informativo o lojista n° 78 - jun/2015

12
Nº 78 - Junho/2015 www.cdlbarreiras.com.br vejamais Nelson Siqueira em entrevista: Para combater “crises” não existe remédio melhor que a “estratégia” [pág. 6] Artigo: Economia: entre pessimismo, otimismo e (des)confiança. Por Ricardo Menna Barreto. [pág. 8] CDL protege o comércio da realização de feira itinerante em Barreiras. [pág. 3] NUPEC: pesquisa aponta baixa no otimismo do lojista barreirense. [pág. 4] A CAMPANHA MAIS ESPERADA PELO COMÉRCIO ESTÁ DE VOLTA. VOCÊ NÃO PERDE POR ESPERAR, AGUARDE!

Upload: cdl-barreiras-bahia

Post on 22-Jul-2016

217 views

Category:

Documents


0 download

DESCRIPTION

Informativo produzido pela CDL de Barreiras (BA), com circulação regional. Seu conteúdo pode ser reproduzido, desde que seja citada a fonte.

TRANSCRIPT

Page 1: Informativo O Lojista N° 78 - jun/2015

Nº 78 - Junho/2015 www.cdlbarreiras.com.br

vejamais

Nelson Siqueira em entrevista: Para combater “crises” não existe remédio melhor que a “estratégia” [pág. 6]

Artigo: Economia: entre pessimismo, otimismo e (des)confiança. Por Ricardo Menna Barreto. [pág. 8]

CDL protege o comércio da realização de feira itinerante em Barreiras. [pág. 3]

NUPEC: pesquisa aponta baixa no otimismo do lojista barreirense. [pág. 4]

A CAMPANHA MAIS ESPERADA PELO

COMÉRCIO ESTÁ DE VOLTA. VOCÊ NÃO

PERDE POR ESPERAR,

AGUARDE!

Page 2: Informativo O Lojista N° 78 - jun/2015

2 - JUN/2015

Este informativo é produzido pela CDL de Barreiras (BA). Sua circulação é regional e seu conteúdo pode ser reproduzido, desde que seja citada a fonte.

A publicação O Lojista abre espaço para você, leitor. Dê a sua opinião, crítica e sugestão sobre as nossas matérias. O que te agradou? O que poderíamos melhorar? Qual a sua dúvida? Queremos saber o que você tem a dizer para que o conteúdo do Informativo O Lojista esteja sempre alinhado com o que você quer ler. Existem diversos canais pelos quais podemos manter esse contato:

Chega ao fim o primeiro semestre do ano. Nessa pri-meira metade de 2015 nós tivemos motivos de sobra para esquentar a cabeça com os acontecimentos da

política, educação, segurança e principalmente na econo-mia do país. Pensando na mudança do cenário econômico brasileiro O Lojista elaborou uma edição que mostra os dois lados da “crise”, e como ela se repercute em Barreiras ao contrapor pessimismo X otimismo. Para isso, o Núcleo de Pesquisas Econômicas da CDL (Nupec), avaliou o nível de otimismo do lojista.

Sobre o mesmo assunto, porém, através de outra len-te, o entrevistado dessa edição, o consultor empresarial Nelson Siqueira, apresenta um panorama favorável para o comércio, baseando-se nos indicativos de uma região que está em largo crescimento e só precisa aproveitar as oportunidades.

Marcado pelas festas de São João, junho também abriu es-paço para a cidadania. Como acontece todos os anos a Câ-mara de Dirigentes Lojistas de Barreiras apoiou a VI Cami-nhada da Paz, causa que busca investimentos em segurança pública. Mais de quatro mil pessoas foram as ruas, com fai-xas e cartazes em manifestação pacífica contra a violência. A Comissão Voluntária pela Segurança e Paz em Barreiras, en-tidade organizadora da caminhada aguarda retorno do gover-no do estado, após a entrega de uma pauta de reivindicações.

Em defesa do lojista, a CDL de Barreiras interviu junto a Prefeitura Municipal para que impedisse a realização da “Fei-ra do Brás” na cidade. Esse comércio informal, caracterizado pela ausência do pagamento de tributos prejudica não só o lojista como também o consumidor, que perde o direito de troca ou assistência caso o produto apresente defeito. Com a comprovação da Secretaria da Fazenda do município sobre as irregularidades, a feira não pôde funcionar em Barreiras.

O mês foi produtivo também para a criação do Obser-vatório Social de Barreiras (OS). Além de já ter constitu-ído as comissões, o Observatório foi divulgado para os membros do Rotary Club e Maçonaria.

Recarregue suas baterias, o segundo semestre vem com tudo! Vem por aí a Liquida Barreiras 2015, progra-me-se. O Lojista deseja para você um excelente semes-tre, ótimo recesso e uma boa leitura!

