jornal de abrantes

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Mação, Sardoal, Vila de Rei, Abrantes, Constância e Vila Nova da Barquinha jornal abrantes de ADACA tem canil sobrelotado Ana Moreira, presidente da Associação de Defesa dos Ani- mais de Abrantes (ADACA), chama a atenção para a sobre- lotação do canil/gatil intermunicipal. Não há espaço para gatos e, em vez de 75 cães, o espaço alberga 180. São ani- mais que esperam por adoção. Pág 5 António Gameiro vence Distrital de Santarém do PS O atual presidente da Federação Distrital de Santarém do PS, António Gameiro, venceu as eleições, que disputou contra Maria do Céu Albuquerque, presidente da CM de Abrantes, conseguindo 507 dos 807 votos de militantes do distrito. Pág 10 Serenidade na abertura do ano letivo O ano letivo inicia-se com algumas incertezas quanto a certos cursos e relativamente à colocação de muitos do- centes. Mesmo assim, as escolas preparam o regresso às aulas com serenidade, enquanto os pais voltam a investir até 270 euros em manuais por filho. Pág 7 e 8 ENTREVISTA POLÍTICA EDUCAÇÃO SETEMBRO 2014 · Diretora HÁLIA COSTA SANTOS · MENSAL · Nº 5523 · ANO 115 · DISTRIBUIÇÃO GRATUITA GRATUITO PUB A circulação rodoviária no tabuleiro da ponte metálica de Abrantes, sobre o rio Tejo, está a ser feita de forma condicionada, realizando-se de forma alter- nada e regulada com recurso a semáforos. As obras decorrem ao longo de 18 meses, mas o atual condicionamento à circulação rodoviária, circunscrita a uma faixa de rodagem, irá manter-se apenas por um período previsível de três meses. Pág 6 A Vila Jardim vai estar em festa en- tre os dias 19 a 22 de setembro. Os destaques vão para os dez anos do Centro Cultural Gil Vicente com a pre- sença da Companhia Nacional de Bai- lado, para o XI Festival Hípico e para a gastronomia e o artesanato local. Pág 13 a 16 Obras na ponte sem grandes transtornos Sardoal prepara-se para a festa! jornaldeabrantes Uma boa festa não tem que ser sinónimo de nomes sonantes num cartaz. Uma boa festa é aquela que é feita pelas pessoas e para as pessoas. É neste pequeno, mas grande pormenor, que as Festas do Concelho de Sardoal se diferenciam. As nossas Festas envolvem toda a comunidade. Na sua preparação e planificação, o Município conta com o importante apoio das associações concelhias que, através da sua capacidade de se reinventarem, trazem dinâmica e iniciativa a este evento. A crise económica obriga-nos a repensar a utilização dos dinheiros públicos, evitando excessos do passado, conscientes das responsabilidades que o futuro nos traz. Esta é uma realidade. Contudo, conscientes da importância que as Festas do Concelho assumem enquanto montra daquilo que fazemos e somos, procurámos apresentar um programa diversificado. Um programa que vá de encontro aos gostos dos vários públicos. Acredito que alcançámos esse objetivo. A vinda da Companhia Nacional de Bailado ao Sardoal é, para nós, motivo de orgulho. Receber tão digno espetáculo, no âmbito da comemoração dos dez anos do Centro Cultural Gil Vicente, é um reconhecimento da relevância deste equipamento na Cultura e na Arte a nível regional. A riqueza da nossa História, da nossa Cultura e do nosso Património estão de mãos dadas com o desenvolvimento. Exemplo maior da nossa crença no futuro é a antevisão da recuperação da Casa Grande, adaptando a sua funcionalidade a mais um equipamento fundamental e estruturante, na nossa estratégia de desenvolvimento regional Somos um Concelho em movimento e de olhos postos no futuro, não descurando os nossos valores. Sempre fomos uma comunidade hospitaleira. Uma comunidade que gosta de receber bem. E assim continuaremos a ser porque, afinal, “No Sardoal ninguém é de fora!”. Miguel Borges presidente da CM de Sardoal Fotos: Paulo Sousa Mário Rui Fonseca

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Jornal de Abrantes, Constância, VN Barquinha, Sardoal, Mação e Vila de Rei

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Page 1: Jornal de Abrantes

Mação, Sardoal, Vila de Rei, Abrantes, Constância e Vila Nova da Barquinhajornal abrantesde

ADACA tem canil sobrelotado

Ana Moreira, presidente da Associação de Defesa dos Ani-mais de Abrantes (ADACA), chama a atenção para a sobre-lotação do canil/gatil intermunicipal. Não há espaço para gatos e, em vez de 75 cães, o espaço alberga 180. São ani-mais que esperam por adoção. Pág 5

António Gameiro vence Distrital de Santarém do PS

O atual presidente da Federação Distrital de Santarém do PS, António Gameiro, venceu as eleições, que disputou contra Maria do Céu Albuquerque, presidente da CM de Abrantes, conseguindo 507 dos 807 votos de militantes do distrito. Pág 10

Serenidade na abertura do ano letivo

O ano letivo inicia-se com algumas incertezas quanto a certos cursos e relativamente à colocação de muitos do-centes. Mesmo assim, as escolas preparam o regresso às aulas com serenidade, enquanto os pais voltam a investir até 270 euros em manuais por filho. Pág 7 e 8

ENTREVISTA POLÍTICA EDUCAÇÃO

SETEMBRO 2014 · Diretora HÁLIA COSTA SANTOS · MENSAL · Nº 5523 · ANO 115 · DISTRIBUIÇÃO GRATUITAGRATUITO

PUB

A circulação rodoviária no tabuleiro da ponte metálica de Abrantes, sobre o rio Tejo, está a ser feita de forma condicionada, realizando-se de forma alter-nada e regulada com recurso a semáforos. As obras decorrem ao longo de 18 meses, mas o atual condicionamento à circulação rodoviária, circunscrita a uma faixa de rodagem, irá manter-se apenas por um período previsível de três meses. Pág 6

A Vila Jardim vai estar em festa en-tre os dias 19 a 22 de setembro. Os destaques vão para os dez anos do Centro Cultural Gil Vicente com a pre-sença da Companhia Nacional de Bai-lado, para o XI Festival Hípico e para a gastronomia e o artesanato local. Pág 13 a 16

Obras na ponte sem grandes transtornos

Sardoal prepara-se para a festa!

jornaldeabrantes

Uma boa festa não tem que ser sinónimo de nomes sonantes num cartaz. Uma boa festa é aquela que é feita pelas pessoas e para as pessoas. É neste pequeno, mas grande pormenor, que as Festas do Concelho de Sardoal se diferenciam. As nossas Festas envolvem toda a comunidade. Na sua preparação e planifi cação, o Município conta com o importante apoio das associações concelhias que, através da sua capacidade de se reinventarem, trazem dinâmica e iniciativa a este evento.A crise económica obriga-nos a repensar a utilização dos dinheiros públicos, evitando excessos do passado, conscientes das responsabilidades que o futuro nos traz. Esta é uma realidade. Contudo, conscientes da importância que as Festas do Concelho assumem enquanto montra daquilo que fazemos e somos, procurámos apresentar um programa diversifi cado. Um programa que vá de encontro aos gostos dos vários públicos. Acredito que alcançámos esse objetivo.A vinda da Companhia Nacional de Bailado ao Sardoal é, para nós, motivo de orgulho. Receber tão digno espetáculo, no âmbito da comemoração dos dez anos do Centro Cultural Gil Vicente, é um reconhecimento da relevância deste equipamento na Cultura e na Arte a nível regional. A riqueza da nossa História, da nossa Cultura e do nosso Património estão de mãos dadas com o desenvolvimento. Exemplo maior da nossa crença no futuro é a antevisão da recuperação da Casa Grande, adaptando a sua funcionalidade a mais um equipamento fundamental e estruturante, na nossa estratégia de desenvolvimento regional

Somos um Concelho em movimento e de olhos postos no futuro, não descurando os nossos valores. Sempre fomos uma comunidade hospitaleira. Uma comunidade que gosta de receber bem. E assim continuaremos a ser porque, afi nal, “No Sardoal ninguém é de fora!”.

Miguel Borgespresidente da CM de Sardoal

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4 SETEMBRO 2014ABERTURA

IDADE? 35 anosRESIDÊNCIA? PegoPROFISSÃO? Professor, Maestro,

Músico e CompositorUMA POVOAÇÃO? Água For-mosaUM CAFÉ? Cervejaria AquapolisPRATO PREFERIDO? Bacalhau EspiritualUM RECANTO PARA DESCO-BRIR? GerêsUM DISCO? VáriosUM FILME? VáriosUMA VIAGEM? Porto SantoUMA FIGURA DA HISTÓRIA? António Leal Moreira, além de ter sido um compositor nascido na cidade de Abrantes, foi um dos primeiros diretores artísticos do Teatro Nacional de São Carlos em Lisboa.

UM MOMENTO MARCANTE? A viagem ao Brasil, onde tive a oportunidade de contactar de di-rigir no continente americano. Um povo e uma cultura diferente que em muito me enriqueceu.UM PROVÉRBIO? Vale mais tarde, do que nuncaUM SONHO? Poder viver num Mundo sem problemas, sem mal-dade, sem ganância, sem rancorUMA PROPOSTA PARA UM DIA DIFERENTE NA REGIÃO? Sem dúvida, desfrutar do que a Natureza nos oferece ao redor da Barragem do Castelo de Bode, en-tre outros pontos da nossa paisa-gem natural

FICHA TÉCNICA

DiretoraHália Costa Santos

(TE-865)[email protected]

RedaçãoJoana Margarida Carvalho

(CP.9319)[email protected]

Mário Rui Fonseca (CP.4306)

[email protected]

ColaboradoresAlves Jana, André Lopes

e Paulo Delgado

PublicidadeMiguel Ângelo

962 108 [email protected]

SecretariadoIsabel Colaço

Produção gráficaSemanário REGIÃO DE LEIRIA

Design gráfico António VieiraImpressão

Grafedisport, S.A.

ContactosTel: 241 360 170Fax: 241 360 179jornaldeabrantes

@lenacomunicacao.pt

Editora e proprietária

Media On - Comunicação Social, Lda.

Av. General Humberto Delgado Edf. Mira Rio,

Apartado 652204-909 Abrantes

GERÊNCIAFrancisco Rebelo dos Santos, Jo-

aquim Paulo Cordeiro da Conceição e Paulo Miguel

Gonçalves da Silva Reis.

Departamento FinanceiroÂngela Gil (Direção) Catarina Branquinho, Gabriela Alves [email protected]

Sistemas InformaçãoHugo Monteiro

[email protected]

Tiragem 15.000 exemplaresDistribuição gratuitaDep. Legal 219397/04

Nº Registo no ICS: 124617Nº Contribuinte: 505 500 094

Sócios com mais de 10% de capital

Lena Comunicação SGPS, S.A.

jornal abrantesde

António Oliveira68 anos, São Facundo

- É a primeira vez que atravesso a ponte em obras e com semáfo-ros mas até agora não tenho ra-zões de queixa. É certo que vão ser quase dois anos de trabalhos mas, se for sempre assim, os tem-pos de espera não são coisa que afl ija muito.

Rogério Luís59 anos, Pego

- Os semáforos não estão a fun-cionar mal e o nível de paragem e tempos de espera estão acessí-veis. O pior é a falta de civismo de alguns condutores que trancam as entradas e cruzamentos para a estrada principal e não deixam as pessoas avançar.

José Rosalino Sousa42 anos, Abrantes

- As expectativas eram bem pio-res do que aquilo que se está a ve-rifi car e os tempos de espera estão dentro do razoável. Por vezes não se respeitam os semáforos e al-guns condutores bloqueiam a cir-culação nos cruzamentos, mas isso já vai do civismo de cada um.

FOTO DO MÊS

INQUÉRITO

Os milagres das escolas

EDITORIAL

A generalidade das escolas começa um novo ano letivo num clima de al-guma incerteza. Não por questões de funcionamento interno, mas porque lhes faltam dados essenciais, nomeada-mente ao nível dos cursos e turmas que vão ter e, também, porque ainda não sabem com que professores contam.

Uma das formas de avaliar o profi s-sionalismo – neste e noutros casos – é através da capacidade que cada diri-gente tem de fazer o melhor possível com as condições que tem. E, apesar de todos os discursos negativos sobre os professores que, numa determinada al-tura, estiveram em moda, o certo é que os responsáveis pelas escolas têm con-seguido manter a qualidade. E, apesar de toda a desmotivação, ano após ano, o processo de ensino concretiza-se sem sobressaltos de maior.

Às vezes, os cidadãos comuns (e os encarregados de educação em parti-cular) não imaginam o esforço e a de-dicação de quem tudo faz para que, no início dos anos letivos, tudo esteja a postos para que os alunos possam aprender, conhecer e experimentar da melhor forma possível. São verdadei-ros milagres que resultam, frequente-mente, de muitas noites mal dormidas e de férias quase inexistentes.

Quem prepara os anos letivos não es-pera por agradecimentos. Faz o que faz no âmbito do seu profi ssionalismo, sentido de responsabilidade e de ser-viço público. Mas há uma coisa que se espera dos encarregados de educação: que sejam verdadeiros parceiros no processo de educação das suas crian-ças e jovens, na escola e, sobretudo, em casa. Que ajudem a valorizar cada vez mais a escola e, já agora, que usem bem o tempo que têm com os fi lhos, não só para fazerem parte do processo de for-mação, mas também para proporcio-narem outros momentos que abrem os horizontes dos miúdos. Porque essas experiências são, também, um grande aliado da escola.

Hália Costa Santos

SUGESTÕES

José Miguel Vitória Rodrigues

As ruas enfeitadas do Pereiro, no concelho de Mação, foram um motivo de atração para os milhares de visitantes que afl uíram à pequena aldeia entre os dias 26 a 31 de agosto. Considerada a Capital das Ruas Enfeitadas, a pequena localidade contou com cerca de 125 mil fl ores de plástico que ornamentaram as 20 ruas e largos. Pedro Machado, presidente do Turismo Centro de Portugal, marcou presença na inauguração do evento. O responsável afi rmou que as festas do Pereiro são “um elemento diferenciador” que certamente irá atrair turistas nacionais e internacionais à zona centro.

Como tem sido lidar no dia a dia com os semáforos e com a circulação alternada e condicionada a uma faixa de rodagem na ponte de Abrantes?

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5SETEMBRO 2014 ENTREVISTA

ASSOCIAÇÃO DE DEFESA DOS ANIMAIS DE ABRANTES TEM CANIL SOBRELOTADO

“A luta não pode passar pelo abate”A Associação de Defesa dos Ani-mais do Concelho de Abrantes (ADACA) é quem gere o canil inter-municipal dos concelhos de Abran-tes, Constância e Sardoal. Trata-se de canil/gatil que tem capacidade para 75 cães e que hoje está sobre-lotado com 180 canídeos. Uma si-tuação explosiva, com o canil situ-ado na zona industrial de Abran-tes a rebentar pelas costuras. Por isso, importa sensibilizar as pessoas para a adoção de animais e, simul-taneamente, evitar os abandonos. Quanto aos gatos, o espaço já não tem capacidade para os acolher, disse ao Jornal de Abrantes, Ana Moreira, presidente da ADACA, as-sociação que conta com 180 sócios, dos quais apenas 70 são pagantes.

JOANA MARGARIDA CARVALHO

O que a fez ingressar na ADACA como voluntária?

No início do projeto, quando me convidaram para ingressar na ADACA, eu tinha acabado de ado-tar uma cadela que, no meu enten-dimento, fez história na cidade. Tra-tava-se de uma cadela que tinha es-tado no Estádio Municipal durante as obras e que tinha sido acolhida pelos trabalhadores. Quando a obra acabou a cadela foi deixada na rua e no dia da inauguração a mesma entrou pelo campo a dentro com um ‘papo-seco’ na boca (risos). E foi assim…ingressei como voluntária, como alguém que adora animais e que tudo tem feito para minimizar os problemas nesta área.

