gestão econômico financeira entrada saÍda sistemas realimentaÇÃo informaÇÕes energia...
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Gestão Econômico Gestão Econômico FinanceiraFinanceira
ENTRADAENTRADA SAÍDASAÍDA
SISTEMASSISTEMAS
REALIMENTAÇÃO
INFORMAÇÕESENERGIA
MATERIAIS
PRODUTOSIDÉIA
SERVIÇOS
Visão de SistemasVisão de Sistemas
Conjunto de partes organizadas
estruturadas interdependentes que
interagem para alcançar um
SistemasSistemas
objetivoobjetivo
A empresa como sistema, segundo Guerreiro
EFICIÊNCIA
RecursosHumanos
RecursosMateriais
RecursosTecnológicos
Recursos de Informação
RecursosFinanceiros
SubsistemaCrenças e
Valores
Subsistemade
Gestão
SubsistemaSocial
Subsistemade
Informação
SubsistemaOrganizacional
SubsistemaFísico
INTERAÇÃO ENTRE OS SISTEMAS
INTERAÇÃO ENTRE AS ATIVIDADES
CO
MP
RA
S
ES
TO
CA
GE
M
P
RO
DU
ÇÃ
O
MA
NU
TE
NÇ
ÃO
CO
ME
RC
IAL
IZA
ÇÃ
O
FIN
AN
ÇA
S
C
ON
TR
OL
AD
OR
IA
O
UT
RA
S
EFICÁCIA
PRODUTOS
SERVIÇOS
Cumprimentoda Missão
LUCROCONTINUIDADE
Valores Econômicos (+)
Valores Econômicos (-)
SUB SISTEMASSUB SISTEMAS
São suborganizações comcaracterísticas sistêmicas
admitidas nos sistemascomplexos
Existe uma hierarquia entre subsistemassem, contudo, expressar um sentido
ou juízo de valor
OS SISTEMAS SOCIAIS (EMPRESAS)SÃO ORGANIZADOS SEGUNDO
REGRASVALORES
PRINCÍPIOSLEIS
NORMASE EVOLUEM DE ACORDO COM AINTERAÇÃO ENTRE AS PARTES
SISTEMAS CONTÁBEISSISTEMAS CONTÁBEIS
ENTRADA DE
DADOS
SAÍDA DE INFORMAÇÕE
S
FATOSCONTÁBEIS
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
REALIMENTAÇÃO
REGISTROANÁLISE
AUDITORIA
SISTEMAS
CONTABILIDADECONTABILIDADE
É, OBJETIVAMENTE um sistema de informação e
avaliação destinado a prover seus usuários com demonstrações e análises de natureza econômica, financeira, física e de
produtividade, com relação a entidade objeto de
contabilização
OBJETIVOS DA OBJETIVOS DA CONTABILIDADECONTABILIDADE
PERMITIR a cada grupo principal de usuários a avaliação da situação econômica, num sentido estático, bem como fazer inferências sobre suas tendências futuras.
Controle e Planejamento
ControleControle
Meio de medir se a organização está andando em conformidade com os planos ou não.Como Meio de ComunicaçãoOs relatórios contábeis comunicam a situação e informamo resultado final dos planos.Como Meio de MotivaçãoOs relatórios motivam os empregados pela situação de liquidez apresentada.Como Meio de VerificaçãoAcerca dos trabalhos ocorridos.
PlanejamentoPlanejamento
Tomada de medidas sobre o futuro da empresa, baseado, necessariamente, nos números reais do presente e do passado.
USUÁRIOUSUÁRIO
TODA pessoa física ou jurídica que tenha interesse na avaliação da situação e do progresso de determinada entidade, seja tal entidade, empresa, ente de finalidades não lucrativas, ou mesmo patrimônio familiar.
SISTEMA CONVENCIONAL DE INFORMAÇÕES
Organizar
Coletar
Classificar
Registrar
Conferir
Conciliar
Informar
*Demonstrações
financeiras
*relatórios
financeiros
Usuários Externos
*acionistas
*governo
*clientes
*fornecedores
Usuários Internos
*alta administração
*gerência
*supervisão
CONCEITOS CONCEITOS BÁSICOSBÁSICOS
GASTO
CUSTOS DESPESAS PERDAS
Transformaçãode ativos.
· Estoques· Imobilizado
Esforço para gerarreceitas
· Vendas· Administrativas· Financeiras
Gasto,involuntário
CONCEITOS CONCEITOS BÁSICOSBÁSICOS
ReceitaIngresso de recursos para o patrimônio de uma entidade sob a forma de bens ou direitos, correspondentes, normalmente a venda de mercadorias, de produtos ou à prestação de serviços, podendo também derivar de remunerações sobre aplicações ou operações financeiras.
