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Tecnologia para crescerprodutores rurais têm no sebraetec o suporte para a adoção de novas

tecnologias e apostam na inovação para se diferenciar no mercado

onverter a produção convencional para orgânica foi um processo complexo. E gratificante. “O primeiro desafio foi organizar os pro-dutores, criar uma nova cultura de produção e para isso o apoio e consultoria do sebraetec foi decisivo”, conta claudeilson Monteiro,

presidente da cooperativa Terragreste, de arapiraca (al), a cerca de 120 quilômetros de Maceió.

Filhos e netos de produtores que sempre produziram da forma tradicio-nal tornaram-se produtores orgânicos, o que representou uma revolução na vida dessa comunidade. Hoje, são 38 cooperados dedicados à produção de hortifrutigranjeiros e a Terragreste recebeu em 2007 a certificação da Ecocert, uma certificadora francesa de produtos orgânicos, com sede em Santa Catarina. “Foram anos de trabalho para chegarmos a esse resultado”, ressalta Monteiro.

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// Inovação//

Claudeilson Monteiro, da Cooperativa Terragreste, de Alagoas: produtos orgânicos certificados

Coopersil, de Silvânia (GO): pelo menos dois anos para os produtores converteram a produção convencional em orgânica e cuidados redobrados com o solo

durante cerca de cinco anos, os cooperados receberam acompanha-mento de consultores e capacitações por meio do programa sebraetec, in-clusive apoio financeiro para a ob-tenção da certificação. Os resultados surpreendem. Não só os consumido-res procuram os produtos certificados da cooperativa como pagam preços até 300% acima dos preços cobrados pelos hortifrutigranjeiros produzidos de forma tradicional. “descobrimos que havia uma grande demanda re-primida e hoje participamos de três feiras livres em Arapiraca e uma em maceió semanalmente. logo estare-mos também em supermercados da região, com embalagens apropriadas e cuidados com a apresentação dos produtos. Estamos contando com a consultoria do sebraetec também neste processo”, explica o presiden-te da terragreste.

// Apoio ao agronegócioO sebraetec é um instrumento que busca aproximar as empresas e os produtores rurais dos principais for-necedores de serviços tecnológicos existentes no país. “é assistência tec-nológica unida a estratégias de mer-cado que, em 2012, atendeu mais de 15 mil empreendedores rurais, com um investimento de R$ 48 milhões

só para esse público”, afirma Ênio Pinto, gerente de Inovação e tecno-logia do sebrae Nacional.

Atualmente o programa conta com uma rede de 893 prestadoras credenciadas e, graças a essa capi-laridade e alcance nacionais, permi-te agregar à propriedade rural uma enorme variedade de ações, como adequação à legislação ambiental, desenvolvimento de design de em-balagens, sistematização da produ-ção agrícola ou seu processamento, implementação da produção orgâ-nica, avaliação da conformidade da qualidade dos produtos, registro de marca ou indicações geográficas, desenvolvimento de softwares pa-ra automação da produção e outras demandas que vêm crescendo entre os empreendedores rurais.

de acordo com a gerência de Ino-vação e tecnologia, estes conteúdos e consultorias são sempre customi-zados, ou seja, adequados às neces-sidades de cada produtor, ou grupos de produtores. dos serviços mais bá-sicos, como capacitações técnicas e gerenciais, a projetos específicos e mais complexos, o sebraetec ofere-ce consultorias com até nove meses de duração, ou mais, dependendo do tipo de ação. No caso de con-versão de produção tradicional para

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Empreender – informe sebrae. Presidente do Conselho Deliberativo Nacional: roberto simões. Diretor-Presidente: Luiz Barretto. Diretor-Técnico: carlos alberto dos santos. Diretor de Administração e Finanças: José claudio dos santos. Gerente de Marketing e Comunicação: cândida Bittencourt. Edição: ana canêdo, antônio Viegas. Endereço: sgas 605, conjunto a, asa sul, Brasília/DF,cep: 70.200-645 – Fone: (61) 3348-7494 – Para falar com o Sebrae: 0800 570 0800Na internet: sebrae.com.br // twitter.com/sebrae // facebook.com/sebrae // youtube.com/tvsebrae

orgânica, por exemplo, o período de transição é de cerca dois anos, pa-ra que haja a total desintoxicação do solo e possam ser desenvolvidos novos hábitos e uma nova cultura produtiva.

“Além de termos tido todo o apoio técnico, o sebrae também ajudou a viabilizar financeiramen-te a certificação, que tem um custo alto para uma pequena cooperativa”, lembra monteiro, da terragreste. Para viabilizar o acesso aos servi-ços tecnológicos e às certificações, a instituição apoia os produtores cobrindo até 80% dos custos dos serviços encomendados.

// Nova culturaAparecido bueno, diretor secretário da Cooperativa de Produtos Orgâni-cos de silvânia (Coopersil), em goi-ás, a 80 quilômetros de goiânia, res-salta que é justamente a mudança na cultura e na filosofia de trabalho dos produtores o grande desafio pa-ra que inovações, como a produção orgânica, sejam adotadas. “E os pre-ços compensam. Hoje recebemos pelo menos 50% mais por nossas frutas e verduras orgânicas, graças à credibilidade que a Certificação do Instituto biodinâmico confere aos produtos”, analisa.

segundo bueno, atualmente o projeto já tem 30 produtores cer-tificados e o início da conversão foi em 2005. “Em 2007 já conseguimos a certificação, com todo o suporte e apoio do sebraetec.”