jornal da sbhci - especial salvador - ed.1

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especial Salvador Bem-vindo a

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Edição Especial do Jornal da SBHCI, com cobertura do Congresso 2013, realizado em Slavador, Bahia.

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Page 1: Jornal da SBHCI - Especial Salvador - ed.1

especial

SalvadorBem-vindo a

Page 2: Jornal da SBHCI - Especial Salvador - ed.1

““Prezados colegas,

Enfim, chegou o dia! Há aproximadamente dois anos, participo dos prepa-rativos para esse Congresso. Primeiro, como membro da diretoria da SBHCI (biênio 2010-2011) e, depois, com a honrosa e difícil tarefa de presidir este evento. Sinto-me muito honrado em ter sido escolhido pelos meus colegas baianos para representá-los, sucedendo Heitor Ghissoni de Carvalho (BA) e Antônio Gilson Lapa Godinho (BA), presidentes das edições anteriores aqui na Bahia. Difícil tarefa pois, devido à importância, à magnitude e complexi-dade atingidas por esse evento científico, nos últimos anos, era preciso todo o empenho para manter o padrão.

Salvador, cidade histórica, fundada oficialmente em 1549, foi a capital do Brasil até 1763. Em 1808, com a chegada da Família Real portuguesa, fundou--se a Escola Médico-Cirúrgica da Bahia, no Terreiro de Jesus, que viria a ser a primeira faculdade de medicina do Brasil.

Localizada na entrada da Baía de Todos os Santos, rodeada de belas praias e banhada pelo Oceano Atlântico, possui, em minha opinião, uma das mais be-las vistas aéreas, que pode ser apreciada quando se chega de avião. Capital do Estado da Bahia, é a terceira cidade mais populosa do Brasil, com 2,7 milhões de habitantes, um povo alegre, carinhoso, hospitaleiro e trabalhador. Cultural-mente rica, é berço de expoentes do passado, como Rui Barbosa, Castro Alves e Joana Angélica, assim como de vários artistas de renome mundial, como Jorge Amado, homenageado este ano pelo centenário do seu nascimento.

Hoje, Salvador é a capital brasileira da cardiologia intervencionista. O nos-so Congresso reúne mais de mil participantes, entre médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem. Serão três dias para intensa discussão e revisão de assuntos atuais, troca de experiências e oportunidade para rever amigos. A comissão científica trabalhou bem e foi muito feliz em conseguir manter o mesmo padrão dos anos anteriores, com o cuidado de acrescentar temas que suscitam discussão calorosa. Neste ano, teremos 17 convidados internacio-nais, 12 casos ao vivo, sendo oito nacionais e quatro internacionais, e cinco sa-las simultâneas. Como novidade, foi organizado um simpósio voltado especi-ficamente para os clínicos, que já são mais de 100 inscritos. Teremos também, na quinta-feira, um fórum dedicado à discussão de assuntos relacionados à nossa atividade profissional.

Tenham certeza de que tudo foi feito com o maior carinho e dedicação, a des-peito das dificuldades, para chegarmos ao dia de hoje com um Congresso bem planejado e com um excelente padrão científico. Sejam bem-vindos e aproveitem!

Adriano Dias Dourado

Presidente do XXXIV Congresso da SBHCI

“Três dias para intensa discussão e revisão de assuntos atuais, troca de experiências e oportunidade para rever amigos.

Adriano Dias Dourado presidente do Congresso

Meus caros amigos,É dada a largada para mais uma edição do maior encontro científico anual de

nossa Sociedade. Nos próximos três dias, o Centro de Convenções da Bahia re-cebe o XXXIV Congresso da SBHCI, que já está marcado na história da hemodi-nâmica nacional pela integração social e profissional inédita entre cardiologistas intervencionistas e clínicos.

Este é o pontapé inicial para uma parceria que visa a uma política de intera-tividade no âmbito da comunidade cardiológica brasileira. Sob a iniciativa da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), haverá simpósios conjuntos entre a nossa entidade-mãe, a SBHCI e a Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascu-lar (SBCCV). O primeiro fruto dessa união será a publicação da Diretriz Brasilei-ra de Revascularização do Miocárdio, que terá o lançamento de suas bases aqui em Salvador (BA). Não seria ousadia afirmar que este fato tornará o Congresso da SBHCI um evento histórico, que oficializa a prática de um novo momento de nossa área de atuação, sem barreiras, sem divisões, com a união deste grande grupo de cardiologistas.

A partir de hoje, serão abordados os principais temas de interesse da cardio-logia intervencionista em uma série de demonstrações didáticas, com a partici-pação de 17 convidados renomados do mundo todo, transmissões de casos ao vivo a partir de três centros de excelência nacionais e dois internacionais, além de abordagens objetivas e pontuais acerca do exercício da medicina no País, como a incorporação de tecnologias no sistema de saúde do Brasil, proteção radiológica e organização do trabalho médico.

Este evento também será marcado pelo lançamento da nossa nova logomarca. Mais moderna, ela sintetiza melhor o estágio atual da cardiologia intervencio-nista brasileira. A nova concepção representa o coração e o procedimento inter-vencionista, inserindo a SBHCI como a instância final da cardiologia no Brasil, marcada pelas nossas cores. Também está inserida neste cenário a missão e a visão societárias.

Agradeço às comissões organizadora e científica pelo empenho dedicado duran-te meses a este evento, cujo objetivo maior é proporcionar aos congressistas exce-lência e qualificação primordiais na busca pela atualização de nossa área de atuação.

Para testemunhar os importantes avanços científicos da cardiologia interven-cionista, o cenário de Salvador nos congraça com suas lindas paisagens e hospi-talidade sem igual do povo baiano. Nunca é demais relembrar que Salvador é o berço da medicina brasileira, pois aqui, em 1808, foi fundada a primeira escola médica do Brasil, o Terreiro de Jesus, que hoje tornou-se a Faculdade de Medici-na da Universidade da Bahia. Um ótimo congresso a todos.

Marcelo Queiroga

Presidente da SBHCI

Editoriais

“Este é o pontapé inicial para uma parceria que visa a uma política de interatividade no âmbito da comunidade cardiológica brasileira.

Marcelo Queiroga presidente da SBHCI

Page 3: Jornal da SBHCI - Especial Salvador - ed.1

O processo de criação da nova logomarca da SBHCI envolveu um amplo

estudo sobre as logomarcas da mesma área de atuação e de outras que

relacionam algum elemento que remete ao coração. Outro levantamento

feito foi o de rastrear o público e suas características para o qual a

logomarca se direciona e algumas particularidades comuns que pudessem

O novo logo da SBHCI passa a representar a instituição a partir do congresso da SBHCI de 2012.

A evolução da marca representa, com traços mais leves que o antigo, diversos elementos que envolvem o comprometimento da instituição com a cardiologia,

sua especificidade e o público ao qual é direcionado. As cores que remetem à bandeira brasileira, o coração ao qual se pode associar um “stent”

implantado e a possibilidade de modificação do logo sem a perda de identidade da logomarca, garantem ao novo modelo uma memorização fácil,

duradoura e marcante pelo seu significado.

A SBHCI MUDA DE LOGO

Abrindo caminho para a vida

O PROCESSO

desde 1975

Um coraçãoUm cateter

Um stent

implantado

Um procedimentoUmimplan

ser representadas nela, criando assim uma identidade expressiva. De

posse dessas informações, foi possível criar uma imagem que reune não

somente o nome da sociedade e sua sigla com traços leves que

simbolizam o propósito de uma sociedade, como também, vários

elementos de fácil associação à sua área de atuação, país e público.

MISSÃO

Desenvolver a cardiologia intervencionista,

certificar a atuação profissional e representar

os associados com qualidade, eficiência e alto

valor agregado em prol da comunidade.

VISÃO

Ser reconhecida internacionalmente como

referência no âmbito de sociedades de

intervenções cardiovasculares.

