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Gosto se DISCute? uma publicação composta por alunos e professores do logotipo: Dani desenho: Larissa Eymi dezembro de 2010 Gosto se DISCute?

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Gosto se

DISCute?

uma publicação composta

por alunos e professores do

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ymi

dezembro de 2010

Gosto se

DISCute?

2 dezembro 2010 Colégio Viver :: Jornal Página Aberta 3

::Editorial:: ::índice::DIÁRIO DE VIAGEM: PETAR texto: Dani

desenho: Larissa EymiHá 3 meses começamos a esboçar um

Página sobre GOSTO e moda. Desde a dis-cussão dessa pauta ao seu fechamento, pensar sobre a sensação de gostar nos leva a inúmeras perguntas como “Até que ponto gostamos do que gostamos porque assim somos ou se somos induzidos a ser e gostar?” ou “O quanto o que eu gosto induz na minha personalidade?”.

Acredito que essas são perguntas vá-lidas e as abordamos nesse presente nú-mero, tanto na oportunidade única que proporcionamos a nossos leitores de co-nhecerem a si próprios através de um in-crível teste de personalidade, bem como através de pesquisas e textos acerca do tema.

Entretanto, gostaria de avançar um pouco nos bombardeios interrogativos, que acredito termos de alimentar por toda a vida, e abordar as sutilezas que margeiam o consenso do mal gosto. Sabe aquela piadinha que os adolescentes (re-datores desse periódico incluídos) acham engraçadíssima e os mais velhos não veem nada demais? Pois é, esses adolescentes são mesmo curiosos por me considerarem uma abobada inútil pelas sugestões para pautas dotadas de humor bastante duvi-doso, quase inesistentes (aniquiladas em votação, claro). Para os adolescentes, não poderíamos deixar brechas para que vo-cês leitores, duvidem de nosso gosto, de nossas posições.

Assim termino esse editorial com mais uma pergunta para vocês: Podemos lhes deixar dúvidas? Podemos deixar um “hã?” sobrevoando sua cabeça ou não?

Aproveitem!

texto: Dani

PETAR

Discoteca Básica

Críticas Web

Críticas Literárias

Gosto se dicute?

Teste seu nível de modinha

Resultados do teste

Pra que time torcer?

Passatempo

Crítica de cinema

No Viver, faço o que quero

Tirinha

3

4

6

8

10

12

14

15

16

17

18

20

::Expediente::

O P.A. é fruto de trabalho cola-borativo e de

uma organização horizontal, sem

cargos fixos, que tem sido pratica-

mente feito por muitos alunos e

alguns professo-res. Cadê os pais?

Ana Luísa, Catarina, Dora, Julia Nakano, Nathalia, Pietro, Rafael, Luisa Borges, Giulia Capuano, Glória, Danielle, André, Dalva, Evellyn, Giovana, Helena, Julia Tiê, Julia Noffs, Larissa, Gabriel Pereira, Matheus e Rodrigo.

agradecemos ao Silas por escanear e

imprimir o P.A!

Do meu caderno de viagem:18 .08.20107h40: Saída do Viver; 13h: Chegada a IporangaCaverna Alambari de Baixo: todos ansiosos para conhecer!Linda Trilha, um pastor alemão de 3 patas, Thor, nos acom-panhou até dentro da caverna;Alunos gripados que não entraram na àgua gelada da ca-verna ficaram comigo e aproveitamos o escuro!Mirante do Núcleo Santana: primeiras estrelas, Mata Atlântica de um jeito que nunca vi.Sem tempo algum para desenhar, todo mundo exausto. Me-ninos do 5 ano, dormindo em pé!

19 .08.20108h: Núcleo Santana: pequenos grupos de 16, nosso grupo foi à maravilhosa caverna Santana (aprox. 7km de exten-são, mas percorremos uma pequena tarde, que é incrível). Laura e eu saímos mais cedo. Deu tempo para uma aquarela e a visita de um tiê preto, saíra de 7 cores, pintassilvos e macucos!!!13h: Denis e eu trocamos de grupo. Trilha do rio Be-thary rumo à Caverna da Água Suja. A tri-lha da Mata Atlânti-ca mais estontean-te e intensa que já adentrei. Dentro da caverna, uma que-da de água muito, muito gelada. Os meninos adoraram. Inesquecível!21h: Fogueira com discursos e risadas. De novo, sem tempo

para desenhar. Todo mundo cansado.

