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ENGENHARIA SUBMARINA E EXPLORAÇÃOTRANSCRIPT
Introdução à Engenharia Submarina
ANDRÉ DE ALBUQUERQUE ALMEIDA
RH/UP/ECTEP/PCPROD
Chave: ZCJM
Rota: 822-5228
É proibida a reprodução total ou parcial, por quaisquer meios, sem autorização por escrito da Petróleo Brasileiro S/A-Petrobras ,Recursos Humanos , Universidade Petrobras . Este material foi desenvolvido para uso exclusivo em treinamento no sistema Petrobras.
Este material contém informações classificadas como Empresariais (NP-1) pelo RH/UP/ECTEP/PCPROD.
Ao final do curso, deveremos saber as característic as básicas dos equipamentos e processos mostrados nesta figura.
Objetivos
2
1) Introdução à Produção Offshore de Petróleo
2) Tipos de Unidades Estacionárias de Produção
3) Logística e Escoamento da Produção Offshore
4) Dutos e Umbilicais Submarinos
5) Equipamentos Submarinos
6) Novos Desenvolvimentos da Engenharia Submarina
Conteúdo Programático
3
1) Introdução à Produção Offshore de Petróleo
4
1.1) Introdução e Histórico da Produção Offshore
1.2) Tipos de Completação Offshore
1.3) Interligação de Poços Submarinos
1) Introdução à Produção Offshore de Petróleo
5
1.1) Introdução e Histórico da Produção Offshore
6
?
Completação
Perfuração
Processamento Primário
Exploração
Engenharia Submarina
1.1) Introdução e Histórico da Produção Offshore
7
• O que é a produção offshore de petróleo?
• É um conjunto de atividades que objetivam a produção
de petróleo proveniente de reservatórios situados sob o
leito marinho
• Envolve multidisciplinaridade, se utilizando de vári as áreas do
conhecimento
• Necessário o uso de unidades de produção em alto mar e/ou
equipamentos submarinos (instalados abaixo do nível do mar )
1.1) Introdução e Histórico da Produção Offshore
8
Produção Onshore
(em terra)
Produção Offshore
(no mar)- Grande quantidade de poços;
- Estações de coleta descentralizadas;
- Equipamentos e instalações de grandes dimensões.
- Número reduzido de poços;
- Produção centralizada em plataformas;
- Equipamentos e instalações compactos.
1.1) Introdução e Histórico da Produção Offshore
9
1m3 ~ 6,3 barris
Produção em 31/12/2012
1.1) Introdução e Histórico da Produção Offshore
10
• Fatores que tornam a produção offshore de petróleo complexa• Necessidade da instalação de uma unidade de produção (plata forma) em alto mar
• Necessidade de escoar a produção, desde a plataforma até a te rra, o que é muito
dispendioso devido ao uso de dutos submarinos
• Complexidade dos equipamentos submarinos
• Logística envolvida: transporte de pessoas, equipamentos , componentes, etc
• Complexidade da perfuração e completação dos poços
• As baixas temperaturas da água nas regiões próximas ao leito marinho acarretam
problemas relacionados à formação de parafinas e hidratos
• Complexidade da interligação dos poços à plataforma
• Grandes riscos inerentes à atividade
1.1) Introdução e Histórico da Produção Offshore
11
ROV
Hidrato
Parafina
Mergulho
Garantia de Escoamento
1.1) Introdução e Histórico da Produção Offshore
12
• Garantia de Escoamento => previsão, prevenção, mitigação e remoção dedepósitos
• orgânicos - parafinas e hidratos• inorgânicos - incrustações• fenômenos - corrosão
PROBLEMA EM ÁGUAS PROFUNDAS EULTRAPROFUNDAS: BAIXAS TEMPERATURASDA ÁGUA PRÓXIMO AO LEITO MARINHO.
1.1) Introdução e Histórico da Produção Offshore
13
Região de Formação de Hidrato
Curva de Equilíbrio Água + Gás +Baixa Temperatura +
Alta Pressão
Hidrato
1.1) Introdução e Histórico da Produção Offshore
14
0
100
200
300
400
500
0 5 10 15 20 25 30
Temperatura (C)
Pre
ssã
o (k
g/cm
2)
Inib = 0%
Inib = 10%
Inib = 20%
• Inibidores de Hidrato
1.1) Introdução e Histórico da Produção Offshore
15
• Histórico da produção offshore
Início do século XX
Estados Unidos
1.1) Introdução e Histórico da Produção Offshore
16
LAGO MARACAIBO
GOLFO DO MÉXICO
MAR CÁSPIO
1.1) Introdução e Histórico da Produção Offshore
17
• Recordes Petrobras
LDA – Lâmina d’água
Rasa: até 300 m
Profunda: entre 300 e 1500 m
Ultra profunda: acima de 1500 m
1.1) Introdução e Histórico da Produção Offshore
18
Bacia do Solimões
Bacia Potiguar
Bacia de Sergipe e Alagoas
Bacias: Tucano, Recôncavo, Camamu e Jequitinhonha
Bacia do Espírito Santo
Bacia de Campos
Bacia de Santos
BACIAS PETROLÍFERAS
1.1) Introdução e Histórico da Produção Offshore
19
1.1) Introdução e Histórico da Produção Offshore
20
•Produção offshore no Brasil
• Campo Dom João Mar – 1954
• Campo Guaricema – Sergipe – 1967
• Campo de Garoupa – 1974 – Bacia de Campos
• Campo de Ubarana – 1975 – Rio Grande do Norte
• Produção comercial na Bacia de Campos: 1977
• Campo de Enchova – Poço 3-EN-1-RJS (120m)
1.1) Introdução e Histórico da Produção Offshore
21
1.1) Introdução e Histórico da Produção Offshore
22
A completação de poços na atividade de produção offshore pode ser de dois tipos:
• Completação Seca
• Completação Molhada
1.2) Tipos de Completação Offshore
23
Completação Seca
Completação Molhada
Diz respeito à localização daÁrvore de Natal, se na superfícieou se no fundo do mar (poçosubmarino).
Árvore de Natal é um equipamento constituído de umconjunto de válvulas que é acoplado à cabeça de poço,com o objetivo de controlar e permitir a produção defluidos.
OBS.: A árvore de natal também é utilizada em poços injetores.
1.2) Tipos de Completação Offshore
24
COMPLETAÇÃO SECA COMPLETAÇÃO MOLHADA
Atualmente, mais de 70% dos poços em águas profunda s e ultraprofundas, em campos já produzindo ou em fase de projeto/desenvolvimento, utilizam completação molhada.
1.2) Tipos de Completação Offshore
25
Árvore de Natal Convencional
A – POÇO TERRESTRE
B – POÇO COM COMPLETAÇÃO SECA
Zona Produtora Zona Produtora
LDA
Solo Marinho
Zona Produtora
Plataforma Fixa
AB
1.2) Tipos de Completação OffshoreCompletação Seca
26
Árvore de Natal Convencional
Plataforma FLUTUANTE (TLP) Plataforma FIXA de aço
Reservatório profundo e pouco extenso.
1.2) Tipos de Completação Offshore
Completação Seca
27
• Completação Seca - Características
- Utiliza árvore de natal convencional (ANC)
- A ANC fica na superfície, a bordo da plataforma de produção
- A ANC é muito semelhante às árvores de natal utilizadas na produção terrestre (onshore)
- Oferece acesso direto ao poço, a partir da plataforma, para realizar operações de intervenção nos poços(workover)
- Propicia arranjos submarinos menos congestionados, reduzindo a necessidade de uso de dutos submarinos
- Apresenta menor perda de calor, reduzindo, portanto, a possibilidade de formação de hidratos e parafinas
- O perfil de temperatura ao longo do fluxo é mais elevado, minimizando o aumento de viscosidade,favorecendo a produção de óleos mais pesados
- Mais indicada para reservatórios bem conhecidos e com malhas de drenagem bem definidas
- Equipamentos de completação mais simples e de menores custos
1.2) Tipos de Completação Offshore
28
ANM em terra, antes de serinstalada.A ANM é um conjunto decomponentes, que constituem ochamado “Conjunto ANM”.