VALORES

Ética

Competência técnica e científica

Capacidade resolutiva

Valorização profissional

Responsabilidade socioambiental

Comprometimento

Sustentabilidade

Inovação tecnológica

C

M

Y

CM

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6/4/12

10:47 A

M

04

12

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14

05XXXIV CongrEssoda sBhCI

Um evento de excelência

ConTEÚdo CIEnTÍFICo

arena científica

arTE, CUlTUra & TUrIsmo

Passeios imperdíveis

XXXIV CongrEssoda sBhCI

Casos ao vivo

PalEsTranTEs InTErnaCIonaIs

Ilustres convidados

o BErço da nossa hIsTÓrIa

salve salvador

sBhCI Em açÃo

Conheça as principais novidades da sBhCI anunciadas em 2012

XXXIV CongrEssoda sBhCI

simpósio para Clínicos

gestão 2012-2013Presidente: marcelo Queiroga (PB) diretor administrativo: Pedro alves lemos neto (sP) diretor Financeiro: antônio luiz secches (sP) diretor Científico: rogério sarmento-leite (rs) diretor de Comunicação: José ary Boechat (rJ) diretor de Qualidade Profissional: hélio Castello (sP) diretor de Edu cação médica Continuada: samuel silva da silva (Pr) diretor de Intervenções Extracardíacas: antônio Carlos neves Ferreira (mg) diretor de Intervenções em Cardiopatias Congênitas: Carlos aC Pedra (sP)

departamento de Enfermagem Presidente: Ivanise m. g. amorim (sP)Vice-Presidente: Jacqueline Wachleski (rs)Primeira secretária: maria aparecida de Carvalho Campos (sP)segunda secretária: Tatiane Bellia (Pr)Primeira Tesoureira: adriana Correia de lima (ms)segunda Tesoureira: rosa maria Quinzani almeida mendes (mg)Coordenadora Científica: Érika gondim gurgel ramalho lima (CE)Coordenadora de Educação Continuada: luciana Cristina lima Correia lima (rJ)Coordenadora de Titulação: simone Fantin (rs)

Equipe administrativanorma Cabral: gerência administrativa aline ribeiro: científico Eleni Peixinho: financeiro Kelly Peruzi: sócios roberta Fonseca: eventos Vânia Fernandes: secretaria

www.sbhci.org.brRua Beira Rio, 45 – cjs. 71 e 74 – Vila Olímpia

CEP 04548-050 – São Paulo – SPFone: (11) 3849-5034

Conselho editorial | sBhCI | www.sbhci.org.brmarcelo Queiroga (PB): presidenteJosé ary Boechat (rJ): diretor de comunicação luciana Constant daher (go): editora

Equipe técnica | take-a-coffee ComunicaçãoJornalista responsável: andré Ciasca, mtb 31.963, [email protected]ção e reportagem: Carla Ciasca, [email protected]ão: Christina g. domeneTradução: ruth gialuccaProjeto gráfico e direção de arte: Vagner simonettiFotografia e tratamento de imagens: gis Ciasca | www.gisciasca.com.brImpressão: gráfica santa Bárbara | www.grasb.com.brTiragem: 2.000 exemplares Circulação: salvador, Bahia

fone: (11) [email protected] skype: take.a.coffeetwitter: @take_a_coffee

Page 4: Jornal da SBHCI - Especial Salvador - ed.1

Pela terceira vez em seus 36 anos de história, a Sociedade Brasileira de Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista (SBHCI) reali-

za o seu maior evento científico em terras baianas. Durante os próximos três dias, a cidade de Salvador (BA) ganha o status de capital da hemodinâmica no Brasil para um intercâmbio de experiências sobre o que há de mais recente no campo da cardiologia in-tervencionista mundial.

Neste ano, a comissão científica preparou salas no-vas, sessões inéditas e parcerias que prometem fazer deste Congresso um marco na história da hemodinâ-mica. A grade de programação terá momentos dedica-dos aos avanços tecnológicos de dispositivos, técnicas e tratamentos percutâneos como abordagens sobre válvula aórtica, ablação da artéria renal, entre outras aulas apresentadas por renomados especialistas brasi-leiros e internacionais.

As apresentações de casos clínicos e situações complexas vividas na rotina dos centros de hemo-dinâmica ganhará destaque por meio de sessões di-nâmicas com casos pontuais e explanações sintéticas focadas em assuntos específicos, como novas plata-formas, fármacos, polímeros, stents bioabsorvíveis. Este modelo permitirá maior interação e troca de experiências entre os profissionais. São 17 pales-trantes internacionais convidados para participar de

painéis, debates, aulas e procedimentos apresentados ao vivo, a partir de hospitais de Salvador, São Paulo (SP), França e Estados Unidos.

Logo na abertura do Congresso haverá dois casos de intervenção complexa em tronco de coronária esquerda, transmitidos da Clínica Pasteur de Tou-louse, na França, pelo professor Jean Fajadet (Fran-ça). Entre os 12 casos previstos para os três dias de evento, todos com tecnologia de alta definição, está a transmissão de um procedimento em válvula aórtica com a utilização de dispositivo recentemen-te aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), a ser realizado diretamente do Hospital Albert Einstein, em São Paulo. No encer-ramento do Congresso, na sexta-feira, teremos a participação de Raj Makkar (Estados Unidos), com dois casos ao vivo transmitidos do Cedars-Sinais Medical Center, em Los Angeles, na Califórnia (Es-tados Unidos), sendo um deles uma intervenção percutânea em paciente com comprometimento co-ronariano multiarterial.

Uma das novidades desta edição é a realização do Simpósio para Cardiologistas Clínicos, coordenado pelo professor Gilson Soares Feitosa (BA), quando se-rão discutidas as aplicações clínicas dos métodos em-pregados na cardiologia intervencionista. Dentro do conceito de modernidade, no qual o tratamento das

cardiopatias, principalmente a isquêmica, são caracte-rizados como uma abordagem multidisciplinar, o en-volvimento do clínico é fundamental para a interação dos profissionais neste processo.

A realização do Fórum de Qualidade Profissional dentro das atividades do Congresso é outra iniciativa que, somada ao conteúdo científico da programação, atende à demanda de interesse dos associados: os as-pectos regulatórios da nossa atividade. Neste espaço, estarão em pauta questões sobre regulamentação, treinamento, solicitações feitas ao Ministério da Saú-de, incorporação de novas tecnologias ao sistema de saúde do Brasil, proteção radiológica e organização do trabalho médico.

Outro feito inédito que presenciaremos em Sal-vador é a sessão conjunta entre a Sociedade Brasi-leira de Cardiologia (SBC), a SBHCI e a Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular (SBCCV). Os assuntos tratados nesta sessão abordarão a revas-cularização miocárdica sobre o ponto de vista dos três especialistas: o intervencionista, o cirurgião e o clínico. “É uma proposta inédita que vai aproximar profissionais das três especialidades”, afirma Rogério Sarmento-Leite (RS), diretor científico da SBHCI. “Tão importante quanto as discussões e debates mul-tidisciplinares serão os temas relacionados às novas tecnologias”.

Um evento de

a capital baiana, terra “de todos os santos, encantos e axé”, abre as portas para receber o XXXIV Congresso da sBhCI

De longe, é possível avistar o Farol da Barra, um dos

cartões-postais de Salvador.

XXXiV congrEsso da sbhci

excelênciaexcelência

4 | Jornal da sbhci

Page 5: Jornal da SBHCI - Especial Salvador - ed.1

Tão importante quanto as discussões e debates multidisciplinares serão os temas relacionados às novas tecnologias.

rogério sarmento-leite (rs)diretor científico da sBhCI

simpósio para Clínicosa sBhCI dá as boas-vindas a todos os cardiologistas clínicos que

aceitaram o convite para participar do primeiro simpósio sobre as principais aplicações clínicas dos métodos empregados na cardiolo-gia intervencionista, com o objetivo de fortalecer a interação entre estas áreas multidisciplinares.

sob o desafio: “o que devo saber sobre cardiologia intervencionista para exercer com adequação a cardiologia clínica em 2012?”, hemodi-namicistas expoentes de suas respectivas áreas de ação irão apresentar um conteúdo altamente qualificado, com o objetivo de gerar e divulgar informações que ampliem, com propriedade, a utilização criteriosa de recursos disponíveis. Entre os temas selecionados estão os fundamentos básicos, desde o diagnóstico até o tratamento, bases científicas, a im-portância dos escores clínicos para tomada de decisões no tratamento da intervenção coronariana e a apresentação de ensaios clínicos, que dão base à evolução da intervenção percutânea.

“Percebe-se claramente a necessidade de nos familiarizarmos com os aspectos mais relevantes dessa modalidade terapêutica que, a todo momento, oferecemos aos nossos pacientes”, afirma o professor gil-son soares Feitosa (Ba), coordenador deste curso no Congresso, res-saltando a importância da seleção adequada e acompanhamento do paciente que se beneficiará dos recursos intervencionistas disponíveis, com a garantia de resultados realmente eficientes.

