insuficiÊncia cardÍaca congestiva em cÃes rafael fighera laboratório de patologia veterinária...

24
INSUFICIÊNCIA CARDÍACA CONGESTIVA EM CÃES Rafael Fighera Laboratório de Patologia Veterinária Universidade Federal de Santa Maria

Upload: internet

Post on 21-Apr-2015

110 views

Category:

Documents


4 download

TRANSCRIPT

Page 1: INSUFICIÊNCIA CARDÍACA CONGESTIVA EM CÃES Rafael Fighera Laboratório de Patologia Veterinária Universidade Federal de Santa Maria

INSUFICIÊNCIA CARDÍACA CONGESTIVA EM CÃES

Rafael Fighera

Laboratório de Patologia Veterinária

Universidade Federal de Santa Maria

Page 2: INSUFICIÊNCIA CARDÍACA CONGESTIVA EM CÃES Rafael Fighera Laboratório de Patologia Veterinária Universidade Federal de Santa Maria

LESÕES CARDÍACAS ASSOCIADAS À INSUFICIÊNCIA

CARDÍACA CONGESTIVA EM CÃES

Page 3: INSUFICIÊNCIA CARDÍACA CONGESTIVA EM CÃES Rafael Fighera Laboratório de Patologia Veterinária Universidade Federal de Santa Maria

DISTÚRBIOS CARDÍACOS ADQUIRIDOS EM CÃES

Page 4: INSUFICIÊNCIA CARDÍACA CONGESTIVA EM CÃES Rafael Fighera Laboratório de Patologia Veterinária Universidade Federal de Santa Maria

ENDOCARDIOPATIAS ADQUIRIDAS

Page 5: INSUFICIÊNCIA CARDÍACA CONGESTIVA EM CÃES Rafael Fighera Laboratório de Patologia Veterinária Universidade Federal de Santa Maria

DEGENERAÇÃO MIXOMATOSA VALVAR

(“ENDOCARDIOSE”)

Page 6: INSUFICIÊNCIA CARDÍACA CONGESTIVA EM CÃES Rafael Fighera Laboratório de Patologia Veterinária Universidade Federal de Santa Maria

Endocardiose

Prevalência das valvas cardíacas acometidas na endocardiose valvar em cães

Endocardiose em uma valva: 67,5%Valva mitral: 62%Valva tricúspide: 1,3%Valva aórtica: raraValva pulmonar: rara

Endocardiose em duas valvas: 32,5%

Page 7: INSUFICIÊNCIA CARDÍACA CONGESTIVA EM CÃES Rafael Fighera Laboratório de Patologia Veterinária Universidade Federal de Santa Maria

ENDOCARDITE VALVAR BACTERIANA CANINA

Page 8: INSUFICIÊNCIA CARDÍACA CONGESTIVA EM CÃES Rafael Fighera Laboratório de Patologia Veterinária Universidade Federal de Santa Maria

Endocardite valvar bacteriana canina

Prevalência das valvas cardíacas acometidas na endocardite valvar bacteriana canina

Endocardite em uma valva: 81,9%

Endocardite em duas valvas: 18,1%

Valva mitral: 83,3%Valva aórtica: 20,8%Valva tricúspide: 12,5%Valva pulmonar: 1,4%

Page 9: INSUFICIÊNCIA CARDÍACA CONGESTIVA EM CÃES Rafael Fighera Laboratório de Patologia Veterinária Universidade Federal de Santa Maria

Endocardite valvar bacteriana canina

Prevalência em relação ao sexo, porte e idade

“Endocardite valvar bacteriana canina

afeta preferencialmente machos,

de idade avançada e de porte

grande ou gigante”

Page 10: INSUFICIÊNCIA CARDÍACA CONGESTIVA EM CÃES Rafael Fighera Laboratório de Patologia Veterinária Universidade Federal de Santa Maria

Streptococcus spp.

Staphylococcus aureus

Escherichia coli

Pseudomonas aeruginosa

Pasteurella multocida

Erysipelothrix rhusiopathiae e E. tonsillarum

Corynebacterium spp.

Bartonella vinsonii

Endocardite valvar bacteriana canina

Principais bactérias cultivadas

Page 11: INSUFICIÊNCIA CARDÍACA CONGESTIVA EM CÃES Rafael Fighera Laboratório de Patologia Veterinária Universidade Federal de Santa Maria

Bactérias Gram + (evolução subaguda ou crônica)Streptococcus spp. Staphylococcus aureusCorynebacterium spp.Erysipelothrix rhusiopathiae e E. tonsillarum

Bactérias Gram - (evolução aguda ou hiperaguda)Escherichia coliPseudomonas aeruginosa Pasteurella multocidaBartonella vinsonii

Endocardite valvar bacteriana canina

Principais bactérias cultivadas

Page 12: INSUFICIÊNCIA CARDÍACA CONGESTIVA EM CÃES Rafael Fighera Laboratório de Patologia Veterinária Universidade Federal de Santa Maria

MIOCARDIOPATIAS ADQUIRIDAS

Page 13: INSUFICIÊNCIA CARDÍACA CONGESTIVA EM CÃES Rafael Fighera Laboratório de Patologia Veterinária Universidade Federal de Santa Maria

Miocardiopatia dilatadaMiocardiopatia dilatada primária Miocardiopatia dilatada secundária

Miocardiopatia dilatadas secundária à doença de Chagas Miocardiopatia hipertróficaHipertrofia miocárdica primáriaHipertrofia miocárdica secundária