GanhoBem ou serviço obtido de forma anormal ou involuntária.
CONCEITOS CONCEITOS BÁSICOSBÁSICOS
RECEITASDESPESASCUSTOSGANHOSPERDAS
OPERACIONAIS
Parcela vinculada aosprodutos ou serviçosque constituem oobjetivo da empresaou entidade
NÃO OPERACIONAIS
Parcela vinculada àatividade ouevento
extraordinário, fora dosobjetivos da empresa ou
entidade
CONCEITOS CONCEITOS BÁSICOSBÁSICOS
ATIVO
“BENS E DIREITOSPERTENCENTES A
UMA PESSOA FÍSICAOU JURÍDICA”
CONCEITOS CONCEITOS BÁSICOSBÁSICOS
PASSIVO
“OBRIGAÇÕES DE UMAPESSOA FÍSICA OU JURÍDICA,CONTRAÍDAS JUNTO A OUTRA(AS) PESSOAS(AS) FÍSICA(AS)
OU JURÍDICA(AS).”
A EMPRESATEM
A EMPRESADEVE
bens,direitos
obrigações
Para onde
o dinheiro
vai
De ondeo dinheiro
vem
Aplicaçãodos
Recursos
Origemdos
Recursos
CONCEITOS CONCEITOS BÁSICOSBÁSICOS
PASSIVO
SENTIDO RESTRITO=
EXIGIBILIDADES
SENTIDO AMPLO=
EXIGIBILIDADES+
RECURSOS PRÓPRIOS
CONCEITOS CONCEITOS BÁSICOSBÁSICOS
PATRIMÔNIO
“CONJUNTO DE BENS,DIREITOS E OBRIGAÇÕESPERTENCENTES A UMA
PESSOA FÍSICA OU JURÍDICA.”
CONCEITOS CONCEITOS BÁSICOSBÁSICOS
PATRIMÔNIO
FORMAS ANÁLOGAS DE EXPRESSÃO
BENS E DIREITOS OBRIGAÇÕES - Junto a terceiros- Junto aos proprietários
INVESTIMENTOS FINANCIAMENTOS - Recursos de terceiros- Recursos próprios
APLICAÇÃO DE RECURSOS ORIGEM DOS - De terceirosRECURSOS - Próprias
USOS DE RECURSOS FONTES DOS - De terceirosRECURSOS - Próprias
ATIVO PASSIVO - Exigibilidades- Patrimônio líquido
EFEITOS CAUSAS EXTERNAS
INTERNAS
CONCEITOS CONCEITOS BÁSICOSBÁSICOS
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
“CONJUNTO DE BENS EDIREITOS DE UMA PESSOA
FÍSICA OU JURÍDICA,DEDUZIDA DAS SUAS
OBRIGAÇÕES PARA COMTERCEIROS.”
CICLO CICLO OPERACIONALOPERACIONAL
ESTOQUESPROD. ACABADOS
ESTOQUES DE MATÉRIAS PRIMAS
CAIXA
FORNECEDORES
LUCROS
CONTAS ARECEBER
DESPESAS
VENDA
RECEBIMENTO PAGAMENTO
COMPRAS
CUSTOS
ATIVO, PASSIVO e PLAplicações de Recursos = ATIVOOrigens de Recursos = PASSIVO
e PLSITUAÇÃO LÍQUIDA
ATIVO = PASSIVO + PLSITUAÇÃO LÍQUIDA
POSITIVAATIVO - PASSIVO = PL, quando
A > PSITUAÇÃO LÍQUIDA NULA
ATIVO - PASSIVO = O, quando A = P
SITUAÇÃO LÍQUIDA NEGATIVA
ATIVO - PASSIVO PASSIVO adescoberto, quando A < P
ESTRUTURA PATRIMONIALESTRUTURA PATRIMONIAL
ATIVO PASSIVOINVESTIMENTOS FINANCIAMENTOS
CP CAPITAL DE GIRO CAPITAL DE TERCEIROS CP
REALIZÁVEL EXIGÍVEL
LP CAPITAL FIXO CAPITAL PRÓPRIO LP
INVESTIMENTOS
SociedadeSociedade
ControleControle
Investimento Investimento
Coligadas Coligadas ControladasControladas
Direto Direto IndiretoIndireto
RelevanteRelevanteIrrelevanteIrrelevante
DOAR
Variações do CCL de dois períodos = Origens - AplicaçõesVariações do CCL de dois períodos = Origens - Aplicações
Explica a variação patrimonial ocorrida na empresa entre CG e CF
ANÁLISE ECONÔMICO FINANCEIRA
DEMONSTRATIVOS E INFORMAÇÕES ADICIONAIS
Para a realização da análise econômico-financeira de uma empresa o analista utiliza, pelo menos, os seguintes itens:
Balanço Patrimonial (BP);Demonstração do Resultado do Exercício (DRE);informações complementares;montante das compras no período a que se referem os demonstrativos;DOAR, DMPL e as notas explicativas, quando houver.Os Demonstrativos Financeiros devem conter a assinatura do contador e do responsável pela empresa.