QUarTa-FEIra, dIa 20das 10:30 Às 18:15sala PITUBa

hospital Espanholsalvador (Ba)É um dos maiores centros de angioplastia da Bahia,

com volume de procedimentos semelhante ao dos gran-des serviços de cardiologia intervencionista do País. de lá, serão transmitidos três casos ao vivo sob o coman-do dos baianos antonio godinho (Ba) e adriano dias dourado (Ba), entre outros colegas brasileiros, além da participação dos convidados internacionais shigeru saito (Japão), em um tratamento percutâneo de oclusão coronariana crônica total, e miguel granja (argentina), em um fechamento percutâneo da comunicação intera-trial tipo estium secundum.

hospital santa izabEl da santa casadE MisEricórdia da bahiasalvador (Ba)É referência nacional em cardiologia, ortopedia e

oncologia. oferece atendimento em 42 especialidades médicas e abriga um dos maiores centros de hemodi-nâmica do norte-nordeste. Em 2005, recebeu um prê-mio de reconhecimento pelo ministério da saúde como modelo gerencial. será palco de três transmissões de casos ao vivo, incluindo um implante percutâneo da do-ença arterial carotídea com oscar mendiz (argentina), entre outros procedimentos complexos.

hospital israElita albErt EinstEinsão Paulo (sP)o Centro de Intervenção Cardiovascular foi o

primeiro do Brasil a ser credenciado para a reali-zação de Implantes percutâneos de valva aórtica, em 2009, e também o primeiro centro paulista a realizar fechamento percutâneo de apêndice atrial (auriculeta esquerda) para reduzir o risco de trom-boembolismo de pacientes com fibrilação atrial. Irá transmitir dois procedimentos de implante com a participação de Breno de oliveira almeida (sP) e Fábio sândoli de Brito Jr. (sP).

cEdars-sinai MEdical cEntErlos angeles, Califórnia (EUa)o chefe da equipe de cardiologia intervencionis-

ta do centro americano, raj makkar (EUa), estará à frente de uma intervenção percutânea em paciente com comprometimento coronariano multiarterial e um implante transcateter valvar aórtico, transmitidos ao vivo de los angeles, no último dia do Congresso. makkar é pioneiro no desenvolvimento e substituição de valva aórtica, o que confere ao Instituto Cedars-si-nai o título de referência neste tipo de procedimento.

clínica pastEurToulouse (França)desde 1987, o cardiologista intervencionista

Jean Fajadet (França) atua neste centro francês, onde construiu uma reputação invejável como pes-quisador atuante em diversos campos e com parti-cipação ativa em diversos estudos randomizados, como raVEl, arTs II, E-sIrIUs, sYnTaX e FrEE-dom. Fajadet irá comandar as duas intervenções em tronco de coronária esquerda, os dois primeiros casos ao vivo que serão apresentados na abertura do Congresso, diretamente da França.

Casos ao vivoalém das tradicionais transmissões de casos ao vivo nacionais, a partir de hospi-

tais de salvador (Ba) e são Paulo (sP), teremos quatro casos transmitidos de centros de hemodinâmica de expressão e relevância internacional na programação científi-ca. logo na abertura do Congresso, serão apresentados dois casos de intervenção complexa em tronco de coronária esquerdo, transmitidos da Clínica Pasteur de Tou-louse, na França, pelo professor Jean Fajadet. Confira as informações de cada um dos centros participantes.

Edição Especial | 5

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contEÚdo ciEntíFico

o Centro de Convenções da Bahia é uma obra de vanguarda que possui 57 mil m² de área construída com quatro pavimentos, além do térreo. as atividades do Congresso estão distribuídas entre os pisos 3 e 4. no terceiro piso está localizado o hall de credenciamento, a secretaria da sBhCI e o acesso aos estandes dos parceiros da indústria. no quarto andar, encontram-se os auditórios, área de pôsteres, salas de reunião e todo o apoio logístico da sBhCI.

Intervenções Extracardíacas

na sexta-feira, dia 22, às 11h30, na sala Itapuã, será realiza-do o Fórum de intervenção extracardíaca, sob a coordenação de antônio Carlos neves Ferreira (mg), diretor de Intervenções Extracardíacas da sBhCI. Entre os principais temas estão evidên-cias clínicas que suportam a intervenção percutânea na doença aterosclerótica obstrutiva das artérias renais; otimização do su-cesso clínico no implante de stent em estenose das artérias renais; dicas e truques para facilitar a intervenção carotídea percutânea; e um debate sobre intervenção percutânea vs. endarterectomia carotídea: os resultados contemporâneos dos últimos estudos clí-nicos justificam modificação nas diretrizes?, com a participação de ramon Quesada (Estados Unidos).

sEXTa-FEIra, dIa 22das 11:30 Às 12:30sala ITaPUÃ

arena científica

EsCadas dE aCEsso EnTrE 3o E 4o PIsos

aBErTUraCardIoPaTIas adQUIrIdasCasos ao VIVoassEmBlEIaCaso do anoEnCErramEnTo

sala ITaPUÃ

4o pisoEspaÇo ciEntíFico

Fórum de Qualidade Profissional

a comissão científica do Congresso dedicou um dia para a re-alização do Fórum de Qualidade Profissional. Um dos destaques do Fórum é o tema proteção radiológica, com a participação de especialistas brasileiros e de ariel duran (Uruguai) debatendo so-bre a implementação do Projeto de Cooperação Técnica CnEn/sBhCI/aIEa, que visa a padronizar as normas utilizadas pelos centros nacionais aos moldes internacionais.

o propósito da sBhCI é ressaltar a importância de se discutir questões voltadas para a atuação do cardiologista intervencionis-ta no mercado de saúde do Brasil. Esta preocupação vem se in-tensificando nos últimos anos, e passou a fazer parte da agenda de palestras desde o Congresso de Brasília, em 2007.

QUInTa-FEIra, dIa 21das 8:30 Às 17:30sala PITUBa

6 | Jornal da sbhci

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Jornada de Enfermagem

a XVII Jornada Brasileira de En-fermagem em hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista tem a participação de 52 convidados pa-lestrantes em debates, mesas-redon-das e sessões interativas, abordando as recentes inovações nas áreas de cardiologia intervencionista, neuror-radiologia intervencionista, radiolo-gia vascular intervencionista, cardio-patia congênita e eletrofisiologia.

o ponto de encontro de enfermei-ros, técnicos e tecnólogos em radio-logia é a sala amaralina, amplo espaço onde serão discutidos temas como a segurança do paciente, no-vas tecnologias, legislação e proto-colos assistenciais. Esses temas se-rão distribuídos em mesas-redondas, conferências e sessões interativas.

Todos os dIassala amaralIna

Pôsteres e temas livresa área de pôsteres terá a exposição de 100 trabalhos, sendo 80

em hemodinâmica e 20 em enfermagem, cujos autores estarão dis-poníveis nos dias 21 e 22, às 10h e às 16h, e no dia 22, às 10h e às 12h30, para discussões e explicações. a comissão julgadora de temas livres analisará as pesquisas apresentadas durante o evento e homologará as melhores, que farão jus aos prêmios. Para os cardio-logistas intervencionistas, os nove melhores trabalhos sobre doenças cardiovasculares adquiridas concorrem a viagens para o Transcathe-ter Cardiovascular Therapeutics (TCT 2012) e o PCr 2013. o me-lhor trabalho sobre cardiopatias congênitas será contemplado com passagem aérea e inscrição para o Pediatric Interventional Cardiac Symposium (PICs 2012). os resumos dos trabalhos aprovados serão publicados na revista brasileira de cardiologia invasiva.

QUarTa-FEIra, dIa 20QUInTa-FEIra, dIa 21 sEXTa-FEIra, dIa 22das 10:00 Às 10:30 das 10:00 Às 10:30das 16:00 Às 16:45 das 12:30 Às 14:00

o conceito do “heart team” está cada vez mais consolidado no campo da cardiologia. acompa-nhando uma tendência mundial, a sBhCI promove nesta quinta-feira, dia 21, uma sessão conjunta en-tre a sociedade Brasileira de Cardiologia (sBC), a sBhCI e a sociedade Brasileira de Cirurgia Car-diovascular (sBCCV), com a presença de seus pre-sidentes, Jadelson andrade (Ba), marcelo Quei-roga (PB) e Walter José gomes (sP). o simpósio dá início à política de interatividade no âmbito da comunidade cardiológica nacional e tem o objeti-vo de beneficiar o maior bem comum entre as três áreas de atuação: o paciente.

o principal tema da sessão conjunta são as con-

trovérsias no tratamento da cardiopatia isquêmica, com enfoque na experiência somada às evidências atuais. o painel irá debater a estratégia de revas-cularização miocárdica no paciente com cardiopa-tia isquêmica com comprometimento multiarterial e/ou tronco da coronária esquerda, e discutiremos as visões do clínico, do cardiologista intervencio-nista e do cirurgião cardíaco.

QUInTa-FEIra, dIa 21das 14:00 Às 16:00sala TranCoso

a força do “heart team”

a programação terá dois casos ao vivo, transmitidos do hospital santa Izabel e do hospital Espa-nhol, ambos em salvador; dois encontros de mesa-redonda sobre técnicas de oclusão; painéis sobre técnicas diagnósticas e adjuntas; apresentação de temas livres orais; conferências e um debate sobre os fatores de risco para complicações após cateterismos cardíacos para cardiopatias congênitas, com pales-tra de Carlos a.C. Pedra (sP), dire-tor de Intervenções em Cardiopatias Congênitas da sBhCI, sobre pers-pectivas de um estudo multicêntrico internacional, seguida da apresen-tação de vários casos.

o convidado internacional henri Justino (Estados Unidos) participará de uma série de aulas sobre alguns de seus interesses clínicos como considerações técnicas e desfechos sobre o implante de stent no canal arterial; e o especialista miguel granja (argentina) falará da experi-ência inicial na argentina da técnica de oclusão percutânea da CIa e do PCa com uma nova prótese de niti-nol, além de participar de um proce-dimento ao vivo sobre o tema (fecha-mento percutâneo da comunicação interatrial do tipo estium secundum).

