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Entre nós, no dia 18 de janeiro de 2010, foi formado na Secretaria de Saúde do Estado do Ceará o Comitê Cearense de Solidariedade ao Povo do Haiti, com a participação do Conselho Regional de Medicina do Estado do Ceará, do Sindicato dos Médicos e de outras entidades médicas. INFORMATIVO DO CONSELHO REGIONAL DE MEDICINA DO ESTADO DO CEARÁ - Nº 79 - JANEIRO/FEVEREIRO DE 2010 Impresso Especial 2015/2005-DR/CE CREMEC Pág. 2 Pág. 3 H á momentos em que um povo é atingido por uma catástrofe de amplas proporções. Então, o sofrimento usual, cotidiano perde importância diante da imensidão da nova tragédia. E as carências se multiplicam, os problemas se agigantam, o drama supera a capacidade doméstica de encontrar soluções. Foi o que aconteceu recentemente com o povo do Haiti. Surpreendido por um terremoto de grande potencial destrutivo, que já causou, segundo declarações oficiais, mais de duzentas mil mortes, além de deixar mais de trezentos mil feridos, aquela pobre nação vive dias de extrema dor e grande penúria. É em situações semelhantes, que se põe à prova o sentimento de solidariedade humana. E, de fato, iniciativas do mundo inteiro se dirigem no sentido de ajudar as vítimas do desastre. Entre nós, no dia 18 de janeiro de 2010, foi formado na Secretaria de Saúde do Estado do Ceará o Comitê Cearense de Solidariedade ao Povo do Haiti, com a participação do Conselho Regional de Medicina do Estado do Ceará, do Sindicato dos Médicos e de outras entidades médicas. Além da campanha, em articulação com a Cruz Vermelha, no intuito de obter doações de água, alimentos e roupas, para envio ao país atingido, o Comitê fez um chamamento por voluntários, particularmente da área da saúde, o que levou à inscrição de centenas de profissionais, inclusive médicos, todos dispostos a se deslocarem até o Haiti para o atendimento às vítimas. Um desses volun- tários, o Dr. Frederico Arnaud, membro da Câmara Técnica de Medicina de Urgência do CREMEC, já se encontra naquele país, prestando assistência médica. Tais atitudes expressam o sentimento de solidariedade, que é marca inata da Medicina e engrandece o povo cearense. É claro que continuamos tendo nossos próprios problemas, os quais são imensos e sem solução à vista. Persistem as filas dos do- entes necessitando de atendimento médico, os quais sofrem em condições inaceitáveis nas macas dos sobrecarregados serviços de urgên- cia. Isto, porém, não nos impede de contribuir para amenizar as dores de outros povos. Ao mesmo tempo em que prossegue o trabalho para ampliar a capacidade de atendimento à saúde da população alencarina. No âmbito do Governo do Estado, a construção de 2 grandes hospitais, um no Cariri e outro em Sobral, e de 21 Policlínicas constitui um projeto de grande envergadura na área da saúde, poden- do garantir o atendimento especializado dos pacientes em locais mais próximos de onde moram, reduzindo as transferências desses doentes para Fortaleza. O CREMEC tem par- ticipado ativamente das discussões acerca destas iniciativas, opinando, criticando e oferecendo sugestões. No que respeita à disponibilização de especialistas para as Policlínicas, por exemplo, constata-se que há carência desses profissionais em várias especialidades, tornando-se indispen- sável um projeto para sanar tal deficiência. Pois é fundamental que os novos serviços tenham grande capacidade resolutiva. Nos debates destas momentosas questões, nossa ênfase sempre foi no sentido de valorizar a Residência Médica como o caminho mais consistente para a preparação de médicos especialistas. E, nesta seara, há um fato novo. O Governo Federal se dispôs a oferecer mil novas bolsas para a Residência Médica no Brasil, privilegiando as regiões norte e nordeste do país. A Secretaria de Saúde do Estado se prontificou a absorver um número significativo dessas bolsas. E aí surgiu o outro lado da questão: alguns serviços se manifestaram dizendo que não têm estrutura para incorporar e treinar adequadamente os novos residentes. A preocupação é relevante. Estamos de pleno acordo que os Programas de Residência Médica têm que estar estruturados de modo a oferecer todas as condições para um treinamento pós-graduado de excelência. No entanto, não é interessante que bolsas de residência sejam perdidas. Assim, impõe-se um esforço adicional para a solução do impasse. Investindo no aprimoramento técnico e científico e cultivando a atitude ética e solidária dos médicos cearenses, estaremos preparados para bem atender os doentes de nossa comunidade e, quando for o caso, os enfermos de outros países. Dr. Ivan de Araújo Moura Fé Presidente do CREMEC SOLIDARIEDADE Jurídico / Ementas Artigo: Três Textos Editorial Págs. 4 e 5 Atividade Judicante do Cremec – 2009 Págs. 6 e 7 Pág. 8 Relatório das Atividades da Comissão de Fiscalização do Cremec - 2009 Fechando a edição janeiro/fevereiro de 2010

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Entre nós, no dia 18 de

janeiro de 2010, foi formado

na Secretaria de Saúde do

Estado do Ceará o Comitê

Cearense de Solidariedade

ao Povo do Haiti, com a

participação do Conselho

Regional de Medicina do

Estado do Ceará, do Sindicato

dos Médicos e de outras

entidades médicas.

INFORMATIVO DO CONSELHO REGIONAL DE MEDICINA DO ESTADO DO CEARÁ - Nº 79 - JANEIRO/FEVEREIRO DE 2010

ImpressoEspecial2015/2005-DR/CE

CREMEC

Pág. 2 Pág. 3

Há momentos em que um povo é atingido por uma catástrofe de amplas proporções. Então, o sofrimento usual, cotidiano

perde importância diante da imensidão da nova tragédia. E as carências se multiplicam, os problemas se agigantam, o drama supera a capacidade doméstica de encontrar soluções. Foi o que aconteceu recentemente com o povo do Haiti. Surpreendido por um terremoto de grande potencial destrutivo, que já causou, segundo declarações ofi ciais, mais de duzentas mil mortes, além de deixar mais de trezentos mil feridos, aquela pobre nação vive dias de extrema dor e grande penúria. É em situações semelhantes, que se põe à prova o sentimento de solidariedade humana. E, de fato, iniciativas do mundo inteiro se dirigem no sentido de ajudar as vítimas do desastre.

