folha universitária: 03 de novembro de 2009

20
UNIBAN Brasil EXEMPLAR GRATUITO Edição: 417 Jornal da UNIBAN Brasil Ano 12 . 3 de novembro de 2009 Beto Bruno, vocalista do grupo Cachorro Grande: “Essa geração não ouve música. Consome música, mas não ouve música. Ficam ali mexendo no compu- tador enquanto estão ouvindo música e achan- do que o som é aquele da caixinha do com- putador. Isso é lamentável. É por isso que muitas bandas acompanham isso, as bandas não duram mais de um disco, não duram mais do que dois verões”. (págs. 8 e 9) Foto: Amana Salles UNIVERSITÁRIA FOLHA Carreira & Mercado Conheça o The Hub, um escritório comunitário onde prossionais das mais variadas áreas têm em co- mum a preocupação socio- ambiental. (pág. 4) A vez dos animais de estimação A indústria pet brasileira está entre as quatro mais representativas no mundo. Da produção de rações dos mais variados sabores e tipos, aos avan- ços da medicina veterinária. Da criação de produtos inovadores voltados aos animais de estimação, aos diversos serviços que cuidam da saúde e da higiene dos bichinhos. São vários fatores que, aliados ao poder de consumo do brasileiro, tornam esse segmento muito promissor. (págs. 10 e 11) O professor de Redação da UNIBAN, Manoel Messias Ro- drigues Leite, conquistou o se- gundo lugar na 13ª edição do Concurso Nacional de Poesia com três textos. (pág. 12)

Upload: carlos-silva

Post on 09-Mar-2016

232 views

Category:

Documents


12 download

DESCRIPTION

Folha Universitária da Uniban Brasil

TRANSCRIPT

Page 1: Folha Universitária: 03 de novembro de 2009

UNIBAN Brasil

EXEMPLAR GRATUITO

Edição:

417Jornal da UNIBAN Brasil Ano 12 . 3 de novembro de 2009

Beto Bruno, vocalista do grupo Cachorro Grande: “Essa geração não ouve música. Consome música, mas não ouve música. Ficam ali mexendo no compu-

tador enquanto estão ouvindo música e achan-do que o som é aquele da caixinha do com-putador. Isso é lamentável. É por isso que muitas bandas acompanham isso, as bandas não duram mais de um disco, não duram mais do que dois verões”. (págs. 8 e 9)

Foto: Amana Salles

UNIVERSITÁRIAFOLH

A

Carreira & Mercado

Conheça o The Hub, um escritório comunitário onde profi ssionais das mais variadas áreas têm em co-mum a preocupação socio-ambiental. (pág. 4)

A vez dos animais de estimaçãoA indústria pet brasileira está entre as quatro mais representativas no

mundo. Da produção de rações dos mais variados sabores e tipos, aos avan-ços da medicina veterinária. Da criação de produtos inovadores voltados aos animais de estimação, aos diversos serviços que cuidam da saúde e da higiene dos bichinhos. São vários fatores que, aliados ao poder de consumo do brasileiro, tornam esse segmento muito promissor. (págs. 10 e 11)

O professor de Redação da UNIBAN, Manoel Messias Ro-drigues Leite, conquistou o se-gundo lugar na 13ª edição do Concurso Nacional de Poesia com três textos. (pág. 12)

Page 2: Folha Universitária: 03 de novembro de 2009

02 Editorial

Entenda as razões, emocionais e genéticas, que levam à calvície feminina

The Hub, um espaço comunitário onde profissionais engajados se encontram

Mestrado em Farmácia da UNIBAN conta com 18 novos equipamentos

Beto Bruno, vocalista do grupo Cachorro Grande, fala de seu assunto preferido: música

Entre os quatro maiores mercados do mundo, a indústria pet no Brasil não para de crescer

Professor da UNIBAN conquistou o segundo lugar na 13ª edição do Concurso Nacional de Poesia

O duro trabalho de tradução e adaptação de três obras literárias de William Shakespeare

3

4

6

8

10

12

17

Índice Editorial

Já são considerados fi lhos na família. Ganham mimos e atenção, espaço pró-prio, cuidados especiais, nomes humanos, produtos e serviços dos mais bizarros que se possam imaginar. Até feira anual desti-nada a animais de estimação acontece no país. E não é pra menos. O mercado pet cresce ano a ano e movimenta uma cifra enorme de reais, o que leva o Brasil a um elevado patamar mundial neste setor. O que benefi cia uma cadeia de segmentos envolvidos diretamente na produção, de-senvolvimento e pesquisa de itens neces-sários ao bem-estar animal. Baseados em dados concretos, decidimos nos aprofun-dar no tema e falar com especialistas, em-presários e, claro, donos de animais de es-timação. Surpresas atrás de surpresas. Dos números que apontam crescimento, aos acessórios que fazem a cabeça dos donos e dos bichinhos. Da alimentação que pode ser destinada a animais com diabetes, pro-blemas cardíacos, renais e por aí vai... É o mundo canino em evolução!

Eles hoje aparecem com o devido res-peito que merecem. Da pequena banda de rock gaúcha que viu na grande cidade (São Paulo) seu mercado de expansão, hoje com o quinto disco lançado e com a expectati-

va para 2010 do álbum ao vivo, o grupo Cachorro Grande, de estilo peculiar e carac-terístico da década de 60, faz história. Na entrevista concedida à Folha Universitária, o vocalista Beto Bruno fala do novo tra-balho da banda, das difi culdades no início da carreira, das infl uências musicais e do amor que todos os integrantes guardam pela acolhedora São Paulo.

Esta terra realmente surpreende. E digo isso pelo fato de termos tido acesso a um espaço de trabalho bem diferente da-quele que estamos acostumados. Na edi-toria Carreira&Mercado fomos conhecer o The Hub, um escritório comunitário que tem por missão integrar profi ssionais de várias áreas, com uma ideia em comum: serem agentes de mudanças socioambien-tais. Presente em 12 países e agora em São Paulo, o The Hub dá suporte estrutural à inúmeras empresas e profi ssionais engaja-dos por um futuro melhor.

Boa leitura!

Cleber EufrasioEditor

EXPEDIENTE: Reitor: Prof. dr. Heitor Pinto Filho ([email protected]). Vice-Presidente da Fundação UNIBAN: Américo Calandriello Júnior. Assessora-chefe de Comunicação: Mariana de Alencar. Editor e Jornalista responsável: Cleber Eufrasio (Mtb 46.219). Direção de Arte: Ronaldo Paes. Designers: Bruno Martins e Ricardo Neves. Editor: Renato Góes. Repórteres: Francielli Abreu, Isabelle de Siqueira, Karen Rodrigues e Manuel Marques. Fotos: Amana Salles. Diário Oficial UNIBAN - Edição e Coordenação: Francielli Abreu. Colaboradores: Analú Sinopoli e Marcio Fontes. Estagiária: Luciana Almeida. Impressão: Folha Gráfica. Cartas para a redação: Rua Cancioneiro Popular, 28 - 5º andar, Morumbi, São Paulo, CEP 04710-000. Tel. (11) 5180-9881. E-mail: [email protected] - Home page: www.uniban.br/folha - Tiragem: 30.000.

FALE COMO

REITOR

Opine, critique e dê sugestões sobre as matérias publicadas na Folha Universitária. Mande suas cartas [email protected]

Page 3: Folha Universitária: 03 de novembro de 2009

Saúde 03

Por Karen Rodrigues

Muita gente não acredita, mas a relação da mulher com o cabelo é tão séria que, pra se ter uma ideia, se ela acorda e as madeixas não estiverem do jeito que lhe agrada, isto é motivo sufi ciente para que ela comece o dia mal-humorada e até cancele compromissos por conta disso. Parece brincadeira? Mas não é. O cabelo é a identidade feminina. Ele tem o poder de infl uenciar na personalidade, no estado de espírito, na postura, na autoconfi ança, enfi m, tem um papel fun-damental na vida delas.

Sabendo da importância das melenas na vaidade feminina, imagine o quanto deve ser difícil quando elas começam a cair mais que o normal. Esta é a causa da infelicidade de algumas mulheres que são vítimas da calvície. Ana Paula Saraiva que o diga. Ela começou a ter queda de cabelo aos 10 anos de idade. Na época, fez um tratamento num hospital público, onde médicos disseram que o proble-ma era decorrente do fator genético, já que na sua casa o pai, o irmão e uma irmã também sofriam desse mal. Para seu tratamento lhe foi receitado tônicos e outros produtos. O resultado foi positivo, porém os cabelos que nasceram eram bem diferentes do cabelão de antes, agora eles nasciam bem ralinhos.

Aos 26 anos, a jovem passou novamente pelo desespero de ver suas madei-xas caírem, devido à depressão e ao stress. “Ele caía mais que o normal na hora de tomar banho e pentear. Caía bem mais, dobrou a quantidade. Percebi que o couro cabeludo começou a fi car bem ralinho”, relata Ana Paula. Após um tra-tamento para o transtorno emocional e ao retomar o uso de xampus recomen-dados pela dermatologista, a queda excessiva de cabelos diminuiu. Hoje aos 31 anos, ela conta que quando está muito cansada e atarefada com o serviço, perce-be que ele cai um pouco mais, mas nada como antes. Como prevenção procura manter-se mais calma, para que não agrave o problema mais uma vez.