Todos os dIassala ondIna

Cardiopatias Congênitas

ÁrEa EXClUsIVa Para PalEsTranTEs

sala amaralIna

sala TranCoso

sala ondIna

sala dE rEUnIÕEsmÍdIa

dEsK

sala PITUBa

Edição Especial | 7

Page 8: Jornal da SBHCI - Especial Salvador - ed.1

Ilustres convidadosConheça os 17 palestrantes internacionais que participarão do Congresso

arIEl dUranUruguaiEspecialista em proteção radiológica, cardiologista intervencionista, professor de cardiologia e diretor da Comissão de segurança em radiologia do hospital das Clínicas da Faculdade de medicina de montevidéu (Uruguai). Foi residente de hemodinâmica do Instituto dante Pazzanese de Cardiologia de são Paulo; possui o título de Fellow do American College of Cardiology (aCC); é cofundador da sociedade latino-americana de Cardiologia Intervencionista (solaCI), entidade pela qual acumula as funções de diretor de Jornadas e diretor do Comitê de segurança radiológica.

EBErhard grUBEalemanhaFormado pela Universidade de Friedrich-Wilhelm rhenish, em Bonn (alemanha), em 1972, onde trabalhou por muitos anos como médico sênior do departamento de Cardiologia da Faculdade de medicina. Foi professor consultor do departamento de medicina Cardiovascular da Universidade de stanford, nos Estados Unidos. atualmente, é chefe do departamento de Cardiologia e angiologia do Centro Cardíaco de siegburg (alemanha). membro do Conselho Federal alemão de medicina, do Jornal alemão de Cardiologia e do Conselho Editorial da revista Internacional de Intervenções Cardiovasculares, grube é reconhecido internacionalmente por sua influente liderança no desenvolvimento e testes clínicos de novos dispositivos e procedimentos da cardiologia intervencionista.

KEVIn J. CroCEEstados UnidosFormado pela Universidade de medicina Tufts, com doutorado em bioquímica. Especializou-se em medicina interna e cardiologia na Faculdade de medicina em Harvard e no Brigham and Women’s Hospital, onde ingressou em 2008 como médico-cientista. suas principais atividades são pesquisa cardiovascular básica e translacional e atendimento clínico como cardiologista intervencionista. seu interesse clínico aborda terapias para síndromes coronárias agudas e técnicas experimentais “in vivo” para o estudo da regulação molecular da função das plaquetas e leucócitos durante a ruptura da placa aterosclerótica e trombose arterial. É também o investigador principal para vários ensaios clínicos de síndrome coronariana aguda no Brigham and Women’s Hospital, onde dirige estudos translacionais em pacientes para o tratamento da aterotrombose.

roBErT BYrnEalemanhaFormado pela Faculdade de medicina da Universidade de dublin (Irlanda), concluiu estágio e residência médica no Hospital Mater, em dublin, e no Mayo Clinic Hospital, em scottsdale, no arizona (Estados Unidos). recebeu prêmios por suas pesquisas, incluindo o Prêmio de Pesquisa em aterotrombose da European Society of Cardiology (EsC), em 2008, e o Prêmio Jovem Investigador Thomas J. linnemeier, do Transcatheter Cardiovascular Therapeutics (TCT), em 2009. É Fellow da EsC e seus principais interesses de pesquisa são o desenvolvimento de stents farmacológicos, tomografia de coerência óptica e reestenose. atualmente é cardiologista do Deutsches Herzzentrum e diretor do laboratório central de imagens no Centro IsarEsEarCh, ambos em munique (alemanha).

BrUno sChEllEralemanhamédico e professor de cardiologia intervencionista no hospital-Universidade de saarland, em hamburgo (alemanha). Em 2004, ajudou a desenvolver um cateter com um balão revestido com medicamento, inicialmente usado em reoclusão de stents. desde então, há um aumento no corpo de evidências para utilização do dEB (Balão com Eluição de Fármaco) em casos de reestenose intra-stent. durante o congresso, falará sobre técnicas ateroablativas, balões farmacológicos e stents dedicados.

hEnrI JUsTInoEstados UnidosFormado pela Universidade mcgill, em montreal (Canadá), especializou-se em Pediatria no hospital Infantil de montreal e seguiu formação em cardiologia pediátrica e cardiologia intervencionista pediátrica no Hospital for Sick Children, da Universidade de Toronto. É diretor-adjunto do CE Mullins Cardiac Catheterization Laboratories, no hospital Infantil do Texas (Estados Unidos) e professor associado de Pediatria no Baylor College of Medicine. Entre seus interesses de pesquisa estão origem ductal da artéria pulmonar (por vezes também chamada de “artéria pulmonar ausente”); angioplastia e implante de stent de bifurcações complexas em pacientes com cardiopatia congênita; implante de stent no canal arterial em pacientes com carcinoma; cateter para tratamento da trombose aguda e crônica em crianças; e fraturas intencionais de stent em pacientes pediátricos.

mIgUEl granJaargentinaÉ médico especialista em cardiologia pediátrica, pela Universidade nacional de la Plata (argentina). acumula funções como chefe de hemodinâmica dos hospitais pediátricos Pedro de Elizalde, ricardo gutiérrez, Centro Cardiovascular Infantil da Clínica Bazterrica e Instituto do Coração do hospital Italiano de Buenos aires. É membro fundador da sociedade latino-americana de Cardiologia Intervencionista (solaCI), membro do Colégio argentino de hemodinâmica Intervencionista, da sociedade argentina de Cardiologia e professor para formação de especialistas em cardiologia infantil da Universidade de Buenos aires.

sIgmUnd sIlBEralemanhasigmund silber é professor da Universidade de munique, na alemanha, onde também é diretor. autor de mais de 150 trabalhos, o cardiologista alemão é o atual presidente da Society of Cardiologists in Private Practice em seu País; foi presidente do comitê European Society of Cardiology for Guidelines Percutaneous Cardiovascular Intervention (EsC-PCI) no período em que a recomendação do tratamento intervencionista para doenças coronarianas foi publicado no European Heart Journal, em Estocolmo (suécia).

palEstrantEs intErnacionais

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ramon QUEsadaEstados UnidosFormado pela Universidade de El salvador, em san salvador (El salvador), especializou-se no Jackson Memorial Hospital, da Universidade de miami, na Flórida (Estados Unidos). atualmente é diretor da área de cardiologia intervencionista e pesquisa cardíaca do Baptist Cardiac and Vascular Institute, em miami, o único hospital da Flórida – e um dos 52 centros dos Estados Unidos – que oferece tratamento percutâneo a pacientes de alto risco com insuficiência da válvula mitral.

JEan ClaUdE laBordEFrançaEspecializado em radiologia intervencionista pelo Health Science Center da Universidade do Texas, em san antonio (Estados Unidos), concluiu seu doutorado na Universidade de montpellier (França), onde tornou-se especialista no tratamento de doenças cardiovasculares. Foi codiretor da Unidade de Cardiologia Intervencionista da Clínica Pasteur, em Toulouse (França), especializando-se nas áreas de angioplastia coronariana de emergência, incluindo infarto agudo do miocárdio, angioplastia periférica e desenvolvimento de técnicas endovasculares. Participou de estudos clínicos sobre o implante de stent carotídeo, como CasCadE, PasCal, EVa 3s, entre outros. Foi médico-chefe da CoreValve Inc. atualmente é consultor honorário em cardiologista no Hospital St. George, em londres (Inglaterra).

