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UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ JAILSON MARCELINO PEREIRA IMPLANTAÇÃO DE UM SISTEMA DE CONTROLE DE ESTOQUE DA EMPRESA METALÚRGICA SARAIVA Biguaçu 2009

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UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ

JAILSON MARCELINO PEREIRA

IMPLANTAÇÃO DE UM SISTEMA DE CONTROLE DE ESTOQUE DA EMPRESA METALÚRGICA SARAIVA

Biguaçu

2009

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JAILSON MARCELINO PEREIRA

IMPLANTAÇÃO DE UM SISTEMA CONTROLE DE ESTOQUE DA EMPRESA

METALÚRGICA SARAIVA

Trabalho de conclusão de estágio apresentado ao curso de administração de Empresas do Centro de Educação Superior IV da UNIVALI como requisito para obtenção do titilo de Bacharel em Administração. Professor: Rosalbo Ferreira

Biguaçu

2009

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JAILSON MARCELINO PEREIRA

IMPLANTAÇÃO DE UM SISTEMA CONTROLE DE ESTOQUE DA EMPRESA METALÚRGICA SARAIVA

Este trabalho de conclusão de estágio foi considerado aprovado, atende os requisitos parciais para obter o título de Bacharel em Administração.

Prof(a) MSc. Luciana Merlin Bervian UNIVALI – Campus Biguaçu

Coordenador(a) do Curso

Banca Examinadora:

Prof(a) Dr. Rosalbo Ferreira UNIVALI – Campus Biguaçu

Professor Orientador

Prof(a) MSc. Claudia Catarina Ferreira UNIVALI – Campus Biguaçu

Membro

Prof(a) Dr. Jairo Cesar Ramos Vieira UNIVALI – Campus Biguaçu

Membro

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Dedico este trabalho a todos os meus

familiares, com quem aprendo a cada dia,

a lutar e amar a vida.

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AGRADECIMENTOS

À Deus, pelo o dom da vida, pela minha capacidade de relacionamento com

as pessoas e pela minha saúde perfeita.

Aos meus pais, Marcelino Pereira e Maurida Maria Pereira, responsáveis pela

minha educação e formação do meu caráter, pela confiança que depositaram em

mim.

Aos meus amigos de classe, Fábio, Michelle, Débora, Cristiane e Karen, que

jamais vou esquecer nossos momentos juntos, pela amizade e companheirismo

demonstrados durante o curso.

Ao orientador Prof. Dr. Rosalbo Ferreira, pelo acompanhamento pontual e

competente.

Quero também agradecer a empresa Metalúrgica Saraiva Indústria e

Comércio Ltda. que proporcionou um espaço para que eu realizasse este trabalho.

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“Bom mesmo é ir a luta com determinação, abraçar a vida com paixão, perder com classe e vencer com ousadia, pois o triunfo pertence a quem se atreve... A vida é muito para ser insignificante”.

Charles Chaplin

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RESUMO

Pereira, Jailson Marcelino. Estruturação do sistema de controle de estoque, para a empresa Metalúrgica Saraiva Indústria e Comercio Ltda. 2009. 80 F. Trabalho de conclusão de curso (Graduação em Administração) – Universidade do Vale do Itajaí, Biguaçu, 2009.

Este trabalho discorre sobre proposta e execução de melhorias no sistema de controle de estoque da empresa Metalúrgica Saraiva Indústria e Comercio Ltda. Uma empresa fabricante de espelhos retrovisores para ônibus e caminhão. Foi aplicada uma pesquisa qualitativa, com a pesquisa caracterizada como descritiva, exploratória e observacional. A coleta de dados foi realizada através de um estudo de caso, pesquisa documental e entrevistas com funcionários envolvidos com o estoque da organização, podendo assim levantar informações precisas. A pesquisa identificou os pontos fracos da empresa no que diz respeito à gestão do estoque, podendo assim propor melhorias com a utilização de algumas ferramentas de controle de estoque. Para alcançar o objetivo deste estudo foram realizadas as classificações ABC, a codificação dos itens de estoques, mudanças no leiaute de armazenamento e estruturação do sistema computacional utilizado pela empresa. Os resultados alcançados em relação à estruturação do sistema de estoque trazem para a empresa uma diminuição no custo e a melhoria no processo produtivo e no controle de estoque. Palavras-chave: administração de materiais, gestão de estoque, compras, armazenamentos de materiais.

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ABSTRCT

Pereira, Jailson Marcelino. Estruturação do sistema de controle de estoque, para a empresa Metalúrgica Saraiva Industria e Comercio Ltda. 2009. 80 F. Trabalho de conclusão de curso (Graduação em Administração) – Universidade do Vale do Itajaí, Biguaçu, 2009. This work discourse on proposal and execution of improvements in the system of control of supply of the Metallurgic company Hail Industry and Deal Ltda. A company manufacturer of mirrors retrovisores for bus and truck. A qualitative research was applied, with the characterized research as descriptive, exploratória and observacional. The collection of data was carried through through a study of case, documentary research and interviews with involved employees with the supply of the organization, thus being able to raise necessary information. The research identified the weak points of the company in what it says respect to the management of the supply, thus being able to consider improvements with the use of some tools of supply control. To reach the objective of this study the classifications ABC, the codification of the item of supplies had been carried through, changes in leiaute of storage and estruturação of the computational system used by the company. The results reached in relation to the estruturação of the supply system bring for the company a reduction in the cost and the improvement in the productive process and the control of supply. Word-key: administration of materials, management of supply, purchases, storages of materials.

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LISTA DE ILUSTRAÇÕES

Figura 1 – Dente de Serra com tempo de reposição: ponto de pedido .............. 22

Figura 2 – Curva abc porcentagem de valor versos porcentagem de itens ..... 25

Figura 3 – Exemplo sistema de codificação alfanumérico................................. 36

Figura 4 – Exemplo sistema de codificação numérico ou decimal .................... 36

Figura 5 – Foto da metalúrgica Saraiva.............................................................. 45

Figura 6 – Organograma da Metalúrgica Saraiva .............................................. 47

Figura 7 – Tela de gerenciamento de produtos................................................. 53

Figura 8 – Tela de gerenciamento de estoque.................................................. 54

Figura 9 – Tela de gerenciamento de fornecedores .......................................... 56

Figura10 – exemplo utilizado para codificação................................................... 58

Figura11 – Leiaute proposto para sala de estoque ............................................ 64

Figura12 – Estante com prateleiras................................................................... 65

Figura13 – Estante com gavetas........................................................................ 65

Figura14 –Exemplo de niveis de reposição de estoque .................................... 67

Quadro1 –Fórmula para cálculo de ponto de pedido ........................................ 23

Quadro2 – Fórmula para calcular o estoque ...................................................... 23

Quadro3 –Tipos de transportes ......................................................................... 41

Quadro4 – exemplo da tabela de classificação e codificação dos itens............. 58

Gráfico1 – Números de itens ABC em estoque.................................................. 59

Gráfico2 –Transição de itens A e B .................................................................. 60

Gráfico3 – Transição de itens B e C .................................................................. 61

Gráfico4 – Curva ABC ...................................................................................... 62

Gráfico5 – Valor de investimentos em estouqe ................................................ 62

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SUMÁRIO

RESUMO.............................................................................................................. 7 ABSTRACT.......................................................................................................... 8

LISTA DE ILUSTRAÇÕES................................................................................... 9 1 INTRODUÇÃO ................................................................................................ 12

1.1 OBJETIVOS ................................................................................................. 13

1.1.1 Objetivo geral........................................................................................... 13 1.1.2 Objetivos específicos.............................................................................. 13

1.2 JUSTIFICATIVA........................................................................................... 13

1.3 CARACTERIZAÇÃO DA ORGANIZAÇÃO................................................... 14

2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ...................................................................... 15

2.1 ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS .............................................................. 15

2.2 ESTOQUE .................................................................................................... 16

2.2.1 Tipos de estoque .................................................................................... 19 2.2.2 Custo de estoque..................................................................................... 20 2.2.3 Ponto de pedido .................................................................................... 21 2.2.4 Giro de estoque ...................................................................................... 23 2.2.5 Classificação ABC ................................................................................. 24

2.2.6 Previsão de demanda ............................................................................. 26

2.3 SISTEMA DE CONTROLE DE ESTOQUE ................................................. 27 2.3.1 Sistema duas gavetas ........................................................................... 27 2.3.2 Sistema de revisões periódicas ........................................................... 28

2.4 COMPRAS ................................................................................................ 29

2.4.1 Objetivo da função de compras ........................................................... 30 2.4.2 Atividades de compras ......................................................................... 31 2.4.3 Fornecedores ......................................................................................... 32

2.4.4 Estrutura organizacional De Compras ................................................ 33

2.5 CLASSIFICAÇÃO: IDENTIFICAÇÃO E CODIFICAÇÃO DO ESTOQUE ..... 35

2.6 ARMAZENAMENTO ................................................................................... 37 2.6.1 Leiaute De Armazenamento .................................................................. 39

2.7 DISTRIBUIÇÃO E TRANSPORTE ............................................................. 40 3 PROCEDIMENTO METODOLÓGICO ........................................................... 42

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4 ANALISE DOS DADOS ................................................................................ 44

4.1 DESCRIÇÃO DA EMPRESA ........................................................................ 44

4.1.1 Organização da empresa....................................................................... 46

4.2 LEVANTAMENTO DOS DADOS .............................................................. 48

4.2.1 Atual sistema de controle de estoque ................................................. 48 4.2.2 Classificação e codificação de materiais .............................................. 49 4.2.3 Armazemagem......................................................................................... 49 4.2.4 Controle de níveis estoque .................................................................... 50 4.2.5 Processo atual de compras.................................................................... 50

4.3 IDENTIFICAÇÃO DAS FALAS DO ATUAL SISTEMA DE CONTROLE DE

ESTOQUE.......................................................................................................... 51

4.4 CONTROLE DE ESTOQUE PROPOSTA E SUGESTÕES .......................... 52

4.5 PADRONIZAÇÃO DE COMPRA.................................................................. 54

4.6 LEVANTAMENTOS DOS ITENS EM ESTOQUE E CLASSIFICAÇÃO ........ 57

4.7 CLASSIFICAÇÃO DE MATERIAIS ABC ....................................................... 59

4.8 ARMAZENAMENTO E ORGANIZAÇÃO DO LEIAUTE................................. 63

4.9 PONTO DE PEDIDO E NÍVEIS DE REPOSIÇÃO ......................................... 66

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS .......................................................................... 68

REFERÊNCIAS.............................................................................................. 69 APÊNDICE..................................................................................................... 70

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1 INTRODUÇÃO

Controlar estoques é um dos grandes desafios das organizações atuais, pois

um sistema de controle eficaz pode ser o grande diferencial de uma empresa. Pode-

se considerar também uma vantagem competitiva em relação aos concorrentes.

Este trabalho tem como objetivo a realização de um estudo para a aplicação

eficiente de controle de estoque, propondo melhorias adequadas à empresa

Metalúrgica Saraiva, uma empresa familiar, que atua há 60 anos no ramo de

autopeças na vendas de retrovisores para ônibus e caminhões em todo o território

nacional.

A idéia de controlar seus estoques ocorre devido à necessidade da empresa

em gerenciar melhor sua entrada de matérias-primas e saída de seus produtos,

tendo em vista que é uma alternativa para baixar custo e melhorar a qualidade de

seus produtos e serviços.

O controle e planejamento dos produtos em estoque numa organização

podem proporcionar a satisfação do cliente, que busca a qualidade no fornecimento

de produtos e serviços. Dessa forma é necessário que sempre haja disponível os

produtos na quantidade certa e na qualidade desejada, objetivando assim, manter o

equilíbrio entre estoque e demanda ao mesmo tempo em que diminui seus custos

com armazenagem desnecessária.

Pois segundo Martins et al.(2000, p.133), a administração eficaz dos estoques

de uma empresa, além de significar um recurso produtivo, representa uma

vantagem competitiva em relação a seus concorrentes, visto que esta proporciona o

pronto atendimento de seus clientes, no momento e na quantidade desejado.

Assim, este trabalho pretende responder a seguinte questão norteadora: Que

métodos de planejamento e controle podem contribuir para a realização de uma

administração de estoques eficiente na empresa Metalúrgica Saraiva?

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1.1 OBJETIVOS

1.1.1 Objetivo geral

Propor melhorias no sistema de controle de estoque, para a empresa

Metalúrgica Saraiva localizada em Biguaçu, no período de agosto de 2008 a junho

de 2009.

1.1.2 Objetivos específicos

Analisar o sistema de controle de estoque atual;

Identificar níveis de reposição que atendam às necessidades atuais da

empresa;

Identificar sistema de classificação de materiais;

Diagnosticar as suas dificuldades;

Propor uma nova forma de armazenamento de materiais;

1.2 JUSTIFICATIVA

Um sistema eficaz para controle de materiais na Metalúrgica Saraiva é

indispensável, pois ajudará a empresa a organizar um setor que apresenta uma

grande deficiência. Controlar estoque é um dos desafios da empresa, tendo como

objetivo minimizar os erros e as perdas e manter um estoque mínimo, não faltando

produto, uma vez que a empresa desconhece quando, como e porque estas falhas

ocorrem.

Acredita-se que um controle de estoque eficiente pode ser o grande

diferencial da empresa em relação aos seus concorrentes.

O momento é oportuno, pois a empresa necessita saber a quantidade exata

de mercadorias em sua organização, tendo em vista que já perdeu muitos negócios

devido à falta de mercadoria e atraso na entrega.

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1.3 CARACTERIZAÇÃO DA ORGANIZAÇÃO

A Metalúrgica Saraiva é uma empresa que atua na fabricação de espelho

retrovisores externo, e interno para veículos de passeio, utilitários, ônibus,

caminhões, tratores. É líder nacional na fabricação de retrovisores para ônibus

original de montadora.

A empresa iniciou suas atividades em 1947 com um pequeno torno mecânico,

logo, a fabricação alcançou patamares maiores. Estabelecendo-se num galpão no

Grande ABC, em São Paulo.

Com o objetivo de atender à indústria automobilística, a fábrica começou a

produzir espelhos retrovisores. O sucesso de seus produtos foi imediato. Assim,

para suprir a grande demanda de produção, em 1973, ampliou suas instalações no

município de Santo André, em São Paulo. A partir desta data, a empresa inovou,

abriu suas portas para o mundo e começou a exportar seus produtos para diversos

países.

