Silva

Lurdes Marques

Manuel André

Alunos: 5º Ano -Turma A

Gonçalo Lino Rafael Martinho

Madalena Morgado Ângelo Carvalho

5º Ano -Turma B Paulo Caixinha

Catarina Piedade Beatriz Escabelado

6º Ano - Turma C Ricardo Carvalho

Reprodução Luís Farinha

Propriedade Agrupamento de Escolas Mestre Martins Correia

(Golegã, Azinhaga e Pombalinho)

Sede: Escola Mestre Martins Correia

Rua Luís de Camões - Apartado 40

2150 GOLEGÂ

Telefone: 249 979 040

Fax: 249 979 045

E-mail: [email protected]

Página Web: www.eps-golega.rcts.pt

Tiragem 50 exemplares

Este ano lectivo é muito importante para a nossa Escola, que não é uma

Escola qualquer, mas sim a ESCOLA MESTRE MARTINS CORREIA.

No ano de 1998 o Mestre tornou-se o patrono da nossa Escola, o que foi

motivo de grande satisfação e orgulho, já que o Mestre é uma figura ímpar do

panorama das Artes, a nível nacional e internacional, era ímpar enquanto ser

humano e é filho da Golegã.

Se Martins Correia fosse vivo, a 7 de Fevereiro de 2010 completaria

100 anos.. Assim gostaríamos que este ano lectivo fosse um ano de celebração

do Mestre.

Fruto deste desejo, no primeiro número do Encontro publicamos uma

entrevista do escultor José Aurélio, que foi aluno e amigo do Mestre e que tem

dinamizado em parceria com a Câmara Municipal da Golegã os Encontros com

o Mestre, que visam divulgar este escritor.

A professora Teresa Cruz encontrou no seu baú duas fotos com o Mes-

tre, uma a jogar ao pião com os miúdos e outra a fazer dobragens. A professora

partilhou connosco estas fotos que publicamos no nosso jornal e que mostram

o homem excepcional que era Joaquim Martins Correia.

Deixamos aqui o desafio a todos aqueles que tenham ideias e que quei-

ram celebrar o NOSSO MESTRE.

Fernanda Silva, Mª Lurdes Pires Marques, Manuel André

Ficha Técnica Editorial

Page 3: Jornal Encontro Dezembro 2009

Página 3

Entrevista com o Escultor José Aurélio

pelo que é fácil entender a razão que me terá levado a acei-

tar o convite que me foi feito, primeiro pela filha do Mestre, D.

Elsa Correia,depois pelo Presidente da Câmara Municipal da

Golegã, para encontrar uma forma de preparar, dez anos

depois da sua morte, o centenário do seu nascimento que vai

acontecer no dia 07 de Fevereiro do próximo ano. Foi assim

que surgiu a ideia dos Encontros com Martins Correia, encon-

tros que permitiram de forma clara e bastante concludente, ter

a noção da importância que a obra do Mestre tem na memória

das várias personalidades que participaram neles. Críticos de

arte, artistas e professores de várias gerações falaram da

importância de uma obra ímpar na panorâmica da escultura

portuguesa e também da figura tutelar que este homem foi

como artista multifacetado e como professor de várias gera-

ções de artistas.

Quanto às comemorações do centenário do seu nascimento,

muitas ideias andam no ar, mas temo que poucas se consi-

gam materializar, pois como todos bem sabemos, a cultura

continua a ser uma parente pobre. Assim, penso que vai ser

muito difícil conseguir organizar umas comemorações dignas

da efeméride e da memória que este escultor nos merece,

tanto mais que estamos a dois meses do início do centenário

e como acabei de dizer, nada me consta ainda de concreto,

nem a nível local nem a nível nacional.

Apesar desta nota negativa, é com natural satisfação que eu

desfiei estas memórias para o Jornal Encontro, jornal que

reflecte o pulsar de uma escola da sua terra, que ostenta

orgulhosamente o seu nome.

Como aluno, como amigo e como admirador da sua obra, não

podia deixar de participar nesta evocação.

José Aurélio - Alcobaça/2009

Sobre o Mestre Martins Correia, Patrono da Escola Sede,

colocámos as seguintes questões ao Escultor José Aurélio:

Como conheceu o Mestre? Em que circunstâncias?

Poderia fazer um retrato do Mestre enquanto pessoa e

artista?

Pode falar um pouco sobre a obra do Mestre?

Tem dinamizado os Encontros promovidos pela Câma-

ra sobre Martins Correia. Qual o balanço que faz des-

tes encontros?

O centenário do nascimento do Mestre aproxima-se.

Estão previstas actividades comemorativas (nível

nacional, local,...)?

Obtivemos a resposta que publicamos na íntegra:

O escultor Martins Correia foi meu professor na Escola Supe-

rior de Belas Artes de Lisboa, e foi, sem dúvida, um prfessor

que me abriu várias portas no complexo caminho que a escul-

tura obriga a percorrer por quem, ainda jovem, lhe quer dedi-

car a alma e a vida.

Tendo trabalhado nos vários ateliers de Belém, trabalho que,

sendo pago à hora, permitia que o estudante que eu então

era, não só ganhasse uns tostões, mas ganhasse prática e

conhecimento, que a escola nunca tem condições para dar.

Embora o atelier onde mais trabalhei tenha sido o do escultor

Lagoa Henriques, meu amigo e meu orientador, tive o privilé-

gio de frequentar todos os ateliers, de entre os quais destaco

o do Mestre Martins Correia, que ficava ali mesmo ao lado e

com quem mantive sempre uma relação privilegiada para

além da relação escolar.

Aliás era fácil ser amigo do Mestre, pois, sendo ele uma pes-

soa simples e afável, estava sempre disponível para uma boa

conversa poética, pois a minha posição em relação à sua

obra era a de um admirador. Já considerava então e continuo

a considerar a sua escultura uma das raras referências no

panorama daquela época. Como jovem aprendiz de feiticeiro,

eu buscava na escultura que ia vendo, os elementos qualitati-

vos que melhor podiam ajudar a identificar a minha própria

personalidade como “promissor artista”, como o Mestre tanta

vez me dizia. E a obra do Mestre era uma das minhas refe-

rências não só pela sua qualidade intrínseca, mas também

pela leitura histórica que ela representa.

Como aluno, muitas vezes discordava de certas posições que

ele tomava em relação ao meu trabalho escolar, mas esse

facto dava um sabor especial aquelas aulas cujo saldo era

sempre positivo. Uma das características que mais admirava

nele, primeiro como aluno, depois como profissional, era a

sua imensa capacidade de reinventar e a sua permanente

busca de novas mitologias sempre ligadas às suas raízes

mais profundas.

Como se pode ver pelas palavras que acabei de escrever, o

Mestre tem um lugar bastante significativo na minha memória,

Page 4: Jornal Encontro Dezembro 2009

Página 4

Crianças e Adolescentes de Ontem e de Hoje

Abaixo descreverei o diferente modo de vida na infância e na

adolescência de três gerações bem distintas.

Os meus avós maternos nunca souberam o que é ser criança.

Com seis anos, já o meu avô ia guardar cabras.

Quando era pequeno, os pais do meu avô iam para a eucaris-

tia e ficavam lá muito tempo; os

filhos ficavam em casa.

O meu avô, recém-nascido, chora-

va com fome, mas era impossível

saciá-lo, visto que os pais se

encontravam ausentes.

Se ele não morreu de fome, é por-

que uma das suas irmãs mais

velhas o punha debaixo das tetas

duma cabra, para que ele bebesse

leite e se saciasse.

Era assim a vida.

A minha avó, por ser rapariga, não iria certamente guardar

cabras, mas trataria concerteza da lida da casa.

Os pais da minha avó eram abastados; possuíam terrenos,

olivais e pinhais; a minha avó era filha única e como tal pode

desfrutar de toda a atenção dos pais.

Os meus bisavós eram analfabetos, mas fizeram questão que

a minha avó fosse para a escola. Tanto a minha avó como o

meu avô tiraram a 4ª classe e

só não seguiram os estudos

porque só para ingressar num

liceu era necessário pagar

uma quantia que nenhuma das

duas famílias conseguiria

suportar.

Acima referi que os meus bisa-

vós eram analfabetos.

Eram-no, de facto, mas só pelo

facto de não saberem ler nem

escrever, eles sabiam contar dinheiro, fazer o troco, sabiam

as fases da lua…

A minha avó adorava andar na escola e por mais estranho

que pareça o que mais gostava de fazer era localizar povoa-

ções no mapa de Portugal.

A minha avó era a princesa no meio dos plebeus.

Muitas raparigas e rapazes havia que iam para a escola des-

calços (como o meu avô, que percorria sete quilómetros para

ir à escola e fazia esse percurso descalço fizesse frio ou

calor) e com a roupa rota; contudo, a minha avó nunca andou

descalça, pois, todos os anos, os três (o pai, a mãe e a filha)

iam ao sapateiro encomendar novos sapatos.

Visto que nesta altura não existiam cantinas escolares, o

almoço era levado de casa.

A maioria das crianças levava pão com azeitonas ou só pão

(no caso das mais pobres)

O Mestre e o jogo do peão

O jogo do pião, praticado intensamente pelos rapazes durante

a primeira metade do século passado sobretudo nos pátios

das escolas, é um daqueles jogos tradicionais que continuam

a ser uma fonte de inspiração para crianças, jovens e idosos,

que através da sua prática, não só desenvolvem e mantêm a

sua saúde física, mas também as suas capacidades mentais.

Nesta perspectiva, há alguns anos atrás tentámos que, duran-

te alguns dias, no período do intervalo, os nossos alunos acei-

tassem o desafio de “lançar o pião”.

Recordo que, na altura, ficávamos deliciados quando alguém

com mais idade por ali passava e não resistia a mostrar as

suas habilidades. O mestre Martins Correia não foi excepção.

Temos a certeza que ele se divertiu bastante naqueles

momentos – ou não soubéssemos nós o quanto ele gostava

de contactar com as crianças.

Teresa Cruz

Durante uma Visita

de Estudo fazendo

dobragens em

papel

Mestre Martins Correia Convém ter opinião

Page 5: Jornal Encontro Dezembro 2009

Página 5

Convém ter opinião

Mais uma vez, a minha avó era uma

princesa; levava ou pão com chouriço

(ainda que pouco) ou pão com queijo.

Numa altura em que não existiam auto-

carros escolares, o percurso entre casa

e a escola era feito a pé.

Por vezes, a minha avó dizia para a

mãe “Mãe, tenho fome.”.

A minha bisavó respondia “Vai à gave-

ta buscar pão e azeitonas e come.”.

A minha avó fazia uma cara triste e a

minha bisavó, já sabendo do desejo da

filha, cortava-lhe um pouco de chouri-

ço, que a filha comia radiante e felicís-

sima.

Os meus avós paternos também não

souberam o que é ser criança.

Porém, a infância dos meus avós

paternos foi muito pior do que a dos

pais da minha mãe.

A minha avó, com sete anos, já ia com

as irmãs servir para a casa de ricos

proprietários agrícolas da zona.