John hodgsonEstados UnidosFormado pela Escola de medicina de dartmouth (Estados Unidos) em 1978. Especializou-se em cardiologia pela Universidade de michigan, e em cardiologia intervencionista pela Universidade Brown. desde 1985, tem atuado na prática acadêmica na Faculdade de medicina da Virgínia, na Universidade Case Western Reserve e no sistema Único de saúde de geisinger. seu campo de especialização é a cardiologia intervencionista e invasiva, particularmente ultrassom intravascular, tecnologia que ele ajudou a desenvolver, e tomografia computadorizada cardíaca. É diplomata do Conselho americano de medicina Interna e do Conselho de subespecialidade em doenças Cardiovasculares. Já foi presidente da sCaI, diretor científico do Conselho de Certificação para Tomografia Computadorizada Cardiovascular, é Fellow do American College of Cardiology (aCC) e da American Heart Association (aha).

rICardo PETraCoInglaterraFormado pela Faculdade de Ciências médicas de Porto alegre (rs), é membro do Royal College of Physicians do reino Unido. Foi Junior Fellow do serviço de Cardiopatias Congênitas em adultos (gUCh) no Royal Brompton Hospital, em londres. atualmente faz treinamento avançado em cardiologia na capital inglesa. É Clinical Research Training Fellow da British Heart Foundation e está fazendo seu doutorado junto à equipe de fisiologia coronariana do International Centre for Circulatory Health da Imperial College London. o grupo, liderado por Justin davies (Inglaterra), está desenvolvendo a técnica invasiva de diagnóstico coronariano Instantaneous wave-Free Ratio (iFR), que permite a avaliação funcional de estenoses coronarianas sem a necessidade do uso de vasodilatadores (adenosina).

sanJIT JollYCanadáCardiologista intervencionista do Hamilton Health Sciences e professor assistente na Universidade de mcmaster, em hamilton (Canadá), sua especialização são ensaios clínicos, com um M.Sc (Master of Science) em metodologia de Investigação em saúde, pela Universidade de mcmaster. É o investigador principal do estudo rIVal, um estudo randomizado com 7021 pacientes registrados em mais de 30 países, comparando o tratamento para a intervenção coronária pelas vias radial e femoral. É também coinvestigador do estudo FUTUra/oasIs 8, que comparou mais de dois mil pacientes tratados com diferentes doses de heparina durante o implante percutâneo coronário (IPC); é o investigador principal do estudo em andamento ToTal sobre trombectomia durante o IPC primário para o infarto agudo do miocárdio.

shIgErU saIToJapãodiretor do serviço de Cardiologia e Cateterismo do hospital geral shonan Kamakura, na cidade de Kamakura (Japão), é um dos principais defensores e praticantes da intervenção coronária transradial (TrI) no mundo, técnica que vem ensinando e demonstrando ter mais benefícios do que a abordagem femoral. Entre suas principais atividades está o desenvolvimento de estratégias de abordagem retrógrada na angioplastia coronária para oclusão total crônica. atualmente é presidente da NPO Internacional TRI Network; e também atua nos conselhos editoriais de cateterismo e intervenções cardiovasculares, Jornal de Cardiologia Invasiva e no Jornal Internacional de Cardiologia. Tem diversas publicações nas áreas de infarto agudo do miocárdio, miocardiopatia, angioplastia coronária e abordagem transradial.

marCo CosTaEstados UnidosFormado pela Universidade Federal de minas gerais; doutor em cardiologia intervencionista pela Universidade Erasmus, em roterdão (holanda), atuou como diretor de pesquisa no Instituto dante Pazzanese de Cardiologia, em são Paulo (sP), e posteriormente foi nomeado diretor de pesquisa, professor associado de medicina e diretor do laboratório de Imagem Cardiovascular da Universidade da Flórida (Estados Unidos). suas áreas de especialização são biologia vascular e celular, imagem cardiovascular e medicina intervencionista cardiovascular. atualmente é diretor do Centro de Intervenções Cardiovasculares, diretor do Centro de Pesquisa e Inovação, do Instituto Harrington Heart & Vascular, e professor de medicina da Universidade Case Western Reserve.

osCar mEndIzargentinaFormado pela Universidade de Buenos aires, especializou-se em hemodinâmica e angiografia na mesma faculdade, e terapia com cateterismo pela Universidade Favaloro. atuou como cardiologista intervencionista no Instituto Cirúrgico de Callao e médico de hemodinâmica do hospital Universitário austral. atuou em assessoria de implante de endopróteses de aorta abdominal e angioplastia com proteção distal no Irã, Jordânia e líbano. É chefe do departamento de Cardiologia Intervencionista da Fundação Favaloro e membro do Conselho de hemodinâmica saC, presidente do comitê científico e membro da comissão diretora do CaCI. É membro fundador da sociedade latino-americana de Cardiologia Intervencionista (solaCI), ocupando, hoje, o cargo de presidente.

JosEP rodÉs-CaBaUCanadáatualmente é o diretor dos laboratórios de Cateterismo e Cardiologia Intervencionista do Instituto Quebec Heart & Lung, na cidade de Quebec (Canadá). Professor associado de medicina da Universidade laval, de Quebec. desenvolveu seu programa de pesquisa no campo da cardiologia intervencionista, com especial interesse em doenças cardíacas estruturais, particularmente implante transcateter de válvula aórtica (TaVI), avaliação funcional das estenoses coronarianas e doença do enxerto de veia safena.

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Por três dias, a cidade baiana será a capital da hemodinâmica e cardiologia intervencionista do Brasil. mas todos os dias salvador é o centro e o berço de grandes acontecimentos históricos, políticos e culturais.

Salvadorsalve

do alto do Elevador lacerda é possível ver a Baía de Todos os santos e o

mercado modelo, logo abaixo.

o bErÇo da nossa história

É comum ouvir e dizer por aí que a história do povo brasileiro foi construída com comodismo e

longe de disputas e guerras sangrentas. Conhecer um pouquinho da história de Salvador nos faz repensar este con-ceito. Hoje, a capital baiana é conhe-cida mundialmente pelo seu carnaval em tempo integral. É um exagero e nem precisamos discutir este ponto. A realidade é que o povo baiano é alegre, muito alegre. Essa alegria toda refle-te no cotidiano da cidade, nas cores, nos motivos para reunir os amigos em torno de uma roda de samba, de axé e de muita diversão para cantar, dançar e esquecer que a vida não é só obriga-ção. Nem sempre foi assim.

A história de Salvador começa no ano 1 do Brasil. Os portugueses che-garam por aqui em 1501 para fazer os primeiros reconhecimentos, ocupar o território. Assim que Américo Ves-púcio se deparou com aquela grande

e deslumbrante baía, a batizou de Baía de Todos os Santos, por ter sido ofi-cialmente encontrada no dia 1º de no-vembro, Dia de Todos os Santos. Des-de então, tornou-se uma importante referência geográfica dos navegadores e, mais recentemente, um dos portos mais movimentados no continente americano.

De 1501 em diante, o cenário des-lumbrante tornou-se berço do País e palco de disputas cinematográficas. As primeiras foram entre os coloni-zadores e os índios, que chegaram a aprisionar, matar e servir em festas seus inimigos europeus. A cidade foi invadida pelos holandeses em 1598. Em 1798, a cidade viveu a Revolta dos Alfaiates. Em 1835, ocorreu a Revol-ta dos Malês, provocada por escravos muçulmanos. E, em 1912, a capital baiana foi bombardeada em meio às disputas de sucessão nos primeiros anos da República Velha e teve boa

Salvadorsalve

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Salvador o berço da medicina no BrasilEm janeiro de 1808, Portugal estava prestes a ser inva-dido pelas tropas do imperador francês napoleão Bona-parte. a Família real não esperou para ver o quanto seus soldados resistiriam. Bateu em retirada rumo ao Brasil, aportando em salvador. Um dos primeiros atos do rei dom João VI no Brasil foi inaugurar a Faculdade de medi-cina da Bahia, a primeira escola médica de nosso País. a instituição foi criada dentro do hospital real militar, que funcionava nas dependências do Colégio dos Jesuítas, no Terreiro de Jesus. de acordo com historiadores, os médi-cos daquela época eram militares que praticavam a me-dicina de observação, distantes da cientificidade exigida pela prática médica nos séculos seguintes. a história da primeira faculdade de medicina do Brasil pas-sou por duas catástrofes. Em 1905, um incêndio condenou a edificação, que precisou ser reconstruída. algumas de suas características coloniais foram abandonadas, dando lugar às linhas neoclássicas. Em 1952, outro incêndio to-mou o prédio, consumindo boa parte da história.Entre os fatos históricos que tiveram como cenário a Faculdade de medicina da Bahia está a instalação da primeira lâmpada elétrica de salvador, que foi acesa da sacada principal do edifício. Também é dali o re-gistro da formação da primeira médica brasileira, dra. rita lobato Velho lopes, em 1887. o acervo histórico da primeira faculdade de medici-na do Brasil está instalado em nove salões da antiga Escola, é composto por mais de cinco milhões de pági-nas de documentos entre livros dos séculos 14 ao 19, além de teses, pesquisas e experiências realizadas por cientistas que passaram por lá ao longo dos mais de 200 anos de história.

Memorial da Faculdade de Medicina da bahiaala nobre do Edifício Pça. XV de novembro, s/nº - largo do Terreiro de Jesusaberto de segunda a sexta, da 9h00 às 17h00

parte de sua história e destruída. Sem-pre dividida entre Cidade Alta e Cidade Baixa, a capital se acalmou a partir do período republicano, quando se perce-be o fortalecimento e crescimento eco-nômico de Salvador.

