fundamentos da realimentaÇÃo...

14
15/08/2016 1 FUNDAMENTOS DA REALIMENTAÇÃO ELETRÔNICA UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE ELETROTÉCNICA ELETRÔNICA 2 - ET7BC Prof.ª Elisabete Nakoneczny Moraes Curitiba, 16 de agosto de 2016. MALHA ABERTA X MALHA FECHADA 16 Ago 2016 Aula 2-Fundamentos da realimentação eletrônica 2 DISPOSITIVO DE ATUAÇÃO PROCESSO RESPOSTA DESEJADA SAÍDA MALHA ABERTA RESPOSTA DESEJADA CONTROLADOR PROCESSO SAÍDA COMPARAÇÃO MEDIÇÃO

Upload: vuongkien

Post on 18-Jan-2019

220 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

15/08/2016

1

FUNDAMENTOS DA REALIMENTAÇÃOELETRÔNICA

UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ

DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE ELETROTÉCNICA

ELETRÔNICA 2 - ET7BC

Prof.ª Elisabete Nakoneczny Moraes

Curitiba, 16 de agosto de 2016.

MALHA ABERTA X MALHA FECHADA

16 Ago 2016 Aula 2-Fundamentos da realimentação eletrônica 2

DISPOSITIVO DE ATUAÇÃO

PROCESSORESPOSTA

DESEJADASAÍDA

MALHA ABERTA

RESPOSTA

DESEJADACONTROLADOR PROCESSO SAÍDACOMPARAÇÃO

MEDIÇÃO

15/08/2016

2

SISTEMA CONTROLE ANTENA

16 Ago 2016 Aula 2-Fundamentos da realimentação eletrônica 3

CRÉDITOS: NISE, Norman S.. Engenharia de sistemas de controle. LTC, 2000, 3ª ed.

Ângulo de

azimute de

entrada desejado

PotenciômetroAntena

Ângulo

de

azimute

de saída

a) Conceito do sistema

b) Estrutura mecânica e elétrica do sistema

Ângulo de

azimute de

entrada

desejado

Motor

Amplificador

diferencial e

amplificador

de potência

Potenciômetro

Transdutor

Ângulo de

azimute de

saída

DIAGRAMA EM BLOCOS FUNCIONAL

16 Ago 2016 Aula 2-Fundamentos da realimentação eletrônica 4

CRÉDITOS: NISE, Norman S.. Engenharia de sistemas de controle. LTC, 2000, 3ª ed.

15/08/2016

3

FUNDAMENTOS DA REALIMENTAÇÃO

Segundo Aguirre (2007, p.7):

Controle:

ramo do conhecimento que estuda maneiras sistemáticas de descrever e de sintetizar ações tais que esses sistemas se comportem de maneira previamente determinada.

Automação:

estuda maneiras de implementar e de realizar ações para tornar um sistema ou processo automático, sendo que tais ações podem, ou não, ter tido sua origem na área de controle.

16 Ago 2016 Aula 2-Fundamentos da realimentação eletrônica 5

AGUIRRE, Luis Antonio et al. (Ed.). Enciclopédia de automática: controle e automação. Vol II. Blucher, 2007.

FUNDAMENTOS DA REALIMENTAÇÃO

Sistemas Dinâmicos x Sistemas Estáticos:

Um sistema é chamado estático se sua saída pode ser calculada como uma função de sua entrada atual.

Um sistema dinâmico, por outro lado possui memória: a saída é uma função das entradas atuais como também das passadas (FERNANDES, GUTMAN e MEHL).

Instabilidade:

característica do controle dinâmico onde o perigo maior está associada ao crescimento ilimitado dos sinais (AGUIRRE, 2007, p. 11)

16 Ago 2016 Aula 2-Fundamentos da realimentação eletrônica 6

FERNANDES, José M; MEHL, Ewaldo Luiz de M. e GUTMAN, Per-Olof. Sistemas de controle realimentados. Apostila UFPR. 2004

15/08/2016

4

CONTROLADOR

Desenvolvimento do controle automático segundo BENNETT:

“Early control”: até 1900

“Pre-classical period”: 1900-1940

“Classical period”: 1935-1960

“Modern control”: após 1955

16 Ago 2016 Aula 2-Fundamentos da realimentação eletrônica 7

CLÁSSICA: principais técnicas de controle-On-off-Proporcional-Integral-Derivativo (PID)

MODERNO: principais técnicas de controle

-Multivariável -Preditivo -Ótimo-Adaptativo -Robusto -Inteligente-Não-linear

Sugestão de leitura:BENNETT, Stuart. A brief history of automatic control. IEEE Control Systems Magazine, v. 16, n. 3, p. 17-25, 1996.