Mais tarde, também com as irmãs, ia

para a apanha do tomate e de outras

culturas, nomeadamente a vindima.

A sua educação foi marcada pelas pal-

madas e pelas estaladas.

Houve, inclusive, uma vez que levou

tareia só por ter comido o ovo que era

para o seu pai.

Infâncias tristes, estas…

Mas não fica por aqui…

Falo agora da infância e adolescência

dos meus pais.

O meu pai, tal como a minha avó e o

meu avô (paternos, obviamente), tam-

bém levou tareia muitas vezes e por

coisas insignificantes.

Por exemplo, houve uma vez que levou

tareia só por ter comprado uma caneta;

numa outra ocasião levou com um tubo

de gás porque estava a brincar com o

irmão com um pouco de argamassa do

pai.

Os seus brinquedos eram piões de

madeira e carrinhos feitos com rolhas

de garrafas de vinho.

A minha mãe, tal como a minha avó

materna, era também uma princesa,

noentanto não era tanto como a mãe,

pois já não havia a miséria de outrora.

Nunca levou tareia, só uns abre-olhos

e uns enxota-moscas, mas com pouca

força.

Pode dizer-se que a minha mãe teve

uma infância e adolescência boa.

Tanto a minha mãe como o meu pai

puderam prolongar os estudos (não

chegando, contudo, ao ensino supe-

rior).

Nada de muito extraordinário há a dizer

sobre esta geração.

E agora nós! Pois é, chega a altura de

falar de nós, os adolescentes de hoje e

adultos de amanhã.

E que dizer de nós? Pois bem, aqui vai.

Andamos na escola porque somos

obrigados (a maioria pensa assim) e a

escola é aborrecida.

Temos computador só para nós, com

internet e tudo mais. Telemóvel e a

carteira sempre com dinheiro para gas-

tar.

Andamos com a roupa que é moda, ou

seja: calças rotas com cós descaídos e

outros absurdos.

Num ano temos vários pares de sapa-

tos (ou ténis) e muita roupa.

Temos quase tudo e mesmo assim

ainda queremos mais.

Já falei da juventude de três gerações.

E que posso concluir?

Conclui-se então que os jovens de hoje

não sabem (a maior parte) o que é

trabalhar para ter alguma coisa; só

sabem pedir e mesmo tendo tudo ainda

querem mais um pouco.

Falei que a minha avó tinha um par de

sapatos por ano; hoje em dia, a maior

parte dos jovens terá pelo menos dois

ou até mais pares de sapatos por ano.

Referi também que antigamente muitas

crianças iam rotas para a escola; essas

crianças adorariam poder ir bem vesti-

das (com roupa sem ser rota e gasta)

para a escola, contudo, isso era impos-

sível.

Admira-me, portanto, que muitos

jovens tenham prazer em andar com

roupa rota e afins.

Qual seria a criança que, hoje em dia,

ficaria radiante por, em vez de comer

pão e azeitonas, comer pão e chouri-

ço??? A minha avó ficava radiante, contudo

actualmente isso é altamente imprová-

vel se não mesmo impossível.

Por exemplo, um filho pede à sua mãe

que lhe compre umas sapatilhas caras.

A mãe faz-lhe a vontade e compra-as.

O filho, supostamente, ficaria muito

feliz, contudo, acontece que, geralmen-

te, depois de receber as sapatilhas (e

quem diz sapatilhas diz outra coisa

qualquer) já está a pensar que quer

outras e não fica feliz e quer sempre

mais e mais e mais e ainda mais um

pouco; não se contenta com o que tem.

Agora vejamos, não é só com um sim-

ples par de sapatilhas, como referi aci-

ma, que isto irá acontecer; o jovem

continuará a crescer e irá ficando cada

vez mais ambicioso.

E como o ditado diz “Quem tudo quer,

tudo perde”, é o que acabará por acon-

tecer mais tarde ou mais cedo, a ambi-

ção é tal que acabarão por perder tudo.

Saber poupar também é uma coisa que

os jovens de hoje em dia não sabem

fazer.

A mãe recebia semanalmente algum

dinheiro para comprar as senhas de

almoço.

Como sobrava sempre dinheiro, ela

guardava-o para o gastar noutra oca-

sião (foi assim que pagou muitos lan-

ches ao meu pai).

Hoje em dia, um jovem não seria capaz

de tal coisa (a maioria).

Esse mesmo troco, em vez de ser

guardado para o caso de ser necessá-

rio, seria logo gasto em algo sem utili-

dade nenhuma e, por vezes, prejudicial

à saúde.

Agora vejamos, os meus avós viveram

a juventude como viveram e tudo era

alegre e divertido, mesmo que fosse a

coisa mais simples do mundo.

Com o muito pouco que tinham, vive-

ram a juventude como puderam.

E viveram-na felizes.

Os meus pais, idem.

Porém, para a juventude actual seria

Page 6: Jornal Encontro Dezembro 2009

Página 6

Convém ter opinião

impossível viver como os meus pais (já

nem falo dos meus avós), sem telemó-

vel, sem computador, sem televisão…

Acontece que hoje em dia as crianças

nunca estão satisfeitas, são ambicio-

sas, querem tudo e mais um pouco.

Mas existe outro mal, muito maior que

é o seguinte: a juventude actual vive

apenas e somente das aparências.

Aparentem ser uma coisa, contudo são

outra bem diferente.

E mais, a maioria dos jovens de hoje

não sabe o que é amar.

Hoje em dia, os rapazes e raparigas

quando chegam à idade dos

“namoricos”, olham mais para as apa-

rências do que para o feitio do(a) par-

ceiro(a).

Um rapaz prefere (maioritariamente)

uma rapariga que seja bonita, que

tenha um corpo invejável e que seja

rica, mesmo sendo arrogante e má, do

que uma rapariga que não seja tão

bonita, e que não viva muito bem, mas

que tenha um coração de ouro.

Uma rapariga prefere

(maioritariamente) um rapaz que seja

bonito, se vista de acordo com a estú-

pida moda actual e que seja rico

(mesmo que seja mau e bruto) do que

um rapaz que não tenha grande bele-

za, que tenha uma maneira diferente

de se vestir e que seja pobre, mas sen-

do honesto e sincero.

Gostar de um rapaz ou de uma rapari-

ga pelos motivos acima descritos não é

amar.

São poucos os que hoje em dia sabem

amar de verdade e isto não se reflecte

só nos “namoricos”.

Reflecte-se também na família.

Um filho terá tendência a gostar mais

dum pai ou duma mãe que lhe dá tudo

o que pede sem ter de fazer nada, do

que um pai ou uma mãe cujo filho reali-

za várias tarefas e não tem tudo o que

quer.

É triste verificar como tudo isto é verda-

de.

Os filhos são o espelho dos pais.

Oxalá que a próxima geração seja o

reflexo invertido da nossa.

Gonçalo Silva – 8º B

HALLOWEEN

Aos poucos, a comemoração foi-se

tornando pública e muitos rituais come-

çaram a ser praticados, mas sempre

em tom de brincadeira, como adivinhas

e jogos para saber quem iria casar ou

ganhar muito dinheiro naquele ano.

Com isso o costume de festejar a data

foi ganhando adeptos, principalmente

entre crianças e adolescentes.

Levado para os Estados Unidos pelos

colonizadores, o Halloween é, hoje em

dia, uma das festas mais populares do

país. Fantasiados conforme manda o

figurino fantasmagórico, meninos e

meninas percorrem as casas vizinhas

repe t indo a f rase : "Tr i ck or

Treat?" (travessuras ou gostosuras), e

recebem doces em troca do sossego

dos donos da casa.

Generosidade

Esta história foi-me contada por um

missionário que esteve em Moçambi-

que durante um ano e ilustra bem uma

realidade actual acerca da generosida-

de; por vezes, quem é pobre é mais

generoso do que quem é rico.

Eis o que ele me contou:

“Uma manhã, ia eu para a paragem do

autocarro e ia à minha frente um rapaz

de seus dez ou onze anos, que tam-

bém ia apanhar o autocarro.

A certa altura, vi uma rapariga de seus

sete ou oito anos, a pedir esmola.

Não lhe dei nada, porque só tinha o

dinheiro para o autocarro.

Qual foi o meu espanto quando vi o

rapaz dar todo o dinheiro que tinha

(que seria para o transporte) à rapariga

e fazer o percurso de autocarro a pé.”

Eu próprio, já presenciei situações

semelhantes.

Um certo dia, estive a vender senhas

de estacionamento num parque.

Os valores da senha eram três euros,

que revertiam a favor dos escuteiros

que frequento.

Muita gente entrou e pagou os três

euros, houve, inclusive, alguns que não

quiseram o troco.

A certa altura, chega uma mulher no

seu descapotável, vestida de casacos

de peles, relógio de ouro e outros

luxos.

Quando eu lhe disse que eram três

euros, ela disse “Vou dar uma volta e já

cá venho”.

Contudo, não apareceu.

É assim é a triste realidade.

Os que menos têm são os que mais

dão.

Os que mais têm são os que menos

dão.

Supostamente, deveria ser o contrário,

mas infelizmente não o é.

Gonçalo Silva - 8ºB

Page 7: Jornal Encontro Dezembro 2009

Página 7

Entrevista com o “Tio” Mário

Encontro - Há quanto tempo trabalha

aqui?

Tio Mário - Trabalho na escola vai fazer 6

anos este mês.

Encontro - Nesta função quais são os

aspectos positivos e negativos que

encontra no dia-a-dia da sua função?

Tio Mário - O aspecto positivo é o contacto

com as pessoas, sendo que não chamando

negativo, mas menos agradável, é o facto

de, por vezes, estar muito tempo sem con-

tacto com ninguém, nomeadamente durante

os intervalos.

Encontro - Sente-se tio?

Tio Mário - Sim, muitas vezes, tal como os

mesmos colegas, sou tio, pai, mãe. Mas o

mais gratificante é ser amigo de todos.

Encontro - Conte uma situação engraça-

da que tenha ocorrido na sua função?

Tio Mário - Hum, talvez uma vez que me

enganei ao colocar o cartão identificativo,

pois em vez de colocar o meu, coloquei o de

um colega e como a fotografia que o cartão

tem, não era a minha, os alunos é que

“descobriram” o meu erro e riram imenso, tal

como eu.

Encontro - Qual a situação mais difícil

porque passou?

Tio Mário - Felizmente ainda não tive

nenhuma situação muito difícil ou menos

agradável.

Encontro - Gostaríamos de saber se as

pessoas que aqui passam (alunos, fun-

cionários, pais, …) o costumam cumpri-

mentar.

Tio Mário - Esse aspecto é um dos que

mais me deixa feliz, porque 99% das pes-

soas, cumprimenta-me sempre. De manhã

então, quase fico afónico de tanto dizer

bom dia.

Encontro - Quando se lhe dirigem de que

forma o fazem?

Tio Mário - Até hoje, só por uma vez, um

aluno foi indelicado na forma como se dirigiu

a mim. Mas, tal como na questão do cumpri-

mento, as pessoas são cordiais e educadas

para comigo.