Após a análise prévia das informações fornecidas, os dados deverão ser ratificados ou retificados mediante verificação in loco, ajustando-os à realidade da empresa, se necessário
ECONÔMICO X FINANCEIRO
Escolha de
indicadores
Comparação
com padrões
Diagnóstico ou
conclusões
Decisões
21 3 4
Análise
ETAPAS:
Ter lucro, mas não ter dinheiro, e vice-versa, é mais comum do que parece, na maioria das empresas.
Econômico: Refere-se a lucro, no sentido dinâmico, de movimentação. Estaticamente, refere-se a Patrimônio Líquido.
Financeiro: Refere-se a dinheiro. Dinamicamente, representa a variação de Caixa. Estaticamente, representa o saldo de Caixa. O termo financeiro tem significado amplo e restrito. Quando encarado de forma restrita, refere-se a Caixa; quando seu significado é amplo, refere-se a Caixa Circulante Líquido.
ESTATICAMENTE
DINAMICAMENTE
Patrimônio Líquido
Lucro Líquido Variação do Capital
Circulante Líquido
Capital Circulante
Líquido
Saldo de Caixa
Variação do Saldo de
Caixa
ECONÔMICO FINANCEIRO
AMPLO RESTRITO
Comparativo de significação de econômico e financeiro
BALANÇOTRADICIONAL
BALANÇORECLASSIFICADO
PCACF
Caixa, Bancos,AplicFinanceiras
PCF
AC
PELPACC
Estoques,Clientes,
Adiantamentos
PCCFornecedores,
Impostoss/Vendas
A RecolherSalários a Pagar
PELP
ARLPREF
ARLPREF
AP PL APPL
AC=ARL=
AP=PC=PELP=REF=PL=
Ativo CirculanteAtivo Realizável a LongoPrazoAtivo PermanentePassivo CirculantePassivo Exigível a Longo PrazoResultado de ExercíciosFuturosPatrimônio Líquido
ACF=ACC =ARLP=PCF =PCC =REF=PL =
Ativo Circulante FinanceiroAtivo Circulante CíclicoAtivo Realizável a Longo PrazoPassivo Circulante FinanceiroPassivo Circulante CíclicoResultado de Exercícios FuturosPatrimônio Liquido
Para melhor compreensão da influência de cada indicador na análise, faremos seu estudo em cinco grupos.
Índices de Estrutura avaliam a segurança oferecida pela empresa aos capitais alheios e revelam sua política de obtenção de recursos, bem como sua alocação nos diversos itens do Ativo;Índices de Liquidez medem a posição financeira da empresa, em termos de capacidade de pagamento;Índices de Rentabilidade avaliam o desempenho global da empresa, em termos de capacidade de gerar lucros;Indicadores de Prazos Médios revelam a política de compra, estocagem e venda da empresa;Necessidade de Capital de Giro (NCG) mostra a carência ou não de capital de giro da empresa.
ÍNDICES DE ESTRUTURA PATRIMONIAL
Os índices de estrutura patrimonial avaliam a SEGURANÇA que a empresa oferece aos capitais alheios e revelam sua política de obtenção de recursos e de alocação dos mesmos nos diversos itens do Ativo.
O Ativo de uma empresa é financiado pelos capitais próprios (PL) e por capitais de terceiros (obrigações). Quanto maior for a participação de capitais de terceiros nos negócios de uma empresa, maior será o risco a que eles (terceiros) estão expostos.
Relação entre as Fontes de RecursosRFREndividamento Geral EGComposição das ExigibilidadeCEImobilização do Patrimônio LiquidoIPLPassivo Oneroso sobre Ativo Total
POSA
Todos os índices acima são interpretados como: QUANTO MAIOR, PIOR.