Mas afi nal, quais são os fatores que desencadeiam a calvície feminina? Quais os tratamentos indicados? Segundo o dermatologista e cirurgião capilar, dr. Francisco Le Voci, o nome técnico da calvície é Alopecia Androgenética. O termo técnico designa uma diminuição de densidade dos cabelos. “A alopecia androgênica é a mais frequente e pode afetar homens e mulheres. No caso es-pecífi co da mulher tem uma causa genética normalmente associada a fatores hormonais. É obvio que os antecedentes familiares não podem ser desprezados, mas essa questão genética vai muito do código genético individual da pessoa”, explica o doutor.

Ele conta que na mulher, a questão relacionada à genética muitas vezes acon-tece devido a uma sensibilidade maior das raízes, quer seja pelo aumento de produção da testosterona, hormônio masculino, que a mulher também produz em dois órgãos, nos ovários e nas suprarenais; ou pela sensibilidade maior na captação desses hormônios. “Existem algumas situações que a mulher pode ter alguma alteração na produção deste hormônio, como as alterações da tireóide, podem levar a uma queda de cabelo. E existem outras situações também: ane-mias, defi ciências de proteínas e vitaminas”. Mas estes fatores, como também o stress e a má alimentação, apenas podem acentuar uma tendência a queda dos fi os que já é proveniente da genética da mulher.

O doutor ainda ressalta que nós temos uma queda normal de cabelo que varia de 50 a 100 fi os por dia. Isso faz parte dos ciclos dos cabelos. “Eles caem

Quando os fios não param de cair

A calvície não atinge só os homens. Quando acontece

entre as mulheres, ela é causada por stress, depressão

ou por fatores genéticos

Foto: Ronaldo Paes

porque já cumpriram seu ciclo de vida e dão lugar para novos fi os, que por sua vez vão cair também. Agora o que acontece é que nestas situações ou começa a ter uma queda mais acentuada, ou uma diminuição na reposição desses cabe-los”, detalha o especialista.

De acordo com outro especialista, dr. Ademir Junior, um problema que tam-bém pode levar a queda de cabelo é o uso de produtos químicos nos fi os, que podem danifi car o couro cabeludo. “Se não danifi car, mas mesmo assim o ca-belo soltar é por quebra dos fi os”, afi rma. Por este motivo o recomendável é cuidar das melenas em lugares de confi ança e sempre questionar quais são os produtos e os métodos utilizados.

TratamentosAlém de conversar e fazer exame clínico, Dr. Le Voci afi rma que é muito

importante fazer um exame hormonal laboratorial, que consiste em dosar níveis de determinados hormônios e também de algumas vitaminas e proteínas como ferro, vitamina B12 e zinco, entre outras. “Um défi cit na produção ou ingestão, ou alteração na absorção delas pode intensifi car esse quadro”.

Fora os exames laboratoriais, também é importante passar por uma biopsia no couro cabeludo para avaliar a situação das raízes. “Não temos nada ainda que ressuscite a raiz. Então, quando a pessoa notar uma queda mais acentuada, que ela logo procure um dermatologista especializado. Porque você tem que fazer um tratamento clínico enquanto aquelas raízes são viáveis. Não temos poção mágica que faça nascer cabelo de raiz que já morreu. Todo mundo tem uma re-ceita milagrosa, mas infelizmente isso é algo científi co. Tem que ser tratado por um dermatologista especializado no assunto”, fi naliza o cirurgião.

O dermatologista e cirurgião capilar, dr. Francisco Le Voci

Fotos: divulgação

Page 4: Folha Universitária: 03 de novembro de 2009

04 Carreira & Mercado

Por Isabelle de Siqueira

Talvez “trabalho” e “rotina” pre-cisem de uma defi nição diferente nos dicionários. Ao juntar essas duas pala-vras numa mesma frase logo se pensa em baias apertadas, horários, máqui-nas de café solúvel e todos os outros rituais da vida corporativa. Mas, algo já está mudando nessas percepções.

Há alguns meses, Daniel Contruc-ci e Ricardo Gravina decidiram abrir uma empresa de turismo sustentável, a AOKA. Em vez de abrir um escri-tório próprio ou de trabalhar em casa, os sócios e também amigos vão todos os dias para um galpão, onde alugam uma mesa, abrem seus notebooks, trocam experiências, geram negócios, se inspiram e relaxam. “Encontramos um espaço onde há networking, várias empresas e pessoas que acreditam em inovação, empreendedorismo, respon-sabilidade socioambiental, tecnologias e conceitos de colaboração”, contam.

O leitor deve estar curioso para sa-ber de onde estamos falando. O novo local de trabalho deles é o The Hub São Paulo. Um serviço criado em 2005 na Inglaterra, o conceito se espalhou por 12 países em quatro continentes e abriga mais de 3 mil membros, todos unidos por uma causa em comum: um mundo melhor. “Nossa missão é inspi-rar profi ssionais que são hoje agentes de mudança e apoiá-los na realização de suas idéias para um mundo radical-mente melhor”, explica a coordenado-ra de relacionamentos do The Hub São Paulo, Maria Piza.

Uma porta discreta serve de en-trada para o local, na região central de São Paulo. O ambiente é amplo – ao todo são 500 metros quadrados, sem divisórias, com pé direito alto e uma iluminação natural que se sobressai à artifi cial. Não há ar condicionado. O calor é amenizado com a circulação do vento, uma forma de economizar energia. A decoração é bem descon-traída, com pufes espalhados, redes e até um balanço.

Mas o fato de ser um espaço leve e divertido não faz de lá um lugar menos profi ssional. As empresas têm metas

e obrigações tão objetivas quanto às adotadas por empresas tradicio-nais. E os negócios são variados. A AOKA é uma amostra do que está sendo produzido por lá. O ambien-te contempla, por exemplo, idéias como a da ECOACT - uma consul-toria especializada em processos de implementação de ações de neutra-lização de carbono, e o Pocket Car - projeto de criação de um veículo compacto e individual adequado para grandes centros urbanos.

Hoje o Hub São Paulo conta com 135 membros. Além de desfrutar do espaço, de locais para workshops e reuniões, os usuários têm direito a serviços de correio, internet sem fi o, fax, telefone, biblioteca com livros e periódicos, espaço para reuniões e workshops e uma cozinha para lan-ches simples, onde todas as terças-feiras os membros se reúnem para um lanche comunitário.

“As propostas desenvolvidas no Hub reúnem desenvolvimento sus-tentável e trabalho colaborativo. Além dos profi ssionais obterem aporte de um ambiente criativo e dinâmico, muitas vezes contam com a possi-bilidade de conhecer novas pessoas, todos em constante aperfeiçoamento de seus projetos. É um networking incrível”, ressalta Maria Piza.

Para se tornar um membro é pre-ciso pagar uma taxa mensal de acor-do com a quantidade de horas que pretende permanecer no espaço. O pacote pode variar de R$ 34/pessoa - para empresas que estão começan-do e precisam de cinco horas de co-nexão da internet por mês, a até R$ 665/pessoa - para aquelas que neces-sitam de acesso ilimitado à internet, possuem uma mesa fi xa e são con-sideradas consolidadas, com fatura-mento acima de R$ 100 mil/mês.

Conceitoalternativo

São Paulo ganhou o The Hub, um escritório comunitário

onde pessoas comprometidas em negócios socioambientais projetam um diferente futuro

Saiba mais:

http://saopaulo.the-hub.net

Fotos: Amana Salles

Page 5: Folha Universitária: 03 de novembro de 2009

05

O CIEE dispõe de 6.520 vagas, que podem ser conferidas no site

Site: www.ciee.org.br ou telefone: (11) 3046-8211.

2.852 oportunidades de estágio para jovens talentos

Site: www.nube.com.br ou telefone: (11) 4082-9360.

TRAINEE

OPORTUNIDADES

A Vivo está com inscrições abertas para o Programa de Estágio. Com duração máxima de dois anos, o estagiário estará acompanhado durante todo o processo pelo gestor orientador e pelo departamento de Recursos Humanos. A escolha pela área de atuação para o estágio é feita durante o processo seletivo, de acordo com o curso e o perfi l do candidato. Para saber mais sobre o programa e como se candidatar, acesse o site: www.vivo.com.br, sem data limite, uma vez que as contratações são feitas ao longo do ano.

O Instituto de Desenvolvimento Gerencial (INDG) abriu inscrições para o Programa Trainee 2010. O salário pode chegar a R$ 4.900,00. É necessário aos estudantes e profi ssionais serem formados entre dezembro de 2007 e dezem-bro de 2009 nos cursos de administração de empresas, ciência da computação, ciências econômicas, engenharias e estatística. Os pré-requisitos são: elevado rendimento acadêmico, inglês ou espanhol avançados, bons conhecimentos em informática, disponibilidade para viagens e residência em Belo Horizonte, São Paulo ou Rio de Janeiro.