É HORA DE RECARREGAR AS BATERIAS

CÂMARA DE DIRIGENTES LOJISTAS DE BARREIRAS - Diretoria Biênio 2014-2015 Presidente Rider Mendonça e Castro 1º Vice Presidente Carlos Henrique Souza Filho 2º Vice Presidente Humberto Carlos Fagundes R. Júnior 1º Secretário Fabio Petronilio Nogueira 2º Secretário Frederico Maximiniano Nobrega 1º Tesoureiro Ricardo Barbosa Campos 2º Tesoureiro Anny Souza Gomes Diretora Executiva Irineide Ribeiro Silva Figueiredo Diretor de Eventos Caroline Quele de Souza Santos Diretor de Produtos e Serviços Leandro Roberto Eckert Conselheiros Fiscais Célia Kumagai, Gil Arêas e Pedro Dourado M Junior Diretor Distrital FCDL Gill Arêas Machado

O LOJISTA - Coordenação Geral Irineide Ribeiro Edição de Arte Évelyn Knebel Jornalista Catarina Araújo - DRT 4501/BA Revisão Ricardo Campos Publicidade [email protected] Impressão Gráfica Irmãos Ribeiro Tiragem 800 exemplares / DÚVIDAS, OPINIÕES E SUGESTÕES: Avenida Antônio Carlos Magalhães, 898 - Centro - Barreiras - BA CEP 47.800-000 --- www.cdlbarreiras.com.br --- DISTRIBUIÇÃO DIRIGIDA | VENDA PROIBIDA

JUCEB

SOS Cidadão

Assessoria Jurídica

Consulta ao SPC

Núcleo de Pesquisas do Comércio

Certificação Digital

Estágios Integrados do Brasil

(77) 3611-5395

[email protected]

twitter.com/cdlbarreiras facebook.com/cdlbarreiras

Page 3: Informativo O Lojista N° 78 - jun/2015

JUN/2015 - 3

REPRESENTATIVIDADE

A Câmara de Dirigentes Lojistas de Barreiras foi informada, no dia 19 de junho, que seria rea-

lizada na cidade uma feira itinerante proveniente da cidade de São Paulo--SP. O comércio informal, intitulado “Feira do Brás”, ofertaria produtos de procedência desconhecida, e estava programada para acontecer no final de semana de 20 a 22 de junho.

A feira do Brás é conhecida pela venda de roupas para os “sacolei-ros”, a preços muito inferiores aos de mercado. Segundo a Receita Fe-deral, essa feira funciona como am-paro para diversas práticas ilícitas no âmbito tributário, pois comer-cializa, na sua maioria, mercado-rias estrangeiras importadas de for-

CDL protege o comércio da realização de feira itinerante em Barreiras

Feira do Brás estava programada para acontecer de 20 a 22 de junho com produtos de procedência desconhecida.

ma irregular e produtos falsificados. Mercadorias de origem como essa, não oferecem garantia ou assistên-cia, o que impede o direito do con-sumidor de uma possível reclama-ção ou ressarcimento.

Para que o comércio de Barreiras, o Município e o Estado não fossem prejudicados com as irregularida-des da feira, a CDL, Sindlojas Oes-te, Sindcob e Aceb interviram junto a Prefeitura Municipal para que im-pedisse a realização da mesma.

Além disso, a CDL buscou o Poder Judiciário e ajuizou uma Ação para in-terditar o evento. Entretanto, a Ação perdeu sua finalidade, pois antes mes-mo de ser apreciada pelo o Juiz Plan-tonista a feira foi interdita pela Prefei-

tura Municipal de Barreiras e SEFAZ.Segundo o presidente da CDL

Barreiras, Rider Castro, essas fei-ras são concorrência desleal com o comércio da cidade. “Por onde passam as feiras itinerantes di-minuem significativamente o co-mércio de roupas, calçados e aces-sórios, levando um dinheiro que poderia circular no próprio muni-cípio”, pontuou Rider.

A Prefeitura Municipal de Barreiras e Secretaria da Fazenda do município estiveram no local onde aconteceria a feira e comprovaram que os comer-ciantes não tinham as licenças legais para o funcionamento, e que os pro-dutos não possuíam notas fiscais, o que levou a interdição do evento.

Page 4: Informativo O Lojista N° 78 - jun/2015

4 - JUN/2015

Nível de otimismo do lojista barreirense reflete situação econômica nacional

O Núcleo de Pesquisas Eco-nômicas da CDL – Nu-pec, realizou durante os

meses de abril e maio de 2015, uma pesquisa com 50 lojistas do comércio de Barreiras, para ava-liar o nível de otimismo dos co-merciantes em relação à econo-mia. Os segmentos entrevistados foram os de artigo farmacêutico, combustível e lubrificantes, con-fecções, material de construção, móveis e eletrodomésticos, su-permercado, veículos e motoci-cletas.

Os resultados obtidos, refletem o clima de insegurança e receio que o país vive diante da economia e o crescimento da inflação. No cená-rio microeconômico, foi analisado o nível de satisfação do empresá-

rio em relação ao desempenho das vendas, custos, lucros, tributos e mão de obra. Sobre os aspectos ma-croeconômicos, foram avaliadas as expectativas em relação a inflação, juros, acesso a crédito, infraestru-tura, a satisfação com a saúde pú-

blica, educação, segurança, políti-ca municipal, estadual e Federal.