Entre nós, no dia 18 de janeiro de 2010, foi formado na Secretaria de Saúde do Estado do Ceará o Comitê Cearense de Solidariedade ao Povo do Haiti, com a participação do Conselho Regional de Medicina do Estado do Ceará, do Sindicato dos Médicos e de outras entidades médicas. Além da campanha, em articulação com a Cruz Vermelha, no intuito de obter doações de água, alimentos e roupas, para envio ao país atingido, o Comitê fez um chamamento por voluntários, particularmente da área da saúde, o que levou à inscrição de centenas de profi ssionais, inclusive médicos, todos dispostos a se deslocarem até o Haiti para o atendimento às vítimas. Um desses volun-tários, o Dr. Frederico Arnaud, membro da Câmara Técnica de Medicina de Urgência do CREMEC, já se encontra naquele país, prestando assistência médica. Tais atitudes

expressam o sentimento de solidariedade, que é marca inata da Medicina e engrandece o povo cearense.

É claro que continuamos tendo nossos próprios problemas, os quais são imensos e sem solução à vista. Persistem as fi las dos do-entes necessitando de atendimento médico, os quais sofrem em condições inaceitáveis nas macas dos sobrecarregados serviços de urgên-cia. Isto, porém, não nos impede de contribuir para amenizar as dores de outros povos. Ao mesmo tempo em que prossegue o trabalho para ampliar a capacidade de atendimento à

saúde da população alencarina. No âmbito do Governo do Estado, a construção de 2 grandes hospitais, um no Cariri e outro em Sobral, e de 21 Policlínicas constitui um projeto de grande envergadura na área da saúde, poden-do garantir o atendimento especializado dos pacientes em locais mais próximos de onde moram, reduzindo as transferências desses

doentes para Fortaleza. O CREMEC tem par-ticipado ativamente das discussões acerca destas iniciativas, opinando, criticando e oferecendo sugestões. No que respeita à disponibilização de especialistas para as Policlínicas, por exemplo, constata-se que há carência desses profi ssionais em várias especialidades, tornando-se indispen-sável um projeto para sanar tal defi ciência. Pois é fundamental que os novos serviços tenham grande capacidade resolutiva. Nos debates destas momentosas questões, nossa ênfase sempre foi no sentido de valorizar a Residência Médica como o caminho mais consistente para a preparação de médicos especialistas. E, nesta seara, há um fato novo. O Governo Federal se dispôs a oferecer mil novas bolsas para a Residência Médica no Brasil, privilegiando as regiões norte e nordeste do país. A Secretaria de Saúde do Estado se prontifi cou a absorver um número signifi cativo dessas bolsas. E aí surgiu o outro lado da questão: alguns serviços se manifestaram dizendo que não têm estrutura para incorporar e treinar adequadamente os novos residentes. A preocupação é relevante. Estamos de pleno acordo que os Programas de Residência Médica têm que estar estruturados de modo a oferecer todas as condições para um treinamento pós-graduado de excelência. No entanto, não é interessante que bolsas de residência sejam perdidas. Assim, impõe-se um esforço adicional para a solução do impasse.

Investindo no aprimoramento técnico e científi co e cultivando a atitude ética e solidária dos médicos cearenses, estaremos preparados para bem atender os doentes de nossa comunidade e, quando for o caso, os enfermos de outros países.

Dr. Ivan de Araújo Moura FéPresidente do CREMEC

SOLIDARIEDADE

Jurídico / Ementas Artigo: Três Textos

Editorial

Págs. 4 e 5

Atividade Judicante do Cremec – 2009

Págs. 6 e 7 Pág. 8

Relatório das Atividades da Comissão de Fiscalização do Cremec - 2009

Fechando a ediçãojaneiro/fevereirode 2010

[email protected] JORNAL CONSELHO

PARECER CREMECnº 19/2009

ASSUNTO: Recusa de tratamento para Tuberculose

PARECERISTA: Conselheira Valeria Goes Ferreira Pinheiro *

EMENTA: A internação compulsória para pacientes tuberculosos bacilíferos, legalmente ca-pazes, que recusam tratamento após esgotadas as tentativas de tratamento ambulatorial, deverá ser solicitada à autoridade sanitária e ao Ministério Publico, a quem compete a adoção de medidas sociais e judiciais de proteção da sociedade.

PARECER CREMECnº 24/2009

ASSUNTO: Qual profi ssional de saúde pode prescrever o Ácido Tricloroacético nas concentra-ções 75, 85 e 90%. Ele pode ser prescrito pelo profi ssional de enfermagem (nível superior) que trabalha no PSF?

RELATOR: Cons. Lúcio Flávio Gonzaga Silva EMENTA: A prescrição de medicamentos é ato

privativo de Médico. O enfermeiro pode transcrever aqueles medicamentos estabelecidos em programas de saúde pública, nos termos da Lei 7.498/86.

PARECER CREMEC nº 27/2009

ASSUNTO: Critérios prioritários para o aten-dimento em serviços hospitalares de emergência.

RELATOR: Cons. Fernando Queiroz Monte

EMENTA: O médico, no exercício da sua atividade, prioriza o atendimento dependendo do risco para a vida do paciente e o sofrimento agudo que a doença lhe causa. Ele deve, também, obedecer às prioridades que a legislação prevê para idosos, crianças, adolescentes, gestantes e portadores de defi ciência.

PARECER CREMECnº 01/2010

ASSUNTO: Prescrição de medicamento por enfermeiro

RELATOR: Cons. Lúcio Flávio Gonzaga Silva EMENTA – Portarias sobre prescrição de

medicamento por enfermeiros devem conter clara-mente quando isso é possível e de que forma deve ser efetivada e, sempre sob a orientação de médico.

A prescrição por enfermeiros só é permitida para medicamentos estabelecidos em programas de saúde pública e em rotina aprovada pela instituição de saúde. O médico é o responsável maior e exercerá a supervisão destes programas e rotinas.

PARECER CREMECnº 04/2010

ASSUNTO: Interrupção de gravidez em mulheres em morte encefálica

PARECERISTAS : Antônio de Pádua de Farias Moreira e Patrícia Maria de Castro Teixeira

EMENTA: Interrupção da gravidez à luz da norma penal vigente. Exclusão de ilicitude aborto necessário e sentimental. Falta de previsão legal para o aborto de mulher em morte encefálica.

PARECER CREMECnº 05/2010

ASSUNTO: Possibilidade de nomeação di-retor clínico / instalação de câmeras de segurança no interior do hospital

RELATOR: Dra. Patrícia Maria de Castro Teixeira

EMENTA: O diretor clínico será eleito pelo corpo clínico. Inteligência do art. 4º da resolu-ção cfm 1.342/91. À administração do hospital compete decidir sobre a necessidade ou não da implantação de câmeras de segurança, desde que sejam resguardados o direito à privacidade e ao sigilo próprios da relação entre médicos e pacientes.

PARECER CREMEC nº 06/2010

ASSUNTO: Liberação de Exames Comple-mentares via Internet

PARECERISTA: Cons. José Albertino Souza

EMENTA: Um documento eletrônico com assinatura digital, ou seja, que tenha certifi cação digital em conformidade com a ICP-Brasil, é con-siderado válido, para todos os efeitos, como tendo sido assinado pela pessoa ou instituição para o qual o certifi cado digital foi emitido.