O RACISMO, sim ou não?

Caros colegas venho hoje falar sobre

um assunto que está cada vez mais a

afectar a nossa sociedade: o RACIS-

MO.

Hoje em dia, o RACISMO está presen-

te em todo o Mundo. Muitas vezes

existem conflitos entre pessoas de

etnias diferente, pessoas de cor dife-

rentes… pessoas diferentes. O RACIS-

MO é a desigualdade entre as pes-

soas.

Todos nós acabamos por ser um pouco

racistas, porque em todo o lado exis-

tem pessoas diferentes de nós e, quer

queiramos quer não, tratamo-las de

forma diferente (por exemplo um jovem

de etnia cigana ou de religião diferen-

te). O RACISMO já não é só aquela

coisa de preto e branco, é fundamen-

talmente a diferença entre uma e outra

pessoa.

Como dirsse Martin Luther King, que

fez a maior Marcha Nacional em

Washington e na qual participaram

cerca de 250 000 pessoas contra o

RACISMO: ”Será que um dia, todos os

filhos de Deus, pretos e brancos, serão

capazes de se dar as mãos e cantar a

letra do velho espiritual negro: Final-

mente livres, finalmente livres. Obriga-

da, Deus Todo-Poderoso, somos final-

mente livres”.

Como vêem, o RACISMO é horrível e

só as pessoas que passam por situa-

ções de exclusão, de marginalização

é que sabem o que é o verdadeiro

RACISMO.

Por isso, não sejam racistas, porque o

RACISMO por vezes mata.

Bruno Vedor

Página de EMRC

Natal

Sempre que duas pessoas se per-

doam , é Natal.

Sempre que tu ajudas alguém, é Natal.

Sempre que tu experimentas dar à tua

vida um novo sentido, é Natal.

Sempre que tu olhas tudo com os olhos

Do ”coração” e com um sorriso nos

lábios, é Natal.

E buscando o melhor de cada um,

aquilo que oferecemos sem saber

todos dias, é que faz o espírito viver

cada dia mais forte.

Natal é todos os dias quando o espírito

de Natal está diariamente entre os

homens.

Natal é esperança.!

Natal é paz!

Natal é AMOR!

Natal é esperança num Mundo Melhor!

Símbolos de Natal

O Natal- O Natal surge como o aniver-

sário de Jesus Cristo, Filho de Deus,

sendo actualmente uma das festas

católicas mais importantes.

Inicialmente, a Igreja Católica não

comemorava o Natal.

Foi em meados do século IV d. C. que

se começou a festejar o nascimento do

Menino Jesus, tendo o Papa Júlio I

fixado a data de 25 de Dezembro, já

que se desconhece a verdadeira data

do Seu Nascimento.

Page 8: Jornal Encontro Dezembro 2009

Página 8

„‟Imagine-se a aconselhar um

colega de turma para obter bons

resultados escolares.‟‟

1º Revê, diariamente, as matérias.

Se dispensares pelo menos trinta a

quarenta minutos do teu dia, terás opor-

tunidade de rever a matéria. Deste

modo, consegues debelar algumas

dúvidas que tenhas e apercebes-te de

que tens questões a discutir com o pro-

fessor. Esta é a forma de teres a maté-

ria sempre presente, o que te irá ser, de

certeza, muito útil.

2º Sê positivo e mostra-te empenha-

do.

Não desistas facilmente. Retira a

expressão „‟Não consigo‟‟ da mente

quando enfrentas um problema. Lembra

-te: só a morte não tem solução, de

resto, tudo se consegue. Mostra-te

sempre empenhado, mas nunca te

esqueças que isso não basta, empenha

-te!

3º Mantém-te informado.

Tenta estar sempre informado, mesmo

em áreas que não te suscitem um inte-

resse acentuado. Para além de ser

importante estares sempre actualizado,

dessa forma consegues também retirar

conhecimentos escolares, pois há sem-

pre casos em que uma boa cultura

geral ajuda bastante.

4º Não deixes acumular os assuntos.

Não te acanhes. Dissipa as tuas dúvi-

das assim que puderes. É importante

não deixares acumular assuntos, pois

podes acabar por esquecer questões

úteis.

5º Participa activamente nas aulas.

É importante que participes nas aulas.

Deste modo, para além de consolida-

res, reveres e compreenderes melhor a

matéria irás aperceber-te de eventuais

dúvidas.

6º Aceita os conselhos dos professo-

res.

Vê sempre o professor como um amigo.

Desta forma deverás sempre ouvir e

respeitar os conselhos que este te diri-

ge.

Ana Cristina Silvério

Ouvir é esquecer…

Ver é recordar…

Fazer é compreender…

A maioria das pessoas gostava de

ouvir sempre aquilo que lhe convém

mas, como todos sabemos, isso não é

possível, por isso quando ouvimos algo

que nos agrada, algo que nos faz sentir

bem, felizes, não esquecemos assim

tão facilmente o que nos foi dito. Mas,

quando nos dizem algo que não é do

nosso agrado tentamos esquecer, ten-

tamos não guardar na nossa memória

aquela citação.

Quanto à frase “ver é recordar” o que

retiro quando a leio é que quando

vemos algo interessante, como por

exemplo um monumento lindíssimo,

quando vemos alguém que é muito

especial somos capazes de não esque-

cer completamente o que vimos, mas

ficamos apenas com uma vaga ideia,

mas quando vemos algo absolutamen-

te terrível, algo que não gostamos e

que é o que mais desejamos esquecer,

não conseguimos, não nos sai da

memória.

A frase “fazer é compreender” é um

pouco relativa, pois podemos fazer

coisas que pensamos que são o mais

correcto mas, por vezes, os outros não

compreendem e às vezes ainda nos

repreendem. Há outras coisas que só

fazemos para as podermos compreen-

der, para as percebermos melhor. Con-

cluí que só nos lembramos dos maus

momentos da vida!

Inês Severino, nº9

Ouvir é esquecer...

Ver é recordar...

Fazer é compreender...

Todos os dias ouvimos, vemos e faze-

mos coisas que mais tarde esquece-

mos, relembramos e até compreende-

mos.

A grande maioria daquilo que ouvimos

acabamos por esquecer. É claro que

não esquecemos instantaneamente

algo que nos disseram, por mais sim-

ples e banal que isso seja. Talvez até

nos lembremos disso no dia seguinte,

mas provavelmente uma semana

depois não nos recordamos.

Mas todos nós nos lembramos de coi-

sas que ouvimos há meses, anos ou

até décadas e que nunca esquecere-

mos. Tudo aquilo que ouvimos e que

nos marcou pelas melhores e piores

razões é difícil de esquecer e por muito

tempo que passe será sempre relem-

brado. Para mim ouvir não é esquecer

e, por muito tempo que passe será

sempre relembrado. Para mim ouvir

não é esquecer, pois tudo aquilo que

foi importante nós ouvirmos, será sem-

pre relembrado.

Podemos recordar coisas que ouvimos,

dissemos ou até sentimos só ao olhar

para um objecto. Quando vemos uma

fotografia do nosso passado, essa faz-

nos recordar aquele momento, mesmo

que por vezes o tenhamos esquecido.

Quando só nos explicam como algo é

feito, por vezes não compreendemos

completamente, mas quando fazemos

as coisas temos uma percepção dife-

rente destas, o que muitas vezes nos

ajuda a percebê-las.

Constança Branco - 11ºA

Desde a nossa infância à nossa velhice

que falamos, ouvimos, fazemos, apren-

demos, fazemos memórias, …

Mas por vezes o que ouvimos, esque-

cemos e por mais que nos tentemos

lembrar, não conseguimos.

Tal como acontece a muitas pessoas,

principalmente na escola, quando

temos de ouvir algo pouco tempo

depois já não nos recordamos. Ou

então quando não queremos ouvir

nada nem ninguém e nos ausentamos

psicologicamente, isolamo-nos num

momento de silêncio, olhamos para o

vazio e apenas pensamos.

Muitas das coisas que vimos tornam-se

recordações ou memórias, momentos

únicos que gostamos de recordar para

nos sentirmos melhor, ou então quando

voltamos a algum local ou reencontra-

mos alguém de quem temos memórias.

O que nós aprendemos, por vezes não

é muito fácil compreender, como por

exemplo as lições da escola ou uma

receita de culinária, só depois de fazer-

mos e praticarmos bem é que com-

preendemos, percebemos o que real-

mente nos ensinaram.

Quando alguém tem um pro-

blema e nós damos a nossa ajuda e

esse alguém não aceita, nós podemos

ficar aborrecidos ou chateados. Mas se

Page 9: Jornal Encontro Dezembro 2009

Página 9

passarmos, mais tarde, pela experiên-

cia desse problema, já compreendemos

o porquê desse alguém não ter aceite a

ajuda.

Cláudia Nunes 11ºA

Comparação das palavras

As palavras têm mais poder do que

imaginamos e outras mais força do que

podemos ter.

As palavras são como as pessoas

umas feias e outras bonitas, umas ami-

gas e outras inimigas.

As palavras são como os alimentos,

umas doces e outras amargas.

As palavras são como os animais,

umas selvagens e outras domésticas.

Há muitas palavras, todas elas com

significados diferentes e algumas com

significados iguais mas diferentes,

como as pessoas, todas iguais todas

diferentes.

Fábio Oliveira - CEF D

A Maria foi baixando as notas ao longo

das últimas semanas e não se sentia

nada optimista, por isso fui falar com

ela e tentar acalmá-la.

-Maria, o mais importante a fazer é

reveres todos os dias a matéria que

deste nesse dia, assim vais perceber a

matéria mais rapidamente e podes

inclusivamente detectar as dúvidas que

tens mais cedo e assim esclarecê-las

na aula seguinte. Isto vai poupar-te

imenso tempo quando estudares para o

teste, uma vez que já sabes a maioria

da matéria leccionada. – aconselhei-a

eu.

-Sim, isso é fácil de dizer, fazer é que é

um pouco mais complicado! – respon-

deu-me a Maria um pouco exaltada.

-Calma, sê positiva e empenha-te.

Seres negativa não te ajuda em nada,

para além de que se te empenhares o

suficiente irás ser capaz de melhorar as

notas. A estratégia é não deixares acu-

mular os assuntos, pois se o fizeres vai

ser muito mais difícil conseguires perce-

ber tudo e mantém-te informada, tenta

saber mais sobre os assuntos lecciona-

dos nas aulas, sê curiosa e interessa-te

pelas matérias - disse-lhe a fim de a

ajudar.

-Está bem, mas isso é o que os profes-

sores estão sempre a dizer. - retorquiu

ela.

-Sim é, e de facto é verdade, assim

podes aprender que realmente deves

aceitar os conselhos dos professores,

pois eles dão-te formas de progredir e

apenas te tentam ajudar ao aconselhar

-te.

É também importante que participes

activamente nas aulas - expliquei eu.

-Sabes bem que não gosto de falar nas

aulas, já é suficiente quando tenho de

responder a perguntas colocadas pelos

professores – disse a Maria.