Sobre o otimismo em relação a microeconomia (veja gráfico abai-xo), os entrevistados mostram-se pessimistas moderados com o índi-ce de 37,5%, contra 3,8% de em-

NUPEC

Pela primeira vez nos últimos oito anos a expectativa do comércio local em relação a economia é mais baixa

Page 5: Informativo O Lojista N° 78 - jun/2015

JUN/2015 - 5

NUPEC

mais acentuado. Para o comerciante Virgulino de

Lima, a crise na economia nacio-nal já pode ser percebida em Bar-reiras. “Só é possível controlar a crise até um certo tempo, quando ela começa a atingir a maior par-te dos segmentos, nós temos que enxugar e o lucro é cada vez me-nor, afirmou o Virgulino, acres-centando que “os investimentos caem, e o consumidor deixa de

comprar”. Em relação a macroeconomia

(veja gráfico abaixo), o otimismo do lojista barreirense está ain-da menor. Isso acontece porque, os números nacionais estão cada vez mais ruins, e refletem negati-vamente no otimismo dos comer-ciantes. Prova disso é o resultado da pesquisa divulgada pelo Insti-tuto Brasileiro de Geografia e Esta-tística (IBGE), no último dia 25 de

junho, onde a taxa de desemprego subiu para 6,7% em seis regiões metropolitanas do país, incluin-do Salvador. Além disso, o Banco Central informou uma previsão de que a inflação deve estourar a meta e atingir 9% em 2015.

Esses dados repercutem nas ci-dades e, consequentemente, o lo-jista apresenta um nível de oti-mismo baixo. Quando perguntado sobre o otimismo ou expectativa em relação ao ambiente macroe-conômico, em que são avaliados inflação, juros e acesso ao crédito, mais da metade dos entrevistados, 51,8% estão muito pessimistas.

Com a economia do Brasil em re-cessão, onde é possível observar o aumento no preço da energia elé-trica, do combustível, e ao mesmo tempo queda na produção, nos in-vestimentos e no consumo, o pe-ríodo é de cautela. E o lojista bar-reirense está atento as mudanças econômicas.

presários muito otimistas.Questionados sobre o otimismo

em relação aos lucros do comér-cio, a resposta apresentada por quase metade dos entrevistados, 46,15% foi pessimista moderado, enquanto 30,77% dos entrevista-dos estão otimistas moderados. No que se refere ao comportamento da carga tributária inerente ao co-mércio, os comerciantes demos-tram pessimismo moderado com 41,46% dos entrevistados, em con-trapartida 24,39% disse estar oti-mista moderado. A mesma pes-quisa é realizada a cada trimestre do ano, e é a primeira vez nos úl-timos oito anos, que o lojista de-monstra um nível de pessimismo

Page 6: Informativo O Lojista N° 78 - jun/2015

6 - JUN/2015

Para combater uma suposta “crise” não existe remédio melhor que a “estratégia”

O Lojista: Como as empresas podem continuar faturando em período de ins-tabilidade econômica. Quais as estraté-gias para driblar esse momento?

Nelson Siqueira - A estratégia é a melhor maneira de combater qual-quer crise. É a arte sobre como eu vou travar o combate. É a forma pela qual a empresa, reagindo frente ao am-biente, emprega seus principais re-cursos e esforços para alcançar seus objetivos. Tudo indica que estamos vivendo uma suposta crise. Muitas es-peculações, fragmentos de fatos, bo-atos e “lavagem cerebral”. Inclusive, alguns usando do fato como “guarda--chuvas” para se protegerem. Existe um lado negativo, agindo como efei-to cascata no psicológico das pessoas e existe um lado positivo, o da oportu-nidade. O momento é de muito traba-lho, de implantar mudanças rápidas, de investir na qualidade dos produ-tos e de agregar valor ao atendimen-to. Chegou a hora de encantar, de sur-preender o cliente e de oferecer-lhe o melhor produto. Para ter êxito no ali-nhamento estratégico a empresa pre-cisa se reposicionar no mercado. Tra-çar objetivos sólidos e claros, com foco no cliente. Necessário o comprometi-

A situação econômica atual aponta índices não muito favoráveis, e tem preocupado tanto o comer-ciante quanto o consumidor. Mas

para o entrevistado dessa edição do Lojista, o consultor empresarial Nelson Siqueira, com 28 anos de experiência nesse segmento, a região Oeste da Bahia apresenta uma reali-dade bem diferente de outros lugares do Brasil, com amplo crescimento em diferentes setores. Sobre a “crise” e seus efeitos, Nelson afirma que em Barreiras existem muitas oportunidades, basta realizar um bom trabalho e ter estratégia.

O Lojista estrevistou Nelson Antônio Siqueira, Consultor empresarial e Gerente Regional PJ da Caixa

Econômica Federal

ENTREVISTA

mento de toda a equipe, com o propó-sito de vencer todos os desafios.

O Lojista: É possível identificar os efeitos da crise em Barreiras e região ou ainda não?

