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UMA HISTÓRIA SOBRE APRENDER A APRENDER Categoria: Pré-Escola (4 a 5 anos e 11 meses) Gênero literário: livro de imagens Temas: família, amigos e escola; outros temas: a descoberta do mundo letrado isbn: 978-85-54131-03-6 Manual de Apoio ao Professor

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UMA HISTÓRIA SOBRE APRENDER A APRENDER

Categoria: Pré-Escola (4 a 5 anos e 11 meses)Gênero literário: livro de imagensTemas: família, amigos e escola; outros temas: a descoberta do mundo letradoisbn: 978-85-54131-03-6

Manual de Apoio ao Professor

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O escritor e ilustrador Dalcio Machado

Dalcio, também conhecido como Dalcío, pela maneira como assina seus trabalhos, nasceu em Campinas, em 1972. Ele é cartunista, chargista, ca-ricaturista, autor e ilustrador de livros infantis. Começou a trabalhar como cartunista profi ssional aos 13 anos de idade, aos 17 foi contratado pelo jornal Correio Popular e foi premiado pela primeira vez. Nos anos 90, começou a trabalhar como ilustrador de livros infantis e fez trabalhos para a revista Playboy. Ganhou diversas vezes o Salão Internacional de Humor de Piraci-caba, o mais importante do Brasil. É um dos cartunistas mais premiados do mundo, com 116 prêmios em 13 países. Recebeu prêmios na ONU (Lurie UN Award) e em três ocasiões no World Press Cartoon/Portugal. No Oscar dos quadrinhos brasileiros, HQMIX, foi premiado em cinco edições.

Em 2016, foi à Bélgica para receber o troféu de 1º colocado no 55th International Cartoonfestival Knokke-Heist, o mais tradicional do mundo.

Publicou três livros infantis, “Flubete” e “Não brinque com a comida!”, pela Companhia das Letras, e “A”, pela Saber e Ler.

A obraA

Indicada para crianças desde 4 anos até 5 anos e 11 meses, a obra é constituída a partir de um divertido diálogo entre a letra “A” e Allan, um garotinho muito criativo e com grande noção da materialidade do mundo que o cerca. Allan ainda não conhece as letras e os números, por isso não reconhece a letra “A”, quando ela lhe pergunta, logo na primeira página: “Oi! Você sabe quem eu sou?”.

Allan diverte o leitor ao fazer bom uso de sua visão concreta de mundo, tão característica da

Indicada para crianças desde 4 anos até 5 anos e 11 meses, a obra é constituída a partir de um divertido diálogo entre a letra “A” e Allan, um garotinho muito criativo e com grande noção da materialidade do mundo que o cerca. Allan ainda não conhece as letras e os números, por isso não reconhece a letra “A”, quando ela lhe pergunta, logo na primeira página: “Oi! Você sabe quem eu sou?”.

Allan diverte o leitor ao fazer bom uso de sua visão concreta de mundo, tão característica da

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idade. O menino levanta muitas hipóteses sobre quem seria seu recente amigo, buscando, no mundo que o cerca e nas suas experiências, algo em que aquela “nova forma” se encaixe: seria um chapéu? Um cone de sina-lização? Um braço de uma estrela? Apenas ao final, quando “A” convida Allan a brincar de escrever o nome, o garoto reconhece: “A” é a primeira letra de seu nome!

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A temática contribui significativamente para que o estudante, através da comparação entre “A” e os diversos objetos do mundo, vá trabalhando o reconhecimento visual da(s) letras(s). Além disso, o livro estimula que esse jovem leitor olhe de maneira mais investigativa ao mundo em que está inserido.

A obra desperta um olhar curioso para as formas das letras e algarismos, o que, por si só, já é capaz de fomentar um contato agradável com o mundo escrito. As ilustrações, por sua vez, abdicam do registro do cenário para direcionar a leitura não-verbal às ações das personagens e às mirabolantes

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hipóteses de Allan. A partir de imagens, mobiliza--se a curiosidade do leitor para a apreensão dos traços que constroem a(s) letra(s).

O mote para colocar o leitor em contato com tan-tas e tão variadas personagens é também a pergunta que leva ao nome ao livro: quem é e onde existe “A”? E, ao não encontrar “A” no mundo não letrado, a criança encontra muitas outras formas de olhar para esse mundo.