20 .08.20108h: Cachoeira do rio Sem Fim: Água gelada=Banho revigorante. 10h: Bóia Cross pelo rio Bethary: A gente só poderia estar num filme dos trapalhões. Acho que não tinha visto o Silas dar tanta risada. Todo mundo de bunda para cima, parecendo rãs des-governadas! 14h: retorno ao Viver e uma saudade enorme no coração.

4 dezembro 2010 Colégio Viver :: Jornal Página Aberta 5

Mulatu Astatke & The Heliocentrics

Inspiration Information (2009)

Inspiration Information é o

(pasmem) novo disco do

Mulatu, de 2009, com uma

banda incrível, meio jazz,

meio funk meio eletrônico,

mas sem esse papo de

"mistura".

Odeio "mistura".

"Ah, o nosso som mistura

bossa e eletrônica"

quer dizer que o seu som é

um saco e você tá

tentando ganhar uma

grana...

quem gosta de música não

"mistura", sai assim. ou

você acha que o Jorge

Ben "misturou" samba e

rock? de jeito nenhum;

sem pensar nisso, foi o

que ele fez.

As coisas tem que ser vivas e mutantes e não misturadas na farmácia de

manipulação: 13% rock + 10% jazz + 20% afrobeat + 17% drum & bass...

que papo é esse?

Enfim, o disco do Mulatu Astatke & The Heliocentrics é incrível. começa com

música indiana, passa pelos afrogrooves clássicos do rapaz e tem altas

batidas de drum&bass, mas mantendo aqueles solos de piano superjazz.

lembra até o Miles Davis de Doobop, mas sem querer copiar nada. é

naturalmente assim...

5 estrelas merecidas.

.:Texto Cassiano Reis:.

Mugstar

Desde que descobri o

Hawkwind, queria ouvir

mais bandas de Space

Rock. Um belo dia,

encontrei a banda Mugstar,

que, segundo a resenha,

era uma banda de Space

rock. Bem! Usei meus

critérios de sempre pra

avaliar um álbum, antes de

ouví-lo: Capa bonita, nome

de álbum legal, nome de

artista legal. Como a banda

preenchia meus pré-

requisitos, principalmente o

mais importante, a capa (é

uma capa simples, mas eu

gostei muito) decidi baixar o

álbum.

Quando fui ouvir, descobri que Mugstar também preenchia o principal

requisito: qualidade das músicas Uma viagem cósmica com guitarra, bateria,

sintetizadores e etc., e um ponto muito positivo: música instrumental. No

máximo o vocalista fica repetindo o nome dá música. Talvez você esteja

pensando: ai que cara tosco, é daqueles que só fala de "sentir" a música, mas

na verdade não. Eu gosto de música instrumental porque é boa de se ouvir,

principalmente quando se faz lições de casa, pra relaxar a mente, e porque é

fácil (ou não) de entender. Sou péssimo pra interpretar letra de música, poesia

e metáforas. Não sei se só eu sou assim, mas muitas vezes fico com o

sentido literal porque as minhas interpretações não me agradaram. Não que

eu não goste, gosto de poesia em música, tipo The Doors, mas pra

interpretação... digamos que sou melhor em matemática.

Sun, Broken... (2010)

::Discoteca Básica:: Mugstar

Desde que descobri o

Hawkwind, queria ouvir

mais bandas de Space

Rock. Um belo dia,

encontrei a banda Mugstar,

que, segundo a resenha,

era uma banda de Space

rock. Bem! Usei meus

critérios de sempre pra

avaliar um álbum, antes de

ouví-lo: Capa bonita, nome

de álbum legal, nome de

artista legal. Como a banda

preenchia meus pré-

requisitos, principalmente o

mais importante, a capa (é

uma capa simples, mas eu

gostei muito) decidi baixar o

álbum.