O Programa tem duração de dois anos. As inscrições devem ser feitas até 8 de novembro no site: www.indg.com.br/carreira/trainees2010

A empresa de consultoria e auditoria, Deloitte, abriu inscrições para 500 va-gas em seu Programa Novos Talentos 2009. Os selecionados preencherão vagas para as áreas de auditoria, consultoria tributária, consultoria empresarial, gestão de riscos empresariais, corporate fi nance e outsourcing. Há vagas para as cidades de São Paulo, Belo Horizonte, Campinas, Curitiba, Porto Alegre, Rio de Janeiro, Recife, Salvador, Fortaleza e Joinville. Os interessados devem se inscrever pelo site: www.deloitte.com.br, acessando o link “Carreiras > Programa Novos Talentos”. O processo seletivo contará com testes presenciais, além de dinâmicas de grupo e entrevistas.

ESTÁGIO

Cursos Vagas Menor Valor Maior ValorAdministração - Recursos Humanos 1 R$ 600,00 R$ 800,00 Administração de Empresas 17 R$ 500,00 R$ 1.500,00Administrativa/Secretariado 10 R$ 805,00 R$ 1.000,00Arquitetura e Urbanismo 4 R$ 600,00 R$ 800,00 Assessoria Comercial/Com. Ext. 1 R$ 800,00 R$ 1.000,00Biblioteconomia 1 R$ 800,00 R$ 1.000,00Ciências da Computação 1 R$ 694,00 R$ 1.000,00Ciências Contábeis 5 R$ 500,00 R$ 1.249,00Comunicação Social - Jornalismo 5 R$ 600,00 R$ 1.000,00Publicidade e Propaganda 4 R$ 600,00 R$ 1.000,00Comunicação Social - Rádio e TV 2 R$ 699,40 R$ 1.000,00Comunicação Social - Relações Públicas 1 R$ 805,00 R$ 1.000,00Desenho Industrial - Programação Visual 1 R$ 600,00 R$ 1.000,00Direito 11 R$ 700,00 R$ 1.000,00Educação Física 1 R$ 300,00 R$ 500,00 Enfermagem 1 R$ 300,00 R$ 500,00 Engenharia Civil 14 R$ 961,00 R$ 1.800,00Engenharia de Produção 2 R$ 600,00 R$ 1.000,00Engenharia Mecânica 2 R$ 600,00 R$ 1.000,00Engenharia Química 1 R$ 600,00 R$ 1.000,00Farmácia 1 R$ 700,00 R$ 800,00 Fonoaudióloga 1 R$ 460,00 R$ 700,00 Instalação Softwares/Informat. 1 R$ 800,00 R$ 1.000,00Letras 1 R$ 700,00 R$ 800,00 Marketing/Marketing 2 R$ 700,00 R$ 1.000,00Monitoria-Aula/Pedagogia/Educ. 1 R$ 400,00 R$ 700,00 Programação/Informática 2 R$ 700,00 R$ 800,00 Redes de Computadores 3 R$ 550,00 R$ 800,00 Saneamento/Construção Civil 1 R$ 500,00 R$ 1.000,00Turismo 7 R$ 465,00 R$ 800,00 Web Design/Design 3 R$ 600,00 R$ 1.000,00

Curso Semestre Bolsa-auxílio OEAdministração de Empresas 2º ao 4º sem. R$ 650,00 67817Administração de Empresas 3º ao 4º sem. R$ 880,00 67813Administração de Empresas 3º ao 6º sem. R$ 1000,00 67814Administração de Empresas 1º ao 6º sem. R$ 5,00 / hora 46211Administração de Empresas Conclusão do 2º sem. de 2010 R$ 600,00 67638Administração de Empresas 1º ao 6º sem. R$ 5,00 / hora 53557Administração de Empresas Conclusão do 1º sem. de 2010 R$ 600,00 67000Administração de Empresas Conclusão do 1º sem. de 2010 R$ 600,00 67004Análise de Sistemas 2º ao 5º sem. R$ 583,33 36508Arquitetura e Urbanismo Conclusão do 1º sem. de 2010 R$ 850,00 64725Arquitetura e Urbanismo 3º ao 8º sem. R$ 780,00 61278Arquivologia 3º ao 7º sem. R$ 500,00 67758Ciências Contábeis 4º ao 6º sem. R$ 541,00 67816Direito 7º ao 9º sem. R$ 1000,00 58932Direito 5º ao 8º sem. R$ 600,00 67810Economia Conclusão do 2º sem. de 2010 R$ 1465,00 61111Engenharia Civil 3º ao 8º sem. R$ 780,00 61278Engenharia Civil 5º ao 8º sem. R$ 1176,00 63986Engenharia Eletrônica Conclusão do 1º sem. de 2011 R$ 850,00 67345Engenharia de Produção Conclusão do 2º sem. de 2010 R$ 1192,00 52315Engenharia de Telec. Conclusão do 2º sem. de 2010 R$ 1150,00 67137Estatística 2º ao 7º sem. R$ 888,00 65427Matemática Conclusão do 2º sem. de 2010 R$ 1000,00 67752Marketing 1º ao 2º sem. R$ 500,00 65390Marketing 1º ao 2º sem. R$ 500,00 65394Nutrição Conclusão do 2º sem. de 2010 R$ 1300,00 67400Nutrição Conclusão do 2º sem. de 2010 R$ 1300,00 59647Pedagogia Conclusão do 2º sem. de 2010 R$ 600,00 32578Publicidade e Propaganda 1º ao 4º sem. R$ 650,00 53978Publicidade e Propaganda 1º ao 6º sem. R$ 700,00 23830Publicidade e Propaganda 1º ao 7º sem. R$ 500,00 63732

Page 6: Folha Universitária: 03 de novembro de 2009

Por Karen Rodrigues

Desde o mês de julho, o laboratório do Programa de Mestrado Profi ssional em Farmácia da UNIBAN conta com equipamentos de primeira linha, tornan-do-o comparável aos laboratórios de pesquisa de ponta, da Capital paulistana.

Ao todo são 18 novos equipamentos, sendo os principais: os Microscópios de Fluorescência, utiliza-dos para culturas celulares; a Lupa, que serve para verifi car colônias, células e culturas em placas e gar-rafas; Ultra Freezer (-86°C) e o Tambor de Nitro-gênio de 120 litros, ideais para o congelamento de amostras biológicas, para que assim, possa ser feita a manutenção e perpetuação da pesquisa, permitindo a reprodutibilidade dos estudos num outro momen-to, porém, utilizando as mesmas células; Estufas de CO², que são encubadoras para o cultivo de células normais, tumorais e tronco; Criostato LEKA para cortes histológicos; Cubas e fontes para eletroforese para DNA e um termociclador utilizado para Real Time PCR, técnica de PCR em tempo real, impor-

06 Pós-Graduação

UNIBAN amplia parque de equipamentos do

Mestrado em Farmácia

tante para o acompanhamento do tratamento, sendo possível verifi car a quantidade de DNA viral que se pode encontrar nos genes, entre outros.

De acordo com a profa. Dra Márcia Regina Ma-chado dos Santos, coordenadora do Mestrado em Farmácia, a importância desses equipamentos para o Programa é muito grande. “Os docentes que tra-balham na parte de avaliação biológica, vão poder caracterizar nas culturas de células de microorganis-mo todos os passos dos metabolismos de ação das drogas. Novos compostos obtidos por produtos na-turais, sintetizados pelos nossos pesquisadores, vão ser testados e estes testes vão verifi car o efeito que causam nas futuras células. Vamos poder documen-tar isso através da microscopia. Vamos utilizar técni-ca de imunofl uorescência, que antes não tínhamos equipamento para isso. Vamos amplifi car o PCR, acompanhar em tempo real e sequenciar nos equipa-mentos que já tínhamos”, explica a docente.

A coordenadora afi rma que todo esse proce-dimento ajuda no trabalho de genômica (estudo do genoma), proteômica (estudo do conjunto de proteínas numa célula), vários tipos de células como as tumo-rais, de polpa dentária, parasitos e microorganismo, sem contar o efeito direto nos experimentos que utiliza animais, realizados no laboratório de farmacologia ex-perimental. “Vamos poder ver cortes de órgãos que estão sendo afetados, extrair DNA desses ór-gãos e verifi car mudanças. É uma série de técnicas e metodologias de biologia molecular e biotecno-logia e a parte toda de histologia, microscopia que a gente não tinha aqui no nosso laboratório. Agora vamos usar nos nossos projetos e pesquisas e publicações que vamos fazer e até caracterizar mecanismo de ação e patenteamento que é o que a gente procura”.

Com a aquisição de novos equipamentos, nos próximos anos, será possível a abertura de novos projetos e técnicas realizadas no laboratório. “Vamos abrir linhas diferentes na área de farmacoge-nômica, epigenética, pesquisas di-recionando para células tronco de polpa dentária. A chegada desses novos equipamentos vem acres-centar o que a gente já tinha”.