Como está a ADACA? Qual é o ponto de situação do canil/gatil?

A ADACA tem evoluído no seu trabalho nestes últimos 13 anos. Desde o princípio da nossa existên-cia, entendemos que devíamos de fi car com a gestão do canil/gatil in-termunicipal para evitar os abates, para dar encaminhamento aos ani-mais para adoção, fazendo um tra-balho muito dignifi cante desde há oito anos para cá, altura em que in-gressámos no espaço.

Este ano, o nosso trabalho tem-se complicado devido aos abandonos

constantes. A crise não pode servir de desculpa para o que está aconte-cer. Eu tenho conhecimento de ca-sos de pessoas que abandonam os seus animais para adquirem novos e isso é que realmente grave. São muitas as pessoas que se dirigem ao canil para deixar os seus animais. Uns apenas querem deixar, outros propõem mesmo o abate. É um fl a-gelo, é uma triste realidade.

O canil não está aceitar mais ani-mais porquê?

Não está aceitar, é impossível tal feito. Com uma capacidade para 75 cães temos neste momento cerca de 180. É preferível termos os ani-mais com condições do que a mor-rer à fome. O nosso trabalho está centrado agora na sensibilização para adoção e também na castra-ção dos machos e na esterilização das cadelas. A luta não pode pas-sar pelo abate, mas sim pela esteri-lização das fêmeas. É determinante proceder a esta tarefa uma vez que uma cadela num ano pode ter até 20 cachorros.

É importante salientar que a ADACA não tem responsabilidade na recolha dos animais, essa é uma tarefa que compete às três câma-ras: Abrantes, Sardoal e Constân-cia. Quando alguém contacta uma câmara para comunicar um aban-dono, desenrola-se um processo. Em primeiro lugar a autarquia tenta perceber se se trata de um aban-dono efetivo ou não, se o animal pertence a quem telefonou, por exemplo. Caso se comprove que é um abandono, o animal é recolhido. São prioritários todos aqueles que se encontram em mau estado de saúde e que possam ser prejudiciais à saúde pública.

Qual é o ponto de situação do ga-til?

Há muitos gatos na rua, muitas colónias de gatos pela região. Não é uma realidade preocupante por-que, para além de ser um animal muito independente, uma vez que caça, é um consumível da natu-reza. Atualmente está a decorrer um plano nacional de esterilização

de gatas de rua e a CM de Abrantes está muito recetiva a apostar nesta matéria. A ADACA, neste momento, não está aceitar gatos no seu gatil, pois não temos condições, não te-mos uma estrutura preparada para receber os animais. Também, é um espaço que está apenas preparado para receber 15 gatos, o que não é muito. Temos de encontrar novas condições até porque não pode-mos concentrar os gatos no meio dos 180 cães.

Os atropelamentos têm sido constantes ou nem por isso?

Sim, os atropelamentos têm sido uma realidade constante. Temos tido casos de animais que fi cam em muito mau estado. Felizmente, a ADACA tem conseguido ajudá-los e salvá-los. No canil já temos uma piscina para apoiar a reabilitação destes animais que, depois, acabam por ficar connosco, pois ninguém ou quase ninguém os adota. É um problema, é uma falta de sensibi-

lidade. No canil, neste momento, encontra-se um pointer que caiu numa armadilha e que teve de ser amputado. Todas as famílias que entram no canil param para ver o animal, uma vez que é um bonito, mas quando se apercebem da defi -ciência motora ninguém lhe pega.

Chegam a abandonar os animais à porta do canil?

À porta do canil não era muito co-mum o abandono. Este ano, infeliz-mente, começou acontecer. Desde então, e tendo em conta uma alte-ração na lei, decidimos proteger o canil com algumas câmaras. Tam-bém é de referir que o abandono intencional de animais já é conside-rado crime em Portugal. É tudo uma questão de consciência.

São muitas as pessoas ainda a procurar a ADACA para adotar?

Felizmente! Se não, não sei onde isto iria parar. Às vezes passam-se dias e dias que ninguém aparece,

depois lá surgem ao mesmo tempo vários interessados. É um engano pensar que adotar cachorros facilita a adaptação do animal numa casa. No nosso canil, todos os cães mais velhos são muito meigos, afáveis e já com algumas regras.

O que é preciso ter em conta para se ter um cão?

Não se pode querer um animal para fazer concorrência. Ou seja, não se pode ter um cão porque o vi-zinho também tem um. Há muitos casos assim e que depois não termi-nam bem. É necessário gostar, sim-plesmente gostar de animais, por-que caso contrário nunca vão to-lerar algumas necessidades de um animal. No início, tudo é muito fácil e bonito, mas quando surgem os primeiros constrangimentos o pri-meiro escape é abrir a porta da rua.

Quais vão ser as próximas ativi-dades da ADACA?

Estou a preparar uma exposição fotográfica do trabalho desenvol-vido nestes 13 anos da ADACA. É nossa intenção mostrar o que temos feito pelos animais atropelados e as novas condições que agora assegu-ramos para estes casos. No próximo dia 4 de outubro, dia do animal, ire-mos celebrar o dia ADACA, onde no Aquapolis iremos desenvolver um conjunto de atividades destinadas à comunidade em geral.

Que tipo de apoio necessitam? São muitas as despesas que as-

seguramos e que muitas vezes os apoios camarários não são sufi cien-tes. Por exemplo, nós temos cerca de 180 sócios e apenas cerca de 70 são pagantes. A nossa sorte tem sido os apoios monetários pontuais e ainda algum trabalho de volunta-riado, como é o meu caso. Há várias formas de apoiar, precisamos de medicamentos, rações, material de limpeza, areias, entre outros mate-riais. São equipamentos necessários para garantir as mínimas condições aos animais que estão connosco.

A ADACA está no facebook em: AdacaFriends ou em Patudos da Adaca

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• Canil precisa de medicamentos, rações, material de limpeza, areias, entre outros materiais

Page 6: Jornal de Abrantes

jornaldeabrantes

6 SETEMBRO 2014

As obras de requalificação da Estrada Nacional (EN) 118, que atravessa a localidade de Alvega, em Abrantes, numa extensão de cerca de 1 km, vão estar concluídas até ao fi nal do mês de setembro, as-segurou ao JA fonte da Câ-mara Municipal de Abrantes.

As obras, que principiaram no dia 24 de março e repre-sentam um investimento de

meio milhão de euros por parte dos cofres dos Serviços Municipalizados de Abrantes (SMA), responsável pela em-preitada, consta da instala-ção de novas infraestruturas de água, esgotos domésticos e pluviais, telecomunicações e eletricidade, passeios e novo pavimento, visando re-solver também um problema de cotas de soleira, explicou

ao JA o presidente dos SMA, Manuel Jorge Valamatos.

Manuel Valamatos, que também é vereador na Câ-mara Municipal de Abrantes, disse que a obra obrigou a “bastantes constrangimen-tos” e ao desvio de trânsito, durante os seis meses do pe-ríodo de execução.

MRF

OBRAS

Restrições à circulação na ponte de Abrantes começaram sem grandes sobressaltos

A circulação rodoviária no tabuleiro da ponte metálica de Abrantes, sobre o rio Tejo, começou no dia 12 de agosto a ser feita de forma condicio-nada, realizando-se de forma alternada e regulada com re-curso a semáforos.

Os condicionalismos pren-dem-se com os trabalhos de reabilitação da travessia, cu-jas obras se deverão estender por um período de 18 meses.

O atual condicionamento à circulação rodoviária, cir-cunscrita a uma faixa de ro-dagem, irá manter-se por um período previsível de três me-ses, tempo necessário para a execução desta fase dos tra-balhos, mas ainda sem cons-trangimento ao nível das vi-aturas pesadas e sem cortes noturnos à circulação, como chegou a ser anunciado.

O vice-presidente da autar-quia, João Gomes, em decla-rações à Antena Livre, refe-riu as medidas criadas pela autarquia para minimizar os impactos decorrentes dos

trabalhos, nomeadamente a criação de um email e linhas telefónicas para esclareci-mentos à população.

Numa segunda fase, e se se justifi car, a autarquia tem delineado um plano para “eventual reforço” ao nível do

serviço ferroviário, entre as estações de Alferrarede e Tra-magal, e também ao nível ro-doviário, com autocarros co-locados nos dois lados da tra-vessia, para além da criação de um posto de atendimento municipal em Rossio ao sul

do Tejo, que já está a funcio-nar durante os dias úteis.

O tráfego de ambulâncias terá a passagem garantida 24 horas por dia, em situação de emergência, e os transpor-tes públicos de passageiros têm o tráfego assegurado até

20 toneladas, com exceção do período de corte total do trânsito. A circulação dos pe-ões será sempre assegurada por um dos passeios.

A empreitada de reabilita-ção da ponte de Abrantes so-bre o rio Tejo foi adjudicada pela Estradas de Portugal (EP) por 2,9 milhões de eu-ros. As alternativas mais pró-ximas são as pontes rodovi-árias de Alvega / Mouriscas ou Constância (exceto a pe-sados), a cerca de 20 kms de distância.

A intervenção a executar visa a “melhoria das condi-ções de segurança e con-forto dos utilizadores” desta ligação sobre o rio Tejo, uma ponte metálica com uma ex-tensão de 368 metros e que entrou em funcionamento em 1870, sendo a mais an-tiga do Ribatejo sob jurisdi-ção da EP.

Sobre o rio Tejo existem oito pontes (Obras de Arte) afetas ou inventariadas pela EP e atualmente em funci-

onamento: Ponte de Belver (1906); Ponte de Abrantes (1870); Ponte Salgueiro Maia (2000); Ponte da Chamusca (1909); Ponte D. Luís (1881); Ponte de Vila Velha de Ró-dão (1887); Ponte Marechal Carmona (1951), e Ponte D. Amélia (1904) – Câmara Mu-nicipal do Cartaxo.

A primeira Ponte a ser exe-cutada foi a Ponte de Abran-tes, em 1870. Inicialmente a construção passou por pon-tes metálicas até meados do Séc. XX, e em betão armado e pré-esforçado desde então. A última obra de arte sobre o Rio Tejo a ser inaugurada sob jurisdição da EP foi a Ponte Salgueiro Maia, em 2000. Existem, ainda, outras obras de arte que não estão sob a alçada da EP, como é o caso das Pontes 25 de Abril (1966) e Vasco da Gama (1998) que fazem parte da Concessão Lusoponte, e a Ponte da Le-zíria que está integrada na Concessão Brisa.

Mário Rui Fonseca

Obras de requalifi cação da EN 118 quase concluídas

Já estão concluídas as obras na Avenida das For-ças Armadas e a Avenida 25 de Abril, em Abrantes, uma intervenção cirúrgica que aproveitou os últimos dias de agosto e o menor tráfego na cidade e que consistiu na repavimentação das duas concorridas avenidas.

A obra, orçada em cerca de 147 mil euros, incluiu, para além de um novo tapete de asfalto e renovação de pin-turas de passadeiras e sinais estradais, uma intervenção na rotunda da Família, agora alargada para poder receber dois veículos lado a lado, e a substituição das luminárias por led`s.

Em declarações ao JA, Ma-ria do Céu Albuquerque, presidente da Câmara Muni-cipal de Abrantes, disse que o intuito dos trabalhos na rotunda da Família passava pela “demolição do passeio envolvente, com o objetivo de garantir a circulação de

duas viaturas ao mesmo tempo, e possibilitando, as-sim, uma maior fluidez do trânsito”.

No que diz respeito à ins-talação das led`s na cidade e no concelho de Abrantes, a CM começou a avançar, “para já”, nas duas avenidas da cidade, por forma “a dimi-

nuir a fatura da iluminação pública, contribuindo para uma maior sustentabilidade energética e ambiental”. Um investimento para “alargar gradualmente” a outras fre-guesias do concelho” asse-gurou a presidente.

MRF

Avenidas de Abrantes reasfaltadas em tempo recorde

• Câmara vai colocar led’s em várias freguesias para diminuir custos

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• Investimento de meio milhão de euros em Alvega

• Autarquia tem delineado um plano para “eventual reforço” de comboios e autocarros

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7SETEMBRO 2014 EDUCAÇÃO

MUITOS DOS LIVROS DISPONÍVEIS PARA REUTILIZAÇÃO ACABAM POR IR PARA O LIXO

Fatura dos manuais escolares pode ultrapassar os 250 euros por alunoNo 1º ciclo os alunos preci-sam de três livros, o que sig-nifi ca uma despesa de cerca de 80 euros, mas a partir daí os custos com manuais es-colares vão aumentando: no 2º ciclo a despesa é de cerca de 150 euros; no 3º ci-clo varia entre os 230 e os 260 euros; no ensino secun-dário, dependendo do ano, a despesa fica entre 200 e 270 euros por aluno.

As famílias com filhos em idade escolar vão voltar a ter uma despesa elevada com manuais escolares que po-derá ultrapassar os 250 eu-ros, principalmente se fre-quentarem o 3.º ciclo ou o secundário. Segundo um le-vantamento feito pela agên-cia Lusa, o custo dos manuais

vai aumentando consoante os alunos vão avançando no ensino.

“Os preços são pratica-mente incomportáveis para a maioria das famílias. O único nível de ensino com menos problemas é o 1.º ciclo, onde o valor é mais baixo”, disse Isabel Gregório, presidente da Confederação Nacional Independente de Pais e Encarregados de Edu-cação (CNIPE).

“Este ano, o custo dos ma-nuais escolares é sensivel-mente o mesmo que no ano passado”, disse, por sua vez, o presidente da Confedera-ção Nacional das Associa-ções de Pais (Confap), Jorge Ascensão, sublinhando trat-arem-se, mesmo assim, de valores muito elevados.

Bancos de Livros têm milhares de manuais

Os bancos de livros têm mi-lhares de manuais para dar, mas muitos deles são “deita-dos ao lixo” porque as escolas mudam de livros e o Minis-tério da Educação e Ciência (MEC) altera metas curricu-lares, criticou o fundador do Movimento Reutilizar.

Em 2011 nascia o primeiro

Banco de Livros (BL) portu-guês, onde as famílias po-diam deixar os usados e re-colher os que precisassem. “Ainda este mês deverá abrir o 200º banco”, revelou Hen-rique Cunha. Atualmente, há bancos em todos os distritos e em cerca de um terço dos concelhos.

“Isto dá uma dimensão do que apenas um banco con-segue movimentar. No ano

passado, os livros que pas-saram pelos nossos bancos estavam orçados em cerca de um milhão”, disse o funda-dor do BL.

Apesar dos números, Hen-rique Cunha considerou que ainda há um longo caminho a percorrer. “Continua a usar-se de muita imaginação para contornar o espírito da lei, que diz que um manual uma vez adotado deve-o ser por seis anos consecutivos”, criti-cou, referindo-se às recentes alterações das metas curricu-lares de Matemática e Portu-guês do 5º e 7º ano que levou a que “milhares de livros fos-sem simplesmente deitados ao lixo”.

Na altura, o MEC disse que não seria necessário com-prar manuais novos mas, se-gundo Henrique Cunha, “em

setembro, muitos pais foram informados pela escola de que os professores não acei-tavam aqueles manuais”.

Apenas a partir do 5º ano começa a ser possível recor-rer aos BL, porque são raros os manuais do 1º ciclo em condições de serem reutiliza-dos: “Quando os alunos têm cuidado e até escrevem a lá-pis, os professores acabam por corrigir os exercícios a ca-neta”, criticou Henrique Cu-nha.

Os alunos que têm direito a manuais escolares gratuitos - por terem Ação Social Esco-lar – têm este ano uma novi-dade: os que no fi nal do ano não entregarem os manuais escolares emprestados em bom estado perdem o direito a novos.

Lusa

As obras de requalificação da Escola Básica e Secundá-ria Dr. Manuel Fernandes, em Abrantes, interrompidas em setembro de 2012, foram já retomadas, devendo estar concluídas em abril de 2105.