TÉCNICA PID: proporcional-integral-derivativa

MV=variável manipulada variável sobre a qual o controlador atua para controlar o processo. Ex. posição de uma válvula, tensão aplicada em uma Raquecimento.

E(t)= erro. Diferença entre a resposta desejada e a saída.

Kp= ganho proporcional

Ki= ganho integral

Kd= ganho derivativo16 Ago 2016 Aula 2-Fundamentos da realimentação eletrônica 8

dt

tdEKddttEKitEKptMV

)(.)()(.)(

Sensor: detecta uma variável física de interesse.Transdutor: transforma a variável física de interesse em outra que seja mensurável.Ex.: sinal de temperatura em um sinal elétrico

15/08/2016

5

CONSTITUIÇÃO DE UM CONTROLADOR P

16 Ago 2016 Aula 2-Fundamentos da realimentação eletrônica 9

Créditos: http://www.mecatronicaatual.com.br/educacao/1019-teoria-de-controle-pid?showall=&limitstart=0

PV variável de processo. Variável que é controlada no processo, como temperatura, pressão e umidade.

SP setpoint. Valor desejado da variável de processo. É a referência.

16 Ago 2016 Aula 2-Fundamentos da realimentação eletrônica 10

CONSTITUIÇÃO DE UM

CONTROLADOR PID

15/08/2016

6

CARACTERÍSTICAS ELÉTRICAS

16 Ago 2016 Aula 2-Fundamentos da realimentação eletrônica 11

MODELO ELÉTRICO

Av=ganho

Es=tensão de entrada)( VVAV dO

Equação Fundamental:

Onde: Ad é o ganho diferencial em malha aberta, V+: tensão no terminal não inversor V- :tensão no terminal inversor.

CARACTERÍSTICAS ELÉTRICAS IDEAL REAL (741)

*Ganho em Malha aberta (A)

(sem realimentação).

*Impedância de entrada (Zin)

*Impedância da saída (Zout)

*Largura de faixa de freqüência (PGL)

*Tensão de saída (Vout) -

*Corrente de entrada

infinito

infinita

zero

infinito

Nula

Nula

2 000 a

200 000

2Mohms

75 ohms

1M

nula, com ajuste de off-set

nanoA, picoA

LIMITES DO SINAL DE SAÍDA: Vout

A corrente fornecida pelo terminal de saída é geralmente menor que 10mA (consulta à folha de especificação para este valor).

A tensão de saída (Vo) é sempre menor que a de alimentação, diferindo desta por um valor V de 0,7V até 2V, que indica as quedas de tensão internas do AmpOp.

O limite superior é denominado de tensão de saturação positiva e o inferior tensão de saturação negativa.

Output Swing é a excursão do sinal entre a saturação positiva e negativa.

Obs: Essa excursão não deve ser superior ao valor da tensão de alimentação do AO

16 Ago 2016 Aula 2-Fundamentos da realimentação eletrônica 12

+Vsat

-Vsat

Máxima excursão do sinal de saída - V (0,7 a 2V)

t

+Vsat= |+Vcc|- V

-Vsat= |-Vcc|- V

Ex: Vcc= 12VVomax= |12|-V+Vsat= entre +11,3 e 10V- Vsat= entre -11,3 e -10V

15/08/2016

7

MODELO DO AMPLIFICADOR COM A FONTE E CARGA

16 Ago 2016 Aula 2-Fundamentos da realimentação eletrônica 13

VE

EF

EFE

RR

RVV

DIAGRAMA EM BLOCOS SIMPLIFICADO

16 Ago 2016 Aula 2-Fundamentos da realimentação eletrônica 14

http://www.ti.com/lit/an/sloa011/sloa011.pdfUnderstanding Operational AmplifierSpecifications – White paper SLOA011