18 novos equipamentos ajudarão pesquisadores

da Universidade no desenvolvimento de

processos direcionado ao estudo das células

Fotos: Amana Salles

Page 7: Folha Universitária: 03 de novembro de 2009

07

“Sugiro ‘Por Deus Pela Pátria e Pela Coca-Cola’ de Mark Pendergrast, 2ª edição, pela narrativa fi el da história de sucesso da bebida, desde ‘tônico para os nervos’ em 1886 até a ‘essência sublimada da América’, e do Mundo ao colocar o refrigerante ‘ao alcance do braço do dese-jo’, onipresente até aos que vivem no limiar da linha da pobreza, aceita por todos. Primeira a utilizar impressão em cores, o Papai Noel e a anunciar para as massas: ‘Temos o melhor produto do mundo’”.

Biblioteca

O livro aborda de maneira sensível e surpreendentemente poética um tema complexo e geralmente envolto em silêncio: as relações perversas que se esta-belecem no ambiente de trabalho, cada dia mais frequentes na sociedade pós-moderna.

Através de uma bela pesquisa empírica, o autor colhe depoimentos corajo-sos e fundamentais para o estudo desse novo “mal” contemporâneo, aliando a isso grande consistência teórica. É para o encontro entre ciência e poesia que o leitor é convidado ao abrir as primeiras páginas deste livro que certamente passará a ser referência no tema da psicodinâmica do trabalho.

A obra está disponível para empréstimo nas Bibliotecas da Universidade.

Foto: Cleber Eufrasio

Perdi um jeito de sorrir que eu tinha

Violência, assédio moral e servidão voluntária no trabalhoAutor: João Batista Ferreira

Prof. Carlos Wilhelm – Graduado e Pós-Graduado

em Finanças. Ministra aula de Controladoria e

Custos, nos cursos de Administração,

Ciências Contábeis e Turismo da UNIBAN

Foto

: Am

ana

Salle

s

O mestre indica...

Page 8: Folha Universitária: 03 de novembro de 2009

Por Karen Rodrigues e Renato Goés

Cinema é o quinto disco do grupo gaúcho Cachorro Grande. Pra quem é fã de uma sonoridade amparada no rock clássico, ao ouvir o novo álbum irá perceber algumas sutis diferenças. A principal delas é a melancolia pre-sente na maioria das canções. Será que os integrantes abandonaram o estilo despojado que é tão caracterís-tico da banda? Será que eles amadu-receram? Que nada. As infl uências de Rolling Stones, The Kinks, The Who, Led Zeppelin e Beatles, instituições musicais da década de 60 e 70, conti-nuam presentes no DNA do Cachorro Grande. Assim, como a irreverência dos cinco integrantes, aliada a utiliza-ção de métodos de gravação antigos, priorizando o rolo analógico à grava-ção digital, que ajuda a reforçar a tese. Além disso, os ouvintes mais atentos irão perceber inserções de bandolins e cítaras. Com 10 anos de carreira, os cinco gaúchos conseguiram vencer o bairrismo do eixo Rio/São Paulo e conquistaram fãs em outros estados brasileiros, não só no Rio Grande do Sul. Tudo graças à qualidade musical do conjunto aliada a muita persistên-cia. Para falar do novo álbum, a Folha Universitária entrevistou o bem-hu-morado vocalista Beto Bruno.

08 Entrevista

Folha Universitária – Como está o trabalho de divulgação do novo CD?

Beto Bruno – Este é o quinto disco e é o trabalho de divulgação mais corrido que a gente teve. De certa maneira a gente procurava isso. Mas está superando as expectativas. Depois de muito tempo, a gente veio tocar em Porto Alegre, quer dizer, o disco já foi lançado há quatro meses e a gente não conseguiu tocar em Porto Alegre ainda. Estamos bem felizes.

F.U. - A que deve esse retorno que vocês não esperavam?

B.B. – A nossa insistência. São 10 anos de banda, são cinco discos, mas a gente nunca teve uma exposição absurda, a gente nunca teve uma exposição que atrapalhasse nossa vida, nenhuma exposição que as pessoas pudessem encher o saco. Foi tudo de pouco em pouco, cada disco a gente tinha uma exposição um pouco maior, então quando chega em 10 anos, em consequência as pessoas falam assim: “poxa, não era uma bandinha que ia passar, não era um modismo”. Estou correndo por fora, mas estou sempre correndo, então isso acaba criando certo respeito.

Cachorro Grande na terra dos Titãs e Mutantes

F.U. – Vocês se adaptaram bem a esta procura maior da imprensa?

B.B. – É, porque foi de pouco em pouco. Não foi de uma hora pra outra. Se na época do primeiro disco, eu, com 10 anos a menos, tivesse isso tudo, talvez eu não soubesse lidar muito bem. Tenho que confessar que eu fi caria meio mascarado, o que acontece muito. Mas, como veio de pouco em pouco, estamos levando muito na boa, muito tranquilamente e até correndo atrás para que continue isso, sabe? Porque a gente só faz isso, a gente ama isso, então a gente quer estar sempre tocando. E pra nós estarmos na estrada lançando disco, a gente precisa de vocês.

F.U. – Ouvindo o novo disco, deu pra perceber que ele está com um ar mais melancólico. As letras dos outros discos são mais sessen-tistas e agora estão com um tom mais romântico. A banda está mu-dando de fase?

B.B. – É uma mudança constante que a gente cobra um do outro. E de um disco pro outro a gente sempre quer que tenha uma certa evolução e alguns arranjos diferentes. Não quer dizer que amadureça, já que pra mim, esse negócio de amadurecer nunca caiu bem, porque o próximo passo de quando amadurece é cair de podre. Do jeito que a gente era uma banda de garagem que fazia rock pesado, hoje a gente está conseguindo incorporar nos nossos discos e nos nossos sons, coisas que a gente sempre gostou, só que um pouco mais delicado e a gente não sabia como fazer. Então, com o tempo a gente veio procurando isso, esse aperfeiçoamento. Não querendo ser careta, porque pra mim careta é fi car parado.

Nós somos artistas também, não somos só roqueiros e tal. Acho que a gente representa alguma coisa

pra galera que gosta de rock e de arte.

Então, a gente tem sempre

que estar

reciclando nem que seja o nosso próprio trabalho.

F.U. – O circuito musical do Sul é bem mais fechado. Vocês e a ban-da Fresno são uma das poucas bandas que conseguiram este es-paço no eixo Rio/São Paulo. Qual é o diferencial de vocês?

B.B. – Não quero que me entenda errado, mas acho que a qualidade infl uencia muito. E pra vencer este certo bairrismo que existe, tem que ter muita qualidade e insistência. Uma coisa que o Cachorro Grande fez é que a gente ia tocar aí (São Paulo) há dez anos e iam 20 pessoas. Só que nós fazíamos questão de voltar no outro mês e tocar pra 30. E daí voltava uns dois anos depois e tocar pra 50. Aí que tá, outras bandas que foram pra São Paulo e tocaram pra vinte pessoas não voltaram mais. Porque aqui tem o mercado deles e está muito cômodo fi car dentro de casa, sabe. Alguns têm família ainda, então pra que eu vou tentar a vida no centro do país, se não estão prestigiando. Então, não chegou a qualidade e nem com a vontade que precisa ter, com a força que precisa ter. Aí é que tá, se você quer a tua banda como um hobby, ou se realmente isso faz parte da sua vida. Porque a coisa mais importante pra mim hoje é a música que eu faço, é a banda que eu toco. E isso vai fazer a diferença. Estou fazendo sucesso mesmo no Sul ou fora do Sul, mas vai chegar num outro lugar e continuar levando o teu trabalho, tem que ter muita qualidade e muita insistência.

F.U. – Para ser conhecido é ne-cessário mesmo vir buscar espaço neste eixo Rio/São Paulo?

B.B. - Com certeza absoluta. Todo mundo procura o centro. À partir de São Paulo a gente começa a fazer shows no resto do Brasil. O Rio de Janeiro nem tanto, tem enfraquecido muito. O Rio de Janeiro não é o mesmo, muito menos pro quesito rock’n’roll. Mas tudo que a gente faz em São Paulo refl ete no Brasil inteiro. E tudo que possa fazer no Rio Grande do Sul, o mais interessante é pro

O vocalista do grupo Cachorro Grande, Beto Bruno, fala

do novo trabalho musical, das influências roqueiras

sessentistas e declara o amor da banda por São Paulo

Page 9: Folha Universitária: 03 de novembro de 2009

09

interior do estado. Então, é uma diferença muito grande. Se eu dou uma entrevista aí, o Brasil inteiro vai ver. O pessoal do nordeste vai querer contratar o show, vai querer comprar o disco e aqui fi ca limitado, regionalizado. Se eu fosse uma banda de música, usasse bombacha e tocasse gaita eu não ia querer sair daqui, aí é que tá!

F.U. – Vocês têm um estilo mais sessentista e as infl uências de vocês vão de Pink Floyd até Led

Zeppelin. Além desses, tem algo atual que vocês ouvem?