A obra pode contribuir signifi cativamente para o pro-cesso de apropriação do sistema alfabético de escrita, ao apresentar o texto como forma de jogo com diferentes propostas para descobrir quem é “A”. Os pequenos lei-tores sentem-se estimulados a participar desse jogo en-volvendo a linguagem escrita e a ilustração, despertando a curiosidade e o interesse pela leitura, tanto verbal como não-verbal. Além disso, a alegria de Allan, ao identifi car como começa a escrita do seu nome, servirá como propulsor ao interesse do leitor, curioso por conhecer seu próprio nome.

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hipóteses de Allan. A partir de imagens, mobiliza-

O mote para colocar o leitor em contato com tan-tas e tão variadas personagens é também a pergunta que leva ao nome ao livro: quem é e onde existe “A”? E, ao não encontrar “A” no mundo não letrado, a criança encontra muitas outras formas de olhar para esse mundo.

A obra pode contribuir signifi cativamente para o pro-cesso de apropriação do sistema alfabético de escrita, ao apresentar o texto como forma de jogo com diferentes propostas para descobrir quem é “A”. Os pequenos lei-tores sentem-se estimulados a participar desse jogo en-volvendo a linguagem escrita e a ilustração, despertando volvendo a linguagem escrita e a ilustração, despertando

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Sugestão de atividadesA obra e a BNCCA obra insere-se aos direitos de aprendizagem e desenvolvimento, preco-

nizados na BNCC: conviver, brincar, participar, explorar, expressar e conhe-cer-se. Ela também atende aos campos de experiência prática pedagógica: “o eu, o outro e o nós”; “corpo, gestos e movimento”; “escuta, fala, pensamento e imaginação” e “espaços, tempos, quantidades, relações e transformações” contemplando o desenvolvimento de competências e habilidades propostas na Base Nacional Comum Curricular (2017), que destaca

O eu, o outro e o nós

• É na interação com os pares e com adultos que as crianças vão constituindo um modo próprio de agir, sentir e pensar e vão descobrindo que existem outros modos de vida, pessoas diferentes, com outros pontos de vista. Conforme vivem suas primeiras expe-riências sociais (na família, na instituição escolar, na coletividade), constroem percepções e questionamentos sobre si e sobre os outros, diferenciando-se e, simultaneamente, identificando-se como seres individuais e sociais. Ao mesmo tempo que participam de relações sociais e de cuidados pessoais, as crianças constroem sua autonomia e senso de autocuidado, de reciprocidade e de interdependência com o meio. Por sua vez, na Educação Infantil, é preciso criar oportunidades para que as crianças entrem em contato com outros grupos sociais e culturais, outros modos de vida, diferentes atitudes, técnicas e rituais de cuidados pessoais e do grupo, costumes, celebrações e narrativas. Nessas experiências, elas podem ampliar o modo de perceber a si mesmas e ao outro, valorizar sua identidade, respeitar os outros e reconhecer as diferenças que nos constituem como seres humanos.

Traços, sons, cores e formas

• Conviver com diferentes manifestações artísticas, culturais e científicas, locais e univer-sais, nocotidiano da instituição escolar, possibilita às crianças, por meio de experiências diversificadas, vivenciar diversas formas de expressão e linguagens, como as artes visuais (pintura, modelagem, colagem, fotografia etc.), a música, o teatro, a dança e o audiovisual, entre outras. Com base nessas experiências, elas se expressam por várias linguagens, criando suas próprias produções artísticas ou culturais, exercitando a autoria (coletiva e individual) com sons, traços, gestos, danças, mímicas, encenações, canções, desenhos, modelagens, manipulação de diversos materiais e de recursos tecnológicos.

• Essas experiências contribuem para que, desde muito pequenas, as crianças desenvol-vam senso estético e crítico, o conhecimento de si mesmas, dos outros e da realidade que as cerca. Portanto, a Educação Infantil precisa promover a participação das crianças em tempos e espaços para a produção, manifestação e apreciação artística, de modo a favorecer o desenvolvimento da sensibilidade, da criatividade e da expressão pessoal das crianças, permitindo que se apropriem e reconfigurem, permanentemente, a cultura e potencializem suas singularidades, ao ampliar repertórios e interpretar suas experiências e vivências artísticas.

