jornal folha z / edição novembro 2013

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GOIÂNIA, NOVEMBRO DE 2013 - ANO 9 Venda Proibida Cortesia Anuncie 3242-1909 Wellington Evaristo da Silva é um dos suspeitos de participar do latrocínio de um policial civil e havia fugido para Pires do Rio, de onde foi levado. O rapaz, de 24 anos, está desaparecido desde o último dia 15, quando homens encapuzados entraram na sua casa. Página 2 Caso Cláudio Carral Pai diz que policiais sequestraram o filho RECICLE A INFORMAÇÃO: PASSE ESTE JORNAL PARA OUTRO LEITOR Pichação é crime ambiental e a pena para quem picha vai de 3 meses a 1 ano de prestação de serviços comunitários e pagamento de multa. Página 4 A unidade será a 46ª agência do Vapt Vupt inaugurada no Estado e a 20ª na capital, e contará com uma Central de Intérpretes de Libras. Página 7 Teve o muro pichado? Denuncie pelo número 197 Vapt Vupt para idosos será inaugurado em dezembro Vandalismo

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Destaque da edição: Caso Cláudio Carral / Pai diz que policiais sequestraram o filho

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Page 1: Jornal Folha Z / Edição Novembro 2013

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GOIÂNIA, NOVEMBRO DE 2013 - ANO 9

Venda Proibida

Cortesia

Anuncie 3242-1909

Wellington Evaristo da Silva é um dos suspeitos de participar do latrocínio de um policial civil e havia fugido para Pires do Rio, de onde foi levado. O rapaz, de 24 anos, está desaparecido desde o último dia 15, quando homens encapuzados entraram na sua casa. Página 2

Caso Cláudio Carral

Pai diz que policiais sequestraram o filho

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Pichação é crime ambiental e a pena para quem picha vai de 3 meses a 1 ano de prestação de serviços comunitários e pagamento de multa. Página 4

A unidade será a 46ª agência do Vapt Vupt inaugurada no Estado e a 20ª na capital, e contará com uma Central de

Intérpretes de Libras. Página 7

Teve o muro pichado? Denuncie pelo número 197

Vapt Vupt para idosos será inaugurado em dezembro

Vandalismo

Page 2: Jornal Folha Z / Edição Novembro 2013

2 Goiânia, Novembro de 2013 www.folhaz.com.br

Pai diz que policiais sequestraram o filho

Caso Cláudio Carral

Wellington Evaristo é um dos suspeitos de participar do latrocínio de um policial civil e havia fugido para Pires do Rio, de onde foi levado. O rapaz está desaparecido desde o último dia 15, quando homens encapuzados entraram na sua casa

O pai de Wellington Evaristo da Silva, um

dos suspeitos de participar do assassinato do policial civil Cláudio Gonçalves, denuncia que o filho foi sequestrado por policiais, em Pires do Rio, a 145 km da capital. O rapaz, de 24 anos, está desaparecido desde o último dia 15, quando homens encapuzados entraram na sua casa. “Eu só quero ver meu filho, no estado que ele estiver, pela última vez”, pede o pai, que não quer ser identi-ficado.

De acordo com o pai, Wellington fugiu para o inte-rior com a mulher e o filho de 2 anos para se esconder. O sus-peito tinha mandado de prisão temporária expedido contra ele pela participação na morte do policial civil, baleado em fren-te a um hospital de Goiânia, em 5 de novembro. “A partici-pação do meu filho é que ele era o piloto da moto, mas ele não atirou”, afirma o pai.

TerrorDesesperado, o pai conta

como o grupo teria invadido a casa em que Wellington estava

escondido. “Entraram cinco pessoas no barraco dele. Um ficou no portão como vigia. No terreiro dele mesmo, eles o alvejaram. Dois tiros. Pega-ram ele arrastando, gritando, pedindo socorro. Eles carrega-ram ele lá para fora e jogaram dentro do carro. Depois, só es-cutou cantar os pneus”, disse.

A mulher do motociclista estava no local no momento em que Wellington foi alve-jado. “Eles a mandaram calar a boca. Eles a ameaçaram e a amordaçaram. Amarraram ela com lençol, impossibilitando ela de sair de lá de dentro para pedir socorro na rua”, lembra o pai do desaparecido.