Desde então, a empresa não parou de crescer. Em abril de 2002, inaugurou

sua nova fábrica em Santa Catarina, com um parque fabril de 10.000 m2, situada na

Rod. SC 408 KM 1,3 – Vendaval – Biguaçu.

A Metalúrgica Saraiva possui 85 funcionários e mais 45 representantes

comerciais.

A missão da empresa é oferecer o melhor produto e a melhor parceria para

seus clientes, ser um mecanismo permanente de desenvolvimento sócio–

econômico.

A empresa é reconhecida pela qualidade de seus produtos, adquiriu

certificação ISO9001:2000, o que comprova a alta qualidade em seus processos de

produção. A Metalúrgica Saraiva faz constantes investimentos em máquinas e

tecnologia de ponta, para manter seus produtos e serviços no mais alto padrão de

qualidade.

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2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

O trabalho que ora se apresenta, tem como objetivo estudar novas técnicas

de controle de estoque para a empresa Metalúrgica Saraiva, onde os assuntos

pesquisados serão os seguintes: administrações de materiais, estoque, tipos de

estoques, custo de estoque, ponto de pedido, giro de estoque, classificação ABC e

previsão de demanda.

2.1 ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS

Um dos grandes desafios das organizações atuais é estruturar um sistema de

controle de materiais eficaz, tendo em vista que é uma alternativa para baixar custo

e melhorar a qualidade de seus produtos e serviços prestados, pois a administração

de materiais exerce uma influência muito grande na rentabilidade da empresa, pois o

capital poderia estar sendo investido de outra maneira.

Viana (2000, p.40) destaca que cabe ao administrador o gerenciamento, e a

direção da empresa, buscar resultado, lucratividade e produtividade. Então, é sua

função elaborar maneiras de melhorar os resultados com menores custos, e um dos

fatores importantes dentro de uma organização é ter um controle de materiais

eficiente que possa fornecer com exatidão o movimento de entradas e saídas de

matérias dentro da empresa.

Na mesma concepção, Dias (1993, p.23) afirma que é função do

administrador ter um controle de estoque eficaz com o objetivo de minimizar o capital

total investido em estoque, pois pode se tornar caro para a organização ter um

grande estoque de produto, uma vez que os custos financeiros aumentam.

É função da administração de matérias determinarem quando e quanto

adquirir para repor estoque, pois é preciso saber quando comprar e qual o estoque

mínimo, para evitar falta de capital de giro. (VIANA, 2000, p.36)

“A importância da correta administração de materiais pode ser mais facilmente

percebida quando os bens necessários não estão disponíveis no momento exato e

correto para atender às necessidades de mercado” (POZO,2007, p.39).

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Segundo Ballou (1995, p.61)

A importância da boa administração de matérias pode ser mais bem apreciada quando os bens necessários não estão disponíveis no instante correto para atender ás necessidades de produção ou operação. Pois uma boa administração de materiais significa coordenar a movimentação de suprimentos com as exigências de operação. Isto significa aplicar o conceito de custo total às atividades de suprimentos de modo a tirar vantagem da oposição das curvas de custo.

Dentro do contexto atual das organizações, um sistema de controle de

matérias pode ser o grande diferencial dentro de uma organização, e pode-se

considerar também uma vantagem competitiva em relação aos seus concorrentes.

2.2 ESTOQUE

Os estoques são considerados um ativo da empresa, e devem ser encarados

como um fator de geração de negócios e de lucros. Cabe ao administrador verificar

se estão tendo a utilidade adequada. Pois uma administração de estoques errada

pode significar prejuízo para a organização. (MARTINS e ALT, 2000)

Para Slack et al. (1996, p.380), estoque é definido como “a acumulação

armazenada de recursos matérias em um sistema de transformação. Algumas vezes

estoque também é usado para descrever qualquer recurso armazenado”.

Na mesma concepção, Moreira (1966, p.463) descreve que estoque é a

quantidade de bens físicos que sejam conservados, de forma improdutiva, por

determinado tempo; pode-se considerar estoques produtos acabados que

aguardam vendas ao despacho, como matérias-primas e componentes que

aguardam utilização na produção.

Convém enfatizar que “estoque são recursos ociosos que possuem valor

econômico, os quais representam um investimento destinado a incrementar as

atividades de produção e servir aos clientes. Portanto a formação de estoque

consome capital de giro”. (VIANA, 2000, p.144).

Arnold (1999, p. 29) ressalta que é de responsabilidade da administração de

estoque um planejamento organizado que possa ajudar a organização, desde o

processo da matéria-prima até o produto acabado entregue ao cliente.

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Segundo Dias (1993, p.29) para organizar um setor de controle de estoque,

inicialmente deveremos descrever suas funções principais, que são:

Determinar “o quê” deve permanecer em estoque, números de itens;

Determinar ”quando” se devem reabastecer os estoques,

periodicidade;

Determinar “quanto” de estoque será necessário para um período

predeterminado;

Acionar o departamento de compras para executar aquisição de

estoque;

Receber, armazenar e atender os materiais estocados de acordo com

as necessidades;

Controlar os estoques em termos de quantidade e valor e fornecer

informações sobre a posição do estoque;

Manter inventários periódicos para avaliação das quantidades e

estados dos materiais estocados;

Identificar e retirar do estoque os itens obsoletos e danificados.

Na mesma perspectiva, Viana (2000, p. 40) destaca que os procedimentos

fundamentais de administração de estoque são:

O que deve ser comprado: implica a especificação de compra, que

traduz as necessidades da empresa.

Como deve ser comprado: revela o procedimento mais recomendável.

Quando deve ser comprado: identifica a melhor época.

Onde deve ser comprado: implica o conhecimento dos melhores

segmentos de mercado.

De quem deve ser comprado: implica o conhecimento dos

fornecedores da empresa.

Por que preço deve ser comprado: evidencia o conhecimento da

evolução dos preços no mercado.

Em que quantidade deve ver comprado: estabelece a quantidade, por

meio da qual haja economia na compra.

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Moreira (1996, p.464) afirma que o objetivo básico dos estoques é ligar vários

setores, proporcionando uma economia na produção, e destaca que seus objetivos

básicos são:

Os estoques cobrem mudanças previstas no suprimento e demanda:

há várias mudanças que podem aqui ser consideradas. Por exemplo, a

empresa pode adquirir maiores quantidades de mercadorias para as

quais se acredita num aumento indesejável de preço ou,

alternativamente, para as quais alguma dificuldade de abastecimento

num futuro próximo.

Os estoques protegem contra incerteza: essas incertezas dizem

respeito ao momento em que se necessita de um determinado item.

Contam-se como incerteza, por exemplo, as faltas temporárias ou

dificuldades na obtenção de matérias-primas e outros insumos

necessários à produção, variações bruscas e não previstas na

demanda de produtos acabados podem ocorrer em outros momentos.

Os estoques permitem produção ou compra econômica: com alguma

freqüência, torna-se mais econômico para a empresa produzir ou

comprar em certas quantidades ou lotes que são excessivos para as

necessidades do momento, o que fatalmente levará à manutenção de

estoques.

Em outra perspectiva, Pozo (2007, p.40) destaca a importância de um

planejamento de estoque para os resultados financeiros de uma empresa, devido

aos altos custos dos produtos e cita os seguintes objetivos para o planejamento e

controle de estoque:

Assegurar o suprimento adequado de matéria-prima, material auxiliar,

peças e insumos ao processo de fabricação;

Manter o estoque o mais baixo possível para atendimento compatível

ás necessidades vendidas;

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Identificar os itens obsoletos e defeituosos em estoque, para eliminá-

los;

Não permitir condições de falta ou excesso em relação à demanda de

vendas;

Prevenir-se contra perdas, danos, extravios ou mau uso;

Manter as quantidades em relação ás necessidades e aos registros.

Há dentro das empresas conflitos entre manter um estoque baixo ou alto, pois

altos níveis de estoque significam mais probabilidade de pronto atendimento ao

cliente, porem com um alto custo para a empresa.

2.2.1 Tipos de estoques

Pozo (2007, p.41) e Dias (1996, p. 30) concordam que existem vários tipos de

estoque que podemos encontrar no almoxarifado de uma empresa e destacam os

principais:

Estoque de matérias primas: são os materiais básicos para a produção dos

produtos acabados, seu consumo varia de acordo com a produção,

geralmente são comprados de fornecedores externos e quando chegam são

estocados no almoxarifado. Podemos citar como exemplo: laminados de

aços, chapas de ferro, resinas e outros;

Estoque de materiais auxiliares: são os materiais que participam do processo

de transformação de matéria-prima dentro da fabrica, que ajudam na

transformação mas não estão agregados ao produto. Ex: lixas, bedames,

óleos, ferramentas etc;

Estoque de manutenção: são as peças que servem de apoio à manutenção

dos equipamentos, geralmente ficam os materiais de escritórios usados na

empresa. Ex: rolamentos, parafusos, ferramentas, canetas, papel etc.

Estoque intermediário: são as peças em processos, são os produtos

parcialmente acabados, que estão em algum estágio intermediário de

produção, faltando apenas uns detalhes ou mais algumas etapas do processo

produtivo para se transformar em materiais acabados;

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Estoque de produtos acabados acabados: são os produtos prontos e

embalados, que serão enviados ao cliente. Geralmente sua programação de

produção é feita com o objetivo de colocar à disposição um número suficiente

de produtos acabados, para satisfazer a demanda pela previsão de vendas,

sem criar um estoque em excesso, deve auxiliar na minimização dos custos

totais da empresa.

2.2.2 Custo de estoque

Um dos grandes desafios das organizações atuais é controlar seus custos,

com isso os materiais precisam ser adequadamente administrados. As quantidades

devem der planejadas nas medidas certas para que não haja faltas que paralisem a

produção, nem excessos que elevem os custos desnecessários. Uma boa

administração de materiais consiste em ter materiais necessários na quantidade

certa, no local certo e no tempo certo a disposição das pessoas que compõem o

processo produtivo da empresa. O volume de dinheiro investido faz com que as

empresas procurem sempre o mínimo tempo de estocagem e o mínimo volume

possível de materiais estocados. (CHIAVENATO, 1991, p.36)

De forma mais abrangente, Dias (1933, p.45) destaca que todo

armazenamento de estoque gera determinados custo para a organização, (juros,

depreciação, aluguel, equipamento de movimentação, deterioração, seguros,

salários e outros) e descreve que existem variáveis que elevam estes custos. Pois

grandes quantidades em estoques somente poderão ser movimentadas com a

utilização de mais pessoal, ou então, com o maior uso de equipamentos, tendo como

conseqüência a elevação destes custos.

Geralmente, as empresas preferem manter os estoques mínimos, pois muitas

organizações têm dificuldades de capital de giros, e começam a fazer cortes em

seus estoques, pois estoque são investimentos e os custos de manutenção são

elevados (POZO, 2007, p. 43).

De forma mais abrangente, Arnold (1999, p. 273) classifica os custos de

estoques em três pontos fundamentais:

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Custo por item: é o preço pago por um item comprando consiste no custo

desse item e de qualquer outro custo direto associado com a trazê-lo até a

fábrica.

Custo de manutenção: esses incluem todas as despesas que a empresa

incorre em função do volume de estoque mantido. À medido em que o

estoque aumenta, aumentam também esses custos, que podem ser

divididos em três categorias: custos de capital, custos de armazenamento e

custos de risco.

Custos de pedidos: são aqueles associados à emissão de um pedido ou

para a fábrica ou para um fornecedor. O custo da emissão de um pedido não

depende da quantidade pedida.

Conclui-se que a razão de manter estoques está relacionada com a previsão

de seu uso em um futuro imediato, pois reduzir os estoques a ponto de faltar pode

gerar diversos prejuízos para a organização. Pode ainda ocasionar multas por

atraso de entrega ou cancelamento do pedido, e a imagem da empresa começa a

ficar desgastada, bem como o cliente começa a perder a confiança e a procurar o

concorrente.

2.2.3 Ponto de pedido

É fundamental dentro de uma organização existir meios de prevenção e

segurança para controlar os estoques. Chiavenato (1991, p.83), “destaca que, ponto

de pedido (PP) é uma quantidade de estoque que, quando atingida, deverá provocar

um novo pedido de compra para reposição de estoque”.

Na mesma linha de pensamento, Pozo (2007, p.64) afirma que:

a quantidade de peças que temos em estoques é que garante o processo produtivo para que não sofra problemas de continuidade, enquanto aguardamos a chegada do lote de compra, durante o tempo de reposição. Isso quer dizer que quando um determinado item de estoque atinge seu ponto de pedido deveremos fazer o ressuprimento de seu estoque, colocando-se um pedido de compra.

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Dias (1993, p.58) destaca que as informações básicas para calcular o estoque

mínimo é o tempo de reposição do material, é o tempo gasto desde a necessidade

da emissão de um novo pedido até a entrega do material no almoxarifado da

empresa.

O ponto de pedido é considerado uma análise que serve para facilitar e ajudar

o controle de estoque, pois quando um determinado item de estoque atingir seu

ponto de pedido, a empresa deverá fazer a reposição de seu estoque, colocando um

pedido de compra. Ter um bom relacionamento ou parceria com os fornecedores

pode ser um diferencial competitivo para as empresas, pois o tempo de compra até a

chegada do material (a reposição do material) pode ser muito pequeno (POZO 2007,

p. 64)

Segundo Dias (1993, p. 58) tempo de reposição (ponto pedido) pode ser

dividido em três partes:

Emissão do podido: tempo que leva desde a emissão do pedido de compra

pela empresa até ele chegar ao fornecedor.

Preparação do pedido: tempo que leva o fornecedor para fabricar os produtos

separar os produtos, emitir faturamento e deixá-los em condições de serem

transportados.

Transporte: tempo que leva da saída do fornecedor até o recebimento dos

materiais encomendados.

Segue abaixo na figura, a representação gráfica do tempo de reposição e do ponto de pedido.

Figura 1: Dente de Serra com tempo de reposição; ponto do pedido. Fonte: Dias (1993, p. 58)

Dessa maneira, o ponto de pedido deve ser calculado de maneira

apresentada no quadro, a seguir.

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Quadro 1 : Fórmula para cálculo de ponto de Pedido. Fonte: Dias (1993, p. 59).