Quando fui ouvir, descobri que Mugstar também preenchia o principal

requisito: qualidade das músicas Uma viagem cósmica com guitarra, bateria,

sintetizadores e etc., e um ponto muito positivo: música instrumental. No

máximo o vocalista fica repetindo o nome dá música. Talvez você esteja

pensando: ai que cara tosco, é daqueles que só fala de "sentir" a música, mas

na verdade não. Eu gosto de música instrumental porque é boa de se ouvir,

principalmente quando se faz lições de casa, pra relaxar a mente, e porque é

fácil (ou não) de entender. Sou péssimo pra interpretar letra de música, poesia

e metáforas. Não sei se só eu sou assim, mas muitas vezes fico com o

sentido literal porque as minhas interpretações não me agradaram. Não que

eu não goste, gosto de poesia em música, tipo The Doors, mas pra

interpretação... digamos que sou melhor em matemática.

Sun, Broken... (2010)

::Discoteca Básica::

Mugstar

Desde que descobri o

Hawkwind, queria ouvir

mais bandas de Space

Rock. Um belo dia,

encontrei a banda Mugstar,

que, segundo a resenha,

era uma banda de Space

rock. Bem! Usei meus

critérios de sempre pra

avaliar um álbum, antes de

ouví-lo: Capa bonita, nome

de álbum legal, nome de

artista legal. Como a banda

preenchia meus pré-

requisitos, principalmente o

mais importante, a capa (é

uma capa simples, mas eu

gostei muito) decidi baixar o

álbum.

Quando fui ouvir, descobri que Mugstar também preenchia o principal

requisito: qualidade das músicas Uma viagem cósmica com guitarra, bateria,

sintetizadores e etc., e um ponto muito positivo: música instrumental. No

máximo o vocalista fica repetindo o nome dá música. Talvez você esteja

pensando: ai que cara tosco, é daqueles que só fala de "sentir" a música, mas

na verdade não. Eu gosto de música instrumental porque é boa de se ouvir,

principalmente quando se faz lições de casa, pra relaxar a mente, e porque é

fácil (ou não) de entender. Sou péssimo pra interpretar letra de música, poesia

e metáforas. Não sei se só eu sou assim, mas muitas vezes fico com o

sentido literal porque as minhas interpretações não me agradaram. Não que

eu não goste, gosto de poesia em música, tipo The Doors, mas pra

interpretação... digamos que sou melhor em matemática.

Sun, Broken... (2010)

::Discoteca Básica::

texto: Rodrigo

Sun, Broken... (2010)

6 dezembro 2010 Colégio Viver :: Jornal Página Aberta 7

RyotIRAS

Abordando temas sociais e políticos, Ricardo Kumoto produz tirinhas e as posta em seu blog, RyotIRAS. Seus desenhos variam de acordo com o assunto, como quando algo menos sério, um desenho mais infantil e quando mais sério, algo mais obscuro. Suas tiras falam, com uma visão crítica, coisas como nosso estilo de vida, os cllichês ditos por alguns e a sacanagem feita por políticos e magnatas.

O link:http://ryotiras.com/

.:Rodrigo eMatheus:.

Fábrica de Quadrinhos, mais conhecido

como FDQ,é um site criado pelos irmãos,

Ricardo e Rodrigo Piologo e o comediante

de stand-up Rogério Vilela, que são os

mesmos criadores do famoso site

chamado Mundo Canibal (recomendado

para maiores de 16 anos).

O site publica noticias novas todos os

dias do cinema, musica, humor entre

outras coisas.Alem de boas criticas por:

Daniel Vilela, Bruno Uehara (não é

familiar do Matheus Uehara,nosso colega)

no cinema, e Claudio Prandoni nos

games.

Aqui o link:

Fabricadequadrinhos .uol.com.br

:.André Motta:.

Fábrica de Quadrinhos (FDQ)

Internet/Orkut

Internet é uma coisa que a maio-ria da população do mundo usa para muitas coisas, principalmente para enviar E-mails e fazer sites. Existem milhares de sites na internet, mas cada país tem um jeito de escrever endereços da web. No Brasil o final dos endereços são “.com.br” e nos Estados Unidos é só “.com” (o “br” do final dos endereços significa Brasil).

Orkut é um site que foi feito para ter contato pela internet. No Orkut podemos enviar recados/depoimentos para amigos, adicionar vídeos, aplicativos, fotos e comunidades. Aplicativos são jogos, depoimento é quase a mesma coisa que recado, só que depoi-mentos são mais íntimos e Comunidades são grupos de pessoas que têm mesmos gostos, idéias, sonhos e etc.