Jurídico / Ementas

I) expedição de carteira II) inscrição no quadro de especialista III) 2ª via de certifi cado de registro de especialista IV) 2ª via de carteira V) 2ª via de cédula de identidade

Parágrafo único. A pessoa física que solicitar qualquer serviço ou documento do Conselho Regional de Medicina constante do caput deste artigo deve estar em situação regular com o pagamento de sua anuidade.

Informamos que, por Resolução do Conselho Federal de Medicina, é obrigatória a cobrança, por parte do Conselho Regional de Medicina, de taxas pelos serviços seguintes:IMPORTANTE

I) taxa de inscriçãoII) segunda via de certifi cadoIII) alteração contratualIV) taxa de cancelamentoV) alteração de responsabilidade técnicaVI) certidãoVII) renovação de certidão

Parágrafo único. A pessoa jurídica que solicitar qualquer serviço ou documento do Conselho Regional de Medicina constante do caput deste artigo deve estar em situação regular com o pagamento de sua anuidade.

Já está disponível no Portal Médico a ficha de recadas-tramento para que todos os médicos efetuem a atualização dos seus dados e fiquem aptos a receber a nova Carteira de Identidade Médica.

O recadastramento foi baseado na experiência do CRE-MESP que atualizou os quase 90 mil médicos do estado. O processo atende o estabelecido pela resolução CFM.

O Conselho prevê a emissão de novas células de iden-tificação para evitar a ocorrência de fraudes, protegendo a sociedade e a classe médica contra a atuação criminosa de quem falsifica as carteiras dos médicos com intuito de praticar o exercício ilegal da profissão.

Leia as instruções para o recadastramento: - Apenas as inscrições PRIMÁRIAS deverão sofrer o

recadastramento. Seus dados serão transferidos para os

Conselhos Regionais de Medicina onde e caso possua inscrições secundárias.

- Após concluir o seu recadastramento, dirija-se ao seu Conselho Regional para assinar a f icha de coleta , levando uma fotograf ia color ida, 3x4cm, fundo branco ou cinza-claro, sem qualquer tipo de mancha, alteração, retoque, perfuração, deformação ou correção.

Não serão aceitas fotografias em que o portador utilize óculos, bonés, gorros, chapéus ou qualquer item de vestuário ou acessório que cubra parte do rosto ou da cabeça.

O médico receberá um aviso para retirar a sua nova carteira, assim que estiver disponível no seu Conselho Regional.

RECADASTRAMENTO - CHAMADA FINAL

Aldaíza Marcos RibeiroAlessandro Ernani Oliveira Lima

Dagoberto César da SilvaDalgimar Beserra de Menezes

Erika Ferreira GomesEugênio de Moura CamposFernando Queiroz Monte

Francisco Alequy de Vasconcelos FilhoFrancisco das Chagas Dias Monteiro

Francisco de Assis ClementeFrancisco Dias de Paiva

Francisco Flávio Leitão de Carvalho FilhoHelena Serra Azul Monteiro

Helly Pinheiro ElleryHelvécio Neves Feitosa

Ivan de Araújo Moura FéJosé Ajax Nogueira Queiroz

José Albertino SouzaJosé Fernandes Dantas

José Gerardo Araújo PaivaJosé Málbio Oliveira Rolim

José Roosevelt Norões LunaLino Antonio Cavalcanti Holanda

Lucio Flávio Gonzaga SilvaLuiz Gonzaga Porto Pinheiro

Maria Neodan Tavares RodriguesOrmando Rodrigues Campos Junior

Rafael Dias Marques NogueiraRegina Lúcia Portela Diniz

Régis Moreira ConradoRenato Evando Moreira Filho

Roberto César Pontes IbiapinaRoberto da Justa Pires Neto

Roberto Wagner Bezerra de AraújoRômulo César Costa BarbosaSylvio Ideburque Leal Filho

Tales Coelho SampaioUrico Gadelha de Oliveira NetoValéria Góes Ferreira Pinheiro

REPRESENTANTES DO CREMEC NO INTERIOR DO ESTADO

SECCIONAL DA ZONA NORTEARTHUR GUIMARÃES FILHO

FRANCISCO CARLOS NOGUEIRA ARCANJOFRANCISCO JOSÉ FONTENELE DE AZEVEDO

FRANCISCO JOSÉ MONT´ALVERNE SILVAJOSÉ RICARDO CUNHA NEVES

RAIMUNDO TADEU DIAS XEREZEndereço:

Rua Oriano Mendes - 113 - CentroCEP: 62.010-370 - Sobral - Ceará

SECCIONAL DO CARIRICLÁUDIO GLEIDISTON LIMA DA SILVAGERALDO WELILVAN LUCENA LANDIM

JOÃO ANANIAS MACHADO FILHOJOÃO BOSCO SOARES SAMPAIOJOSÉ FLÁVIO PINHEIRO VIEIRAJOSÉ MARCOS ALVES NUNES

Endereço: Rua da Conceição - 536, Sala 309Ed. Shopping Alvorada - Centro

Fone: 511.3648 - Cep.: 63010-220Juazeiro do Norte - Ceará

LIMOEIRO DO NORTEEfetivo: Dr. Michayllon Franklin BezerraSuplente: Dr. Ricardo Hélio Chaves Maia