Ministério PúblicoO pai do rapaz procurou

o Ministério Público de Goi-ás. Conforme o promotor de Justiça Fernando Krebs, que recebeu a denúncia, o homem acredita que o filho foi exe-cutado pelos policiais. Krebs acionou a promotora de Pires do Rio e a Corregedoria da Polícia Civil, já que os agen-tes estão em greve.

Krebs afirma que a inves-tigação pode ser repassada à Polícia Federal. “Essa é uma possibilidade que cabe à pro-

Wellington Evaristo foi sequestrado em casa na frente da esposa

motora de Pires do Rio ana-lisar. Há possibilidade de um incidente de deslocamento da competência desse crime para a Polícia Federal, o que ensejaria que a Polícia Fede-ral fizesse a investigação. Nós vamos comunicar o fato ofi-cialmente ao Ministério Pú-blico Federal para que analise também esta possibilidade. Se de fato envolver policiais ci-vis, fica difícil para a própria Polícia Civil fazer a investiga-ção”, pondera.

Em nota, a Polícia Civil afirmou que trata o caso com cautela e precaução. A corpo-ração informou ainda que não vê motivos para que policiais civis tenham se envolvido na morte desse rapaz.

CrimeO agente Cláudio Gonçal-

ves, de 44 anos, foi baleado no dia 5 de novembro, quando saiu do Hospital do Rim, no Setor Oeste. Pouco antes de ser assassinado, Carral, como era conhecido, sacou R$ 2 mil. O dinheiro foi usado para pa-gar um tratamento da esposa, que estava internada no local.

Após ser baleado, Gon-çalves foi atendido pelo Cor-po de Bombeiros e levado ao

Hospital de Urgências de Goi-ânia (Hugo), mas não resistiu aos ferimentos. A vítima atu-ava há mais de 20 anos como agente da Polícia Civil e dei-xou a esposa e quatro filhos.

O suposto atirador, que estava na garupa da motoci-cleta de Wellington da Silva, se entregou à polícia no últi-mo dia 7. Segundo o titular da Delegacia de Investigação de Homicídios (DIH), Murilo

Polati, ele confirmou ter atira-do na vítima.

Temendo o cerco policial, ele procurou a superintendência de Direitos Humanos do Minis-tério Público acompanhado da família. O MP entrou em conta-to com Polati e, juntos, decidi-ram, por medida de segurança, levar o homem para a Casa de Prisão Provisória, no Complexo Prisional de Aparecida de Goiâ-nia, onde permanece detido.

FOTOS: DIVULGAçãO

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3 Goiânia, Novembro de 2013 www.folhaz.com.br

Panorama Guilherme Coelho é jornalista por formação

Assista à propaganda Mexicana que

chocou o mundo

O vereador Thiago Albernaz é considerado pela juventude do PSDB pré-candidato a deputado estadual. Apesar disso, Thiago condena a

suposta antecipação de candidatura. O tucano avalia que 2014 deve entrar na agenda política apenas em 2014. Fonte palaciana afirma que Thiago

articula politicamente e financeiramente a viabilização da campanha.

Hora de mudançasO governador Marconi Perillo (PSDB) vai promover reforma no secretariado em dezembro. Os prefeitos Paulo Garcia (Goiânia) e Maguito Vilela (Aparecida) prometem também fazer ajustes.

DobradinhaCarmem Silva Oliveira acerta com a deputada federal Iris de Araújo dobradinha eleitoral em Aparecida de Goiânia para 2014. Carmem concorre à vaga de deputada estadual e dona Iris, a deputada federal, ambas pelo PMDB.

MonitoramentoO Palácio das Esmeraldas monitora, via pesquisas, as oscilações da popularidade dos governos Dilma, Marconi e Maguito em Aparecida; Dilma, Marconi e Paulo Garcia em Goiânia. O governador está preocupado com sua popularidade nas duas cidades.

Marcos Martins abre mão de auxílio-moradia

Outro parlamentar que abriu mão do auxílio-moradia é o deputado estadual Marcos Martins. O tucano renunciou

à regalia paga com o dinheiro do povo e abriu mão da quantia de R$ 2.800 por mês e também dos retroativos a

que tinha direito, desde o mês de abril, quando tomou posse. Como se sabe,

Marcos Martins reside em Goiânia, no Setor Nova Suíça, e tem casa própria.