O único jeito de adicionar vídeos no Orkut é pelo Youtube (um site de vídeos) onde você escolhe o vídeo, clica em incorporar (está mais em baixo) e depois clica em Orkut, ou outros sites que vão estar lá.

Para adicionar fotos, você tem que entrar nos arquivos do computador e procurar a foto/imagem que você quer adicionar.

Para adicionar comunidades e aplicativos tem que pesquisar o nome que você quer e clicar em comunidades/aplicativos.

::Crítica da Web:: ::Crítica da Web::

texto: Rafael

Eram dois pinguins; um chamado Pinguim e o outro Pinguim Doce de Leite.Certo dia, eles estavam em um iceberg, que acidentalmente se chocou contra outroiceberg que, por fim, se partiu.Cada pinguim ficou para um lado, então o Pinguim disse:- Tchau, Pinguim Doce de Leite!E o Pinguim Doce de Leite respondeu:- Tchau, Pinguim!

::Piada::texto: Dalvadesenho: Helena

8 dezembro 2010 Colégio Viver :: Jornal Página Aberta 9

The Collected Short Stories

The Collected short stories of Roald Dahl é uma coleção de contos

do escritor Roald Dahl, mais conhecido pelos livros infantis A

fantástica fábrica de chocolate, As bruxas, Matilda e James e o

Pêssego Gigante.

A beleza dos contos de Dahl é o seu talento inato para dizer

quando ele não diz absolutamente nada. Ao invés de dizer

exatamente o que está acontecendo, o autor cria um ambiente,

personagens e faz uso de muitas reticências deixando o leitor

deduzir o final. Outra característica interessante é a capacidade do

autor de transmitir uma sensação de perigo iminente para cada

personagem.

A coleção de contos é uma opção excelente para a hora do

bedtime read (leitura antes de dormir).

Autor:

Roald Dahl

Editora:

Penguin Books

Vagabond

Eliane, professora de inglês

Autor:

Takehibolnoe

Editora:

Conrad

Quer um jeito divertido de conhecer a história do lendário

samurai| ”Musashi Myamoto”?Recomendo “Vagabond’,

manga muito bom contando desde o começo de sua lenda.

E não, o estilo do desenho do autor não é manga dos olhos

enormes e cintilantes, muito pelo contrario, o desenho é

muito real.Recomendo para pessoas que não tenham medo

de sangue.

Obs.:Já pararam de lançar em bancas,procure pela internet

que é mais fácil.

Matheus Uehara, aluno do 9º ano

10

Texto:Dora e Catarina

Desenho:Marjóri Nani

Logotipo:Ana Luisa

Judy Moody declara independência

Autor:

Megam Mc

Donald

Peter H.

Reynolds

Editora:

Salamantra

Esse livro é sobre uma menina que se chama Judy

Moody que se preocupa com a revolução americana e

ela declara a independência.

“gostei muito e eu recomendaria”

Luiz Natalino, 4ºano.

As aventuras de Benjamim e o muiraquita

Autor:

Camila

Franco

Marcela

Catunda

Blandina

Franco

Editora:

Companhia

das letrinhas

Esse livro fala de um menino que entrou em uma

aventura para achar o pai, no final acabou tudo

bem ele achou o pai e faz vários novos amigos.

“Gostei muito e recomendo’

Isabella Shavetti, 7ºano.

11

10 dezembro 2010 Colégio Viver :: Jornal Página Aberta 11

A moda que muda &

O gosto que fica

O mistério indiscutível, inexplicável,

tão cheio de segredos, mas ao

mesmo tempo tão comum, o gosto,

uma coisa que transmite nossa

identidade, que não se pode abrir

mão. Usamos nosso gosto tão

precioso para tudo, desde um corte

de cabelo a um trabalho. Mudamos

de opinião (gosto) o tempo todo, e o

resto da sociedade nos segue para

não ficar para trás, como nós

também mudamos pra acompanhar

os outros. Tome a música como

exemplo, antigamente a classe social

mais alta tinha o gosto musical mais

refinado, como a MPB que não se é

para dançar, e sim para ouvir, já a

mais baixa gostava mais de samba,

que dava mais liberdade para

dançar.