CANINDÉEfetivo: Dr. Francisco Thadeu Lima Chaves

Suplente: Dr. Antônio Valdeci Gomes FreireARACATI

Efetivo: Dr. Francisco Frota Pinto JúniorSuplente: Dr. Abelardo Cavalcante Porto

CRATEÚSEfetivo: Dr. José Wellington Rodrigues

Suplente: Dr. Antônio Newton Soares TimbóQUIXADÁ

Efetivo: Dr. Maximiliano LudemannSuplente: Dr. Marcos Antônio de Oliveira

IGUATUEfetivo: Dr. Antônio Nogueira VieiraSuplente: Dr. Ariosto Bezerra Vale

ITAPIPOCAEfetivo: Dr. Francisco Deoclécio Pinheiro

Suplente: Dr. Nilton Pinheiro GuerraTAUÁ

Efetivo: Dr. João Antônio da LuzSuplente: Waltersá Coelho Lima

COMISSÃO EDITORIALDalgimar Beserra de Menezes

Urico GadelhaFrancisco Alequy de Vasconcelos Filho

(Suplente)CREMEC

Rua Floriano Peixoto, 2021 - José BonifácioCEP: 60.025-131

Telefone: (85) 3230.3080 Fax: (85) 3221.6929www.cremec.com.br

E-mail: [email protected] responsável: Fred Miranda

Projeto Gráfi co: WironEditoração Eletrônica: Júlio Amadeu

Impressão: Gráfi ca Íris

CONSELHEIROS

Este é o novo número do telefone do CREMEC

Fique Ligado! (85) 3230.3080

Alguns médicos reclamam da pouca divulgação que estaria sendo dada ao Novo Código de Ética Médica, o de São Paulo, de agosto do ano passado, publicado no DO da União, no dia 24/09/2009 (Resolução CFM 1.931/2009), depois republica-do, para corrigir imprecisões, devendo entrar em vigor ao fi nal do mês de março deste ano. Se alguém se dispuser à consulta da net, poderá hoje encontrá-lo motivando discussão em milhares de páginas eletrônicas, e na sua inteireza, em uma centena de outras. Por exemplo, nas páginas de todos os Conselhos Regionais; se hoje não for encontrado na página do Conselho Regional de Medicina do Ceará, e de fato ainda estiver lá o velho código, é que este não caducou ainda, vigendo até fi nais do terceiro mês do ano.

Além disso, o CREMEC já fez um programa de televisão sobre o novo texto, em Saúde e Cidadania, da TVC, e o levou a comentários em diversas situações, fóruns, encontros, recepção de recém-formados, e outros eventos.

Mais pontualmente, basta largar na fenda de Google o termo Resolução CFM 1.931/2009, e o médico ou qualquer pessoa disponibilizará do texto completo numa dezena de páginas eletrônicas.

Porém, temos de conceder que, mesmo assim, valem mais discussões específi cas, em eventos, em regime mais amiudado.

A Universidade Unimed contatou o CREMEC para uma tal discussão no dia seis de janeiro deste ano, de reis. A agenda foi logo depois anulada. Ou melhor, fi cou a discussão para outra data, ainda não acordada.

Então, entenda-se. Alguns reclamam da não divulgação: essa discussão na Unimed, adivinhem por que foi cancelada: porquê, segundo os organizadores, somente seis médicos se inscreveram para o debate.

Tem mais (O conselheiro Menezes arrenega de dizer há mais): na longa viagem que ele fez pela net, antes de escrever este artigo, encontrou já críticas, não ao novo texto, mas ao processo de Revisão do Código, que obviamente o precedeu. Não irá ele, o conselheiro, dizer pasmem! (expressão parasita, dramática e besta) que não teria sido divulgado sufi cientemente, para que fulano, sicrano e beltrano, mandassem sugestões, etc. Ora, todo mundo agora escreve à vontade e opina e bavardeja, a escrita fi nalmente se democratiza, mais de meio milênio depois de Gutenberg e da descoberta do Brasil, ao menos para uns 20% da população; o mundo está cheio de escritores, e lá vem um

escritor dizer que não houve divulgação do processo de revisão. Pois bem, no momento atual, da democratização da escrita

para 10% da população, há os que escrevem automaticamente, por escrever, mas não lêem. Gostam é de escrever. A bronca torna-se livre e acrítica, aríete do individualismo: ó aí eu!

Uma pequena resposta: houve tanta sugestão, tanto houve sugestões, tantas sugestões houve, que até algumas por jocosas, se tornam merecedoras de aplauso crítico. Vai uma só para não alongar muito este texto, porque a vida é breve: um escritor, um opinador, mandou a sugestão ao Conselho Federal de incluir um artigo no Novo Código destinado a vedar o passeio de médicos trajados de bermudas, pela Avenida Nossa Senhora de Copacabana. A arte é longa.

Porém, o conselheiro Menezes quer dedicar um pequeno espaço à chamada lei do ato médico, depois do frisson populista; importante na democracia, parece, não é a verdade, a justeza ou justiça, mas o volume (o número) arrebanhado dos que pensam de uma determinada forma, para contemplar seus interesses, por inércia ou por falta de critério (vide licet, doxa, e não episteme, o que é a verdade?); ou seja, se num conjunto de 1000 pessoas 900 decidem opinar que azul é vermelho e fazer abaixo assinado estatuindo que azul é vermelho, ou que escatô humano cheira, então torna-se útil legislar que azul seja vermelho e que escatô cheire. Ergo, azul é vermelho e escatô cheira bem. Coisas dessa ordem, numa linguagem paralaxeada swiftiana, que vem da infância do conselheiro Menezes, e de que alguém dirá: é o novo! Ele retrucará, a palavra Yahoo vem de mesma fonte. E, para não suscitar interpretações malévolas, o conselheiro crê fi rmemente que é muito melhor que assim seja do que as sujeições e o jugo das imposições de regimes ditatoriais.

Chegada a hora de ir a lei ao Senado. Menezes, o conselhei-ro, nunca dedicou muito esforço ou foi à liça pela chamada lei do ato médico; no entanto, esteve na Câmara dos Deputados, em Brasília, física e documentalmente, no dia 21 de outubro, à defesa do texto que os médicos tinham proposto. Desta feita, o Conselho Regional de Medicina, no afã de que a Projeto de Lei 7703/2006 seja aprovado, contatou já os nossos três senadores: a Senadora Patrícia Saboya, o senador Inácio Arruda e o senador Tasso Jereissati. No dia de hoje da escritura dessas poucas linhas (11 de fevereiro), dois já receberam o CREMEC, para discussão: os primeiros mencionados. O terceiro receberá a entidade ama-nhã. Pronto.

Três TextosDalgimar B. de Menezes

JORNAL CONSELHO [email protected]

Artigo

C lh R i l d M di i d E t d d C áConselho Regional de Medicina do Estado do CearágCREMECCREMEC

DenúnciasDenúncias 20092009Denúncias Denúncias -- 20092009

162162

148 14148 (91,4%) 14 (8,6%)( , )Sindicâncias

( , )Não instauradasSindicâncias

I t dNão instauradas

Instauradas

12 02 (1 2%)12 (7,4%) 02 (1,2%)Anexadas

( , )

Nã t d CPEP AnexadasNão atender ao CPEPNão atender ao CPEP

P idP id C I d A új M FéPresidente:Presidente: Cons. Ivan de Araújo Moura Féj

Secretário:Secretário: Cons Lino Antônio C HolandaSecretário:Secretário: Cons. Lino Antônio C. Holanda

C dC d CAPCAP C J é Alb ti SCorregedor Corregedor -- CAP:CAP: Cons. José Albertino Souza

Conselheiros Sindicantes:Conselheiros Sindicantes:Conselheiros Sindicantes:Conselheiros Sindicantes:José Málbio Oliveira RolimJosé Ajax Nogueira QueirozJosé Ajax Nogueira QueirozJosé Roosevelt Norões LunaJosé Roosevelt Norões LunaLúcio Flávio Gonzaga SilvaLúcio Flávio Gonzaga SilvaValéria Góes Ferreira PinheiroValéria Góes Ferreira Pinheiro