Guilherme [email protected]

Delúbio, único goiano no mensalão do PTNatural de Buriti Alegre, Delúbio Soares é o único político goiano a integrar o grupo de petistas conde-nados pelo Supremo Tribunal Federal (STF) na Ação Penal 470, mais conhecida como mensalão. Delúbio está preso na Penitenciária da Papuda, em Brasília. Delúbio escreveu no Twitter, antes de se entregar: “Apresento-me às autoridades para cumprimento da pena que me foi imposta em julgamento de exceção”. E acrescentou: “Viva o PT! Viva o Brasil!”. A pena de Delúbio Soares é de 11 anos e oito meses.

Artigo

Quem um dia poderia imaginar que uma

praça em Goiânia viraria uma praça de guerra? Eu, sincera-mente, estou apavorado com a violência que impera nos dias de hoje em nossa capital. Ainda mais sendo pai de duas crianças maravilhosas.

Não vejo solução para tan-ta criminalidade. Nossos go-

Eu e minha família no fogo cruzadovernantes pouco fazem para me-lhorar a nossa qualidade de vida. Eles só querem “se dar bem”. É velha mania de sempre “levar vantagem”. A impunidade é uma certeza no meio criminoso e isso me revolta.

Bandidos estão nas ruas rou-bando, matando e traficando. Outros, de terno e gravata, estão atrás de mesas dando “caneta-das” em benefício próprio com o dinheiro público. A polícia pren-de e a Justiça arcaica solta.

Fiz este breve desabafo para contar o que aconteceu comigo e minha família numa noite de sexta-feira, na Praça do Avião, no Setor Aeroporto.

Depois de uma semana de

trabalho, saí com minha família para fazer um lanche. De repen-te uma pessoa saca um revolver e começa a atirar na direção de alguns rapazes que estavam na pista de skate, ao lado onde eu e minha família estávamos.

O motivo do assassinato que foi consumado não importa para este artigo mesmo sabendo que uma vida se foi, mas o que vi-venciei foi um verdadeiro terror!

Ter que pegar meu filho de dois anos e esconder atrás de uma árvore para nos proteger das balas que passavam sabe lá onde e ainda não saber para onde tinha corrido minha outra filha de sete anos, foi talvez um dos piores dias da minha vida.

Um lugar de distração virou uma praça de guerra.

O que víamos no cinema ou nos jornais acontecia na minha linda e tão querida cidade. Sa-ber que minutos antes eu estava nesta mesma pista de skate com meus filhos e que um tiro po-deria acertar aquilo que é mais valioso pra mim: Minha famí-lia! Será que as pessoas que se dizem especialistas em leis tem família? Tenho minhas dúvidas. Será que os políticos não fazem lanches com suas famílias? Ah, fazem sim, no exterior com nos-so dinheiro. Desculpe minha ignorância! Resumindo, temos que ir para as ruas sim. Temos que cobrar providências.

Depois de tudo que ocor-reu chego à conclusão de que vou gradear minha casa, não sair para lugares vulneráveis e usar minha inteligência para aprender a votar. Você que leu este artigo peço que reflita.

Que Deus proteja nossas vidas. Afinal, naquele dia terrível ele foi nosso escudo Divino. Para terminar res-salto que tenho nojo desta corja de políticos. A maioria advoga em causa própria. Estão preocupados com a reeleição, em 2014, com os seus interesses pessoais, e esquecem que foram eleitos para defender os interesses do povo.

Luciano VilelaSecuritário na Liberty Seguros

28 Vinde a mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei.

Mateus capítulo 11 versículo 28 Jesus te ama

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4 Goiânia, Novembro de 2013 www.folhaz.com.br

Teve o muro pichado? Denuncie pelo número 197

Vandalismo

Pichação é crime e a pena para quem picha vai de 3 meses a 1 ano de prestação de serviços comunitários e pagamento de multa que pode variar de R$ 1 mil a R$ 50 mil. Existem hoje em Goiânia 20 mil pichadores, segundo a Dema

Camila Blumenschein

Os muros de Goiânia estão tomados pelas pichações. Pi-char é um ato de vandalismo realizado por inúmeras gale-ras que disputam os espaços na busca pela fama – que só é compreendida entre elas - e pela sensação de perigo. A ci-dade fica feia, desfigurada, fe-rida. “Os pichadores ferem o bem estar humano, a estética da cidade, o direito do outro”, de-clara o delegado do meio am-biente, Luziano de Carvalho.