2.2.4 Giro de estoque

Um dos problemas que as empresas enfrentam, é a falta de capital. Por isso,

manter estoque baixo e sempre girando, pode ser uma solução para este problema.

De acordo com Pozo (2007, p. 47), “é a avaliação do capital investido em

estoque comparado com o custo das vendas anuais, ou da quantidade média de

matérias em estoque dividido pelo custo anual das vendas”.

Na mesma linha de pensamento, afirma Dias (1996, p.73): “a rotatividade ou

giro do estoque é uma relação existente entre o consumo anual e o estoque médio

do produto”.

Segundo Martins e Alt (2000, p.159), “o giro de estoques mede quantas

vezes, por unidade de tempo, o estoque se renovou ou girou”.

A seguir, apresenta-se a fórmula usada para calcular o giro de estoque.

Quadro 2 : Fórmula usada para calcular o estoque Fonte: Martins e Alt (2000, p159)

Giro de estoque = valor consumido no período valor do estoque médio no período

PP=C X TR + E.Mn LEGENDA

PP = Ponto de pedido

C = Consumo médio mensal

TR = Tempo de reposição

E.Mn = Estoque mínimo

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2.2.5 Classificação ABC

Existem várias ferramentas que auxiliam o administrador na hora de avaliar e

controlar um estoque dentro de uma empresa, a classificação ABC pode ser uma

ferramenta importante pois permite identificar aqueles itens que merecem mais

atenção. De acordo com Dias (1996, p.76), “obtém-se a curva ABC através da

ordenação dos itens conforme a sua importância relativa”.

Para Tubino (2000, p.108), Trata-se de um modelo de diferenciação dos

estoques segundo sua maior ou menor importância, consistindo em separar os itens

por classe de acordo com sua importância relativa.

O objetivo da curva ABC, para Pozo (2007, p.92), é reduzir as imobilizações

em estoques sem prejudicar a segurança, pois ela controla mais rigidamente os itens

de classe A e, mais superficialmente, os de classe C. Pois divide os estoques de

acordo com sua quantidade,ou o seu valor monetário.

Para Pozo (2007, p. 93), os itens mais importantes dá-se a denominação itens

classe A, aos itens intermediários itens classe B, e aos menos importantes,itens

classe C.

Itens Classe A: são os itens mais importantes e que devem receber toda a

atenção no primeiro momento do estudo. É nos itens dessa classe que

iremos tomar as primeiras decisões sobre os dados levantados e

correlacionados em razão de sua importância monetária. Os dados aqui

classificados correspondem, em média, a 80% do valor monetário total e no

máximo 20% dos itens estudados (esses valores são orientativos e não são

regras).

Itens da classe B: são os itens intermediários e que deverão ser tratados

logo após as medidas tomadas sobre os itens da classe. A; são os segundos

em importância. Os dados aqui classificados correspondem, em média, a

15% do valor monetário total do

Itens da classe C: são os itens de menor importância, embora volumosos em

quantidade, mas com valor monetário reduzidos, permitindo maior espaço de

tempo para sua análise e tomada de ação. Deverão ser tratados, somente,

após todos os itens das classes A e B terem sido avaliados. Em geral,

somente 5% do valor monetário total representam esta classe, porém,mais

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de 50% dos itens formam sua estrutura (esses valores são orientativos, e

não são regra).

Seguindo a mesma linha de pensamento Viana (2000, p64), afirma, que trata-

se de um método cujo fundamento é aplicar em qualquer situação que seja possível

estabelecer prioridades, identificando os produtos mais importante do que o outro.

De modo que a soma de algumas partes dessas tarefas ou obrigações de

importância elevada representa, provavelmente, uma grande parcela das obrigações

totais.

Figura 2: Curva ABC porcentagem de valor versos porcentagem de itens Fonte: Arnold (1999, p. 273)

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2.2.6 Previsão da demanda

As empresas buscam de uma maneira direcionar suas atividades para um

rumo, que geralmente são traçados com base em previsões, sendo a previsão da

demanda a principal delas. Pois a previsão da demanda é a base para o

planejamento estratégico da produção (TUBINO, 2000, p.63)

Segundo Viana (2000, p.147), “o propósito básico de qualquer previsão é

reduzir a incerteza. A decisão correta a ser tomada hoje depende de se conhecer,

tanto quanto possível, as condições que prevalecerão no futuro. Infelizmente não se

pode eliminar a incerteza”.

Pozo (2007, p.51) destaca que a previsão de demanda é obtida através de

informações fornecidas pela área de vendas, onde são elaborados os valores de

demandas de mercado e providenciados os níveis necessários de estoques. Com

isso, a função do administrador de estoque é prever a necessidade da demanda e

informar aos fornecedores de matérias a quantidade que irá precisar.

Para Ching (2001, p.32) “a empresa deve mapear com exatidão, fornecedor a

fornecedor, o tempo que o fornecedor necessita para processar pedido, programar a

produção, se necessário (e em qual situação) produzir e o tempo de despacho do

material”.

Pozo (2007, p.51) relata que as informações quantitativas são referentes a

volume e decorrentes de condições que podem afetar

Influência da propaganda;

Evolução de vendas no tempo;

Variações decorrentes de modismos;

Variações decorrentes da situação econômica;

Crescimento populacional;

Para Arnold (1999, p.231) as previsões dependem do que deve ser feito, e

destaca que devem ser feitos:

O plano estratégico de negócios está relacionado com mercados gerais

e com a orientação da economia em um período que abrange os

próximos dois a dez anos, ou mais. Seu propósito é prover um tempo

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de planejamento para mudanças lentas. Para a produção, o plano

estratégico de negócios deve prover tempo suficiente para o

planejamento de recursos: expansão da fábrica, compra de

equipamentos importantes, e qualquer elemento cuja compra exija um

lead time longo. O nível de detalhamento não é alto e geralmente as

previsões se fazem em unidades de vendas, em valores monetários ou

em capacidade. As previsões e o planejamento geralmente são

revistos trimestral ou anualmente.

O planejamento da produção se relaciona com a atividade de produção

em um período de um a três anos. Significa prever os itens necessários

a seu planejamento da produção, tais como orçamento, planejamento

de mão de obra, lead time longo, itens de suprimento e níveis gerais de

estoque. As previsões são feitas por grupos ou famílias de produtos, e

não para itens finais específicos. As previsões e os planos são

geralmente revistos a cada mês.

O máster production scheduling (MPS) está relacionado com a

atividade de produção em um período que se estende do momento

atual até alguns meses à frente. As previsões são feitas para itens

individuais, como se vê no MPS, em níveis de estoque para itens

individuais, para matérias-primas, para componentes, para

planejamento de mão-de-obra e assim por diante. As previsões e os

planos são geralmente revisados a cada semana.

2.3 SISTEMA DE CONTROLE DE ESTOQUE

2.3.1 Sistema duas gavetas

O sistema de controle de estoque duas gavetas pode ser considerado o

método mais simples. Sendo recomendável sua utilização para os itens da classe C.

Sendo recomendada sua aplicação em revendedoras de autopeças e no comercio a

varejista de pequeno porte. (DIAS 1997, p. 126)

Na mesma linha de pensamento Arnold (1999, p. 334) destaca que ó sistema

duas gavetas é um modo simples e fácil de manter controle dos itens do grupo C.

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Pois estes itens são de pequenos valor, e para não perder muito tempo e dinheiro

em sua controle recomenda utilizar este método.

Para Chiavenato (1991, p.81), o sistema de duas gavetas também é

conhecido como o sistema de estoque mínimo quando a separação entre as duas

partes do estoque não é feita fisicamente, mas apenas com o registro na ficha de

estoque (FE) do ponto de separação entre uma gaveta e outra.

Sua principal vantagem do sistema de duas gavetas reside na simplificação

dos procedimentos burocráticos de reposição de material. A dificuldade surge

quando o item é estocado em diferentes locais ou seções (CHIAVENATO 1991,

p.82).

2.3.2 Sistema de revisão periódica

Para Dias (1997, p. 129) o sistema de controle dos itens em estoque é

reposto periodicamente em ciclos de tempo iguais conhecidos como períodos de

revisão. Nesses sistemas são programadas as datas em que deverão ser realizados

as reposições do material, e os intervalos são iguais. Deve-se analisar os estoques

existente, o consumo no período e o tempo de reposição.

Arnold (1999, p. 336) “no sistema de revisão periódica a quantidade de um

item é determinada a intervalos de tempo especificados e fixos e assim um pedido é

emitido.”

Na mesma linha de pensamento Tubino (2000, p.127) destaca que o modelo

de revisão periódica trabalha no eixo dos tempos, estabelecendo datas nas quais

serão analisadas a demanda e as demais condições dos estoques, para decidir pela

reposição dos mesmos.

Uma das dificuldades desse método é a determinação do período entre

revisões, Dias (1997, p. 130),destaca diversos aspectos que devem ser analisados,

sendo que:

Uma periodicidade pequena entre as revisões acarreta um estoque

médio alto e como conseqüência um aumento no custo de estocagem;

Uma periodicidade alta entre as revisões acarreta baixo estoque médio

e como conseqüência um aumento no custo de pedido e risco de

ruptura.

A escolha de um calendário para as revisões é também de importância para:

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Definir o volume dos materiais a comprar;

Listar os itens de uso comum para serem processados

simultaneamente;

Executar uma compra única;

Efetuar compras e entregas programadas, optando pela determinação

das periodicidades mais convenientes das necessidades;

2.4 COMPRAS

Na administração de matérias, a função de compras é de muito importação

pois saber comprar e quando comprar, pode ser um processo de redução de custo

da empresa, visto que pode ser através das negociações do departamento de

compras que poderá reduzir os gastos na aquisição de materiais.

Viana ( 200, p. 172) destaca que procurar e providenciar a entrega de

materiais,na qualidade adequada, quantidade certa e no prazo necessário há um

preço justo, é uma das funções do departamento de compras pois com isso ganhará

mais reconhecimento dentro da empresa.

Dias (1997, p. 237) enfatiza que a função compra é um segmento essencial

do departamento de matériais ou suprimentos dentro de uma organização, pois tem

a finalidade de suprir as necessidades de materiais ou serviços, planejá-la

quantitativamente e verificar se recebeu efetivamente o que foi comprado e

providenciar armazenamento.

Pozo (2007, p. 148) destaca as seguintes atividades centrais dentro de um

departamento de compras que são as seguintes:

Assegurar descrição completa das necessidades;

Selecionar fontes de suprimentos;

Conseguir informações de preço

Colocar os pedidos (ordens de compra )

Acompanhar (follow) os pedidos;

Verificar notas fiscais;

Manter registrados e arquivos;

Manter relacionamento com vendedores

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Para Chiavenato (1991, p.100) “em alguns casos, o órgão de compras é o

intermediador entre o sistema de produção da empresa e a fonte supridora que

existe no mercado”

2.4.1 Objetivos da função de compras

Fica claro perceber que o grande objetivo do departamento de compras é

comprar materiais certos na quantidade certa, no preço correto. Pozo (2007, p. 150)

cita que as funções básicas do departamento de compras são:

Permitir continuidade de suprimentos para o perfeito fluxo de produção;

Coordenar os fluxos com o mínimo de investimentos em estoques e

adequado cumprimento dos programas;

Comprar materiais e produtos aos mais baixos custos, dentro das

especificações predeterminadas em qualidade, prazos e preços;

Evitar desperdícios e obsolescência de matérias por meio de avaliação e

percepção do mercado;

Permitir à empresa uma posição competitiva, mediante negociações justas e

credibilidade;

Manter parceria com os fornecedores para crescer junto com a empresa.

Na mesma linha de pensamento Arnold (1999, p.2008) destaca que a função

de compras é responsável pelo estabelecimento do fluxo dos materiais na firma, pelo

seguimento junto ao fornecedor, e pelas agilidades de entregas. E cita seus

principais objetivos e função:

Obter mercadorias e serviços na quantidade e com a qualidade

necessárias;

Obter mercadorias e serviços ao menor custo;

Garantir o melhor serviço possível e pronta entrega por parte do

fornecedor;

Desenvolver e manter boas relações com os fornecedores e

desenvolver fornecedores potenciais;

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Para satisfazer a esses objetivos Armold (1999, p. 2009) descreve ainda que

devem ser desempenhadas algumas funções básicas:

Determinar as especificações de compras: qualidade certa, quantidade

certa e entrega certa (tempo e lugar);

Selecionar o fornecedor (fonte certa);

Negociar os termos e condições de compra

Emitir e administrar pedidos de compra;

A necessidade de se comprar cada vez melhor é enfatizada por todos os

empresários juntamente com as necessidades de estocar em níveis adequados e de

racionalizar o processo produtivo. Dias (1993, p.260) ressalta “ comprar bem é um

dos meios que a empresa deve usar para reduzir custos”.

Os objetivos de compras devem estar ligados aos objetivos estratégicos de

cada empresa como um todo, visando o melhor atendimento ao cliente interno e

externo. (MARTINS, 2000, p )

2.4.2 Atividade de compras

As principais atividades de um departamento de compras envolve, além de

atender às especificações de qualidade exigidas pelo mercado, a adequação da

quantidade desejada, prazos de entrega e condições de pagamento que permitam à

empresa maximizar seus recursos e reduzir seus custos. É responsabilidades do

administrador de suprimentos as negociações relativas a preço, prazo de entrega,

especificações de fornecimento, embalagem, garantias de qualidade, performance e

assistência técnica. (POZO 2007, p151)

Em relação aos aspectos acima expostos, Pozo (2007, p151), lista algumas

atividades típicas da área de suprimentos, que poderão variar de empresa para

empresa, dependendo do seu tamanho ou estrutura. Essas atividades são:

Controle e registro de fornecedores;

Controle e registro de compras;

Controle e registro de preço;

Controle e registro de especificações;

Controle e registro de estoque;

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Controle e registro de catálogos;

Controle e registro de econômicos;

Na mesmo linha de pensamento Viana (2000, p. 174) cita que “visando aos

objetivos primordiais, quais sejam, material na especificação, qualidade e quantidade

desejadas, melhor preço de mercado e prazo desejado, pode-se também mencionar

outras atividades correlatas à organização”. Que são as seguintes:

Pesquisa

a. Estudo do mercado;

b. Estudo dos materiais;

c. Análise de preços;

d. Investigação das fontes de fornecimentos;

e. Vistoria dos fornecedores;

Aquisição

a. Análise das cotações;

b. Entrevistas com vendedores;

c. Promoção de contratos, sempre que possível, e, substituição aos

processos individuais

d. Negociação;

e. Efetivação das encomendas;

2.4.3 Fornecedores

A seleção dos fornecedores é muito importante dentro de um departamento

de compras, pois uma das maiores responsabilidades de um comprador é obter

mercadorias de fornecedores honestos e de forma regular.