Outro exemplo é o padrão de beleza,

antes, bem antes, quando os

casamentos ainda eram arranjados

as mulheres eram escolhidas pelo

corpo também, mas exatamente ao

contrario de hoje em dia, quanto

mais gorda melhor, mostrava o grau

de riqueza da família da mulher.

texto e Ilustração: Evellyn Araújo

Hoje o tipo de padrão de

beleza é simbolizado pela

Barbie, fazendo com que o

resto da sociedade que não

atende a esse ideal exista

para destacar esse modelo.

O que era antes apenas um

motivo de diversão para

crianças, virou uma amostra

do padrão que influencia

todas as meninas a

seguirem.

Portanto devemos ter a

nossa própria personalidade,

ou então trocaremos de

estilo cada vez que a moda

mudar.

Hebdomadários X Nu - Amódicos

Nós do Página Aberta fizemos uma pesquisa entre pessoas que consideramos Hebdomadários e Nu - Amódicos (ver as definições nos

resultados do teste de personalidade, na página 12), e fizemos as seguintes perguntas:

•Ouvem músicas atuais como Justin Bieber e Restart.

•Usam atualmente óculos coloridos, tênis Nike coloridos, calças coloridas

e blusas coloridas. •Acreditam, com exceções, em horóscopos.

•Muitos baseiam seu estilo em revistas Capricho.

•Vêem no mínimo um ponto positivo em Justin Bieber. •Não conhecem 100% de seus

amigos do Orkut. •Ouvem várias rádios para poder

escolher a música que irão ouvir.

•Ouvem músicas talvez desconhecidas para muitos,

nada que esteja na moda agora.

•Qualquer calça, qualquer blusa (artísticas talvez) e um tênis.

•Alguns sim, alguns não, depende do absurdo.

•Não compra nem lê a Capricho. •Acham o cantor Justin Bieber

um boneco para alienar o povo mais do que já está.

•Conhecem no mínimo 99% de seus amigos no Orkut. •Ouvem uma ou duas rádios

que já tem músicas de seu gosto.

12 dezembro 2010 Colégio Viver :: Jornal Página Aberta 13

5 – Para você Kate Perry é... A. Uma cantora que tive no meu celular há três

semanas atrás. B. Um legume que fica uma delicia com curry. C. Uma menina que agora é modinha, e que eu

gostava mais quando não era.

6 – No cinema eu vejo... A. Só cinema independente. B. Filmes sobre robôs, gibis, com um bom diretor, assuntos diferentes e interessantes, etc. C. Aquele que tem o Brad Pitt, ou a Angelina Jolie, ou recomendado pela revista Capricho (entre outras...), e se não é High School Musical, é sobre vampiros.

7 – Eu como... A. Arroz e feijão, mas de vez em

quando rola um fast-food. B. A nova dieta do abacaxi. C. Miojo com ketchup.

1. Some todos os resultados. 2. Se na pergunta 5 você

respondeu A, multiplique o total por 10.

3. Se na pergunta 5 você respondeu B, multiplique o total por 00. 4. Se na pergunta 5 você respondeu C, multiplique o total por 05.

1 – De manhã...

A. Você só não vai de pijama porque sua mãe já te disse que

não pega bem. B. Você acorda 1h30 mais cedo só para se arrumar.

C. Dependendo do humor, em 20’ você tá legalzinho.

2 – No meu aparelho de som toca...

A. Não há diferença entre o meu playlist e o que toca no rádio.

B. As mesmas coisas há anos.

C. As bandas pouco conhecidas que tocam na MTV.

3 – Minhas meias são... A. Escolhidas dependendo do tênis.

B. Quem foi o energúmeno que pensou em um item sobre

meias para

este teste?

C. Não há com o que se preocupar já que são todas coloridas.

4 – Eu uso apetrechos...

A. Desde o mais simples brinco, ao mais

chamativo colar. B. Sem excesso, mais para complementar o look.

C. Roupa é mais do que suficiente, apetrecho é

para os fracos.

Texto: Helena

Imagem: Pietro

14 dezembro 2010 Colégio Viver :: Jornal Página Aberta 15

De 169 pontos até 126 pontos você é... Tipo 1 = Hebdomadário: Muda de personalidadea cada semana. Não consegue

definir um gosto. Um gogonista. Futuramente

você será um velho sem personalidade e com

a orelha alargada. Você é uma marionete

adormecida.