C lh R i l d M di i d E t d d C áConselho Regional de Medicina do Estado do CearágCREMECCREMEC

-- Duração das Sindicâncias ApreciadasDuração das Sindicâncias Apreciadas --Duração das Sindicâncias Apreciadas Duração das Sindicâncias Apreciadas 2009200920092009

1 5 01 2 2

1 5 01 2 2

1 0 01 0 0

5 02 4

5 0

1 1 01 1 00

0 -6 M 6 M -1 A 1 A -1 A /6 M 1 A /6 M -2 A > 2 A

T Médi 4 5 (134 di )Tempo Médio : 4,5 meses (134 dias)Tempo Médio : 4,5 meses (134 dias)

C lh R i l d M di i d E t d d C áConselho Regional de Medicina do Estado do CearágCREMECCREMECCREMEC

Art do CEM nos PEP instauradosArt do CEM nos PEP instauradosArt. do CEM nos PEP instauradosArt. do CEM nos PEP instaurados20092009

54

54

TOTAL DE ARTS = 334

TOTAL DE ARTS. = 334

32 2 2 2 2 2 2

32 2 2 2 2 2 2

22

11

05 7 2 ° 2 9 4 ° 3 7 1 0 2 1 3 2 1 4 2

Art do C E MArt. do C.E.M.

No ano de 2009, foram protocolizadas no Conselho Regional de Medicina do Es-tado do Ceará (CREMEC) um total de 162 denúncias, exatamente a mesma quantidade do ano anterior, em conseqüência foram instauradas 148 sindicâncias para apuração dos fatos relatados (*01). A Câmara de Julga-mento de Sindicâncias (*02), constituída de 08 Conselheiros, apreciou um total de 148 sindicâncias. Desse total, 131 (88,5%) fo-

ram arquivadas por não terem sido encontra-dos indícios de infração Ética e 17(11,5%) geraram Processos Ético Profi ssionais-PEP (*03). Das decisões de arquivamento pro-feridas por este Conselho, em 6,9% dos casos julgados, a parte representante interpôs Recurso ao Conselho Federal de Medicina (CFM), devendo ainda serem apreciadas por uma das Câmaras do Tribunal Superior de Ética Médica.

Foram apreciadas a mesma quantidade de sindicâncias instauradas, mantendo-se no fi nal do ano o mesmo o número de sindi-câncias tramitando do início do ano (*04 ). O tempo médio para apreciação de uma sindicância (período entre a instauração e o julgamento) foi de 4,5 meses (*05).

Os artigos do Código de Ética Médica (CEM) mais capitulados nos Processos instaurados nesse ano foram: arts. 2º e 4º -

ATIVIDADE JUDICANT

01

05 06

02

Relatório Sucinto das Atividades Conselhais - Ano 2009

4 JORNAL CONSELHO [email protected]

C lh R i l d M di i d E t d d C áConselho Regional de Medicina do Estado do CearágCREMECCREMECCREMEC

ââSindicâncias ApreciadasSindicâncias Apreciadas -- 20092009Sindicâncias Apreciadas Sindicâncias Apreciadas 20092009

148148

131 17131 17A i d PEPArquivadas PEPArquivadas

Si di â i A i d 14800 00 Sindicâncias Apreciadas = 14800 00Conciliações Prescrições Arquivadas = 131 (88,5%)Conciliações Prescrições Arquivadas 131 (88,5%)

PEP instaurados = 17 (11 5%)PEP instaurados = 17 (11,5%)

C lh R i l d M di i d E t d d C áConselho Regional de Medicina do Estado do CearágCREMECCREMECCREMEC

°° Si i â i iSi i â i i-- NN°° de Sindicâncias Tramitandode Sindicâncias Tramitando --NN de Sindicâncias Tramitando de Sindicâncias Tramitando 2009200920092009

6 06 0

444 0

44444 0 44

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8 A N EV A R B R A IU N U L O E T U T O V E Z

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D E Z M A A S O ND

C lh R i l d M di i d E t d d C áConselho Regional de Medicina do Estado do CearágCREMECCREMECCREMEC

éé 20092009Médicos JulgadosMédicos Julgados -- 20092009Médicos Julgados Médicos Julgados 20092009

363636

4 4 ,4%44 ,4%

55 6%55 ,6%

A B S O L V ID O SA B S O L V ID O SA P E N A D O SA P E N A D O S

C lh R i l d M di i d E t d d C áConselho Regional de Medicina do Estado do CearágCREMECCREMEC

J lg t PEPJ lg t PEP 20092009Julgamentos PEP Julgamentos PEP -- 20092009ggA l ín e a " a "A l ín e a " b "1 9 % A l ín e a " b "9 %A l ín e a " c "A l ín e a cA l í " d "a A l ín e a " d "aA l ín e a " e "A l ín e a e

Ab l id A b s o lv id o sbAbsolvidos

1 4 %5 6 %

A b s o lv id o sb5 6 %

cc1 1 % TOTAL 32 PROCESSOS1 1 % TOTAL = 32 PROCESSOS

Alínea “d” e “e” 0%Alínea “d” e “e” - 0%

José Albertino Souza - Conselheiro Corregedor - CAP

NTE DO CREMEC – 2009

que fazem parte do capítulo referentes aos Princípios Fundamentais do Exercício da Medicina e que tratam respectivamente do zelo para com o paciente e do dever médico de trabalhar pelo perfeito desem-penho Ético da Medicina e pelo prestígio e bom conceito da profi ssão; art. 29 – que trata do dano ao paciente, em decorrência de culpa profi ssional (negligência, impe-rícia ou imprudência); art. 57 – deixar

o médico de utilizar de todos os meios disponíveis de diagnóstico e tratamento ao seu alcance em favor do paciente; art. 102 – referente ao segredo médico; art. 132 - divulgação de informação sobre assunto médico de forma sensacionalista, promocional, ou de conteúdo inverídico e o art. 142 – descumprir Resolução dos Conselhos Federal ou Regional de Medi-cina (*06).

Nesse mesmo ano, o CREMEC julgou 36 médicos em Processos Éticos, sendo que 44% foram apenados (*07). Dentre as penalidades previstas na Lei instituidora dos Conselhos de Medicina, as alíneas “a” e “b” foram as mais aplicadas (advertên-cia confi dencial e censura confi dencial, respectivamente), não havendo nenhuma pena de suspensão ou cassação do exercício profi ssional (*08).