1.2) Tipos de Completação OffshoreCompletação Molhada
29
ou a uma grande distância da plataforma
O poço pode estar situado próximo
1.2) Tipos de Completação OffshoreCompletação Molhada
30
• Completação Molhada - Características:
- Utiliza árvore de natal molhada (ANM)
- A ANM fica no fundo do mar, instalada na cabeça de poço submarino, exposta às condições ambientais do
fundo do mar
- Não é possível o acesso direto ao poço via plataforma de produção, sendo necessário o uso de uma sonda de
intervenção
- Arranjos submarinos mais congestionados, uma vez que é necessário o lançamento de grandes extensões de
dutos submarinos para interligar cada poço à plataforma de produção
- Maior probabilidade de formação de hidratos e parafinas
- Indicada para reservatórios mais superficiais e de grande extensão
- A combinação completação molhada e UEPs flutuantes confere grande flexibilidade na implantação do
projeto, permitindo antecipação da produção
- Operações e equipamentos mais complexos, com custos elevados
1.2) Tipos de Completação Offshore
31
Árvore de Natal usada em Completações Secas Offshore
Árvore de Natal usada em Campos Terrestres
Árvore de Natal usada em Completações Molhadas
1.2) Tipos de Completação OffshoreÁrvores de Natal
32
Riser
Flowline
Poço
ANM
UEP
Poço Submarino ���� ANM ���� “Trecho Flowline ” ���� “Trecho Riser ” ���� UEP
Na completação molhada, a “cabeça do poço” está localizada
no leito marinho
Poço pode estar localizado a uma grande distância da plataforma (Ex.: 10 km)
1.3) Interligação de Poços Submarinos
33
Trecho flowline : é o trecho de dutos submarinos que está apoiadono solo marinho e, portanto, não sofre solicitações cíclica s apóssua instalação (trecho estático)
Trecho Riser : é o trecho de dutos que está diretamente ligado àUEP e, portanto, está sujeito à ação de ondas e movimentos doflutuante (trecho dinâmico)
Poço Submarino: é aquele cujo sistema de cabeça de poço estálocalizado no fundo marinho, recebendo a denominação de Sist emade Cabeça de Poço Submarino (SCPS)
Por isso, é muito importante conhecer ascondições meteoceanográficas (onda, vento,corrente, etc.)
1.3) Interligação de Poços Submarinos
34
3 linhas interligando o poço à UEP
• Linha de produção (coleta)
• Linha de serviço / gas lift
• Umbilical submarino (UEH)
Umbilical Eletrohidráulico
Dutos Flexíveis
Dutos Rígidos
Há exceções!!
���� As linhas de produção e de serviço / gas lift podem ser fabricadas com dutos flexíveis ou dutos r ígidos
1.3) Interligação de Poços SubmarinosPoço Produtor de Óleo
35
• Poço produtor de óleo com Gas Lift
1.3) Interligação de Poços Submarinos
36
Poços Produtores: 3 linhas interligando o poço à UEP.
• Linha de produção
• Linha de serviço / gas lift
• Umbilical submarino
1.3) Interligação de Poços Submarinos
37
• Poço produtor de óleo com BCSS (Bomba Centrífuga Submersa Su bmarina)• A) acrescenta-se ao bundle de produção do poço o lançamento de um cabo elétrico de potênciapara alimentação da bomba (interligação com 4 linhas entre plataforma e poço)
1.3) Interligação de Poços Submarinos
38
• Poço produtor de óleo com BCSS (Bomba Centrífuga Submersa Su bmarina)• B) Adota-se um umbilical integrado de controle e de potência (mantém-se o uso de 3 linhasentre plataforma e poço)
1.3) Interligação de Poços Submarinos
39
*Obs: Não há um umbilical padrão para poços produto res de gás
1.3) Interligação de Poços Submarinos• Poço produtor de gás (típico)
40
• Linha de injeção Água ou Gás
Normalmente mais simples que oumbilical usado em poçosprodutores.
• Umbilical submarino
1.3) Interligação de Poços SubmarinosPoço Injetor
41
1.3) Interligação de Poços Submarinos
42
POÇOS INJETORES
2 linhas de interligação
POÇOS PRODUTORES
3 linhas de interligação
Diagrama Unifilar de Interligação (FPSO Piranema) - 2007
1.3) Interligação de Poços Submarinos
43
DESENVOLVIMENTO DE UM CAMPO UTILIZANDO POÇOS SATÉLITES
DESENVOLVIMENTO DE UM CAMPO UTILIZANDO MANIFOLD SUBMARINO
1.3) Interligação de Poços Submarinos
44
GASODUTO
MEXILHÃO
UEP - FIXA145km
Taubaté - SP
Região de
Caraguatatuba - SP
UPGN
≅≅≅≅ 170m20 km
1.3) Interligação de Poços Submarinos
45
1.3) Interligação de Poços Submarinos
46
ManifoldSubmarino
Poço interligado a um manifold submarino
Poço satélite: interligado diretamente à UEP
Em uma mesma UEP, podemos ter poços satélites e poç os interligados a manifolds submarinos
FPSO
Trecho Flowline
ANM
Trecho Riser
Obs.: Existem manifolds de produção (MSP), manifolds de injeção (MSI), manifolds mistos (MSPI) e “ manifolds de gas lift ” (MSGL).
1.3) Interligação de Poços Submarinos
47
2) Tipos de Unidades Estacionárias de Produção
48
2) Tipos de Unidades Estacionárias de Produção
2.1) Introdução às UEPs
2.2) Plataforma Fixa de Aço
2.3) Plataforma Semi-Submersível
2.4) Plataforma TLP
2.5) FPSO e FSO
2.6) UEPs x Sondas
49
• Definição
• UEP – Unidade Estacionária de Produção : Unidades marítimas de diversos
tipos tais como plataforma fixa, navio (tipo FPSO - Floating, Production, Storage
and Offloading vessel ou FSO - Floating Storage and Offloading vessel), semi-
submersível, unidade de completação seca (ex.: TLP-Tension-Leg Platform,
TLWP-Tension-Leg Wellhead Platform ou Spar) ou mono-coluna, responsável
pelo recebimento e exportação (com ou sem tratamento/armazenamento) da
produção.
Fonte: PG-1EP-00039-0 – Diretrizes de Projetos de Instalações Submarinas de Produção.
2.1) Introdução às UEPs
50
• Funções das UEPs
• Abrigar os equipamentos utilizados no processamento primário dos fluidosprovenientes dos poços
• Permitir o acesso aos poços, no caso de completação seca
• Servir de base física para instalação dos compressores e demais equipamentosnecessários às operações de gas lift
• Servir de base de lançamento e recebimento de pigs
• Servir de base de controle dos poços
• Gerar e fornecer energia aos equipamentos submarinos (Ex.: poços que utilizambombas centrífugas submersas)
OBS.: Outras funções das UEPs serão abordadas durante o curs o.
2.1) Introdução às UEPs
51
Fatores que influenciam na escolha do tipo de UEP
• Lâmina d’água (LDA) na qual a unidade será instalad a
• Custo, disponibilidade de mercado e tempo de constr ução / adaptação
• Tipo de completação: seca ou molhada
• Infra-estrutura já instalada no Campo
• Outros (condições ambientais, peso
das linhas/ risers , etc)
2.1) Introdução às UEPs
52
• Montadas sobre estruturas chamadas jaquetas
• Composta por diversos módulos
2.2) Plataforma Fixa de Aço
53
• Características das Plataformas Fixas de Aço
• Utilizadas pela PETROBRAS no início da exploração offshore (ainda utilizada na companhia)
• Limitadas a pequenas lâminas d’água
• Necessidade de inspeção freqüente da jaqueta
• Permitem o uso de completação seca e/ou molhada
• Configuração “estática” quanto à amplitude de movimentos
• Baixa flexibilidade de explotação do campo
• Não armazenam a produção
• Na Petrobras, o recorde de LDA é 172 m (PMXL-1 – Plataforma de Mexilhão)
PPER-1
2.2) Plataforma Fixa de Aço
54
2.2) Plataforma Fixa de Aço
55
Pintura
Anodos de Sacrifício
2.2) Plataforma Fixa de Aço
56
A – Fabricação da jaqueta e dos módulos
Fabricação da jaqueta da plataforma de PMXL-1 (Mexi lhão)
A jaqueta e os módulos são fabricados em terra
Fabricação dos módulos da PPER-1 (Campo de Peroá)
2.2) Plataforma Fixa de Aço
57
B – Transporte
Transporte da jaqueta Transporte dos módulos
2.2) Plataforma Fixa de Aço
58
C – Lançamento da jaqueta
2.2) Plataforma Fixa de Aço
59
D – Verticalização da jaqueta
2.2) Plataforma Fixa de Aço
60
E – Cravação das estacas
Martelo
Estaca de fixação da
jaqueta
2.2) Plataforma Fixa de Aço
61
F – Instalação dos módulos
PPER-1
2.2) Plataforma Fixa de Aço
62
• Plataforma flutuante apoiada por colunas
• Flutuadores (pontoons) submersos
2.3) Plataforma Semi-Submersível
63
• Características das Plataformas Semi-Submersíveis
- Utilizadas em águas profundas e ultra-profundas
- Não permitem o uso de completação seca,portanto, utilizam completação molhadanecessariamente
- Não são capazes de armazenar a produção
- São transportadas totalmente prontas para alocação
- Podem ser fabricadas a partir da conversão de sondas SS
- Muito sensíveis ao aumento de peso no convés
- Alta flexibilidade para explotação do campo
P-52
Plataforma Semi-Submersível instalada noCampo de Roncador (Bacia de Campos),em LDA de aproximadamente 1800 m.
2.3) Plataforma Semi-Submersível
64
P - 36
2.3) Plataforma Semi-Submersível
65
P - 522.3) Plataforma Semi-Submersível
66
• TLP - Tension Leg Platform
• Plataformas ancoradas verticalmente
• Sistema de ancoragem sob tração permanente
As TLPs são estruturas flutuantes nas quais os movimentos de heave, pitche roll são minimizados e os movimentos laterais no plano horizontal (sway esurge) são restritos.