15/08/2016

8

AMPLIFICADOR DIFERENCIAL SIMÉTRICOEstágio de Entrada

16 Ago 2016 Aula 2-Fundamentos da realimentação eletrônica 15

21 BEBE VV Suposição: • Q1=Q2• Vi1=Vi2=0V

22

111

EC

EC

II

IImas

VBE1 VBE2

21. CC

V

V

SC IIeII T

BE

21. EEEC

E

C IIIII

I

E

BECC

EER

VVII

21

E

CC

EECCBER

VIIVVComo

21

E

CC

EEER

VIII

.221

PAR DIFERENCAL

ESTÁGIO PUSH-PULL

16 Ago 2016 Aula 2-Fundamentos da realimentação eletrônica 16

iL1

iL2

15/08/2016

9

MODOS DE OPERAÇÃO

16 Ago 2016 Aula 2-Fundamentos da realimentação eletrônica 17

A-Sem realimentação:Denominado também de operação em malha aberta ou laço aberto e o ganho (ALA) do Amp-op é estipulado pelo fabricante, onde não se tem o controle sobre o ganho. Este tipo de operação é útil em circuitos comparadores.

B-Com realimentação – em malha fechada:Uma amostra do sinal de saída é retornada para o circuito com a intenção de controle. O ganho de tensão é controlado.

Realimentação Positiva o retorno do sinal contribui ou aumenta o efeito da tensão da entrada.

Realimentação Negativa o retorno do sinal tem fase que se opõem ao efeito do sinal da entrada.

R2= Rfeedback

AMP OP SEM REALIMENTAÇÃO: COMPARADOR DE TENSÃO

16 Ago 2016 Aula 2-Fundamentos da realimentação eletrônica 18

Fontes de consulta recomendadas:1)Amplificadores Operacionais –Pertence Junior 2)Cap 14 , 15 e 17 do Boylestad3)Cap 2 do Sedra

a) Vref=0V

Vref

b) Vref 0V

Vref

a) Vref=0V

Vref

Vref

b) Vref 0V

15/08/2016

10

COMPARADOR NÃO INVERSOR

16 Ago 2016 Aula 2-Fundamentos da realimentação eletrônica 19

VrefVinseVsat

VrefVinseVsatVO

Característica de Transferência:

Vref≠0V

Vref=0V REALIDEAL

EXEMPLO

16 Ago 2016 Aula 2-Fundamentos da realimentação eletrônica 20

Admitir ±15V, ∆V=2V.

=2sen(wt) volts

Vout

Vref=0V

+Vsat

-Vsat-13V

+13V

VrefVinseVsat

VrefVinseVsatVO

15/08/2016

11

COMPARADOR INVERSOR

16 Ago 2016 Aula 2-Fundamentos da realimentação eletrônica 21

VrefVinseVsat

VrefVinseVsatVO

Característica de Transferência:

Vref≠0V

Vref=0V

EXEMPLO

16 Ago 2016 Aula 2-Fundamentos da realimentação eletrônica 22

Exemplo:

+Vsat

-Vsat

Vout

Admitir ±15V, ∆V=2V.

-13V

+13V=2sen(wt) volts

VrefVinseVsat

VrefVinseVsatVO

Vref=0V

15/08/2016

12

EXERCÍCIOS

16 Ago 2016 Aula 2-Fundamentos da realimentação eletrônica 23

1) Construa a característica de transferência dos circuitos que seguem. Admitir V=1V2) Esboce a tensão de saída supondo que Vin é uma senóide de 5Vp.

a)b)

EXEMPLO DE APLICAÇÃO

16 Ago 2016 Aula 2-Fundamentos da realimentação eletrônica 24

15/08/2016

13

16 Ago 2016 Aula 2-Fundamentos da realimentação eletrônica 25

16 Ago 2016 Aula 2-Fundamentos da realimentação eletrônica 26

15/08/2016

14

16 Ago 2016 Aula 2-Fundamentos da realimentação eletrônica 27

VrefVinseVsat

VrefVinseVsatVO