N.S. - O oeste da Bahia está inserido no contexto nacional e sofre as conse-quências da instabilidade econômica. O reflexo, principalmente no psico-lógico das pessoas, é inevitável. A in-dústria, o comércio e a prestação de serviços ficam à deriva de uma situ-ação negativa do país, de uma retra-ção econômica que nem sempre é verdadeira. Existem muitas especu-lações. Olhando pelo retrovisor, po-demos afirmar que a nossa situação e realidade é bem diferente de mui-tos lugares desse imenso território. A nossa região está em plena expansão, e o “novo” é algo para ser muito bem explorado. Precisamos e devemos en-xergar as oportunidades. Vimos a for-ça do agronegócio na recente criação do MATOPIBA (Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia) cinturão do agrone-gócio, com foco para o oeste baiano. O momento é favorável para novas ideias, para a inovação, para a exce-lência no atendimento e um olhar di-

ferente nos colaboradores. A hora é de trabalhar arduamente e em equipe, encantar e surpreender o cliente. Não adianta se esconder, jogar a culpa nas autoridades, transferir responsabilida-des e desesperar-se. A hora é de rever os conceitos, dedicar, fazer do foco um propósito e traçar estratégias.

O Lojista: Sabemos que treinamen-tos e capacitações buscam atingir os funcionários com o objetivo da empresa. Diante do cenário econômico atual, qual importância isso tem e quais os pré-re-quisitos para cumprir bem essa função?

N.S. - Para não repetir os mesmos erros, antes de tudo, precisamos rever nossos modelos mentais. Está na hora de derrubar velhas crenças, resistir às mudanças e aprender a trazer o futu-ro para os dias atuais. Muitas situações vividas no passado estão ultrapassa-das e obsoletas, sem respaldo para os acontecimentos de hoje. É preciso uma quebra de paradigma para en-frentar o novo. O treinamento é im-portante e o conhecimento é a chave do sucesso. Tão importante quanto treinar é reconhecer que o foco é no cliente e não no produto. As pessoas precisam entender de gente. Estamos

Page 7: Informativo O Lojista N° 78 - jun/2015

JUN/2015 - 7

em busca de especialistas em compre-ender às necessidades dos clientes. O relacionamento está fragilizado, fraco e muito superficial. Por outro lado, a empresa precisa entender a evolução do empregado. Hoje são chamados de colaboradores. A sua participação no crescimento da empresa é vital. Ele precisa vestir a camisa e estar total-mente comprometido com o negócio que sustenta a empresa no mercado. Faz-se necessário separar o “tirador de pedidos” daquele que encanta e trata os clientes como gente que tem ne-cessidade e vontade, e, quando satis-feitos, retornam para na empresa para adquirir outros produtos. Por isso, a necessidade da remuneração variá-vel. O colaborador com atitude, com efetividade nas vendas, que tem cum-plicidade com o cliente precisa ser tra-tado de forma diferente, inclusive fi-nanceiramente.

O Lojista: Como as empresas podem

aproveitar oportunidades e maneiras de se comunicar com o cliente de forma que eles (os clientes) sequer percebam o efeito da crise?

N.S. - Nós falamos da crise hídrica em São Paulo no ano passado, e tem muita gente que ganhou dinheiro ven-dendo caixa d’água, água mineral, água no caminhão pipa... É preciso aprovei-tar as oportunidades. Não se trata de perceber ou não os efeitos da crise, im-porta um olhar diferente para o cená-rio e descobrir o que podemos extrair de melhor. Primeiro, você precisa de uma oratória otimista, com brilho nos olhos, atitudes verdadeiras e sinceras com o cliente. Evitar falar de coisas ne-gativas, começando pelo “pois sim”. O significado para aquilo que fazemos é muito importante, pois agrega valor. Percebo que está muito solto o con-trole de pessoas nos estabelecimentos comerciais. Muitas vezes, entramos e saímos de uma loja sem que ninguém perceba a nossa presença. O momento mágico foi perdido. A oportunidade de fazer um bom negócio foi desprezada. Não existe uma abordagem qualificada na entrada do cliente na loja. Um bom dia, boa tarde, uma boa noite e muito obrigado faz toda a diferença. A comu-nicação é uma grande aliada na venda. O vendedor que não conhece o clien-te tem muitas dificuldades em fechar a venda. É importante ter um cadas-tro com os dados pessoais dos clien-

tes, conhecer as suas necessidades, os seus hábitos, os seus anseios e as suas expectativas. Não se esquecendo nun-ca do pós-venda (ciclo da existência de qualquer negócio). O vendedor pode aproveitar todas as ferramentas para comunicar-se com o cliente através do telefone fixo, celular, whatsapp, e-mail, facebook, twitter, instagran, linkedin, you tube. Não faltam instrumentos, está faltando coragem e atitude. Por ou-tro lado, a empresa precisa desempe-nhar o seu papel e acompanhar as ten-dências. Hoje, temos mais 100 milhões de internautas no Brasil. As compras pela internet são sinônimo de fatura-mento e de sucesso de vendas. Além da sede própria, necessita, urgente-mente, de ter um sítio na internet, criar um blog para divulgar sua marca, seu contato, seus produtos...Ver e ser visto (mostrar a “cara” da empresa).

O Lojista: É possível o empreendedor se adaptar às circunstâncias? Como?