Segundo Luziano, pichação é crime ambiental e a pena para quem picha vai de 3 meses a 1 ano de prestação de serviços comunitários e pagamento de multa que pode variar de R$ 1 mil a R$ 50 mil. De acordo com levantamento da Delega-cia de Meio Ambiente (Dema),

existem hoje em Goiânia 20 mil pichadores. “Pichação é crime contra o patrimônio público e a nossa intenção é fazer com que os integrantes dessas galeras paguem pelos seus atos, inclusive limpan-do os locais onde picharam”, destaca o delegado.

Ainda de acordo com le-vantamento da Dema, 90% dos pichadores são menores de idade, divididos em todas as classes sociais, inclusive a classe alta. “Pichação não tem nada a ver com arte e hoje não é feita com o mesmo propósito de protesto que era feita anti-gamente. As galeras querem demarcar território, disputar os espaços entre elas, algo de difícil entendimento à socieda-de”, explica Luziano.

As pichações segundo Lu-ziano são assinaturas, siglas

dos nomes das galeras. É possível observar pela ci-dade que muitas delas estão riscadas. “Uma galera picha e a outra concorrente vai lá e risca, com o intuito de anular. Isso tudo ofende muito o di-reito de terceiros, dos donos dos muros”, declara.

Não há denúnciasUm grande problema

apontado pelo delegado na questão da pichação é o fato das pessoas lesadas não de-nunciarem o crime. “Acho que as pessoas não denunciam porque não sabem que se tra-ta de um crime ou porque não acreditam que a polícia vá identificar esses pichadores, o que está errado”, afirmou.

Luziano incentiva as pes-soas que tiverem seus muros pichados a denunciarem pelo

número 197. “Os pichadores se unem para pichar então a sociedade precisa se unir para combater essa prática”, destaca. Para o delegado essa união deve ser feita não só

FOTOS: FOLHA Z

90% dos pichadores são menores de idade, divididos em todas as classes sociais, inclusive a classe alta

pela polícia e pelas vítimas, mas por diversas classes e órgãos da sociedade como sindicatos, Ministério Públi-co, pais e responsáveis pelos jovens, Fieg e outros.

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5 Goiânia, Novembro de 2013 www.folhaz.com.br

lulas produzem a melanina, proteína que dá pigmenta-ção à pele. A curto prazo o sol pode causar desde quei-maduras de 1º e 2º graus à insolação, quando devido à queimadura, o corpo tem um aumento na sua temperatura e a pessoa sofre com febre e mal estar.

A longo prazo a exposição ao sol pode causar lesões pré-cancerígenas – que podem levar ao câncer – e o próprio câncer. “O melanoma é o tipo de câncer de pele mais grave. Há também o carcinoma ba-socelular e o carcinoma espi-nocelular”, informa.

Por ser um país tropical, onde as pessoas pegam mui-to sol, o Brasil tem uma alta incidência de câncer de pele. “Esse tipo de câncer é um dos mais comuns no Brasil. O sol não é perigoso só para quem está na praia ou na piscina.

Dermatologista Eduardo Álvares explica que os raios emitidos pelo sol são extremamente prejudiciais à pele

Ele também prejudica a pele no dia a dia, quando a pessoa anda na rua, sai para o traba-lho e em outras situações co-muns”, enfatiza Eduardo.

ManchasAlém do câncer, o enve-

lhecimento – chamado de fotoenvelhecimento - e as manchas na pele são outros graves problemas causados pelos raios solares. “O sol causa diversos tipos de man-chas na pele como a mela-nose solar, aquelas manchas que aparecem nas mãos e braços com a idade, a leuco-dermia, que são as manchas brancas e as efélides, as co-nhecidas sardas”, esclarece o dermatologista, que afirma que nem todas as manchas somem com tratamento.

Para evitar esses proble-mas de pele, Eduardo acon-selha o uso do protetor solar

a cada duas horas para quem estiver tomando sol, ou tra-balhando exposto a ele. “Apenas o uso do protetor não é suficiente. Também sugiro a proteção do ros-to com chapéus ou bonés, o uso de roupas que prote-gem do sol e que as pessoas nunca dispensem a sombra quando possível”.

Para o uso no dia a dia, a dica é o uso do filtro so-lar três vezes ao dia. O fator de proteção do protetor solar deve ser acima de 30. “O fa-

O verão, que vai até o dia 20 de março no

Brasil, é época de curtir o sol. Para muita gente é o me-lhor momento para adquirir um bronzeado, mas segundo os dermatologistas, é o pior período quando o assunto são problemas de pele.

