informe rural - 03/04/14
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Informativo do Sistema Público da Agricultura - Ano II - Edição n° 68 - Brasília, 03 de abril de 2014.
Secretaria de Agricultura e Desenvolvimento Rural
Agricultores familiares mostram experiências de inclusão produtiva
“Este é o reconhecimento de que estamos trabalhando bem. Queremos fazer cada vez mais”, disse o agricultor familiar Gaspar Araújo, ao receber representantes de 18 países nesta terça-feira (1º), no assentamento Pequeno William, localizado na zona rural de Planaltina, em Brasília DF. Ele é presidente da Associação dos Produtores Rurais Esperança e mostrou, junto com outras 21 famílias, como funciona o modelo brasileiro de inclusão produtiva rural.
A visita fez parte da programação da nona edição do seminário internacional Políticas para o Desenvolvimento, iniciativa do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS).
Localizado a 38 quilômetros do Plano Piloto, o assentamento é um caso de sucesso pelo que tem produzido nos últimos três anos. Com o apoio técnico da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF) e da Fundação Banco do Brasil, foi implantado no local um Sistema de Produção Agroecológica Integrada e Sustentável (Pais), tecnologia social de apoio à agricultura familiar para a produção de alimentos sem agrotóxicos.
“Temos a felicidade de entregar um produto de qualidade para as pessoas, sem agrotóxicos”, explicou Araújo. Os produtos são repassados para o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), coordenado pelo MDS. Em 2013, 15 famílias cultivaram hortaliças em cinco áreas coletivas e venderam tudo para o PAA, o que rendeu R$ 67,5 mil para o assentamento.
As famílias também fazem parte do Programa Bolsa Família e do Programa de Fomento às Atividades Produtivas Rurais, do Plano Brasil Sem Miséria, voltado para agricultores em situação de extrema pobreza. Além da assistência técnica, os beneficiários também recebem R$ 2,4 mil, a fundo perdido, pagos em parcelas semestrais durante dois anos, para adquirir insumos e equipamentos.
Os alimentos produzidos no assentamento Pequeno William e na região são entregues na Unidade de Recebimento e Distribuição de Alimentos, em Planaltina. É lá que o agricultor familiar Cleiber Neves, de 28 anos, entrega as hortaliças que produz. Ele transporta a pequena
produção em uma bicicleta. “O dinheiro que ganhamos aqui é garantido e tem um preço bom.” O agricultor contou ainda que agora tem tempo livre para estudar e está fazendo um curso de inglês. A mensalidade de R$ 162 é paga graças à renda que recebe do PAA.
Segundo o subsecretário de Coordenação Executiva da Presidência da República da Guatemala, Jorge Mário Hurtarte, a experiência brasileira vai contribuir na construção da política pública guatemalteca. A Guatemala está preparando um plano de desenvolvimento rural. “O Brasil tem um conceito de comercialização que não temos. Teremos que pensar todo o processo, inclusive com leis, para que os agricultores possam também vender e não somente produzir para a sua própria subsistência”, disse.
No Brasil, durante 10 anos, o PAA fortaleceu a agricultura familiar e garantiu renda aos produtores, comprando os alimentos a preço de mercado. Foram R$ 5,3 bilhões de investimento federal para a compra de produtos de 388 mil agricultores familiares. Ao todo, o governo adquiriu mais de 4 milhões de toneladas de alimento fresco e saudável, o que beneficiou mais de 23 mil entidades socioassistenciais.
O seminário internacional começou na segunda-feira (31). Na abertura do evento, o presidente da Emater-DF, Marcelo Piccin, apresentou o trabalho desenvolvido pela empresa na execução dos programas de Aquisição de Alimentos (PAA), de Alimentação Escolar (Pnae) e de Aquisição da Produção da Agricultura (Papa-DF) – criado localmente.
Piccin destacou a importância do trabalho de organização dos produtores para a participação nos programas e disse que eles têm se mostrado importantes para promover o abastecimento da rede de proteção social local e estimular a produção e desenvolvimento da região.
Participam do encontro delegações de Angola, Argélia, Argentina, China, Costa do Marfim, El Salvador, Gâmbia, Gana, Guatemala, Guiana, Kuwait, Mauritânia, México, Paquistão, Suíça, Suriname, Tunísia e Zâmbia. O encontro segue até sexta-feira (4).
Ascom – MDS com informações da Emater-DF
Curso capacita floricultores
Cerca de 20 produtores rurais participaram, nesta semana, do curso de Padronização de Produtos da Floricultura. As aulas aconteceram no Centro de Capacitação Tecnológica e Desenvolvimento Rural (Centrer) da Emater-DF, em Planaltina. O objetivo é repassar informações técnicas e teóricas para produção de plantas, além de capacitar os produtores e técnicos da empresa para a atividade.