-Vais ver que se participares mais vais

interessar-te pela matéria e perceber

tudo muito mais facilmente. Ninguém

disse que é fácil, mas resulta – respon-

di eu.

-Está, está bem, deste-me razões sufi-

cientes para tentar. Obrigada – agrade-

ceu a Maria.

A verdade é que os resultados da

Maria melhoraram significativamente.

Leonor Nunes - 11ºA

Ouvir é esquecer. Muitas vezes só

ouvimos aquilo que queremos, o que

nos faz sentir bem e não nos provoca

mágoa. Outras vezes, quando ouvimos

o que não desejamos fazemos tudo

para o esquecer.

Ver é recordar. Quando vemos algo

que nos toca, essa imagem fica guar-

dada no nosso pensamento. É frequen-

te aquilo que vemos fazer-nos crescer,

seja o acontecimento que presencia-

mos positivo ou negativo. Quando uma

visão se torna uma lembrança que não

vai ser esquecida, essa lembrança vai

marcar-nos e por vezes até mesmo

alterar aquilo que pensamos ou a for-

ma como agimos.

Fazer é compreender. O que fazemos

ajuda-nos a aprender e a conhecer não

só a nós próprios como aos outros. Por

vezes tentamos recordar apenas as

coisas benéficas que fazemos e esque-

cer todos os actos incorrectos. Porém é

quase impossível, pois são esses que

por mais que tentemos apagar ficam

guardados.

Ouvir é esquecer, ver é recordar, fazer

é compreender, ainda assim é o que

ouvimos, vemos e fazemos que nos faz

continuar a construir aquilo que somos.

Leonor Nunes - 11ºA

Generosidade

Esta história foi-me contada por um

missionário que esteve em Moçambi-

que durante um ano e ilustra bem uma

realidade actual acerca da generosida-

de; por vezes, quem é pobre é mais

generoso do que quem é rico.

Eis o que ele me contou:

“Uma manhã, ia eu para a paragem do

autocarro e ia à minha frente um rapaz

de seus dez ou onze anos, que tam-

bém ia apanhar o autocarro.

A certa altura, vi uma rapariga de seus

sete ou oito anos, a pedir esmola.

Não lhe dei nada, porque só tinha o

dinheiro para o autocarro.

Qual foi o meu espanto quando vi o

rapaz dar todo o dinheiro que tinha

(que seria para o transporte) à rapariga

e fazer o percurso de autocarro a pé.”

Eu próprio, já presenciei situações

semelhantes.

Um certo dia, estive a vender senhas

de estacionamento num parque.

Os valores da senha eram três euros,

que revertiam a favor dos escuteiros

que frequento.

Muita gente entrou e pagou os três

euros, houve, inclusive, alguns que não

quiseram o troco.

A certa altura, chega uma mulher no

seu descapotável, vestida de casacos

de peles, relógio de ouro e outros

luxos.

Quando eu lhe disse que eram três

euros, ela disse “Vou dar uma volta e já

cá venho”.

Contudo, não apareceu.

É assim é a triste realidade.

Os que menos têm são os que mais

dão.

Os que mais têm são os que menos

dão.

Supostamente, deveria ser o contrário,

mas infelizmente não o é.

Gonçalo Silva ( 8ºB)

Page 10: Jornal Encontro Dezembro 2009

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Problema da Quinzena

PROBLEMA DA QUINZENA – Nº 1

Um mealheiro recheado de quase nada!

A Joana, o Tiago e o André são irmãos.

Partiram o mealheiro e viram que tinham

3 euros em moedas de 10 cêntimos. O

número de moedas de 10 cêntimos era

igual à soma das idades dos irmãos.

Resolveram, então, repartir as moedas de

acordo com as idades. A idade da Joana

é o dobro da idade do Tiago e o André

tem 2 anos a mais do que o Tiago

Com quantas moedas ficou cada um dos irmãos?

PROBLEMA DA QUINZENA – Nº 2

Um bando de patos bravos está de partida para outras para-

gens.

Ao fim do primeiro dia, 2 patos, que já

vinham doentes, acabaram por mor-

rer. No segundo dia, juntaram-se ao

bando 7 novos patos bravos que se

tinham perdido de um outro bando.

No quarto dia, um caçador furtivo

matou 3 patos.

No quinto dia, 5 patos, que estavam

cansados, ficaram para trás.

No sexto dia, juntaram-se ao bando tantos patos quantos o

bando ainda tinha. Ao sétimo dia, chegaram ao seu novo lar e

alguém contou 36.

Quantos patos eram à partida?

PROBLEMA DA QUINZENA – Nº 3

Quantas mesas tem a sala de aula?

As mesas de uma sala de aula são individuais e estão arru-

madas por filas. Cada fila tem o mesmo

número de mesas.

O Zé senta-se na segunda fila da frente,

que é a terceira fila a contar de trás. O seu

lugar é o terceiro a contar da esquerda e o

quinto a contar da direita.

(Mostra, através de um esquema, como chegaste à tua resposta)

PROBLEMA DA QUINZENA – Nº 4

Os animais da Joana

A Joana tem 7 animais de estimação.

Possui cães e gatos.

Cada cão come 5 biscoitos por dia e cada gato4.

A Joana tem de comprar 32 biscoitos por dia.

Quantos cães e quantos gatos possui a Joana?

PROBLEMA DA QUINZENA – Nº 5

Quantos tijolos faltam para tapar a parede

Page 11: Jornal Encontro Dezembro 2009

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O Mistério do BI

Com certeza já se questionou sobre o significado do dígito que se segue

ao número do BI.

É provável que já tenha ouvido várias especulações sobre a informação

codificada naquele dígito, especialmente aquela que afirma que o dito

número é a quantidade de cidadãos com um número igual. A verdade é

que o dígito é apenas um dígito de controlo, servindo, entre outras coi-

sas, para verificar se o número do BI foi bem escrito, ou seja, não tem

informação adicional sobre nada que nos diga respeito para além do nosso

próprio número do BI.

Como encontrar o dígito de controlo?

Tomemos como exemplo o número 12158887 e construamos a seguinte

tabela:

Sendo os múltiplos de 11 o 0, 11, 22, 33,

44, 55, 66, 77, 88, 99, 110, 121, 132, 143,

154, 165, 176, 187, 198. O múltiplo de 11 a

seguir ao 180 é o 187 e a diferença é 7.

Pois é, 7 é o número de segurança deste

B.I. Agora que já sabe o algoritmo para

encontrar o número de segurança, experi-

mente no seu B.I.

Para informações aprofundadas acerca deste tema, recomendamos o livro: O Mistério do Bilhete de Identidade e Outras Histórias de

Jorge Buescu, Crónicas das Fronteiras da Ciência, Lisboa: Gradiva, 2002.

Como verificar se o dígito está correcto?

Vamos tomar como exemplo o número 9922333 – 3. Para verificar se o número está

correcto vamos efectuar alguns cálculos multiplicando, da direita para esquerda

(começando no algarismo suplementar), cada algarismo pela sua posição na conta-

gem, da seguinte forma:

Obtemos então 8 resultados diferentes: 72, 63, 12, 10, 12, 9, 6, 3.

Em seguida, somamos estes valores obtendo: 187.

Para finalizar, dividimos este valor por 11 e se, como neste caso acontece, obtivermos resto 0 na divisão, então o número está cor-

rectamente escrito.

187 : 11 = 17, RESTO 0! -> O número está bem escrito

A falha deste sistema

Contudo, o método usado nos BI tem um erro. Suponhamos os números de BI 6617080-0 e 6617085-0 e façamos as contas. De-

pressa se verificará que há aqui uma incongruência pois se no segundo as contas efectivamente dão resto 0, no primeiro isso já não

acontece pois obtém-se... 1!

A justificação é simples: ao dividirmos qualquer número por 11, o resto da divisão pode ir de 0 a 10. Ora, como o sistema adoptado

nos BI pressupõe o uso de um número de controlo de apenas 1 algarismo, se este número for 0, tanto poderá valer efectivamente 0

como 10!

Esta é uma falha que afecta quase 10% dos portugueses e que, ao contrário dos ISBN onde este problema foi solucionado pelo uso

de letras (X=10), no caso dos nossos documentos de Identificação, tenha sido por preguiça ou por distracção (qual deles o mais

grave), o erro persiste.

Clube da Matemática

Page 12: Jornal Encontro Dezembro 2009

Página 12

Recepção aos alunos polacos da Escola Ruy de Barbosa de Varsóvia

No dia 16 de Outubro de dois mil e nove, pelas 10.00 horas,

os alunos da Oficina da Música realizaram, na BE/CRE, uma

breve recepção aos alunos polacos da Escola Ruy Barbosa

de Varsóvia. Apresentaram a “Canção da alegria” entoada e

instrumentada com flauta de bisel, com suporte musical. Esta

canção baseia-se num dos temas da 9ª Sinfonia de Beetho-

ven.

Há ainda a salientar a coreografia, realizada pelos alunos

Miguel Ângelo e Rita Martinho, do 7º B, que acompanhou a

canção.

Esta actividade proporcionou o intercâmbio entre escolas de

diferentes nacionalidades e culturas. Realizou-se em articula-

ção com a BE/CRE.

Os alunos participantes mostraram-se entusiasmados.

Participação da Oficina da Música e da discipli-na de Português do 11º ano, na comemoração

do “Dia do não fumador”

Decorreu no dia 17 de Novembro do corrente ano, na BE/

CRE, pelas 10.00 horas, a comemoração do “Dia do não

fumador” por uma aluna da Oficina da Música e um grupo de

alunas do 11º ano, em articulação com a BE/CRE, Projecto

Educação para a Saúde e disciplina de Ciências da Nature-

za..

A aluna Rita Martinho, do 7º B, acompanhou à guitarra as

referidas alunas, aquando da leitura de poemas alusivos ao

“Dia do não fumador preparados nas aulas de Português, com

a professora Fernanda Silva. A referida aluna executou vários

“acordes”

arpejados,

preparados

ao longo das

sessões da

Oficina da

Música.

Oficina da Música

O Serviço de Psicologia e Orientação iniciou, no mês de

Novembro, um Programa de Orientação Escolar e Profissional

dirigido aos alunos do 9.º ano do nosso Agrupamento.

Este ano surgiu a oportunidade de se implementar este pro-

jecto nas aulas de Área de Projecto, dando assim oportunida-

de a todos os alunos de poderem beneficiar dele. Este projec-

to conta com periodicidade semanal, num total de 17 sessões.

Para além das sessões em contexto de Escola, serão planifi-

cadas outras actividades de exploração vocacional, nomeada-

mente, uma visita de estudo à FUTURÁLIA, realização da

Feira das Profissões, onde estará incluída a possibilidade de

se realizarem entrevistas a profissionais, exploração através

do recurso às novas tecnologias de comunicação e informa-

ção, sessões com os utentes da Santa Casa da Misericórdia

de Golegã e Azinhaga, contacto com Faculdades, etc.