Arnold (1999, p. 218) destaca que os objetivo da função do departamento de

compras, é conseguir qualidade, quantidade, prazo de entrega e preço. Uma vez

identificado a necessidade de comprar uns dos passos importante é a escolha do

fornecedor certo.

Dias (1993, p.297) classifica como fornecedor toda a empresa interessada

em suprir a necessidades de outra empresa em termos de:

Matéria-prima

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Serviços

Mão-de-obra

Para Viana (2000, p. 184), as relações comerciais com os fornecedores iniciam-se

mediante um processo de seleção, que tem como objetivo verificar a capacidade e

as instalações dos fornecedores interessados, classificá-los de acordo com a política

de compras da empresa. Verificar e avaliar o desempenho de cada fornecedor

envolvido em todos as concorrências, devendo, entre outras, serem mencionados:

as empresas interessadas em participar de concorrências, as quais deverão

requerer sua inscrição no cadastro de fornecedores,mediante o fornecimento

dos documentos exigidos;

os aprovados, classificados por categorias, tendo-se em vista sua

especialização, subdivididos em grupos, segundo a capacidade técnica e

financeira, avaliada pelos constantes na documentação apresentada pa a

inscrição;

a qualquer tempo, alteração, suspensão ou cancelamento do registro da

empresa cujo desempenho em contratações anteriores tenha sido

considerado insatisfatório;

Um bom fornecedor é aquele que tem a tecnologia para fabricar o produto na

qualidade exigida, tem a capacidade de produzir as quantidades necessárias e pode

administrar seu negócio com eficiência suficiente para ter lucros e ainda assim

vender um produto a preços competitivos. (ARNOLD 1999, 218).

2.4.4 Estrutura organizacional de compras

Para que haja sucesso de aquisição de materiais é necessário que a empresa

tenha uma eficaz condução de setor de compras independentemente do porte da

empresa, que deverá estar subordinado ao departamento de logística, deve estar

composto por profissionais técnicos e administrativos competente e altamente

motivado. (POZO, 2007, p.153).

Na mesma linha de pensamento Viana (2000, p. 173) salienta que

independentemente da porta da empresa, todas devem ter uma estrutura básica no

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departamento de compras para que tenha condições de trabalha e destaca alguns

princípios fundamentais que devem ser considerados na organização do setor,

como:

autoridade para compra;

registro de compras;

registro de preços;

registro de fornecedores;

Dentro da estrutura organizacional, Pozo (2007, p. 154) cita algumas obrigações

importantes a serem observadas e conduzidas, que são:

Recomendar as diretrizes e programas gerais de aquisições;

Especificar e prever as situações econômicas e suas tendências

influenciando os preços, tanto internamente como internacionalmente.

Estabelecer normas de conduta para compradores;

Coordenar novos materiais e fornecedores;

Desenvolver novos materiais e fornecedores;

Promover a padronização e normatização de todas as aquisições;

Estabelecer processos de negociações visando a garantia de preços e

conformidade;

Desenvolver e manter a estrutura formal de compras em condições de

atender adequadamente aos objetivos da empresa;

Formalizar os acordos e contratos de aquisições de acordo com

normas e procedimentos legais;

Orientar e promover o desenvolvimento dos funcionários de compras;

Promover a integração e colaboração entre os departamentos da

empresa;

Promover o intercâmbio de informações com fornecedores e

concorrentes;

Preparar relatórios sobre as atividades atuais e planos futuros da área;

Agir dentro dos limites orçamentários;

Aprovar as recomendações elaboradas para a perfeita adequação de

compras;

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Avaliar o desempenho dos fornecedores e parceiros;

2.5 CLASSIFICAÇÃO: IDENTIFICAÇÃO E CODIFICAÇÃO DO ESTOQUE

É indispensável que em qualquer departamento de materiais utilizem um

sistema de classificação, para facilitar a identificação dos diversos tipos de matérias

que existem dentro de uma organização.

Pozo (2007, p.198) relata que: O grande objetivo as classificação e codificação de matérias e bens é simplificar, especificar, e padronizar com uma numeração todos os bens da empresa, tantos os materiais como os patrimoniais. É um primordial para a boa administração da área logística. Com a codificação do bem, passamos a ter um registro que nos irá informar todo os seus historio, tais como: preço inicial, localização, vida útil esperada, valor depreciado, valor residual, manutenção realizada e previsão de sua substituição. Após o bem estar codificado, recebe uma plaqueta com sua numeração do que se trata.

Para que haja um controle eficiente de estoque, um sistema de controle de

materiais é indispensável, pois o mesmo ajudara a localizá-los de uma forma mais

fácil e segura, evitando muitas vezes erros e falhas humanas.

Para Dias (1997, p. 176), “o objetivo da classificação de materiais é definir

uma catalogação, simplificação, especificação, normalização, padronização e

codificação de todos os materiais componentes do estoque da empresa”.

Na mesma linha de pensamento Viana (2000, p.94) descreve que a

codificação alicerça-se em base técnicas, a partir de uma análise dos materiais da

empresa , e tem por objetivos propiciar aos envolvidos a solicitação de materiais por

seu código, substituindo seu nome habitual, e possibilitar a utilização de sistemas

automatizados de controle, e tendo como objetivo.

Facilitar a comunicação interna na empresa no que se refere a materiais e

compras;

Evitar a duplicidade de itens no estoque;

Permitir a padronização de materiais;

Facilitar o controle contábil dos estoques;

Os sistema de codificação mais utilizados para Pozo (2007, p.198) são os

seguintes:

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Sistema alfanumérico: os matérias e bens são codificados utilizando-se letras

e números, para abranger todas as possibilidades de identificação. Esse

método é de difícil memorização e correspondência de seu código com o

material, sendo pouco usado. O sistema é dividido em grupos de letras e de

números conforme abaixo:

Figura 3: Exemplo de sistema codificação alfanumérico

Fonte: Pozo (2007, p.198).

Sistema numérico ou decimal: é o mais utilizado e melhor método de

codificar os matérias e bens patrimoniais, em razão de sua simplicidade e de

sua infinita possibilidade de informações.

Figura 4: Exemplo sistema de codificação numérico ou decimal Fonte: Pozo (2007, p.198).

A BC - 201 . 010 Dígito de identificação do item Dígito de identificação do grupo

Dígito de identificação da classe. Dígito de controle

100 . 025 . 355 . 103 Numero seqüencial Subgrupo do bem ou material Grupo do bem ou material Classe do bem ou material

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2.6 ARMAZENAMENTO

Como o estoque é armazenado em depósitos, sua administração física e os

depósitos estão intimamente relacionados. Pois em alguns casos, o estoque pode

ser mantido por um período longo. Em outras situações, o estoque é consumido

rapidamente e o depósito funciona como um centro de distribuição. Geralmente em

uma fábrica os depósitos são conhecidos com almoxarifados e tem a mesma

função, armazenar produtos em processo, produtos acabados, suprimentos, e

possivelmente, peças de reposição (ARNOLD 1999, p. 352).

Para Viana (2000, p. 308) o objetivo primordial do armazenamento é utilizar o

espaço nas três dimensões, da maneira mais eficiente possível. As instalações

devem facilitar a movimentação rápida e fácil de suprimentos desde o recebimento

da matéria prima até o despacho da mercadoria pela expedição. Assim, alguns

cuidados essenciais devem ser observados:

determinação do local, em recinto coberto ou não;

definição adequada do leiaute;

definição de uma política de preservação, com embalagens plenamente

convenientes aos materiais;

ordem, arrumação e limpeza, de forma constante;

segurança patrimonial, de forma constante;

Ao se otimizar a armazenagem, obtém-se;

máxima utilização do espaço (ocupação do espaço);

efetiva utilização dos recursos disponíveis (mão-de-obra e equipamentos);

eronto acesso a todos os itens (seletividade);

máxima proteção aos itens estocados;

boa organização;

satisfação das necessidades dos clientes;

Dias (1993, p. 136) destaca que:

as características físicas e químicas do material desempenham também papel muito importante na escolha dos métodos para

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manuseio e estocagem.Por exemplo, gases devem ser manipulados em contendedores adequados e resistentes à pressão, quando sua utilização em sistemas contínuos não é satisfatória. Líquidos são contidos e transportados em sistemas compatíveis com sua utilização econômica. Sólidos são manuseados de maneiras diversas , dependendo do tipo de produção e das vantagens e inconvenientes dos sistemas tradicionais.

Para Ballou (1995, p. 153), os custos da armazenagem e do manuseio de

materiais são justificáveis, pois eles podem ser compensados com os custos de

transporte e de produção. Pois uma empresa pode reduzir seus custos produtivos,

pois seus estoques armazenados absorvem flutuações dos níveis de produção

devido a incerteza do processo de manufatura ou a variação da oferta ou demanda.

Alem disso os estoques podem reduzir custos de transportes, pois permite o uso de

quantidades maiores e mais econômicas nos lotes de carregamento.

Na mesma linha de pensamento Pozo (2007, p 85) destaca a importância de

se ter um espaço físico para a estocagem de matérias , que são:

Reduzir custos de transporte e produção: a estocagem de produtos em

diversas localidades tende a reduzir custos de transporte pela compensação

nos custos de produção e estocagem. Por conseguinte, os custos totais de

fornecimento e distribuição dos produtos podem ser diminuídos.

Coordenação de suprimento e demanda: empresas que tem produção

fortemente sazonal com demanda por produtos razoavelmente constante

enfrentam o problema de coordenar seu suprimento com a necessidade de

produtos. Industrias alimentícias produtoras de vegetais e frutas enlatadas

são forçadas a armazenar produção, de modo a atender ao mercado durante

a entressafra;

Auxiliar o processo de produção: determinados processos de produção

certamente influenciam necessidades de espaço físico para armazenagem.

Auxiliar Marketing: para a área de marketing é muito importante a

disponibilidade do produto para o mercado. A armazenagem é utilizada para

agregar esse tipo de valor. Ou seja pela estocagem do produto próximo aos

consumidores, pode-se conseguir entregas mais rápidas e melhoria no nível

de serviço em razão de melhor entrega, assim como maior disponibilidade, o

que pode ter efeito positivo nas vendas.

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39

2.6.1 Leiaute de armazenagem

Se fosse possível prever com exatidão a demanda de produtos de uma

empresa e se as mercadorias pudessem ser fornecidas de maneira imediata,

teoricamente não existiria a necessidade de se manter estoques (BALLOU, 1995, p.

152). Porém, é praticamente impossível ter o conhecimento preciso da demanda,

desta forma, é imprescindível que as empresas mantenham estoques para que

possam manter o equilibro entre a oferta e a demanda, o que necessita de um

espaço de armazenagem apropriado.

De forma mais abrangente, Viana (2000, p. 309) salienta que para se ter um

sistema eficiente e efetivo de armazenagem, é muito importante a existência de um

bom leiaute. O leiaute define o grau de acesso aos materiais, os modelos de fluxo de

material, os lugares com espaços obstruídos, eficiência da mão-de-obra e segurança

do pessoal e do armazém. O mesmo autor (2000, p. 309) ainda menciona que os

objetivos do layout de um armazém devem ser:

assegurar a maior utilização do espaço;

proporcionar uma movimentação de materiais eficiente;

proporcionar uma estocagem mais econômica em relação às despesas

de equipamentos, mão-de-obra;

fazer do armazém um exemplo de boa organização.

Em complemento a esta posição, Arnold (1999, p. 357) destaca que não

existe um sistema universal de localização de estoque que seja adequado a todos

os tipos de empresa. Porém, existem diversos sistemas básicos que podem ser

utilizados de acordo com cada situação. A seguir serão apresentados alguns

sistemas básicos de localização citados por Arnold (1999, p.357):

Agrupar itens funcionalmente relacionados;

Agrupar os itens de giro rápido;

Agrupar itens fisicamente semelhantes;

Colocar estoque de trabalho e o estoque de reserva em lugares

separados

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40

Dias (1993, p. 137) afirma que o layout é a disposição de equipamentos,

pessoas e materiais, da forma mais apropriada ao processo produtivo. Desta forma,

o layout tem como finalidade proporcionar a utilização eficiente de espaços, facilitar

as condições de trabalho, integrar máquinas e pessoas a fim de proporcionar uma

produção eficiente, reduzir transportes e movimentos de materiais, etc.

Para Messias (1989, p.59), o espaço de um armazém deve ser programado e

estabelecido a fim de que se possa desfrutar de sua área total. O espaço vertical

também é importante e não pode ser esquecido, deve ser aproveitado inteiramente,

com uso de empilhadeiras e empilhamento de materiais.

2.7 DISTRIBUIÇÃO E TRANSPORTE

O transporte para a maioria das empresas é a atividade logística mais

importante. Pois absorve, em média, de um a dois terço dos custos logísticos. E é

indispensável dentro de uma organização pois nenhuma firma pode operar sem

providenciar a movimentação de suas matérias-primas ou de seus produtos

acabados. (POZO, 2007, p.174).

Chiavenato, (1991, p.152) conceitua transporte como a movimentação de

matériais de um lugar para o outro, pois transporte representa os meios utilizados

pela empresa para a entrega do produto até o local desejado.

Arnold (1999, p.378) destaca que:

a distribuição física é representada por entregas aos clientes o que eles desejam a um custo mínimo. O objetivo da administração da distribuição é criar e operar um sistema de distribuição que atinja o nível exigido de atendimento aos clientes, possivelmente, aos menores custos.

Para Viana (2000, p. 361) os produtos da empresa, para efeito de transporte,

podem ser assim classificados:

Carga geral: a carga geral deve ser considerada para materiais com

peso individual de até 4t.;

Carga a granel, liquida e sólida;

Carga semi-especial: trata-se de materiais com dimensões e peso que

exigem licença especial, porém no gabarito que permite tráfego em

qualquer estrada;

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Carga especial: trata-se de uma variável da definição anterior, com a

ressalva de que seu tráfego exige estudo de rota, para avaliar a largura

das obras de arte e a capacidade das pontes e viadutos;

Carga perigosa: os produtos classificados como perigosos englobam

mais de 3000 itens, estando codificados em nove classe, de acordo

como norma internacional.