B.B. – A banda mais nova que a gente gosta é Kasabian. É uma banda inglesa que fez abertura do show do Oasis nas últimas turnês. Ela não é muito famosa no Brasil, mas daqui a pouco pinta aí. É uma banda incrível. Esta-mos sempre procuran-do coisas novas. E o ex-vocalista dos Stone Roses (Ian Brown), que a gente é amarra-do e que está fazendo um som novo com uma banda de Oxford. O próprio Oasis nos infl uencia muito, já não é tão nova, mas é a mais próxima da nos-sa geração, sabe? Tem muita coisa boa rolando. Sempre vai ter coisa boa rolando. É só fi car de olho.

F.U. – Como é pra vocês trabalhar com a gravadora Deckdisc?

B.B. – Já são três discos com eles e está dando certo. Se não tivesse, já teria desligado. A gente nunca esteve numa situação tão cômoda. A gente nunca pode fazer o que a gente queria, mesmo estando

dentro de uma gravadora. Tudo que a gente faz, todas as idéias que a gente dá, eles só ajudam a concretizar. A gente compactua com todas as idéias deles. É o tipo de gravadora que eu posso ligar pro presidente, sabe. É uma gravadora que eu posso ligar pro dono da produtora e, quando vou ao Rio de Janeiro, eu almoço com ele. Eles deixam o lado artístico realmente na mão do artista. Eu não posso reclamar. Tem muita gente reclamando porque não

tem liberdade, tem gravadoras que tem situação econômica muito maior do que a nossa e que podem

investir mais em divulgação ou em videoclipe, mas não dão liberdade para o artista. Pra mim, liberdade é o mais importante, mais do que visibilidade.

F.U. – Falando um pouco em liber-dade, uma coisa que a gente per-cebe que vocês estão bem a vonta-de é quando fazem videoclipe. Dá uma idéia meio cinematográfi ca. Vocês curtem fazer?

B.B. – Muito, muito. A gente se envolve com tudo. Até com o cartazinho que vai sair na cidade do interior, lá da “Cochinchina de Jesus”, a gente cuida tudo disso. E os clipes a gente não ia deixar de lado também. A gente sempre trabalha com diretores que são amigos, pra poder fazer roteiro juntos, editar juntos. É uma curtição, a gente ama isso.

F.U. – Como vocês lidam com es-ses novos formatos tecnológicos?

Porque vendo o estilo de vocês logo se lembra do vinil. Foi fá-cil a adaptação?B.B. – O máximo que a gente pode fazer é gravar na maneira antiga. A gente continua gravando ao vivo dentro do estúdio, com o mínino de regravações, coisa que se faz muito hoje em dia. E a gente grava com equipamentos antigos também. Pelo menos a nossa parte a gente faz. O que me chateia dessa geração nova, é que a gente tem todo um cuidado com o equipamento, todo um cuidado com a mixagem e com a produção e isso leva uns quatro meses para compor, gravar, mixar para eles escutarem nas caixinhas do computador, enquanto está fazendo outra coisa no computador. Porque não estão acostumados a pegar um disco e botar na sala no somzão. Essa geração não ouve música, consome música, mas não

ouve música. Ficam ali mexendo no computador enquanto estão ouvindo música e achando que o som é aquele da caixinha do computador. Isso é lamentável! É por isso que muitas bandas acompanham isso, as bandas não duram mais de um disco, não duram mais do que dois verões.

F.U. – Quem os vê por aqui, con-segue identifi cá-los pelo o esti-

lo visual da banda, que remete a cultura mod. Essa cultura dá uma impressão de grupo mais fechado, meio gang mesmo, como é a ban-da?

B.B. – É menos pretensioso. A gente decidiu vestir assim por causa das bandas dos anos 60. E eu acho que uma banda tem que se vestir assim. Eu acho meio estranho quando uma banda sobe no palco com uma roupa de skatista, ou com camisa de futebol. Eu tenho vergonha alheia (risos). É uma maneira de identifi car, eu quero que as pessoas nos vejam e falam: aquela é uma banda de rock.

F.U. – E pra quem ainda não teve a chance de ouvir o novo álbum da banda, o que você tem a dizer sobre ele?

B.B. – Bom, o Cachorro Grande chega no quinto disco, mas esse não é continuação dos outros. Os outros discos pareciam uma evolução um do outro, pareciam realmente continuação. Esse não. Esse a gente intencionalmente levou para outro lado e a gente nunca fi cou tão à vontade no estúdio e isso refl etiu no disco. A partir de agora é isso daí, cada vez tentar fazer coisas diferentes, cada vez tentar crescer nosso repertório.

F.U. – E quais são os planos do Cachorro Grande?

B.B. – Uma banda de rock de verdade precisa ter um bom disco ao vivo. E é o que a gente quer fazer. Provavelmente depois do carnaval. Já estamos colhendo material pra fazer isso. A gravação com certeza será em São Paulo. Foi uma cidade que nos acolheu e a gente ama São Paulo. Enfi m, é a terra dos Mutantes e dos Titãs, que é as duas bandas que a gente mais ama.

Page 10: Folha Universitária: 03 de novembro de 2009

10 Reportagem da Semana

Estudo aponta que há mais de 25

milhões de animais de estimação no país. O mercado Pet oferece uma

enorme quantidade de serviços e

produtos. O Brasil é destaque mundial

nessa área

Por Renato Góes

Poucos setores da indústria bra-sileira movimentam tanto dinheiro e colocam o Brasil em posição de destaque no mundo como o merca-do pet, setor voltado exclusivamen-te para os animais de estimação. De acordo com dados da Associação Na-cional dos Fabricantes de Alimentos para Animais de Estimação (ANFAL Pet), essa gigante indústria movimen-ta no Brasil cerca de R$ 9 bilhões ao ano, o que a credencia como um dos quatro maiores mercados do mundo. A entidade ainda aponta que o brasi-leiro gasta cerca de R$ 819 milhões com seus respectivos bichinhos de estimação. Todo esse montante vem da comercialização de rações (dos mais variados tipos e preços), cuida-dos com higiene (banho e tosa), as-sistência veterinária e os inusitados tipos de mimo. Sem falar da venda dos próprios animais, que de acordo com o pedigree podem chegar a valo-res altíssimos.

Outra pesquisa, intitulada de Ra-dar Pet 2009, encomendada pela Co-missão de Animais de Companhia (Comac) e realizada pelo SINDAN (Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Saúde Animal), focou as atenções nos consumidores das classes A, B e C. O estudo aponta que entre esses três grupos, a população estimada de animais de estimação é de 25 milhões de cães e 7 milhões de gatos, o que deixa claro uma prefe-rência dos caninos frente aos felinos. Outros dados, mais curiosos do que relevantes, mostram que dentre as ra-

ças caninas mais populares, os SRD (Sem Raça Defi nida, ou seja, o bom e velho vira-lata) lideram o ranking com 36% das escolhas. Na sequência vêm os poodles, com 24%, os das-chund e os pinchers, ambos com 7%. Quanto aos gatos, os SRD imperam com seus 77%, seguidos de longe pelos siameses (26%), persas (4%) e angorás turcos (3%).

Mercado Pet em altaO prof. dr. José Alberto Pereira

da Silva, médico veterinário e presi-dente do Instituto de Ciências Agrá-rias da UNIBAN, enxerga com bons olhos esse fenômeno de mercado e afi rma que “o Brasil ocupa uma posição de destaque na indústria de alimentos para animais de estimação, mas também na área de acessó-rios, que vão de guias, coleiras, escovas, casinhas, caminhas, ou seja, todo tipo de confor-to para o animal. São duas indústrias que caminham pa-ralelas. Seguramente, nós es-tamos entre os quatro maiores mercados do mundo”.

Ele comenta que o mercado pet se mantém em con-tínuo crescimento no Brasil, princi-palmente no setor de alimentos. Mas

de Em-p r e s a s ,

já que tudo isso faz parte de

uma cadeia de produção onde todos esses setores estão envol-vidos?”, questiona.

De acordo com ele, os avanços na alimentação e na medicina causa-ram até certo problema aos médicos veterinários. “Não existia uma área de geriatria para animais. A exemplo da espécie humana há séculos pas-sados, os animais também morriam muito cedo. Hoje tem casos de ani-mais longevos de 15 a 18 anos, o que demanda uma alimentação diferente daquele animal mais jovem”, afi rma. Dentro desse contexto, surgiram diferentes tipos de ração, voltadas para raças distintas e para animais com problemas de saúde específi cos como cardíacos, renais e de diabetes, entre outros.

O fiel mercado canino brasileiro

o País tem tam-bém posição de destaque na área de medicamentos para ani-mais. “São os chamados defensivos animais, que são soros, vacinas e an-tibióticos. Fazemos parte do terceiro

maior mercado do mundo, atrás apenas de Estados Unidos e Japão”, afi rma o professor. Na opinião dele, esses dados confi rmam a importância

que esse segmento tem dentro do Agronegócio brasileiro e

também na área de es-tudos e pesquisa

em Zootecnia, Medicina Vete-rinária e Agro-nomia. “Por que não tam-bém nas áreas de Economia e Administração

Foto

s: A

man

a Sa

lles

Page 11: Folha Universitária: 03 de novembro de 2009

Quanto vale um amigo?

