informe rural - 20/02/14

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Atualmente, os principais índices econômicos que retratam movimento de preços no Brasil, tais como o IGPM, IPCA, entre outros, contemplam pouco mais de 20 produtos hortifrutigranjeiros em seus cálculos. Por conta disso, as Centrais de Abastecimento do Distrito Federal (Ceasa- DF) apresentam o ICDF: Índice Ceasa do Distrito Federal, instrumento de medida que será utilizado para demonstrar o movimento dos preços praticados pelo mercado atacadista local, refletindo a real situação de mercado dos principais produtos comercializados no entreposto de Brasília/DF. Para o economista da Ceasa-DF, Erick Farias, o ICDF chega para deixar mais transparente o funcionamento da situação de mercado no Distrito Federal, ao mesmo tempo em que fornecerá importantes informações para produtores, empresários e consumidores do mercado atacadista. A elaboração do referido indicador foi baseada no estudo criado pela Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo, o Índice Ceagesp, que faz o acompanhamento de mais de 150 produtos que representam mais de 90% da comercialização do entreposto de São Paulo. O Índice Ceagesp é, atualmente, uma referência para o setor de hortifrutigranjeiros no que se refere a indicadores de preços, consolidado desde 2009. Para construção do ICDF, foram escolhidos 65 itens de hortifrutigranjeiros visando, oriundo de diversas localidades do Brasil, inclusive Informavo do Sistema Público da Agricultura - Ano II - Edição n° 63 - Brasília, 20 de fevereiro de 2014. Secretaria de Agricultura e Desenvolvimento Rural Índice Ceasa é lançado no Distrito Federal os de procedência do próprio Distrito Federal e da Região Integrada de Desenvolvimento Econômico – RIDE. Segundo Erick Farias, a escolha dos produtos foi baseada na importância dentro da alimentação do brasileiro, e também na relevância da quantidade comercializada no entreposto de Brasília. “A oferta e sazonalidade também influenciaram na composição do índice, pois produtos que não estão disponíveis durante todo o ano e, consequentemente, não possibilitam a realização da cotação diária, podem deteriorar o cálculo do indicador”, diz o economista. Preliminarmente, foram definidos os produtos e atribuídos pesos de acordo com a importância do referido produto no setor onde está inserido. Após cotação de preços, o valor da cesta de cada setor é definido diariamente e publicado mensalmente. Assim, todos os setores (frutas, legumes, verduras e ovos e grãos) terão seus próprios índices individuais. Para o cálculo final do ICDF, novamente são atribuídos pesos, mas desta vez para cada setor, levando-se em conta o volume comercializado e a movimentação financeira de cada um, de acordo com as informações de mercado produzidas pela Seção de Estatística da Ceasa-DF. O cálculo do Índice Ceasa-DF será publicado mensalmente no site da instituição.

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Page 1: Informe Rural - 20/02/14

Atualmente, os principais índices econômicos que retratam movimento de preços no Brasil, tais como o IGPM, IPCA, entre outros, contemplam pouco mais de 20 produtos hortifrutigranjeiros em seus cálculos. Por conta disso, as Centrais de Abastecimento do Distrito Federal (Ceasa-DF) apresentam o ICDF: Índice Ceasa do Distrito Federal, instrumento de medida que será utilizado para demonstrar o movimento dos preços praticados pelo mercado atacadista local, refletindo a real situação de mercado dos principais produtos comercializados no entreposto de Brasília/DF. Para o economista da Ceasa-DF, Erick Farias, o ICDF chega para deixar mais transparente o funcionamento da situação de mercado no Distrito Federal, ao mesmo tempo em que fornecerá importantes informações para produtores, empresários e consumidores do mercado atacadista.

A elaboração do referido indicador foi baseada no estudo criado pela Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo, o Índice Ceagesp, que faz o acompanhamento de mais de 150 produtos que representam mais de 90% da comercialização do entreposto de São Paulo. O Índice Ceagesp é, atualmente, uma referência para o setor de hortifrutigranjeiros no que se refere a indicadores de preços, consolidado desde 2009.

Para construção do ICDF, foram escolhidos 65 itens de hortifrutigranjeiros visando, oriundo de diversas localidades do Brasil, inclusive

Informativo do Sistema Público da Agricultura - Ano II - Edição n° 63 - Brasília, 20 de fevereiro de 2014.