RELAÇÕES ENTRE AS FONTES DE RECURSOS (RFR)
PC + PELP + REF X 100 PL
ENDIVIDAMENTO GERAL (EG)
PC + PELP X 100 ATIVO
O endividamento de uma empresa pode apresentar as seguintes situações:
ATIVO ATIVO ATIVO
PC
PELP
PL
PCPELP
PL
PC
PELP
PL
EG=50%
O ativo é financiado em
igual proporção por Recursos de
terceiros e Próprios.
O PL é igual às Exigibilidades
EG>50%
Há predominância
de
capitais de terceiros
Investidos na empresa
EG<50%
O endividamento é
menor que o PL.
Há predominância
de
capitais próprios
investidos na empresa
COMPOSIÇÃO DAS EXIGIBILIDADES (CE)
PC X 100 PC + PELP
IMOBILIZAÇÃO DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO (IPL)
AP X 100 PL
PASSIVO ONEROSO SOBRE ATIVO (POSA)
PCF + PELP X 100 ATIVO
ÍNDICES DE LIQUIDEZ
Os índices de Liquidez são medidas de avaliação da capacidade financeira da empresa em satisfazer os compromissos para com terceiros. Evidenciam quanto a empresa dispõe de bens e direitos em relação às obrigações assumidas no mesmo período. Entre os índices de Liquidez mais conhecidos estão a Liquidez Corrente, a Liquidez Seca e a Liquidez Geral. Cada um fornece informações diferentes sobre a situação da empresa.
De maneira geral, define-se que QUANTO MAIOR a liquidez, MELHOR será a situação financeira da empresa.
LIQUIDEZ CORRENTE
AC
PC
LIQUIDEZ SECA
AC – Estoques
PC
LIQUIDEZ GERAL
AC + ARLP
PC + PELP
Os principais índices de rentabilidade utilizados são:
Rentabilidade do Patrimônio LíquidoRPLMargem Operacional de LucroMOLMargem Liquida de LucroMLRotação do AtivoRARentabilidade dos investimentos
RI
MARGEM OPERACIONAL DE LUCRO (MOL)
Lucro Operacional Líquido X 100
Receita Operacional Líquida
MARGEM LÍQUIDA DE LUCRO (ML)
Lucro Líquido X 100 Receita Operacional Líquida
RENTABILIDADE DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO (RPL)
Lucro Líquido X 100 Patrimônio Líquido
RENTABILIDADE DOS INVESTIMENTOS (RI)RENTABILIDADE DOS INVESTIMENTOS (RI)
Receita Operacional Líquida X 100
Ativo Total
ROTAÇÃO DO ATIVO (RA)ROTAÇÃO DO ATIVO (RA)
Receita Operacional Líquida Ativo Total
MOL
17,2%
RA
1,36
RI
23,15%
X
X
=
=
A exemplo S.A apresentou uma MOL de 17,02% [($2.230/$13.100)x 100]. Ou seja, a empresa obteve 17,02% de lucro operacional sobre seu faturamento.
Deve ser obtida, também, pela conjugação da MOL e da RA que podem causar, separadamente ou em
conjunto, variações na rentabilidade.
Conjugando os dois indicadores, teremos:
INDICADORES DE PRAZOS INDICADORES DE PRAZOS MÉDIOSMÉDIOS
Os indicadores de Prazos Médios, também conhecidos como índices de
atividade, indicam a dinâmica de algumas verbas do patrimônio, isto é,
quantos dias elas levam para girar durante o exercício (Rotação). Não
devem ser analisados individualmente, mas sempre em conjunto.
Os prazos médios comumente Os prazos médios comumente utilizados são:utilizados são:
Prazo Médio de Compras PMCPrazo Médio de Estoques PMEPrazo Médio de Recebimentos PMRCiclo Operacional COCiclo Financeiro CF
Sempre que houver dados de dois demonstrativos consecutivos, deve-se utilizar a média da conta Fornecedores para comparar com montante de compras (MC). Caso não fornecido o montante de compras, este valor poderá ser estimado da seguinte forma :
IMC = CPV + Estoque Final - Estoque inicial
PRAZO MÉDIO DE COMPRAS PRAZO MÉDIO DE COMPRAS (PMC)(PMC)
Fornecedores X 360 Montante de Compras
PRAZO MÉDIO DE RECEBIMENTOS PRAZO MÉDIO DE RECEBIMENTOS (PMR(PMR)
Clientes X 360
Receita Operacional Bruta
PRAZO MÉDIO DE ESTOQUES PRAZO MÉDIO DE ESTOQUES (PME)(PME)
Estoques
X 360 Custo dos Produtos Vendidos
CICLO OPERACIONAL (CO)CICLO OPERACIONAL (CO)
PME+PMR
Indica o tempo decorrido entre o momento em que a empresa adquire as matérias-primas/mercadorias e o momento em que recebe o dinheiro relativo às vendas.
