informe rural - 23/01/14

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O Secretário de Agricultura, Lúcio Valadão, se reuniu com produtores rurais do Núcleo Rural Tabatinga, em Planaltina, na última quinta-feira (16), para tratar sobre o uso e a recuperação do canal de água utilizado por 39 propriedades da região. Os agricultores falaram sobre as necessidades e as dificuldades para a obtenção da água para a utilização no cultivo das lavouras e sobre os conflitos gerados pelo uso inadequado do recurso hídrico. Para solucionar a questão, a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF) fará um levantamento da área e um projeto de recuperação do canal. Os agricultores que utilizam a água, por sua vez, farão a formalização de um condomínio, que atribuirá direitos e deveres dos usuários e viabilizará a adequada gestão do uso. O secretário de Agricultura, Lúcio Valadão, reuniu-se com representantes de associações contempladas com o Programa de Patrulhas de Mecanização Agrícola, para avaliar o primeiro ano de implementação da política, que está beneficiando mais de mil famílias de agricultores. A reunião, realizada nesta terça-feira (21), na Secretaria de Agricultura (Seagri), também teve a participação do subsecretário de Desenvolvimento Rural, José Nilton Campelo e de servidores da Seagri. “Os nove conjuntos de mecanização avaliados aqui ultrapassaram 5 mil horas de trabalho, o que dá mais de 500 horas, em média, para cada maquinário”, ressaltou o secretário de Agricultura. Além das horas trabalhadas, também foram avaliadas a logística de acompanhamento do uso dos equipamentos, realizado pelos servidores da Seagri e a entrega dos relatórios referentes ao uso das patrulhas mecanizadas, apresentados pelas associações. “Quanto mais bem elaborados os relatórios, poderemos ter um acompanhamento das metas estabelecidas nos planos de trabalho com mais qualidade. Os relatórios também permitem que respondamos melhor às demandas dos contemplados”, explicou o servidor Voltaire Peixoto. Os produtores rurais falaram sobre os resultados alcançados e os benefícios que os conjuntos de mecanização agrícola trouxeram às comunidades das associações, como o fortalecimento da organização social, o plantio feito no tempo correto e a melhoria da qualidade de vida e também de desafios como a disponibilização mais eficiente dos maquinários para os agricultores. “Agradeço e parabenizo o secretário e equipe. Sempre que precisamos, somos atendidos. Já estamos na fase de colheita do que plantamos. Informavo do Sistema Público da Agricultura - Ano II - Edição n° 59 - Brasília, 16 de janeiro de 2014. Secretaria de Agricultura e Desenvolvimento Rural GDF promove debate sobre uso da água em Planalna Agricultores e servidores avaliam Programa de Mecanização Agrícola Antigamente, nesta época, ainda estaríamos no preparo do solo para poder plantar, devido à dificuldade em alugar os maquinários na época correta”, avaliou Gilberto dos Santos, presidente da Associação dos Trabalhadores Rurais da Reforma Agrária de Três Conquistas (Astrac), no Paranoá. “Esse será o ano que mais conseguiremos produzir”, revelou. Outro ponto debatido foi a ampliação dos implementos disponibilizados, como a aquisição de plantadeiras, pulverizadores, extratores de mulching, grades e arados. “Estamos estudando e aprimorando os métodos para melhor atender as demandas dos agricultores, como disponibilizar maquinários de forma mais categorizada, ou seja, que atenda com mais especificidade cada tipo de cultura, seja plantio de hortaliças, pecuária ou fruticultura”, ponderou José Nilton Campelo. “Também é possível adquirir esses implementos por meio de outras políticas, como o Fundo de Desenvolvimento Rural – Social (FDR), o Pronaf ou a parceria entre as entidades contempladas”, sugeriu o subsecretário de Desenvolvimento. Patrulhas de Mecanização Agrícola – Cada conjunto de mecanização é composto por trator agrícola; grade aradora, de 14 discos de 26 polegadas; carreta agrícola, com capacidade para 4 toneladas; enxada rotativa com kit encanteirado e distribuidor de calcário e adubo orgânico com capacidade para 2,5 toneladas, entre outros. Ao total, foram disponibilizados 23 conjuntos de mecanização. As organizações dos agricultores vencedoras das concorrências tiveram que apresentar um plano de trabalho com metas de produção e poderão ficar com o maquinário por até cinco anos. Em contrapartida, terão que fazer seguro das máquinas, zelar pela manutenção dos equipamentos e cumprir as demais exigências dos editais.

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O Secretário de Agricultura, Lúcio Valadão, se reuniu com produtores rurais do Núcleo Rural Tabatinga, em Planaltina, na última quinta-feira (16), para tratar sobre o uso e a recuperação do canal de água utilizado por 39 propriedades da região.