2.4) Plataforma TLP
67
• Características das Plataformas TLP
- Utilizadas em águas profundas e ultra-profundas
- Permitem o uso de completação seca
- Permitem o uso de completação molhada
- Não são capazes de armazenar a produção
- São transportadas totalmente prontas para a locação (*)
- “Raio de ancoragem nulo”
- Cargas úteis de convés limitadas
- Plataforma flutuante posicionada na locação por tendões verticais fixados no fundo do mar por estacas
- Os tendões devem permanecer constantemente tracionados(*) Há exceções
2.4) Plataforma TLP
68
Tendões Verticais Fixados no Fundo do
Mar por Estacas
Template
TLP
Risers dos Poços com Completação Seca
Árvores de Natal Secas
2.4) Plataforma TLP
69
• FSO (Floating, Storage and Offloading )
- Não possui planta de processo.
- Não possui poços interligados.
-Armazena óleo que já sofreu tratamento primário em outra UEP ( Ex.: Semi-Submersível).
- Possui grande capacidade de armazenamento.
• FPSO (Floating, Production, Storage and Offloading )
- Possui capacidade de processamento e armazenamento.
- Realiza operação de alívio ( offloading ).
- Pode armazenar o óleo proveniente de outras plataformas.
- Pode ser utilizado em LDAs profundas e ultraprofundas.
- Não permite o uso de completação seca, logo utilizacompletação molhada, necessariamente.
- Possui grande capacidade de armazenamento.
2.5) FPSO e FSO
70
FSOFSOFSOFSO
Aliviador
FPSOFPSOFPSOFPSO
Sem planta de processamento
Com planta de processamento
Flare2.5) FPSO e FSO
71
• Características dos FPSOs
- São capazes de armazenar a produção
- São transportados totalmente prontos para a locação
- Ideais para regiões sem infraestrutura
- Grande área de convés e capacidade de carga
- Custo pouco sensível à variação de profundidade
- Cronograma reduzido para conversão a partir de petroleiros
- Fácil remover e instalar
- Mantém a sua posição através de um sistema de ancoragem que pode ser em ponto único (turret) ou distribuído (spread mooring)
Petrobras - 37
Petrobras - 35
2.5) FPSO e FSO
72
Construção do FPSO Kizomba A. Capacidade de armazenamento(2,2 MMbbl) – operado pela ExxonMobil na costa de Angola.
2.5) FPSO e FSO
73
PONTO ÚNICO(SINGLE POINT MOORING)
DISTRIBUÍDA(SPREAD MOORING)
2.5) FPSO e FSO
74
PONTO ÚNICO(SINGLE POINT MOORING)
Turret
2.5) FPSO e FSO
75
Fonte: Revista Petrobras – Janeiro/2011
FPSOs Replicantes (Pólo Pré-Sal) – Spread Mooring
2.5) FPSO e FSO
76
Riser
Flowline
Poço
ANM
Sonda UEP
Riser de Perfuração / Completação
Ferramenta de Instalação
2.6) UEPs x Sondas
77
Ancoragem de uma UEP
Linhas de Ancoragem
Âncoras
2.6) UEPs x Sondas
78
2.6) UEPs x Sondas
Sonda Semi-Submersível
79
OBS.: Menos estáveis que as sondas SS.
2.6) UEPs x SondasNavio-Sonda
80
3) Logística e Escoamento da Produção
81
3) Logística e Escoamento da Produção Offshore
3.1) Sistemas de Escoamento da Produção
3.2) Estudo de Caso: Albacora Leste (P-50)
3.3) Estudo de Caso: Papa-Terra (P-61 e P-63)
3.4) Embarcações Especiais
82
Escoamento da Produção
3.1) Sistemas de Escoamento da Produção
83
• Dutos Submarinos
• Terminais Oceânicos
3.1) Sistemas de Escoamento da Produção
84
• Distâncias envolvidas devemser viáveis economicamente
• Os custos envolvidos nolançamento de dutos em águasprofundas são altos;
• Fatores relacionados à garantiade escoamento devem serconsiderados
3.1) Sistemas de Escoamento da Produção
Escoamento de Óleo por Oleodutos
85
TECABTECAB
PONTO-APONTO-A
PPG-1PPG-1
PGP-1PGP-1
CARAPEBACARAPEBA VERMELHOVERMELHO
SBM-4SBM-4
22” 83KM22” 83KM
24” 82KM24” 82KM
P-25P-25 P-31P-31ALBACORAALBACORA
P-19P-19
P-18P-18
P-27P-27
P-20P-20P-32P-32
P-47P-47
MARLIMMARLIM
P-33P-33 P-26P-26
P-38P-38P-40P-40
P-37P-37
ESPFESPF
MARLIMSUL
MARLIMSUL
VIDALVIDAL
CAIRUCAIRU
P-35P-35
H.DIASH.DIAS
J.BONIFÁCIOJ.BONIFÁCIO
F.SHIPF.SHIP
P-43P-43
BARRACUDABARRACUDA
REDUCREDUC
P-08P-08PCE-1PCE-1
PPM-1PPM-1
P-12P-12
SS-06SS-06
P-07P-07
P-15P-15
IMO-3IMO-3
CENTROSULCENTROSUL
ESPADARTEESPADARTE
SBM-1SBM-1
PNA-1PNA-1 PNA-2PNA-2
PCH-1PCH-1
PCH-2PCH-2
P-09P-09
NORTENORTE
SEILLEANSEILLEAN
FPSO-BRFPSO-BRRONCADORRONCADOR
JUBARTEJUBARTE
P-48P-48CARATINGACARATINGA
3.1) Sistemas de Escoamento da ProduçãoMalha de Oleodutos da Bacia de Campos
86
• Embarcações armazenadoras
• Navios aliviadores
3.1) Sistemas de Escoamento da Produção
Escoamento de Óleo por Terminais Oceânicos
87
Transferência apenas de óleo. NÃO HÁ GÁS SENDO
TRANSFERIDO.
NAVIO ARMAZENADOR
NAVIO ALIVIADOR
• Alívio in-tandem => Navio aliviador é conectado diretamente no armaze nador
3.1) Sistemas de Escoamento da Produção
88
3.1) Sistemas de Escoamento da Produção
89
Oleoduto
Ancoragem Ancoragem
Monobóia
Navio Aliviador
Mangote
Flutuante
• Alívio por Monobóia
3.1) Sistemas de Escoamento da Produção
90
• Monobóia
• Alinhamento da embarcação com a resultante das forças ambientais
• O escoamento do óleo até o navio aliviador é feito por meio de mangotes
• Adotada na Bacia de Campos (Ex.:PRA-1)
3.1) Sistemas de Escoamento da Produção
91
Cabos de Amarração MangoteMonobóiaNavio Aliviador
3.1) Sistemas de Escoamento da Produção
92
Exemplo de uso de monobóia: PRA-1
3.1) Sistemas de Escoamento da Produção
93
TECABTECAB
PTO-APTO-A
PPG-1PPG-1
PGP-1PGP-1
CARAPEBASCARAPEBAS VERMELHOSVERMELHOS
12”x 84 km12”x 84 km
P-25P-25
P-31P-31 ALBACORAALBACORA
P-19P-19
P-18P-18P-27P-27
P-20P-20
MARLIMMARLIM
P-33P-33
P-26P-26
P-40P-40
P-37P-37
ESPFESPF
MARLIM SUL
MARLIM SUL
P-35P-35
REDUCREDUCP-08P-08
P-12P-12P-07P-07
P-15P-15SULSUL
ESPADARTEESPADARTE
PNA-1PNA-1
PNA-2PNA-2
PCH-1PCH-1
PCH-2PCH-2 P-09P-09
NORTENORTE
NORDESTENORDESTE
PPM-1PPM-1
PCE-1PCE-1
12”x 95 km12”x 95 km
20”x 87 km20”x 87 km
18”x 113 km18”x 113 km
14”x 25 km14”x 25 km
16”x 47 km16”x 47 km
16”x 45 km16”x 45 km
12”x 39 km12”x 39 km
CENTROCENTRO
MSGAMSGA
PLEM 1PLEM 1
PLEM 2PLEM 2
PLEM MRLPLEM MRL
FPBRFPBR
RONCADORRONCADOR
PLEM YPLEM Y
PLEM PLEM
12”x 2 km12”x 2 km
20”x 49 km20”x 49 km8”x 17 km8”x 17 km
MSGBMSGB
10”x 3 km10”x 3 km
12”x 7 km12”x 7 km12”x 3 km12”x 3 km
PLEM PLEM
10”x 40 km10”x 40 km
10”x 21 km10”x 21 km
Escoamento de Gás
3.1) Sistemas de Escoamento da Produção
94
O escoamento de gás para terra se dá sempre através de gasodut os
Navios de LNG NÃO são utilizados nem para transporte, nem para armazenamento offshore
3.1) Sistemas de Escoamento da Produção
95
Campo B Campo A
FPSOFPSO
ES
PLEM para UTG
NN
WD
: 135
0 m
etro
s
Campo A4 produtores
1 injetor
Campo A4 produtores
1 injetor
Campo B4 produtores2 injetores
Campo B4 produtores2 injetores
Produtor
Injetor
Gasoduto
Exemplo de Desenvolvimento de um Campo Offshore
3.1) Sistemas de Escoamento da Produção
96
3.1) Sistemas de Escoamento da Produção
97
Óleo tratadoExportação por oleoduto
Exportação por offloading
Gás tratado
Exportação por gasoduto
Utilização para geração de energia
Utilização para gas lift
Injeção em reservatório
Queima no flare *
OBS.: o gás produzido em uma UEP nem sempre é export ado
para um “terminal de recebimento” em terra.