COMPRA VENDE RECEBE
PME = 63 dias + PMR = 78dias=141 dias
0 30 60 90 120 150 180
dias
CICLO FINANCEIRO (CF)CICLO FINANCEIRO (CF)
PME + PMR - PMC ou CO - PMC
É o tempo decorrido entre o instante do pagamento aos fornecedores pelas mercadorias adquiridas e o recebimento pelas vendas efetuadas. É o período em que a empresa necessita ou não de financiamento complementar do seu ciclo operacional.
CICLO OPERACIONAL 141 DIAS
Compra Vende Recebe
PME = 63 d PMR = 78 d
PMC = 68 d Ciclo Financeiro = 73 d
Compra Paga
CAPITAL DE GIRO (CDG)CAPITAL DE GIRO (CDG)
O capital de giro - ou capital em giro - de uma empresa corresponde aos valores aplicados em seu Ativo Circulante.A empresa compra mercadorias, estoca, vende e recebe. Repetindo esse ciclo permanentemente, ela mantém o giro dos negócios.
Existem, no entanto, diversas utilizações para a terminologia do CDG, dependendo do autor e do conceito abordado. As Instituições Financeiras usam a expressão CDG para definir o Capital de Giro Líquido. Isto é, o Ativo Circulante (recursos aplicados no giro) deduzido do Passivo Circulante (fontes de recursos para o giro).
CDG = Ativo Circulante - Passivo Circulante
NECESSIDADE DE CAPITAL DE GIRO (NCG) NECESSIDADE DE CAPITAL DE GIRO (NCG) OU INVESTIMENTO OPERACIONAL EM GIRO OU INVESTIMENTO OPERACIONAL EM GIRO
(IOG)(IOG)
NCG é a diferença entre as aplicações cíclicas (Ativo Circulante Cíclico - ACC) e as fontes cíclicas (Passivo Circulante Cíclico - PCC), que se renovam automaticamente no dia-a-dia. As aplicações cíclicas são valores do Ativo financiados pela empresa até sua realização. As fontes cíclicas são valores exigíveis, financiados por terceiros ligados à área operacional. O ideal seria que a empresa utilizasse os financiamentos de terceiros para cobrir suas aplicações.
Quando isso não acontece, há necessidade de se recorrer a fontes não diretamente ligadas à atividade.
A análise da Necessidade de Capital de Giro - NCG enfoca o ciclo operacional do sistema empresa, tendo como referencial de pesquisa do demonstrativos financeiros. A ênfase recai sobre as fontes e aplicações cíclicas.
NCG=ACC-PCC
APLICAÇÕES CÍCLICAS - ACCAPLICAÇÕES CÍCLICAS - ACCÉ o somatório das contas: duplicatas a receber (menos provisão para devedores duvidosos); estoque (matéria-prima, produtos em elaboração e produtos acabados); adiantamentos a fornecedores; mercadorias em trânsito; importações em curso (de matéria-prima); despesas antecipadas.
FONTES CÍCLICAS – PCCFONTES CÍCLICAS – PCCCorresponde ao somatório das contas: fornecedores (de matéria-prima/mercadorias); salários a pagar; comissões a pagar; encargos sociais a recolher (INSS, FGTS); imposto de renda retido na fonte (sobre a folha de pagamento); contas a pagar (referentes a despesas operacionais: água, energia elétrica, aluguel, telefone etc.); adiantamento de clientes; impostos a pagar.
Aplicações
Cíclicas
Aplicações
Cíclicas
Fontes
Cíclicas
Fontes
Cíclicas
NCG
NCG
--
--=POSITIVA
=NEGATIVA
Analisando a diferença entre as aplicações cíclicas e as origens de recursos cíclicos no quadro anterior, tem-se as seguintes situações;
Quando POSITIVA, significa que a empresa apresenta Necessidade de Capital de Giro, que deverá ser obtido junto a seus proprietários ou junto a terceiros (onerosos).
Quando NEGATIVA, significa que a empresa dispõe de sobra de recursos para o giro, que poderá ser destinada a aplicação no mercado financeiro
TIPOS DE NCGTIPOS DE NCG
A NCG ou IOG pode apresentar-se de duas maneiras:Permanente;Sazonal.