Hipertrofia miocárdica secundária à endocardioseHipertrofia miocárdica secundária à endocardite crônicaHipertrofia miocárdica secundária à estenose subaórtica

Necrose miocárdicaInfarto do miocárdio

Tromboembolismo secundário à endocarditeNecrose miocárdica tóxica (“miocardite tóxica”)

Uso de doxorrubicina Atrofia miocárdica

Atrofia miocárdica pós infartoMiocardite

Miocardite supurativa Miocardite por extensão de endocardite ou pericarditeMiocardite embólica

Miocardite não supurativaMiocardite por parvovírusDoença de Chagas

Page 14: INSUFICIÊNCIA CARDÍACA CONGESTIVA EM CÃES Rafael Fighera Laboratório de Patologia Veterinária Universidade Federal de Santa Maria

MIOCARDIOPATIA DILATADA PRIMÁRIA CANINA

Page 15: INSUFICIÊNCIA CARDÍACA CONGESTIVA EM CÃES Rafael Fighera Laboratório de Patologia Veterinária Universidade Federal de Santa Maria

Miocardiopatia dilatada primária

Aspectos epidemiológicos

Raça: Dobermann e Boxer.

Idade: 4-8 anos de idade*.

Sexo: machos são 2x mais afetados.

*Afeta ocasionalmente cães mais jovens (2-3 anos de idade).

Page 16: INSUFICIÊNCIA CARDÍACA CONGESTIVA EM CÃES Rafael Fighera Laboratório de Patologia Veterinária Universidade Federal de Santa Maria

MIOCARDIOPATIA HIPERTRÓFICA PRIMÁRIA CANINA

Page 17: INSUFICIÊNCIA CARDÍACA CONGESTIVA EM CÃES Rafael Fighera Laboratório de Patologia Veterinária Universidade Federal de Santa Maria

Miocardiopatia hipertrófica primária

Aspectos epidemiológicos

Raça: Pastor Alemão, Rottweiler e Dálmata.

Idade: <3 anos de idade.

Sexo: machos são 4x mais afetados.

Page 18: INSUFICIÊNCIA CARDÍACA CONGESTIVA EM CÃES Rafael Fighera Laboratório de Patologia Veterinária Universidade Federal de Santa Maria

MIOCARDITE POR PARVOVÍRUS CANINO TIPO II

Page 19: INSUFICIÊNCIA CARDÍACA CONGESTIVA EM CÃES Rafael Fighera Laboratório de Patologia Veterinária Universidade Federal de Santa Maria

Definição

“Miocardite por parvovírus é uma doença viral de cães que

ocorre quando fetos, neonatos*ou lactentes** de cadelas

não previamente expostas ao parvovírus canino tipo II

são infectados vertical ou horizontalmente, o que

culmina em morte súbita ou desenvolvimento

de insuficiência cardíaca***.”

**Até dois meses de idade.

***Com sinais clínicos que se iniciam até os seis meses de idade.

*Até duas semanas de idade.

Page 20: INSUFICIÊNCIA CARDÍACA CONGESTIVA EM CÃES Rafael Fighera Laboratório de Patologia Veterinária Universidade Federal de Santa Maria

Sinais clínicos

Fetos (transmissão vertical): morte súbita até 3 meses de idade ICC* após os 3 meses de idade

Neonatos (transmissão horizontal): morte súbita ICBD**

- sinais de choque cardiogênico ICC*

- descompensação aguda caracterizada por choros e

dispneia seguidos de morte Lactentes (transmissão horizontal): morte súbita até 3 meses de idade ICC* após os 3 meses de idade

*ICC: insuficiência cardíaca congestiva.**ICBD: insuficiência cardíaca de baixo débito.

Page 21: INSUFICIÊNCIA CARDÍACA CONGESTIVA EM CÃES Rafael Fighera Laboratório de Patologia Veterinária Universidade Federal de Santa Maria

TUMORES CARDÍACOS EM CÃES

Page 22: INSUFICIÊNCIA CARDÍACA CONGESTIVA EM CÃES Rafael Fighera Laboratório de Patologia Veterinária Universidade Federal de Santa Maria

Tumores cardíacos

Tumores cardíacos primários

Tumores multicêntricos que afetam o coração

Metástases cardíacas

Page 23: INSUFICIÊNCIA CARDÍACA CONGESTIVA EM CÃES Rafael Fighera Laboratório de Patologia Veterinária Universidade Federal de Santa Maria

Tumores cardíacos em cães

Prevalência de 9,2%

Tumores cardíacos primários (1,8%)

Tumores multicêntricos que afetam o coração (2,6%)

Metástases cardíacas (4,7%)

Page 24: INSUFICIÊNCIA CARDÍACA CONGESTIVA EM CÃES Rafael Fighera Laboratório de Patologia Veterinária Universidade Federal de Santa Maria

Prevalência de 9,2%

Tumores cardíacos primários (1,8%)quimiodectoma (1,3%)hemangiossarcoma (0,3%)linfoma extra-nodal (0,3%)

Tumores multicêntricos que afetam o coração (2,6%) linfoma multicêntrico (1,6%)

hemangiossarcoma multicêntrico (0,8%)doença eosinofílica disseminada (0,3%)

Metástases cardíacas (4,7%)tumores mamários (1,8%)osteossarcoma esquelético (0,8%)colangiocarcinoma (0,5%)outros tumores (1,6%)

Tumores cardíacos em cães