3.1) Sistemas de Escoamento da Produção
98
Campo de Albacora Leste – P-50
-120 Km da costa do RJ
-LDA entre 800 e 2000m
-ºAPI entre 17 e 21
-Capacidade de Processamento
-180.000 bpd de líquido
-6.000.000 std m³/d de gás
-40.000 m³/d de água p/ injeção
3.2) Estudo de Caso: Albacora Leste (P-50)
99
• O óleo tratado é armazenado nos tanques da P-50 (FPSO com ancoragem
distribuída)
• Depois é transferido (offloading) para um navio aliviador
• Alívio em uma configuração in-tandem (aliviador atracado diretamente à P-50)
3.2) Estudo de Caso: Albacora Leste (P-50)
Escoamento de Óleo
100
Escoamento de gás
3.2) Estudo de Caso: Albacora Leste (P-50)
101
P-50
Conexão dos Risers
3.2) Estudo de Caso: Albacora Leste (P-50)
102
Exportação de Óleo (Alívio in-tandem )
Exportação de Gás
ESDV
3.2) Estudo de Caso: Albacora Leste (P-50)
103
Escoamento da Produção (Óleo + Gás)
Exportação de Óleo (Alívio in-tandem )
Exportação de Gás
ESDV
3.2) Estudo de Caso: Albacora Leste (P-50)
104
GÁS GÁS
ESDV - Emergency Shut Down Valve
FSC FSC
UEP-1 UEP-2UMBILICAIS DE CONTROLE
(5 funções hidráulicas)
VÁLVULAS ESFERA
(fail safe close - FSC)
3.2) Estudo de Caso: Albacora Leste (P-50)
105
ESDV
3.2) Estudo de Caso: Albacora Leste (P-50)
106
3.2) Estudo de Caso: Albacora Leste (P-50)
107
FPSO + TLWP
• TLWP – Tension Leg Well Platform:plataforma similar a uma TLP, porém demenor porte, mas não possui umaplanta para processamento daprodução, exportando, portanto, aprodução em regime multifásico.
• Permite a completação seca (TLWP)
• Permite a completação molhada
• A produção de todos os poços é armazenada no FPSO
• Todo o óleo é processado no FPSO
• Solução adotada para campos de óleo pesados
Aplicação na Petrobras: Campo de Papa-Terra
3.3) Estudo de Caso: Papa-Terra (P-61 e P-63)
108
Completação Seca: TLWPCompletação Molhada: FPSO
Transferência do Óleo(Fluxo Multifásico)
� Poços com completação seca;
� Plataforma com sonda de workover.
� Plataforma com planta de processamento primário;
� Poços produtores com completação molhada;
� Poço injetores com completação molhada.
3.3) Estudo de Caso: Papa-Terra (P-61 e P-63)
109
Transferência do Óleo da TLWP para o FPSO
Unidades muito afastadas ���� problema.
4°C
1200
mProblema!!
3.3) Estudo de Caso: Papa-Terra (P-61 e P-63)
110
Transferência do Óleo da TLWP para o FPSO
Solução ���� Aproximar as duas unidades.
3.3) Estudo de Caso: Papa-Terra (P-61 e P-63)
111
Transferência do Óleo da TLWP para o FPSO:
Solução ���� Aproximar as duas unidades.
FPSO + LTF + TLWP
LINHA DE TRANSFERÊNCIA DE FLUIDOS
3.3) Estudo de Caso: Papa-Terra (P-61 e P-63)
112
• Lançamento de dutos ( Pipe Laying Support Vessel – PLSV)
• Mergulho saturado ( Diving Support Vessel - DSV)
• Veículo de controle remoto ( ROV Support Vessel – RSV)
• Instalação e construção ( Construction Vessel )
• Apoio ( Anchor Handling Tug Supply – AHTS)
3.4) Embarcações Especiais
113
Embarcações de Lançamento de Linhas
Lançamento de Dutos Flexíveis Lançamento de Dutos Rígidos
3.4) Embarcações Especiais
114
Lançamento de Dutos Flexíveis e Umbilicais
SunriseSunriseSunriseSunriseArmazenamento em cesta
3.4) Embarcações Especiais
115
Lançamento de Dutos Flexíveis e Umbilicais
CondorCondorCondorCondor
Armazenamento em bobina
3.4) Embarcações Especiais
116
Lançamento de Dutos Rígidos
Método: S - LayMétodo: Reel Lay
Método: J - Lay
3.4) Embarcações Especiais
117
Embarcações de Mergulho (DSV)São embarcações de apoio para mergulho saturado , onde há facilidades que permitema manutenção de vários mergulhadores em condições hiperbáricas por até 28 dias.
3.4) Embarcações Especiais
118
• Mergulho raso : até 50m – mergulhadores respiram ar comprimido;
• Mergulho de intervenção : até 90m – mergulhadores respiram uma mistura de hélio eoxigênio (“heliox”) e são submetidos a um processo de descompr essão, numacâmara de descompressão, após cada mergulho, evitando assi m, a saturação dostecidos;
• Mergulho profundo : até 300m – mergulhadores respiram uma mistura artificialconstituída de hélio e oxigênio e permanecem pressurizados, ou “saturados”, emmédia, por um período de 28 dias. Logo, nesta modalidade de me rgulho, evita-serepetidas descompressões para a pressão atmosférica, mant endo o mergulhadorcontinuamente numa pressão ambiente maior que a atmosféric a, de tal forma que seuorganismo se mantenha saturado com os gases inertes das mist uras respiratórias.
Técnicas de Mergulho3.4) Embarcações Especiais
119
ControleSinoCâmara úmida Acoplamento do Sino
Câmara de vida Câmara de transferênciaFood Lock
3.4) Embarcações Especiais
120
3.4) Embarcações Especiais
121
Devido ao alto custo do gás hélio usado na respiração dos merg ulhadores, énecessário usar um sistema fechado de gás, com a constante re moção de CO2,umidade excessiva e odores, e a recomposição do gás através d a injeção de O2 ehélio.Os DSVs possuem ROV a bordo, podendo fazer todas as tarefas de u m RSV.
Toisa Sentinel Seaway Harrier
3.4) Embarcações Especiais
122
Embarcações do tipo RSVSão embarcações de apoio para o lançamento de ROVs. Geralmen te são menores e comum sistema de DP menos sofisticado que os DSVs. O custo diário é cerca de metade docusto de um DSV.
RSV – Toisa Mariner
3.4) Embarcações Especiais
123
Embarcações para Instalação e ConstruçãoPodem ter diversos formatos de casco. Geralmente possuem um guindaste de grandecapacidade.
SAIPEM 7000 – 2 guindastes de 7000 ton
3.4) Embarcações Especiais
124
Embarcações de Apoio (AHTS)São embarcações utilizadas em várias tarefas de apoio às oper ações offshore , entreelas reboque, manuseio de âncoras e suprimento para as unida des. A maioria delaspossui posicionamento dinâmico que permite manter sua posi ção no mar semauxilio de âncora.
3.4) Embarcações Especiais
125
nchor
H andling
A3.4) Embarcações Especiais
126
Reboque
Tug
3.4) Embarcações Especiais
127
SupplySuprimento
3.4) Embarcações Especiais
128
UMS – Unidade de Manutenção e Segurança
3.4) Embarcações Especiais
129
4) Dutos e Umbilicais Submarinos
130
4.1) Dutos Flexíveis Submarinos
4.2) Umbilicais Submarinos
4.3) Dutos Rígidos Submarinos
4) Dutos e Umbilicais Submarinos
131
Dutos Submarinos
Dutos Flexíveis Dutos Rígidos
4.1) Dutos Flexíveis Submarinos
132
PRINCIPAIS CAMADAS DE DUTOS FLEXÍVEIS
4.1) Dutos Flexíveis Submarinos
133
4.1) Dutos Flexíveis Submarinos
134
A alta flexibilidade acarreta algumas vantagens:• Amplia as alternativas de layout do arranjo submarino;
• Fácil armazenamento em bobinas, acarretando grande agilida de de manuseio, transporte,instalação e estocagem;
• Permite que a estrutura se acomode de acordo com a topografia do fundo marinho,minimizando, por exemplo, os problemas de vão - livre em regiõ es acidentadas.