Os trabalhos de requalifi ca-ção e ampliação da Escola Se-cundária Manuel Fernandes implicam um investimento global de 15 milhões de eu-

ros e um período de inter-venção de cerca de 18 meses, tendo a empreitada sido sus-pensa há cerca de dois anos devido a “difi culdades de fi -nanciamento” com que a em-presa pública se confrontou no final de 2011, após con-clusão da primeira fase.

No total, a escola passará a ter quarenta salas de aula, quatro salas de tecnologias

de informação e comunica-ção, seis laboratórios, sete sa-las de artes, um núcleo ofi ci-nal, uma sala de artes perfor-mativas, uma sala de música, uma biblioteca, um auditó-rio, cinco salas para docentes, refeitório e bar, um ginásio coberto e dois campos des-portivos exteriores.

Abrantes: Parque Escolar já retomou as obras na escola Manuel Fernandes

Page 8: Jornal de Abrantes

jornaldeabrantes

8 SETEMBRO 2014EDUCAÇÃO

I Encontro da 3ª. Idade14 setembro 2014

12:00 horas - Início do Transporte13:15 horas - Almoço - Restaurante “Quinta d’ Oliveiras”15:30 horas - Baile com o conjunto “F & M” (Fernando Forte)18:00 horas - Regresso a Casa

TELF.: 241 361 029 | 241 366 223 | 241 362 370

PROGRAMA

INSCRIÇÕES NOS LOCAIS HABITUAIS

Para pessoas com 65 anos ou mais, naturais e/ou residentes na Freguesia de Abrantes e Alferrarede

Em Abrantes, como na ge-neralidade das escolas do país, o arranque do ano le-tivo faz-se com algumas in-certezas. Para além de cursos e turmas que foram propos-tos ao Ministério da Educa-ção e da Ciência e que ainda não se sabe se abrem ou não, a recente notícia de que mui-tos professores que pediram a rescisão com a Função Pú-blica vão mesmo sair do sis-tema lançou a confusão na colocação de professores, a poucos dias do início das au-las. Com esta situação, os do-centes do quadro com horá-rio zero, que antes foram obri-

gados a concorrer para outros agrupamentos no âmbito do regime de mobilidade, pode-riam ter lugar nas suas esco-las. Os diretores estão a ten-tar resolver as questões das colocações, sendo que do-centes contratados poderão vir ocupar lugares já deixa-dos vagos pelos que pediram a rescisão, num processo que dificilmente será concluído em tempo útil. Mesmo assim, as escolas mantêm a sereni-dade para que o ano letivo de 2014/15 se inicie da me-lhor forma possível, sem so-bressaltos para os alunos e suas famílias.

Mensagem do diretor do Agrupamento de Escolas nº 1 de Abrantes, Jorge Costa

“Numa altura em que se aproxima o início do ano le-tivo e que parece ainda não

estar tudo definido, o dire-tor do Agrupamento de Es-colas N.º 1 de Abrantes, tem a convicção de que o ano se iniciará sem grandes cons-trangimentos, pelo que os pais e encarregados de edu-cação podem sentir-se tran-quilos ao confi arem os seus educandos ao nosso Agru-pamento.

Esta direção acredita numa educação que prepara para a vida, que respeita as vivên-cias e a individualidade de cada um, que estimula a par-tilha e a solidariedade entre todos e que desperta os alu-nos para o mundo e para a cidadania.

Apesar de algum senti-mento de insegurança que, hoje, é vivido pelos profes-sores, estes são profissio-nais que têm mantido uma postura digna de relevo, de-monstrando uma grande ca-pacidade de compromisso, resiliência e responsabili-dade.

O diretor do Agrupamento de Escolas N.º 1 de Abran-tes deseja a todos os alu-nos, pais e encarregados de

educação, funcionários não docentes e professores, dos dois agrupamentos e esco-las de ensino superior de Abrantes um excelente ano letivo.”

Mensagem do diretor do Agrupamento de Escolas nº2, Alcino Hermínio

“O início do ano letivo de 2014-15 no Agrupamento Nº 2 de Abrantes está a ser vivido com especial entusi-asmo em todas as suas es-colas, do Pré-Escolar ao 12º ano. O retomar das obras na Escola Dr. Manuel Fernan-des – o LICEU - vai permi-tir concluir a requalificação desta escola tão importante na história de Abrantes. Por outro lado, o número de tur-

mas do 10º ano aumentou e destaca-se a abertura de uma turma de Economia. Este é o resultado do esforço que se tem vindo a desen-volver no sentido de valo-rizar o ensino secundário, através de iniciativas diver-sas como as Conferências do Liceu. Aliás, a primeira confe-rência deste ano é também motivo de grande satisfa-ção pois será apresentada pelo Sr. Patriarca de Lisboa, D. Manuel Clemente. Mas há também grandes novidades ao nível da oferta educativa neste novo ano: o Curso Bá-sico de Música em Regime Integrado, no 5º ano, cuja procura excedeu todas as expetativas, e o Curso Pro-fissional de Artes do Espe-táculo – Interpretação. A grande aceitação que estas ofertas educativas tiveram junto dos jovens de Abran-tes e das respetivas famí-lias é o sinal de que a oferta educativa pública do nosso concelho está mais rica e de acordo com as aspirações dos nossos alunos.”

ABERTURA DO ANO LETIVO 2014/15

Serenidade apesar dos constrangimentos

A Câmara Municipal e o Ins-tituto Politécnico de Tomar (IPT) celebraram um proto-colo para o funcionamento de um curso superior na vila de Sardoal, no próximo ano letivo 2014-2015.

O curso denominado Técnico Superior Profi ssional de Produ-ção Artística para a Conserva-ção e Restauro está previsto a funcionar nas instalações do Centro Cultural Gil Vicente e no antigo “Lagar dos Paulinos”.

As áreas da arte, conservação e restauro vão estar assim em destaque no Sardoal, num pro-tocolo que já foi assinado entre a Câmara e o IPT. Um proto-

colo que prevê, também, uma estreita cooperação entre as duas entidades no âmbito da formação, apoio técnico, con-sultadoria e divulgação.

Miguel Borges, presidente da autarquia, referiu que com este curso “Sardoal poderá fa-zer diferença nas áreas da arte, conservação, restauro e patri-mónio, atraindo mais jovens ao concelho”.

“ Esta é uma oportunidade para os jovens que não conse-guem estudar fora da sua área de residência. Estamos agora numa fase de receção de can-didaturas,” adiantou o autarca.

JMC

Curso Superior chega a Sardoal este ano letivo

O PSD de Vila de Rei contesta a decisão da Di-reção Geral dos Estabe-lecimentos Escolares de inviabilizar uma turma de 10.º ano na Escola Básica e Secundária do Centro de Portugal, impedindo os alunos do curso de Científi co-Humanísticas de Ciências e Tecnologia, Línguas e Humanidades de prosseguirem estudos na vila. Em comunicado, os sociais-democratas de Vila de Rei lamentam a autorização de trans-ferência de seis alunos para a Escola Secundária da Sertã, que impediu a existência do número su-fi ciente de alunos para a abertura da turma, con-siderando, apesar disso, que os números não po-dem condicionar o de-senvolvimento do inte-rior.

Vila de Rei: PSD contesta decisão que impede formação de turma do 10.º ano

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Page 9: Jornal de Abrantes

jornaldeabrantes

9SETEMBRO 2014 JUSTIÇA

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O novo desenho judicial, criticado por advogados, po-pulações e autarcas, é uma reforma assinada pela minis-tra da Justiça, realizada, se-gundo Paula Teixeira da Cruz, para aproximar os tribunais dos cidadãos e propiciar ce-leridade na resolução de con-fl itos.

No dia em que a regula-mentação da lei de Organi-zação Judiciária foi aprovada em Conselho de Ministros, a 06 de fevereiro deste ano, a ministra garantiu uma Justiça “mais célere, de maior qua-lidade, mais especializada e mais próxima do cidadão”.

As atuais 231 comarcas pas-saram a 23, desde o dia 1 de setembro, com sede nas 18 capitais de distrito e nas re-

giões autónomas de Madeira e Açores, com um novo mo-delo de gestão, que se pre-tende institua uma agilização na distribuição e afetação processual e uma afetação e mobilidade dos recursos hu-manos.

Mação não se conforma com o encerramento do Tribunal

Vasco Estrela, presidente da Câmara Municipal de Mação, em comunicado, “lamenta profundamente e repudia ve-ementemente, em nome de todo o município, a entrada em vigor do novo Mapa Judi-ciário”, uma medida que, na-quele concelho, se traduziu na concretização do anunci-

ado encerramento do Tribu-nal Judicial.

Tal como Vasco Estrela, tam-bém os restantes autarcas da Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo contestam a “desconsideração revelada pelo Governo para com esta região”, que vê igualmente encerrado o Tribunal de Fer-reira do Zêzere, assim como a passagem do Tribunal de Alcanena a mera secção de proximidade e o desmante-lamento do atual círculo judi-cial de Abrantes.

Os autarcas assumem ainda esta decisão como “incorreta e discriminatória, pondo em causa o acesso à justiça e a equidade de tratamento pe-rante a mesma por parte das populações”.

Comunicado da presidente da CM Abrantes, Maria do Céu Albuquerque

Do gabinete da presidên-cia da Câmara Municipal de Abrantes chegou à redação do Jornal de Abrantes um co-municado sobre a entrada em vigor do novo mapa judi-ciário, que transcrevemos, no essencial.

“O dia 1 de setembro de 2014 marcou a entrada em funcionamento do novo Mapa Judiciário.

Marca, portanto, o dia em que a Justiça se afasta dos ci-dadãos colocando em causa

os seus direitos, liberdades e garantias e o princípio basilar do acesso à justiça.

Esta reforma fez-se sem co-nhecer a realidade do país (…) e sem atender à reali-dade dos territórios.

Só assim se poder entender uma proposta que a pretexto da especialização, concentra serviços sem atender à ine-xistência ou insufi ciência de transportes públicos para o seu acesso.

Esta reforma fez-se sem que fossem efetivamente ouvi-dos os autarcas, as empresas e as pessoas.

O que se ganha em espe-

cialização, perde-se com os impactos negativos que esta organização determinará do ponto de vista econó-mico sobretudo nos territó-rios do interior por via nome-adamente, da menor atrati-vidade que terão na fi xação de quadros especializados e também de novos investi-mentos económicos

Este é, portanto, um dia que não celebraremos.

Mas é por certo um dia em que reforçamos o nosso pro-testo contra o novo mapa ju-diciário”.

Mário Rui Fonseca

MAPA JUDICIÁRIO

Ministério aposta na qualidade, especialização e celeridade

• Vasco Estrela “repudia veemente” o encerramento do Tribunal de Mação

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Page 10: Jornal de Abrantes

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10 SETEMBRO 2014POLÍTICA

O Plano Diretor Municipal (PDM) de Constância, cuja re-visão, iniciada há 14 anos, foi apresentada publicamente no dia 4 de setembro, preco-niza o ajustamento dos perí-metros urbanos em função do crescimento demográfi co do concelho e a sua requali-fi cação.

A presidente da Câmara Municipal de Constância, Jú-lia Amorim, disse que um dos objetivos contidos no plano

passa pela redução dos pe-rímetros urbanos, tendo em conta a realidade e as ten-dências demográficas (ape-sar do crescimento patente no último censo), e por uma aposta na requalifi cação.

A requalificação preconi-zada passa pela criação de espaços verdes e de novas áreas de equipamentos co-letivos, como lares de idosos, bem como pelo reforço da estrutura económica, con-

templando o documento a expansão da zona industrial, e a potenciação do turismo, setor de grande importância para o concelho, afi rmou.

A revisão do PDM de Cons-tância, a primeira a ser sub-metida a discussão pública no Médio Tejo, está a decor-rer até ao próximo dia 17 de setembro.

Revisão do PDM de Constância 14 anos depois

O atual presidente da Fe-deração Distrital de Santa-rém do PS, António Gameiro, venceu no passado fim de semana as eleições para este órgão, que disputou contra Maria do Céu Albuquerque, conseguindo 507 dos 807 votos de militantes do dis-trito.

António Gameiro, que apoia António José Seguro, disse à Lusa que a sua lista conseguiu eleger 141 dele-gados ao congresso, tendo a lista de Maria do Céu Al-buquerque, com 357 votos, eleito 54 delegados. Conta-dos os votos na Federação de Santarém os resultados foram de 58,6% para Antó-nio Gameiro e de 41,4% para Maria do Céu Albuquerque.

Na votação, que no dis-trito de Santarém decorreu em dois dias (na sexta-feira

e sábado), votaram 807 dos 1.135 militantes com capaci-dade eletiva.

António Gameiro disse à Lusa que o resultado obtido no distrito representa “uma grande vitória” e o “reconhe-cimento do trabalho reali-zado”, referindo os resulta-dos obtidos nas autárquicas

de 2013, “os maiores de sem-pre”, e os alcançados nas eu-ropeias, “acima da média na-cional”.

“É o reconhecimento de uma liderança forte, de uma equipa com provas dadas”, afirmou, declarando a sua determinação em prosse-guir com uma estratégia que

contribua para uma vitória do partido nas legislativas de 2015.

Para António Gameiro, es-tes resultados não devem ter uma leitura em relação à disputa à liderança naci-onal, uma vez que “há mui-tos independentes inscritos”, podendo apenas inferir-se que, “pelo menos entre os militantes (do distrito), An-tónio José Seguro tem mais apoiantes”.

António Gameiro apoia o atual secretário-geral do par-tido na disputa à liderança do partido, enquanto Maria do Céu Albuquerque é apoi-ante de António Costa.

O congresso distrital de Santarém do PS está mar-cado para o próximo dia 20, no Cartaxo. Os universos eleitorais das eleições para as federações e das eleições

primárias de 28 de setembro são distintos.

As eleições para as federa-ções do PS concluíram-se no sábado, com os candidatos que apoiam António Costa às eleições primárias socia-listas a vencerem em 10 das 19 estruturas.

Os candidatos que apoiam o presidente da Câmara de Lisboa, António Costa, nas primárias socialistas de 28 de setembro venceram em Lisboa, Aveiro, Federação Regional do Oeste, Leiria, Se-túbal, Braga, Castelo Branco, Portalegre, Évora e Algarve.

Os candidatos que apoiam nas primárias o secretário-geral do PS, António José Seguro, venceram em Bra-gança, Viana do Castelo, Co-imbra, Viseu, Santarém, Baixo Alentejo, Guarda, Porto e Vila Real.

António Gameiro vence Distrital de Santarém do PS

Em nota à comunicação so-cial, Maria do Céu Albuquer-que, que se candidatou à pre-sidência da Federação Distrital de Santarém do Partido Socia-lista, congratulou o seu oposi-tor, António Gameiro, pelos re-sultados obtidos. A presidente da Câmara Municipal de Abran-tes, que recolheu a preferência de 41,4% militantes do distrito, agradeceu a todos os militantes do PS de Santarém que partici-param nestas eleições. “Muitos deles confiaram no nosso pro-jeto, dando-lhe uma expres-siva votação. Estaremos aqui para dignificar o nosso par-tido, como sempre fizemos ao longo deste processo. Mobili-zámos Santarém, com eleva-ção, ideias e debate democrá-tico, trazendo de volta à parti-cipação cívica muitas e muitos militantes e simpatizantes do PS”, afirmou Maria do Céu Albu-querque.

Maria do Céu agradece aos militantes que confi aram no seu projeto

• António Gameiro conseguiu 507 dos 807 votos

DR

Page 11: Jornal de Abrantes

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11SETEMBRO 2014 ECONOMIA

Para além da formação, a Nersant aposta noutros apoios às empresas, como é o caso do portal VIVER O TEJO (www.viverotejo.pt), que dis-põe de uma nova funciona-lidade. Trata-se de uma área destinada à divulgação de vouchers, onde os visitantes do portal podem aceder a pro-moções dos parceiros VIVER O TEJO. Esta área permite aos vi-sitantes do portal, a qualquer

momento, emitir um voucher que, apresentado no local da reserva, dá direito à promo-ção selecionada.