O dermatologista Eduardo Álvares explica que os raios UVA e UVB emitidos pelo sol são extremamente preju-diciais à pele, pois eles rea-lizam uma mutação no DNA das células, modificando-as, o que pode ocasionar quei-maduras, envelhecimento e, principalmente, câncer de pele. “Com a exposição ao sol as células da pele saem da normalidade. O bronzeado é um sinal de que a pele está pedindo socorro”, destaca.

Segundo o dermatologis-ta, com o intuito de proteger a pele desta agressão, as cé-

Sol, o vilão da peleDermatologia

Dermatologista explica que os raios emitidos pelo sol são prejudiciais à pele, pois eles realizam mutação no DNA das células, modificando-as, o que pode ocasionar queimaduras, envelhecimento e câncer de pele

tor de proteção é indicado de acordo com a idade e o tipo de pele de cada pessoa. Há muita diferença de um fator para outro”, salienta.

O fator do protetor solar significa quantas vezes mais a pele está protegida do sol, conforme explica Eduardo. “Se sem o protetor a pele demoraria três minutos para queimar, com o uso do pro-tetor de fator 100, por exem-plo, ela vai demorar três vezes 100 para queimar, ou seja, 300 minutos”.

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6 Goiânia, Novembro de 2013 www.folhaz.com.br

Empresária lança marca de lingerie específica para grávidas

Gestação com bem estar

A marca foi criada com base no desejo das mulheres, e de ter um olhar especial para as gestantes. O novo produto leva sensação de bem estar e elevação da autoestima. Além disso, são delicados, confortáveis e trazem uma inovação

Wanessa Rodrigues / ASN

A maternidade despertou na administradora Thaise Calaça, de 32 anos, mais do que o amor incondicional pela filha (hoje com dois anos e meio), mas também a vontade de realizar um sonho antigo: o de empreen-der. Foi durante a gestação que descobriu um nicho de merca-do pouco explorado e que, além de trazer rentabilidade, poderia levar uma mensagem de bem estar e autoestima a mulheres grávidas. Thaise lançou, em se-tembro passado, uma marca de lingerie adaptada para gestan-tes: a Amari Lingerie.

A empreendedora conta que, durante a gravidez, foi em busca de lingerie adaptada as suas novas necessidades. Mas, segundo diz, os produtos encontrados no mercado eram muito básicos, como se a mu-lher deixasse de ser feminina nesse período. “Acabei com-

prando, mas isso me incomo-dou muito”, relata. Foi então que teve a ideia de criar uma marca de lingerie específica para grávidas e mulheres que acabaram de dar à luz, mas que mantivesse a feminilidade.

Pesquisa de mercadoA partir daí, Thaise iniciou

o processo para a formatação

de sua marca. Primeiro, reali-zou pesquisa de mercado com 96 mulheres que se encaixa-vam no perfil desenhado para a marca. Durante o trabalho, confirmou que o desejo das mulheres realmente era o de usar, durante a gravidez, peças de lingerie parecidas com as que usaram a vida inteira. Ou seja, femininas.

“O diferencial está justa-mente no fato de a marca ter sido criada com base no desejo das mulheres, e de ter um olhar especial para as gestantes. Até mesmo o nome, Amari, que significa plenitude em japonês, foi pensado a partir da pesqui-sa. Foi um projeto de longa gestação (surgiu em abril do ano passado)”.

Thaise ainda fez treina-mento para elaboração do pla-no de negócios e consultorias de marketing, financeira e ven-das. O esforço, realizado em conjunto com outros profissio-nais, resultou em coleção com dez looks (conjuntos de calci-nha e sutiã). Todos elaborados por um designer, mas com to-que da empreendedora. As pe-ças têm características bem fe-mininas e estampas delicadas.

InovaçãoAlém disso, conta a empre-

endedora, são delicadas, con-

fortáveis e trazem uma inova-ção: as rendas, muito usadas em lingeries tradicionais, mas que não eram encontradas na linha pós-parto, por exemplo. “Mais do que oferecer lingerie feminina, quero levar a sensa-ção de bem estar e elevação da autoestima. O desejo de que, quando ao olhar ao espelho, a gestante se sinta bem”, diz.

Defensora da amamenta-ção, Thaise ainda foi atrás de informação de profissionais de saúde para desenvolver um designer de sutiã que pro-tege o seio evita empedra-mento do leite.