Quando comparado a um duto rígido (estrutura de camada única ), os dutosflexíveis possuem baixa rigidez à flexão (EI). Quanto menor é a rigidez à flexão(EI), maior é a flexibilidade.
Estrutura EI(@20ºC) – KN.m 2 Raio de Curvatura de Escotagem (m)
Flexível 4” ID 3 ,2 0,98
Flexível 11,125” ID 109,95 2,64
Rígido 2726 ,0 7,5
4.1) Dutos Flexíveis Submarinos
135
Outras vantagens relacionadas ao uso de dutos flexíveis:
• Possibilidade de recolhimento e reutilização das linhas
• São estruturas complacentes, permitindo acomodar excursõ es de grandes amplitudes das
UEP’s
• Permitem antecipar a produção, uma vez que são necessários p oucos dados de solo e das
condições meteo-oceanográficas para viabilizar e subsidia r o projeto do duto
Desvantagens do uso de dutos flexíveis:
• Preço elevado
• Ainda necessita de desenvolvimento tecnológico para aplic ação de grandes diâmetros e
em lâminas d’água ultra-profundas
• Poucos fornecedores (o que origina o preço elevado)
4.1) Dutos Flexíveis Submarinos
136
Qualificação de Dutos Flexíveis
4.1) Dutos Flexíveis Submarinos
137
Riser
Flowline
Poço
ANM
UEP
3 21
1 – CONEXÃO COM A PLATAFORMA
2 – CONEXÃO ENTRE TRAMOS
3 – CONEXÃO COM O EQUIPAMENTO SUBMARINO
123 2
Tramo 1 Tramo 2 Tramo 3
4.1) Dutos Flexíveis Submarinos
138
CONEXÃO “RISER X UEP”
BEND STIFFENER
RISER
4.1) Dutos Flexíveis Submarinos
139
CONEXÃO ENTRE TRAMOS FLEXÍVEIS
CONEXÃO FLANGEADA
CONECTOR DE EXTREMIDADE
CONEXÃO “TRAMO X TRAMO”
4.1) Dutos Flexíveis Submarinos
140
BAP
MCV
Duto Flexível
CONEXÃO DA LINHA FLEXÍVEL AO EQUIPAMENTO SUBMARINO
BAP – BASE ADAPTADORA DE PRODUÇÃO
COMPONENTE DO “CONJUNTO ÁRVORE DE NATAL MOLHADA”
4.1) Dutos Flexíveis Submarinos
141
ETAPA DE DESCIDA DAS LINHAS PARA CONEXÃO AO
EQUIPAMENTO
CONEXÕES COM O EQUIPAMENTO (ANM)
MCV
MCV = Módulo de Conexão Vertical
4.1) Dutos Flexíveis Submarinos
142
MCVMCVMCVMCV
PLETPLETPLETPLET
Duto Flexível
Duto Rígido
“CONEXÃO” DUTO FLEXÍVEL X DUTO RÍGIDO
4.1) Dutos Flexíveis Submarinos
143
OS DUTOS FLEXÍVEIS SÃO FABRICADOSEM TERRA E POSTERIORMENTE SÃOLANÇADOS POR EMBARCAÇÕESESPECIAIS.
4.1) Dutos Flexíveis Submarinos
144
Lançamento de Dutos Flexíveis
Bobinas a bordo do Navio de Lançamento
Navio de Lançamento(PLSV)
Pipe Laying Support Vessel – PLSV
4.1) Dutos Flexíveis Submarinos
145
Umbilicais são estruturas flexíveis, que fazem parte do sist ema de controle submarino,compostas por um grupo de mangueiras, cabos elétricos, cabo s de fibra óptica, ou qualquercombinação destes.São utilizados para transmissão de potência elétrica, trans missão de sinal (ex.: sensores depressão e temperatura localizados em equipamentos submarin os), escoar fluido hidráulicopara controle de equipamentos submarinos (abertura / fecha mento de válvulas), injetar fluidosem equipamentos submarinos, dentre outras funções.
4.2) Umbilicais Submarinos
146
Cabos Elétr icos de Transmissão de Sinal
Mangueiras Poliméricas
Armadura Interna
Mangueiras HCR
Capa Interna
Armaduras de Tração
Capa Externa
Cabos Elétr icos de Transmissão de Sinal
Mangueiras Poliméricas
Armadura Interna
Mangueiras HCR
Capa Interna
Armaduras de Tração
Capa Externa
4.2) Umbilicais Submarinos
147
• 9+3+CE: 9 mangueiras de controle hidráulico (3/8”) + 3 mangue iras HCR (1/2”) + 3 pares de 2,5 mm 2
4.2) Umbilicais SubmarinosExemplo: Umbilicais para Poços Produtores de Óleo
148
Exemplo: Umbilicais para Poços Injetores
• 5+CE: 5 mangueiras de controle hidráulico (3/8”) + 3 pares de 2 ,5 mm2
4.2) Umbilicais Submarinos
149
Caixa de EmendaAcessório que faz a interligação entre dois tramos de umbili cais de modo a permitir acontinuidade de funções das mangueiras, cabos elétricos, e tc.
4.2) Umbilicais Submarinos
150
Conexão do Umbilical com UEP4.2) Umbilicais Submarinos
151
NORMALMENTE, A MESMA EMBARCAÇÃO QUE LANÇA DUTOS FLEXÍVEIS ÉRESPONSÁVEL PELO LANÇAMENTO DE UMBILICAIS SUBMARINOS.
4.2) Umbilicais Submarinos
152
Tubo de Aço Proteção Anti-Corrosiva e Isolamento Térmico
Riser
Flowline
Poço
ANM
UEP
O duto rígido pode ser utilizado para interligar um poçoà plataforma, duas plataformas ou uma plataforma a umterminal em terra.
4.3) Dutos Rígidos Submarinos
153
FABRICAÇÃO DE DUTOS RÍGIDOS SUBMARINOS
Solda circunferencial entre tubos revestidos.
•Tubo (12 m) => uma unidade proveniente da fábrica d e tubos.
•Duto => vários tubos emendados por solda. Fabricado em terra ou no navio de lançamento.
4.3) Dutos Rígidos Submarinos
154
Lançamento de Dutos Rígidos Submarinos
Duto rígido sendo lançado no mar.
Barco onde os tubos são soldados.
AO CONTRÁRIO DOS DUTOS FLEXÍVEIS, OS DUTOS RÍGIDOS, EM ALGUNS MÉTODOS DE LANÇAMENTO, SÃO “FABRICADOS” A BORDO DO NAVIO.
HÁ VÁRIOS MÉTODOS DELANÇAMENTO DE DUTOSRÍGIDOS SUBMARINOS.
4.3) Dutos Rígidos Submarinos
155
Dutos Rígidos – Métodos de Lançamento
ES
PE
LH
O D
E P
OP
A
TRACAO
TRACAO
PR
OF
UN
DID
AD
E (
LD
A)
TDP
~,
~,
TENSAO NARAMPA
~
TENSAO NO~
ULTIMO ROLETE
TENSAO NOSAGBEND
~
DE FUNDO (H)
DE TOPO (T)S-Lay
4.3) Dutos Rígidos Submarinos
156
S-Lay: mais adequado para profundidades d’água rasas, consiste em umaembarcação de lançamento com várias estações de trabalho ho rizontais.Caracterizado pelas altas tensões na curva de saída.
S-Lay
4.3) Dutos Rígidos Submarinos
157
Lançamento de Dutos Rígidos Submarinos
4.3) Dutos Rígidos Submarinos
158
Dutos Rígidos – Métodos de Lançamento
J-Lay
4.3) Dutos Rígidos Submarinos
159
J-Lay: adequado para águas profundas. Os tramos, geralmente compo stos pordois ou três tubos, são conectados em uma única estação de tra balho vertical.Menor produtividade.
4.3) Dutos Rígidos Submarinos
160
J-Lay
4.3) Dutos Rígidos Submarinos
161
Dutos Rígidos – Métodos de Lançamento
Reel-Lay
4.3) Dutos Rígidos Submarinos
162
Reel Lay: os tubos são soldados em terra, enrolados numa bobina de gran dediâmetro, sofrendo deformação plástica. Esta deformação p lástica imposta ao tubodurante as fases de enrolamento e desenrolamento impõem res trições ao uso dométodo para instalação de SCRs ( Steel Catenary Risers ).Uma de suas vantagens é alta velocidade de lançamento.
4.3) Dutos Rígidos Submarinos
163
Dutos Rígidos – Métodos de Lançamento
Método Arraste
4.3) Dutos Rígidos Submarinos
164
Método Arraste
4.3) Dutos Rígidos Submarinos
165
Métodos de Lançamento: Resumo
4.3) Dutos Rígidos Submarinos
166
Irregularidades do Fundo Marinho
As irregularidades do solo podemdificultar a instalação do duto e,eventualmente, impossibilitar que elefique apoiado no fundo marinho.
4.3) Dutos Rígidos Submarinos
167
Inspeção de Dutos Submarinos
Os dutos devem ser inspecionados com o objetivo de avaliar a sua integridade .