De olho na BNCC

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Espaços, tempos, quantidades, relações e transformações

• As crianças vivem inseridas em espaços e tempos de diferentes dimensões, em um mundo constituído de fenômenos naturais e socioculturais. Desde muito pequenas, elas procuram se situar em diversos espaços (rua, bairro, cidade etc.) e tempos (dia e noite; hoje, ontem e amanhã etc.). Demonstram também curiosidade sobre o mundo físico (seu próprio corpo, os fenômenos atmosféricos, os animais, as plantas, as transformações da natureza, os diferentes tipos de materiais e as possibilidades de sua manipulação etc.) e o mundo sociocultural (as relações de parentesco e sociais entre as pessoas que conhece; como vivem e em que trabalham essas pessoas; quais suas tradições e seus costumes; a diversidade entre elas etc.). Além disso, nessas experiências e em muitas outras, as crianças também se deparam, frequentemente, com conhecimentos matemáticos (conta-gem, ordenação, relações entre quantidades, dimensões, medidas, comparação de pesos e de comprimentos, avaliação de distâncias, reconhecimento de formas geométricas, conhecimento e reconhecimento de numerais cardinais e ordinais etc.) que igualmente aguçam a curiosidade. Portanto, a Educação Infantil precisa promover experiências nas quais as crianças possam fazer observações, manipular objetos, investigar e explorar seu entorno, levantar hipóteses e consultar fontes de informação para buscar respostas às suas curiosidades e indagações. Assim, a instituição escolar está criando oportunidades para que as crianças ampliem seus conhecimentos do mundo físico e sociocultural e possam utilizá-los em seu cotidiano.

Escuta, fala, pensamento e imaginação

• Na Educação Infantil, é importante promover experiências nas quais as crianças possam falar e ouvir, potencializando sua participação na cultura oral, pois é na escuta de histórias, na participação em conversas, nas descrições, nas narrativas elaboradas individualmente ou em grupo e nas implicações com as múltiplas linguagens que a criança se constitui ativamente como sujeito singular e pertencente a um grupo social.

• Desde cedo, a criança manifesta curiosidade com relação à cultura escrita: ao ouvir e acompanhar a leitura de textos, ao observar os muitos textos que circulam no contexto familiar, comunitário e escolar, ela vai construindo sua concepção de língua escrita, re-conhecendo diferentes usos sociais da escrita, dos gêneros, suportes e portadores. Na Educação Infantil, a imersão na cultura escrita deve partir do que as crianças conhecem e das curiosidades que deixam transparecer. As experiências com a literatura infantil, propostas pelo educador, mediador entre os textos e as crianças, contribuem para o desenvolvimento do gosto pela leitura, do estímulo à imaginação e da ampliação do conhecimento de mundo. Além disso, o contato com histórias, contos, fábulas, poemas, cordéis etc. propicia a familiaridade com livros, com diferentes gêneros literários, a dife-renciação entre ilustrações e escrita, a aprendizagem da direção da escrita e as formas corretas de manipulação de livros. Nesse convívio com textos escritos, as crianças vão construindo hipóteses sobre a escrita que se revelam, inicialmente, em rabiscos e garatujas e, à medida que vão conhecendo letras, em escritas espontâneas, não convencionais, mas já indicativas da compreensão da escrita como sistema de representação da língua (BNCC, 2017, p 38-40)

As propostas de atividades aqui enumeradas visam ao desenvolvimento da prática pedagógica, com foco nos objetivos de aprendizagem, propostos pela BNCC para crianças pequenas de creche. A BNCC (2017, p.43-50) expõe que “o tratamento das práticas leitoras compreende objetivos de aprendiza-gem, inter-relacionados às práticas de uso e reflexão, com vistas a alcançar

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sínteses de aprendizagens (BNCC, 2017, p.52-53). Assim, cada atividade foi organizada a partir de tais inter-relações, conforme se indica em toda a proposta.

Planejando a atividade de leituraPonto de partida: objetivos de aprendizagem

É fundamental que o professor tenha clareza dos objetivos a serem atingidos no trabalho com leitura para crianças na faixa etária de quatro a cinco anos e onze meses.

Veja alguns objetivos propostos

• Manifestar interesse e respeito por diferentes culturas e modos de vida.• Demonstrar empatia pelos outros, percebendo que as pessoas têm diferentes sentimentos,

necessidades e maneiras de pensar e agir.• Demonstrar valorização das características de seu corpo e respeitar as características

dos outros (crianças e adultos) com os quais convive.• Demonstrar controle e adequação do uso de seu corpo em brincadeiras e jogos, escuta

e reconto de histórias, atividades artísticas, entre outras possibilidades.• Classificar objetos e figuras de acordo com suas semelhanças e diferenças.• Relatar fatos importantes sobre seu nascimento e desenvolvimento, a história dos seus

familiares e da sua comunidade.

Iniciando a atividade leitora

Por ser uma atividade coletiva, é importante organizar a sala de aula de modo que todos os estudantes possam visualizar o livro.