Este projecto propõe-se apoiar na construção do processo de

desenvolvimento pessoal e profissional dos nossos jovens,

não cabendo à Psicóloga definir o “caminho” mais indicado

para cada um deles, mas sim apoiá-lo na construção do seu

projecto de vida escolar/profissional. No entanto, as decisões

que os jovens forem tomando não decidem, necessariamente,

todo o seu futuro, uma vez que novos interesses, novas infor-

mações, bem como novas oportunidades vão surgindo contri-

buindo assim, para a alteração das suas escolhas iniciais,

sendo assim, um processo em desenvolvimento contínuo.

Ao longo deste percurso os jovens deverão contar com a par-

ticipação da Psicóloga Educacional (enquanto técnica espe-

cializada na área) e de outras pessoas igualmente importan-

tes, com quem os jovens se relacionam, desempenhando

assim um papel essencial no seu desenvolvimento da vida.

Para isso contamos com os amigos, colegas, professores,

pais e outros familiares com quem os jovens possam partilhar

experiências, sonhos, dificuldades, projectos e opiniões. Esta

partilha, de forma directa ou indirecta, vai acabar por ter

influência nas decisões que os mesmos vão tomando ao lon-

go da vida.

Paula Martins - Psicóloga Educacional

Serviço de Psicologia e Orientação

Page 13: Jornal Encontro Dezembro 2009

Página 13

Serviço de Psicologia e Orientação Capas de EVT

Assim que começa o ano escolar, é

necessário que cada aluno crie uma

capa para os trabalhos da disciplina de

Educação Visual e Tecnológica. Com

esta actividade os alunos abordam

vários conteúdos, nomeadamente o

Ponto e a Linha, a Medição, Traçado

de Rectas, Desenho de Letra e técni-

cas mistas para decoração da capa.

Para a decoração da capa é diversifica-

do de turma para turma aprendendo

outro conteúdo ou técnica de trabalho

plástico. Desta vez, os alunos do 6º A e

C abordaram o Movimento e Ritmo da

Linha e a influência da Cor nesse movi-

mento aparentemente produzido. Estes

são apenas alguns dos trabalhos reali-

zados. Apreciem.

Visita de Estudo do 5º ano

No dia 25 de Novembro, os alunos do

5º ano visitaram o Centro Cultural de

Belém para verem e participarem na

actividade “Quick, Quick, Slow”.

Lançando um olhar pelo século XX, a

exposição pretendia mostrar a dimen-

são do tempo no design gráfico, com

as influências entre grafismo impresso

e o animado. Quick, Quick, Slow explo-

ra o modo como os designers têm

apresentado a ideia do tempo desde as

primeiras experiências modernistas

com a tipografia até às complexas

sequências animadas concebidas para

cinema e publicidade. No fundo, foi

apresentado o percurso do grafismo

animado desde o início do século XX e

que depois evoluiu para os genéricos

de cinema, videoclips e anúncios publi-

citários de televisão.

Esta exposição traça uma história alter-

nativa do design gráfico na sua relação

com o tempo, nas suas vertentes de

movimento, aceleração e fluxo.

No final da exposição, os alunos cria-

ram uma sequência de movimentos

utilizando o próprio corpo como objecto

articulado em diferentes posições

sequenciadas. Estava prevista a visita -

jogo “Colagens Bailarinas”, ligada à

arte plástica, pintura, corte e recorte de

papel, deixando que cada aluno fizesse

a sequência de movimentos. Contudo

esta actividade não foi realizada, tendo

sido substituída pela anteriormente

referida. Os participantes na visita

consideraram-na interessante mas,

segundo alguns, tudo ficou aquém das

expectativas.

Visita de Estudo do 6º ano

No dia 27 de Novembro, os alunos do

6º ano visitaram a Fundação Calouste

Gulbenkian. Durante a manhã, no

Grande Auditório, os participantes na

visita desfrutaram de um concerto

comentado “Paisagens Sonoras”,

baseado nas obras de Felix Mendels-

sohn-Bartholdy por Alexandre Delgado.

Este concerto foi interpretado pela

Orquestra da Fundação Calouste Gul-

benkian e dirigido pela Maestrina Joa-

na Carneiro.

À tarde, depois do animado almoço

nos jardins da fundação, os alunos

foram divididos em dois grupos e visita-

ram, alternadamente, o Centro de Arte

Moderna, com a actividade ”A árvore

das ideias” e o Museu Calouste Gul-

benkian, fazendo “A volta ao mundo no

Museu”.

Os alunos mostraram-se bastante entu-

siasmados ao longo da realização das

actividades, apresentando um compor-

tamento bastante satisfatório.

Page 14: Jornal Encontro Dezembro 2009

Página 14

No âmbito da disciplina de Informática, desenvolvemos, em conjunto com a nossa professora Sandra Martinho e a psicóloga Pau-

la Martins, um projecto na área da Segurança na Internet. Este projecto teve como objectivo sensibilizar os nossos colegas que fre-

quentam o 5º ano desta escola para os riscos inerentes à utilização da Internet, hoje tão presente nas nossas vidas.

Depois de um período de pesquisas, elaborámos um folheto de informações e actividades que organizámos e dinamizámos nas refe-

ridas turmas na primeira quinzena de Dezembro.

Participámos com entusiasmo e considerámos que o resultado foi bastante positivo.

Bruno, Rui e Tatiana - 8º C

A Internet está a tornar-se progressivamente o

centro das nossas actividades profissionais e

lúdicas. Usamos a internet para comunicar, rela-

xar, competir, aprender, fazer compras, partilhar

interesses, comparar… enfim, de tudo um pou-

co. E como é sabido, na internet também encon-

tramos trapaças, fraudes, enganos e armadilhas

a que devemos estar atentos.

Este artigo não pretende ser um manual sobre

segurança na internet, porque seria muito exten-

so e maçador, pretende apenas mostrar alguns

sítios especializados no tema, com actividades

giras e divertidas.

São variadas as formas divertidas de aprender a

protegermo-nos na internet.

Neste sítio - www.seguranet.pt – encontramos informações destinadas a alunos, pais, professores e escolas. Destaco as actividades

propostas logo na página inicial, divididas em dois grandes grupos – primeiro e segundo ciclos; terceiro ciclo e secundário - , onde

podemos reforçar os nossos conhecimentos sobre segurança na internet, de forma divertida.

O sítio da SeguraNet tem ligações (no canto superior direito) para o sítio Internet Segura:

Desfrutar da Internet em Segurança

Page 15: Jornal Encontro Dezembro 2009

Página 15

A ligação ALERTA permite-nos

denunciar conteúdos ilegais da internet

e inclui outras ligações como a Polícia

Judiciárias ou a Associação de Apoio à

Vitima:

Outro sítio muito divertido: http://

www.wildwebwoods.org/popup.php?

lang=pt que nos alerta para os perigos

da internet, e também para os direitos

das crianças. Um jogo do Conselho da

Europa.

Outra proposta original, é a historia da floresta infinita, que encontramos no sítio http://www.jovensonline.net, com mais 3 histórias

igualmente originais e informações bem organizadas.

Embora estas propostas tenham sido concebidas para crianças e jovens, proporcionam momentos divertidos a quem quiser conhecê

-las.

O blog do Dadus, é uma proposta da Comissão Nacional de Protecção de Dados. Usa a linguagem dos jovens, porque é um deles, e

conta-nos aventuras do seu quotidiano e como se defende na internet. O blog do Dadus está repleto de sugestões divertidas e liga-

ções muito práticas como o titã-nómetro ou o dicionário on-line. Eis um dos últimos posts que publicou:

Dicas de segurança, uma proposta de

http://www.sitiodosmiudos.pt

A proposta da Microsoft sobre segurança: http://www.microsoft.com/portugal/

seguranca/default.mspx .

Trabalho realizado pelos alunos do 8ºA, na disciplina de Introdução às Tecnolo-

gias da Informação e Comunicação.

Page 16: Jornal Encontro Dezembro 2009

Página 16

Página da Escola EB1 - Pombalinho

Visita ao Museu Ferroviário de Santarém

Hoje dia 4 de Novembro fomos a Santarém visitar o Museu

Ferroviário.

Vimos muitos comboios e carruagens.

A locomotiva mais pequena, servia para transportar o carvão

das minas de Pejão.

Vimos o comboio que transportava a D. Maria Pia.

Quando a D. Maria Pia casou com D. Luís e ficaram com 2

filhos e um chamava-se D. Carlos e os pais ofereceram uma

carruagem igual à da mãe mas preta.

A carruagem da D. Maria Pia tinha um quarto, uma casa de

banho, a sala e a sala das aias.

Nós observámos as bandeiras, as luzes, os bilhetes antigos, o

escritório e os veículos que eram utilizados para fazer a

manutenção das linhas.

Depois também observámos a sala real da estação do Barrei-

ro, onde D. Carlos 1 foi avisado se voltasse a Lisboa era mor-

to.

Ele voltou e foi assassinado no Terreiro do Paço em Lisboa

juntamente com o seu filho o príncipe D. Luís Filipe.

Depois comemos e viemos de comboio até Mato de Miranda.

Eu gostei muito porque foi muito divertido!

Carruagem de D. Maria Pia!

Estação de comboios

Mato de Miranda

Susana Rodrigues Galrinho - 4º ano (2009/2010)

Visita ao Museu Ferroviário de Santarém

No dia 4 de Novembro eu fui com os meus colegas ao Museu

Ferroviário que se situa na estação dos comboios de Santa-

rém.

No museu eu pude ver a carruagem de D. Maria Pia.

Tinha a locomotiva, uma carruagem tinha casa de banho e o

quarto de D. Maria Pia, a sala e a sala das aias.

Vimos a carruagem de D. Carlos 1º que a mãe lhe deu, que é

parecida com a da sua mãe.

Também vimos uma locomotiva muito grande, que foi ofereci-

da pelos Alemães aos Portugueses durante a 2ª Guerra Mun-

dial.

Vimos uma locomotiva pequena que transportava carvão das

minas do Pejão.

Neste Museu vimos o escritório, os bilhetes antigos, as ban-

deiras, os veículos que eram utilizados para fazer a manuten-

ção das linhas dos comboios e a gueja que servia para medir

as linhas.

Observámos a sala real que era situada na estação do Barrei-

ro, e servia para quando os reis vinham de Vila Viçosa esta-

rem à espera. E foi onde D. Carlos1º foi avisado se ele voltas-

se a Lisboa iria ser morto, ele voltou e foi morto juntamente

com o seu filho o príncipe D. Luís Filipe no Terreiro do Paço

de Lisboa.

Também observámos uma bacia antiga e a senhora explicou-

-nos que o senhor que conduz chama-se maquinista e o

senhor que mete o carvão na locomotiva chama-se fogueiro.

Depois lanchámos e viemos para Mato Miranda de comboio

passando por Vale Figueira e viemos para a escola de auto-

carro.

Eu adorei esta visita de estudo, porque aprendi muitas coisas

sobre comboios.

D. Carlos D. Maria Pia

Cátia Maria Martinho Feijão - 4º ano

Page 17: Jornal Encontro Dezembro 2009

Página 17

Hoje, dia 4 de Novembro fomos ao

Museu Ferroviário de Santarém ver

comboios antigos.