4.3) Dutos Rígidos Submarinos
168
5) Equipamentos Submarinos
169
5.1) ANM - Árvore de Natal Molhada
5.2) Manifolds Submarinos
5.3) Sistemas de Controle Submarinos
5) Equipamentos Submarinos
170
DEFINIÇÃO DE ÁRVORE DE NATAL MOLHADA
A ANM faz parte do sistema submarino de produção, constituin do a transição entre
este e o poço submarino. Através da ANM, o Operador de Produçã o, a partir da UEP,
controla a produção (ou injeção, no caso de poços injetores) do poço, podendo
abrir / fechar válvulas e obter registros de parâmetros da pr odução, como pressão e
temperatura. A ANM constitui um equipamento de segurança e d e proteção do meio
ambiente, uma vez que suas válvulas são, “até certo ponto”, do t ipo fail-safe-close
(se fecham em caso de vazamento nas linhas de controle).
5.1) ANM - Árvore de Natal Molhada
171
Árvore de Natal usada em Completação Seca
Offshore
Árvore de Natal usada em Campos Terrestres
Onshore
Árvore de Natal usada em Completação Molhada
Offshore
5.1) ANM - Árvore de Natal Molhada
172
Umbilical Padrão para Poços Produtores
9 mangueiras hidráulicas de ID 3/8” + 3 mangueiras H CR de ID ½”+ 1 cabo elétrico de 3 pares (2,5 mm 2)
5.1) ANM - Árvore de Natal Molhada
173
Aplicações das ANMs
► Poços de produção de óleo► Poços de produção de gás► Poços de injeção de água► Poços de injeção de gás► Poços de injeção alternada de gás e água (Pré-Sal)
Fabricantes
► Aker Solutions (matriz: Noruega, fábrica: Curitiba e Aftermarket: M acaé) ► Cameron (matriz: Houston, fábrica: Taubaté e Aftermarket: Ma caé)► Dril Quip (matriz: Houston, fábrica e Aftermarket: Macaé)► FMC (matriz: Houston, fábrica: Rio de Janeiro e Aftermar ket: Macaé)► Vetco GE (matriz: Houston, fábrica: Jandira-SP e Aftermarket: Macaé)
5.1) ANM - Árvore de Natal Molhada
174
Óleo“Gas Lift”
S2 S1
W1W2M2 M1
DHSV
XO
M1 - Master de Produção
M2 - Master de Anular
W1 - Wing de Produção
W2 - Wing de Anular
S1 - Swab de Produção
S2 - Swab de Anular
XO - Crossover
DHSV - Downhole Safety ValveSCSSV - Surface Controlled Subsurface Safety Valve
Fluxograma Básico de uma ANM
OBS.: As ANM’s utilizadas atualmente na Petrobras po ssuem outras válvulas, além destas supracitadas.
5.1) ANM - Árvore de Natal Molhada
175
5.1) ANM - Árvore de Natal Molhada
176
As ANMs podem ser classificadas
• Quanto ao uso de mergulhadores
• Quanto ao uso de cabos-guia durante a instalação
5.1) ANM - Árvore de Natal Molhada
177
• Quanto ao uso de mergulhadores:
- DO (Diver Operated): instalação e operação do equipamento necessitam demergulhadores;
- DA (Diver Assisted): instalação das linhas é feita com o auxílio demergulhadores, mas a operação do equipamento dispensa o mer gulho;
- DL (Diver Less): dispensa o auxílio de mergulhadores em qualquer etapa da vid ado equipamento.
5.1) ANM - Árvore de Natal Molhada
178
Conexão das linhas utilizando gray lock ou flange
“Conector mecânico” ���� conexão realizada com auxílio de mergulhador
Diver Operated
DO -1
Válvulas com acionamento manual (necessita de mergulhador)
5.1) ANM - Árvore de Natal Molhada
179
Diver Assisted
Conexão das linhas à ANM necessita de mergulhador
Diver Less
5.1) ANM - Árvore de Natal Molhada
180
• Quanto ao uso de cabos-guia durante a instalação
- GL (Guideline): as ANMs instaladas por sondas ancoradas utilizam cabos-guiapara permitir seu assentamento na cabeça do poço;
OBS.: quando não é possível operar com sondas ancoradas, as i ntervenções podem serfeitas por sondas DP.
- GLL (Guideline-Less): não utilizam cabos-guia. Adotam equipamentos quepossuem funis, com rasgos e chavetas, como forma de orientaç ão dosequipamentos durante as operações de instalação.
5.1) ANM - Árvore de Natal Molhada
181
GL
Cabos – Guia e Cilindros Ocos
GLL
Funil de Orientação
5.1) ANM - Árvore de Natal Molhada
182
Conjunto ANMAbaixo estão listados os principais componentes que constituem o conjunto
ANM:
- BAP (Base Adaptadora de Produção)
- TH (Tubing Hanger ou Suspensor de Coluna)
- ANM (Árvore de Natal Molhada propriamente dita)
- Módulo(s) de Conexão Vertical (MCV(s))
- Tree Cap (Capa da Árvore)
- Corrosion Cap (Capa de Corrosão)
5.1) ANM - Árvore de Natal Molhada
183
1 – Corrosion Cap2 - Tree Cap3 - ANM4 - BAP
MCV
Hub do MCV
1
3
4
2
5.1) ANM - Árvore de Natal Molhada
184
Painel de ROV da ANM(Painel de Override)
Permite, dentre outras operações,visualizar a posição das válvulas (abertasou fechadas) e atuar mecanicamente asválvulas gaveta através do ROV (operaçãode override).
5.1) ANM - Árvore de Natal Molhada
185
CONEXÕES COM O EQUIPAMENTO (ANM)
CONEXÃO DO DUTO À ANM ATRAVÉS DE MCV (MÓDULO DE CONEXÃO VERTICAL)
5.1) ANM - Árvore de Natal Molhada
186
5.1) ANM - Árvore de Natal Molhada
Sistema Elétrico da ANM
187
UTILIZANDO EMBARCAÇÃO ESPECIAL –INSTALAÇÃO A CABO
5.1) ANM - Árvore de Natal Molhada
UTILIZANDO SONDA
Instalação de ANM
188
É o Equipamento Submarino que fica interligado a várias Árvo res de Natal Molhadas(ANMs) com a finalidade de agrupar os fluidos produzidos dos r espectivos poços eescoá-los para uma Unidade Estacionária de Produção (UEP) e /ou distribuir fluidosdesta para serem injetados nos poços.
5.2) Manifolds Submarinos
189
5.2) Manifolds Submarinos
190
Manifold Submarino
Poço interligado a um manifold submarino
Poço satélite: interligado diretamente à UEP
FPSO
Trecho Flowline
ANM
Trecho Riser
5.2) Manifolds Submarinos
191
1,75 m
Etapa de preparação e testes do manifold , antes de ser lançado.
5.2) Manifolds Submarinos
192
Manifold Submarino de Produção (MSP)
Equipamento destinado à coleta da produção de vários poços. Normalmente, também tem afunção de suprir os poços com gás para gas lift , produtos químicos e fluido hidráulico decontrole.
Manifold Submarino de Injeção (MSI)
Equipamento que recebe água de injeção, proveniente de uma U EP, e distribui para os poços deinjeção.
Manifold Submarino de Gas Lift (MSGL)
Equipamento que recebe gás de uma UEP e tem a função de distrib uí-lo entre os poçosinterligados ao manifold, para realização de gas lift .
Manifold Submarino de Produção e Injeção (MSPI)
Equipamento que exerce, simultaneamente, as funções de MSP e MSI, ou seja, há poçosprodutores e poços injetores conectados ao manifold .
5.2) Manifolds SubmarinosClassificação Quanto à Função
193
Classificação Quanto à Forma de Instalação e Intervenção
� Manifold Diver – Assisted (DA)
- Instalado e interligado aos dutos com auxílio de mergulhad or
- LDA de instalação até 300 m (valor prático)
� Manifold DiverLess (DL)
- Instalado e interligado aos dutos sem auxílio de mergulhad or
- LDA de instalação até limite tecnológico dos equipamentos
Os manifolds DA só podem ser instalados em lâminas d’água (LD A) de até 300m, na qual ainda é permitido o uso de mergulhosaturado. Já os manifolds DL podem ser instalados em qualque r profundidade, embora sejam mais usados em LDAs maiores que300m.
5.2) Manifolds Submarinos
194
Diver Assisted
Diverless
5.2) Manifolds Submarinos
195
Vantagens do Uso de Manifolds Submarinos
• Reduzir o custo associado a dutos submarinos:
- Redução dos custos envolvendo a aquisição e lançame nto de dutos flexíveis (recursos críticos)
• Reduzir o número de risers chegando na UEP
- Reduzir a carga aplicada na UEP
- Reduzir o espaço necessário para sustentação dos ri sers
- Reduzir necessidade de inspeções / intervenções
• Antecipar a produção (receita)
• Otimizar o arranjo submarino
Estas vantagens podem serextremamente importantes emfunção do tipo de UEP.