ST = ACF – PCF Ou ST = CDG - NCG
-
EFEITO TESOURAEFEITO TESOURA
O Efeito Tesoura é um indicador que evidencia o descontrole no crescimento das fontes onerosas de recursos no curto prazo. Ocorre quando o Saldo de Tesouraria apresenta-se cada vez mais negativo a cada exercício, variando em níveis superiores ao crescimento da NCG.
ACF
ACC
PCF
=ST(-)
PCC
ano 1 ano 2 ano 3 ano 4 ano5NCG 250 600 1.200 2.400 4.800CD G 200 300 400 400 500ST -50 -300 -800 -2.000 -4.300ST / NCG -0.20 -0.50 -0.66 -0.83 -0.89
-5000-4000-3000-2000-1000
010002000300040005000
19X1 19X2 19X3 19X4 19X5
NCG
CDG
ST
ST/NCG
A g o r a a n a l is e m o s o g r á f ic o d a e m p r e s a Z . E la a p r e s e n ta a m e s m aN C G d a e m p r e s a Y e t a m b é m e s tá c o m o S T c a d a v e z m a is n e g a t iv o .
-2 0 0 0-1 0 0 0
01 0 0 02 0 0 03 0 0 04 0 0 05 0 0 06 0 0 0
1 9 X 1 1 9 X 2 1 9 X 3 1 9 X 4 1 9 X 5
N C G
C D G
C D G /N C G
S T
S T /N C G
ano 1 ano 2 ano 3 ano 4 ano 5NCG 250 600 1.200 2.400 4.800CDG 200 480 960 1.920 3.840CDG/ NCG 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80ST -50 -120 -240 -480 -960ST / NCG -0.20 -0.20 -0.20 -0.20 -0.20
Essa empresa, apesar de apresentar a mesma NCG da empresa Y(exemplo 1 ) em todos os anos, vem financiando essa necessidade deduas formas: capital de giro (maior parte) e financiamentos bancários. OSaldo de Tesouraria (negativo), no entanto, representa 20% da NCG .
CAUSAS DO EFEITO TESOURA:CAUSAS DO EFEITO TESOURA:
crescimento real das vendas a prazo, em percentuais muito elevados, sem correspondente obtenção de prazo de fornecedores;imobilizações com recursos onerosos de curto prazo; prejuízos;distribuição excessiva de lucros;dependência sistemática a empréstimos de curto prazo, com pagamento de altas taxas de juros; ciclo financeiro crescente.
SINAIS DE ALERTASINAIS DE ALERTA
A NCG é um instrumento que nos permite visualizar, com bom grau de confiabilidade, a efetiva necessidade de capital de giro da empresa, mantido seu nível de atividade. Todavia, tal como nos demais sinalizadores econômico-financeiros, há que se observar a performance de outros indicadores - inclusive NCG/vendas - , e estes com o setor, permitindo, assim, verificar o desempenho global da empresa.
A NCG positiva, se crescente, período após período, pode ser indicador de anomalia empresarial. O crescimento da NCG pode acontecer, também, por força de expansão dos negócios da empresa. O que não pode (ou não deve) ocorrer é o crescimento da NCG em proporção superior ao volume das vendas.
NCG – SINAIS DE ALERTA
Dificuldades de obtenção deMatéria-prima/ produto
( + ) Adiantamentoa Fornecedores
Concessão de maiores prazos,Novos produtos
( + ) Duplicatas aReceber
Especulação, redução dademanda
( + ) Estoques
Redução de prazos (oligopólio),escassez de matéria-
prima/ produtos
( - ) Fornecedores
Redução nos prazos deimpostos
( - ) DespesasProvisionadas
Novos concorrentes ( - ) Adiantamentode Clientes
+ ? NCGVENDAS
VENDAS
SISTEMA EMPRESA Equilíbrio Dinâmico
RENTABILIDADE
ESTABILIDADE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO- FINANCEIRA
( + )Financiamentos
Onerosos
( + ) DespesasFinanceiras
( - ) LucroLíquido
AM
BIE
NT
EE
XT
ER
NO
Empresa Exemplo S.A.