Pozo (2007, p.175) enfatiza que transporte refere-se aos vários métodos para

movimentar produtos. E cita algumas das alternativas mais populares:

Quadro 3: Tipos de Transportes

Transporte Descrição

Ferroviário É um sistema de transporte lento, de matérias-primas ou manufaturados, porém de baixo valor para longas distâncias;

Rodoviário Serviço de rotas curtas de produtos acabados ou semi-acabados oferece entregas razoavelmente mais rápidas e confiáveis de cargas parceladas, Assim, é o sistema mais competitivo no mercado de pequenas cargas;

Aeroviário Apesar de um transporte caro, sua vantagem se dá por sua velocidade principalmente em longas distanciais, sem calcular o tempo de coleta e entrega e também o manuseio no solo. Sua vantagem em termos de perdas e danos é bastante segura, não há necessidade de reforços e embalagens. Desde que o trecho terrestre não exponha a carga e que no aeroporto elas não estejam sujeitas a roubo.

Hidroviário A disponibilidade e confiabilidade são fortemente influenciadas pelas condições meteorológicas. Além de manusear mercadorias a granel, esse meio de transporte também leva bens de alto valor, principalmente operadores internacionais, que costumam transportar em contêineres.

Dutoviário Sua movimentação é bastante lenta, mas a lentidão é compensada pelas 24 horas por dia de trabalho sem descanso. Fatores meteorológicos não são significativos, envolvendo elevado custo de capital e baixo custo operacional.

Fonte: Pozo (2007, p175).

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42

3 PROCEDIMENTO METODOLÓGICO

Este capítulo tem por função descrever os procedimentos metodológicos que

serão utilizados para elaboração do trabalho de conclusão de estágio que

acontecerá no período de agosto de 2008 a junho de 2009.

O estudo tem por objetivo analisar e propor melhorias para o setor de controle

de estoque da empresa Metalúrgica Saraiva Indústria Comércio Ltda, localizada na

Rod. SC 408 – Km. 1,3, bairro Vendaval na cidade de Biguaçu no Estado de Santa

Catarina, uma empresa fabricante de retrovisores de ônibus e caminhões.

Os dados foram coletados de forma primaria e secundaria. Para a coleta dos

dados primários foram desenvolvidos formulário e entrevistas informais, respondidas

pelos funcionários que estão ligados diretamente ao setor de materiais da empresa,

onde serão feitos relatórios com a apuração dos dados que serão apontados.

Os dados secundários serão coletados por meio de uma pesquisa documental

e bibliográfica. Para Gil (1996, p.48), a pesquisa bibliográfica “é desenvolvida

mediante material já elaborado, principalmente livros e artigos científicos.” De acordo

com Roesch (1996, p.132), dados secundários “são os dados já existentes na forma

de arquivos, bancos de dados, índices ou relatórios.” Outros dados secundários

serão retirados de relatórios de empresas, como: volume de compras mensal, itens

com maior giro, prazo de entrega dos fornecedores.

A pesquisa realizada usa uma abordagem do tipo qualitativa. Para Oliveira

(1999, p.90), a pesquisa qualitativa pode ser definida como: “a tentativa de uma

compreensão detalhada dos significados e características situacionais apresentadas

pelos pesquisadores, em lugar da produção de medidas quantitativas de

características ou comportamentos”. [...] a abordagem qualitativa possui a facilidade de poder descrever a complexidade de uma determinada hipótese ou problema, analisar a interação de certas variáveis, compreender e classificar processos dinâmicos experimentados por grupos sociais, apresentar contribuição no processo de mudança, criação ou formação de opiniões de determinado grupo e permitir, em maior grau de profundidade, a interação das particularidades dos comportamentos dos indivíduo ( OLIVEIRA 1998, p.117).

Caracterizada também como descritiva, pois na organização serão

observados e relatados fatos que sejam relacionados ao objeto de estudo. Conforme

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Cervo e Bervian (1983, p.55) “A pesquisa descritiva observa, registra, analisa e

correlaciona fatos ou fenômenos (variáveis) sem manipulá-los.

Como o acadêmico atua diariamente na área em estudo, houve maior

facilidade na exploração de dados concretos sobre o tema, face isto, utilizou-se a

pesquisa exploratória.

De acordo com Gil (1999, p.43) “a pesquisa exploratória têm como objetivo

desenvolver, esclarecer e modificar conceitos e idéias, tendo em vista, a formação

de problemas mais precisos, ou hipóteses pesquisáveis para estudos posteriores”.

A pesquisa é considerada como um estudo de caso que, segundo Gil, (1999,

p. 73),”o estudo de caso é um estudo empírico que investiga um fenômeno atual

dentro de seu contexto de realidade, quando as fronteiras entre o fenômeno e o

contexto não são claramente definidas e no qual são utilizadas várias fontes de

evidencia”.

Sendo um estudo de caso o acadêmico procura adequar as ferramentas

necessárias para que se estabeleça um plano para a gestão de estoque presente na

organização, conforme citados anteriores. Todos esses dados serão coletados com o propósito de analisar a estrutura

do departamento de administração de materiais da empresa com vista a se propor

melhorias. Nesta perspectiva, todos os procedimentos contribuirão de forma

indispensável para a compreensão da organização em estudo.

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4 ANÁLISE DOS DADOS

4.1 DESCRIÇÃO DA EMPRESA

A Metalúrgica Saraiva Indústria e Comércio foi fundada em 1947 por Arthur

Pernarrubia Saraiva, com sede na cidade de Santo André – SP. Inicialmente a

empresa atuava no mercado de bicicletas, a qual fornecia catracas e coroas

dentadas. Em 1953 a empresa começou a comercializar bombas d’água, onde no

mesmo ano trocou novamente seu segmento para frisos de alumínio, suprindo o

mercado de reposição para frisos de geladeiras.

Em 1966, outro produto foi inserido em sua linha. Desta vez em um ramo

diferente, a empresa começou a fabricar chaves de fenda especiais para máquinas

de costura.

Na década de 70, com o advento da indústria automobilística na região da

grande ABC paulista, a empresa começou a se dedicar ao ramo de auto-peças, mais

precisamente na área de retrovisores para carros e caminhões.

Com o fim da década de 80, a empresa desenvolveu a tecnologia para curvar

vidros e lançou no mercado os espelhos de segurança. Com essa nova linha, a

empresa teve a necessidade de expandir o seu galpão industrial, onde as obras

foram concluídas em 1989.

No ano seguinte a empresa desenvolveu a tecnologia para a metalização de

vidro, lançando assim um novo produto no mercado – lentes de reposição

automotivas (renove) destacando a empresa no mercado.

Em 1990 a empresa entra firmemente no mercado de reposição para retrovisores de

motocicletas, lançando 28 modelos de uma só vez.

Com as linhas de retrovisores para automóveis, motos e caminhões, a linha

de espelhos de segurança e renove, a empresa, em 1995, entrou no mercado de

retrovisores para ônibus como fornecedor exclusivo da empresa Busscar. Com esse

cliente a empresa se viu na necessidade de obter a certificação ISO9001 que foi

concretizada no ano seguinte.

Em 1997 a empresa já tinha contratos com todas as montadoras de ônibus do

país, a qual fez surgir a necessidade de uma nova expansão física da empresa.

O novo complexo industrial foi construído na cidade de Biguaçu – SC em

2001, devido à proximidade com os maiores clientes da empresa no momento, e a

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facilidade logística para o resto do país abrangendo também o Mercosul. Neste

mesmo ano, a empresa foi certificada mais uma vez pela ISSO 9001-2000.

Em abril de 2003 a Metalúrgica Saraiva lança mais um produto, o Baú para

motociclista. Meses depois, em agosto de 2003, lança outro produto agora fora do

segmento de retrovisores e autopeças, nascendo os sobre-pisos industriais Multiflex,

com a composição de polímeros.

No ano de 2008, a empresa decidiu seguir firme no mercado de ônibus

lançando ponteiras, e deixou de fabricar a linha de motocicletas para se dedicar

melhor ao mercado de ônibus pois é seu foco principal.

A política atual da empresa está focada para a qualidade e busca de novas

tecnologias. Com essas metas, a empresa está ganhando mercado nacional e

internacional, desbravando também novos mercados em potencial.

Figura 5 – Foto da Metalúrgica Saraiva Fonte: Dados Primários

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4.1.1 Organização da empresa

A Metalúrgica Saraiva é dividida em três galpões chamados de F1 (fábrica 1),

onde se compreendem os setores de montagem, injeção de polímeros, pintura,

fermentaria, modelação, usinagem, retrabalho e almoxarifado (produtos acabados e

matérias em processo).

Galpão F2 (fabrica 2) compreende o setor de espelhação, corte, curvatura, e

metalização do vidro.

A estrutura organizacional, conforme organograma a seguir, compreende.

Presidência

Diretor geral das fábricas F1, F2;

Subdiretores das fábricas F1, F2;

Gerentes de linhas e processos, para cada linha e processos dentro de

ambas as fábricas;

Diretor industrial compreende o setor de desenvolvimento e engenharia;

Diretor Administrativo;

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Organograma Saraiva

Informática

Gestão de Pessoas

Compras

Financeiro

Custos/Orçamento

Recursos Humanos

Jurídico

Exportação

Vendas

Dir. Adm/Financeira

Cuvatura de vidro

Espelhação

Corte e lapidação

Metalização

Qualidade

Sub Dir. F2

Qualidade

Onibus

Caminhão

Automovel

Motos

Esp. Segurança

Piso plastico

Box 35

Tratores

Renove

Depto de Montagem

Almoxarifado

Expedição

Movimentação e Armazenagem

Injeção

Sub Dir F1

Dir. F1 e F2

Manutenção Injeção

Manutenção Geral

Eng. Mecânica

Depto de Mecânica

Assessoria Industrial

Ferramentaria

Pesquisa e Desenvolvimento

Dir. Industrial

Presidência

Figura 6 – Organograma Metalúrgica Saraiva Fonte: dados primários

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4.2 LEVANTAMENTOS DOS DADOS

4.2.1 Atual sistema de controle de estoque

A montagem dos produtos geralmente inicia com a confirmação da venda, a

produção recebe a informação sobre a venda do produto e o encarregado inicia o

processo e estipula um prazo de entrega.

O controle de peças em processo de elaboração é feito diariamente com a

análise da carteira de pedidos e a verificação visual dos componentes em estoque.

O gerente de produção, averiguando a necessidade de se produzir mais

retrovisores.

O encarregado então passa pelos locais onde o estoque de materiais em

processo se encontra e recolhe a quantidade determinada pelo gerente de

produção, verificando a falta de qualquer componente para a montagem do

retrovisor. O encarregado comunica o gerente de produção, que faz a requisição da

peça junto ao setor produtivo, e esse mesmo funcionário tem a responsabilidade de

avisar o setor produtivo quando as peças estão acabando, não havendo um número

correto de peças para o colaborador se basear, apenas o efeito visual.

O tamanho do lote a ser produzido não tem nenhuma base teórica, apenas é

dimensionado para suprir a demanda imediata e reter algumas peças para estoque.

Essa quantidade é baseada na experiência do gerente de produção, que literalmente

“adivinha” a quantidade necessária para o numero mínimo do lote a ser produzido.

Para o controle de estoque de matéria-prima atual da empresa é realizado

também por um processo de verificação visual aos níveis de estoque que existem

em cada sessão.

Os produtos mais importantes que são as peças que sirvam para a montagem

dos espelhos das montadoras são controlados através de planilhas preenchidas

todas as segundas feiras, e nela são descritas as peças que se encontram no

estoque atual e as quantidades de produtos que tem pedido para a semana. O

responsável pelo preenchimento da planilha é o responsável de cada setor.

Depois o encarregado de produção encaminhar a planilha para o

departamento de compras, onde serão anotados os pedidos que estão em carteira e

com isso é feito um levantamento das necessidades da semana e passado uma

ordem de compra para o fornecedor.

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Neste caso, o grande problema é, que com o passar da semana, o número de

pedidos realizados vai aumentando gradualmente, chegando em um momento em

que não se tem mais controle do que já foi pedido e do que ainda deve ser pedido,

pois a planilha é preenchida na segunda-feira e os pedidos são feitos com previsão

do que possa ser vendido durante a semana.

Os produtos julgados menos importante são controlados visualmente através

de níveis mínimos de reposição, diagnosticado a necessidade de compra é feito uma

solicitação de compra pela responsável do setor depois ela pede autorização ao

encarregado onde a ordem de compra é enviado para o departamento de compras

para que seja efetuado o processo de compras.

4.2.2 Classificação e codificação de materiais

Os produtos na organização não possuem códigos adequados para cada

produto cadastrado no sistema, pois é gerado um código na seqüência, o que

dificulta na localização e identificação dos produtos. Não são separados por grupos,

sendo que desta maneira os grupos estão todos misturados pelos códigos

existentes.

Esta classificação teria como objetivo identificar os produtos mais acaba

confundindo, pois como são vários produtos muitas vezes não se sabe qual a

finalidade do produto, no cadastro não identifica o seu uso.

4.2.3 Armazenagem

A empresa Metalúrgica Saraiva apresenta um sistema de armazenagem sem

critérios, que pode ser melhorado, logo se observa a falta de um leiaute bem

estruturado, pois, os materiais ficam espalhados pelas sessões sem um local para

serem armazenados, provocando problemas com relação à armazenagem e

localização dos materiais estocados.

Existe um local onde são estocados caixas de papelão, parafusos e produtos

acabados, podendo ser mais bem aproveitado para concentrar todos os materiais

em um só lugar para facilitar seus controles.

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Existem problemas com estoque excessivo que resultam em capital investidos

e estoque inativo que poderia ser aplicado em outras mercadorias, mais por falta de

controle muitas vezes ficam parados dentro da empresa.

4.2.4 Controle de Níveis Estoque

A empresa não apresenta ferramenta para controle de estoque, é efetuado

pedido de compra, segundo sua necessidade, quando se nota que o produto está

quase ou já está em falta no estoque, não existe um critério para se efetuar a

reposição do estoque, é feito manual baseando-se nos pedidos que estejam em

carteiras.