O curso, ministrado pelos engenheiros agrônomos Ana Paula Sá Leitão e José
Américo Turri Júnior, da empresa Flortec, abordou temas como manejo dos substratos, nutrientes, técnicas de semeadura, enxertia, tipos de estufas e até legislação.
Financiado pela Fundação Banco do Brasil (FBB), o curso é o primeiro de uma série de cinco, voltados prioritariamente para os produtores que fazem parte da Cooperativa dos Produtores de Flores e Plantas Ornamentais (Multiflor).
Começa 2ª etapa da entrega de casas na Fazenda Larga
O GDF, por meio da Secretaria de Agricultura e Desenvolvimento Rural (Seagri) e da Emater-DF, iniciou, na sexta-feira (21), a 2ª etapa de entrega das casas do Programa Nacional de Habitação Rural (PNHR) para famílias do assentamento Fazenda Larga, na região administrativa de Planaltina.
Com a presença de representantes de diversos órgãos, como Seagri, Emater, Incra, CEB, Adasa, representante do deputado distrital Joe Valle, além da deputada federal
Érika Kokay, foi feita a entrega das chaves aos moradores. Na oportunidade, o subsecretário de Desenvolvimento Rural, José Nilton, falou da atuação da Secretaria de Agricultura na busca da melhoria de vida dos assentados e destacou a atuação da Secretaria na região.
Para Jair Francisco Pinto, presidente da Associação dos Produtores da Fazenda Larga (Aprofal) “esta entrega das casas, hoje, comprova que as parcerias entre o assentamento e os órgãos do governo estão dando certo”.
A Câmara Legislativa do Distrito Federal realizou audiência pública sobre a regularização das terras rurais da Terracap na região do Parque Way, no dia 1º, na Associação Cultural e Esportiva Nipo-Brasileira de Vargem Bonita.
Estavam presentes produtores rurais da região, o secretário de Agricultura, Lúcio Valadão; o adjunto, Nilton Guimarães; o diretor de regularização fundiária da Terracap, Moisés Marques; a administradora do Parque Way, Eliana Santana; além do deputado distrital Roney Nemer, que teve a iniciativa de fazer a audiência pública.
Os agricultores fizeram questionamentos sobre o processo de regularização, que foram esclarecidos pelas autoridades presentes.
Informativo produzido pelas assessorias de comunicação social:Secretaria de Agricultura e Desenvolvimento Rural (Seagri-DF) - 3051-6347
Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-DF) - 3311-9337
Centrais de Abastecimento do Distrito Federal (Ceasa-DF) - 3363-1024
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Começa 2ª etapa da entrega de casas na Fazenda Larga
Agricultores recebem esclarecimentos sobre regularização fundiária
“O governo trabalha empenhado para fazer avançar o processo de regularização; sempre respeitando a legislação, para que não haja questionamentos e reviravoltas, como houve no passado”, destacou Lúcio Valadão.
O diretor de Regularização de Terras Rurais da Terracap, Moisés Marques, também frisou a importância de seguir a legislação para levar a segurança jurídica ao processo. “A Terracap está empenhada em resolver a situação, sempre observando a legalidade”, disse.
Para o subsecretário de Administração e Fiscalização Fundiária da Secretaria de Agricultura, Francisco Morais, a audiência alcançou os objetivos. “Foi positiva. Os produtores rurais saíram conscientes da situação”, avaliou.
A Ceasa-DF (Centrais de Abastecimento do Distrito Federal) realizou nessa segunda-feira (31) a Primeira Oficina de Boas Práticas, com orientações e esclarecimentos quanto à necessidade de modernização das embalagens.
A oficina teve como objetivo informar e orientar os produtores e permissionários que comercializam na Ceasa/DF sobre diversos temas como: modernização das embalagens, uso correto de descartáveis, higiene e roubo de caixas.
A capacitação dos usuários da Ceasa-DF é realizada com base nas exigências legais da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro).
O evento teve participação do presidente da Ceasa/DF Wilder Santos; presidente da Emater-DF, Marcelo Piccin e o secretário de Agricultura, Lúcio Valadão.
Entre as orientações passadas estão:Uso limitadoAs embalagens descartáveis não são
passíveis de higienização e devem ser usadas apenas uma vez. a caixa de madeira
é suscetível a agentes contaminantes, como fundos e bactérias, portanto não pode ser higienizada.
Higienize sua caixa retornávelA higienização das caixas deve ocorrer
sempre após cada uso, para garantir a segurança e qualidade do alimento, além de aumentar a satisfação dos consumidores com os produtos comercializados na Ceasa-DF.
Raspar identificação da caixa é crimeA marca da caixa representa o seu
proprietário. Muitas caixas são roubadas, têm a sua identificação raspada e são revendidas. Quem compra caixas raspadas é cúmplice de quem rouba.
Ceasa promove 1ª Oficina de Boas Práticas