De 0 pontos até 0 pontos você é... Tipo 2 = Nu - amódico: Não liga para a moda. Escolhe a

roupa por sua proximidade (o que está mais perto na

gaveta). Só compra roupas novas quando as antigas desmancharam ou não servem mais. Extremos não levam

a lugar algum. Se arrumar uma vez ou outra não vai matar

e pode ajudar a ficar com alguém.

De 125 pontos até 1 ponto você é... Tipo 3 = Inusualista: Liga, mas nem tanto!

Dá valor tanto aos oldies quanto aos miojos!

Não segue tão “paranoicamente” o que a mídia valoriza.

Nova moda. Aberto a novos horizontes, mas não dá tanta atenção a imagem/status na sociedade. Cuidado! Só por

que você é o ponto de equilibrio, não fique tão orgulhoso,

pois se preucupar com “mundanidades” não mudará muita

coisa. O que você gosta pode ser modinha também.

*PS: SE VOCÊ ACREDITOU NESTE TESTE, É PORQUE VOCÊ É MAIS BOBO QUE AS PESSOAS ACIMA!

Eu comecei a gostar de futebol desde os meus seis anos de idade, o meu pai e toda minha família eram super fanáticos

por jogos de futebol. Comecei a torcer pro meu time de coração que é o Corinthians desde os meus seis anos de

idade também. Quando jogam Corinthians e São Paulo na minha casa eu brinco contra o meu pai e meu irmão. No dia 22 de agosto eu

fiquei numa alegria sem fim, já meu pai e meu irmão tiveram que pagar o pato e agüentar eu encher a paciência deles.

Mesmo assim eu respeito o time do São Paulo, porque é um clube que tem três taças Libertadores, três títulos mundiais, seis vezes campeão brasileiro e também varias vezes

campeão paulista. Além de ter como goleiro um ídolo não só do São Paulo, mas de todos os torcedores do pais e do

mundo, o extraordinário Rogério Ceni.

O gosto do futebol

texto: Gabriel Pereiradesenho: Gustavo Domingues

16 dezembro 2010 Colégio Viver :: Jornal Página Aberta 17

Jogo dos sete erros

Desenho: Ana Luisa Fecchio

Gosto não se discute?

Como esse número do

Pagina Aberta é dedicado

a questão do “gosto”,

resolvi deixar de lado a

tradicional crítica de filmes

para pensar e cutucar

idéias a respeito da frase

acima.

Há uma diferença (ou

deveria haver) entre uma

crítica e uma apreciação

pessoal. Há vários filmes

que eu não gosto e que

são reconhecidos como

importantes, até mesmo

considerados marcos no

cinema. Não teria coragem

de tentar convencer

alguém de que não vale a

pena vê-los, porque sei

que eles tem elementos

objetivos que garantem

que várias pessoas

gostem. Mas sei também

que há razões, pessoais,

firmadas na minha

personalidade ou não

impedem de gostar dele.

Não me agradam muito os

filmes de terror, embora eu

tenha considerado muitos

deles bons – por exemplo,

“O Iluminado” não digo que

“gostei” de vê-los, pois não

gosto de sofrer, de passar

duas horas tensa. Ou seja,

que eu seja avessa a

alguns gêneros por

personalidade não me

impede de reconhecer

aspectos que diferenciam

filmes bons, de médios ou

de medíocres.

E mesmo nos filmes que

gosto, a discussão com

amigos é uma delícia.

Gosto se aprende no

diálogo. Eu não sou

naturalmente a pessoa

mais atenta às sutilezas

visuais, mas depois de

anos vendo filmes,

conversando com Edu,

Cassiano e outros que são

capazes de descrever

cenas 10 anos depois,

melhorei bastante. Mesmo

porque o bom cinema não

tem cena vazia de

conteúdo, nem conteúdo

em cena banal.

A luz, a música, o ritmo de

filmagem de cada situação

deve ser capaz de dizer

por si.

Cenas marcantes são

aquelas que dispensam

palavras: a bicicleta

voando em “ET”, a cena do

abraço da mãe e do filho

em “Paris, Texas”, a cena

de Chaplin brincando com

o globo em “ O Grande

Ditador”.