Logo nas primeiras décadas do século 20, os setores de comércio, serviço e in-dústria se modernizaram. Mas as artes e a cultura são, sem sombra de dúvidas, os segmentos que mais revelam a “alma” da cidade de Salvador para o Brasil e para o mundo. Entre as décadas de 1920 e 1930, o samba saiu das rodas baianas e migrou para o Rio de Janeiro, tornando-se um dos gêneros musicais mais importantes do País. Foram os baianos Assis Valen-te, Batatinha e Dorival Caymmi que le-varam o ritmo para o morro e para as praias cariocas. Na década de 1950, a dupla Dodô e Osmar protagonizou outra revolução no carnaval, os trios-elétricos, que orquestram hoje o maior carnaval de rua do planeta. Em 1950, saía tam-

bém de Salvador o músico João Gilberto, considerado um dos pais da bossa nova. Na década de 1960, foi a vez de os baia-nos Maria Bethânia, Caetano Veloso, Gilberto Gil e Gal Costa conquistarem o sucesso, depois de terem a capital baiana aos seus pés.

Nos últimos anos, a cidade de Salva-dor iniciou um processo de crescimento e expansão, em boa parte estimulada pe-los investimentos de grandes indústrias na região ao redor da capital baiana. É o caso do polo petroquímico de Camaça-ri, que também abriga uma das fábricas da Ford. A movimentação econômica acabou por atrair grandes empreendi-mentos de alto padrão, como shopping centers, lojas de grife nacionais e inter-nacionais, restaurantes e hotéis de luxo. Sem perder o charme das construções históricas, a alegria do povo, sempre hospitaleiro, e a beleza natural de seu li-toral, Salvador é hoje uma cidade pronta para receber turistas do mundo inteiro.

Salvador o pátio do museu de arte moderna de salvador é um local fantástico para se despedir da capital baiana e ver o sol se pôr.

a fitinha do Bonfim foi criada em 1809 e era chamada de medida do

Bonfim, pois devia ter exatamente 47 centímetros de comprimento.

Esta era a medida do braço direito da estátuta do senhor do Bonfim.

ninguém sabe dizer ao certo quando a fita tornou-se popular

e passou a ser vendida como souvenir, mas desde a década

de 1960 as fitinhas são item obrigatório na bagagem de volta de

todos que passam por salvador.

o Pelourinho está entre os passeios imperdíveis de salvador. Toda a região já foi de casarões luxuosos a espaços completamente degradados. o bairro foi resgatado e revitalizado a partir dos anos 1990, sendo transformado em um importante centro de efervescência cultural.

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artE, cultura & turisMo

Pelourinhonão há outra maneira de descobrir o Pe-lourinho que não estando lá. Caminhe por entre as ruas estreitas e casas coloridas. Entre nas igrejas e museus. respire o ar que emana das pedras do chão e dos sola-res para compreender que o Centro histó-rico de salvador é muito mais do que uma cidade cenográfica ou um cartão-postal. o Pelourinho é a história viva da cidade, da Bahia e do Brasil. É o maior conjunto arquitetônico colonial da américa latina.a origem do Pelourinho está ligada à pró-pria origem de salvador. hoje, cerca de um terço dos 800 imóveis tombados do bairro está restaurado, conservando este “Patrimônio histórico da humanidade”, tí-tulo concedido pela Unesco em 1986.além dos eventos culturais que acontecem diariamente, sobretudo na área musical, o Pelourinho é palco de algumas das tra-dicionais festas populares de salvador, a começar pelo carnaval. agora, no mês de junho, é possível acompanhar e participar da Festa de são João.

Casa de Jorge amadoUm passeio pelo Pelourinho pode sempre ter-minar em uma passagem pelo charmoso ca-sarão da Fundação Casa de Jorge amado. Inaugurada em 1987, a Fundação nasceu de um desejo do próprio autor em preservar e colocar à disposição o seu acervo e torná-la um centro vivo de cultura, com oficinas, even-tos literários e espaço para as diversas mani-festações artísticas. Jorge amado morreu em 2001, portanto, teve tempo suficiente para ver seu objetivo realizado.Enquanto a Fundação dedica-se, sobretudo, a projetos ligados à literatura, o Café zélia gattai recebe exposições de artes plásti-cas, espetáculos de música, dança e teatro. É o ponto de encontro de artistas, intelectu-ais, estudantes e, claro, turistas, que podem comprar souvenirs e livros na loja instalada dentro da casa.o casarão fica no largo do Pelourinho, s/n, e funciona de segunda a sexta, das 9h às 18h, e aos sábados, das 10h às 16h.

Elevador lacerdaPara emendar o roteiro do Pelourinho (Cidade alta) com o do Comércio (Cidade Baixa), o meio mais rápi-do e charmoso é o Elevador lacerda. Com 72 metros de altura, liga a Praça Tomé de souza (parte alta) à Praça Cairu, onde fica o mercado modelo. Foi constru-ído pelo comerciante antônio lacerda, idealizador da Companhia de Transportes Urbanos, utilizando peças de aço importadas da Inglaterra. as obras foram ini-ciadas em 1869 e inauguradas em 1873. restaurado em 2002, ganhou nova iluminação notur-na e janelas panorâmicas que descortinam o cais e o mercado. Foi tombado pelo Instituto do Patrimônio histórico e artístico nacional (Iphan), em dezembro de 2006. o Elevador lacerda tem duas torres: uma que sai da rocha e perfura a ladeira da montanha, equilibrando as cabines; e outra, mais visível, que se articula à primeira torre, descendo até o nível da Cidade Baixa. do alto de suas torres, a vista da Baía de Todos os santos é um belo convite para a reflexão e contemplação. são quatro cabines, que realizam viagens com a duração de 30 segundos. o elevador mais famoso da Bahia chega a trans-portar 900 mil passageiros por mês ou, em média, 28 mil pessoas por dia.

passeios imperdíveis8

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mercado modeloUma visita ao mercado modelo já começa a valer a pena do lado de fora. o mercado modelo está localizado na Cidade Baixa de salvador, na Praça Cayru, em frente ao tradicional Elevador lacerda. o edifício neoclássico, construído em 1861, tem em seu entorno a Igreja da Conceição da Praia, a mari-na da Cidade e a Baía de Todos os santos ao fundo.o mercado modelo reúne cerca de 260 lojas que vendem tapeçarias, pinturas, objetos de decora-ção, artigos em cerâmica e lembrancinhas, até comidas e bebidas típicas. É ali que você vai en-contrar todo tipo de lembrança, souvenir e objetos de decoração.Funciona de segunda a sábado, das 9h às 19h. aos domingos e feriados, das 9h às 14h.

museu de arte modernaavançando sobre a Baía de Todos os santos, a construção do século 17 nasceu com o objetivo de inserir a arte baiana no circuito nacional e estimu-lar a integração entre as artes popular e erudita.o acervo do museu contempla obras de artistas como Tarsila do amaral, Volpi, Portinari, Cícero dias, Iberê Camargo, Burle marx e antônio Bandei-ra. aos sábados, no fim da tarde, o museu realiza o projeto “Jam no mam”, com sessões de jazz im-provisadas. o mam fica na avenida do Contorno, s/n, solar do União. Funciona de terça a sexta, das 13h às 19h, aos sábados, das 13h às 21h, e aos domingos, das 13h às 19h.

Farol da Barrao Farol da Barra é uma das imagens mais co-nhecidas em salvador. Foi onde o navegador américo Vespúcio descortinou, em 1501, a Baía de Todos os santos. mesmo no inverno, a praia é disputada por turistas e moradores da cidade. Com pouco mais de 200 metros de extensão, é delimitada por dois fortes coloniais. de um lado, o Porto da Barra é uma enseada de águas calmas e cristalinas, que fazem do trecho o mais famoso banho de mar da cidade. do outro, a Praia do Farol da Barra sinaliza o começo da famosa baía. Instalado no Farol da Barra, o museu náutico da Bahia guarda histórias e lembranças de navios naufragados na costa baiana. Funciona de terça a domingo, das 9h às 19h.

Igreja de são FranciscoInaugurada no século 18, é uma das principais obras do barroco no mundo. Entre sobrados coloridos e charmosas lojinhas de artesanato, ela poderia até passar despercebida, no Centro histórico. É preciso entrar para descobrir que está longe de ser mais uma igreja colonial: 800 quilos de ouro revestem paredes, altares, teto, colunas, entalhes. há ainda pinturas ilusionistas, anjos barrocos, talhas, colunas de jacarandá, painéis de azulejos portugueses, espetáculos de luz e som.a maior riqueza do convento são os painéis de azulejo português, pintados por mestres como Bartolomeu antunes de Jesus, em lisboa (Portugal), e trazidos de na-vio para o Brasil. o conjunto mais expressivo fica no claustro em formato quadrado – ao redor do qual o convento foi construído – com 37 painéis de cerca de dois metros de altura cada um, retratando personagens da mitologia. a igreja e o con-vento ficam no Terreiro de Jesus. as visitas podem ser feitas de segunda a sábado, das 8h30 às 17h30, e aos domingos, das 7h às 17h. o espetáculo de luz e som acontece às segundas, quartas e sábados, às 11h30 e às 16h.