O projeto VIVER O TEJO tem como objetivo atrair vi-sitantes e turistas para a re-gião do Ribatejo, através de uma oferta mais estruturada. Ao associarem-se à mesma, todos os aderentes têm re-presentatividade no site, fa-zendo parte dos pacotes

oferecidos pelo portal e di-vulgando na mesma plata-forma, as suas promoções e vouchers, que podem ser consultadas e acedidas por qualquer visitante.

Todos os interessados em di-vulgar gratuitamente os seus produtos ou serviços através do portal VIVER O TEJO, po-dem entrar em contacto com a Nersant ([email protected] ou 249 839 500).

A fábrica da Mitsubishi Fuso Truck Europe (MFTE) vai iniciar ainda este semes-tre a exportação para Mar-rocos. De acordo com o Di-ário Económico, a unidade industrial sediada no Tra-magal, Abrantes, prevê au-

mentar no final de 2014 a sua produção anual em 16% face ao ano passado. Entre janeiro e julho já foram pro-duzidos 2.485 veículos. A empresa espera, até ao fi nal do ano, atingir as 4.367 uni-dades. No ano passado, esse

valor fi xou-se nas 3.758 uni-dades. Atualmente, a fábrica do Tramagal emprega 313 colaboradores. Para este ano, a administração prevê “a manutenção dos postos de trabalho”.

Promoções e vouchers no portal VIVER O TEJO

A Nersant, Associação Em-presarial do Distrito de San-tarém, vai promover um con-junto de seminários com o objetivo de apresentar os seus projetos de apoio às em-presas do Ribatejo. Um dos te-mas a abordar é a qualifi cação das empresas.

Nestes seminários, a Ner-sant vai dar a conhecer aos empresários e colaboradores das empresas presentes o Ri-baCertifi ca, projeto de apoio

à certificação das empresas, e o GesINOV - Aplicações de Apoio à Gestão, projetos que a associação está a dinami-zar e que têm apoio a fundo perdido para as empresas que neles participem.

Tendo em conta a obrigato-riedade de prestar formação profissional aos colaborado-res das empresas, a Nersant vai ainda apresentar o seu plano de formação para ati-vos das empresas, bem como

a formação avançada em ven-das (projeto Ribatejo Inspira) e uma ação de especialização em Gestão para Empresários.

As sessões de esclareci-mento sobre qualifi cação nas PME realizam-se nos dias 9 de setembro (Cartaxo), 16 de se-tembro (Abrantes), 23 de se-tembro (Almeirim), 30 de se-tembro (Fátima), 2 de outubro (Benavente) e 7 de outubro (Tomar), todas entre as 17h00 e as 19h00.

Nersant divulga apoios para a qualifi cação das PME

Fábrica da Mitsubishi arranca com exportação para Marrocos

Page 12: Jornal de Abrantes

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12 SETEMBRO 2014REGIÃO

Os Mercados Ribeirinhos chegam a Vila Nova da Bar-quinha nos próximos dias 12, 13 e 14 de setembro. O evento, que congrega expo-sição e comercialização de produtos Locais, artesanato, hortofrutícolas e plantas, ci-nema, música, dança, gastro-nomia tradicional, atividades de desporto e aventura, pro-mete trazer muita animação ao Barquinha Parque.

Este festival, da estratégia de efi ciência coletiva PROVERE - Mercados do Tejo - Rede para o Desenvolvimento Susten-tável da Bacia do Tejo, orga-nizado pela Câmara Munici-pal de Vila Nova da Barquinha, pelas Associações de Desen-volvimento Local TAGUS - Ri-batejo Interior e ADRIN - Riba-tejo Norte, é inaugurado no dia 12, às 18h00, com a atua-ção da Banda da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários daquele municí-pio (ver página 26).

Uma das atividades contem-plada no programa é uma ofi -cina de Lomografia, que irá decorrer na manhã de sábado, dia 13 de setembro, às 9h00, no Centro Cultural do muni-cípio. Para esta atividade não

é necessário conhecimento prévio sobre fotografi a.

O workshop começa com uma pequena abordagem com conteúdos como a foto-grafia analógica, serão apre-sentadas e explicadas as má-quinas lomo e as suas fun-cionalidades. E depois irá acontecer um safari fotográ-fi co com as câmaras, empres-tadas pela Embaixada Lomo-gráfi ca de Lisboa, que desafi -ará os inscritos a fotografar a vila. Será construído um mu-ral com algumas das fotogra-fi as tiradas que fi carão em ex-posição durante o Mercado Ribeirinho de Vila Nova da Barquinha.

Este workshop é direcio-nado para todas as idades e o participante terá direito no fi -nal a um CD com as suas foto-grafi as. As inscrições são obri-gatórias, têm um custo de 15 euros, e devem ser efetuadas no site da TAGUS (em www.tagus-ri.pt).

A Lomografia é um movi-mento fotográfico que uti-liza máquinas automáticas. O processo consiste na receção contínua de luz que é feito através do sistema de expo-sição automático, chegando a durar 30 segundos. As lentes das máquinas Lomo são de plástico e produzem efeitos artísticos.

Mercado Ribeirinhos aportam em Vila Nova da Barquinha

Um movimento de cida-dãos do concelho de Abran-tes avançou para a criação da Comissão de Utentes dos Ser-viços Públicos do Concelho de Abrantes (CUSPCA), entidade que reuniu pela primeira vez no passado dia 25 de agosto, na sede da Junta de Fregue-sia do Rossio ao Sul do Tejo, e que juntou alguns interessa-dos pelo movimento cívico.

Num segundo encontro aberto à comunidade, esta nova comissão conta já com cerca de 17 elementos, mas ainda continua à procura de um ou mais coordenadores.

Manuel José Soares, porta-voz da Comissão de Uten-tes da Saúde do Médio Tejo (CUSMT), referiu que a nova comissão surgiu por inicia-tiva dos próprios cidadãos do concelho que já tinham ape-lado à criação de uma enti-dade que protegesse os ser-viços públicos da região.

“A título de exemplo, uma das iniciativas que abrangeu

mais gente foi um abaixo-as-sinado que lançámos, onde reivindicávamos a perma-nência de quatro especialida-des médicas nos três hospi-tais do Centro Hospitalar do Médio Tejo. Só em Abrantes recolhemos cerca de 3 mil as-sinaturas. Nos contactos es-tabelecidos todos apelavam à existência de uma comis-são no concelho,” explicou o porta-voz.

A próxima reunião pública da CUSPCA acontecerá no dia 22 de setembro, em lo-cal a defi nir, com o objetivo de atrair mais participantes

ao movimento e ainda ser-virá para eleger a sua coor-denação.

A CUSPCA, que vai trabalhar em articulação com outras já existentes no distrito, defi ne-se como um “movimento rei-vindicativo que pretende in-tervir na análise da prestação de serviços públicos, na de-núncia de práticas atentató-rias das necessidades e direi-tos das populações, e na pro-posta de soluções viáveis”.

No distrito de Santarém existem cerca de 21 comis-sões de utentes.

Joana Margarida Carvalho

A presidente da Câmara Municipal de Abrantes re-cebeu, no dia 27 de agosto, o prémio “Tesla Para uma Li-derança Sustentável”, que reconhece práticas de sus-tentabilidade e é atribuído solidariamente com o Clube UNESCO da Universidade de Sorbonne e a Tesla Me-morial Project, com sede na Sérvia.

Maria do Céu Albuquer-que declarou-se “honrada” pela distinção e comprom-eteu-se a continuar a servir a comunidade “sob o desíg-nio da orientação para os re-sultados, querendo contri-buir para a sustentabilidade” do seu concelho.

Segundo uma nota do mu-nicípio, a autarca preconiza o desenvolvimento e a me-lhoria da qualidade de vida dos cidadãos “com base na inovação e no desenvolvi-mento tecnológico e a sus-tentabilidade ambiental, ge-rindo de forma responsável

os recursos públicos”.Atribuído em homena-

gem ao investigador croata Nikola Tesla, o nome da au-tarca foi proposto durante a cimeira “Para Uma Liderança Sustentável”, que se realizou em março na Índia, tendo sido entregue em mãos pelo

abrantino Tiago Ferreira Lo-pes, investigador do Insti-tuto do Oriente e membro do Comité de Honra da or-ganização da Cimeira e em-baixador do Clube UNESCO da Universidade de Sor-bonne (França).

Comissão de utentes surge para defender serviços públicos

Prémio Tesla Para uma Liderança sustentável entregue em Abrantes

• Workshop e Lomografi a é um dos destaques do evento

DR

• Movimento procura coordenadores e mais membros

• Maria do Céu Albuquerque honrada com a distinção

Page 13: Jornal de Abrantes

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Uma boa festa não tem que ser sinónimo de nomes sonantes num cartaz. Uma boa festa é aquela que é feita pelas pessoas e para as pessoas. É neste pequeno, mas grande pormenor, que as Festas do Concelho de Sardoal se diferenciam. As nossas Festas envolvem toda a comunidade. Na sua preparação e planifi cação, o Município conta com o importante apoio das associações concelhias que, através da sua capacidade de se reinventarem, trazem dinâmica e iniciativa a este evento.

A crise económica obriga-nos a repensar a utilização dos dinheiros públicos, evitando excessos do passado, conscientes das responsabilidades que o futuro nos traz. Esta é uma realidade. Contudo, conscientes da importância que as Festas do Concelho assumem enquanto montra daquilo que fazemos e somos, procurámos apresentar um programa diversifi cado. Um programa que vá de encontro aos gostos dos vários públicos. Acredito que alcançámos esse objetivo.

A vinda da Companhia Nacional de Bailado ao Sardoal é, para nós, motivo de orgulho. Receber tão digno espetáculo, no âmbito da comemoração dos dez anos do Centro Cultural Gil Vicente, é um reconhecimento da relevância deste equipamento na Cultura e na Arte a nível regional.

A riqueza da nossa História, da nossa Cultura e do nosso Património estão de mãos dadas com o desenvolvimento. Exemplo maior da nossa crença no futuro é a antevisão da recuperação da Casa Grande, adaptando a sua funcionalidade a mais um equipamento fundamental e estruturante, na nossa estratégia de desenvolvimento regional

Somos um Concelho em movimento e de olhos postos no futuro, não descurando os nossos valores. Sempre fomos uma comunidade hospitaleira. Uma comunidade que gosta de receber bem. E assim continuaremos a ser porque, afi nal, “No Sardoal ninguém é de fora!”.

Miguel Borgespresidente da CM de SardoalFo

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Page 14: Jornal de Abrantes

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14 ESPECIAL FESTAS DO SARDOAL SETEMBRO 2014

MIGUEL BORGES, PRESIDENTE DA CM DE SARDOAL

“Todos sabem que nesta altura todos os caminhos vão dar a Sardoal”JOANA MARGARIDA CARVALHO

Miguel Borges, presidente da CM de Sardoal, exalta para mais umas festas do concelho os de 10 anos do Centro Cultural Gil Vicente com a presença da Companhia Nacional de Bailado. O autarca referiu alguns projetos para o Próximo Quadro Comunitário de Apoio, onde no seu entendimento a requalifi cação da Parque Escolar é uma prioridade.

Quais são as novidades que o Sar-doal traz este ano nas festas do concelho?

O dia 22 de setembro vai ser um momento alto do nosso concelho não só porque é o dia em que cele-bramos 483 anos de vila, como tam-bém porque são os 10 anos do Cen-tro Cultural Gil Vicente. Uma ceri-mónia que será acompanhada pelo ministro-adjunto e do Desenvol-vimento Regional, Miguel Poiares Maduro. Neste dia, e pela primeira vez, vamos fazer também uma sin-gela homenagem a todos os cola-boradores da câmara com 25 ou mais anos de serviço.

O fi gurino da festa é ligeiramente idêntico ao do ano anterior, com a habitual presença das associações que dinamizam as tasquinhas, com a animação musical, com a Mos-tra de Produtos Locais (onde já te-mos 15 expositores confi rmados) e o Festival Hípico que já é um marco. Temos algumas novidades, que é o caso do Ultra Trail e a presença da Companhia Nacional de Bai-lado, que raramente sai de Lisboa e, quando sai, fá-lo normalmente para os grandes centros urbanos. Esta vinda é um reconhecimento do trabalho desenvolvido. Em mais uma edição das festas do conce-lho é de salientar todo o empenho da comunidade sardoalense neste momento.

Qual é o investimento previsto? Houve alguma contenção?

Sem dúvida, temos de ter em conta aquilo que é a nossa dimen-são. Dentro da nossa dimensão e capacidade de fazer, sem pôr em causa os restantes dias do ano, tem de haver equilíbrio fi nanceiro. O de-safi o é fazer um certame fi nancei-ramente equilibrado e com quali-dade. Estamos a prever gastar me-nos de 30 mil euros.

Qual é a importância desta festi-

vidade anual?É um momento de reencontro en-

tre os sardoalenses. Trata-se de um momento de união familiar, mas também de uma união entre ami-gos. Todos sabem que nesta altura todos os caminhos vão dar ao Sar-doal.

Durante estes quatro dias, temos a oportunidade de contribuir para o desenvolvimento económico local, mostrando aquilo que de bom sa-bemos fazer ao nível da nossa gas-tronomia, do nosso artesanato, e do património natural e religioso que dispomos.

Sardoal vai ter um curso superior no próximo ano letivo. Porquê esta aposta no ensino superior em parceria com o Instituto Poli-técnico de Tomar (IPT)?

Não se trata de uma questão de vaidade, não! Trata-se de um estra-tégia conjunta entre a câmara e o IPT construída no início deste man-dato. Ao querermos explorar ao má-ximo o nosso património socorr-emo-nos desta entidade e vamos, assim, ter este curso de Produção Artística na Arte e Restauro que as-senta muito bem no Sardoal devido à oferta e tradição patrimonial.

O Turismo religioso continua a ser um cartão-de-visita de Sar-doal, bastante exaltado na Se-mana Santa?

Tem de ser! O nosso grande desa-fi o, para além da Semana Santa, que todos já reconhecem como um mo-mento alto, é potenciar toda esta riqueza patrimonial ao longo do ano. Foi devido a este motivo que estabelecemos a parceria com o IPT, como também já estamos em con-versações com o Instituto Politéc-nico de Castelo Branco no sentido de criarmos aqui uma estratégia forte para o concelho e para a re-gião. É necessário encontrar uma solução equilibrada entre os deten-tores do património riquíssimo exis-tente, por forma a potencializarmos ainda mais o centro histórico da vila, tornando-o num espaço museoló-gico. É necessário perceber onde nos podemos diferenciar para con-tribuir para uma maior oferta turís-tica na região.

Vão estar disponíveis ao público quatro novos Percursos Pedes-tres? Quais são as características destes trilhos?

Temos quatro percursos pedes-tres preparados. Todos estes trilhos têm a função de estabelecer o con-tacto com a natureza. A beleza na-tural que abunda em todo o con-celho é sem dúvida uma forma de atrair mais visitantes, numa forma saudável de conhecer o território e a região. Ao mesmo tempo que temos pessoas bem-intencionad-as percorrendo a nossa fl oresta, em contacto com a natureza, é uma sal-vaguarda para a próprio território, afastando pessoas menos bem-int-encionadas.

Qual é o ponto de situação dos problemas estruturais da Barra-gem da Lapa?

A empresa que construiu a bar-ragem já apresentou um projeto de reabilitação do equipamento. Esse projeto já teve o parecer do La-boratório de Engenharia Civil atra-vés da Agência Portuguesa de Am-biente. Neste momento, estamos com os relatórios fi nais do projeto, a empresa deverá iniciar as obras

de recuperação e, assim, terminar o que está por terminar. É impensá-vel como é que uma situação des-tas durou tantos anos, à procura de uma solução técnica para o pro-blema. Conto resolver este assunto neste mandato e, se não fi car resol-vido, não será por inércia da nossa parte.