N.S. - Diferente do empresário que não se adapta às condições externas, não tem visão holística, não é inova-dor, não tem uma coordenação da equipe e só faz parte do contrato so-cial, o empreendedor faz diferente! Ele inova, busca alternativas, tem estraté-gias e tem sempre um plano B. Para que uma empresa se perpetue nesse mercado competitivo é necessário que os seus produtos e serviços estejam à disposição dos clientes. Uma expres-são bem popular: “é o olho do dono que engorda a boiada”. Se o empreen-dedor não chegar junto, conquistando a equipe pelo exemplo, o negócio não vingará. A situação atual exige com-prometimento, foco e muito relaciona-mento. Sem colocar a “mão na massa” o negócio não prospera. É preciso ter a sensibilidade para perceber as mu-danças necessárias que garantem a so-brevivência da empresa começam em você, empreendedor. Pare de reclamar da chuva, do sol, do calor, do prefeito, do deputado, do presidente, da polícia, pare de atribui culpa aos outros e en-xergue de fato o que você precisa saber. Identifique os pontos a desenvolver e invista num ambiente organizado, bo-nito e preparado, cuidadosamente, para receber os clientes. Aprenda a dar e a receber “feedback”. Seja humilde e cresça com as críticas. Algumas coisas precisam ser cortadas de sua empresa, como acesso a facebook e whatsApp

durante o expediente, pelos colabora-dores (toda a atenção é voltada para o negócio-cliente), notícias ruins (o res-taurante deve optar por uma música suave durante as refeições), jamais li-gar a TV em noticiários. Isso tira o ape-tite de qualquer ser humano, comentá-rios desagradáveis... O ambiente deve ser leve, organizado e limpo, com toda a equipe comprometida com o traba-lho de forma otimista e prazerosa. Ex-perimente coisas novas. Faça a mesma coisa de forma diferente, seja inovador.

O Lojista: Buscar um diagnóstico especializado ainda é a dica base para empresas de qualquer porte, já que a criação de um planejamento estratégico é primordial para encontrar o caminho de crescimento e lucratividade?

N.S. - O “pulo do gato” é ouvir o mer-cado, ouvir o cliente e investir em aten-dimento. Surpreenda, encante o seu cliente. Fale com ele. Ouça a sua voz. Por que as pessoas estão comprando tanto pela internet? Por que não com-pram na minha loja? Qual é o meu di-ferencial competitivo? Qual é, de fato, o meu negócio? Que visão temos do futuro? Quais os valores de minha em-presa? Temos responsabilidade socio-ambiental? Qual o significado do nosso produto para o cliente? O que fazemos de diferente frente à concorrência?

O Lojista: Bons resultados em mo-mentos de turbulência depende de um trabalho consistente ao longo dos anos de calmaria. Mas e para as empresas que estão surgindo agora?

N.S. - A empresa que está há mais tempo no negócio tem história, tem experiências, tem expertise e, impor-tantíssimo, tem carteira de clientes. Isso, no entanto, não garante a sua permanência no mercado. Tudo de-penderá da maneira como ela se re-laciona com clientes, colaboradores e fornecedores. A empresa não pode nascer do nada! Se você fizer uma pesquisa junto ao SEBRAE vai perce-ber que um número significativo de empresas morrem no primeiro ano de vida. Isso acontece porque nascem sem planejamento, sem foco e sem estudo de viabilidade. Quando a em-presa sabe lidar com o ambiente ex-terno, investe em atendimento, tem foco, flexibilidade, valoriza e respeita os clientes, as chances de conquistar o mercado são muito maiores.

ENTREVISTA

Page 8: Informativo O Lojista N° 78 - jun/2015

8 - JUN/2015

Por Ricardo Menna Barreto

ECONOMIA: ENTRE PESSIMISMO, OTIMISMO E (DES)CONFIANÇA

Durante os meses de abril e maio de 2015 o Núcleo de Pes-quisas Econômicas da CDL

(NUPEC), realizou pesquisa envolven-do cinquenta lojistas do comércio de Barreiras. O objetivo da pesquisa: ava-liar o nível de otimismo dos comer-ciantes em relação à economia. Com efeito, avaliar o nível de otimismo dos lojistas em um cenário econômi-co complexo como o que atravessamos atualmente, leva-nos a detectar, mais que otimismo, pessimismo por parte dos lojistas, além de certa desconfiança. E não poderia ser diferente. Apenas para citar um exemplo privilegiado, vejam--se os funestos reflexos econômicos da Operação Lava-Jato, as recentes pri-sões de Marcelo Odebrecht e Otávio Azevedo (Andrade Gutierrez), entre uma série de outros escândalos que os jornais noticiam diariamente.

Por certo eventos como estes refle-tem diretamente na economia do país, atingindo distintas regiões. Recente-mente, Tulio Maciel, Chefe do Depar-tamento Econômico do Banco Central do Brasil, alertou sobre o risco de ra-cionamento de energia elétrica e so-bre como a Operação Lava-Jato gerou um atraso na divulgação do balanço da Petrobrás, influenciando, diretamente, a entrada de investimentos diretos no Brasil. Ora, sendo a Odebrecht e a An-drade Gutierrez duas multinacionais brasileiras fortes, as prisões de Marce-lo e de Otávio, afetam não apenas as referidas empresas, mas geram refle-xos diretos na economia brasileira nes-te ano de 2015.