Durante a entrevista, o prof. Dr. José Alberto comenta que “por causa dessa evolução no setor, ocorreu uma grande transformação nos pet shops, que hoje ‘até’ vendem ração”, diz num tom de brincadeira. De acordo com Samira Kansaou, proprietária da Pet Wave, uma pequena pet shop no bairro do Tremembé, essa brincadei-ra tem um fundo de verdade. “Pra dar certo, uma loja não sobrevive só da venda de ração. Hoje, ela representa cerca de 30% do nosso faturamento. Já o serviço de banho e tosa é 40%. Muitos clientes deixam seus cães no banho e tosa e compram a ração no supermercado ou numa pet shop maior, que têm um preço melhor por causa da quantidade. Por isso, a gente pega nessa questão do atendimento e

200. Depois de passar essa primeira fase, o animal passa a ter gastos me-nores, mas constantes. Se tomarmos de exemplo um cão de médio porte, como um boxer ou um labrador, ele irá consumir por mês um saco de 15 kg de ração da qualidade premium, que custa cerca de R$ 90. Se o dono tem o costume de levar seu cão de pelo longo, como um golden, toda semana para o banho e tosa, pode in-cluir uns R$ 40 por sessão. Mais um remédio antipulga para ser aplicado, no máximo, a cada três meses, mais R$ 35 na conta. Deixando de fora alguns acessórios essenciais como comedor, bebedor, guia, coleira, casi-nha, caminha e até o tapete higiênico (principalmente para aqueles que vi-vem em apartamento), chega-se a um valor de R$ 150. Ou seja, um gasto considerável.

A jovem Kelly Blanquer é uma apaixonada por cães e diz que tem como sonho ter um canil que reco-lha cães abandonados, preste atendi-mento veterinário e encaminhe para adoção. Como ainda é um sonho caro e distante, ela se contenta em tratar muito bem do seu cãozinho Lost, da raça Shi Tzu. E esse tratamento não é nada barato. Segundo ela, “ele tem uma ração específi ca pra raça dele, que é bem carinha e ele come bem. Além disso, ele toma banho uma vez por semana e vai pra tosa a cada 15 dias. Com tudo isso, eu chego a gas-tar cerca de R$ 400, dependendo do mês”, conta. “O dinheiro do condo-mínio ela gasta com o cachorro”, en-trega a mãe dela, a dona Gisele. Mas apesar dos paparicos das duas, ele tem que dividir espaço com o poodle Sheik, um senhorzinho rabugento de 13 anos que é quem manda de ver-

11

dos serviços da loja”. Um setor que é responsável pelos 30% restantes do faturamento da loja é a venda de aces-sórios. Mas engana-se quem pensa que esses acessórios se limitam às co-leiras, casinhas ou bebedouros. Fralda para cadelas no cio, areia perfumada para os gatos fazerem suas necessi-dades e um porta saco-plástico para recolher as fezes do bichinho durante o passeio são apenas três exemplos. Sem falar numa infi nidade de brin-quedos e roupas com apelo infantil.

Além do valor de um fi lhote de cão ou gato de pedigree, a pessoa que quer ter um animal de estimação deve levar em conta alguns detalhes nesse “investimento”. Quando ainda pequenos, são necessárias três doses da vacina chamada V10, que previne vários tipos de doenças e que sai por volta de R$ 150. A vacina contra rai-va custa em média R$ 30 reais. Já o vermífugo uns R$ 25. Num primeiro momento, se gasta, em média, uns R$

dade no pedaço. Imagine você que o gasto que elas têm deve ser multipli-cado por dois, já que não só o Lost, mas o Sheik também tem suas neces-sidades.

Durante o papo, elas relembram até de um pastor alemão que tiveram chamado Conan. “Eu era pequena e quando andava de patins segurava no rabo dele”, relembra Kelly. O amor dela e da mãe por cães é tanto que até um vira-lata que elas encontra-ram na rua se deu bem. Ele recebeu o nome de Billy e foi acolhido por elas. É verdade que ele não mora no apartamento, afi nal de contas o Sheik não iria gostar de dividir seu espaço

com outro cão. A solução foi deixá-lo como guarda de uma casa que elas têm para alugar.

Já o caso de Cláudia Amalfi Mar-ques começou diferente. Ela conta que seis anos atrás nem ligava para cachorros. Na verdade ela não supor-tava cachorros, morria de medo deles. Mas seu marido insistiu para que ela perdesse o medo e comprou o Mike, um pequeno bichon frise, que a fez rever seus conceitos. Depois de uma cirurgia, ele faleceu e partiu o cora-ção de sua dona. Um tempo depois surgiu o simpático Billy, cãozinho da raça Shi Tzu que é tratado como um

fi lho por ela. “Pois é, eu achava ridí-culo quem falava com cachorro. Hoje eu falo com o Billy. E não só com ele, mas com qualquer cachorro”, confes-sa aos risos.

A rotina de Billy inclui um passeio diário e uma ida por semana ao pet shop para tomar banho. A tosa acon-tece a cada 15 dias. A alimentação é unicamente baseada em água e ração, mas não uma ração qualquer e sim uma específi ca para a raça dele e para cães que vivem em apartamento. “Ela diminui o cheiro das fezes”, afi rma. Se acrescentarmos os gastos com ta-pete higiênico, o custo total gira em torno de R$ 600 ao mês.

Ela lembra que quando pequeno, Billy teve aulas duas vezes por se-mana com um adestrador. O curso surtiu efeitos nele, já que anda sem coleira na rua e se comporta como um bom garoto. Nem subir no sofá ele sobe. Mas quando Cláudia decide viajar com o marido e os dois fi lhos, como ela faz com o Billy? “Ah, a gen-te deixa ele num hotel de cachorros. Eu não vou deixar um cachorro sozi-nho dentro de casa só com comida e água. Aliás, ele é adorado nesse hotel e faz coisas que não costuma fazer em casa”, comenta. Mas apesar de tantos gastos, ela não parece se importar muito, afi nal, ele não é considerado

como apenas o cachorro da casa, mas sim mais

um fi lho da família.

Na foto à esq. a dona da Pet Wave, Samira Kansaou, apresenta alguns produtos que comercializa. À dir., Cláudia Amalfi Marques

abraça o seu cãozinho Billy

Kelly e Gisele Blanquer dividem

as atenções de Lost e Sheik

Page 12: Folha Universitária: 03 de novembro de 2009

12 UNIBAN Brasil

Foto

s: A

man

a Sa

lles

Por Isabelle de Siqueira

O professor de Redação da UNIBAN, Manoel Messias Rodrigues Leite, conquistou recentemente o segundo lugar na 13ª edição do Concurso Nacio-nal de Poesia com os textos “Ilusão Clandestina”, “Noites de Primavera” e “Cérebro de Saturno”.

Admirador de grandes nomes da literatura na-cional - a exemplo de Fernando Pessoa, Carlos Drummont de Andrade e Lygia Fagundes Telles, Manoel diz que fi cou surpreso pela conquista do título. “Já participei de outros concursos na Bahia, mas eu não imaginava ser fi nalista de um concurso nacional e fi car com o segundo lugar, a poucos dé-cimos do vencedor”, revela.

Segundo ele, a paixão pelos versos e rimas co-meçou nos tempos da graduação em Letras. “A nossa vida já é uma própria poesia, mas este tipo de

literatura ganhou força pra mim a partir do curso de Letras. Alguns dos meus professores desenvol-veram projetos focados em concursos literários, por meio de metodologias e atividades inovadoras, e eu sempre me destacava com as poesias”, recorda.

O desafi o neste concurso nacional era fazer os versos impressionarem uma banca examinadora. Cada candidato teve que produzir três textos. “Pro-curei fi car bem atento aos títulos das poesias, por-que é o título que vai realmente chamar a atenção

Com a palavra...

de quem for avaliar o seu texto”, comenta.Mas não foi fácil estar entre os melhores poetas

do Brasil. A princípio 100 pessoas se classifi caram após a avaliação da banca. Destes fi caram 10, depois restaram apenas três. Além de vencer essa centena de concorrentes, a participação de Manoel no con-curso também coroou sua trajetória como profes-sor. “Sinto que meus alunos fi caram muito felizes com essa conquista. Teve até uma turma que trouxe um bolo em comemoração”, conta entusiasmado.

Ele atribui a vitória a algumas técnicas porque, para ele, poesia é pura técnica. O primeiro passo é escrever com emoção e depois utilizar elementos gráfi cos para mostrar todo o sentimentalismo que o autor pretende projetar na escrita.

Quando o assunto são os concursos como uma

forma de estímulo para a leitura, o professor é en-fático: “Eu acredito que estes concursos incentivam a leitura. Quando você lê a poesia, conhecida pelo formato pequeno e mais prático, você normalmente sente a necessidade de buscar outros níveis de leitu-ra, desde gibis a textos mais densos”, avalia.

Os fi nalistas ganharam a publicação de um livro, troféus e placas e o professor poeta revela um dese-jo. “A minha intenção é publicar as minhas poesias em breve num livro”, antecipa.