Balanço Patrimonial ( $ mil )19 X 1 %
ATIVO 9.600 100,00Ativo Circulante 5.000 52,08Caixa e Bancos 500 5,21Clientes 3.500 36,46Estoque 1.000 10,42Ativo Realizável a Longo Prazo 1.600 16,67Cliente Longo Prazo 1.600 16,67Ativo ermanente 3.000 31,25Imobilizado 3.000 31,25PASSIVO 9.600 100,00Passivo Circulante 2.000 20,83Empréstimos 500 5,21Fornecedores 1.000 10,42Salários a Pagar 300 3,13Impostos a Recolher 200 2,08Passivo Exigível a Longo Prazo 3.500 36,46Financiamentos 3.500 36,46Patrimônio Líquido 4.100 42,71Capital Social 3.000 31,25Reservas 1.100 11,46
ANÁLISE VERTICALANÁLISE VERTICAL
Demonstração do Resultado do Exercício( $ mil ) %
Receita Operacional Bruta 16.200 100,00( - ) Impostos sobre Faturamento 3.100 -19,14( = ) Receita Operacional Líquida 13.100 80,86( - ) Custo das Mercadorias Vendidas 5.700 -35,19( = ) Lucro Operacional Bruto 7.400 45,68( - ) Despesas Comerciais 2.100 -12,96( - ) Despesas Administrativas 1.100 -6,79( - ) Despesas Gerais 600 -3,70( - - ) Outras REC./ Desp Operacionais +250 1,54( - ) Despesas Financeiras 1.450 -8,95( + ) Receitas Financeiras 50 0,31( +/ - ) Resultado da Correção Monetária -220 -1,36( = ) Lucro Operacional Líquido 2.230 13,77( +/ - ) REC. / Desp. Não Operacionais -280 -1,73( = ) Lucro Antes do IR 1.950 12,04( - ) Provisão IR e Contribuição Social 690 4,26( = ) Lucro Líquido do Exercício 1.260 7,78
ANÁLISE HORIZONTALANÁLISE HORIZONTAL
A análise horizontal é efetuada tomando-se por base dois ou mais exercícios financeiros - preferentemente todos expressos em moeda constante e em valores monetários da mesma data - com a finalidade de observar a evolução ou involução dos seus componentes. Cumpre ressaltar que é na análise horizontal que podemos observar o comportamento dos diversos itens do patrimônio e, principalmente, dos índices, permitindo a análise de tendência.
EMPRESA EXEMPLO S.A.BALANÇO PATRIMONIAL
19 X 1 % 19 X 2 % 19 X 3 %ATIVO 9.600 100 10.100 105 11.300 118Ativo Circulante 5.000 100 4.200 84 4.500 90Caixa e Bancos 500 100 700 140 400 80Clientes 3.500 100 1.500 43 2.600 74Estoques 1.000 100 2.000 200 1.500 150Ativo Realizável aLongo Prazo
1.600 100 800 50 400 25
Clientes Longo Prazo 1.600 100 800 50 400 25Ativo Permanente 3.000 100 5.100 170 6.400 213Imobilizado 3.000 100 5.100 170 6.400 213PASSIVO 9.600 100 10.100 105 11.300 117Passivo Circulante 2.000 100 1.800 90 2.000 100Empréstimos 500 100 600 120 400 80Fornecedores 1.000 100 700 70 1.100 110Salários a Pagar 300 100 300 100 400 133Impostos a Recolher 200 100 200 100 100 50Passivo Exigível aLongo Prazo
3.500 100 2.900 -83 2.100 60
Financiamentos 3.500 100 2.900 83 2.100 60Patrimônio Líquido 4.100 100 5.400 132 7.200 175
DRE ( $ mil ) 19 x 1 % 19 x 2 % 19 x 3 %Receita Operac. Bruta 16.200 100 18.300 112 26.400 163( - ) Imposto sobreFaturamento
3.100 100 3.500 112 5.200 168
( = ) Receita OperacionalLíquida
13.100 100 14.800 112 21.200 162
( - ) Custo MercadoriasVendidas
5.700 100 6.100 107 7.800 137
( = ) Lucro OperacionalBruto
7.400 100 8.700 117 13.400 181
( - ) Despesas Comerciais 2.100 100 2.600 123 3.960 189( - ) DespesasAdministrativas
1.100 100 1.100 100 1.200 109
( - ) Despesas Gerais 600 100 700 116 800 114( + ) Outras ReceitaOperacionais
250 100 50 20 200 80
( - ) Despesas Financeiras 1.450 100 1.150 79 1.100 76( + ) Receitas Financeiras 50 100 80 160 70 140( +/ - ) Resultado daCorreção Monetária
(220) 100 (140) 63 (80) 36
( = ) Lucro OperacionalLíquido
2.230 100 3.140 140 6.530 293
( +/ - ) REC. / Desp. NãoOperacionais
(280) 100 100 -35 (1.200) 429
( = ) Lucro Antes do IR 1.950 100 3.240 166 5.330 273( - ) Provisão para IR eContribuição Social
690 100 1.130 163 1.860 270
( = ) Lucro Líquido doExercício
1.260 100 2.100 167 3.470 275
NOTAS EXPLICATIVASNOTAS EXPLICATIVAS E OUTRAS E OUTRAS EVIDENCIAÇÕESEVIDENCIAÇÕES
Além das demonstrações financeiras, a contabilidade adiciona a elas outras informações complementares no sentido de enriquecer os relatórios e evitar que se tornem enganosos.
