informe rural - 27/03/14

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Iniciamos esta semana com a primeira de uma série de reportagens sobre como políticas públicas, aliadas ao controle social e à participação popular, promovem o desenvolvimento rural. O Fundo de Desenvolvimento Rural (FDR) teve nova legislação a partir de 2012. Dividido em duas modalidades - Crédito e Social -, o FDR é cada vez mais um instrumento que permite mudar a vida de agricultores familiares para melhor. Suedi Lima Vaz é dona de uma agroindústria no DF, localizada em Chapadinha, região administrativa de Brazlândia e há 15 anos trabalha com a terra, fazendo-a produzir. Para fortalecer a produção, o filho, Diego Lima Vaz, agrônomo, sugeriu a Suedi processar os alimentos para agregar valor. A ideia deu certo e o negócio podia crescer. Com a assistência da Emater-DF, foi sugerida à Suedi a compra de máquinas para processar alimentos e um caminhão refrigerado para a entrega, utilizando recursos do FDR. Assim, a história agrícola vitoriosa da Suedi se consolidou e hoje a produtora possui uma agroindústria. Em 2013, a agricultora procurou a Secretaria de Agricultura (Seagri) para obter o empréstimo do FDR. “Me senti em casa e fui muito bem atendida”, recorda. Com o crédito ela comprou maquinário e um caminhão baú com refrigeração. Suedi destaca a carência de 1 ano e meio para o início do pagamento do FDR. Está otimista com o futuro de seu agroindústria e prestes a ter seu filho agrônomo, desta vez, formado em medicina. Informavo do Sistema Público da Agricultura - Ano II - Edição n° 67 - Brasília, 27 de março de 2014. Secretaria de Agricultura e Desenvolvimento Rural Fundo da Secretaria de Agricultura promove o desenvolvimento rural Isso é um exemplo do desenvolvimento que o produtor rural atingiu no DF. Hoje, a empresa emprega mais de 30 funcionários, em sua maioria mulheres, e ajuda diretamente o desenvolvimento do DF e, consequentemente, do Brasil. Os alimentos produzidos são vendidos diretamente para supermercados e lanchonetes. No início, Suedi vendia a produção na Ceasa- DF. Comercializava tomate, pimentão, alface e morango. A agricultora é um exemplo de como a atuação do Sistema Público de Agricultura (formado pela Seagri, Emater e Ceasa), com políticas corretas, possibilita a agricultores realizar sonhos, regados a muito trabalho e disposição. Numa interação da Seagri e as vinculadas Emater e a Ceasa, o produtor rural organizado e ciente das oportunidades, pode ter crédito e assistência para se desenvolver. FDR – Fundo de Desenvolvimento Rural tem a finalidade de financiar as despesas de investimentos e custeio na área rural do Distrito Federal e da Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal – DF/ RIDE. Têm direito ao financiamento produtores, empresas rurais, associações e cooperativas que desenvolvem atividades rurais no Distrito Federal e RIDE. http://www.agricultura.df.gov.br/servicos/ fundo-de-desenvolvimento-rural.html

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Page 1: Informe Rural - 27/03/14

Iniciamos esta semana com a primeira de uma série de reportagens sobre como políticas públicas, aliadas ao controle social e à participação popular, promovem o desenvolvimento rural. O Fundo de Desenvolvimento Rural (FDR) teve nova legislação a partir de 2012. Dividido em duas modalidades - Crédito e Social -, o FDR é cada vez mais um instrumento que permite mudar a vida de agricultores familiares para melhor.

Suedi Lima Vaz é dona de uma agroindústria no DF, localizada em Chapadinha, região administrativa de Brazlândia e há 15 anos trabalha com a terra, fazendo-a produzir. Para fortalecer a produção, o filho, Diego Lima Vaz, agrônomo, sugeriu a Suedi processar os alimentos para agregar valor. A ideia deu certo e o negócio podia crescer.

Com a assistência da Emater-DF, foi sugerida à Suedi a compra de máquinas para processar alimentos e um caminhão refrigerado para a entrega, utilizando recursos do FDR. Assim, a história agrícola vitoriosa da Suedi se consolidou e hoje a produtora possui uma agroindústria.

Em 2013, a agricultora procurou a Secretaria de Agricultura (Seagri) para obter o empréstimo do FDR. “Me senti em casa e fui muito bem atendida”, recorda. Com o crédito ela comprou maquinário e um caminhão baú com refrigeração.

Suedi destaca a carência de 1 ano e meio para o início do pagamento do FDR. Está otimista com o futuro de seu agroindústria e prestes a ter seu filho agrônomo, desta vez, formado em medicina.

Informativo do Sistema Público da Agricultura - Ano II - Edição n° 67 - Brasília, 27 de março de 2014.