Thaise abriu a empresa em janeiro deste ano e lanço a mar-ca no mercado em setembro. A marca é de atacado e, por isso, é introduzida em pontos de vendas de outros lojistas – em lojas de artigos para gestantes e de lingerie multimarcas. A Amari Lingerie já está em três lojas em Goiânia.

“O diferencial está justamente no fato de a marca ter sido criada com base no desejo das mulheres” – Thaise Calaça

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7 Goiânia, Novembro de 2013 www.folhaz.com.br

Uma nova sede Vapt Vupt (especial ou in-

clusivo) para o atendimento aos portadores de necessida-des especiais e idosos será inaugurada no início de de-zembro próximo. A sede fun-cionará no Centro da capital e terá adaptações para facilitar a acessibilidade dos cidadãos.

A finalidade é promover o acesso e o exercício pleno e

Goiânia terá Vapt Vupt voltado apenaspara aposentados e pensionistas

Acessibilidade

Em dezembro outra unidade do Vapt Vupt será inaugurada. Desta vez o foco serão portadores de necessidades especiais e idosos. Segundo informações divulgadas , a sede funcionára no centro da capital goiana

equitativo dos direitos das pes-soas com deficiência e idosos com segurança e autonomia.

24 horasA unidade será a 46ª unidade

do Vapt Vupt inaugurada no Es-tado e a 20ª na capital. A nova unidade, na qual funcionará uma Central de Intérpretes de Libras durante 24 horas, estará apta também para receber men-

sagens digitais (por SMS de telefones; e-mails; e até vídeos de webcam) de pessoas surdas, com a solicitação do auxílio de um intérprete de libras em local e horário marcados.

Após registro da solicitação, o intérprete se deslocará ao lo-cal determinado e auxiliará a comunicação entre a pessoa surda e o atendente do serviço público desejado.

A nova unidade contará com uma Central de Intérpretes de Libras durante 24 horas

FOTOS: DIVULGAçãO

Page 8: Jornal Folha Z / Edição Novembro 2013

8 Goiânia, Novembro de 2013 www.folhaz.com.br

Sindilojas: 68 anos de fundaçãoEntidade forte

Sindicato representa cerca de 50 mil empresas nos mais variados segmentos e tem como missão assegurar ao comércio varejista uma representação que promova o fortalecimento da categoria

Fundado em 17 de no-vembro de 1945, o

Sindicato do Comércio Va-rejista no Estado de Goiás (Sindilojas/GO) completou 68 anos como entidade que repre-senta legalmente a categoria econômica do comércio va-rejista goiano. O sindicato foi criado a partir da Associação dos Profissionais do Comér-cio, sendo a primeira entidade sindical patronal do comércio em Goiás.

Representa cerca de 50 mil empresas nos mais variados segmentos. Hoje, presidido pelo empresário José Carlos Palma Ribeiro, tem como mis-são assegurar ao comércio va-rejista uma representação que

promova o fortalecimento e a união da categoria, tornando-a reconhecida e valorizada junto à sociedade. “Buscamos nos alinhar e estar em sintonia com nossa missão e visão e, princi-palmente, garantir um Sindilo-jas presente e atuante”, afirma o presidente José Carlos.

Representação e defesaEntre os principais obje-

tivos estão a representação e defesa junto ao poder público municipal e estadual, em ní-vel institucional e econômico. Além de promover o desenvol-vimento da classe dos empre-sários lojistas.

Passados 68 anos e onze presidentes, a diretoria atual

vem desenvolvendo ações e levando ao conhecimento de seus associados que é pos-sível ter uma entidade forte, atuante, unida e principal-mente representativa. Atitu-des que tem se manifestado por diversas formas de ações, benefícios e campanhas.

IncrementaçãoTodos os benefícios e con-

quistas da atual gestão têm o ob-jetivo de incrementar o comércio goiano e promover melhorias e bem-estar do lojista no que diz respeito à geração de resultados positivos, como qualidade de vida, crescimento pessoal, capa-citação e rentabilidade.

Diante de mais um ano de

comemoração ao aniversário do Sindilojas, temos a certeza que os ideais rompem todo e

qualquer obstáculo, através de trabalho, coragem e luta para ir em frente.