5.2) Manifolds Submarinos
196
Arranjo Submarino sem Manifold
Arranjo Submarino com Manifold
5.2) Manifolds Submarinos
197
Desvantagens do Uso de Manifolds Submarinos
� Atraso na Instalação
� Licitação
� Fabricação
� Instalação
� Disponibilidade operacional
Pode parar a produção de vários poços
� Confiabilidade dos componentes
� Facilidade de manutenção e reparo
� Deficiência na coleta de dados dos poços
5.2) Manifolds Submarinos
198
Módulo de válvulas
Sub-base
Sistema deConexão
Módulos de controleEstrutura
Tubulação
Principais Componentes de Manifolds Submarinos
Os manifolds mais completos possuem os seguintes componentes:
• Sub-base
• Estrutura
• Tubulação e válvulas residentes
• Módulos de válvulas e/ou chokes
• Módulos de controle (parte submarina dosistema de controle)
• Módulos de conexão de linhas (dutos eumbilicais)
5.2) Manifolds Submarinos
199
EstruturaConector
Tubulação
Choke
Medidor de Vazão de Gás
Medidor de Vazão Multifásica
Módulos de Válvulas
5.2) Manifolds Submarinos
200
5.2) Manifolds Submarinos
201
Métodos de Instalação de Manifolds Submarinos
O grande complicador do processo de instalação é o custo da op eração, pois com o
aumento da LDA, aumenta proporcionalmente também a carga su portada pela embarcação,
devido ao acréscimo de peso da coluna ou do cabo de aço usado no processo. O aumento
da LDA também implica num acréscimo do tempo demandado para o processo de instalação
e, conseqüentemente, um aumento do custo da operação como um todo.
O custo de instalação pode representar grande parte do monta nte total de gasto nas
operações.
5.2) Manifolds Submarinos
202
Marimbá Leste
21
34
765
Manifold – Instalação com Sonda5.2) Manifolds Submarinos
203
Manifold – Método Pendular
1 2
3 4
5.2) Manifolds Submarinos
204
Dummy Manifold : 17m x 8,5m x 5m, pesando 280 ton (peso no ar).
Fixação da gaiola com os equipamentos de medição.
Dummy Manifold sendo embarcado na BGL-1.
5.2) Manifolds Submarinos
205
Dummy Manifold sendo içado peloguindaste da BGL-1 e colocado parafora da borda.
Dummy Manifold sendo colocado naágua.
5.2) Manifolds Submarinos
206
Sistema de Controle Submarino – Sistema que tem a
função de garantir o acionamento remoto, a partir da UEP,
dos equipamentos submarinos e obter a aquisição dos
dados do sistema submarino para permitir o controle do
escoamento a partir da UEP ou de terra. Pode ser hidráulico,
elétrico, óptico ou misto (eletro/hidráulico).
Fonte: PG-1EP-00039-0 – Diretrizes de Projetos de Instalaçõ es Submarinas de Produção.
5.3) Sistemas de Controle Submarinos
207
• O que precisa ser controlado?
5.3) Sistemas de Controle Submarinos
208
• Característica comum: uso de válvulas com atuadoreshidráulicos
5.3) Sistemas de Controle Submarinos
209
Umbilical Submairno
Unidade de Potência Hidráulica - HPU
Atuador Hidráulico
Pressão sobre a mola do atuador
LDA
Fornece fluido de controle nas pressões requeridas pelos atuadores hidráulicos das válvulas do
equipamento submarino.
5.3) Sistemas de Controle Submarinos
210
• Característica comum: instrumentos com transmissão desinais elétricos
5.3) Sistemas de Controle Submarinos
211
Umbilical Submairno
Sensor Submarino
Estação de Monitoramento
5.3) Sistemas de Controle Submarinos
212
• Sistemas de Controle Submarinos
• Fazem o acionamento de válvulas submarinas por ação do
operador ou de algum dispositivo na UEP
• O acionamento é do tipo abertura / fechamento
• O elemento iniciador do comando está na UEP
• Sistemas de Monitoramento Submarinos
• Fazem aquisição de sinais dos instrumentos instalados nos
equipamentos submarinos
• Continuamente, periodicamente ou sob demanda
5.3) Sistemas de Controle Submarinos
213
• Neste contexto, definimos:
• Função de Controle: Em geral, representa um par atuador-
válvula de um equipamento submarino que deve ser controlado
pela UEP.
Obs: Dependendo do equipamento, pode existir mais de uma válvula atuadas
através de uma única função de controle e outras que necessit am de mais de
uma função para serem controladas.
• Função de Supervisão: Representa uma variável de processo a
ser monitorada pelo sistema de controle (ex. pressão,
temperatura).
5.3) Sistemas de Controle Submarinos
214
• Tipos de Sistemas de Controle para EquipamentosSubmarinos:
• Hidráulico Direto
• Hidráulico Pilotado
• Hidráulico Modal
• Hidráulico Sequencial
• Eletro-Hidráulico
• Eletro-Hidráulico Multiplexado
• Elétrico
5.3) Sistemas de Controle Submarinos
215
Sistema de Controle Hidráulico Direto
Fonte: Subsea Engineering Handbook; Yong Bai and Qi ang Bai; Elsevier, 2010.
5.3) Sistemas de Controle Submarinos
216
Sistema de Controle Hidráulico Direto - Característi cas
• Possui uma linhahidráulica no umbilicalpara cada função decontrole
• Aquisição de dados éfeita de forma separadado sistema de controle
• Padrão para as ANMs daPetrobras
Controle Hidráulico DiretoControle Hidráulico DiretoPainel de Controle
HPUHPU
ANMFlowline
connector
Atuador
Tubing hanger
DHSV
Umbilical de controle com uma linha hidráulica por função
(atuador) + reservas
Plataforma de Produção
Tree cap
Painel de Back-up -Acionado por ROV
Unidade Hidráulica
Fig. baseada no des. original por Mauro Euphemio (CENPES/TS)
5.3) Sistemas de Controle Submarinos
217
Unidade de Potência
Hidráulica
(HPU)
Painel de Controle
Eletrônico
Eletrônica Submarina
“SEM”
SCM
Sistema de Controle Eletro-Hidráulico Multiplexado
1.3) Tipos de Sistemas de Controle Submarinos
218
Fonte: Subsea Engineering Handbook; Yong Bai and Qi ang Bai; Elsevier, 2010.
Sistema de Controle Eletro-Hidráulico Multiplexado
5.3) Sistemas de Controle Submarinos
219
Fonte: Subsea Engineering Handbook; Yong Bai and Qi ang Bai; Elsevier, 2010.
Sistema de Controle Eletro-Hidráulico Multiplexado - Características
• As DCVs (ou válvulassolenoides) que atuam asfunções de controle estão noSCM
• Uma linha de suprimentocomum para a atuação dasfunções
• Uma ou mais eletrônicassubmarinas (SEM) no SCM paradecodificar os comandos eacionar as DCVs
• Informações dos sensoresenviadas para o SEM e destepara a UEP de forma codificadapelo mesmo cabo que conduzos comandos da unidade
5.3) Sistemas de Controle Submarinos
220
Manifold
ANM HD
SCM
ANM HD ANM HD ANM HD
ANM HD ANM HD ANM HD ANM HD
• Configuração bastante utilizada na Petrobras
• As ANMs podem ser do tipo Hidráulico Direto
• Especialmente importante para a Petrobras por conta
da padronização de ANMs
• Do ponto de vista do operador, o controle é eletro-
hidráulico multiplexado tanto para o manifold quanto
para as ANMs interligadas a ele
• Do ponto de vista da ANM o controle é hidráulico
direto a partir do SCM instalado no manifold
Sistema Multiplexado concentrado no manifold
5.3) Sistemas de Controle Submarinos
221
Manifold com controle
multiplexadoUEP
Umbilical de controleinterligando o manifoldà UEP.
Umbilical idêntico aode ANMs satélites.
5.3) Sistemas de Controle Submarinos
222
Módulo de Controle Submarino (SCM ou Control Pod)5.3) Sistemas de Controle Submarinos
EletrônicaSubmarina
Base do SCM com todas as DCVs
montadasSCM sem o
encapsulamento externoSCM
CartõesEletrônicos
Encapsulamentoexterno
223
ANM
Manifold
ANM ANM ANM
ANM ANM ANM ANM
ANM ANM ANM
5.3) Sistemas de Controle Submarinos
224
• Hidráulico Direto:
• O mais usado, principalmente para ANMs de poços interligado sdiretamente a plataforma (poços satélites da Plataforma);
• Eletro-Hidráulico Multiplexado• Usado nos manifolds de águas profundas e alguns DA mais
recentes;
• Opção p/ANMs que tenham grande número de funções de controlee aquisição de dados ou que estejam a grandes distâncias daPlataforma.