O que nós vimos foi: a carruagem de

D. Maria pia, a carruagem do príncipe

D. Carlos, observamos onde se coloca-

va o carvão para o comboio andar.

Depois lanchámos, fomos no comboio

para Mato Miranda e fomos para a

Escola de autocarro.

A senhora que nos guiou na visita deu

à professora uns papéis para nós

fazermos na Escola.

Quando chegámos à Escola fomos

fazer os trabalhos sobre a visita de

estudo ao museu ferroviário de Santa-

rém.

Eu gostei muito da visita de estudo.

Beatriz – 3º ano

(Continuação)

Magusto na Escola Básica 2,3/S Mestre Martins Correia

No passado dia 10 de Novembro realizou-se na nossa Escola, mais uma comemo-

ração do Dia de S. Martinho.

Neste espírito, os professores de Matemática e Ciências da Natureza do 2º Ciclo,

organizaram um magusto, proporcionando aos alunos desse ano de escolaridade,

momentos de descontracção e de convívio.

Este ano, a novidade foi o método de assar as castanhas. Depois dos primeiros

preparativos, o retalhar e o salgar, feito pelos alunos e professores, colocaram-se

as castanhas por cima

de uma camada de

caruma (folha do pinhei-

ro) disposta em forma

circular, numa altura

aproximada de 15 cm.

Por cima das castanhas

colocou-se outra cama-

da de caruma, deitando-

se fogo à caruma em

vários pontos.

Finalmente chegou o

momento de saborear

as castanhas e analisar se o método tinha dado resultado.

O saldo foi muito positivo, todos acharam as castanhas deliciosas e ficaram com

vontade de repetir.

Neste ano lectivo, existem na escola diversos grupos/equipas do Desporto Escolar.

As modalidades desportivas são as seguintes: Futsal, Basquetebol e Orientação.

No Futsal, a equipa de Juvenis Masculinos está inserida num quadro competitivo

que engloba as escolas da Chamusca e de Alpiarça. Os Jogos estão agendados

para os dias 13 de Janeiro e 24 de Fevereiro e irão disputar-se no pavilhão munici-

pal devido ao facto do pavilhão da escola não ter as medidas oficiais.

No Basquetebol, a equipa de iniciados masculinos está inserida num quadro com-

petitivo que engloba uma concentração a realizar no nosso pavilhão. No dia 20 de

Janeiro irão estar presentes além da nossa escola, a escola de Fazendas de Almei-

rim e a escola Mem Ramires de Santarém. Precisamos da presença de todos para

dar um forte apoio à nossa equipa.

Na modalidade de Orientação - modalidade com alunos de vários escalões etários

mas principalmente de iniciados e juvenis masculinos, irão realizar-se várias provas

com outras escolas da região. Já se realizou no passado dia 2 de Dezembro uma

prova treino em Ourém. De destacar o 5º Lugar obtido pelo aluno Bruno Pratas em

Iniciados Masculinos e o 11º lugar do João Condeço. Em Juvenis, destaque para o

6º lugar do João Duarte e o 7º do Fábio Tomás.

A próxima prova realiza-se no dia 16 de Janeiro no Entroncamento, no próximo dia

20 de Janeiro irá realizar-se nova concentração em Tomar , no dia 3 Fevereiro em

Ourém e 3 Março no Entroncamento.

Encontra-se a decorrer um Torneio Inter-Turmas de futsal dirigido aos alunos do 2º

ciclo. Para o 2º período estão previstas as actividades de Corta-Mato Escolar que

se realiza no dia 21 de Janeiro onde se espera que compareça e participe um ele-

vado número de alunos do nosso agrupamento, nomeadamente dos alunos do 3º e

4º ano de escolaridade. Os apurados no Corta-Mato Escolar participarão no Corta-

Mato distrital que se realiza no dia 3 de Fevereiro em Almeirim. Iremos também

participar no dia 2 de Março em Alpiarça na prova distrital de Mega-salto e Mega –

sprint. Está também previsto para o 2º período um torneio de 3x3 e outro de Futsal

dirigido aos alunos do 3º ciclo.

Pratica desporto na nossa escola!

F

e

r

n

a

n

d

e

s

Desporto Escolar

Page 18: Jornal Encontro Dezembro 2009

Página 18

Página da Escola EB1 - Golegã

As nossas histórias

O OUTONO

O Outono é uma estação muito bonita,

porque tem muitas cores: castanho,

vermelho, amarelo, castanho-escuro e

algumas vezes um bocado de verde.

Nesta estação o tempo arrefece. Ela

começa em Setembro. Os frutos tam-

bém são muitos: castanhas, ameixas,

marmelos, dióspiros, dióspiros de

roer…

As andorinhas voam para outros paí-

ses mais quentes e outros animais

hibernam por causa do frio.

Na minha terra, nesta estação, há uma

festa por causa do S. Martinho, que é a

Feira do Cavalo. A minha terra faz esta

festa e é conhecida por ser a Capital

do Cavalo.

Nesta estação a natureza é tão bonita

como na Primavera, mas acontece

tudo ao contrário.

João Feijão, Sala Branca de Neve, 3º Ano

Uma história inspirada no “Dia da Bru-

xas” ou talvez não…

O Bruxo

Era uma vez um bruxo.

Este bruxo tinha um chapéu

bicudo e preto, três verrugas,

só dez dentes, uma capa preta

e uma vassoura mágica. Com a vas-

soura voava pelo céu durante a noite,

porque não queria ser visto por nin-

guém. Ele vivia numa casa gigantesca.

A casa era tão velha que os vidros das

janelas estavam todos partidos, a porta

abanava e da chaminé saía o fumo da

panela das bruxarias. A panela tinha lá

dentro insectos, cabeças de rã e ore-

lhas de coelho.

Como estava can-

sado de viver em

casa, foi à caixa do

correio ver se tinha

jornais. Dentro

daquela papelada

toda estava um envelope a dizer:

«Novo Hotel para bruxas e bruxos, só

por cinquenta euros.»

Pensando nisto, o bruxo fez as malas,

pegou na vassoura e lá fez a sua via-

gem.

Pelo caminho encontrou vários dos

seus amigos, alguns eram morcegos,

outros gatos perdidos e também um

duende. A seguir exclamou:

- Nunca vi um duende tão triste e tão

sozinho!

Depois pousou a sua vassoura no chão

e perguntou-lhe:

- Porque estás aqui sozinho?

- Perdi-me dos meus amigos.

- Então, eu ajudo-te a voltares

para casa.

O nosso bruxo pensou, pensou e deci-

diu-se. Num abrir e fechar de olhos

montou na sua vassoura e lá foi a voar

até à aldeia dos duendes. Na aldeia

dos duendes, o duende chefe conce-

deu-lhe três desejos.

Um dos desejos, era que no mundo

houvesse paz e amor. Com o segundo,

desejava ser o maior bruxo de sempre.

Por fim, o terceiro desejo, era que

todos os seus amigos tivessem uma

casa para morarem.

Estes seriam os desejos que o bruxo

pediria, se tal coisa fosse possível.

João Adolfo Sustância Mendes,4º Ano

O OUTONO

Já chegou o Outono!

Outono é uma estação do ano.

O ano lectivo começou

Começou a folhagem das árvores a

cair

A cair lentamente no chão,

Chão enfeitado de várias cores

Cores variadas: amareladas, averme-

lhadas,

Acastanhadas

Acastanhadas como a terra

A Terra tem muitas árvores

Árvores que dão frutos

Frutos do Outono: castanhas

Castanhas assadas, marmelos cozi-

dos,

Cozidos e com um cheiro delicioso

Delicioso é saborear os bagos verme-

lhos das romãs

Romãs, cada uma com a sua coroa

Coroas têm os reis

Reis gostam de uvas roxas, verdes,

esbranquiçadas

Esbranquiçadas como as nuvens

Nuvens acinzentadas e vento forte

Forte como as trovoadas

Trovoadas e chuva

Chuva que nos arrepia e que nos

molha…

Poema colectivo,

Sala dos Amiguinhos

4º Ano

Broinhas dos Santos

Pelos Santos fomos fazer broas com

algumas mães e avós.

Ficaram deliciosas, com açúcar, cane-

la, farinha, ovos, azeite e leite.

Ana Margarida

2º Ano

“Comunicar é preciso”, é um projecto do 1º Ciclo, que surge nas páginas do jornal “Encontro” do AEGAP, com o objectivo de divulgar as activida-

des desenvolvidas nas Escolas do 1º Ciclo do Ensino Básico do Agrupamento, englobando também a participação no programa de rádio “Palavras

e Música” (na Rádio Bonfim) e no jornal “O Riachense”.

Outono, o início das aulas. Desenho de Bárbara de Sousa Marques

Page 19: Jornal Encontro Dezembro 2009

Página 19

Página da Escola EB1 - Golegã

Actividades ligadas ao Dia dos Bolinhos

Bolinhos, bolinhos, por alminha dos seus Santinhos

“A Mesa de Sabores”

Ligado ao Projecto de Recolha de Gastronomia Tradicional, iniciado no ano lectivo de 2008/2009, o qual teve o seu ponto alto com o lançamento

do livro “Sabores das nossas memórias”, realizámos, no final do mês de Outubro, a comemoração do “Dia do Bolinho/Mesa de Sabores”, encontro

festivo das crianças do JI da Golegã e dos alunos da EB1 da Golegã com pais e avós, à volta dos Bolinhos do Dia de Todos os Santos.

Camponesas do Rancho Folclórico da Golegã

Page 20: Jornal Encontro Dezembro 2009

Página 20

Página da Escola EB1 - Golegã

O Dia do Bolinho na nossa Esco-

la...

No dia 30 de Outubro de 2009, na

Escola do 1.º Ciclo da Golegã, numa

actividade de colaboração entre a EB1

da Golegã e o Jardim de Infância da

Golegã, todas as turmas comemoraram

o Dia do Bolinho.

Começámos este dia por ler uma poe-

sia sobre a tradição a festejar no dia 1

de Novembro. Falámos sobre esta tra-

dição e respondemos a um questioná-

rio sobre este tema.

Nos tempos lectivos da tarde foi altura

de comemorarmos esta data com todos

os colegas da nossa escola e os nos-

sos familiares. Deslocámo-nos para o

pátio da escola, onde já estavam

alguns familiares e também alguns

elementos do Rancho Folclórico da

Golegã.

Do rancho, estavam presentes cinco

senhoras, a dona Carminda, a dona

Maria da Liberdade, a dona Isabel, a

dona Ermelinda e a dona Maria do Car-

mo e também o senhor director Manuel

António. Eles contaram-nos como se

pedia o bolinho antigamente e o que as

pessoas lhes davam. As cinco senho-

ras cantaram algumas canções tradi-

cionais da nossa região, entre as quais

“A parreirinha à porta” e a “ Laranja

redonda”.

Por fim, alguns meninos pediram boli-

nhos às senhoras do rancho, como

forma de relembrar esta tradição. Para

lhes agradecermos, oferecemos a cada

senhora um pequeno saco com boli-

nhos feitos por alguns colegas nossos.