A questão da saúde contínua pre-ocupante? Grande parte dos sar-doalenses continua sem médicos de família?

Temos um médico cubano que chegará ao concelho de Sardoal para minimizar as grandes carên-cias que temos ao nível dos médi-cos de família. Já disponibilizámos um alojamento para este profissi-onal.

Neste momento, temos cerca de 4 mil utentes inscritos no nosso cen-tro de saúde, poucos com médi-cos de família. Com a vinda deste médico cubano é importante que não retirem os poucos que estão, mesmo os de recurso. Ao manter-

mos o que temos não vamos preci-sar de nos deslocar a outros conce-lhos para o acesso aos cuidados de saúde primários. Este não é o mo-delo desejável, acredito que daqui a uns anos teremos este problema re-solvido com a saída de profi ssionais das universidades.

Como se chegou a esta reali-dade?

Chegou-se a esta situação porque durante muitos anos não se olhou para o território como um todo igual, num sistema muito virado para o litoral sem conhecimento do que é o interior do país.

Tendo em conta o novo quadro, quais são os novos projetos pre-vistos para o concelho?

A requalifi cação da Parque Escolar é uma necessidade urgente para o concelho. Apresentámos à Comis-são de Coordenação e Desenvolvi-mento Regional do Centro, CCDRC, cerca de 24 milhões de euros de necessidades e cerca de 5 milhões serão para a Parque Escolar. Temos vários projetos no âmbito da pre-servação da fl orestal, pelas caracte-rísticas do nosso concelho, pois não é necessário ter apenas um ataque rápido, mas também fazer um tra-balho de prevenção ao longo do inverno. Temos estradas que quere-mos reabilitar, há dois casos que são urgentes e preocupantes: o caso de Panascos e Casos Novos. Também temos aldeias em que temos de substituir o saneamento. Era impor-tante reabilitar alguns edifícios mu-nicipais, como é o caso do antigo colégio que gostaríamos de conver-ter em Centro de Estudos de Inter-pretação do Património, sendo um espaço onde se possa ter acesso aos estudos do património existente. No âmbito desta reabilitação, já te-mos o edifício da câmara em obra.

Sardoal conta com Gabinete de Apoio ao Empresário? Qual é a sua importância e função?

O Gabinete de Apoio ao Empre-sário é da responsabilidade do mu-nicípio, contando com o apoio téc-nico da NERSANT. Este é um espaço para incentivar a criação de empre-sas e a dinamização da atividade económica empresarial no conce-lho, prestando um conjunto de ser-viços desde o aconselhamento à di-namização do empreendedorismo, entre outras funções.

• Presidente do Sardoal evidencia o património e a beleza natural do concelho

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15ESPECIAL FESTAS DO SARDOALSETEMBRO 2014

A Mostra de Produtos Locais e as Tasquinhas completam os destaques das Festas de Sar-doal 2014. A Praça Nova recebe os stands com exposição de produtos locais e, um pouco por toda a vila, as tasquinhas fazem as delícias dos apreciadores da gastronomia local.

André Lopes

Programação cultural

Da programação cultural fazem parte espetáculos de música, dança, exposições e animação de rua. O Centro Cultural Gil Vicente comemora o décimo ani-versário e, para assinalar a data, o Município de Sar-doal convidou a Companhia Nacional de Bailado para apresentar um espetáculo de dança baseado em ex-certos das peças O Lago dos Cisnes, Orfeu e Eurídice, A Bela Adormecida e Giselle. O espetáculo acontece no Dia do Concelho, a 22 de setembro, pelas 16 horas, e tem entrada gratuita. Recorde-se que a Companhia Nacional de Bailado raramente atua fora de Lisboa. Na música, Filipe Santos atua com a sua banda nas Festas do Concelho (19 de setembro), apresentando um re-

pertório eclético, com originais e verões de canções que o público conhece. Em fevereiro de 2003, Filipe Santos embarca num sonho ao ser escolhido para in-tegrar o grupo de concorrentes da “Operação Triunfo 1” (RTP). O seu nome começa a ser sonante por todo o país e Filipe Santos grava, em 2003, o álbum de estreia “I. D.”. Seguiram-se “Terra, Água, Fogo e Ar de... Rock” (2011) e “ÍRIS” (2013), um disco onde comemora os seus 10 anos de carreira, dedicados à composição de canções escritas na língua portuguesa.

O fado ganha expressão pela ribatejana Ana Laíns, a 21 de setembro. A fadista, dona de uma voz maior, ca-paz de, com o fado, chegar ao mundo e por ele expe-rimentar palcos que poucos alcançam, tem em mãos o 3º disco de originais, um registo que terá selo COAST TO COAST, uma editora de referência na área da World Music. Em Sardoal, o fado e a música de cariz tradici-onal, juntam-se à guitarra portuguesa e os adufes, ao piano e ao acordeão, numa viagem em que se podem sentir os cheiros de Portugal, de Norte a Sul.

Os ABBA Mia – Tributo a ABBA sobem ao palco no Dia do Concelho, 22, e prometem um concerto re-vivalista. A banda foi formada em 2012 por alguns dos membros dos One Vision - Tributo aos Queen e é composta por seis elementos, que durante duas horas passam em revista os emblemáticos temas dos ABBA.

Vários motivos para visitar o SardoalSardoal está em festa entre 19 e 22 de setembro com um programa variado que promete animar a vila fl orida durante os quatro dias. Da gastronomia ao des-porto, da música às atividades culturais, muitos são os motivos para visitar o Sar-doal nesta altura de festa.

O XII Festival Hípico é um dos destaques das festas que decorre no do-mingo, 21 de setembro. Atividade que anualmente tem atraído centenas de amantes do equídeo, o Festival Hípico tem lugar nos terrenos do Freião (junto ao Eucalipto Grosso), a partir das 10 horas, com diversas atrações. As Provas de Obstáculos trazem ao Sardoal dezenas de participantes, oriun-dos de todo o país, decorrendo entre as 10h e as 16h30. A partir das 10h30 haverá ainda Voltei e Iniciação aos andamentos a cavalo, destinado a crian-ças, com o objetivo dos mais novos terem a experiência de montar a cavalo e tomar contacto com o animal. À tarde, pelas 16h30, para o encerramento do festival está agendada uma demonstração canina, designada ”O cão na sociedade”. O Festival Hípico é organizado pela Associação Recreativa da Presa e conta com o apoio do Município de Sardoal, Exército Português e a TAGUS.

Prova Ultra Trail

A aposta do Município Sardoa-lense no desporto tem sido uma constante e as Festas do Conce-lho vão ter atividades desporti-vas a pensar em todas as faixas etárias. “Terras do Sardão” é o mote para o Trail que acontece no dia 21 de setembro e que se divide em três percursos dife-rentes: Ultra Trail com 45km, o Trail com 25 km e a caminhada de 8 km. A prova principal, Ul-tra Trail Terras do Sardão, tem início no Centro Cultural Gil Vi-cente às 9h, percorre caminhos, trilhos e veredas do concelho. Os locais de abastecimento são: Montalegre, Codes, Monte Ci-meiro, Rosa Mana e Moinhos de Entrevinhas.

Mostra de Produtos Locais e as Tasquinhas

XII Festival Hípico

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16 ESPECIAL FESTAS DO SARDOAL SETEMBRO 2014

FESTAS DE SARDOAL

Programação potencia o que há de melhor no concelhoDia 19 – sexta-feira

A festividade arranca às 18h00, com uma visita ao certame. Às 18h30 tem início a Mostra de Produ-tos Locais que irá estar na Praça da República e na Praça Nova. O Cen-tro Cultural Gil Vicente recebe a ex-posição “Centro Cultural – 10 anos” que irá abrir ao público às 19h00. Já no início da noite sobe a palco o Getas Centro Cultural com um es-petáculo teatral na Praça Nova. O momento musical da primeira noite será assegurado pelo cantor da re-gião Filipe Santos, às 22h30.

Dia 20 – sábado

No segundo dia do certame, a ma-nhã festiva inicia-se com a inaugu-ração do Trilho do Pastor às 8h30, com a concentração prevista na Praça da República. Às 14h00 ar-ranca a Mostra de Produtos Locais e às 15h00 decorrerá um torneio de Futebol intitulado “Taça da Ami-zade.” A animação musical começa

às 18h00 com o sexto encontro de Filarmónicas. Por sua vez, às 18h15 é a vez da Associação “Os Duros” promoverem o Passeio da Chapa Amarela. Já às 18h30 subirá a palco o Rancho Folclórico “os Resineiros” de Alcaravela. A noite contará com atuação dos Piano Vox seguida dos

concertos pelas seis bandas filar-mónicas que estarão presentes no evento.

Dia 21 – domingo

A manhã vai arrancar com o já tra-dicional Festival Hípico. A XI edição

irá contar com provas e motivos de interesse ao longo de todo o dia. Às 14h00 abre a Mostra de Produtos Locais. Em dois momentos do dia às 17h30 e às 21h30 irá acontecer uma Charanga de Amigos da Ramboia, com o patrocínio da Junta de Fre-guesia local. A noite irá contar com

a presença da fadista Ana Laíns que subirá ao palco da Praça da Repú-blica às 22h30.

Dia 22 – Dia do concelho

No dia do concelho as cerimónias solenes iniciam-se às 11h00, com o hastear das bandeiras no edifício dos paços do concelho com a pre-sença dos eleitos locais e a Banda Filarmónica União Sardoalense. Às 11h30 irão decorrer a entrega das distinções aos trabalhadores com 25 ou mais anos de serviço. A Mos-tra de Produtos Locais volta abrir às 14h00 seguida da receção ao ministro Poiares Maduro. A Com-panhia Nacional de Bailado sobe a palco no Centro Cultural Gil Vicente às 17h00. Os momentos musicais irão ser assegurados por Pedro Di-onísio às 18h30 e por último, um concerto de Tributo a ABBA (ABBA MIA), às 22h30, que irá encerrar a festividade.

Joana Margarida Carvalho

O Centro Cultural Gil Vicente vai celebrar dez anos de exis-tência no próximo dia 22 de setembro, data em que o Sar-doal comemora 483 anos de elevação a vila. Uma celebra-ção que vai contar com um espetáculo de dança promo-vido pela Companhia Nacio-nal de Bailado, uma exposi-ção evocativa dos dez anos e ainda uma sessão solene com a presença do minist-ro-adjunto e do Desenvolvi-mento Regional Miguel Poia-res Maduro.

O Centro Cultural Gil Vi-cente tem sido um equipa-mento que, ao longo de uma década, se tem assumido como um pólo das artes e da cultura da região. Esta é uma casa que reúne um con-junto de valências que vão desde um espaço expositivo, que tem contado com expo-sições de vários artistas es-palhados pelo país, um cine teatro que tem recebido inú-meros espetáculos, cinema, teatro e concertos musicais,

bem como um espaço inti-tulado “Cá da Terra” que junta os produtos gastronómicos e artesanais do concelho.

Miguel Borges, presidente da Câmara Municipal de Sar-doal, salientou a importân-cia de manter a oferta cultu-ral neste equipamento, como também referiu os desafios futuros que se impõem: “É importante manter a oferta cultural que temos, pois já somos uma referência na re-gião naquilo que semanal-mente tem o nosso Centro Cultural. A formação de pú-blicos tem sido o nosso obje-

tivo, agora temos de encon-trar uma estratégia diferen-ciadora para contribuir para o enriquecimento cultural da região. O primeiro passo será dado nas festas com a pre-sença da Companhia Nacio-nal de Bailado.”

“Nós temos um Centro Cul-tural com todas as condições e, por isso, ele deverá ser apro-veitado ao máximo e na sua totalidade sendo, por exem-plo, um palco para as escolas apresentarem as suas primei-ras experiências artísticas”, ex-plicou ao JA Miguel Borges.

JMC

CENTRO CULTURAL GIL VICENTE COMEMORA DEZ ANOS

Um pólo das artes e da cultura da região

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17SETEMBRO 2014 SOCIEDADE

Empresas de Lisboa e 131 jovens fazem melhoramentos no Lar da Infância e Juventude

No início da tarde de 2 de setembro, 131 jovens esti-veram empenhados em re-cuperar alguns espaços do Lar de Infância e Juventude Santa Isabel, sediado no cen-tro histórico de Abrantes.

A instituição, que acolhe 13 raparigas providentes de fa-mílias desestruturadas, rece-beu a visita das consultoras Ernst & Young SA, de Lisboa, que conduziram os jovens no melhoramento de alguns espaços daquela casa. As in-tervenções foram uma cons-tante, bem como a entrega de algum material em falta.

Alberto Margarido, prove-dor da Santa Casa da Miseri-

córdia, estrutura responsável pelo Lar de Infância e Juven-tude, explicou que a ação so-lidária se concretizou devido a uma intenção da empresa. Tendo em conta a necessi-dade de apoios a vários ní-veis, o Lar de Infância e Ju-ventude disponibilizou-se logo a cooperar na interven-ção.

“O que aconteceu foi um autêntico milagre. Esta estru-tura tem tido muitas difi cul-dades e este tipo de ajudas e de apoios são sempre muito bem vindos,” fez notar o res-ponsável.

Patrícia Agostinho, da Con-sultora Neves de Almeida, ex-

plicou que a empresa já tem por hábito fazer este tipo de ações em todo o país, em IPSS que apresentem algu-mas carências e que se dis-ponibilizem a receber equi-pas para este tipo de inter-venções.

“Conseguimos a adesão desta instituição e trouxe-mos 131 jovens com muita vontade de trabalhar e de ga-rantir melhores condições ao Lar de Infância e Juventude. O nosso objetivo é cumprir ao máximo o desejo das ins-tituições e, assim, temos feito este tipo de trabalho de norte a sul do país.”

Joana Margarida Carvalho

Eduardo Jorge, na sua pá-gina no Facebook, sublinha que o Governo “não cum-priu com o prometido” e que, por isso, vai voltar a sair à rua. Neste caso, sair à estrada.

Eduardo Jorge, tetraplé-gico, autor do blogue “tetra-plégicos” e ativista do movi-mento “nos.tetraplégicos”, vai iniciar no dia 23 de setembro uma viagem de cerca de 180 km em cadeira de rodas en-tre Concavada, Abrantes, e o Ministério da Solidariedade, Emprego e Segurança Social, em Lisboa.

“Irei percorrer em cadeira de rodas a distância entre a Concavada, Abrantes, locali-dade onde resido, e Ministé-rio da Solidariedade e Segu-rança Social, em Lisboa. Há um ano atrás realizei com o apoio do Movimento (d)Efi ci-entes Indignados, uma greve de fome em frente da Assem-bleia da República, cuja fi na-lidade era dizer basta há ins-titucionalização compulsiva por parte do Estado, das pes-soas com defi ciência, em la-res de idosos, como única al-ternativa de vida.”

Eduardo Jorge explica as suas razões: “Realizei a greve de fome pelo direito a uma Vida Independente e digna. Suspendi-a porque, numa

reunião tida na Assembleia da República, o senhor se-cretário de Estado da tutela prometeu, entre outras me-didas, iniciar os trabalhos de redação de legislação sobre a Vida Independente no fi-nal de janeiro, com a partici-pação do movimento (d)Efi -

cientes Indignados e demais representantes da comuni-dade de pessoas com defi-ciência, mas pouco ou nada aconteceu até ao momento, facto que me leva a voltar a luta”, justifi ca.

Mário Rui Nicolau

De Concavada a Lisboa em cadeira de rodas pelo direito a uma Vida Independente

O Padre Adelino Dias Car-doso foi nomeado Pároco de Tramagal (Abrantes) e Santa Margarida da Cou-tada (Constância), ambas pertencentes ao Arcipres-tado de Abrantes, substitu-indo no cargo o padre Ilídio Mendonça.