07 08

03 04

[email protected] JORNAL CONSELHO 5

6 JORNAL CONSELHO [email protected]

RELATÓRIO DAS ATIVIDADES DA COMISSÃO DE

FISCALIZAÇÃO DO CREMEC - 2009

Coordenação: Cons. Maria Neodan Tavares Rodrigues e José Málbio Oliveira Rolim. Membros: Cons. Lino Antônio Cavalcanti Holanda – PSF (Interior), Cons. José Málbio Oliveira Rolim – Hospital (Interior), Cons. Maria Neodan Tavares Rodrigues - Hospital e Posto de Saúde (Capital), Cons. Francisco de Assis Clemente - Hospital e Posto de Saúde (Capital), Cons. José Ajax Nogueira - Hospital e Posto de Saúde (Capital), Cons. Roberto Ibiapina - Hospital (Capital), Cons. Th ales Coelho Sampaio- Hospital e Posto de Saúde (Capital), Cons. Regina Portela - Hospital e Posto de Saúde (Capital). Apoio Administrativo: Virgínia Maria Barreto Ramos.

DO ESTADO DO CEARÁ NO ANO DE 2009

IDENTIFICAÇÃO MUNICÍPIOPOSSUIDIRETORTÉCNICO?

POSSUIREGISTRONO CREMEC?

SOLICITAÇÃO:PROMOTORIA,OUTROS?

Unidade Mista de Saúde

João Oliveira

Acarape SIM NÃO MINISTÉRIO

PÚBLICO

Hospital Municipal

Eduardo Dias

Aracati S N MP

Hospital Municipal

Francisco Mourão Lima

Ararendá S S MP

Hospital Municipal de

Arneiroz

Arneiroz S N OUTROS

Hospital Geral Ignez

Andreaza

Aurora N N O

Hospital São Francisco Baixio S N O

Hospital Senador Carlos

Jereissati

Banabuiú S S O

Hospital de Barreira Barreira S S MP

Hospital Municipal Santo

Antônio

Barro S S MP

Hospital Municipal de Bela

Cruz

Bela Cruz S N MP

Unidade Mista de Saúde

de Caridade

Caridade S S O

Hospital Geral de Catunda Catunda N S O

Hospital Maternidade

Zulmira Sedrim de Aguiar

Cedro S S MP

Hospital Maternidade

Padre José Bezerra Filho

Choró S S MP

Hospital Municipal de

Chorozinho

Chorozinho S N MP

Hospital Dr. Fernandes Teles

CameloCoreaú N N O

Hospital Municipal D.

Maria Muniz

Cruz S S O

Serviço de Urgência e

Emergência Pré-Hospitalar SAMU 192 – LITORAL LESTE

Eusébio N N MP

Hospital Geral de Farias

Brito

Farias Brito S S O

Hospital Municipal Dr.

Waldemar Alcântara

Fortim S S MP

Hospital e Maternidade Dr.

Luís de Gonzaga Fonseca

Mota

Hidrolândia N S O

Hospital Regional Dr.

Pontes Neto

Quixeramobim N S O

Hospital Municipal Maria

Wanderlene de Queiroz

Ibiapina S N O

Hospital e Maternidade

João Ferreira Gomes

Itapajé S S MP

Hospital e Maternidade

Prof. Waldemar Alcântara

Itapiúna S S MP

Hospital e Maternidade

Adolfo Bezerra de

Menezes

Jaguaretama S S O

Hospital Municipal Santa

Rosa de Lima

Jaguaribara N S MP

Hospital Santo Inácio Juazeiro do

Norte

S S MP

Hospital Municipal Dr.

Argeu Braga Herbster

Maranguape N S MP

Hospital e Maternidade

São José

Mauriti S S MP

Hospital Municipal Maria

Bela de Lacerda

Milagres N N O

Hospital e Maternidade

Francisquinha Farias

Leitão

Monsenhor

Tabosa

S S O

Hospital Regional

Francisco Galvão de

Oliveira

Morada Nova S N O

Hospital Municipal José

Gonçalves Rosa

Nova Russas N N O

Hospital Maternidade Dr.

José Maria Fernandes

Leitão

Novo Oriente S S MP

Hospital José Maria

Philomeno Gomes

Pacajus N S O

Hospital Padre Quiliano e

Maternidade D. Neusa

Holanda

Pacoti N S O

Hospital e Maternidade Dr.

Cícero Ferreira Filho

Parambú S S MP

Hospital Municipal

Aramis Paiva

Paramoti N S O

Hospital e Maternidade

Regional Vale do Curu

Pentecoste S S MP

Hospital Municipal

Humberto de Queiroz

Pereiro S S O

Hospital e Centro de Parto

Normal de Pindoretama

Pindoretama S S O

Hospital Municipal de

Pequeno Porte Cel.

Humberto Bezerra

Piquet

Carneiro

N N O

Unidade Mista de Saúde

de Porteiras

Porteiras N N O

Hospital Municipal Dr.

José Arcanjo Neto

Santana do

Acaraú

N N O

Hospital Municipal

Raimunda Timbó Camelo

Tamboril N S O

Hospital e Maternidade

Regional Dr. Alberto

Feitosa Lima

Tauá S S MP

Unidade Mista de Saúde

de Tururu

Tururu N N O

TOTAL: 48 48 S – 30N – 18

S – 31N – 17

21 - MP

1- Hospitais ainda não registrados no CREMEC. 2- Inexistência de Diretor Técnico Médico em alguns hospitais em des-

conformidade com o art. 28 do decreto n° 20.931/32 Res/CFM nº1.342/91.3- Grande parte dos hospitais não tem Comissão de Ética Médica em

funcionamento, nem as Comissões de Revisão de Prontuários e CCIH im-plantadas.

4- Parte dos hospitais não estavam devidamente estruturados, em termos funcionais, para os atendimentos de urgência e emergência, pois faltavam equipamentos básicos como: material de intubação orotraqueal, desfi brilador, monitor cardíaco (sala específi ca para Reanimação Cárdio-respiratória).

5- Condições inadequadas das ambulâncias para transporte interhospi-talar de pacientes.

6- Não disponibilizado serviços técnicos de apoio como Laboratório, Raio-X, e US, em horários noturnos e fi nais de semana.

7- A maioria dos hospitais possui serviço de lavanderia não automatizada e em desconformidade com as normas da Vigilância Sanitária.

8- O registro dos atendimentos e prontuários médicos, em alguns hospitais, ainda é feito de forma inadequada, não contemplando história clí-nica, exame físico, evoluções médicas, letra legível e identifi cação do médico prescritor. O SAME não se encontra devidamente estruturado.

9- Identifi camos, em grande parte dos hospitais, sobrecarga de atendi-mento ambulatorial por parte do profi ssional médico plantonista, compro-metendo a assistência aos pacientes sob regime de internação.

10- Verifi camos que os profi ssionais que trabalham no interior do Estado são carentes de educação continuada e solicitam às instituições competentes que ofereçam programas de reciclagem e atualização médica, que sejam rea-lizadas a nível regional.