Igreja nosso senhor do BonfimQuem nunca ouviu falar na Igreja do Bonfim? É a mais popular da Bahia e o principal palco de uma das festas religiosas nacionais mais conhecidas, e que simboliza o sincretismo tão recorrente no País e no Estado baiano: a lavagem das escadarias do Bonfim. no alto de uma colina voltada para a Baía de Todos os santos, a igreja é um templo dedicado ao padroeiro da cidade, Bonfim, e a oxa-lá. Erguida entre 1745 e 1772, a igreja traz particularidades na sua arquitetura. no portão de entrada, as fitinhas do Bonfim dão cor e contrapõem com a fachada em azulejos brancos portugueses, de 1853. Por dentro, é possível conhecer o tra-balho de artistas locais, como o teto pintado por Franco Vellasco e os painéis da sacristia e dos corredores laterais feitos por Teophilo de Jesus. a sala dos milagres abriga uma série de objetos deixados por fiéis como pagamentos de promessas ou agradecimentos pelas graças alcançadas.Fica na Praça senhor do Bonfim, s/n, no Centro. aberta de quinta e sábado, das 6h30 às 11h30, e das 13h30 às 18h. Às sextas e domingos, a partir das 5h30.

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sbhci EM aÇÃo

certificação profissionalEm março, a sBhCI promoveu a I reu-nião de avaliação do Programa sBhCI de Certificação Profissional, em são Paulo (sP), reunindo dezenas de estagiários em hemo-dinâmica e coordenadores de Centros de Treinamento para um dia de discussão sobre a qualificação e a qualidade dos cardiologis-tas intervencionistas e hemodinamicistas em formação. os participantes tomaram conhe-cimento das políticas acerca das especialida-des médicas no Brasil, bem como da impor-tância da pesquisa clínica e das publicações científicas no processo da formação médica.

rbci no sciEloao assUmIr a gEsTÃo 2012-2013, a diretoria da sBhCI acompa-nhou, em seu período de transição, um marco na história da hemodinâ-mica nacional: a indexação da revista brasileira de cardiologia invasiva (rbci) pelo Scientific Electronic Library Online (sciElo), após o cumprimento de rigorosos quesitos de forma e conteúdo.Esta conquista reflete o crescimento da rbci ao longo dos anos. não só em número de páginas, mas em qualidade e relevância para a car-diologia brasileira e mundial. “Esse é o crescimento que verdadeiramen-te interessa às revistas científicas, pois eleva a representatividade em quantidade e qualidade pela diversidade de instituições envolvidas”, afirma Áurea Jacob Chaves (sP), editora da rbci.a inclusão da rbci no sciElo inicia uma nova fase, na qual as maiores exigências para a aprovação para publicação dos manuscritos atrairão artigos de maior qualidade científica e elevarão o grande prestígio que a rbci já desfruta em território nacional. os passos mais importantes para os próximos anos consistem em obter a versão completa em inglês da rbci. Esta ação contribuirá para a internacionalização da revista e, provavelmente, será implementada ainda em 2012. ainda desejamos manter nossa política de convidar médicos de prestígio internacional para redigirem editoriais a respeito dos temas publicados e estimular, em con-junto com a sociedade latino-americana de Cardiologia Intervencionista (solaCI), a publicação de artigos científicos dos países vizinhos. desta maneira caminhamos para consolidar a rbci como a única revista da especialidade na américa latina.

21 anos de registro cEnicEm 2012, o rEgIsTro CEnIC (Central nacional de Interven-ções Cardiovasculares) da sBhCI completa 21 anos de existên-cia e, ao atingir a maioridade, atravessa um de seus períodos mais delicados. a queda expressiva do número de notificações e da qualidade das informações prestadas levou a diretoria da sBhCI a assumir, como uma de suas maiores prioridades, a re-formulação da estrutura do registro. Em abril, foi apresentada ao ministro da saúde, alexandre Padilha, uma ferramenta de coleta eletrônica de dados testada no registro ICP-Br (sistema integrado de dados de Intervenção Coronária Percutânea no Brasil), conduzido em centros de excelência nacionais, com apoio do Conselho nacional de desenvolvimento Científico e Tecnológico (CnPq). Foi então proposta a renovação da porta-ria sas/ms n° 726, de 1999, que delega à sBhCI a prerro-gativa de gerir banco de dados de todos os implantes de stents no âmbito do sistema Único de saúde (sUs), para adoção do formulário eletrônico. Esta nova portaria deve ser assinada no segundo semestre deste ano. assim que implantada, a nova ferramenta será disponibilizada em diferentes sistemas opera-cionais e navegadores. Esta evolução permitirá também a ali-mentação dos dados por meio de tablets e smartphones ainda na sala de hemodinâmica ou à beira do leito, acrescentando agilidade e mobilidade ao processo.

selo de Qualidadea sBhCI, juntamente com o Instituto Qualisa de gestão (IQg Health Services Accreditation), maior empresa certificadora de qualidade em saúde do País, criou o primeiro manual de orientação para os Centros de hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista. a função principal do documento é estabelecer o padrão para adequação das normas baseadas nas melhores práticas, nas diretrizes nacio-nais e internacionais e nas legislações existentes.o desenvolvimento do manual foi realizado com o auxílio dos Cen-tros de Treinamento responsáveis pela formação de mais de 50% dos cardiologistas intervencionistas do País: Instituto do Coração (InCor) do hospital das Clínicas da Faculdade de medicina da Universidade de são Paulo (hCFmUsP), Instituto dante Pazzanese de Cardiologia e hospital Beneficência Portuguesa de são Paulo.Estão abertas as inscrições para todas as entidades dispostas a participar do processo. os parâmetros avaliados serão baseados em dados de estrutura organizacional, de atendimento, de apoio, gestão de suprimentos, biossegurança, protocolos de assistências, rotinas técnicas, gestão de riscos e controle de resultados clínicos. os Centros avaliados serão classificados em quatro categorias: não certificado, padrão Prata, padrão ouro e padrão diamante.solicite o seu manual de orientação e saiba o que é preciso para se inscrever e participar do processo de certificação.

Publicação Oficial da Sociedade Brasileira de Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista • ANO 19 - Nº 4 - VOL. 19 - DEZEMBRO 2011

ISSN

010

4-18

43

www.rbci.org.br

REVISTA BRASILEIRA DE

EditoraÁurea Jacob ChavesEditores AssociadosAlexandre AbizaidCarlos Augusto Cardoso PedraRogério Sarmento-LeiteCoeditoresCarlos A. H. de Magalhães CamposCristiano de Oliveira CardosoDaniel ChamiéJ. Ribamar Costa Jr.

Registro BRAVO: desempenho dostent Xience em lesões complexasImplante valvar aórtico percutâneo

sem pré-dilataçãoRegistro Madre Teresa:ICP eletiva pós-fibrinólise

Estudo PAX-A: comparação do stent eluidorde paclitaxel com e sem polímeroRegistro Incor: balão intra-aórticona ICP de alto risco

Resultados da ICP em octagenáriosRegistro do Hospital Bandeirantes:Impacto da obesidade na ICP

Desempenho do Stent FirebirdTMem diabéticos com doença de multiarterialResultados da ICP no Hospital Vera Cruz

Retirada de introdutor arterialguiada pelo TCA

Tratamento da estenose e daatresia pulmonar em neonatosUso da prótese ADO II emcardiopatias congênitas e estruturais

À esquerda, persistência do canal arterial do tipo E. À direita, angiografia apósliberação da prótese Amplatzer Duct Occluder II (ADO II) por via anterógrada,demonstrando artéria pulmonar livre de obstruções.

À esquerda, aneurisma roto do seio de Valsalva direito comunicando a raiz daaorta ao ventrículo direito. À direita, ADO II bem posicionada após implante porvia retrógada, sem fluxo residual.

À esquerda, comunicação interventricular muscular médio-trabecular. À direita,implante por via anterógrada, com mínimo fluxo residual, imediatamente apósa liberação da ADO II.

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O processo de criação da nova logomarca da SBHCI envolveu um amplo estudo sobre as logomarcas da mesma área de atuação e de outras que relacionam algum elemento que remete ao coração. Outro levantamento feito foi o de rastrear o público e suas características para o qual a logomarca se direciona e algumas particularidades comuns que pudessem

O novo logo da SBHCI passa a representar a instituição a partir do congresso da SBHCI de 2012.

A evolução da marca representa, com traços mais leves que o antigo, diversos elementos que envolvem o comprometimento da instituição com a cardiologia, sua especificidade e o público ao qual é direcionado. As cores que remetem à bandeira brasileira, o coração ao qual se pode associar um “stent” implantado e a possibilidade de modificação do logo sem a perda de identidade da logomarca, garantem ao novo modelo uma memorização fácil, duradoura e marcante pelo seu significado.