Natural de Proença-a-Nova, Adelino Cardoso nas-ceu a 8 de março de 1966, tendo sido ordenado a 8 de dezembro de 1996. É licen-ciado em Línguas e Litera-turas e foi Pároco em Ponte de Sor e em Gavião, onde era muito estimado.

Encontra-se em ano sa-bático, tendo estado em comunidades na Guiné e junto de emigrantes, em França, pois desejava ter uma experiência missio-nária e trabalhar junto de emigrantes para agradecer à sua família. Os pais foram emigrantes e tem irmãos emigrantes.

Desempenha as funções de diretor Espiritual do Mo-vimento dos Cursilhos de Cristandade e reside atu-almente no Seminário de Alcains.

Na carta de Serviço Pas-toral, o Bispo da Diocese de Portalegre – Castelo Branco, Antonino Dias, no-

meia ainda alguns Páro-cos in solidum, entre eles o Padre Ilídio Mendonça. O Bispo sublinha, na mis-siva, que in solidum “não é a mesma fi gura” de Pároco e Coadjutor. “Párocos in so-lidum, sem mandante nem mandado, mas em comu-nhão, com um Moderador

(Ilídio Mendonça), na espe-rança de que, juntos com leigos, dêem corpo àquilo a que vamos chamando de unidade pastoral, sempre num clima de aprofunda-mento e clarifi cação do que isso é e pode valer”.

MRF

Tramagal e Santa Margarida da Coutada têm novo pároco

• “O que aconteceu foi um autêntico milagre”

• Eduardo Jorge, tetraplégico, diz que o Governo “pouco ou nada fez” do que prometeu

• Padre Adelino Dias Cardoso (na foto) substitui Padre Ilídio Mendonça

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18 SETEMBRO 2014AGRICULTURA

FILEIRA DO AGRO NEGÓCIO REALIZA EM SETEMBRO CONGRESSO INTERNACIONAL DE COOPERAÇÃO

O conhecimento adquirido é uma mais-valia na internacionalização

Promover a inovação e a internacionalização das em-presas ligadas ao agro negó-cio e às tecnologias e servi-ços associadas à envolvente de toda a fi leira agro indus-trial é o propósito do I Con-gresso Internacional do se-tor.

O “I Congresso Internaci-onal da Fileira do Agro ne-gócio”, que vai decorrer no CNEMA - Centro Nacional de Exposições, em Santarém, nos dias 25 e 26 de setembro, vai contar com a participa-ção de empresários interna-cionais provenientes de pa-íses como o Brasil, Uruguai, Magreb, Angola e Moçambi-que, situação que, segundo a organização, constitui uma “importante oportunidade de alargamento da rede co-mercial para as empresas na-cionais”.

O presidente do AgroClus-ter do Ribatejo, entidade or-ganizadora, disse que o en-contro vai permitir “estru-turar uma das vertentes do agro negócio, nomeada-mente no campo da expor-tação e prestação de servi-ços através do capital de co-nhecimento adquirido”.

Segundo defendeu Carlos Lopes de Sousa, o “saber fa-zer, o conhecimento adqui-rido, é uma mais-valia que tem um mercado internaci-onal com procura em alta, ao contrário do que sucede em Portugal, com saturação do mercado na oferta e na procura”.

Carlos Sousa disse ainda que o futuro “não está só na exportação de bens, mas sim na exportação do sa-ber fazer, de como fazer, e de como produzir e escoar

produtos, um bem intangí-vel que vai ser um novo dí-namo no setor da exporta-ção nacional”.

“A língua portuguesa é um grande trunfo em termos de segmento de países com os quais vamos poder coope-rar, através da estruturação de um paradigma em curso, e que vai permitir desenvol-ver novas fi leiras de interna-cionalização das nossas em-presas”, destacou.

Empregando atualmente mais de meio milhão de pes-soas e exportando para todo mundo, a Indústria agroali-mentar em Portugal é “um verdadeiro motor econó-mico nacional”, realçou Car-los Sousa, tendo apontado para um volume de negó-cios que “ascende aos 20 mil milhões de euros”.

Aquele responsável disse

ainda que, “como back-ground desta realidade, existe uma forte compo-nente de recursos huma-nos e tecnológicos aliados à constante inovação, onde atuam mais de 1.000 empre-sas de tecnologias e serviços destinados ao setor alimen-tar e à produção agrícola”, setor que Carlos Sousa quer “estruturar e colocar a traba-lhar em regime de coopera-ção”, com vista ao aumento da sua competitividade.

O Agrocluster Ribatejo é uma associação constituída por 109 empresas e entida-des do setor agro-indust-rial, sem fi ns lucrativos e tem sede no pavilhão de exposi-ções da Nersant, em Torres Novas.

Mário Rui Fonseca

A marca de Azeite Gallo voltou a ser reconhecida, pela quarta vez consecutiva, no prestigiado con-curso internacional - o Great Taste Awards 2014 -, o que vem refor-çar o lugar de destaque de Gallo como a marca de azeite mais pre-miada no mundo.

Depois de ter sido distinguido no Concurso Mário Solinas, no Olive Japan International Extra Virgin Olive Oil Competition, e recentemente no concurso in-ternacional Terra Olivo 2014, com o “Gallo Colheita ao Luar” e o “Gallo Azeite Novo”, o azeite Gallo voltou agora a ser premi-ado, o que revela, uma vez mais, o reconhecimento da qualidade singular e do ‘expertise’ da marca Gallo.

Este reconhecimento integra agora a extensa lista de distin-ções nacionais e internacionais da marca, relevando ainda mais a sua qualidade de excelência em todas as categorias. A Gallo, marca da empresa Vítor Guedes, sedeada em Abrantes, vem desta forma reforçar que o melhor azeite do mundo é português.

Azeite GALLO é a marca de azeites mais premiada do mundo

Os vinhos do Tejo atingiram, pela primeira vez na histó-ria, o número recorde de 189 medalhas, de janeiro a julho de 2014, em concursos naci-onais e internacionais, contra as 142 de 2013, no mesmo período.

Estes resultados, segundo os dados fornecidos pela Co-missão Vitivinícola da Região do Tejo (CVR Tejo), foram con-seguidos num total de dez concursos: dois nacionais, o Concurso Nacional de Vi-nhos e o Concurso de Vinhos Engarrafados do Tejo, e oito internacionais, Internatio-nal Wine Challenge, Interna-tional Wine & Spirit Compe-tition, Concurso Mundial de Bruxelas, Mundus Vini, Vina-lies International, Seliezione del Sindaco, Challenge Inter-national du Vin e Decanter.

“Das 189 medalhas conquis-tadas pelos nossos produto-res, 131 são internacionais e 58 nacionais, o que prova que a grande aposta que te-mos vindo a fazer na expor-

tação está certa. Somos reco-nhecidos internacionalmente pela nossa qualidade e é esse o caminho que temos que continuar seguir. Atualmente já estamos a exportar 40% do que produzimos”, afi rmou João Silvestre, Diretor Geral da Comissão Vitivinícola Re-gional do Tejo (CVR Tejo).

Ao todo foram distinguidos 123 vinhos tintos da região Tejo, 63 brancos e três ro-sés, num total de três meda-lhas de excelência, cinco de grande ouro, 57 de ouro, 80 de prata e 44 de bronze. Sete dessas medalhas foram con-seguidas pela Casal da Coe-lheira, tendo o Reserva Tinto alcançado duas medalhas de ouro (internacionais) e duas de prata (uma internacional e uma nacional). Os outros vi-nhos premiados desta marca foram o Mythos, o Terraços do Tejo Tinto e o Casal da Co-elheira Reserva Branco.

Também os vinhos do Sar-doal, produzidos pela Quinta do Côro e pela Quinta do

Vale do Armo, estiveram em destaque. Entre outros pré-mios, no Concurso Mundial de Bruxelas 2014, o Quinta do Côro Reserva 2012 e o Vale do Armo Reserva Tinto 2011 trouxeram duas Gran-des Medalhas de Ouro. O Vila Jardim Touriga Nacional 2011, da Quinta do Vale do Armo, e o Quinta do Côro Si-rah 2011 ganharam Meda-lhas de Prata.

Vinhos do Tejo batem recorde e conquistam 189 medalhas

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19SETEMBRO 2014 TURISMO

A torre de menagem do Castelo de Almourol, em Vila Nova da Barquinha, reabriu ao público em agosto após a conclusão da intervenção na torre de menagem e be-nefi ciação das muralhas e in-teriores.

As obras, que se prolonga-ram por dez meses, implica-ram um investimento na or-dem dos 500 mil euros, com-participado a 85% por fundos comunitários, e incidiram em diversas zonas de desagre-gação dos panos da muralha e das torres, com a sua im-permeabilização, drenagem das águas e benefi ciação das muralhas.

A intervenção na torre de menagem englobou traba-lhos de renovação do sistema de iluminação, e a primeira fase dos trabalhos incidiu na substituição do terraço e na colocação de uma escada metálica de circulação verti-cal, visando preservar e pro-teger o monumento e possi-bilitando-lhe melhores con-dições de acessibilidade e circulação.

Em declarações à Antena Li-vre, o presidente da Câmara

de Vila Nova da Barquinha, Fernando Freire, disse que este é um “momento impor-tante para a dinâmica turís-tica e empresarial do conce-lho e da Região, tendo em conta as mais de 60 mil vi-sitas anuais ao Castelo e ao concelho”, monumento naci-

onal desde 1910. “Historicamente, o Castelo

de Almourol continua a me-recer o interesse e a curiosi-dade de dezenas de milha-res de turistas, estudantes e visitantes de todo o mundo e este projeto de musealiza-ção, que vai ficar concluído

até março de 2015, mercê de diversas empreitadas, vai contribuir para a consolida-ção e aumento de turistas, configurando-se como um novo fator de atratividade ao nosso concelho”, defendeu.

O próximo passo é o ar-ranjo paisagístico da ilha de Almourol, projeto que se centra na melhoria das con-dições de acesso do público ao castelo e na intervenção de requalifi cação do coberto vegetal da Ilha do Almourol, um investimento que a au-tarquia estima em 150 mil euros, comparticipados em 85% por fundos comunitá-rios, trabalhos que devem es-tar concluídos até março do próximo ano.

Edificado numa pequena ilha, em pleno rio Tejo, aquela fortaleza foi reconstruída por Gualdim Pais, mestre da Or-dem dos Templários, em 1171, sendo hoje um dos monumentos militares me-dievais mais emblemáticos e cenográficos do período da Reconquista, e um dos que melhor evoca a memória dos Templários no nosso país.

Mário Rui Fonseca

Torre do Castelo de Almourol reabriu ao público em Vila Nova da Barquinha

Um novo espaço de ho-telaria e restauração, com três pisos e uma vista des-lumbrante sobre a albu-feira de Castelo do Bode, abriu ao público em me-ados de agosto em Bairro Fundeiro, Aldeia do Mato, no concelho de Abrantes.

Situado na Rua dos Pes-cadores, o Restaurante e Bar “Bairro ao Rio” nasceu de um projeto idealizado por Miguel Francisco e pela sua esposa (ele, empresário natural de Aldeia do Mato, ela, de Arganil) e de uma aposta na aliança entre um serviço de qualidade e

uma excelente vista entre a água e a montanha, com o sabor especial da cozinha de Aldeia do Mato e da re-gião envolvente.

No “Bairro ao Rio” há ser-viço de churrasco, pe-queno-almoço, brunch, hambúrgueres, refeições à lista, petiscos, tapas, san-duíches e outros acepipes. O pôr do sol é imperdível na esplanada do restau-rante ou do terraço-bar. Este novo espaço é ideal para um jantar romântico, de negócios ou puro conví-vio com amigos.

MRF

Restaurante “Bairro ao Rio” nasce em Aldeia do Mato

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20 SETEMBRO 2014DESPORTO

Construção Civil e Obras Públicas, Lda.

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Construção Civil e Obras Públicas, Lda.

Susana Estriga, atleta tra-magalense, sagrou-se cam-peã europeia em atletismo nos 100m e 400m de barrei-ras no campeonato europeu que decorreu na Turquia, en-tre os dias 25 a 29 de agosto.

A atleta tramagalense re-

feriu à Antena Livre que a prova dos 100m “correu me-lhor” e que apesar de não ter alcançado uma marca muito significativa conseguiu a vi-tória, numa prova onde jo-gou pelo seguro.

“Fui muito cautelosa na cor-

rida. Desta vez não me pre-ocupei muito com a marca, mas sim em chegar ao fim sem nenhum percalço. Foi a primeira vez que conquistei o primeiro lugar numa prova de barreiras curtas e isso foi muito gratifi cante.”

Susana Estriga explicou ainda que estes resultados al-cançados resultaram de “um treino diário”. O objetivo foi “competir sem dores”, o que implicou uma “dedicação constante.”

JMC

Estão abertas as inscrições para a Escola Municipal de Futebol (EMF) de Vila Nova da Barquinha, para o ano le-tivo 2014/2015, que se ini-cia no próximo dia 13 de se-tembro.

A EMF destina-se a crianças dos 5 aos 14 anos de ambos os sexos, e funciona nas ins-talações do Parque Despor-tivo Municipal de Atalaia.

As aulas são orientadas por professores licenciados em Educação Física e Desporto, com especialidade em en-

sino/treino de futebol. No último ano letivo 80 pe-

quenos futebolistas frequen-taram a escola. Além das au-las, que se realizam à 4ª feira e sábado, a EMF oferece ou-tras atividades aos alunos, entre as quais torneios, visi-tas, férias desportivas e ativi-dades complementares para adultos.

As pré-inscrições podem ser feitas no Centro Cultural de Vila Nova da Barquinha (249720358).

Medalha de ouro para Susana Estriga

VILA NOVA DA BARQUINHA

Inscrições abertas para a escola municipal de futebol

A Associação Centro Co-mercial Ar Livre e o municí-pio de Abrantes promovem, no dia 13 de setembro, no Centro Histórico da cidade, um evento de despedida das férias e do verão.

A Color Run & Dance, des-tinada a pessoas de todas as idades, com partida mar-cada para as 16h30, terá um percurso de cerca de 3 km, no qual os participantes se-rão “presenteados” com ba-nhos de cor. Terminado o trajeto, que poderá ser feito a correr ou a andar, serão re-cebidos por instrutoras, de ginásios do concelho, que os farão dançar ao ritmo das cores.

A inscrição tem um custo de 5,00€ até dia 12 de se-tembro e de 8,00€ no dia da atividade. Os participantes recebem um kit composto por uma t´shirt, uma gar-rafa de água e uma saqueta de pigmentos de cor.

Os interessados poderão inscrever-se nas lojas do centro histórico, ginásios e academias aderentes e, ainda, no Centro Comercial Ar Livre de Abrantes – Ga-binete de Apoio. A inscrição também pode ser feita atra-vés de correio electrónico ([email protected]). As inscrições são li-mitadas.

A Empreitada de Remode-lação da Escola D. Maria II – Pavilhão Desportivo surgiu na sequência da requalifi-cação daquele estabeleci-mento escolar, cujo espaço para a prática de atividade física apresenta sinais de avançada degradação, co-locando em causa a segu-rança dos praticantes.

Os trabalhos de constru-ção, que se iniciaram em novembro de 2013, na zona Oeste adjacente ao com-plexo escolar D. Maria II, na rua com o mesmo nome, estão a decorrer a bom

ritmo, prevendo-se a sua conclusão para Fevereiro de 2015.

Esta intervenção repre-senta um investimento de 1.273.020 euros, sendo comparticipada em 85% do valor elegível pelo QREN, no âmbito do Programa Operacional Regional do Centro (Mais Centro), e da União Europeia, através do Fundo Europeu de Desen-volvimento Regional (FE-DER). O novo Pavilhão Des-portivo poderá também ser utilizado pela comunidade.