Antes de iniciar a leitura, é importante apresentar o livro às crianças e promover algumas atividades com leitura de ilustrações e de algumas infor-mações paratextuais, como capa e quarta-capa, conforme se sugere a seguir:

1. Mostrar a capa para os alunos e perguntar que personagem eles visua-lizam.

2. Mostrar a quarta capa (ou contracapa) e fazer a mesma pergunta.

De olho na BNCC

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3. Perguntar aos alunos se eles notam algo em comum entre capa e contra-capa. Espera-se que identifiquem que em ambas aparecem os mesmos personagens.

4. Perguntar aos alunos se eles notam algo diferente na relação entre os personagens, entre capa e quarta capa. Espera-se que identifiquem que, na quarta capa, a relação é de mais familiaridade.

5. Ler o título do livro e o nome do autor e ilustrador. 6. Ler o texto da contracapa, debatendo com os alunos qual a questão

central do texto. 7. Resgatar o conhecimento prévio a respeito do que as personagens da

ilustração parecem representar ou estar fazendo.8. Percorrer aleatoriamente ilustrações do livro, de modo que as crianças

visualizem e antecipem mais algumas características que diferenciam ou igualam o menino a cada uma delas.

Essa preparação para a leitura possibilita que as crianças antecipem, por exemplo, que a história a ser lida difere de outras conhecidas. Já a compa-ração durante a visualização das ilustrações pode encaminhar as crianças para a temática do reconhecimento das diferenças e das semelhanças.

Um pouco mais da atividade leitora

Durante a primeira leitura, é fundamental destacar o ritmo da leitura e a cadência da frase “eu gosto”, em uma leitura sem interrupções e detida, sem pressa. A cada página, pode-se aproximar o livro das crianças para que elas observem novamente as ilustrações.

Após essa primeira leitura, é importante dar um espaço para que as crianças apresentem as suas percepções sobre a história, destacando de que mais gostaram.

O livro é todo embasado na tentativa de uma criança de encaixar de-terminada nova forma com outras, já conhecidas por ele. É natural (e até esperado) que, durante a leitura e a partir da identificação com o menino, as crianças também queiram levantar hipóteses sobre quem ou o que é “A”.

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Ponto de chegada

Nessa fase da atividade o professor deve verificar se os estudantes atin-giram as sínteses de aprendizagem, de acordo com os objetivos propostos.

O eu, o outro e o nós

• Respeitar e expressar sentimentos e emoções.• Atuar em grupo e demonstrar interesse em construir novas relações, respeitando a diver-

sidade e solidarizando-se com os outros.• Conhecer e respeitar regras de convívio social, manifestando respeito pelo outro.

Escuta, fala, pensamento e imaginação

• Expressar ideias, desejos e sentimentos em distintas situações de interação, por dife-rentes meios.

• Argumentar e relatar fatos oralmente, em sequência temporal e causal, organizando e adequando sua fala ao contexto em que é produzida.

• Ouvir, compreender, contar, recontar e criar narrativas.• Conhecer diferentes gêneros e portadores textuais, demonstrando compreensão da função

social da escrita e reconhecendo a leitura como fonte de prazer e informação.

Espaços, tempos, quantidades, relações e transformações

• Identificar, nomear adequadamente e comparar as propriedades dos objetos, estabele-cendo relações entre eles.

• Interagir com o meio ambiente e com fenômenos naturais ou artificiais, demonstrando curiosidade e cuidado com relação a eles.

• Utilizar vocabulário relativo às noções de grandeza (maior, menor, igual etc.), espaço (dentro e fora) e medidas (comprido, curto, grosso, fino) como meio de comunicação de suas experiências.

• Utilizar unidades de medida (dia e noite; dias, semanas, meses e ano) e noções de tempo (presente, passado e futuro; antes, agora e depois), para responder a necessidades e questões do cotidiano.

• Identificar e registrar quantidades por meio de diferentes formas de representação (con-tagens, desenhos, símbolos, escrita de números, organização de gráficos básicos etc.).

Após o término da leitura, peça que as crianças levantem hipóteses sobre por que o menino estava com certa dificuldade para reconhecer seu novo amigo. Caso elas não percebam numa primeira tentativa, sugira que reflitam sobre em que situações ou contextos nós encontramos letras e números.

Para encerrar o trabalho de uma maneira ainda mais concreta, como vemos na história, peça que cada aluno faça desenhos a partir da primeira letra do seu nome. Se possível, entregue-lhes as letras recortadas em car-tolina ou papelão. Elas podem usar a letra como molde, ou podem colá-la numa composição artística.

De olho na BNCC