Se, por um lado, os resultados obti-dos na pesquisa do NUPEC revelaram um clima de insegurança e receio dos

lojistas de Barreiras, por outro lado, não se pode negar que este “clima” que se instaurou é reflexo de uma conjuntura econômica nacional, onde se vê o cres-cimento da inflação, somado a eventos que, quando analisados, revelam um problema social de ordem “sistêmica”.

O Comitê de Política Monetária (CO-POM) do Banco Central, no último Re-latório de Inflação (Volume 17, nº 2, de junho de 2015), detectou que o fato de a inflação atualmente se encontrar em patamares elevados reflete os efeitos de dois processos de ajustes de preços relativos na economia: realinhamento dos preços domésticos em relação aos internacionais e realinhamento dos preços administrados em relação aos livres (Relatório de Inflação, Bacen, p. 9). As projeções do COPOM, portanto, não são das melhores. O Comitê prevê que a inflação se eleve em curto pra-zo e tenda a permanecer elevada nes-te ano de 2015, sendo imperioso cria-rem-se mecanismos para impedir sua transmissão para prazos mais longos.

O referido Relatório do Banco Cen-tral também detectou, no plano do co-mércio ampliado, “um recuo de 4,3% no trimestre finalizado em abril, em relação ao terminado em janeiro, quando aumentaram 0,8%, no mesmo tipo de comparação”, segundo dados fornecidos pelo IBGE. Detalhe: confor-me informa o Relatório em comento, “as vendas do comércio varejista recua-ram 2% no trimestre, reflexo de recuos em todas as regiões do país, com ênfa-se no Centro-Oeste (3,4%) e no Nordes-te (2,5%)” (p. 11).

A situação é, portanto, preocupan-te (senão alarmante). Não há como se falar em “otimismo” em um cenário

econômico caótico como o que vive-mos atualmente. Repito: fruto de um problema sistêmico. Aliás, problema que envolve a confiança de lojistas e de consumidores. E existem dados que confirmam o que acabo de afirmar.

A Fundação Getúlio Vargas (FGV) apresenta, regularmente, relatórios que detalham os índices de confian-ça dos consumidores e empresários no país em suas diversas regiões. No caso do segundo grupo (empresários), o Índice de Confiança do Comércio (ICom), da FGV, responsável por ava-liar a confiança dos empresários do se-tor, recuou 11,5% no trimestre finaliza-do em maio, em relação ao concluído em fevereiro (ver Relatório de Infla-ção, p. 13 e seguintes).

Ao observar este preocupante cená-rio econômico, penso nos meus anos de pesquisa científica no Direito, dedi-cados a pensar a problemática da con-fiança. Com efeito, quando observamos a sociedade atual, passamos a perce-ber a existência de uma “confiança di-ferenciada”: não mais (apenas) “pesso-al”, como, por exemplo, o marido que confia na esposa e vice-versa. Passamos a viver, hoje, sobretudo, uma (des)con-fiança que opera “sistemicamente”, “em rede”, poderíamos dizer. A “confiança sistêmica” é mais forte e marcada pela ausência de controle dos indivíduos. Mas a desconfiança também é igual-mente mais forte. O tema da confiança nos leva também a outra ordem de re-flexões, como as empreendidas por Ro-bert Putnam, um dos teóricos políticos mais influentes do mundo.

Em célebre pesquisa publicada há al-gumas décadas, Putnam percebeu que certas regiões da Itália tinham mais

ARTIGO

http

://t

iras

beck

.blo

gspo

t.co

m.b

r/

Page 9: Informativo O Lojista N° 78 - jun/2015

JUN/2015 - 9

Ricardo Menna Barreto é professor universitário, doutorando, Mestre e Graduado em Direito.

“sucesso” que outras regiões, por possuírem grupos que se fortale-ciam devido a relações recípro-cas orientadas por “sentimentos cívicos”. Este sucesso, segundo Putnam, reside no fato de haver, nestas regiões, o comparecimen-to efetivo de eleitores, de haver participação dos cidadãos em sociedades, círculos literários, o que as diferenciam de regiões onde o engajamento com orga-nizações sociais e culturais é es-casso. Putnam concluiu, assim, que o “trabalho em conjunto” é possível em comunidades que contam com “importantes reser-vas de capital social”. Para Put-nam, por “capital social” pode-mos entender as características da organização social, tais como redes, normas e confiança, as quais facilitam a coordenação e a cooperação para o benefício mútuo de certa comunidade ou sociedade.

Refletindo sobre a confiança e o capital social, concluímos acer-ca da necessidade de fortaleci-mento de nossas redes de asso-ciações civis (lembremos, aliás, a magnífica ideia de implemen-tação de um Observatório Social em Barreiras). Nesse sentido, a CDL Barreiras cumpre, com ex-celência, sua função social para com a comunidade barreiren-se, incrementando nosso capital social. Mas precisamos ir além. Nós, cidadãos, precisamos nos envolver na busca pelo bom desempenho das instituições, visando uma maior e melhor eficiência da sociedade e da eco-nomia barreirenses.