A SBHCI MUDA DE LOGO

Abrindo caminho para a vida

O PROCESSO

desde 1975

Um coração Um cateter Um stentimplantado

Um procedimento Umimplan

ser representadas nela, criando assim uma identidade expressiva. De posse dessas informações, foi possível criar uma imagem que reune não somente o nome da sociedade e sua sigla com traços leves que simbolizam o propósito de uma sociedade, como também, vários elementos de fácil associação à sua área de atuação, país e público.

MISSÃODesenvolver a cardiologia intervencionista, certificar a atuação profissional e representar os associados com qualidade, eficiência e alto valor agregado em prol da comunidade.

VISÃOSer reconhecida internacionalmente como referência no âmbito de sociedades de intervenções cardiovasculares.

VALORESÉticaCompetência técnica e científicaCapacidade resolutivaValorização profissionalResponsabilidade socioambientalComprometimentoSustentabilidadeInovação tecnológica

C

M

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CM

MY

CY

CMY

K

print2.ai 1 6/4/12 10:47 AM

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NOVOS PADRÕES PARA O TRATAMENTO DA SÍNDROME CORONARIANA AGUDA1

Maior previsibilidade de resposta Δ1

Rápido início de ação na inibição da agregação plaquetária 1

Menos interações medicamentosas Δ1

Comodidade posológica, 1 comprimido ao dia 1

Δ Comparado ao tratamento com clopidogrel * v s a t e r a p i a a t u a l c o m c l o p i d o g r e l , a t r a v é s d e u m a a ç ã o m a i s r á p i d a e c o n s i s t e n t e a o l o n g o d o t e m p o 1

* * P a r a p a c i e n t e s c o m 7 5 a n o s o u m a i s e / o u p e s o < 6 0 k g , c o n s i d e r a r d o s e d e m a n u t e n ç ã o 5 m g / d i a

Referência Bibliográfica: 1. Wiviott SD et al. Prasugrel. Circulation. 2010;122:394-403.

EFFIENT® (cloridrato de prasugrel) Indicações: EFFIENT (associado com ácido acetilsalicílico, salvo contraindicações) é indicado para a redução de eventos aterotrombóticos (morte cardiovascular, infarto do miocárdio e acidente vascular cerebral) nas síndromes coronarianas agudas (SCA), conforme segue: pacientes com angina instável ou infarto do miocárdio sem elevação do segmento ST submetidos a uma intervenção coronariana percutânea (ICP); pacientes com infarto do miocárdio com elevação do segmento ST submetidos à intervenção coronariana percutânea (ICP) primária ou de resgate. Contraindicações: EFFIENT é contraindicado em pacientes com: sangramento patológico ativo, história conhecida de ataque isquêmico transitório ou acidente vascular cerebral e insuficiência hepática grave (Child Pugh Classe C). EFFIENT não deve ser usado em pacientes com conhecida hipersensibilidade ao cloridrato de prasugrel ou a qualquer componente do comprimido. Advertências e precauções: Usar EFFIENT com cautela em pacientes com: ≥ 75 anos de idade; uma propensão para sangramento (por exemplo, trauma recente, cirurgia recente, hemorragia gastrintestinal recente ou recorrente, úlcera péptica ativa); peso corporal < 60 kg; a administração concomitante de medicamentos que possam aumentar o risco de hemorragia, incluindo anticoagulantes orais, anti-inflamatórios não esteroidais (AINEs) e fibrinolíticos. EFFIENT não deve ser iniciado em pacientes que serão submetidos à cirurgia para revascularização do miocárdio, devendo ser descontinuado 7 dias antes do procedimento, quando possível. Lactose – EFFIENT não deve ser administrado a pacientes com problemas hereditários raros de intolerância à galactose, deficiência de lactase LAPP ou de má absorção de glicose ou galactose. Gravidez (Categoria B) - Nenhum estudo clínico foi realizado em grávidas ou lactantes. Efeitos sobre a capacidade de dirigir e utilizar máquinas - Não foram realizados estudos sobre os efeitos de EFFIENT na capacidade de dirigir e utilizar máquinas. Insuficiência hepática – EFFIENT não deve ser utilizado em pacientes com insuficiência hepática grave. Interações medicamentosas: Varfarina - Devido ao potencial de aumento do risco de sangramento, varfarina (ou outros derivados cumarínicos) e EFFIENT devem ser coadministrados com cautela. Anti-inflamatórios não esteroidais (AINEs) - Devido ao potencial de aumento do risco de sangramento, a coadministração de EFFIENT e o uso crônico de AINEs devem ser feitos com cautela. Uso concomitante de EFFIENT com outros medicamentos - EFFIENT pode ser administrado concomitantemente com medicamentos metabolizados pelas enzimas do citocromo P450 (incluindo as estatinas) ou medicamentos que sejam indutores ou inibidores das enzimas do citocromo P450. EFFIENT pode também ser administrado concomitantemente com ácido acetilsalicílico (AAS), heparina, digoxina e medicamentos que elevam o pH gástrico, incluindo inibidores da bomba de prótons e bloqueadores H2. Embora não tenha sido avaliado em estudos específicos de interação, EFFIENT foi coadministrado, em estudos clínicos Fase 3, com heparina de baixo peso molecular, bivalirudina e inibidores da GPIIb/IIIa sem evidência de interações adversas clinicamente significativas. Reações Adversas: Reações comuns (>1/100 e < 1/10): contusão, hematoma, epistaxe, hematoma no local da punção, hemorragia no local da punção, hemorragia gastrintestinal, equimose, hematúria, exantema e anemia. Reações incomuns (> 1/1.000 e < 1/100): hematoma subcutâneo, hemorragias após procedimentos, hemoptise, hemorragia retal, hemorragia gengival, hematoquesia, hemorragia retroperitoneal e hemorragia ocular. Posologia e modo de usar: Administração em Adultos - EFFIENT deve ser iniciado com uma dose de ataque de 60 mg e, em seguida, prosseguir com uma dose de 10 mg, administrada uma vez ao dia. EFFIENT pode ser administrado com ou sem alimentos. Não foram detectadas interações com o álcool que sejam clinicamente relevantes nos estudos de farmacologia clínica. Pacientes que estejam sob tratamento com EFFIENT também devem tomar ácido acetilsalicílico diariamente (75 mg a 325 mg), salvo contraindicações. Administração em pacientes idosos (≥ 75 anos) - Geralmente, EFFIENT não é recomendado em pacientes com ≥ 75 anos de idade devido ao maior risco de sangramento fatal e intracraniano e seu benefício incerto, exceto em situações específicas de alto risco em que seu efeito pareça ser maior e seu uso possa ser considerado, como em pacientes com histórico de infarto agudo do miocárdio ou portadores de diabetes. EFFIENT deve ser iniciado com dose de ataque de 60 mg e, em seguida, considerar a administração de uma dose diária de 5 mg como alternativa à dose de 10 mg. O aumento da exposição ao metabólito ativo do cloridrato de prasugrel na dose de 10 mg diária e, possivelmente, uma maior sensibilidade ao sangramento em pacientes ≥ 75 anos de idade, indica a consideração por uma dose de 5 mg ao dia. Administração em pacientes com peso < 60 kg - EFFIENT deve ser iniciado com uma dose de ataque de 60 mg e, em seguida, prosseguir com uma dose diária de 5 mg, uma vez que indivíduos com peso corporal < 60 kg têm risco aumentado de sangramento por um aumento da AUC do metabólito ativo de cloridrato de prasugrel. Utilização na insuficiência renal - Não é necessário ajuste de dose em pacientes com insuficiência renal, incluindo pacientes com doença renal em fase terminal. Utilização na insuficiência hepática - Não é necessário ajuste de dose em indivíduos com insuficiência hepática leve a moderada (Child Pugh Classe A e B). A experiência terapêutica é limitada nestes grupos de pacientes. Crianças e adolescentes - Devido à falta de dados sobre segurança e eficácia, o uso de EFFIENT não é recomendado em pacientes com idade inferior a 18 anos. Forma farmacêutica e apresentação: EFFIENT é apresentado na forma de comprimidos revestidos, equivalente a 5 mg ou 10 mg de cloridrato de prasugrel, para administração oral. Registro MS-1.0454.0178. VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA. SE PERSISTIREM OS SINTOMAS, O MÉDICO DEVERÁ SER CONSULTADO. Informações adicionais à disposição da classe médica. Farm. Resp.: Dr. Rodrigo Martins – CRF-SP nº 39031. Daiichi Sankyo Brasil Farmacêutica Ltda. Av. Dr. Chucri Zaidan, 920, 15º andar, São Paulo. SAC 0800556596. MBV04.

Contraindicação: sangramento patológico ativo; história conhecida de TIA ou AVC; insuficiência hepática grave (Child Pough Classe C).Interações medicamentosas: derivados cumarínicos.Material destinado exclusivamente à classe médica. Daiichi Sankyo Brasil Farmacêutica.