Color Run&Dance em Abrantes

Novo pavilhão desportivo da Barquinha evolui a bom ritmo

DR

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MÚSICA26.SET.14//21H30CINETEATRO S. PEDRO

LUÍSREPRESASCONCERTO

Depois de Olhos nos olhos, último disco de originais editado em 2008, Luís Represas apresenta-nos o seu mais recente trabalho, Cores. Em 37 anos de carreira, Luís Represas guarda consigo um repertório invejável, uma História dentro de muitas estórias refletidas em discos, composições e canções, que se tornaram êxitos intemporais da música popular portuguesa. Neste concerto intimista e ao mesmo tempo transversal, Luís Represas será capaz de captar ainda mais o espírito que existe na sua relação com o público e nos anos que foram percorridos lado a lado. As músicas são apresentadas na sua essência, despidas.PREÇO €10 // DURAÇÃO 75M // M/6

TEATRO DE MARIONETAS 06.SET.14//10H00CINETEATRO SÃO PEDRO

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UM PRECIPÍCIO NO MARCOM JOÃO MEIRELESPREÇO €4

TEATRO DE REVISTA 19.SET.14//21H30CINETEATRO S. PEDRO

E PORQUE NÃO EMIGRAS?COM CARLOS AREIAPREÇO €10

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22 SETEMBRO 2014DIVULGAÇÃO

ESPAÇO DA RESPONSABILIDADE DA UNIDADE DE SAÚDE PÚBLICA DO MÉDIO TEJO

Serviço Nacional de Saúde: memória e objetividade, precisam-se!

Alguma vez pensou que a guerra é o fator que mais in-fl uencia negativamente o es-tado de saúde das popula-ções? Os governos que a pro-movem esgotam os recursos das nações em missões de destruição de bens, com efei-tos brutais sobre a vida das populações e consequên-cias que se prolongam por muitos anos. Alguém acre-dita que os sírios ou os suda-neses poderão ter níveis de saúde e bem-estar minima-mente aceitáveis nos próxi-mos anos?

Vem isto a propósito do Portugal Continental anterior a Abril de 1974, que “alimen-tava” uma guerra nas coló-nias, mas não tinha uma rede de centros de saúde públicos organizada e impunha aos seus cidadãos enormes res-trições de acesso a cuidados básicos de saúde.

É nosso dever realçarmos

as consequências positivas resultantes da mudança de regime. De que resultou a li-bertação de recursos huma-nos e materiais que ajudaram o país rumo a um maior de-senvolvimento e progresso. Neste contexto, a implemen-tação do Serviço Nacional de Saúde (SNS) é, sem margem para dúvidas, uma das reali-zações mais importantes.

Recordar o Portugal de en-tão, é indispensável para que possamos apreciar e valori-zar os níveis de saúde alcan-çados. Sabemos bem que ao longo dos 35 anos de SNS fo-ram cometidos erros de per-curso e se mantêm vícios de forma, desperdícios e gordu-ras desnecessários. Mas é ine-gável que a situação de sa-úde dos portugueses é hoje incomparavelmente melhor.

Os nossos indicadores de saúde são, na sua esmaga-dora maioria, muito satisfató-

rios. Não teremos os melho-res indicadores do Mundo, mas estamos a “anos-luz” de um crónico passado de pesa-das insufi ciências, que acom-panharam a vida dos portu-gueses ao longo da sua His-

tória. O SNS é um bem precioso

que é preciso preservar e me-lhorar de forma sistemática. É indispensável reivindicar-mos a sua adequação per-manente. Mas como em sa-

úde os recursos são sempre escassos, é vital que as exi-gências se focalizem no que é, de facto, essencial. Qual-quer que seja a pretensão de profissionais ou de utentes, a sua satisfação deverá estar

sujeita a rigorosos critérios de pertinência e efi ciência.

Convém ainda lembrar que os profi ssionais de saúde e os utentes têm basicamente os mesmos interesses. Será que alguém acredita que os mé-dicos e enfermeiros do SNS não estão interessados na qualidade de vida e no bem-estar dos utentes? E que não têm orgulho nos resultados que ajudaram a alcançar?

Todos nós sabemos que se pode fazer mais e me-lhor, com o que temos. Por isso devemos ser solidários e ambiciosos. Com os recursos disponíveis, ainda há mar-gem para aperfeiçoamentos e melhoramentos no SNS. Es-tamos certos que a situação de saúde dos portugueses beneficiará com a sua con-cretização. Vamos acredi-tar… e fazer.

Rui CaladoDelegado de Saúde Coordenador

O Rotary Clube de Abran-tes (RCA), em parceria com o Núcleo Preparatório/Regi-mento de Apoio Militar de Emergência (NP/RAME), or-ganizou, nos primeiros dias de setembro, o V Curso de Liderança para jovens, de ambos os sexos, com idades compreendidas entre os 16 e os 22 anos. Esta edição foi frequentada por 18 rapari-gas e 15 rapazes, originários dos concelhos de Abrantes, Constância, Mação, Portale-gre, Setúbal e Sardoal.

O principal objetivo desta iniciativa foi “complementar e valorizar a formação cívica dos jovens da nossa comu-nidade, sensibilizando-os e motivando-os para os temas da liderança e iniciando-os no desenvolvimento das ca-pacidades pessoais de lide-rança, indispensáveis ao su-cesso da sua futura inserção no mundo do trabalho”. Para além disso, pretendeu-se

“desenvolver no seio da co-munidade, principalmente entre os jovens, o conheci-mento do Movimento Rotá-rio Internacional” e ainda “es-timular de forma organizada o companheirismo entre os jovens”.

O Curso de Liderança conta com o apoio da Câmara Mu-nicipal de Abrantes, da PE-

GOG, da SOFALCA e da Es-cola Superior de Tecnologia de Abrantes (ESTA). Na divul-gação e inscrição de alunos colaboraram os Agrupamen-tos de Escolas nº 1 e nº 2 de Abrantes e ainda os Agrupa-mentos do Mação e do Sar-doal. As atividades desenvol-vidas foram orientadas por entidades convidadas pelo

RCA e pelo NP/RAME e, tam-bém pelo Corpo de Ofi ciais deste Regimento, com larga experiência neste tipo de ações. As palestras estiveram a cargo do RCA, do NP/RAME, da Academia Militar, do Cen-tro de Psicologia Aplicada do Exército (CPAE) e da ESTA. Fo-ram feitas visitas de estudo à SOFALCA e à PEGOG.

V Curso de Liderança junta mais de 30 jovens

Na área de infl uência do Jornal de Abrantes, a pre-sença deste material can-cerígeno foi detetada em escolas, hospitais e outros edifícios do Estado. Hos-pitais de Abrantes, Tomar, Torres Novas e Santarém, Quartéis da GNR de Sar-doal e Constância, Polí-gono Militar de Tancos, Es-cola E/B 2,3/S de Tramagal, Secundária nº 2 de Abran-tes, EPDRA, em Mouriscas e Escola Básica e Secundá-ria de Sardoal são edifícios que constam da lista divul-gada pelo Governo

O secretário-geral da Fen-prof, Mário Nogueira, de-fende que a divulgação da lista de edifícios com ami-anto é positiva, mas salien-tou que agora o Governo tem de dizer quais são os mais degradados e quando

começam as intervenções. O Ministério da Educação e Ciência lidera a lista com 37% dos seus 2.214 imó-veis a apresentar este ma-terial tóxico.

O subinspetor-geral da Autoridade para as Condi-ções do Trabalho, Manuel Roxo, adiantou que o pro-cesso relativo aos edifícios com amianto vai continuar com o início de uma se-gunda fase para identifi ca-ção dos locais com maior risco. Em declarações à agência Lusa, adiantou que a ACT vai agora dar infor-mações aos responsáveis pelos edifícios de cada mi-nistério, de cada serviço, para que estes consigam identifi car corretamente o problema.

Lusa

Governo fez levantamento dos edifícios construídos com amianto

• Jovens desenvolvem capacidades pessoais e aprofundam o conhecimento sobre o movimento rotário

DR

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24 SETEMBRO 2014TRADIÇÕES

“Até ao lavar dos cestos é vindima”O vinho é conhecido pelo

menos há 8.000 anos e está documentado na Europa pelo menos há 6.500. Tem, portanto, uma longa tradi-ção. E sabemos como tem tido um importante papel so-cial, seja a nível económico, seja como elemento de con-vívio, seja no campo estrita-mente cultural. Também sa-bemos como tem sido ori-gem de muita desgraça. O alcoolismo é, ainda hoje uma calamidade, embora uma parte dele não se deva ao vi-nho. Mas esse é já outro as-sunto.

Tal como os frangos não se criam como nos aparecem no supermercado, também a produção do vinho tem to-dos os anos uma longa histó-ria antes de nos aparecer em garrafas padronizadas. Po-dar as parreiras e proceder a curas contra as doenças são as tarefas mais importantes antes de Setembro, que é o tempo de vindimas. E é disso que se trata aqui.

A vindima é o tempo e o trabalho de colher as uvas para fazer o vinho. Para saber como é, fomos falar com Leal Neto, engenheiro químico de formação e profi ssão, mas também proprietário de uma pequena vinha para produ-ção familiar.

“Tudo começa com a obser-vação do estado de matura-ção das uvas, para ver quando é a melhor altura para as co-lher. Entretanto é necessário convidar alguns amigos para virem ajudar e contratar al-gumas pessoas para garantir toda a apanha no tempo que desejamos tê-la pronta. Hoje, o pagamento ronda os 5€ à hora. É também preciso reu-nir e lavar as vasilhas para o transporte das uvas da vinha para o lagar.”

E, no dia combinado, co-

meça-se cedo, antes que o sol apertar. Nos anos em que chove, a cantiga já é outra e não é nada agradável.

Quando a uva chega ao la-gar, é importante pesá-la, para saber a produção que se conseguiu e medir a gradu-ação do açúcar na uva. “Esta é uma operação importante, para prever a graduação al-coólica e saber o que fazer para se obter o vinho que se deseja. Por exemplo, na Ale-manha as uvas têm pouco açúcar, por isso têm que adi-cionar açúcar; em Portugal, por vezes é necessário corri-gir o nível de açúcar com um pouco de água.” Muito açú-car na uva torna mais difícil controlar a vinifi cação e pode deixar o vinho um pouco doce.

Depois deitam-se as uvas no lagar ou tanque de pisa, assim chamado porque an-tigamente as uvas eram es-magadas com os pés sobre-tudo de homens. “Hoje, usa-

se, salvo em muito pequenas produções familiares, uma pisa mecânica.” Da pisa re-sulta o mosto, ou o sumo da uva, e o bagaço, a parte só-lida do que foi a pisar: cascas, grainhas, e a estrutura do ca-cho que se colheu.

“Depois da pisa, deixa-se tudo no tanque para uma primeira fermentação, até o açúcar reduzir a zero. Tras-fega-se então para os depósi-tos onde vai fazer a segunda fermentação até por volta do S. Martinho.” Lá diz o ditado: pelo S. Martinho, vai à adega e prova o vinho.

Após a pisa da uva é tam-bém o tempo para fazer o abafado e preparar a água-pé.

O abafado, ou jeropiga, é uma mistura de mosto com aguardente e, se desejado, um pouco de água. As pro-porções dependem do gosto pessoal e por vezes das tradi-ções locais.

A água-pé é um vinho mais

fraco. Retirado o mosto para o vinho, lava-se o bagaço com um pouco de água e o que sai ainda traz um mosto mais fraco, com menos açú-car. Daí resulta um vinho com menor teor alcoólico e que demora menos tempo a fi car pronto, pelo que é o primeiro a beber-se.

Do bagaço que resulta de-pois de retirado mosto para o vinho também se pode fazer aguardente, agora por des-tilação.

Entretanto, é necessário la-var e voltar a lavar as vasi-lhas, o lagar, os depósitos, en-fim, tudo aquilo que andou na vindima, sem esquecer o corpo e a roupa.

Bem vistas as coisas, é uma trabalheira. Mas o que mais espanta é como é que, ao longo dos séculos, foi sendo descoberto todo este pro-cesso que é tão delicado e tem de ser bem dominado. Por isso é que há verdadeiros artistas a produzir vinho com

fama entre vizinhos e ami-gos, e outros produtores são de menos confi ança.

Estamos a falar de produ-ções familiares. Porque a pro-dução empresarial de vinhos de marca conta com o saber

especializado de enólogos profi ssionais. Mas isso é ou-tro mundo, embora aparen-tado com aquele de que fa-lámos.

Alves Jana

Sabedoria popular“O vinho em excesso: nem guarda segredos, nem cumpre promessas.”“No vinho, está a verdade.”“Afoga-se mais gente em vinho do que em água.”“Quando o vinho desce, as palavras sobem.”“Beber sem comer é cegar sem ver.”“Pelo S. Martinho, vai à adega e prova o vinho.”“Pelo S. Martinho, lume, castanhas e vinho.”“Vinho, mulheres e tabaco fazem o homem fraco.”“Vinho que baste, carne que farte, pão que sobre e seja eu pobre.”“Antes da sopa, molha-se a boca.”“Ao meio da sopa, lava-se a boca.”“Sopa acabada, boca molhada.”“Vinho e amigo, o mais antigo.”“Sem pão nem vinho, não há carinho.”“Vinho e riqueza mudam o homem mais sóbrio.”“Não bebas sem comer e não assines sem ler.”

Humor vínico

“Uma refeição sem vinho chama-se pequeno-almoço.”“O Vinho melhora com a idade. Quanto mais velho fico, mais gosto dele.”“As pessoas dizem que beber leite torna-nos mais fortes. Beba 5 copos de leite e tente mover uma parede! Não con-segue? Agora beba 5 copos de vinho. A parede move-se logo so-zinha!”“O segredo para apreciar um bom vinho:1. Abra a garrafa para permitir que ela respire.2. Se lhe parecer que ela não está a respirar, faça respiração boca-a-boca.”“Se um copo de vinho é bom para si... Imagine só o bem que lhe faria uma garrafa inteira!”“Um dia destes alguém me disse que eu podia fazer cubos de gelo, com restos de vinho. Eu fi quei confuso... o que são restos?”“O Vinho é a prova de que Deus nos ama, e de que gosta de nos ver felizes!”

• Quase prontas para a vindima

Alve

s Ja

na

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25SETEMBRO 2014 CULTURA

CERNACHE DO BONJARDIM

9/2012 – Ford C-Max 1.6 Tdci 95 CV Titanium

7/2013 – Opel Corsa 1.3 Cdti Go! 95 Cv

1/2011- Volkswagen Passat Variant 1.6 Tdi 105 CV Trendline (GPS)

9/2010- Mazda BT-50 2.5 MZR-CD 143 Cv F-Style Sport 3L

9/2009 – Ford S-Max 1.8 Tdci Trend 125 Cv 66.000 Kms

6/2012-Mercedes-Benz C250 Cdi Avantgarde

3/2014- Volkswagen Golf VII 1.6 Tdi Confortline (Caixa de 6 Velocidades)

4/2014 -Audi A3 Limousine 1.6 Tdi 105 CV Attraction (Novo Modelo)

4/2012- Mercedes-Benz C220 Cdi Coupé Pack AMG- Panorama- GPS 73.000 kms

5/2012- Skoda Octavia Break 1.6 Tdi 105 CV Elegance DSG

7/2014 – Peugeot 208 1.4 Hdi Active (NOVO)

3/2014 - Audi A3 Sportback 1.6 TDi Sport (Novo Modelo)

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6/2011- Renault Clio 1.5 Dci 90 Cv Dynamique S (GPS)

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7 LUGARES

Ateliê de Massimo aberto a vários desafi os

Massimo Espósito, pintor abrantino, tem novos proje-tos para o seu ateliê e para os seus workshops e concur-sos promovidos na região.

O ateliê do Massimo está agora aberto a todos os quei-ram experienciar a arte de pintar e de desenhar. O ob-jetivo é confi rmar a ideia de que “ser pintor não é um bic-ho-de-sete-cabeças” e que qualquer um pode aprender e aperfeiçoar uma técnica.