Secretaria de Agricultura e Desenvolvimento Rural

Índice Ceasa é lançado no Distrito Federalos de procedência do próprio Distrito Federal e da Região Integrada de Desenvolvimento Econômico – RIDE. Segundo Erick Farias, a escolha dos produtos foi baseada na importância dentro da alimentação do brasileiro, e também na relevância da quantidade comercializada no entreposto de Brasília. “A oferta e sazonalidade também influenciaram na composição do índice, pois produtos que não estão disponíveis durante todo o ano e, consequentemente, não possibilitam a realização da cotação diária, podem deteriorar o cálculo do indicador”, diz o economista.

Preliminarmente, foram definidos os produtos e atribuídos pesos de acordo com a importância do referido produto no setor onde está inserido. Após cotação de preços, o valor da cesta de cada setor é definido diariamente e publicado mensalmente. Assim, todos os setores (frutas, legumes, verduras e ovos e grãos) terão seus próprios índices individuais. Para o cálculo final do ICDF, novamente são atribuídos pesos, mas desta vez para cada setor, levando-se em conta o volume comercializado e a movimentação financeira de cada um, de acordo com as informações de mercado produzidas pela Seção de Estatística da Ceasa-DF.

O cálculo do Índice Ceasa-DF será publicado mensalmente no site da instituição.

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Agricultores e Seagri promovemo desenvolvimento ambiental

Comitiva de Gâmbia visita assentamento no DF

A Secretaria de Agricultura e Desenvolvimento Rural (Seagri) está identificando, por meio de placas, as propriedades rurais participantes do Programa de Reabilitação Ambiental.

O projeto consiste na entrega de mudas de árvores nativas do cerrado aos agricultores, para compor Áreas de Proteção Ambiental (APA). Além disso, os servidores responsáveis pela ação prestam orientação, assistência e acompanham o desenvolvimento das áreas de preservação.

O manejo das mudas é um diferencial do programa, pois há o manuseio correto, adubação e a roçagem regular do terreno, o que proporciona o nascimento de árvores mais robustas e saudáveis.

As espécies são plantadas conforme as características das áreas. As árvores são escolhidas de acordo com as características dos terrenos – se são mais secos ou úmidos.

Entre os vários benefícios à população do Distrito Federal está a preservação da

Criado em 2010, o assentamento Pequeno William, na região administrativa de Planaltina, abriga 22 famílias. Com assistência técnica da Emater-DF e apoio de outras entidades, a comunidade tem conseguido bons resultados na produção de hortaliças e confecção de artesanato. Essa foi a experiência conhecida na última sexta-feira (14) por uma comitiva de 13 representantes do governo de Gâmbia, país na África Ocidental.

Os gambienses vieram ao Brasil por meio do Programa Mundial de Alimentos (PMA), órgão ligado à ONU que promove e divulga políticas públicas de combate à fome em países em desenvolvimento. A visita da última sexta começou com uma palestra na Emater-DF sobre os programas de compras institucionais executados pela empresa: PAA (Programa de Aquisição de Alimentos), PNAE (Programa Nacional de Alimentação Escolar) e o Papa-DF (Programa de Aquisição de Produtos da Agricultura).

No assentamento, a delegação africana pôde conhecer de perto como funciona a produção agroecológica dos agricultores, além dos produtos artesanais feitos com fibra de bananeira e outros materiais do campo, feitos pelas mulheres da comunidade. Em 2013, 15 famílias comercializaram alface, couve, mostarda, beterraba, nabo e diversos outros produtos por meio do PAA. “Com a área comunitária de plantio, conseguimos

água, pois a reabilitação ambiental também recupera matas ciliares que circundam grotas e nascentes nas propriedades.

Um dos locais com agricultores participantes do Programa de Reabilitação Ambiental é Brazlândia. A reabilitação ambiental promovida na região administrativa também auxilia a mata ciliar de nascentes que abastecem a bacia hidrográfica do Descoberto, principal fornecedor de água do DF.

A propriedade do agricultor familiar Hélio Eustáquio, em Brazlândia, é um bom exemplo do êxito que o programa alcança. No local, já foram plantadas quase 2 mil mudas. “Além de recuperar a mata nativa, os produtores possibilitam a produção de água”, explica o servidor da Seagri, Rogério do Rosário.