RESUMINDO
5.3) Sistemas de Controle Submarinos
225
6) Novos Desenvolvimentos da Engenharia Submarina
226
6.1) Configurações de Risers
6.2) Sistemas de Processamento e Boosting
6.3) Sistemas Subsea-to-Shore
6.4) Desafios da Engenharia Submarina para o Pré-sal
6) Novos Desenvolvimentos da Engenharia Submarina
227
6.1) Configurações de Risers
228
WL
Mud Line
Jumper FlexívelÂngulo de saída
na bóia
Distancia hor. do ponto de conexão até o Riser Híbrido
Distancia da WL até o Tanque de
Flutuação
UEP: SS ou FPSO
Riser
Ângulo de saída da UEP
Tanque de Flutuação
Base do Riser
Também denominados RisersHíbridos: uma parte rígida e umaparte flexível.
RISERS DESACOPLADOS
6.1) Configurações de Risers
229
REPRESENTAÇÃO DO ARRANJO SUBMARINO DA P-52
RHAS – RISER HÍBRIDO AUTO-SUSTENTÁVEL
6.1) Configurações de Risers
RISERS DESACOPLADOS
230
Bóia de Sustentação de
Riser
(BSR)
6.1) Configurações de Risers
RISERS DESACOPLADOS
231
6.1) Configurações de Risers
RISERS DESACOPLADOS
232
6.2) Sistemas de Processamento e BoostingRWI - Raw Water Injection
233
BASE DE FLUXO
MÓDULO DE BOMBAS
RWI
6.2) Sistemas de Processamento e Boosting
234
6.2) Sistemas de Processamento e Boosting
235
SSAO
Fluxo multifásico c/ água residual
ProdutorInjetor
6.2) Sistemas de Processamento e BoostingSSAO - Sistema de Separação Submarina Água-Óleo
236
Poço Produtor Poço injetor
Plataforma
Óleo: 22 o. APIVazão total: 3500 m3/d
MRL-141
Óleo + Gás + ÁguaSSAO
Óleo p/ injeção < 100ppmSólidos p/ injeção < 10ppmMaior partícula < 50 micra
Eficiência de 70% (valor conservativo)
6.2) Sistemas de Processamento e Boosting
237
RISER
LINHA
ANM
POÇO
RESERVATÓRIO
BOMBEAMENTO SUBMARINO
Bomba Submarina
ANM
6.2) Sistemas de Processamento e Boosting
238
Tempo
Qa
T
Qb
Produção com gas lift pelo “by-pass” da base
Substituição da Bomba após a falhaSubstituição da Bomba após a falha
Perda de produção
Bombeamento SubmarinoBombeamento dentro do poço
6.2) Sistemas de Processamento e Boosting
239
Módulo de Bombeio - BCS em Alojador no Leito Marinho
6.2) Sistemas de Processamento e Boosting
240
6.2) Sistemas de Processamento e Boosting
241
SBCSS - Bombeamento CentrífugoSubmarino em Skid
6.2) Sistemas de Processamento e Boosting
242
6.2) Sistemas de Processamento e Boosting
SBCSS - Bombeamento CentrífugoSubmarino em Skid
243
6.2) Sistemas de Processamento e Boosting
244
MOBO
SBCSS
X
• Não necessita poço falso
• Instalação a cabo
• Montagem do módulo de bombas em terra
• Flexibilidade de locação
• Dimensões maiores
• Necessita poço falso
• Instalação com sonda
• Montagem offshore
• Mais compacto
GVF < 30%
6.2) Sistemas de Processamento e Boosting
245
- Bombas Centrífugas Submersas (BCS e BCSS)
- Bomba Hélico-Axial
Bombas Multifásicas –Industria do
Petróleo
Tipo Rotodinâmica: transmitem energia ao fluido empregando a conversão de energia mecânica
em energia cinética, podendo ser esta convertida em energia de pressão ou energia potencial.
Tipo Volumétrica: tem como característica o
deslocamento de volumes específicos de fluido que passa através da bomba.
- Bomba de Cavidades Progressivas (BCP)
- Bomba de Duplo Parafuso
6.2) Sistemas de Processamento e Boosting
246
Impelidor
Difusor (estático)
Bomba Hélico-Axial – Detalhe dos Impelidores e Difusores (Framo)
Bomba Multifásica Hélico-Axial
6.2) Sistemas de Processamento e Boosting
247
6.2) Sistemas de Processamento e Boosting
Bomba Multifásica Submarina Hélico-Axial de Barracuda-Caratinga
248
BMSHA de Barracuda-Caratinga
(14,0 km)
6.2) Sistemas de Processamento e Boosting
249
Bomba Multifásica de Duplo Parafuso
6.2) Sistemas de Processamento e Boosting
250
Bomba Multifásica SBMS-500
6.2) Sistemas de Processamento e Boosting
251
VASPS -Vertical Annular Separator Pumping System
• Conceito inovador de separador bifásico submarino acoplad o a um sistema debombeamento centrífugo
• Instalado em um furo revestido (“poço falso”)
• O gás e o líquido são escoados até a UEP através de linhas indep endentes
6.2) Sistemas de Processamento e Boosting
252
Saída de líquido
Saída de gásVem do poço
Pressure Housing
Hélice
�Tubing de
descarga
Câmara de expansão
Anular de gás
BCSS
Helicóide
6.2) Sistemas de Processamento e BoostingVASPS -Vertical Annular Separator Pumping System
De maneira simplificada, inicialmente há uma expansão em um a primeira câmara onde ocorre boa parte daseparação gás-líquido. O gás segue para a linha de gás, enqua nto o líquido mais o gás remanescente solubilizadodescem por um helicóide, em espaço anular, onde vai ocorrer u ma separação devida às forças centrífugas. O gásseparado vai penetrando em furos existentes entre o anular e xterno e o anular interno e se junta àquele da câmarade expansão.O líquido desce até o fundo do separador onde uma bomba centrí fuga submersa submarina bombeia o líquidopara a plataforma.
253
Ormen Lange - Noruega
ELIMINAÇÃO DA UEP
6.3) Sistemas Subsea-to-Shore
254
SISTEMA SUBMARINO DE ORMEN LANGE
PERFIL DO RELEVO SUBMARINO
6.3) Sistemas Subsea-to-Shore
255
PRESENÇA DE VÃOS LIVRES
REDUÇÃO NO NÚMERO DE VÃOS LIVRES: USO DA
TÉCNICA ROCK DUMPING
6.3) Sistemas Subsea-to-Shore
256
• 2 dutos multifásicos de 30 polegadas e150 km para terra.
• Produção é levada para planta deprocesso em Nyhamna.
• Maior gasoduto de exportação domundo. Vai de Nyhamna via Sleipnerno Mar do Norte: 1200 km de Sleipnerpara Easington/UK: 44 polegadas dediâmetro.
6.3) Sistemas Subsea-to-Shore
257
Movimentos da plataforma:- Condições ambientais mais severas que na BC;
- Cargas cíclicas nos dutos;- Projeto de Ancoragem mais caro.
~ 300 km da costa
LDA ultra-profunda:- Alta pressão externa (colapso);
- Alta tração nos dutos (topo);- Baixa temperatura;
- Difícil instalação de dutos e equipamentos .
Dificuldades Logísticas:- Transporte de pessoas e equipamentos.
6.4) Desafios do Pré-Sal
258
6.4) Desafios do Pré-Sal
259
RISER
LINHA
ANM
POÇO
RESERVATÓRIO
Plataforma de produção.
Resistência à tração, corrosão e à fadiga.
Resistência à elevada pressão e à corrosão.
Resistência à corrosão e ao colapso + Isolamento térmico.
Requisitos de Materiais
Resistência à elevada pressão e à corrosão.
Diferentes materiais estão em avaliação/qualificação para
estas aplicações.
Três objetivos principais;- Custo- Tempo
- Qualidade
Resistência à corrosão.
6.4) Desafios do Pré-Sal
260
6.4) Desafios do Pré-Sal
261
Na preparação deste material foram utilizadas apresentações e apostilas dos seguintes profissionais daPetrobras:
• Cláudia Martins Peri Machado dos Santos - ENG-E&P/PROJEN/EDSG/EDS
• Eduardo José de Jesus Coelho - E&P-ENGP/IPP/ES
• Eduardo Ribeiro Nicolosi - RH/UP/ECTEP/PCPROD
• Fábio Braga de Azevedo - ENG-E&P/PROJEN/EDSG/EDS
• José Abreu e Silva Filho - E&P-SERV/US-SUB
• José Roberto Ferreira Moreira - E&P-ENGP/IPP/ES
• Léa Margarida Bueno Troina - CENPES/PDEP/TDUT
• Luiz Antonio Lobianco e Souza - E&P-ENGP/IPP/ES
• Luiz Antônio Sulino de Negreiros - RH/UP/ECTEP/PCPROD
• Marcelo Brack - UO-RIO/IPP/EES
• Mário Pezzi - E&P-ENGP/IPP/ES
• Mauro Luiz Lopes Euphemio - E&P-ENGP/IPP/ES
• Maxwell Brandão de Cerqueira - E&P-ENGP/IPP/ES
• Paulo Roberto Santos Pinto da Fonseca - E&P-ENGP/EP/COMP
• Robson Vieira Marnet - E&P-SERV/US-SUB/MIS/TIRS
• Yonathan Reboh - E&P-ENGP/IPP/ES
Referências
262