Também não gosto em

princípio de filmes que

elogiam à violência ou que

a tormam excessivamente

estética, por razões óbvias,

ligadas aos meus valores.

Mas por mais que eu não

assista mais aos filmes de

Tarantino, sei que ele é

bom no que faz.

texto: Maria Améliadesenho: Vitor Sório

18 dezembro 2010 Colégio Viver :: Jornal Página Aberta 19

Acredito que seja como pais ou professores, responsáveis pela educação de nossos filhos e alunos, devemos questionar que tipo de mensagem estamos passando aos jovens nas ocasi-ões de aprendizado.

Há mais de dois mil e trezentos anos atrás Aristóteles escre-veu sobre o processo de aprendizagem do homem. Na Meta-física o filósofo nos explicita como o homem ama as sensações pelo prazer proporcionado por elas. É através deste prazer que ele sente e consequentemente aprende o mundo. É o primórdio da aprendizagem significativa, defensora da tese que não existe aprendizado sem sentido.

Mais de uma vez encontrei alunos dizendo com um tom de malandragem “eu gosto de estudar no Viver por que aqui agen-te pode fazer o que quiser”.

Escutei pais afirmando “vocês (alunos) gostam do Viver por que lá fazem o que bem entendem”.

Professores justificando que os alunos deveriam fazer a tare-fa, pois “na vida agente não faz apenas o que gosta”.

Observando a qualidade intelectual dos alunos que vemos formando ano a ano, acredito que a maior prova do sucesso do Colégio Viver é a afirmação que eles gostam de estudar no Colé-gio Viver por poder fazer o que desejam.

Se acreditarmos que o colégio é fraco por permitir que seu filho possa fazer o que ele realmente quer, se o colégio é ruim por haver espaço para realização dos desejos dos seus alunos, estaremos apostando em uma formula de sucesso que condena o espaço do desejo, um modelo apenas repressor que aposta no aprendizado através do medo.

Realmente, na vida não fazemos apenas o que desejamos. Mas e daí?

Será que esta é a melhor frase a dizer a um aluno no momen-to que você precisa convencê-lo a realizar uma tarefa da qual ele ainda não compreendeu o sentido? O professor deveria se perguntar; O que eu estou ensinando ao dizer isto? Comparar à tarefa escolar as coisas indesejáveis da vida irá motivá-lo a realizá-la? Que tipo de relação com o conhecimento será criada

a partir da comparação entre as piores coisas da vida e a tarefa solicitada?

Isto seria ensiná-los a fazer as tarefas pelo simples moti-vo de que na vida temos coisas desinteressantes a cumprir e acreditar que precisamos ensiná-los a sofrer agora para es-tarem prontos para um futuro completamente indesejável.

Pensando desta forma poderíamos nos aperfeiçoar. Quem sabe elaborar aulas de torturas medievais? Não seria

mais adequado? Todo sofrimento que viesse depois seria suportável diante do passado escolar sombrio.

Para ensinar estes jovens a esfor-çarem-se por conquistas que não se-jam apenas imediatas, precisamos esforçar-nos para que eles enxerguem o sentido destas conquistas e que as tenham como objetivos pessoais e não como um objetivo do outro, seja ele um pai ou um professor.

Caso contrário estaremos prepa-rando estes jovens para uma vida infe-liz e vazia de sentidos, para profissões mecânicas e alienadas.

Um colégio que mantém o espaço para os desejos dos seus alunos é um lugar que os ensina a não desistir do desejo de viver feliz. É um colégio que aposta no prazer de aprender. Parafra-seando Oscar Wilde “a melhor maneira de ter bons filhos é fazê-los felizes”.

Como educador, sempre encon-trei prazer no meu trabalho e acredi-to que nossos alunos também podem encontrar profissões que lhes sejam extremamente prazerosas e não ape-nas cumpridoras de tarefas chatas e insignificantes. Pensar desta maneira é apostar, acreditar e exigir que eles possam ser alunos brilhantes e futuros excelentes profissionais. Se nós não apostarmos nisso, dificilmente eles apostarão.

Sendo assim, posso afirmar tam-bém; No Viver eu faço o que eu quero! Que bom!

NO VIVER EU FAÇO O QUE EU QUERO!texto: Denisdesenho: Dalva

Tirinhas

Feito por matheus 9°ano

Feito por André molinari 4°ano

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