Para Eustáquio, as árvores semeadas também servirão como produtoras de sementes para novas mudas. “Quando você vê uma árvore nascendo é como se fosse um filho, agora tá nascendo um neto, as sementes das árvores que já foram plantadas”, diz.

comercializar entre R$ 60 mil a R$ 70 mil no ano passado. Com a mudança para nossas parcelas individuais, esperamos comercializar mais este ano”, explicou o produtor Gaspar Martins de Araújo.

Com pouco mais de 1,6 milhão de habitantes, Gâmbia pretende aprimorar seu programa de compras públicas, que adquire alimentos de agricultores e os repassa a escolas. “Viemos de um país longe, mas com características semelhantes ao Brasil. Achamos possível adaptar a experiências que vocês têm implantado aqui, e que são referência em todo o mundo no combate à fome e elevação de renda das famílias no campo”, avaliou o diretor geral do Ministério da Agricultura gambiense, Musa Humma.

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Informativo produzido pelas assessorias de comunicação social:Secretaria de Agricultura e Desenvolvimento Rural (Seagri-DF) - 3051-6347

Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-DF) - 3340-3002

Centrais de Abastecimento do Distrito Federal (Ceasa-DF) - 3363-1024

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Dia de campo apresenta característicasdo maracujá silvestre

Emater realiza curso em Padre Bernardo

A Embrapa Cerrados e a Emater-DF realizam, no dia 27 de fevereiro, um Dia de Campo sobre a produção do maracujazeiro silvestre BRS Pérola do Cerrado.

O evento é voltado para produtores, extensionistas, estudantes, técnicos e pesquisadores e começa às 8h30 no auditório Wenceslau Goedert, na Embrapa Cerrados, localizada na região de Planaltina-DF.

Serão apresentadas as potencialidades das espécies silvestres de maracujazeiro (azedo, doce, ornamental e funcional-medicinal), o sucesso da produção comercial do maracujazeiro silvestre BRS Pérola do Cerrado e a importância desenvolvimento das cadeias produtivas com as ações de extensão rural e organização dos fruticultores.

As inscrições são limitadas e devem ser feitas previamente pelo 3388-9898.

Confira a programação:InscriçõesAuditório Wenceslau GoedertEmbrapa Cerrados

8h30 AberturaJosé Roberto Rodrigues PeresChefe-Geral da Embrapa Cerrados

9h Banco Ativo de Germoplasma “Flor da Paixão”1. Espécies silvestres de maracujazeiro: diversidade genética, melhoramento e produtos tecnológicos / Fábio Gelape Faleiro2. Visita às espécies silvestres de maracujá / Geovane Alves de Andrade

9h50 Unidade de apoio da fruticultura 1. Produção de mudas e cultivo do BRS Pérola do Cerrado em latada e espaldeira / Ana Maria Costa2. Visita aos plantios de BRS Pérola do Cerrado cultivo convencional / Nilton Tadeu Vilela Junqueira

10h30 Intervalo

11h20 Núcleo Rural de Sobradinho/DF - Chácara Vale dos Pássaros1. Cultivo do BRS Pérola do Cerrado em sistema orgânico / Leda Gama (proprietária)2. Desenvolvimento da cadeia produtiva e extensão rural / Geraldo Magela Gontijo (Emater-DF)

12h Encerramento

A Emater-DF realizou, nos dias 11 e 12 (terça e quarta-feira), um curso de Gestão Pública e Desenvolvimento Rural Sustentável para os servidores da prefeitura, secretários e vereadores de Padre Bernardo (GO). O objetivo era abordar noções de administração pública, ética no serviço público, estilos de liderança e gestão participativa, entre outros. Cerca de 80 pessoas participaram do evento, além de sete técnicos da Emater-DF.

O gerente de Assistência Técnica e Extensão Rural para Assentamentos da Emater-DF, João Pires, apresentou o trabalho da empresa, com destaque para a estratégia de atuação. O extensionista Álvaro Castro ressaltou que o trabalho estará focado nos assentamentos do Incra localizados no município. Já a gerente de Metedologia e Comunicação Rural (Gemec), Rubstain de Andrade, lembrou a importância da empresa em estender as atividades ao entorno, promovendo o desenvolvimento rural sustentável.

Além dos técnicos da Emater, que devem compor o escritório local a ser instalado em Padre Bernardo, participaram do evento o prefeito da cidade, Claudiênio, o vereador José Deval e o representante da Emater-GO, Reginaldo Parente.