Para terminar este dia, trouxemos de

nossas casas algumas iguarias desta

época do ano tal como frutos secos e

broas de vários sabores. Foi então que

partilhámos estes sabores do Outono

com toda a comunidade escolar. Foi

um dia diferente, mas muito divertido,

em que mais uma vez relembrámos a

tradição do Dia do Bolinho - Dia do Pão

por Deus.

Este ano o dia 1 de Novembro foi ao

Domingo e dois meninos da nossa tur-

ma foram pelas ruas da Golegã pedir

bolinhos. As pessoas colocaram nos

seus saquinhos romãs, frutos secos,

broas e até algumas moedas.

Composição Colectiva Turma dos Ciber – 4º Ano

O Dia do Bolinho

Desenho de Cláudia Amarchande

Na sexta-feira, dia 30 de Outubro a

nossa escola organizou uma “Mesa de

Sabores” para comemorarmos e

aprendermos a (re)viver a tradição do

“Dia de Todos os Santos”.

As crianças trouxeram de casa vários

géneros de alimentos ligados a esta

tradição, tais como: broas, bolos, frutos

secos (nozes, castanhas, passas,

pinhões, amêndoas, avelãs), romãs,

laranjas, tremoços e sumos.

Alguns vinham em cestos muito bonitos

e bem arranjados.

Enquanto estivemos em aulas, as

“tias” (nome pelo qual são tratadas as

funcionárias da nossa escola) recolhe-

ram os alimentos e puseram as mesas

na sala de música.

Pelas 14h 15m, fomos para o pátio

ouvir canções interpretadas por algu-

mas senhoras do Rancho Folclórico da

Golegã. Uma das senhoras contou

como se pediam os bolinhos antiga-

mente.

“ Bolinho, bolinho, à porta do santi-

nho!”

Era assim que as crianças pobres

pediam os bolinhos, no tempo dela.

A seguir, alguns alunos da escola e do

jardim de infância pediram os bolinhos

às senhoras.

Após ouvir mais uma canção fomos

todos, alunos, professores e pais, pro-

var os sabores da mesa.

A mesa estava muito bonita. Estava

tudo delicioso!

Foi uma actividade criativa de que gos-

támos muito e com a qual aprendemos

novos saberes.

Sala das Borboletas e Grilos, 3º Ano

Visitas de Estudo

Quinta de Salvador

A turma do 1º ano, da sala dos Golfi-

nhos, da EB1 da Golegã, no dia 2 de

Novembro, realizou um passeio à Quin-

ta de Salvador.

Este passeio integrou-se na época

comemorativa em que nos encontra-

mos, o São Martinho.

Os alunos observaram a beleza da

Quinta, o desbaste de um cavalo, as

instalações, vários tipos de transporte

de antigamente: carroça, charrete,

milorde… e observaram cavalos no

picadeiro.

Foi um passeio muito interessante e

agradável!

Sala dos Golfinhos - 1º Ano

Desenho do Marco António – 1º Ano

Visita de Estudo ao

Museu Ferroviário de Santarém

Salão D. Maria Pia, fabricado em 1858

No dia 4 de Novembro eu fui com os

meus colegas ao Museu Ferroviário

que se situa na estação dos comboios

de Santarém.

No Museu eu pude ver a carruagem de

D. Maria Pia. Tinha a locomotiva, uma

carruagem com casa de banho e o seu

Page 21: Jornal Encontro Dezembro 2009

Página 21

Página da Escola EB1 - Golegã

quarto, outra com uma sala e a terceira com a sala das aias.

Vimos a carruagem de D. Carlos I que a mãe lhe deu, que é

parecida com a da sua mãe.

Também encontrámos uma locomotiva muito grande, que foi

oferecida pelos alemães aos portugueses pela II Guerra Mun-

dial.

Noutro sítio estava uma locomotiva pequena, que serviu para

transportar o carvão das minas do Pejão.

Neste museu existe um escritório, os bilhetes antigos, as ban-

deiras, os veículos que eram utilizados para fazer a manuten-

ção das linhas dos comboios e o gueijo que servia para medir

as linhas.

Observámos a sala real, que ficava situada na estação do

Barreiro, local utilizado como sala de espera quando os reis

vinham de Vila Viçosa. Nessa sala foi onde avisaram D. Car-

los que seria morto se viajasse para Lisboa. Ele viajou e foi

morto, juntamente com o seu filho o príncipe D. Luís Filipe, no

Terreiro do Paço, em Lisboa.

Também pudemos ver uma bacia antiga. A senhora do museu

explicou-nos que o senhor que conduz a máquina é o maqui-

nista e o senhor que mete o carvão na locomotiva é o foguei-

ro.

Depois lanchámos e viemos para Mato Miranda de comboio,

passando por Vale Figueira e viemos para a escola de auto-

carro.

Eu adorei esta visita de estudo, porque aprendi muitas coisas

sobre comboios.

Cátia Maria Martinho Feijão

4º Ano

EB1 Pombalinho

Viver o S. Martinho

A Visita à Feira de S. Martinho

Nós fomos à feira com a professora e com o professor. Vimos

cavalos e “casetas”. Também vimos charretes no picadeiro e

andámos numa.

Pelas ruas vimos feirantes a venderem roupas, brinquedos,

castanhas assadas e farturas.

Depois… Tentámos ser poetas:

Castanha, castanhinha.

Castanha quentinha

Aqueces a minha mão,

Alegras meu coração.

Cavalos a galopar.

Castanhas a assar.

“Quentinhas e boas!

Quem quer comprar!”

O fumo sobe no ar

Parecem nuvens a pairar.

O aroma das castanhas

Espalha-se no ar,

Para nos deliciar!

Sala dos Patitos, 2º Ano

II RECOLHA DE CHOCOLATES PARA IDOSOS

JUNTO DAS ESCOLAS DA GOLEGÃ

A Santa Casa da Misericórdia da Golegã, em colaboração

com o Agrupamento Vertical de Escolas de Golegã, Azinhaga

e Pombalinho, está a promover a sua “II Recolha de Chocola-

tes”, destinada aos utentes do Apoio Domiciliário e aos idosos

em situação de notória solidão na freguesia da Golegã.

A divulgação desta campanha de solidariedade, junto do seu

público alvo, decorreu entre os dias 30 de Novembro e 2 de

Dezembro de 2009, nas turmas da Escola EB1 da Golegã e

da Escola EB 2,3/S Mestre Martins Correia, estando prevista

Page 22: Jornal Encontro Dezembro 2009

Página 22

Página da Escola EB1 - Golegã

a recolha de chocolates, nas referidas escolas, até ao dia 15

de Dezembro.

Segundo os folhetos entregues nas salas de aula, esta cam-

panha insere-se na comemoração das festividades da época

natalícia, onde predominam “manifestações de carinho e afec-

to para com os cidadãos mais fragilizados socialmente, pre-

tendendo-se motivar os alunos para a importância de gestos

de solidariedade e partilha”. De igual modo, é referido ainda

que, “através da oferta de um simples chocolate, proporcionar

-se-ão, por certo, momentos de alegria e prazer, a todos

aqueles que irão ser envolvidos”.

É de salientar que, para além dos alunos das escolas da

Golegã, também serão intervenientes na acção os utentes da

Academia Sénior da Santa Casa da Misericórdia da Golegã,

sendo estes a divulgarem junto dos alunos a campanha de

recolha de chocolates, com a finalidade de se desenvolver,

entre avós e netos, um saudável trabalho de partilha interge-

racional.

No dia marcado para a recolha nas escolas, os avós estarão

presentes e, numa forma simples, está previsto um momento

de confraternização de Natal, com a entoação de alguns cân-

ticos por alunos da Academia Sénior.

Mas… o momento maior desta campanha de Solidariedade e

Amizade terá lugar no dia 16 de Dezembro de 2009, com a

entrega dos chocolates, recolhidos nas escolas da Golegã,

aos seus destinatários, os utentes do Apoio Domiciliário e

idosos em situação de notória solidão. Então, acontecerá

Natal, porque como diz o poeta “Natal é quando um homem

quiser”.

Alunos do 3º Ciclo da Escola Mestre Martins Correia

visitam a EB1 da Golegã para falarem dos cuidados

a ter com a Gripe A

Os alunos do 7º C da Escola Mestre Martins Correia, no âmbi-

to da Área Projecto, aceitaram o desafio lançado pela sua

professora (Elisabete Semedo) e directora de turma, para

tratarem o tema da Gripe A, com o objectivo de que este tra-

balho fosse apresentado, após a sua conclusão, na Escola

EB1 da Golegã.

É claro que a proposta foi aceite com entusiasmo por toda a

turma.

Concluídas as tarefas de investigação, elaboração de textos,

construção de jogos, escrita da peça de teatro e realização

dos ensaios para representação da mesma em teatro de fan-

toches, para além de outros trabalhos preparatórios, o projec-

to estava pronto para ser divulgado, através de uma apresen-

tação pública do mesmo.

E, assim aconteceu! A visita programada da comitiva do 3º

Ciclo a algumas turmas do 1º Ciclo da Golegã, ocorreu no

passado dia 3 de Dezembro, tendo sido recebida com muito

agrado pelos alunos visitados.

Os cuidados a ter com a Gripe A foram transmitidos aos mais

novos, através do recurso a várias actividades lúdicas, como

nos diz a Catarina Carvalho, aluna que participou na repre-

sentação da peça de teatro de fantoches e que, no final, com

as suas colegas cantou uma canção escrita por ela em parce-

ria com a Carolina Eugénio, “viemos apresentar um trabalho

sobre a Gripe A aos meninos do 1º Ciclo. Nós escolhemos

este tema da Gripe A, porque é um assunto que, hoje em dia,

se tem falado muito. A Gripe A é uma doença que tem afecta-

do cada vez mais pessoas. Então, dividimos a turma em gru-

pos, na maioria, de dois elementos e viemos apresentar o

trabalho com fantoches, canções, puzzles e outras formas.

Achamos que foi divertido. Os meninos gostaram e nós tam-

bém gostámos muito”.

Por seu lado, a professora Elisabete Semedo referiu o modo

como teve início o projecto.” Fiz-lhes esta proposta, porque é

um tema bastante actual. O repto que lancei foi o de fazerem

a apresentação de uma forma que fosse a mais lúdica possí-

vel para os meninos do 1º Ciclo. Daí eles escolheram varia-

díssimas coisas, como os puzzles”. Este desafio surgiu tam-

bém como uma oportunidade de, acrescentou ainda,

“aprenderem a organizar este tipo de apresentações. Eles

gostam de apresentar os trabalhos que fazem e aprendemos

sempre alguma coisa com estas actividades”.

Canção da Gripe A

Vamos todos nos cuidar Há Gripe A em Portugal. E viemos-te dizer Os cuidados que deves ter. Esfrega, esfrega, toca a esfregar As mãozinhas tens de lavar. Ficam no coração. Beijinhos, não! Lencinhos, sim! Para ti e para mim. Para os lencinhos, espirrar E no lixo os colocar. Nos olhinhos não tocar, Para não os infectar. E agora deves saber Os cuidados que tens de ter!