Os agricultores falaram sobre as necessidades e as dificuldades para a obtenção da água para a utilização no cultivo das lavouras e sobre os conflitos gerados pelo uso inadequado do recurso hídrico.

Para solucionar a questão, a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF) fará um levantamento da área e um projeto de recuperação do canal.

Os agricultores que utilizam a água, por sua vez, farão a formalização de um condomínio, que atribuirá direitos e deveres dos usuários e viabilizará a adequada gestão do uso.

O secretário de Agricultura, Lúcio Valadão, reuniu-se com representantes de associações contempladas com o Programa de Patrulhas de Mecanização Agrícola, para avaliar o primeiro ano de implementação da política, que está beneficiando mais de mil famílias de agricultores.

A reunião, realizada nesta terça-feira (21), na Secretaria de Agricultura (Seagri), também teve a participação do subsecretário de Desenvolvimento Rural, José Nilton Campelo e de servidores da Seagri.

“Os nove conjuntos de mecanização avaliados aqui ultrapassaram 5 mil horas de trabalho, o que dá mais de 500 horas, em média, para cada maquinário”, ressaltou o secretário de Agricultura.

Além das horas trabalhadas, também foram avaliadas a logística de acompanhamento do uso dos equipamentos, realizado pelos servidores da Seagri e a entrega dos relatórios referentes ao uso das patrulhas mecanizadas, apresentados pelas associações.

“Quanto mais bem elaborados os relatórios, poderemos ter um acompanhamento das metas estabelecidas nos planos de trabalho com mais qualidade. Os relatórios também permitem que respondamos melhor às demandas dos contemplados”, explicou o servidor Voltaire Peixoto.

Os produtores rurais falaram sobre os resultados alcançados e os benefícios que os conjuntos de mecanização agrícola trouxeram às comunidades das associações, como o fortalecimento da organização social, o plantio feito no tempo correto e a melhoria da qualidade de vida e também de desafios como a disponibilização mais eficiente dos maquinários para os agricultores.

“Agradeço e parabenizo o secretário e equipe. Sempre que precisamos, somos atendidos. Já estamos na fase de colheita do que plantamos.

Informativo do Sistema Público da Agricultura - Ano II - Edição n° 59 - Brasília, 16 de janeiro de 2014.

Secretaria de Agricultura e Desenvolvimento Rural

GDF promove debate sobreuso da água em Planaltina

Agricultores e servidores avaliam Programa de Mecanização Agrícola

Antigamente, nesta época, ainda estaríamos no preparo do solo para poder plantar, devido à dificuldade em alugar os maquinários na época correta”, avaliou Gilberto dos Santos, presidente da Associação dos Trabalhadores Rurais da Reforma Agrária de Três Conquistas (Astrac), no Paranoá. “Esse será o ano que mais conseguiremos produzir”, revelou.

Outro ponto debatido foi a ampliação dos implementos disponibilizados, como a aquisição de plantadeiras, pulverizadores, extratores de mulching, grades e arados. “Estamos estudando e aprimorando os métodos para melhor atender as demandas dos agricultores, como disponibilizar maquinários de forma mais categorizada, ou seja, que atenda com mais especificidade cada tipo de cultura, seja plantio de hortaliças, pecuária ou fruticultura”, ponderou José Nilton Campelo. “Também é possível adquirir esses implementos por meio de outras políticas, como o Fundo de Desenvolvimento Rural – Social (FDR), o Pronaf ou a parceria entre as entidades contempladas”, sugeriu o subsecretário de Desenvolvimento.

Patrulhas de Mecanização Agrícola – Cada conjunto de mecanização é composto por trator agrícola; grade aradora, de 14 discos de 26 polegadas; carreta agrícola, com capacidade para 4 toneladas; enxada rotativa com kit encanteirado e distribuidor de calcário e adubo orgânico com capacidade para 2,5 toneladas, entre outros.

Ao total, foram disponibilizados 23 conjuntos de mecanização. As organizações dos agricultores vencedoras das concorrências tiveram que apresentar um plano de trabalho com metas de produção e poderão ficar com o maquinário por até cinco anos. Em contrapartida, terão que fazer seguro das máquinas, zelar pela manutenção dos equipamentos e cumprir as demais exigências dos editais.

Sobras de asfalto que virariam entulho sãoreutilizadas em estradas rurais

Emater promove melhorias na execução orçamentária

O material retirado das vias das regiões administrativas pelo programa “Asfalto Novo” está sendo utilizado para pavimentar estradas rurais e ruas de condomínios em fase de regularização. O reaproveitamento do material é realizado pela Novacap, em parceria com as administrações regionais.