O prazo de entrega dos produtos pode variar bastante conforme o fornecedor,

alguns de um dia para o outro, outros uma semana e alguns podem demora até um

mês. Os produtos que não podem faltar são as peças fundidas que servem para

montar os retrovisores para as montadoras, pois estes têm prazo de entrega de uma

semana em média.

4.2.5 Processo atual de compras

Neste item será descrito o processo atual de compras de mercadorias da

empresa Metalúrgica Saraiva.

A solicitação de mercadoria ao fornecedor é feita através do seguinte forma:

É observada a necessidade de compra de item para o processo de

fabricação, feito uma requisição de compra pelo funcionário responsável pelo

setor, que é encaminhado para o encarregado da sessão onde ele analisa a

mercadoria solicitada e quantidade, pedido assim, assina a solicitação e

encaminha para o departamento de compras.

Ao chegar a solicitação no departamento de compras serão verificadas

quantidades e preços. Existem mercadorias que são feitas com fornecedor

exclusivos, outras mercadorias como parafusos, ABS, PP são realizadas

cotações para que possa ser definido de qual fornecedor comprar. Assim que

estiver com os preços definidos, a solicitação é encaminhada para a diretora

administrativa autorizar a compra.

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Quando a solicitação for autorizada pela diretora administrativa volta para o

departamento de compras onde será realizada uma ordem de compra através

de um programa, o pedido será enviar por email para o fornecedor.

Assim que o fornecedor confirmar o recebimento do pedido, uma via do

mesmo impresso é colocado em uma pasta para acompanhar a entrega do

material.

4.3 IDENTIFICAÇÕES DAS FALHAS DO ATUAL SISTEMA DE CONTROLE DE

ESTOQUE

Atualmente o método utilizado pela empresa possui necessidade de

melhorias, pois é um controle manual com preenchimento de planilhas todas as

segundas-feiras. Se houver algum erro de contagem, atrapalha a produção durante

a semana, pois corre o risco de faltar matéria-prima.

Outro fator é que alguns produtos são cadastrados duas vezes com nomes

diferentes dificultando na hora de controlar suas quantidades.

O armazenamento das matérias-primas deveria ficar concentrado no mesmo

lugar, sendo mais correto dentro do almoxarifado e não nas sessões como ocorre

atualmente.

Foi levantado que no controle de estoque atual da empresa: não existe uma

classificação de matérias de acordo com sua importância ou sua utilização em

relação aos materiais estocados. Não existe um funcionário específico para cuidar

do almoxarifado, pois o responsável se envolve com outras atividades da empresa

dentro da produção.

Outra dificuldade enfrentada pela empresa é em relação aos pedidos de

compras realizados, onde a partir da compra realizada, uma cópia do pedido fica

arquivada até que a mercadoria seja entregue. Neste caso, o grande problema é,

que com o passar do tempo, o numero de pedidos realizados vai aumentando,

chegando em um momento em que não se tem mais controle do que já foi e do que

ainda deve ser pedido. Apesar do encarregado de produção ficar com uma cópia da

solicitação de compras muitas vezes a mercadoria chega e não fica sabendo, pois o

responsável pelo recebimento recebe e encaminha para o processo de pintura ou

usinagem quando há necessidade e não avisa que o material chegou.

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4.4 CONTROLE DE ESTOQUE – PROPOSTA E SUGESTÕES

Com relação aos dados apresentados anteriormente, pode-se perceber

algumas imperfeições ou situações que prejudicam ou deixam de ser utilizadas para

realizar um eficaz controle de estoque. A partir deste momento, há a intenção de

promover algumas sugestões para a tentativa de correção do atual sistema de

controle de estoque.

Assim sentiu-se a necessidade de um sistema de informação que fosse

utilizado como ferramenta na gestão de estoques. Pois se torna praticamente

inviável controlar o estoque da Metalúrgica Saraiva manualmente devido à grande

diversificação dos produtos, com isso sugere-se a implantação de um programa que

a empresa tem e não estava sendo utilizado.

O programa se chama S2I, e foi desenvolvido especialmente para a

Metalúrgica Saraiva, e em reunião com a diretoria para elaboração do plano de

informatização do controle de estoque da empresa, ficou decidido que seria

aproveitado o mesmo programa operacional da empresa. Sendo o mesmo passara

por modificações para que possa atender com perfeição as necessidades da

empresa.

O primeiro passo será ajustar o módulo cadastro de produtos que tem a

finalidade de controlar todos as produtos cadastrados e conter informações que

possam facilitar na identificação de todas as matérias cadastradas. Como exemplo

de recursos oferecidos por este módulo pode-se citar:

Código do produto

Código de barra

Descrição

Peso

Vaga que ocupa no almoxarifado

Unidade (quilos, litros, peças etc)

Classificação fiscal

Situação tributária

Linha

Grupo

Controle de lote

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Dados adicionais

Fornecedores

Quantidade em estoque

Custo

Histórico do produto.

Figura 7 – Tela de gerenciamento de produtos Fonte: programador do sistema

O próximo passo seria o módulo estoque que teria a finalidade de apresentar

as principais variáveis em relação ao controle de estoque da empresa. Será

fundamental pois vai conter informações necessárias para que possa ter um controle

exato das mercadorias. E apresentará as seguintes informações:

Tipo de produto

Código

Descrição

Unidade

Vaga

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Local estocado

Setor

Data

Operação (saída ou entrada no estoque)

Quantidade mínima

Quantidade máxima

Saldo

Figura 8 – Tela de gerenciamento de estoque Fonte: programador do sistema

Quanto à dimensão do estoque, cabe ressaltar que deve ser feito sempre se

levando em conta as necessidades financeiras da empresa e de atendimento aos

clientes.

4.5 PADRONIZAÇÃO DAS COMPRAS

Para agilizar o processo de compras é indispensável deter maiores

conhecimentos sobre os fornecedores. Com isso necessário cadastrar todos

fornecedores com maior número de informações, através do preenchimento do

formulário de cadastro de fornecedores.

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Esse cadastro será via sistema, e contará com as seguintes informações:

Razão social completa;

CMPJ;

Site;

Email;

Contato;

Fone/fax;

Celular;

Endereço completo;

CEP;

Data da ultima compra;

Material comprado;

Quantidade pedida,

Preço

Prazo de entrega

Condições de pagamento

Transportadora

Histórico de compras

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Figura 9 – Tela de gerenciamento de fornecedor Fonte: Programador do sistema

As solicitações de mercadorias para compra terão a seguinte forma:

Ao chegar um pedido de um cliente na empresa, e se verificar que uma

mercadoria não está disponível em estoque para entrega, pela constatação

de algum material em falta ou abaixo do estoque mínimo, será realizada pelo

setor de estoques uma consulta ao módulo de estoque onde serão verificados

os materiais abaixo do estoque mínimo. Após isto, será verificado se existe a

necessidade de repor esta mercadoria e se já não foi pedida. Constatando a

necessidade de compra será feita uma solicitação dos produtos que deverão

ser repostos e encaminhado ao departamento de compras.

O setor de compras recebe as solicitações de compras e analisa as

necessidades e prioridades das compras de matéria-prima. Após isto, o

responsável fará um consulta ao módulo cadastro de fornecedores para

verificar os fornecedores dos produtos e o preço da última aquisição. No

módulo cadastro de fornecedores será identificado o representante do

fornecedor e o contato do mesmo, com informações como email, fone:

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Caso justifique o pedido do material será feito um contato com o fornecedor

solicitando cotações por email e fone, realizando negociações para a compra

de matéria prima. Nesta negociação serão verificadas a disponibilidade de

mercadorias para fornecer, a quantidade, os prazos de entrega e as

condições de pagamento.

Após essas informações a requisição será encaminha para a diretora de

compras para a autorização do pedido, após a autorização o pedido será feito

através do modulo de compras e encaminhado para o fornecedor através de

email.

Quando é realizada a entrega das mercadorias o recebimento é feito pela

pessoa competente, que também deverá comparar a nota fiscal do fornecedor

e a informações contidas no pedido de compras. Em casos de produtos com

problemas, deverão ser feitas notas fiscais de devolução para serem enviados

para o fornecedor para que seja feito abatimento da mercadoria.

Com essas ações, facilitará o processo de compras, tendo tempo para as

negociações e evitando as compras de “ultima hora”.

4.6 LEVANTAMENTOS DOS ITENS EM ESTOQUE E CLASSIFICAÇÃO

Para facilitar na elaboração da gestão de estoque, o pesquisador realizou o

levantamento de todos os produtos (matérias- primas) necessários ao processo

produtivo da empresa, e verificou que muitos produtos estavam cadastrados duas

vezes e alguns nem cadastrados estavam , com esses dados propõe-se um

levantamento para excluir os que estiveram cadastrado duas vezes e cadastrar os

que não estiverem cadastrado.

Sugere-se que os produtos sejam classificados por grupos numerados de 01

a 99 e números identificadores dos itens numerados de 001 a 999, sendo que foram

separados em oito grupos:

Grupos

01. Peças fundidas em alumínio

02. Embalagens

03. Tintas

04. Plásticos

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05. Parafusos, porcas e arruelas

06. Vidros

07. Componentes elétricos

Dessa forma, seguindo o critério conforme as figuras, 11 e 12 facilitarão a

identificação e o armazenamento do produto.

Figura 10 – Exemplo utilizado p/ codificação. Fonte: dados primários

Cód. Descrição Unidade

01.001 Alma Marcopolo direita pçs

01.002 Alma suporte 1888 pçs

01.003 Alma suporte 1853 esquerdo pçs Quadro 4 – Exemplo da tabela de classificação e codificação dos itens. Fonte: Dados Primários.

A descrição dos grupos e números identificadores sugerida para a

organização em estudo encontra-se no Apêndice A deste trabalho.

Logo após o processo de codificação dos materiais, passamos para a etapa

de catalogação, onde todos os materiais serão catalogados de acordo com suas

informações para facilitar o trabalho do almoxarife.

Serão impressas etiquetas que serão colocadas em frete as prateleiras e nas

caixas plásticas com código do material, descrição do uso, facilitando o processo

produtivo do almoxarifado.

Peças fundidas em alumínio

01. 001 Numero identificador dos itens Grupo

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4.7 CLASSIFICAÇÕES DE MATERIAIS ABC

A escolha da classificação ABC como mecanismo de apoio à gestão de

estoques na empresa é de real importância visto que a classificação permite o exato

controle dos itens que realmente necessitam uma especial atenção.

A classificação ABC dos itens da empresa Metalúrgica Saraiva Indústria e

Comercio Ltda. foi realizada no período de 01 de janeiro de 2008 a 31 de dezembro

de 2008.

A utilização da curva ABC beneficiará a gestão de estoque da Metalúrgica

Saraiva Indústria e Comercio Ltda. de forma que reduzirá as imobilizações em

estoques sem prejudicar a segurança, pois os itens da classe A serão mais

controlados do que os da classe C.

De acordo com o gráfico 1, para o desenvolvimento da curva ABC foram

analisados 357 itens no período de um ano, sendo 37 (10%) itens que representam

A, 105 (30%) categoria B e 215 (60%) da categoria C.

Gráfico 1 - Numero de itens A,B e C em estoque Fonte: Dados primários

O gráfico de transição entre os itens A e B apresentado a seguir se justifica

porque alguns produtos em estoque têm quase o mesmo valor. Assim, o gráfico em

colunas facilita a identificação do melhor ponto para efetuar a mudança de classe.

Para uma melhor compreensão no gráfico abaixo mostra o momento da

transição da classificação A para B respectivamente pelos itens 37 e 38. Assim, os

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itens de transição A para B representam investimentos de R$ 25.518,25 e R$

23.729,31 de valor em estoque. Para o desenvolvimento do gráfico optou pelo

gráfico de coluna para que este demonstre claramente a transição entre as classes.

Gráfico 2 – Transição de itens A e B Fonte: Dados Primários

Da mesma forma, o gráfico de transição dos itens B para C, apresentado a

seguir, mostra de modo claro o momento da transição da classificação B para c

respectivamente pelos itens 142 e 143. Desta forma, os itens de transição B e C

representam investimentos de R$ 7328,00 e R$ 7060,86 de valor em estoque.

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Gráfico 3 – Transição de itens B e C Fonte: Dados Primários

Na curva ABC, exibida no gráfico 4, os itens de classe A, que merecem maior

controle no sistema de estoques, representam 10% do total de itens. Já os itens da

classe B são 30% do total de itens e os de classe C, 60%.

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100

90 C

80

70

60 B

50

40

30

20

10 A

0

10 20 30 40 50 60 70 80 90 100

Porcentagem Valor(R$)

Porcentagem de Itens (quantidade)

Gráfico 4 – Curva ABC Fonte: Dados Primários

Conforme visualizado no gráfico acima, os itens de classe A representam

46,18% dos investimentos em estoque, logo a seguir vem os itens classe B que

representam 40,10% e os itens de classe C representam 13,72% dos investimentos

feitos em estoques da empresa Metalúrgica Saraiva Indústria e Comercio Ltda.

Gráfico 5 – Valor investimento em estoque Fonte: Dados Primários

Gráfico de investimento em estoque

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O gráfico 5 facilita o entendimento dos investimentos feito em cada uma das

classes dos produtos em estoque estudados, pois apresenta a divisão de

investimentos calculados em reais distribuído por classe A, B e C. Tendo em vista

que o investimento total representa R$ 3.500.424,10, os itens de classe A possuem

R$1.615.863,00 investidos em estoque. Já os itens de classe B possuem

investimento de R$ 1.457764.00 e os de classe C apenas 426.797.10.

4.8 ARMAZENAGEM E ORGANIZAÇÃO DO LEIAUTE

Conforme estudo realizado, faltam meios de acondicionamento para os

produtos, assim idéia inicial seria aumentar o espaço físico do almoxarifado e

concentrar todos os produtos em um só lugar para facilitar a localização e um melhor

controle dos produtos. Procurando sempre um leiaute que visa à melhor utilização

dos espaços disponíveis, pois alguns produtos apresentam grandes volumes.

O novo leiaute das estantes com prateleiras visa à identificação mais fácil dos

produtos estocados e um melhor aproveitamento do espaço físico, assim produtos

semelhantes deveram ser colocados nas mesmas prateleiras.