Catarina Carvalho e Carolina Eugénio - 7º C

Page 23: Jornal Encontro Dezembro 2009

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Página da Escola EB1 - Golegã

Natal, Festa da Família

Está a chegar o Natal!

Natal, festa da família,

Família reunida na ceia de Natal,

Natal cheio de paz e alegria

Alegria das crianças,

Crianças felizes a abrir os presentes…

Presentes que o Pai Natal traz,

Traz no seu trenó puxado pelas renas

Renas que voam pelo Mundo …

Mundo, onde há crianças com fome

Fome de comida e carinho,

Carinho, nós temos dos nossos pais

Pais que nos ajudam e amam

Amam do coração

Coração cheio de amor,

Amor e paz, nós desejamos

Desejamos a todas as crianças,

Crianças que adoram o Menino Jesus …

Menino Jesus que nasceu,

Nasceu em Belém para salvar,

Salvar o Mundo …

Poesia Colectiva “Sala dos Amiguinhos”

II RECOLHA DE CHOCOLATES PARA IDOSOS

Teve lugar, no dia 16 de Dezembro, na sala Polivalente

(Multiusos) da EB1 da Golegã, a recolha anunciada de choco-

lates para os idosos mais carenciados da freguesia da Gole-

gã, efectuada nas escolas EB1 da Golegã e na Escola EB

2,3/S Mestre Martins Correia, num trabalho de colaboração

entre a Santa Casa da Misericórdia da Golegã e o Agrupa-

mento Vertical de Escolas da Golegã, Azinhaga e Pombali-

nho.

O Resultado foi bem saboroso, com 22 Kg de chocolates

recolhidos. Tudo temperado com a óptima actuação do Coro

da Academia Sénior da Santa Casa da Misericórdia da Gole-

gã.

É Tempo de Natal

Menino Fantástico presépio Boas Especial Espalhar amor Ocasiões Nascimento Limpar o coração Amáveis Ideal Iluminam as luzes Sentimentos Natal Zelam os familiares Orações Jesus Natal perfeito Feliz Natal Estrela Amor e compreensão Espero eu Solidão Ternura tem Jesus Senhor para todos nós União Ajuda-nos a Ternura Solidariedade Lançar alegria Amor e Santo Natal

Trabalho realizado pelo Guilherme, João Adolfo e Beatriz

Integrada no projecto Ecoscola da EB1 da Golegã, os alunos

do 2º ano, da Sala dos Papagaios, participaram numa Sessão

de sensibilização à Defesa do Ambiente e à construção de

uma vida mais harmoniosa com a Mãe Terra, intitulada “Carta

da Terra para Crianças, na Biblioteca Municipal, organizada

pela CM da Golegã.

Foram momentos agradáveis, com intervenções muito inte-

ressantes, nas quais os alunos revelaram possuir bons

conhecimentos sobre a importância de utilizarmos com cuida-

do o que a Natureza nos dá: água, ar e terra.

Page 24: Jornal Encontro Dezembro 2009

Página 24

Página da Escola EB1 - Golegã

Mestre Rádio MC

Uma nova experiência de vida

Somos um grupo de três alunos do 10º ano da Escola Básica

2,3/S Mestre Martins Correia, da Golegã, que nos juntámos

como monitores da biblioteca escolar para divulgar as activi-

dades do nosso Agrupamento; através da Rádio Bonfim, no

Programa “Palavras e Música", durante as tardes de Sábado.

A nossa principal intenção é aproximar o Agrupamento da

comunidade, mostrando o que de melhor nele acontece. A

divulgação de livros e a opinião sobre as leituras realizadas

pelos membros do nosso Agrupamento, também vai ter um

espaço privilegiado, no nosso programa. Em cada sessão

será tratado um tema específico de interesse geral. A boa

música não faltará. Pensamos que temos bons motivos para

que a experiência resulte e que possa ser uma mais-valia

para todos.

Do ponto de vista pessoal, estamos certos que esta oportuni-

dade de contactar com novas realidades nos vai enriquecer e

será inesquecível.

Já agora, o nosso programa vai chamar-se Mestre Rádio MC

e terá início em Janeiro de 2010.

Da nossa parte estamos ansiosos…

Joana Dias, Carlos Medinas e o João

FESTA DE NATAL

Foi no dia 16 de Dezembro, 4ª Feira, que aconteceu a Festa

de Natal, na EB1 da Golegã, oferecida pela ACIS (Associação

de Comerciantes de Santarém), com a presença da Mãe

Natal e da Palhaça Pintarolas.

28 de Novembro de 1987 – 28 de Novembro de 2009, 22 anos de Emissões

Ano Lectivo 2009/2010

Projecto

“Comunicar é Preciso”,

com a Actividade

"RÁDIO ESCOLA" e os espaços sonoros:

(participação das Escolas do 1º Ciclo da Golegã, Azinhaga e Pombalinho)

e

(participação da Escola EB 2,3/S Mestre Martins Correia da Golegã)

Notícias das Escolas, opiniões,

Entrevistas e muita música…

Com a participação dos Alunos

e da Comunidade Educativa

Ouça, participe e divulgue

Page 25: Jornal Encontro Dezembro 2009

Página 25

Montado a partir de um trabalho reali-

zado pelos alunos:

Matthieu Dias

Nuno Pinho

Ricardo Fagulha

Rodrigo Gomes

9º A

Área de Projecto - Alguns Apontamentos

Page 26: Jornal Encontro Dezembro 2009

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Jardim de Infância da Golegã - Vivendo as tradições

O Dia do

Bolinho

Aprendendo

com os

mais cresci-

dos

C o m e m o -

rando o S.

Martinho

Partilhando

uma casta-

nhinha

Vivendo bons momentos com Educadoras… Auxiliares…

Pais… Mães… Avós e outros familiares!

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Olá, somos os meninos e as meninas do Jardim-de-infância

de Pombalinho e queremos partilhar convosco algumas das

nossas vivências deste primeiro período:

Fomos passear

pelas ruas da nos-

sa aldeia e ao

jardim público e

vimos o chão

coberto de folhas

– chegou o Outo-

no;

Falámos sobre os

Animais que

conhecemos –

onde vivem, o que

comem, como se

deslocam, como é

o seu corpo…

Vimos um filme e

falámos sobre a

importância de

fazer uma boa e

equilibrada Ali-

mentação;

Fizemos broas

para levar aos nos-

sos pais;

Jardim de Infância de Pombalinho

Festejámos o S. Martinho, com os amigos da EB1 e os nos-

sos pais, com castanhas e groselha;

Fomos a Santarém ver um concerto de instrumentos de sopro

– trompete, trompa, trombone e tuba;

Com os amigos da EB1 fomos assistir ao Circo a Santarém.

Agora andamos muito contentes a preparar o Natal e por isso

desejamos a todos um Feliz Natal

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Protecção Civil com CEF B, D e Profissional No dia nove de Dezembro, das 10 às 11:50 decorreu uma actividade sobre acidentes e catástrofes, dinamizada pelo Comandante Operacional Munici-pal da Câmara Municipal da Golegã, Sr. Pedro Silva e pelo Licenciado em Protecção Civil Ricardo Correia. Esta actividade surgiu no âmbito do projecto sobre acidentes e catástrofes naturais desenvolvido pelas turmas CEF B e CEF D. Também esteve pre-sente a turma do 11º ano Profissional. A apresentação foi feita em PowerPoint e foram abordados os acidentes e catástrofes naturais e os modos de agir em caso de emergência.

Entrevista ao Comandante Ope-racional Municipal da Câmara Municipal da Golegã, Sr. Pedro Silva Encontro – Qual o objectivo da Sec-ção de Protecção Civil na Câmara? Comandante - Garantir a prevenção da população depois de ter acontecido um acidente. Encontro – Que pessoas fazem parte desta área? Comandante – Entidades política, For-ças armadas, Bombeiros, GNR, INEM, Entidade Euronáutica e todos nós.

Encontro - Trabalha em conjunto com quem? Comandante – Depende dos sítios dos acidentes. Encontro – Que fazem na área da prevenção durante durante e pós as catástrofes naturais? Comandante – Há planos de acção que seguimos. Encontro – Estão preparados para que tipo de catástrofes naturais? Comandante – Todas. Encontro – Vão as escolas fazer acções/demonstrações? Comandante – Sim, quando as esco-las as solicitam.

CEF D

“ Nascer Viver e Sonhar” SITUAÇÃO DETECTADA Em todo o mundo, mas sobretudo em África há cada vez mais pessoas infec-tadas com VIH, muitas delas são crian-ças contaminadas pelas mães no momento do nascimento. Tivemos conhecimento que a DRª Alice Ferreira (médica Pediatra) está na Gui-né na Missão Católica de Cumura a desenvolver um projecto que visa a Prevenção da Transmissão do VIH das Mães para os Filhos – PTMF. Contactamos a DRª Alice, que se mos-trou muito sensibilizada com o nosso interesse por esta causa. Referiu-nos que o primeiro passo do PTMF é fazer um teste de VIH no momento do nascimento e no caso de ser positivo administrar medicamentos específicos (retrovírais), desta forma pode evitar-se que a doença seja trans-mitida da mãe para o filho. Uma das dificuldades desta missão é a aquisição destes testes por falta de dinheiro (cada teste custa 1 euro). Con-tudo, nem sempre é possível ter testes disponíveis. Sabemos que a nossa contribuição será ínfima tendo em conta as necessi-dades destas crianças mas vamos empenhar-nos neste desafio e dar o nosso melhor para ajudar as crianças da Guiné a Nascer Viver e Sonhar”

COMO RESOLVER? Propomo-nos desenvolver este projec-to ao longo de todo ano lectivo, mais concretamente desenvolver uma activi-dade por período para angariar fundos monetários que permitam adquirir o maior número possível de testes de VIH.

ESQUEMA DAS ACTIVIDADES 1º PERIODO Elaborar um calendário para 2010, de modo a divulgar na escola e na comu-nidade o nosso projecto. Venda dos calendários (1 euro cada um, quantia necessária para adquirir um teste de VIH) durante o mês de Dezembro. 2º PERIODO Angariar géneros alimentícios para

fazer o “Cabaz da Páscoa”. Vender as rifas durante o mês de Março (2ª quinzena). Sortear o cabaz na aula de Formação Cívi-ca (na última semana de aulas antes das férias da Páscoa). 3º PERIODO Actividade ainda por definir Pretendemos ir mantendo contacto com a DRª Alice ao longo do projecto, para lhe dar conhecimento de como este está a decorrer. No final de cada actividade, a verba anga-riada será guardada pela professora Cacil-da, responsável pela disciplina de Forma-ção Cívica e directora de turma. Na primeira quinzena de Junho a verba angariada será entregue pessoalmente à DRª Alice ou alguém que a represente e que venha à nossa escola, se não for pos-sível entregar pessoalmente enviaremos por transferência bancária para o projecto PTMF. “Nascer, Viver e Sonhar”

Projecto do 6ºB Integrado na disciplina de Formação Cívica

Feliz Natal Prospero Ano novo