Quem sabe a pista para tan-to se encontre em Jean-Jacques Rousseau, em seu relativamente desconhecido opúsculo “Da So-ciedade Geral do Gênero Humano” (in Obras Políticas, 1962, p. 176), quando afirma que “por meio de novas associações corrijamos, se possível, o defeito da associação geral. [...] Que nosso violento in-terlocutor julgue, ele mesmo, o êxito. [...] Que possa ver, numa melhor constituição das cousas, o preço das boas ações, o castigo das más e a amável consonância da justiça e da felicidade”.

Empresários do setor automotivo do Oeste se

unem para ampliar mercadoA iniciativa da criação surgiu durante a capacitação Encontros Empresariais do

Sebrae Mais.

Com o objetivo de representar e defender os interesses do setor, surge uma nova força

no segmento automotivo. O nome foi confirmado e a diretoria da en-tidade eleita. A associação recebeu o nome de Associação de Apoio ao Setor Automotivo do Oeste da Bahia (Automotiva). A ideia surgiu duran-te a participação dos empresários do segmento nos encontros empre-sariais do Sebrae Mais, realizados sem março deste ano.

A princípio, os empreendedores de-cidiram formar um grupo com o intui-to de discutir, buscar soluções práticas e enfrentar as dificuldades do setor em conjunto. A partir das reuniões, o grupo resolveu criar a associação.

Fundada no dia 07 de maio, com sede em Barreiras, a Automotiva já conta com 21 empresas associadas, número que tende a crescer rapida-mente. De acordo com o estatuto, a associação terá número ilimitado de associados estabelecidos na re-gião, mesmo com filiais em outros estados. A associação tem a finali-dade de representar os interesses dos seus membros e terá duração

por prazo indeterminado.Jesumar Moreira de Jesus, da em-

presa Auto Peças Vitória, foi eleito o presidente da entidade. Segundo ele, a associação está pronta para representar o setor. “Com a associa-ção teremos maior poder de buscar mais recursos para o fortalecimento do nosso negócio e também discutir assuntos como logística e distribui-ção, bem como diversas outras con-venções de mercado”, evidenciou.

Ainda de acordo com o presidente, o principal objetivo é a união da classe e com a oficialização do grupo outras empresas locais passarão a integrá-lo para tratar de temas centrais que aju-darão a alavancar os negócios auto-motivos. “Nós não somos concorren-tes e sim parceiros”, disse Jesumar.

Conforme a gestora do projeto Co-mércio do Sebrae Barreiras, Nayane Portela, o primeiro desafio foi criar o grupo. Agora, os empresários vão trabalhar para o seu fortalecimen-to, por meio da integração de novos empreendedores. “Além disso, nós iremos oferecer sempre o acesso a capacitações, orientação e consulto-ria”, destacou.

SEBRAE

Texto e foto: Agência SEBRAE Barreiras

Page 10: Informativo O Lojista N° 78 - jun/2015

10 - JUN/2015

Mais de quatro mil pesso-as saíram em caminhada pela paz nas ruas do cen-

tro de Barreiras, no dia 16 de junho. O protesto foi contra o alto índice de violência na cidade. A concen-tração ocorreu em frente à Câmara Municipal de Vereadores e seguiu pela Avenida Clériston Andrade. A

Sociedade barreirense foi às ruas em luta pela Paz

Na sua sexta edição, a Caminhada da Paz mobilizou a população barreirense para um problema social que cresce progressivamente,

a violência.Caminhada da Paz é uma iniciativa da Comissão Voluntária pela Segu-rança e Paz em Barreiras (CVSPB).

Os manifestantes se vestiram de branco, levando faixas e cartazes pedindo segurança pública, justiça célere, investimentos na educação, esporte, combate às drogas, além de recursos para a instalação de câme-

COMISSÃO DA PAZ

ras na cidade e ampliação do aero-porto de Barreiras.

Na sua sexta edição, a Caminhada da Paz mobilizou a população bar-reirense para um problema social que cresce progressivamente, a vio-lência. A lojista Glaucia Antunes, fechou as portas do seu comércio e veio junto com seu filho e funcio-

Lojista fechou as portas e, para mostrar sua indignação, colocou uma faixa na vitrine. Lojista Glaucia Antunes, acompanhada de seu filho, fechou às portas do seu comércio e veio protestar.

Page 11: Informativo O Lojista N° 78 - jun/2015

JUN/2015 - 11

nários, protestar na avenida. Segun-do ela, esse dia representa uma es-perança a mais para a sociedade. “Onde há paz, há harmonia” afir-mou a comerciante, acrescentan-do que “a família precisa dessa paz, para não ser desconstituída como vem acontecendo” pontuou.

A Comissão da Paz, sociedade civil e instituições parceiras já fo-ram atendidas em muitas reivindi-cações. Mas, ainda há muito para conquistar, entre as pautas estão: a construção de casas de passagens, políticas públicas para a juventude, grupamento do Corpo de Bombei-

ros, implantação das companhias independentes da Polícia Militar da Bacia do Rio Grande e a admissão de mais juízes no município.