“Essa cobertura será incorporada à base do terreno, servindo de reforço para receber o asfalto definitivo”, declarou o diretor de Urbanização da Novacap, Erinaldo Sales.

Segundo ele, a iniciativa demonstra a preocupação do governo em melhorar a qualidade de vida e a acessibilidade para as comunidades que só podem receber a pavimentação definitiva depois da licença ambiental e da regularização da área.

A novidade mudou a rotina dos moradores do Condomínio Quintas do Amanhecer II. Sentada na calçada com seus sobrinhos, Fabiana Gomes, 28 anos, afirmou que antes isso era impossível. “Aqui era cheio de buraco e lama. Antes de colocarem o material, eu ficava só dentro de casa”, garantiu.

“Aqui era muito esburacado, e a poeira sujava a loja toda”, completou Gilson Rios, 26 anos, balconista de uma mercearia na região.

Para a estudante Jéssica Gomes, o maior benefício da pavimentação é poder andar de bicicleta e ir à escola sem se sujar. “Tenho que andar bastante para pegar a van que nos leva à escola. Eu chegava toda suja”, afirmou a moradora do condomínio Quintas do Amanhecer II.

Em Samambaia, a estrada de terra que dá

A Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-DF) realizou, nesta quarta-feira (22), o 1º Seminário Interno sobre Execução de Programas de Trabalho. O objetivo é melhorar a gestão pública dos recursos orçamentários e financeiros em benefício do público assistido pela empresa.

O evento reuniu todos os executores de programa de trabalho, co-executores e colaboradores para discutir melhorias para a total execução do orçamento de contratos, convênios e programas.

Para o presidente da Emater, Marcelo Piccin, os empregados precisam ter clareza do fluxo interno e das metas para a execução orçamentária em 2014.

A programação contou com apresentação do relatório final de 2013, do orçamento

Informativo produzido pelas assessorias de comunicação social:Secretaria de Agricultura e Desenvolvimento Rural (Seagri-DF) - 3051-6347

Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-DF) - 3340-3002

Centrais de Abastecimento do Distrito Federal (Ceasa-DF) - 3363-1024

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acesso à área rural Laje da Jiboia recebeu o benefício. A medida facilitou o deslocamento de mais de 150 chacareiros que vivem da agricultura, da pecuária e do lazer, além de crianças e adolescentes que utilizam o ônibus escolar.

“Aqui era uma buraqueira só. Agora teremos mais conforto e segurança ao chegarmos e sairmos das nossas casas”, afirmou a presidente da Associação dos Pequenos Agricultores da Laje da Jiboia, Vilma da Silva.

“Cobrimos a pista com o material extraído das avenidas para melhorar as condições das estradas de terra”, declarou o administrador de Samambaia, Risomar Carvalho.

No Residencial Porto Rico, em Santa Maria, cerca de 15 ruas foram beneficiadas com os fragmentos de asfalto. O administrador da cidade, Erivaldo Alves, garantiu que o material continuará a ser utilizado em pontos críticos da região.

A capa pré-asfáltica está prevista para ser utilizada, ainda, no núcleo rural Bica do DER e nos condomínios Cachoeira, Nosso Lar e Nova Petrópolis, próximo ao DVO, em Planaltina, além de outras regiões do DF.

Regiões beneficiadas – No Gama, o reaproveitamento melhorou as vias dos núcleos rurais Ponte de Terra, Ponte Alta de Cima e Ponte Alta de Baixo, Engenho das Lajes, DVO e outras áreas.

O material também foi aplicado nos condomínios Por do Sol e Sol Nascente, em Ceilândia, nas quadras 202, 203, 318, 378 e 379 do Itapoã, e na zona rural de Brazlândia.

previsto para este ano, além das mudanças na Coordenadoria de Administração e Finanças (Coafi) e na Coordenadoria de Planejamento (CPLAN). A Gerência de Material e Patrimônio apresentou os novos procedimentos para relalização do pedido de compras e a Gerência de Tecnologia da Informação (Getin) explicou como funcionam as ferramentas necessárias para a nova metodologia de trabalho.

Mudanças — De acordo com o diretor executivo Carlos Banci, as mudanças darão mais agilidade aos processos de compras e à execução de projetos. Ao final do seminário, os executores se responsabilizaram por fazer os pedidos de compras no máximo até fevereiro, o que vai propiciar mais celeridade ao trabalho da empresa. “Com isso, ganha o produtor rural que é atendido pela Emater e também os nossos parceiros”, observou Banci.