Secretaria de Agricultura e Desenvolvimento Rural

Fundo da Secretaria de Agricultura promove o desenvolvimento rural

Isso é um exemplo do desenvolvimento que o produtor rural atingiu no DF.

Hoje, a empresa emprega mais de 30 funcionários, em sua maioria mulheres, e ajuda diretamente o desenvolvimento do DF e, consequentemente, do Brasil. Os alimentos produzidos são vendidos diretamente para supermercados e lanchonetes.

No início, Suedi vendia a produção na Ceasa-DF. Comercializava tomate, pimentão, alface e morango. A agricultora é um exemplo de como a atuação do Sistema Público de Agricultura (formado pela Seagri, Emater e Ceasa), com políticas corretas, possibilita a agricultores realizar sonhos, regados a muito trabalho e disposição. Numa interação da Seagri e as vinculadas Emater e a Ceasa, o produtor rural organizado e ciente das oportunidades, pode ter crédito e assistência para se desenvolver.

FDR – Fundo de Desenvolvimento Rural tem a finalidade de financiar as despesas de investimentos e custeio na área rural do Distrito Federal e da Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal – DF/RIDE. Têm direito ao financiamento produtores, empresas rurais, associações e cooperativas que desenvolvem atividades rurais no Distrito Federal e RIDE.

http://www.agricultura.df.gov.br/servicos/fundo-de-desenvolvimento-rural.html

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Produtores de Cristalina-GO recebem curso de panificação

Produtores do assentamento Vista Alegre, em Cristalina-GO, agora podem comer pão quentinho e ainda obter renda extra para a família. A equipe da unidade local da Emater-DF e do Centro de Capacitação da empresa promoveu o Curso de Panificação e Biscoitos Artesanais, no período de 13 a 20 deste mês.

A extensionista Joseane Lima disse que os produtores aprenderam a fazer uma massa básica, que pode ser matéria-prima de vários produtos como pizza, pão-de-forma, esfirra, biscoitos, entre diversos outros produtos. “A

capacitação oferece melhoria da qualidade de vida e uma alternativa de renda para a família, que pode utilizar também produtos das propriedades, como o queijo e frutos do cerrado, para os biscoitos”, conta.

O curso também contou com noções de boas práticas de fabricação e higiene na manipulação dos alimentos. A partir deste curso, outras demandas foram apresentadas pelos produtores - que são atendidos pela Emater-DF por meio de contrato com Furnas.

Alimentos com mais qualidade

A Emater-DF promoveu, nesta terça e quarta-feiras (25 e 26), um curso de derivados de leite para 15 produtores rurais do Distrito Federal. Num total de 12 horas-aula, foram apresentados detalhes sobre sanitização, higiene, legislação, melhor aproveitamento de produtos e outros aspectos importantes na fabricação de queijos e requeijões. O curso foi ministrado pelo laticinista da empresa, José Roberto de Oliveira e aconteceu no Centro de Capacitação Tecnológica e Desenvolvimento Rural (Centrer) da empresa, em Planaltina.

“Com a participação no curso, os empreendedores e trabalhadores se qualificam para produzir mais e melhor”, ressalta José Roberto. Segundo ele, o trabalho de extensão rural da Emater-DF compreende a capacitação do produtor. “Essa é a forma de garantirmos que o produto feito na área rural do Distrito Federal chegue à mesa do consumidor com qualidade e segurança”, destaca.

No segundo dia do curso, integrantes da Divisão de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal e Animal (Dipova) da Secretaria de Agricultura falaram sobre a legislação

local que regulamenta agroindústrias que processam alimentos. No Distrito Federal, os produtos que trazem o selo da Dipova são a garantia que o consumidor tem de adquirir um produto de qualidade, cujos empreendedores foram capacitados pela Emater-DF.

Para Suely Soares, que trabalha em um laticínio no núcleo rural Buriti Vermelho (região administrativa do Paranoá), o curso foi uma excelente oportunidade de aprender mais sobre o ofício. “Descobri que posso reaproveitar o soro do leite para fabricar ricota”, afirmou, acrescentando que assim poderá diversificar o produto e, consequentemente, aumentar o lucro.

De acordo com José Roberto, o curso é oferecido cerca de três vezes por ano. Alguns empreendedores costumam participar mais de uma vez, como uma forma de reciclar os conhecimentos e aprender novas técnicas de fabricação. “É também uma oportunidade de conhecer mais pessoas envolvidas na atividade e trocar ideias e conhecimentos”, acrescentou José Roberto.

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Informativo produzido pelas assessorias de comunicação social:Secretaria de Agricultura e Desenvolvimento Rural (Seagri-DF) - 3051-6347

Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-DF) - 3340-3002

Centrais de Abastecimento do Distrito Federal (Ceasa-DF) - 3363-1024

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