Atualmente, o ateliê do Massimo conta com cerca de 20 alunos, a partir dos oito anos de idade. Hoje em dia, Massimo Espósito pinta junto dos seus alunos para que todos possam aprender

em conjunto.“Eu próprio tenho as mi-

nhas dúvidas e, ao pintar, junto dos meus alunos va-mos aprendendo uns com os outros”, explicou ao JA.

Com trabalho desenvol-vido um pouco por toda a região do Médio Tejo e no país, o pintor, oriundo de Itá-lia, pretende voltar a desen-volver alguns concursos e workshops abertos à comu-nidade em geral.

A sua arte de pintar com azeite e vinho é algo em que quer voltar a apostar. O ob-jetivo é potencializar o seu trabalho, mas também o tra-balho dos produtores locais. Esta introdução do azeite e

do vinho na pintura foi ini-ciada no Encontro Ibérico do Azeite em Abrantes, mo-mento em que Massimo Es-pósito foi desafi ado por um amigo a experienciar a téc-nica. Hoje em dia, já promo-veu o maior workshop de pintura com vinho que de-correu em Sintra, onde mar-caram presença cerca de 150 participantes.

No que diz respeito aos concursos, o pintor refere que há um bastante apreci-ado pela comunidade, que se prende com a pintura de um determinado local, vila ou cidade. Em Constância, Massimo Espósito desafiou um conjunto de pessoas a

pintarem algo que ilustrasse a vila poema e “os resultados não podiam ter sido melho-res”. A adesão “foi fantástica, pois chegaram pessoas de todo o lado e os trabalhos fi -nais foram muito bons”.

O seu objetivo é desenvol-ver na cidade de Abrantes

este tipo de iniciativa, “aju-dando a desenvolver a cul-tura no concelho”. Para Mas-simo Espósito, a cultura é de-senvolvida quando a mesma “toca às pessoas e há um envolvimento da comuni-dade”.

Joana Margarida Carvalho

• Massimo Espósito com uma tela pintada a vinho

Próximas aulas de pintura:

Abrantes dia 15 de setembroRiachos dia 17 de setembroSantarém dia 23 de setembro

Inscrições: 916 080 670 ou [email protected]

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26 CULTURA SETEMBRO 2014

AbrantesAté 19 de setembro – “Meta”, exposição coletiva de arte digital – QuARTel – Galeria Municipal de Arte Até 31 de outubro – Exposição “8000 anos a transformar o barro”, cerâmicas do MIAA – Museu D. Lopo de Almeida – Castelo de Abrantes 5 de setembro a 1 de novembro – “O meu vizinho é um cão” e “Coração de mãe”, exposição de ilustrações da Editora Planeta Tangerina – Biblioteca Municipal António Botto 9 a 26 de setembro – “Homenagem em português” pelo clube de pintura do GETAS e BMAB – Biblioteca Municipal António Botto 12 de setembro – Teatro “Um precipício no mar” com João Mei-reles (Artistas Unidos) - Cineteatro São Pedro, 21h30 – 4€18 de setembro – Conversa “A crise afeta a saúde?” com Maria João Costa – Sr. Chiado (Praça Raimundo Soares), 21h30 19 de setembro – Teatro de revista “E porque não emigras?” com Carlos Areias, Patrícia Candoso, Marta Fernandes – Cineteatro São Pedro, 21h30 – 10€ 22 de setembro – Conversa “Os mercados e as políticas públicas de educação” com Pedro Almeida Ferreira - Sr. Chiado, 21h30 26 de setembro - Luís Represas apresenta “Cores” – Cineteatro São Pedro, 21h30 – 10€27 de setembro – Jornadas Europeias do Património: Património Sempre uma Descoberta – Jardim da República, 10h Cinema – Cineteatro São Pedro, 21h30 – Org. Espalhafi tas:3 de setembro – “A Grande Beleza” de Pablo Sorrentino 10 de setembro – “China, um toque de pecado” de Jia Zhang-Ke17 de setembro – “Ilo Ilo” de Anthony Chen24 de setembro – “A minha alegria” de Sergei Loznitsa

ConstânciaAté 12 de setembro – Ateliês de Verão: “A arte de reciclar”, “Ate-liê de crochet” e “Troca-tintas” – Constância, Montalvo e Santa Margarida Até 28 de setembro - “Os meus rabiscos”, exposição de desenho de Sílvia Brota – Posto de Turismo, 10h às 17h7 de setembro – Domingo na Praça, venda de hortaliças, frutas e legumes – Praça Alexandre Herculano, das 9h às 12h 14 de setembro – Biologia no verão: conhecer as plantas usadas pelos nossos avós – Borboletário Tropical do Parque Ambiental de Santa Margarida, 9h3017 de setembro – DVDteca à quarta: “A rapariga que roubava li-vros” – Biblioteca Alexandre O´Neill, 15h27 de setembro – Passeio Pedestre (6 km) no âmbito das Jorna-das Europeias do Património – Ponto de encontro no Posto de Turismo, 9h30

Sardoal19 a 22 de setembro – Festas do Concelho de Sardoal

Mação 6 de setembro a 5 de outubro – Festival do Arroz e Maranhos – Restaurantes aderentes do Concelho de Mação 20 e 21 de setembro – Campeonato Nacional de Trial 4x4

Vila de Rei Até 15 de setembro – Exposição “O Campo e o Mar”, pintura de José Figueira - Museu Municipal de Vila de Rei 14 de setembro – 7º Encontro de Concertinas – Parque de Feiras, a partir das 11h30

Vila Nova da BarquinhaAté setembro – Atividades desportivas (Zumba, Spinning bike, insufl áveis) – Barquinha Parque 12, 13 e 14 de setembro – Mercado Ribeirinho, venda de produ-tos locais, artesanato, cinema, música, gastronomia tradicional, hortofrutícolas e plantas, desporto – Barquinha Parque

AGENDA DO MÊS

Depois de ter passado por Abrantes e Constância, o Mercado Ribeirinho desagua em Vila Nova da Barquinha. O Barquinha Parque acolhe esta iniciativa, de 12 a 14 de setembro, que congrega ex-posição e comercialização de produtos locais, artesanato, hortofrutícolas, cinema, mú-sica, dança, gastronomia e atividades desportivas.

O evento será inaugurado dia 12 de setembro, às 18h, com a atuação da Banda da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de V. N. da Barquinha. Mais tarde, às 21h30, haverá cinema ao ar livre com curtas do pro-jeto escolar “Operação Stop”, da Fundação Calouste Gul-benkian, e um fi lme da sele-ção da Associação Cultural Palha de Abrantes. Ainda na sexta-feira abrem o mercado de produtos locais e artesa-

nato, as tasquinhas com gas-tronomia e a taberna dos pe-tiscos, que vão decorrer nos três dias de Mercado Ribeiri-nho. A música está a cargo de João Grilo, a partir das 23h.

O sábado começa com um workshop de lomografia e ao longo do dia as ativida-des desportivas vão estar em destaque com uma descida de canoa no rio Tejo, de Cons-

tância a Vila Nova da Barqui-nha. Ainda no dia 13, Cross-training (11h), SpinningBike (17h) e Zumba (18h) são três atividades que vão ter lu-gar junto ao coreto da vila e o concerto com Dixie Boys anima o Mercado Ribeirinho, às 22h. Nos dias 13 e 14, o Clube Náutico Barquinhense propõe uma aula de cano-agem para os mais novos, a

começar às 16h. A 14 de setembro, a ADIRN

dinamiza o trilho do Tejo com um passeio de bicicleta, às 9h30, seguido de uma aula de Body & Mind, às 11h, no Parque de Merendas. Das 17h30 às 19h a música faz-se com o DJ Addline e, a partir das 21h, têm lugar Danças de Salão pelo Clube União Re-creio de Moita do Norte.

Com a realização dos Mer-cados Ribeirinho pretende-se dinamizar as zonas ribei-rinhas de Abrantes, Constân-cia e Vila Nova da Barquinha, valorizar o rio Tejo e as suas potencialidades económicas e turísticas e ainda promover o envolvimento dos agentes locais. Esta iniciativa é orga-nizada pela TAGUS – Ribatejo Interior, ADIRN – Ribatejo Norte e Câmara Municipal de Vila Nova da Barquinha.

Depois de “Olhos nos olhos”, último disco de ori-ginais editado em 2008, Luís Represas apresenta-nos o seu mais recente trabalho, “Cores”, estará em destaque no concerto no Cineteatro São Pedro, em Abrantes, no dia 26 de setembro. Propõe-se um espetáculo intimista, com início marcado para

as 21h30, onde as músicas se revelam pela sua essên-cia, sem esquecer os êxitos que marcaram os últimos 37 anos da carreira do artista como “Timor”, “Feiticeira” e “Perdidamente”. O novo disco é descrito pelo cantau-tor como uma explosão de cores e sons, com uma ener-gia muito particular dado

que é um dos seus trabalhos mais pessoais.

Do novo disco são conhe-cidos dois singles - “Tomara” e “Ela Quer” – que já passam nas rádios nacionais, mas o álbum tem outros temas emblemáticos como “Ao longe”, “O Aprendiz” e “Por-que me olhas assim”. Os bi-lhetes para o concerto têm o

preço de 10 euros e podem ser comprados no Posto de Turismo ou na bilheteira do Cineteatro São Pedro no dia do concerto. Depois de Abrantes, o cantor vai atuar em Ílhavo, Leiria, Coliseu do Porto e Centro Cultural de Belém.

Mercado Ribeirinho desagua em Vila Nova da Barquinha

As “Cores” de Luís Represas espelham em Abrantes

“Os meus rabis-cos” é o nome da exposição de de-senho de Sílvia Brota, que está pa-tente no Posto de Turismo de Constân-cia até 28 de setembro. A autora encara o desenho como uma paixão escon-dida que teve novo estí-mulo quando ganhou cora-gem e mostrou-os aos ou-tros. Paisagens, momentos, recordações e sentimen-tos são retratados a preto e branco nos desenhos que

pinta a lápis e barra de car-vão. Sílvia Brota, que tem a pintura como hobby, é natural de Constância e os seus desenhos já foram mo-tivo de exposição em Ou-rém e Vila de Rei.

Exposição de desenho mostra os “rabiscos” de Sílvia Brota

bis-da

de-viapa-o de

onstân-etembro. a o desenho

As coisas correm bem a Alex. Ama a sua mulher, a sua fi lha, a sua cidade, o seu tra-balho... mas por vezes a força da vida pode bater contra nós. E tudo pode ser-nos ti-rado. É esta a sinopse de “Um Precipício no Mar”, o teatro que sobe ao palco do Cine-teatro São Pedro, em Abran-tes, no dia 12 de setembro, às 21h30.

O monólogo, que conta com a interpretação do ator João Meireles, retrata a histó-ria de um jovem amor, da pa-ternidade e da família, é uma peça sobre a família, o medo, o luto e a perda é como um falso mar calmo debaixo do qual se esconde uma cor-

rente violenta de mágoa e tristeza. Produzida pelos Ar-tistas Unidos, “Um Precipício no Mar” tem a encenação a cargo de Jorge Silva Melo, numa adaptação de Hélia Correia ao texto original de Simon Stephens.

Artistas Unidos apresentam “Um Precipício no Mar” no Cineteatro São Pedro

COORDENAÇÃO DE ANDRÉ LOPES

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27SETEMBRO 2014 PUBLICIDADE

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CONSULTAS POR MARCAÇÃO

16Gertrudes Maria Dias

AGRADECIMENTO

Na impossibilidade de o fazer pessoal e individualmente a todos quantos se dignaram associar-se às cerimónias

fúnebres ou endereçaram mensagens de condolências, a família de Gertrudes Maria Dias, vem por este meio man-ifestar-se profundamente sensibilizada e expressar o seu reconhecimento pelas manifestações de carinho e pesar recebidas durante o seu período de doença e aquando do falecimento da sua ente querida.

16

António da Silva Ruivo

AGRADECIMENTO

Sua esposa, filhas, netas e bisnetos agradecem a todos os que assistiram ao seu funeral bem como aos que de qual-quer forma lhes testemunharam o seu pesar. Agradecem ainda ao Lar Soltram (Pousada do Tramagal) a forma como o acarinharam.

16Maria Antónia de Matos Ferreira SerraN. 31/10/1929 - F. 27/07/2014

AGRADECIMENTO

Filhos, Netos, Nora, agradecem a todos os familiares e ami-gos que estiveram presentes com o seu ente querido na sua cerimónia final, os mais elevados agradecimentos.

Serviço a Cargo da Agência Funerária Tavares & Manso, Lda. - Cardigos

CARTÓRIO NOTARIALJoana de Faria Maia, Notária

EXTRACTOJoana de Faria Maia, Notária deste concelho, com Cartório sito na Avenida

25 de Abril, número 248, rés-do-chão, na cidade de Abrantes, CERTIFICA, narrativamente para efeitos de publicação, que, por Escritura de Justifi cação, lavrada a vinte de Agosto de dois mil e catorze, no Livro de escrituras diversas número Trinta e Sete – G, iniciada a folhas sessenta e cinco, deste Cartório Notarial, Maria Rosa Pedro, viúva, natural do Souto, União das Freguesias de Aldeia do Mato e Souto, concelho de Abrantes, onde é residente no Caminho Municipal 1206, número 65, lugar das Sentieiras, contribuinte fi scal número 122 161 866; Rosa Maria Pedro Alves Morgado e marido Manuel Vicente Morgado Alves, casados sob o regime da comunhão geral de bens, ambos naturais do Souto, residentes na Rua Estrada do Maxial do Além, número 717, Maxial do Além, Fontes, contribuintes fi scais números 197 418 031 e 174 860 650; Carlos Pedro Alves e mulher Maria Luísa Soares Lopes Alves, casados sob o regime da comunhão geral de bens, ambos naturais do Souto, residentes na Rua de São José, número 48, em Sentieiras, Fontes, contribuintes fi scais número 113 628 854 e 192 581 465, declaram que são os únicos interessados na herança aberta por óbito de Manuel Alves, de quem são os únicos e universais herdei-ros, com exclusão de outrem é dona e legítima possuidora do prédio rústico, composto de pinhal, com a área de três mil cento e sessenta metros quadrados, denominado “Estacal”, sito na freguesia de Carvalhal, concelho de Abrantes, inscrito na matriz sob o artigo 186, secção BR, com o valor patrimonial IMT de 237,35€, a confrontar do Norte, com Vicente dos Santos, do Sul, com Manuel Batista da Silva e outro, do Nascente, com Anacleto de Jesus, e, do Poente, com Luís Rosa Quintas; O certo porém é que a herança que os justifi cantes re-presentam não possui título formal que legitime o seu domínio sobre o referido prédio, do qual desconhecem por decurso do tempo artigo de proveniência ou origem, o qual veio á posse do dissolvido casal Maria Rosa Pedro e marido, Manuel Alves, já falecido, casados que foram sob o regime da comunhão geral de bens, por doação verbal de seus sogros daquele, Manuel Alves Júnior e Iria de Jesus, em data que não podem precisar, mas sensivelmente, cerca do ano de mil novecentos e setenta; Não obstante isso, vem o referido prédio a ser possuído pelos justifi cantes e por seus antepossuidores, os indicados Maria Rosa Pedro e marido Manuel Alves, há mais de vinte anos, dele retirando todas as suas utilidades, limpando-o, desbastando-o, apanhando a lenha, e, pagando todos os impostos com ânimo de quem exerce direito próprio, fazendo-o de boa fé, por ignorar lesar direito alheio sem a menor oposição de quem quer que seja desde o seu início, posse essa que sempre exerceram sem interrupção e ostensivamente, com conhecimento de toda a gente, sendo por isso uma posse pacífi ca, continua e pública; e que, dadas as enunciadas características de tal posse, naquela invocada qualidade adquiriram o citado prédio por usucapião, titulo este que, por natureza, não é susceptível de ser comprovado pelos meios normais.

Está conforme o original.Abrantes, vinte de Agosto de dois mil e catorze.A Notáriaa) Joana de Faria Maia

(Jornal de Abrantes, edição 5523 de Setembro de 2014)

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