Professor Manoel Messias fala da paixão pelos versos e conta como conquistou o segundo lugar em concurso nacional de poesia

Leia os outros dois poemas: Noites de Primavera e Cérebro de Saturno, do professor Manoel Messias, no site:

www.uniban.br/folha

Ilusão Clandestina

Oh, sentimento mais adorado que mim mesmo!Deixaste o meu peito em soluços, em deleite de paixãoQue fogo é este que a cada minuto me faz acreditar que viver vale a pena?

Por ter o teu mel escorrendo sobre minh’almaTu me fazes ser o rei que sempre sonhei...

O verbo!A criação,O sétimo dia...

Isso tudo alenta o meu espíritoEntre luzes e penumbrasDe ter encontrado a Ilusão Clandestina do teu ladoFelicidade ClandestinaTudo em ti é contentamento! Oh, infâmia! Meu estopim!E teu corpo abstrato me fala tudo:Ergue, me dá força, me dá coragem a cada instante que estou ao teu lado.

Nunca fujas de mim, sem ti nada souPois tu me grafi ta,Tu me delatas,Tu me fascinas...Oh, sub-alimentada do sonho!Segue o teu caminho, ilusãoQue eu te acompanharei a cada passada como pas-sa todos os passosEm pensamentos, em palavras...

E quando voltares pela lua cheiaEntrarei em órbita e perguntarei:Será que a felicidade de pescar ilusõesVale a pena? “Tudo vale a pena Se a alma não é pequena”

Eu sei muito poucoMas tenho ao meu dispor tudo o que não sei para responderE através desse simulacro, sinto que a subida mais escarpadaÉ sorrir de alegria e de contentamento por estar ao teu ladoMinha felicidade clandestina!Sem caminhoE sem retorno

Page 13: Folha Universitária: 03 de novembro de 2009

Por Luciana Almeida

No dia 27 de outubro a UNIBAN MB I foi sede da reunião do CONSEG (Conselho Comunitário de Segurança), um órgão vo-luntário composto por grupos de pessoas do mesmo bairro ou município e representan-tes da Secretaria de Segurança Pública. Sua principal fi nalidade é realizar mensalmente reuniões para debater questões de segurança, desenvolver campanhas educativas e estreitar laços de entendimento e cooperação entre

13

UNIBAN sede espaço para reunião de segurança pública

Unidade MBI foi palco de encontro da sociedade civil,

representantes de classe e autoridades públicas do CONSEG de Santo Amaro

ro, moradores da região e o Tenente Celso – Coordenador de Segurança do campus MBI e MBII. Com o lema, “Segurança, Ordem e Limpeza”, o evento serviu para trocar infor-mações, mapear e pontuar os pontos críticos do bairro para tentar uma solução para dimi-nuir as ocorrências na região. “Essa reunião é tão importante que congrega, em primeiro lugar, a comunidade que é a alavanca. Em se-gundo, temos

Delegado de Policia Armando Béllio

as várias lide-ranças locais. Essas reuniões são normalmente realizadas no período noturno, em imóveis de uso comunitário, e dessa vez, realizada na unidade da Universidade.

O encontro contou com a presença da presi-dente do CONSEG Santo Amaro, Olivia

Costa, de autoridades da Polícia Militar, como o Delegado de Polícia Titular do

11º DP de Santo Amaro, Armando Béllio, Polícia Civil, Guarda Civil

Metropolitana, membros da subprefeitura de Santo Ama-

Presidente da CONSEG

Olivia Costa

Fotos: Julio C. Dalla Costa

a presença de autoridades da Polícia Civil, como também dos comandantes de área da Polícia Militar. É uma oportunidade da comunidade reivindicar, colocar as suas difi culdades e exigir das autorida-des, entre as quais eu me incluo, qualquer tipo de providência,” revela o delegado Béllio.

Foram discutidos além dos assuntos de segurança para os moradores e tam-bém aos alunos, a questão da limpeza e ordem em torno das universidades, como o barulho e som alto em bar-zinhos da região.

Page 14: Folha Universitária: 03 de novembro de 2009
Page 15: Folha Universitária: 03 de novembro de 2009

Vende-se CG Titan 150 ESD, 06/06, pra-ta. Valor: R$ 2.500,00 + R$ 2.600,00 doc, multas e IPVA. Aslan. Tel.: 4352-3262. E-mail: [email protected]

Vende-se Sundown Web 100, preta, doc. ok. Valor: R$ 2.700,00. Gisele.. Gisele. Tel.: 9211-8715. E-mail: [email protected]

Vende-se CG Titan KS, 150cc. Valor: R$ 4.000,00. Jean. Tel.: 2019-8472. E-mail: [email protected]

Vende-se escapamento Sarachú para moto Kasinski Comet ou Twister. Valor: R$ 150,00. Alex. Tel.: 7404-5152. E-mail: [email protected]

Vende -se CG 150 Titan KS, 05/06, pre-ta, doc. ok, licenciado até 10/2010Valor: R$ 3.700,00. Carla. Tel.: 8061-8092. E-mail: [email protected]

Vende-se placa mãe MSI K8N Diamond. Valor: R$ 180,00. Elson. Tel.: 8070-7282. E-mail: [email protected]

Vende-se computador hd 40, memória ram 512 mb, placa gigabyte, gravador de cd. So-mente a CPU. Valor: R$ 300,00. Renato. Tel.: 9821-9764. E-mail: renatofi [email protected]

Compra-se monitor LCD usado. Juliana. Tel.: 8614-5982. E-mail [email protected]

Vende-se Impressora Laser Lexmark E342. Valor: R$ 399,00. Emerson. Tel.: 8271-4166. E-mail: [email protected]

Vende-se Impressora Epson Jato de tinta. Valor: R$ 100,00. Maurício. Tel.: 7152-7733. E-mail: [email protected]

Vende-se computador, monitor 14”, Mem. 256 MB 2, hd 20 gb, windows XP. Valor: R$ 300,00. Mauricio. Tel.: 7152-7733. E-mail: [email protected]

Vende-se computador, monitor 15”, LG, Mem.128 MB, hd 160 gb, windows XP. Valor: R$ 400,00. Mauricio. Tel.: 7152-7733. E-mail: [email protected]

Vende-se celular Sony Ericsson, modelo F305, preto, com carregador, cartão de me-mória e cordão para pulso. Valor: R$ 400,00. Jaqueline. Tels.: 8051-3108/7321-7371

Vende-se Palio EX, 2000, 1.0, prata, 2 p, kit fl ex, IPVA 2009 pago. Valor: 48x de 436,00 (transferência de dívida). David. E-mail: [email protected]

Vende-se Pointer, 95, cinza, vte nas 4 p, ro-das, doc ok. Valor: R$ 8500,00. Tel.: 8974-3478. E-mail: [email protected]

Vende-se VW caminhão 7-90s, 94. Va-lor: R$ 41.700,00 aceito troca. Paulo. Tel.: 4253-1174. E-mail: [email protected]

Vende-se Borá, verde, 00/01. Valor: R$ 5.000,00 + 37 parcelas de R$ 639,00 ou R$ 22.000,00 aceito proposta. Paulo. Tel.: 4253-1174. E-mail: [email protected]

Vende-se Celta Spirit, 07/08, 4p, ve, te, alarme. Ent. + transf. dívida. Tel.: 8955-7718. E-mail: [email protected]

Vende-se Ford kA, mod 99, chumbo. Valor: R$ 11.000,00. Tel.: 9553-6315. E-mail: [email protected]

Vende-se Gol GIII MI, 16V, 4p, verde. Valor: R$ 13.000,00. Danilo. Tel.: 6551-2549. E-mail: [email protected]

Vende-se Blazer DLX 4.3 V6, 97, kit gás. Valor: R$ 19.000,00. Paulo. Tel.: 7661-3919. E-mail: [email protected]

Vende-se Voyage 1.8 gasolina 4 pts azul ano 94 vidro e trava elétrica, som e cd R$ 11,000,00. Marcus. 43354115. E-mail: [email protected]

Vende-se Celta 07 fl ex , azul. Valor: R$ 1.000,00 e transf. de 54 de R$ 569,00. Monica. Tel.: 6567-3445. E-mail: [email protected]

Compro notebook em bom estado. Die-go. Tel.: 6522 5444. E-mail:[email protected]

Vende-se 3 máquinas de costura, reta, interlock e galoneira gensy. Valor: R$ 4.500,00. Andréia. Tel.: 4253-1174. E-mail: [email protected]

Vende-se anel de formatura de en-fermagem. Valor: R$ 350,00. Tatia-ne. Tels: 2969-0422/9552-4923. E-mail: [email protected]

Vende-se Lan House com 8 máquinas, to-dos acessórios, mesas cadeiras, etc. Valor: R$ 7.000,00. Tels: 2854-7224/8101-2003. E-mail: [email protected]

Vende-se caixa de guitarra da Peavey de 15 WRMS. canal pra guita, canal auxiliar (CD/DVD), distortion e timbres (Mo-dern e Vintage). Emanuel. Tel.: 7973-2750. E-mail: [email protected]