Segundo o presidente da CVSPB, Gill Arêas, é importante celebrar as conquistas alcançadas e buscar as próximas. “Com essa manifestação mostramos que é possível se orga-nizar e lutar por uma sociedade me-lhor, agora, é nossa obrigação con-tagiar outras pessoas para buscar novas vitórias”, afirmou Gill.

Para o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Barreiras, Rider Castro, a transformação de

uma sociedade só acontece quando ela se mobiliza. “Barreiras se mo-bilizou, demonstrando isso indo às ruas, e a CDL cumpriu o seu papel apoiando essa causa”, disse Rider.

A Polícia Militar, Corpo de Bom-beiros e a Guarda Municipal de Bar-reiras acompanharam e fizeram a segurança da multidão. O fim da caminhada aconteceu na Praça Cas-tro Alves, com a leitura da carta de reivindicações que foi entregue ao governo do estado, e a presença de diferentes líderes eclesiásticos, que realizaram uma oração e transmiti-ram uma mensagem de paz.

COMISSÃO DA PAZ

Participaram da caminhada pela segunda vez Dona Lídia Medeiros (83) e Dona Maria Lopes (87).

1 - Empresário André Braga faz a leitura da Carta de reivindicações que foi entregue ao Governo da Bahia pela CVPSPB.

2 - José Filho dos Santos, 51 anos, participa desde a primei-ra caminhada.

3 - Manifestantes pintam o rosto com palavras de PAZ.

4 - Família reunida pela PAZ.

Voluntários da Comissão da Paz: (esq.) André Braga, Carlos Costa, Rider Castro, Paulo Baqueiro e Gill Arêas Machado.

Page 12: Informativo O Lojista N° 78 - jun/2015

12 - JUN/2015

CDL EM PAUTA

22/Junho - Empresária Benê Campos faz a apresentação do Observatório Social para os associados do Rotary Club de Barreiras. Também houve apresentação junto a Maçonaria em 11/06.

02/Junho - Diretor Presidente da CDL, Rider Castro, faz a apresentação do Observatório Social na sede da OAB Subseção de Barreiras, aonde

originaram-se as comissões.

Comissão Organizadora do Observatório Social de Barreiras inicia ações para sua implantação

Para iniciar o processo de criação de um

Observatório Social (OS) para Barreiras, ins-

tituição que prima pela transparência e qua-

lidade na aplicação dos recursos públicos, a

Comissão organizadora para a implantação

do OS na cidade se reuniu três vezes duran-

te o mês de junho. O objetivo dos encontros

foi difundir o Observatório Social e consti-

tuir as primeiras comissões de trabalho para

que ele seja criado.

Durante o mês foram discutidas quais as

atribuições dos integrantes e quais entidades

poderão compor o Observatório. Também fo-

ram definidas as frentes de trabalho, compos-

tas pelas comissões institucional, operacional,

de organização legal, e sustentabilidade. Uma

agenda de apresentações em diferentes en-

tidades também foi cumprida, explicando so-

bre o que é e como funciona o OS.

Sobre a participação de diferentes entida-

des no Observatório Social, o presidente da

CDL, Rider Castro, considera como indispen-

sável para a eficiência do OS. “Quanto maior

o número de instituições de diferentes áre-

as inseridas no Observatório, maior será a

facilidade para avaliar os diferentes tipos de

projetos e licitações, o que garante o êxito

da fiscalização”, afirmou Rider.

Quanto à necessidade de um Observatório

em Barreiras, a lojista Benê Campos, pontuou

que a sua criação é o espaço da cidadania.

“Quem ganha com essa iniciativa é a socieda-

de, que poderá acompanhar a utilização dos

recursos públicos, sobretudo nesse momento

em que o Brasil passa”, concluiu Benê.

O avanço das discussões sobre a criação

do Observatório Social em Barreiras é resul-

tado do trabalho da CDL em parceria com

a OAB de Barreiras, Sindilojas, ACEB, AJEB,

CREA, CRECI, FASB, UEB, CRC, Rotary Club,

AMEV-Oeste, Maçonaria, UFOB, UNEB e Co-

missão da Paz.

CDL, Senar e Senac fecham parceria para oferecer cursos de culinária

Com objetivo de capacitar profissionais do

turismo, hotelaria e cozinha, a Câmara de Di-

rigentes Lojistas de Barreiras, firmou parceria

nesse mês de junho com o Serviço Nacional

de Aprendizagem Comercial – Senac e o Ser-

viço Nacional de Aprendizagem Rural - Senar,

para oferecer cursos da área de culinária.

O cursos serão ofertados nos turnos ma-

tutino, vespertino e noturno, e é destinado

para pessoas que tenham acima de 18 anos

e já trabalhem na área de culinária. Segun-

do a supervisora Pedagógica do Senac em

Barreiras, Silvia Cruz, esses cursos visam

aperfeiçoar a qualidade dos produtos e do

atendimento da culinária na cidade.

As aulas serão ministradas na cozinha do

Senar, e o início está previsto para o dia 14 de

julho, com a turma do curso de técnicas para

cozinheiro. Serão oferecidos também cursos

de técnicas para petiscos e comidas de bote-

quim, saladeiro, auxiliar de cozinha e garçom.