Estas evidenciações destacadas devem ser relevantes quantitativa e qualitativamente .
As principais evidenciações são:
- Notas explicativas- Quadro analíticos suplementares- Informação entre parênteses- Relatório da diretoria e outras evidenciações
RISK SCORERISK SCORE
•Análise dos riscos da empresa, através Análise dos riscos da empresa, através de elaboração de uma matriz de riscosde elaboração de uma matriz de riscos
•Categorias de RiscosCategorias de RiscosPequena - Média - AltaPequena - Média - Alta
•Utilização de cores para evidenciação das categoriasUtilização de cores para evidenciação das categorias
PARECER DE AUDITORIAPARECER DE AUDITORIA
O parecer do auditor, em condições normais, contém três parágrafos:
- 1º parágrafo: determina e referencia o propósito de trabalho do auditor e a responsabilidade por ele assumida.- 2º parágrafo: determina a abrangência do trabalho de auditoria e a forma pelo qual o trabalho foi direcionado.- 3º parágrafo: determina a opinião do auditor sobre o trabalho realizado.
QUADRO SINÓTICO DE CLASSIFICAÇÃO DO PARECER DE QUADRO SINÓTICO DE CLASSIFICAÇÃO DO PARECER DE AUDITORIAAUDITORIA
Adequados
Não-obediência a P.F. Contabilidade
Não-obediência a P.F. Contabilidade
Não-obediência a P.F. Contabilidade
Quebra de uniformidade na aplicaçãode PFC
Quebra de uniformidade na aplicaçãoDa PFC
Quebra de uniformidade na aplicaçãoDa PFC
Limitação imposta na extensão dostrabalhos do auditor
Limitação imposta na extensão dostrabalhos do auditor
Limitação imposta na extensão dostrabalhos do auditor
Incertezas
Incertezas
Incertezas
Não auditados
Irrelevante
Irrelevante
Relevante
Significativo
Irrelevante
Relevante
Significativo
Irrelevante
Relevante
Significativo
Irrelevante
Irrelevante
Significativos
-----------
Parecer sem ressalva
Parecer sem ressalva
Parecer com ressalva
Parecer adverso
Parecer sem ressalva
Parecer com ressalva
Parecer com ressalva
Parecer sem ressalva
Parecer com ressalva
Parecer com abstenção deopinião
Parecer sem ressalva
Parecer sem ressalva
Parecer com abstenção deopiniãoParecer com abstenção deopinião
Aspectos Relacionados às
Demonstrações Financeiras
Tipos
de Eventos
Classificação do Parecer
TIPOS DE PARECER DE AUDITORIATIPOS DE PARECER DE AUDITORIA
PARECER SEM RESSALVAPARECER SEM RESSALVA
O parecer sem ressalva é emitido quando as demonstrações financeiras da empresa examinada pelo auditor, representam adequadamente a posição patrimonial e financeira e o resultado das operações de acordo com os princípios fundamentais de contabilidade.
PARECER COM RESSALVAPARECER COM RESSALVA
O parecer com ressalva é emitido quando um ou mais de um valor nas demonstrações financeiras não refletem adequadamente a posição correta, de acordo com os princípios fundamentais da contabilidade, ou quando o auditor não consegue obter evidências adequadas que permitam a comprovação desses valores.
PARECER ADVERSOPARECER ADVERSO
O parecer adverso é emitido quando o auditor verificar efeitos e condições que, em sua opinião, comprometem substancialmente as demonstrações financeiras examinadas, a ponto de não ser suficiente a simples ressalva no parecer.
PARECER COM ABSTENÇÃO DE OPINIÃOPARECER COM ABSTENÇÃO DE OPINIÃO
Quando o auditor não conseguir obter comprovação suficiente para fundamentar sua opinião sobre as demonstrações financeiras tomadas em conjunto, ele deve declarar que está impossibilitado de expressar sua opinião sobre estas.