Vende-se saxofone alto em mib envelhe-cido e amaciado. Valor: R$ 800,00. Ricar-do. Tel.: 6661-6230. E-mail: [email protected]

Compra-se um frigobar usado. Milson. Tel.: 6748-0763. E-mail: [email protected]

Vende-se Esteira elétrica, Unihouse, do-brável, velocidade 2 a 9 km/h, painel digi-tal. Valor: R$ 420,00. Claudio. Tel.: 3326-3002. E-mail: lopestwr2pop.com.br

Vende-se terreno em Bauru com 250 m². Preço R$15.000,00. Mais informações li-gue no Cel.9448 6681 tratar com Armiro. Tel.: 4186 1212. E-mail: [email protected]

Vende-se um apto no CDHU em Santo André. Valor: R$ 23.000,00, mensalidades: R$ 120,00. Rubens. Tels: 3439-8254/4059-3507/7236-1050. E-mail: [email protected]

Vende-se moto suzuki burgman scooter, 125cc, 2007, bau,alarme,pneu,capacete,doc 2009 ok. Valor: R$ 4.000,00. Fernanda. Tel.: 6698-5484. E-mail: [email protected]

15Classificados

Vende-se Corsa Wind 94, rodas, som e trava mult-lock. Valor: R$9.000,00. Fer-nando. Tel.: 8050-9562. E-mail: [email protected]

Vende-se Peugeot 1.0, 16v, Selection, 2004, vermelho metálico, 4p. Valor: R$ 17.000,00. Rubem. Tel.: 9247-9111. E-mail: [email protected]

Vende-se Vectra/97, som e rodas de liga leve. Renata. Valor: R$ 15.000,00. Tel.: 7886-4118. E-mail: [email protected]

Vende-se Corsa GLS, 98, rodas, som, ar cond., dir. hidráulica, limpador e desem-baçador traseiro. Renata. Tel.: 7886-4118. E-mail: [email protected]

Vende-se Palio ED MI, 97/97, 2p, verde. Valor: R$ 9.500,00. Ulisses. Tel.: 9118-0453.

Vende-se Corsa Wind, 98, preto. Valor: R$ 8.500,00. Tatiane. Tel.: 8716-9451. E-mail: [email protected]

Vende-se Pick-up A20, cabine du-pla, kit gás, álcool, bege, 4 p. Valor R$ 30.000,00. Márcia. Tel.: 9388-2686. E-mail: [email protected]

Vende-se Uno Eletronic, 94, vermelho, 2p. Valor: R$ 7.400,00. Tel.: 9388-2686E-mail: [email protected]

Page 16: Folha Universitária: 03 de novembro de 2009
Page 17: Folha Universitária: 03 de novembro de 2009

frases com duplos e até quádruplos sentidos. Em muitas traduções ante-riores, frases que tinham conotação sexual foram suprimidas, ou mesmo deturpadas. Mas o sexo na obra do dramaturgo inglês não está ali por acaso. Um exemplo clássico é a peça Romeu e Julieta, em que quase todas as

falas do personagem Mercúrio retratam a parte física do amor. Isso contrasta com o amor idea-lizado pelo personagem Romeu, um amor puro, quase sagrado,

bíblico, divino.Nessas traduções, John

Milton e Marilese manti-veram as falas, as cenas e

atos, mas tiveram o cuidado de reescrevê-los em prosa, em

uma linguagem acessível ao leitor moderno. O texto é bilíngue, in-

glês na página direita e português à esquerda. “Shakespeare é um mestre em explorar as relações entre o ser e ele mesmo, entre o ser e o mundo em que habita, entre o ser e o outro. Suas personagens continuam atuais porque sentimentos de ódio, vingança, honra e amor são comuns a todos nós”.

17Cultura

Por Manuel Marques

Não se tem notícia de um escritor mais infl uente que William Shakespe-are. Tudo nesse autor parece ser pro-porcional à grandeza de sua fama. E tanto quanto os autores universais de todas as épocas, o grande poeta foi além do abismo da existência humana e aproveitou-se de palavras regionais, inventou novas palavras e deu senti-do novo as já existentes. Como tirar proveito de tanta riqueza literária e tantos detalhes? Os leitores de língua portuguesa já podem se deleitar com uma leitura fi el e contextualizada do dramaturgo inglês, graças às adapta-ções recentes dos pesquisadores Ma-rilise Resende Bertin e John Milton, publicados pela editora Disal.

Ambos possuem experiência nessa área. Marilise é mestre em li-teratura inglesa, com recomendações da universidade de Cambridge. Já o britânico

John Milton diplomou-se em Gales, doutorou-se em inglês pela USP e escreveu várias obras sobre tradução. Tam-bém traduziu vários clássi-cos da poesia brasileira para o inglês, entre as quais Morte e Vida Severina, do pernam-bucano João Cabral de Mello Neto. Até o momento essa parceria resultou na adapta-ção de 3 peças Shakespearia-nas: Hamlet, Romeo and Ju-liet (Romeu e Julieta) e Otelo.

Além da fi delidade à lín-gua e ao contexto original, as três obras são acompanhadas de extensas notas de rodapé, tanto no idioma de Shakes-peare como em português. Na intro-dução de Otelo, por exemplo, John Milton nos ensina que o vocabulário

empregado por Shakespeare em seus escritos somam nada me-nos que 100 mil palavras. A quantidade é de assustar já que seus contemporâneos mais

ilustres não ultrapassavam as 2 mil palavras no conjunto da obra. E isso sem contar que ele ainda usou variados jargões.

Essa riqueza vocabu-lar de Shakespeare fi ca cla-ra quando ele carrega suas

O leitor pode começar lendo Otelo, uma das mais maduras tragédias escritas pelo dramatur-go. Em um enredo único (mais tarde copiado por Machado de Assis em Dom Casmurro), Shakespeare desenvolve o tema do ciúme nutrido pelo mouro Otelo em relação à jovem, bela e casta esposa, desdêmona. Esse ciúme é estimulado por Lago, opositor de Otelo, que vê sua oportunidade de promoção in-terrompida quando é preterido por Cássio, tenente do gene-ral. Sagaz e querendo vingança, Lago induz Otelo a suspeitar da fi delidade de sua mulher. O enredo está armado e Otelo, o grande general de outrora, terá à sua frente a maior batalha de sua vida a enfrentar, pois ela se passa-rá dentro dele mesmo. Acreditar em sua esposa ou duvidar dela? Escolher o bem, representado por Desdêmona ou optar pelo mal, representado pelo diabólico Lago? Leia e descubra.

Adaptação fiel das obras de Shakespeare

Os pesquisadores Marilise Resende Bertin e John Milton traduzem

com fidelidade e contextualização, três obras

do dramaturgo inglês, William Shakespeare

Otelo

Aman

a Sa

lles

Page 18: Folha Universitária: 03 de novembro de 2009
Page 19: Folha Universitária: 03 de novembro de 2009

19Entretenimento

CRUZADASTV UNIBAN

Destaques da Semana de 02 a 08/11

São Paulo - canal 11 (NET); São Paulo - canal 71 (TVA); Osasco - canal 20 (NET Osasco); ABC - canal 18 (Net ABC).

Salada MistaExpomusic 2009. O Salada Mista foi conferir o que acontece em uma das maiores feiras de música do mundo. Novidades, instru-mentos musicais e muito mais. CNU/SP: 3ª – 4h e 12h / 5ª – 8h / 6ª – 19h / Sáb. – 4h.

Revista UNIBANJornada de Odontologia / Expo Nutri / Simpósio de Direito / Reunião Conseg / Direto da Folha / Quadro “Saúde Bucal” com Professor Borelli / Quadro “Nossas Palavras” com Profº. Valde-vino Soares. CNU/SP: 2ª – 12h / 3ª – 6h / 4ª – 19h / 5ª – 4h e 16h / 6ª – 12h / Sáb. 9h.

Referências Nome que é referência quando se fala de festivais de música po-pular brasileira, Solano Ribeiro fala de sua trajetória, como músico, ator e produtor musical. CNU/SP: 5ª – 22h / Sáb. – 21h / Dom. – 16h.

UNIBAN DiscuteO Professor da UNIBAN e Economista, Reinaldo Kaminskas ex-plica sobre o momento econômico brasileiro. Fala sobre a estabili-dade, redução de juros e o que podemos esperar para os próximos meses. CNU/SP: 2ª – 21h / 5ª – 1h e 19h / Sáb. – 12h.

Concorra ao livro Ortografi a da Língua Portuguesa – história, discurso, representações. Acesse o hotsite da Folha Universitária (www.uniban.br/folha) e clique no link “Promoção”. Preencha os dados corre-tamente junto com o nome da obra a ser sorteada. O nome do ganhador sai na próxima edição.

PROMOÇÃO

Resultado da PromoçãoQuem ganhou o livro Redação para Concursos e Vestibulares foi Rafael Pires

de Morais, RA: 090427343, do curso de História do campus Tatuapé (TP). O prêmio pode ser retirado à partir de quinta-feira na secretaria de campus.

Page 20: Folha Universitária: 03 de novembro de 2009