11- Constatamos que a realização dos Fóruns de Ética Médica no interior do Estado tem contribuído para uma maior conscientização médica a respeito dos aspectos éticos profi ssionais e maior aproximação do CREMEC com estes profi ssionais.

12- Verifi camos que na grande maioria dos hospitais de pequeno e médio porte não tem Pediatras/Neonatologistas e Anestesistas. A assistência obstétrica e pediátrica é feita geralmente pelo médico plantonista generalista.

13- Em grande parte dos hospitais identifi camos Centro de Assistência ao Parto Normal com adequada estrutura física e com equipamentos e materiais mínimos necessários para assistência obstétrica de baixo risco.

14- O sistema de transferência de pacientes ainda é precário e as ambu-lâncias não se enquadram às condições operacionais de acordo com as normas da Resolução do CFM n° 1.672/03.

15- Constatamos a grande difi culdade dos hospitais em obter vagas em hos-pitais de referências (terciários) para o atendimento de pacientes que necessitem de cuidados especializados, como também para a realização de exames complementares mais complexos (Tomografi a, Ressonância Magnética, Mamografi a, etc).

16- Os hospitais referenciados não preenchem o formulário de contra-referência, difi cultando o controle de segmentos de pacientes transferidos.

17- Constamos também que em alguns hospitais contratam médico não regularizados no CREMEC.

18- Difi culdade para contratação de médicos plantonistas e especialistas.19- Defi ciência de recursos fi nanceiros para manutenção de alguns hos-

pitais de pequeno porte.20- Ressaltamos a importância da parceira do CREMEC com a Promotoria

de Justiça de Defesa da Saúde Pública na resolubilidade das distorções verifi cadas por ocasião das fi scalizações.

I-RELAÇÃO DOS HOSPITAIS VISTORIADOS NO INTERIOR DO ESTADO DO CEARÁ em 2009

PRINCIPAIS SITUAÇÕES IDENTIFICADAS

[email protected] JORNAL CONSELHO 7

PRINCIPAIS SITUAÇÕES IDENTIFICADAS

II-RELAÇÃO DOS PSFs VISTORIADOS NO INTERIOR DO CEARÁ EM 2009O S O O C O O 009

MUNICÍPIO Nº EQUIPES Nº POSTOS DE SAÚDE VISTORIADOS

SOLICITAÇÃO:PROMOTORIA,OUTROS?

Aracati 15 – 04 INCOMPLETAS

20 MINISTÉRIO PÚBLICO

Ararendá 04 COMPLETAS

02 MP

Arneiroz 03 – 02 INC 01 MPAurora 08 – 04 COM 08 OUTROS

Banabuiú 05 – 02 INC 05 OBarro 06 COM 05 MP

Baturité 09 COM 08 MPBela Cruz 08 – 01 INC 03 MPCanindé 17 COM 04 MPCatunda 03 COM 03 OChoró 05 COM 01 MP

Chorozinho 04 INC 07 MPCoreaú 02 INC 05 MP

Cruz 03 INC 06 MPFarias Brito 09 COM 08 MPHidrolândia 06 COM 06 O

Ibiapina 07 COM 05 MPIpu 12 INC 02 MP

Itapajé 13 COM 12 MPItapiúna 05 COM 05 OItatira 06 COM 03 O

Jaguaretama 07 – 02 INC 07 O

Maranguape 22 – 05 INC 18 MP

Mauriti 10 – 01 INC 10 MPMilagres 08 COM 08 O

Monsenhor Tabosa 04 – 02 INC 04 OMorada Nova 08 – 17 COM 18 MP

Nova Jaguaribara 03 COM 02 MPNova Russas 08 COM 09 O

Pacoti 05 INC 05 OParambu 12 – 04 INC 05 MPParamoti 05 – 01 INC 01 MP

Pentecoste 11 – 03 INC 11 MPPereiro 05 COM 05 MP

Pindoretama 07 – 01 INC 05 OPiquet Carneiro 05 – 02 INC 05 O

Porteiras 04 COM 05 O Quixadá 07 – 04 INC 06 MP

Quixeramobim 18 – 01 INC 11 OSantana do Acaraú 10 – 03 INC 09 OTabuleiro do Norte 08 COM 08 O

Tamboril 11 COM 10 O Tauá 15 – 01 INC 15 O

Tianguá 19 – 07 INC 16 MPTururu 04 – 01 INC 03 O

TOTAL: 45 MUN. 396 COM; 73 INC

318 25 – MP 20 – O

PRINCIPAIS SITUAÇÕES IDENTIFICADAS

1) Médicos de outros Estados não registrados no conselho local;

2) Médicos formados no exterior sem a devida revalidação;

3) Enfermeiros atendendo sozinhos e prescrevendo medicação, o que fere a Lei

n.º 2.604/55, que não foi revogada e que determina as funções do enfermeiro.

4) Equipes desfalcadas de médicos;

5) Sedes de atendimento sem nenhuma condição de atendimento, outras

com falta de material;

6) Excesso na demanda de atendimento de pacientes;

7) Falta de preenchimento de prontuário;

8) Falta de medicamentos;

9) Difi culdade de referenciamento para hospitais terciários; consultas e

exames especializados;

10)Falta de preenchimento das contra-referências;

11)Contratos de trabalhos os mais diversos;

12)A parceria com a Procuradoria do Trabalho e a Promotoria de Justiça de

Defesa da Saúde Pública tem solucionado a grande maioria dos problemas

trabalhistas dos médicos, assim como as condições de operacionalização

das Unidades Básicas de Saúde da Família.

IDENTIFICAÇÃOPOSSUIDIRETORTÉCNICO?

POSSUIREGISTRO NO CREMEC?

SOLICITAÇÃO:PROMOTORIA,OUTROS?

Centro de Saúde da Família Dr. Paulo de Melo Machado

NÃO N OUTROS

Centro de Saúde da Família Casemiro José Lima Filho

SIM N O

UBASF – Francisco Domingos da Silva

N N O

UBASF - João Medeiros N N O Centro de Saúde Rebouças Macambira

N N O

UBASF - Guiomar Arruda N N O UBASF – Virgílio Távora N N O Centro de Saúde Floresta S N O Centro de Saúde Fernando Façanha

S N O

Centro de Saúde Figueiras Lima

N N MP

Centro de Saúde de Família Carlos Ribeiro

S N O

Centro de Saúde da Família Flávio Marcílio

N N MP

Centro de Saúde Ocelo Pinheiro

N N MP

Centro de Saúde da Família Francisco Pereira de Almeida

N N MP

Centro de Saúde da Família Waldemar Alcântara

N N MP

Centro de Saúde Escola Meireles

N N MP

UBASF Dr. Luis Costa N N MP Centro de Saúde da Família Professor José Sobreira de Amorim

N N MP

Centro de Saúde da Família Professor Matos Dourado

N N MP

TOTAL: 20 15-N; 5-S 20-N 09-MP; 11-O

1. Não existência de diretor técnico, médico, res-ponsável pelo funcionamento técnico e ético na grande maioria das unidades vistoriadas, em desacordo com o Art.28 do Decreto Lei 20.931/32 e Resolução CFM n.º 1.342/91, o que é do conhecimento do Secretaria de Saúde do município a quem solicitamos medidas corretivas.