Como pode se observado na figura (11), no centro do almoxarifado ficaria as

estantes com três prateleiras cada uma, e seriam estocadas as caixas de papelão

(1) e os produtos acabados(8), no lado esquerdo ficaria as estantes com gavetas

onde se encontraria os componentes eletrônicos, já no lateral esquerda ficaria

parafusos, porcas e arruelas (4), juntamente com as tintas que ficariam em estantes

com três prateleiras (5), nos fundos seria criado um espaço maior para o

armazenamento dos plásticos (ABS, PP, PE, Nylon) (6) e vidros(7), pois serão

armazenados em cima de palets, e no lado direito seria armazenado as peças

fundidas em alumínio (2), que ficariam em estantes com prateleiras de caixas. Todos

codificados e catalogados para facilitar sua localização.

Conforme descrito no capitulo de descrição atual do leiaute, o almoxarifado se

localiza na entrada do galpão 1, facilitando a movimentação dos materiais

estacados, tanto na chegada das matérias-prima na empresa quanto na distribuição

dos matérias para as células de produção.

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Figura 11 – Leiaute proposto para sala de estoque Fonte: dados primário

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Figura12 – Estantes com prateleiras Fonte: Dados Primários

Figura13 – Estantes com gavetas Fonte: Dados Primários

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4.9 PONTO DE PEDIDO – NÍVEIS DE REPOSIÇÃO

Um ponto essencial para se obter um controle de estoque é regularizar níveis

e políticas adequadas de controle do estoque, evitando faltas ou excessos de

produtos dentro da empresa. Como a organização trabalha com produtos de

demanda irregular, seria interessante criar níveis mínimps e máximos de estoque.

O sistema existente na empresa será adequado com um modulo de

gerenciamento por quantidades mínimas e máximas, dessa forma quando a

quantidade do produto chega a ao nível especifico ele emite um aviso na tela

principal do sistema para que o encarregado do almoxarifado possa estar

controlando os pedidos. Também poderá tirar relatórios diários com as quantidades

em estoque.

Os valores de quantidades mínimas e máximas serão calculas pelo gestor e

cadastrado no sistema, pois não calcula automático.

Para que essa ferramenta funcione corretamente devem-se levantar as

informações para calculo do estoque mínimo, que seriam conforme a bibliografia

pesquisada, fator de segurança, o tempo de reposição e consumo médio do período,

no caso semanal e aplicaria na fórmula para chegar aos índices.

Será citado como exemplo o ABS HF 380 preto, seu consumo mensal é de

10000 mil quilos e tempo de reposição 7 dias seu estoque mínimo de 2500Kg, assim

o ponto de pedido antes que atinja o estoque mínimo é de 4833Kg como mostra

figura abaixo.

PP = C x TR + E.Mn, Onde: PP = Ponto de Pedido

C = Consumo médio Mensal (10000Kg)

TR = Tempo de Reposição (7 dias)

E.Mn= Estoque Mínimo (2500 peças)

P = 10000 x 7 + 2500 = 4833 Kg.

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Dente de serra com tempo de reposição x ponto de pedido

Figura 17 – Exemplo de nível de reposição de estoque Fonte: Dados Primários.

ITEM ANALISADO – ABS HF 380 PRETO

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5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

O objetivo de aprimorar os procedimentos de gestão de estoque da

Metalúrgica Saraiva Indústria e Comercio Ltda foi atingido, uma vez que este estudo

contemplou os principais aspectos da administração de estoques. Através da análise

do atual sistema de administração de estoques foi possível mudanças no

gerenciamento de estoque da empresa.

Com a atualização do sistema de informação já existente na empresa vai se

obter um melhor gerenciamento do estoques e conseqüentemente reduzir custos

oriundos de estoques obsoletos, melhorar o controle das entradas e saídas de

produtos, aumentar a receita com o fornecimento de produtos sem que haja falta na

hora da aquisição por parte do cliente.

Contudo o programa utilizado pela empresa atende as suas necessidades

com relação ao controle de estoque, demonstrando ser muito eficiente, porém, há

que se resolver alguns problemas a fim de que se possa obter um melhor resultado.

Ao aplicar a classificação ABC de materiais, a empresa dará mais ênfase aos

produtos com maior capital investido reduzindo as imobilizações em estoques sem

prejudicar a segurança.

Como facilitador no desenvolvimento deste trabalho está relacionado ao fato

do pesquisador ser funcionário da empresa a seis anos, com vivencia em situações

práticas ocorridas na empresa Metalúrgica Saraiva Industria e Comercio Ltda.

Assim os objetivos desejados foram atingidos, com uma proposta de controle

de matérias, de acordo com a política administrativa da empresa, tendo

reconhecimento de um bom trabalho, colhendo os resultados esperados, para que

no futuro bem próximo, possamos programar novas técnicas que auxiliam e dão um

maior apoio ao controle de estoque da empresa Metalúrgica Saraiva Industria e

Comercia Ltda.

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REFERÊNCIAS

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BALLOU, Ronald H. Logistica empresarial: transportes, administracao de materiais e distribuição física. São Paulo: Atlas, 1995.

Cervo, Amado Luiz; ALT Pedro Alcino Bervian. Metodologia Cientifica. 3º ed. São Paulo: McGraw-Hill do Brasil, 1983.

CHING, Hong Yuh. Gestão de estoques: na Cadeia de Logística Integrada. 2º Ed.

São Paulo: Atlas, 2001. DIAS, Marco Aurélio. Administração de materiais: uma abordagem logística. 4 ed. São Paulo: Atlas, 1993.

GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 3º ed. São Paulo: Atlas, 1996.

GIL, Antonio Carlos. Métodos e Técnicas de Pesquisa Social. 5º ed. São Paulo: Atlas, 1999

IDELBERTO, Chiavenato. Iniciação à administração de materiais: São Paulo: Makron, MC Graw-Hill, 1991.

MARTINS, Petrônio Garcia; ALT, Paulo Renato Campos. Administração de materiais e recursos patrimoniais. São Paulo: Saraiva,2000.

MOREIRA, Daniel Augusto. Administração da produção e operações. 2 ed. São Paulo: Pioneira,1996.

OLIVEIRA, Silvio Luiz; Tratado de Metodologia cientifica. São Paulo: Pioneira, 1998.

POZO, Hamilton. Administração de recursos materiais e patrimoniais: uma abordagem logística. São Paulo: Atlas, 2007.

ROESCH, Sylvia Maria Azevedo. Projetos de estágio e de pesquisa em administração. 2º ed. São Paulo: Atlas 1999.

SLACK, Nigel et.al. Administração da produção. São Paulo: Atlas,1996

TUBINO, Dalvio Ferrari. Manual de planejamento e controle da produção. 2º ed. São Paulo: Atlas, 2000.

VIANA, João José. Administração de materiais: um enfoque prático. São Paulo: Atlas,2000.

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APÊNDICE

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Apêndice A – Classificação dos produtos por grupos e itens

Abaixo se apresenta a classificação sugerida das mercadorias por grupos para a organização em estudo.

01 Peças fundida em alumínio

Cód. Descrição do produto 01.001 Alma Marcopolo 2005 01.002 Alma espelho Samba 01.003 Alma suporte 18 53 direito 01.004 Alma suporte 1853 esquerdo 01.005 Alma Portugal 2006 01.006 Alma GII direita 01.007 Alma GII esquerda 01.008 Alma vip antiga 2001 01.009 Abraçadeira em alumínio 01.010 Alma Vestabus / Minibus 01.011 Alma Marcopolo c/ catraca 01.012 Alma Flex Grande esq. 01.013 Alma Flex Grande dir. 01.014 Alma Flex Médio esq. 01.015 Alma FLex Média dir. 01.016 Alma Flex pequena esq. 01.017 Alma Flex pequena dir. 01.018 Alma Induscar esquerda 01.019 Alma Induscar direita 01.020 Alma Comil esquerda 01.021 Alma Comil Direita 01.022 Alma San Marino esquerdo 01.023 Alma San Marino direita 01.024 Alma Terra 01.025 Base do sup. Interno 01.026 Base esp. Auxiliar 1414 01.027 Braço agrícola 01.028 Braço Caio meio lua direita s/ pintura 01.029 Braço Caio meia lua esquerdo s/ pintura 01.030 Braço do sup. Esp. High Deck 01.031 Braço duplo Busscar direito 01.032 Braço duplo Busscar esquerdo 01.033 Braço duplo Busscar esquerdo 7 cm + 01.034 Braço duplo Busscar direito 7cm+ 01.035 Braço duplo Busscar esquerdo 15mm + lg 01.036 Braço Siac c/ ferragens 01.037 Braço Micro Busscar

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01.038 Braço mini Busscar 01.039 Braço rodov. So metade Busscar 1837 D 01.040 Braço urbano c/ reforço c/ ferragem (+longo) direito 01.041 Braço urbano esquerdo c/ ferragens 01.042 Braço Montana 01.043 Braço Micro 01.044 Braço Busscar Urbano 01.045 Braço duplo Busscar dir. +9cm 01.046 Braço Busscar direito soldado +55cm 01.047 Braço inferior Comil esq. Normal ou pequeno 01.048 Braço inferior Comil dir. normal ou pequeno 01.049 Braço Alumínio Montana 01.050 Braço grande Austrália pintado 01.051 Braço pequeno Austrália 01.052 Braço 1824 01.05 Braço 1825 braço interno articulado 01.054 Braço DD 01.055 Bucha p/ suporte (trava) 01.056 Conjunto articula urbano 01.057 Conjunto mancal andorinha 01.058 Chassi da carcaça Marcopolo 01.059 Chassi Samba uso:1893/1846/1845 01.060 Engate da sanfona Marcopolo 2004 01.061 Gancho do sup. Interno 01.062 Gancho do sup. Esp. High Deck 01.063 Gancho 1823 01.064 Mancal Cab’s esquerdo 01.065 Mancal Cab’s direito 01.066 Mancal Metalbusn esquerdo alongado 01.067 Mancal Metalbus direito alongado 01.068 Mancal Portugal c/ rabo de andorinha esquerdo 01.069 Mancal Portugal c/ rabo de andorinha direito 01.070 Mancal urbano novo normal 01.071 Mancal micro Marcopolo esquerdo 2006 01.072 Mancal micro Marcopolo direito 2006 01.073 Mancal Agrale 01.074 Mancal urbano Busscar esquerdo 01.075 Mancal Montana 01.076 Mancal micro 01.077 Mancal DOT 01.078 Mancal Portugal / Jordânia (ângulo reto) 01.079 Mancal Portugal / Jordânia (ângulo reto) 01.080 Mancal Millenium direito 01.081 Mancal Millenium esquerdo 01.082 Mancal champion Comil direito

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01.083 Mancal Champion Comil esquerdo 01.084 Mancal inclinado com parafuso 01.085 Mancal John Deere esquerdo 01.086 Mancal John Deere direito 01.087 Mancal EB 320 esquerdo sup. 01.088 Mancal EB 320 direito sup. 01.089 Mancal do suporte 1853 vip 2004 direito 01.090 Mancal do suporte 1853 vip 2004 esquerdo 01.091 Mancal marte direito inferiior normal e prolongado 01.092 Mancal Marte direito superior 01.093 Mancal Marte esquerdo inf. 01.094 Mancal Marte esquerdo superior 01.095 Mancal normal 01.096 Mancal NR Siac 01.097 Mancal p/ braço Agrale esquerdo 01.098 Mancal para duplo Busscar direito inferior 01.099 Mancal para braço duplo Busscar direito superior 01.100 Mancal para braço duplo Busscar esquerdo inferior 01.101 Mancal para braço duplo Busscar esquerdo superior 01.102 Mancal Montana 01.103 Mancal Marcopolo vip direito 2006 01.104 Mancal Marcopolo vip esquerdo 2006 01.105 Mancal para braço micro Busscar direito 01.106 Mancal para braço micro Busscar esquerdo 01.107 Mancal Vistabus / Minibus 01.108 Mancal Marcopolo c/ catraca esquerdo 01.109 Mancal Marcopolo c/ catraca direito 01.110 Mancal para braço micro Caio direito 01.111 Mancal para braço micro Caio esquerdo 01.112 Mancal para braço mini Busscar direito 01.113 Mancal para braço mini Busscar esquerdo 01.114 Mancal sanfonado Marcopolo antigo esquerdo 01.115 Mancal sanfonado Marcopolo antigo direito 01.116 Mancal Terra Busscar direito 01.117 Mancal Terra Busscar esquerdo 01.118 Mancal Terra direito 01.119 Mancal Terra esquerdo 01.120 Mancal Terra México 01.121 Mancal DD / Busscar esquerdo 01.122 Mancal DD / Busscar direito 01.123 Mancal Miduss / Busscar esquerdo 01.124 Mancal Miduss / Busscar direito 01.125 Mancal EB mini Busscar 01.126 Mancal EB mini Busscar 01.127 Mancal Caio rabo andorinha

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01.128 Mancal Caio rabo de andorinha 01.129 Peças Mancal Irizar (unid) 01.130 Roda interna Marcopolo 01.131 Suporte Marte inferior direito 01.132 Suporte Marte inferior esquerdo 01.133 Suporte + mancal caminhão Agrale 01.134 Suporte Agrale + mancal alongado 311mm 01.135 Suporte + mancal alongado Agrale comp. 361,50mm 01.136 Suporte interno (hominho) 01.137 Suporte New Holland 01.138 Suporte para pastilha interna Busscar 01.139 Suporte Torino esquerdo + mancal direito 01.140 Suporte Torino direito + mancal esquerdo 01.141 Suporte urbano Comil esquerdo 01.142 Suporte urbano Comil direita 01.143 Suplemento mancal GII 01.144 Suporte mini Terra 01.145 Suporte Urbano dir. + 10 cmm tubo 01.146 Tubo Samba

02 Embalagem Cód Descrição

02.001 Caixa papelão Nº 3 500x550x700 02.002 Caixa papelão nº 7 700x700x740 02.003 Caixa papelão1824 1/2 lua 110x750x660 02.004 Caixa papelão1409/10/11 200X80X370 02.005 Caixa papelão1804 450x75x605 02.006 Caixa papelão1801 290x65x540 02.007 Caixa papelão1802 260x800x540 02.008 Caixa papelão1806 620x130x690 02.009 Caixa papelão1210/13 450x255x140 02.010 Caixa papelão1807 150x60x320 02.011 Caixa papelão1804 240x120x597 02.012 Caixa papelão2000 520x130x520 02.013 Caixa papelão2001 310x110x310 02.014 Caixa papelão Despacho 630x470x520 02.015 Caixa papelão Despacho 630x600x500 02.016 Caixa papelão1412/1413 225x93x495 02.017 Caixa papelão R2 381x180x245 02.018 Caixa papelão1415/1416 208x100x430 02.019 Caixa papelão1414 215x215x112 02.020 Caixa papelão1304/1812 480x280x165 02.021 Caixa papelão2003 620x130x620 02.022 Caixa papelão2004 410x145x410