2. Grande parte dos hospitais não tem a Comissão de Ética Médica.

3. Não há registro das unidades de saúde no CREMEC em desacordo com o que preconiza a Re-solução CFM 1716/2004 e Lei nº 6839/80; contudo, medidas estão sendo adotadas pela Secretaria de Saúde para solucionar tal impasse.

4. Em algumas unidades a estrutura física é ina-dequada em termos de: área física reduzida, muitas vezes incompatível com a demanda da clientela; condições inefi cientes de segurança, ventilação e iluminação por vezes precários, não proporcionando aos profi ssionais de saúde condições dignas para o trabalho.

5. Em termos de equipamentos observamos a existência de materiais básicos para atendimento a nível primário; contudo, em algumas unidades há falta destes. Ainda dentro da estrutura funcional, verifi camos que há uma organização no sentido do atendimento à população adstrita a determinada área de abrangência havendo, no entanto, demora no atendimento em clí-nicas especializadas como: Otorrinolaringologia, Reu-matologia, Endocrinologia, Neurologia, entre outros, e na realização de exames complementares, especialmente os de natureza mais complexas como Tomografi a Com-putadorizada, Endoscopia digestiva, Ecocardiograma e outros, o que gera formação de longas fi las de espera e, portanto, quebra na cadeia de atendimento e insatisfação para o usuário.

6. Excesso de demanda.7. Falta de manutenção de equipamentos.Com relação aos recursos humanos, por vezes

constatamos escassez de profi ssional médico e nestas circunstâncias vimos que, atividades que são inerentes a estes profi ssionais médicos são realizadas por outros profi ssionais (interface profi ssional).

IDENTIFICAÇÃOPOSSUIDIRETORTÉCNICO?

POSSUIREGISTRO NO CREMEC?

SOLICITAÇÃO:PROMOTORIA,OUTROS?

Hospital Geral de Fortaleza

SIM SIM MINISTÉRIO PUBLICO

Instituto José Frota – IJF

S S MP

Hospital Municipal de Maracanaú

S S MP

Hospital Maternidade Argentina Castelo Branco

S S OUTROS

CLIMEDI – Clínica Médica Integrada

S S O

Hospital Batista Memorial

S S O

Hospital de Messejana S S OHospital Municipal Dr. Abelardo Gadelha Rocha

S S MP

Hospital Nossa Senhora da Conceição

S S MP

Hospital Distrital Maria José Barroso de Oliveira

S S O

Hospital Prontomédico S S O Hospital Distrital Governador Gonzaga Mota

S S O

Casa de Saúde e Maternidade São Raimundo

S S MP

Maternidade Senhora Juvenal de Carvalho

S S MP

Centro de Especialidades Médicas José de Alencar

N N O

Hospital Universitário Walter Cantídio

S S MP

TOTAL 16 – 15 C/DT 15 C/REG HOSPITAIS 01 S/DT 01 S/REG

III-RELAÇÃO DOS HOSPITAIS VISTORIADOS EM FORTALEZA EM 2009

IV-RELAÇÃO DOS POSTOS DE SAÚDE VISTORIADOS EM FORTALEZA EM 2009

Registro iconográfi co do evento do descerramento da placa em que, além do homenageado, está presente o Dr. Fernando Furtado.

HOMENAGEMO Cons. Fernando Queiroz Monte deu o nome ao Centro de Estudos do Hospital de Olhos

Monte Claro, numa homenagem que reputamos sobremaneira justa; O evento de descerramento da placa comemorativa realizou-se no dia 25 de janeiro do ano em curso. O homenageado, no momento, é Corregedor do CREMEC.

Fátima Sampaio / Fred Miranda / Dalgimar

8 JORNAL CONSELHO [email protected]

Fechando a edição - janeiro/fevereiro de 2010ÉTICA MÉDICA E BIOÉTICA

O Conselho Regional de Medicina do Estado do Ceará participou no dia 29 de janeiro de 2010 do Programa de Ética Médica e Bioética do Curso Inaugural da Residência Médica, que se realizou na Escola de Saúde Pública Paulo Marcelo Martins Rodrigues, com a seguinte programação: Rela-ção Médico Paciente - Cons. Fernando Queiroz Monte; Atestados Médicos - Cons. Ivan de Araújo Moura Fé; Benefi cência e Autonomia - Cons. Ro-berto Wagner Bezerra de Araújo; Responsabilidade Médica - Cons. Dalgimar Beserra de Menezes.

CONTABILIDADENos dias 05 e 06 de fevereiro realizou-se no au-

ditório do CREMEC Seminário de Contabilidade para Conselheiros e Servidores do CREMEC sob a coordenação do Prof. Emmanuel Nogueira e do servidor Frederico Jorge de Castro Brito. Abaixo, fotos do evento:

ASSEMBLÉIA GERALRealizou-se no dia 01 de fevereiro do ano fl uen-

te, a Assembléia Geral do CREMEC, atividade obrigatória, divulgada amplamente na mídia através do Edital publicado no Jornal Diário do Nordeste e Diário Ofi cial do Estado no dia 15 de janeiro de 2010, a que compareceram em primeira e segunda chamada somente os conselheiros do CREMEC.

Conselho Regional de Medicina promoveu, no período de 8 de maio a 28 de novembro de 2009 o I Curso Saúde do Idoso, sob a coordenação da profa. Dra. Siulmara Cristina Galera e com o seguinte corpo de profes-sores: João Macedo Coelho Filho, Siulmara Cristina Galera, Raquel Pessoa de Carvalho, Arnaldo Aires Peixoto, Fernanda Martins Maia, Norberto Anízio Frota, Eliane Souto de Abreu, Carlos Clayton Torres de Aguiar, Leonardo Robson Pinheiro Sobreira Bezerra, Fernando Cezar Muniz Freitas, Maria Helena Aires Leal Barreira, Helvécio Neves Feitosa e Andréa Rosa Costa. Acima, registro fotográfi co dos participantes ao fi nal do curso.

Na foto, os Drs. Francisco Eurípedes, Antonio Hermínio, Fernando Furtado, Joana Gurgel e Werton Lôbo que também participaram do acontecimento.

Prof. Emmanuel Nogueira

Assistência do Seminário de Contabilidade. Destaca-se à direita o organizador do evento, Cons. Sylvio Leal