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02.023 Caixa papelão1847 950x480x700 02.024 Caixa papelão1301/1307 230 x 230 x 165 02.025 Caixa papelão1822 620 x 130 x 800 02.026 Caixa papelão1844 990x380x300 02.027 Caixa papelão1420/1421/ 1426VW - 232x120x544 02.028 Caixa papelão1853/1854 1110x220x500 02.029 Caixa papelão Tabuleiro 1844 988x297x600 02.030 Caixa papelão Terra 1845/46/1888 740x210x820 triplex 02.031 Caixa papelão Irizar 1850 1509x220x610 triplex 02.032 Caixa papelão tabuleiro cx nº 7 697x697x6 02.033 Caixa papelão tabuleiro cx nº 3 540x540x6 02.034 Caixa papelão tabuleiro Vip 988x297x6 02.035 Caixa papelão tabuleiro 535x535 02.036 Caixa papelão tabuleiro 690x690 02.037 Caixa papelão tabuleiro 975x355 02.038 Caixa papelão tabuleiro 940x700 02.039 Caixa papelão1857/ 1858 1130x260x485 - 02.040 Caixa papelão1409/1410 505x405x436 02.041 Caixa papelão1409/1410 Acessório 500x375 02.042 Caixa papelão encosto 1410 Acessório 500x375 02.043 Caixa papelão1415/1412 cx528x524x506 02.044 Caixa papelão1413 Acessório 525x428 02.045 Caixa papelão1415 |Acessório 525x560 02.046 Caixa papelão piso 900x270x525 02.047 Caixa papelão1873 410 x 130 x 270 02.048 Caixa papelão box 35 promoção 02.049 Caixa papelão1423 263x110 x 263 02.050 Caixa papelão1410 Canadá s/ impressão 02.051 Caixa papelão Comil / 1893 - 1430x220x840 02.052 Caixa papelão1890 715x197x495 02.053 Caixa papelão Box 35 480x400x400 02.054 Caixa papelão Impresso caixa box 35 02.055 Saco bolha (0,28x0,57x008) 02.056 Saco bolha (0,27x0,29x008 02.057 saco bolha (0,27x0,51x008) 02.058 Saco bolha(0,35x0,70x008) 02.059 Saco bolha(0,35x0,40x008) 02.060 Bobina saco bolha (0,70x0,100x008) 02.061 Cartela renove 360 x 550mm 02.062 Cartela renove 510 x 710 02.063 Cartela Kit renove 02.064 Fita polipropileno Marrom 02.065 Fita dupla Face 80 x 20 x 080 02.066 Fita Preta 01 Face 02.067 Fita 019 x 20m

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03 Tintas e derivados cód Descrição

03.001 Tinta IMRON Poliuretano Branco Ral 9016 03.002 IMRON Redutor Alta Temp (Solvente) 5,0 03.003 Tinta Imron Poliuretano Preto 3,6 03.004 Tinta amarela p/ espelhação 12808 03.005 Tinta acrilica cinza média 03.006 Tinta Hidrokron preta 03.007 Tinta laca preto fosco 03.008 Thinner 03.009 Diluente especial OWA 03.010 diluente p/ tinta DE 6767 03.011 Promotor de aderencia Wanda 03.012 Solução desengraxante Wanda 03.013 Catalizador 03.014 Fundo Surface Wow cinza DU PONT 03.015 IMRON Redutor Alta Temp (Solvente) 5,0

04 Plásticos Cód. Descrição

04.001 ABS FH 380 preto 04.002 ABS FH 380 CINZA 04.003 ABS preto recuperado 04.004 ABS preto HF 380 UV 04.005 ABS Natural HF 380 10% Fibra 04.006 Nylon poliamida preto 04.007 Nylonnatural B260 04.008 Nylon poliamida B150 com 10% fibra 04.009 PVC D 08/7 preto 04.010 PCV D 41/16 preto 04.011 PVC D 64/06 preto 04.012 PVC Cristal 460 04.013 PVC D 004 preto 04.014 PVC D 410 cristal 04.015 PPCO 14 RM Natural 04.016 Polietileno Baixa Densidade 04.017 PP H 503 natural com fibra 04.018 Polietileno cinza icorene 3660 04.019 Polietileno de alta densidade 04.020 PPCP 442 natural 04.021 Plástico micronizado

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05 Parafusos Arruelas Porcas Cód. Descrição

05.001 Parafuso. 5,5x32mm auto atarraxante ZB – cabeça panela 05.002 Parafuso sextavado . Aço 8.8 304 M12x155mm c/ 42mm 05.003 Parafuso. 5/16x2 ½ NC Zinco verde oliva sext. Rosca total 05.004 Parafuso. ¼ x 3/8 NC – Zinco Preto / Branco sextavado 05.005 Parafuso 5/16x1.3/4NC – Z. Preto / Branco 05.006 Parafuso. FHS Cab. Redonda 5 x 25 mitoplastic 05.007 Parafuso Allem M10 x 25 cab. Cômica 05.008 Parafuso sextavado. M12x70 rosca inteira – Zinco Branco 05.009 Parafuso PHS B 6 x 9 p/ dobradiça – Zinco Branco 05.010 Parafuso .sextavado. 3 / 4 x 1 3 /4 05.011 Parafuso M6 x 25 cabeça sextavada 05.012 Parafuso PHS B 3,5 x 16 – Zinco Preto cabeça panela 05.013 Parafuso 4.8 x 16 AA – Zinco Branco – cabeça panela 05.014 Parafuso 3.5 x 9.5 AA panela – Z. B – Auto Atarrax. 05.015 Parafuso 5/16 sext. 2.1/4 NC – Zinco Preto0 05.016 Parafuso M4x12mm Allen – polido cab. Cil. 05.017 Parafuso . Allen M5 x 16 05.018 Parafuso M8x40 cabeça cônica philips rosca total Rex 05.019 Parafuso AA Panela Philips 2,9x16mm aço inox 05.020 Parafuso sextavado (304) M12x60mm rosca intira aço 8.8 05.021 Parafuso sextavado (304) M12 x75mm rosca inteira 05.022 Parafuso Mitoplastic Philips 4x20 – Zinco branco 05.023 M12 aço 8,8 cabeça sext. Comp. 100mm c/25 mm rosca 05.024 M8 x 30 Allem com cabeça cilindrica/ Zinco Branco 05.025 Parafuso M6x20 allen com cabeça cilíndrico polido 05.026 Parafuso auto atarraxante sextavado 63x25 mm ZB 05.027 Parafuso M8x40mm cabeça Cônica MA Allen \Polido 05.028 Parafuso 1 / 4 x 1 / 2 sextavado UNC 05.029 Parafuso sextavado M12 x 120 aço 8.8 – Zinco Branco 05.030 Parafuso Allen M6x40passo 1 mm rosca parcial 25mm 05.031 Parafuso cabeça cilíndrica polido 05.032 Parafuso 3 / 4 x 2 sext. Rosca inteira 05.033 Parafuso sextavado 1 / 4 x 70 05.034 Parafuso PHS 4x12 cabeça Chata – Zinco Branco 05.035 Parafuso PHS auto atarraxante 4,8 x 22 cabeça Panela – ZB 05.036 Parafuso M6 x 35 Allen – Bicromatizado - Cabeça Cilíndrica 05.037 Parafuso M12x110 Ferro 8.8 passo 1.75 MA – ZB sextavado 05.038 Parafuso M4 x 30 mm cabeça cilíndrica / Allem Polido 05.039 Parafuso. sextavado. 8.8 12x90 CB / Zinco Branco

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05.040 Parafuso cabeça panela PHS 3,5 x 16 mm inox 05.041 Parafuso Phillips cab. Chata 4.8 x 19 m 05.042 Parafuso M6 x 20 allem c/ cabeça interna Polido 05.043 Parafuso PN PH AA 4,8 x 32 – Zinco Branco 05.044 Parafuso AA PA PH 3,5 x 25 – Zinco Branco 05.045 Parafuso 3/ 4 sextavado 1 / 1/2 rosca inteira - Zinco Branco 05.046 Parafuso M6 x 80 allen 05.047 Parafuso Sextavado M12 x 130 rosca parcial 05.048 Parafuso allen rosca total M6 x 30mm 05.049 Parafuso sextavado. 5/16 x 3 / 4 05.050 Parafuso Allen cab. Cilíndrica M6x25 05.051 Parafuso M8 x 20 allen 05.052 Parafuso PHS 5 x 25 mitoplastic 05.053 Parafuso sextavado M12 x 90 05.054 Parafuso sextavado 5.8 12 x 110 PL 05.055 Parafuso sextavado 8.8 M16 x 140 05.056 Parafuso allen M10 x 45 05.057 Parafuso Sextavado 14 x 35 05.058 Parafuso cabeça. Panela M3 x 6,0 polida 05.059 Parafuso 3,5 x 30 mitoplastic 05.060 Parafuso Sextavado M14 x 70 polido ferro 5.8 05.061 Porca parlock 3/8 altura 9mm ch 14 – ZP 05.062 Porca ¼ NC – ZP/ZB – ch 7/16 altura 5,38 – 5,74 05.063 Porca 5/16 sextavada NC – Zinco Preto 05.064 Porca parlock M12 x 1,75 – Zinco Branco 05.065 Porca sext. M12 x 1,75 alt. 9,8 – ZB / Preto 05.066 Porca 5/16 x 41/2 – Z. Preto / Branco 05.067 Porca M8 x 6,3 chave 13 – passo 1,25 05.068 Porca curta travante 5/16 05.069 Porca M6 z 5 x 10 – Zinco Branco 05.070 Porca sextavado M10 x 1,5 x 8 x 7 – Z. Preto 05.071 Porca M8 sextavado.20 comp. 17mm altura 05.072 Porca sextavado M6 x 1 (MA) CL 8 alt. – Zinco Br 05.073 Porca sextavado Baixa parlock M10 passo MA 1,5 05.074 Porca sextavado 12 torques MA 1,75 05.075 Porca sextavado 5/16 chave ½ 05.076 Porca sextavada 3/8 05.077 Porca Tork sext. M12 x 1,75 05.078 Porca sext. Parlok 5/16 c/ trava nylon 05.079 Arruela17 x 7 x 1,2 05.080 Arruela lisa 12,5x27x2 05.081 Arruela 8,5x20,0x2 – 5/16 05.082 Arruela LF 8,4x17x1,5 05.083 Arruela5mm 10x4,2x1 05.084 Arruela6mm 25x6x1

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05.085 Arruela12mm 27x12xx2 05.086 Arruela de Nylon 05.087 Arruela Prata 25x12x1,5 geomet 05.088 Arruela 3/4x40x3 (4,00mm) 05.089 Arruela mola prato 31 furo 16 esp. 1,75 geomet 05.090 Arruela plástica 05.091 Arruela de Pressão 38esp 1/8 05.092 Arruela de Pressão 1/4 05.093 Arruela de Pressão 12mm 05.094 Arruela de Pressão p/ parafuso M8 05.095 Arruela de Pressão p/ parafuso M6 05.096 Arruela pressão M14

06 Vidros 06.001 Vidro incolor 3mm Ø 496 06.002 Vidro incolor 3mm Ø 430 06.003 Vidro incolor 3mm Ø 596 06.004 Vidro incolor 3mm Ø 396 06.005 Vidro incolor 3mm Ø 294 06.006 Chapa 2mm incolor 06.007 Chapa 2,5mmincolor 06.008 Chapa 3mm incolor 06.009 Chapa espelhada 2mm 06.010 Chapa espelhada2,5mm 06.011 Chapa espelhada 3mm 06.012 Vidro 3mm 420 x 250 06.013 Vidro 3mm 440 x 250 06.014 Vidro 3mm 360 x 210 06.015 Vidro 2mm 440 x 200 06.016 Vidro 3mm incolor 0,307 x 0,173 06.017 Vidro 3 mm incolor 0,347 x 0,206 06.018 Vidro 3mm incolor 0,358 x 0,189 06.019 Vidro 3 mm incolor 0,412 x 0,189 06.020 Vidro 3mm incolor 0,477 x 0,206 06.021 Vidro 3 mm incolor 0,252 x 0,141 06.022 Vidro 3mm incolor 0,252 x 0,186 06.023 Vidro 3 mm incolor 0,307 x 0,188

Componentes elétricos 07.001 Chicote aux. Vip/ Terra 07.002 Chicote dir. vip/Terra1420 – 5,50 m 07.003 Chicote esq. vip/ Terra 1420 – 3,50m 07.004 Chicote p/ retrovisor elétrico esq. vip lanterna

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07.005 Chicote p/ retrovisor elétrico dir. vip lanterna 07.006 Chicote auxiliar Marte elétrico 07.007 Chicote Marte Auxiliar Manual – Lant / Terra 07.008 Chicote Marte esq. manual – lant /3m reater terra 07.009 Chicote Marte dir. manual – lant / 5m reater terra 07.010 Chicote Irizar 5,50 m 07.011 Chicote Irizar auxiliar 07.012 Chicote 1420 auxiliar 07.013 Chicote samba único 5m 07.014 Chicote samba auxiliar 07.015 Chicote Comil esq 07.016 Chicote Comil dir. 07.017 Chicote Motor Irizar 07.018 Chicote – 40º 07.019 Chicote Canadá 393004 07.020 Chicote auxiliar Marte ele 9 pinos 07.021 Chicote elét. Vip. Lant. Marte 9 pinos esq 07.022 Chicote elét. Vip. Lant. Marte 9 pinos dir. 07.023 Desembaçador 290 x 163 07.024 Desembaçador 320 x 190 07.025 Desembaçador 387 x 178 07.026 Desembaçador 178 x 153 07.027 Desembaçador 381 x 172 07.028 Lanterna Marte 07.029 Lanterna Marte com Led`s 07.030 Lanterna Marcopolo