Para José Carlos, presidente do Sindilojas, a entidade é reconhecida e valorizada junto à sociedade

FOTOS: MORGANA KELLy

Page 9: Jornal Folha Z / Edição Novembro 2013

9 Goiânia, Novembro de 2013 www.folhaz.com.br

Artigo

Há quem diga (e tem orgulho do que diz)

que não se interessa por po-lítica, chegando a definir-se como ser apolítico. Ora, vi-vemos em sociedade, logo o que acontece com o todo reflete, necessariamente, na individualidade do aclama-do apolítico. A política é in-trínseca à vida em sociedade e não pode dissociar-se das questões cotidianas inerentes a todos. Ninguém está isento de decisões coletivas, mas a falta de ação política da so-ciedade fortalece o sistema de corrupção.

A escolha de um candida-to deve ser levada a sério pelo cidadão. Buscar informações e checar sua autenticidade é

O voto consciente é sua melhor escolhao primeiro passo, de muitos, na seleção do melhor concorrente. A premissa de que todo político é corrupto é demasiadamente equivocada. Há uma gama ex-tensa de candidatos e a gene-ralização desse predicativo só pode ser falaciosa. Há pessoas capazes e bem intencionadas no pleito eleitoral, mas a maior deficiência está nos eleitores que não valorizam seu voto, e acabam por ceder seu poder de escolha às influencias externas não pautadas no bem estar cole-tivo. O voto consciente advém de pesquisa, de definição de prioridades e de ideologias do eleitor.

A fim de definir seu candi-dato, desconfie das propostas simples e genéricas para ques-tões complexas das cidades. Toda proposta deve, necessaria-mente, embasar-se em projetos funcionais que tenham viabili-dade prática. Questione-se so-bre os recursos disponíveis para a execução desse projeto. Essa é realmente uma solução eficaz para o problema ou uma pro-

posta eleitoreira? Analise ainda a trajetória do seu candidato. Nos mandatos anteriores ele cumpriu com as promessas de palanque? Ou ao menos lutou politicamente por elas?

É fundamental que você, eleitor, tenha afinidades ideo-lógicas com o político eleito, a fim de que haja representativi-dade na sua escolha. Pergunte-se se as prioridades desse candi-dato são as mesmas que as suas. Há compatibilidade entre o que ele defende e as necessidades emergenciais da cidade? Quais são as bases principiológicas do partido que ele integra? Saiba que o político é membro daque-la denominação e levará a ban-deira do partido para o seu man-dato. Assim, busque saber quais os posicionamentos do partido em relação a fatos pontuais e polêmicos do cenário nacional.

Há várias formas de se co-nhecer um candidato: propagan-das eleitorais, debates, páginas da web, trajetória, propostas, partido ao qual ele é filiado, etc. Ocorre que nem todos esses

meios passam uma informação verídica a respeito do seu can-didato e de suas intenções. O horário político é um deles. Não se deixe levar pela emotividade das propagandas eleitorais, elas são manipuladoras. O tempo de cada candidato na tv e no radio é beneficio apenas das grandes coligações, que, com bons fi-nanciadores, investem pesado nas edições publicitárias.

Assim, candidatos com boas propostas passam desper-cebidos. O programa de go-verno também é ilusório. São propostas aleatórias, e nem sempre fundadas em um real compromisso com a sociedade. Lembre-se que os programas de governo não são contratos e os candidatos não têm qualquer vinculação obrigacional com as propostas ali estabelecidas. A informação a respeito de quem são as pessoas próximas ao candidato também é importan-te para delinear suas possíveis ações. Quem são seus colegas de partido? Seus padrinhos políticos? Seus investidores?

Quem comporia seus minis-térios e secretárias? Tudo isso ajuda a definir as reais inten-ções do político escolhido.

Enfim, a chave para o voto consciente é a informa-ção. Há inúmeras fontes a se-rem pesquisadas, contestadas e comparadas. Fundamental é a busca pela verdade atra-vés da imprensa, sites de or-ganizações fiscalizadoras, denúncias, propostas. O pró-prio site do Tribunal Superior Eleitoral contém no ícone “transparência” diversas in-formações sobre contratos, compras, licitações, relató-rios. Não negligencie o seu poder de escolha. Busque o melhor candidato, há ferra-mentas suficientes para isso, mas principalmente construa uma formação política coti-diana e não apenas na época das eleições. O bom eleitor é aquele que passado o plei-to eleitoral não só se lembra em quem votou como tam-bém acompanha e fiscaliza as ações do seu candidato eleito.

Mariane Riosadvogada

Page 10: Jornal Folha Z / Edição Novembro 2013

10 Goiânia, Novembro de 2013 www.folhaz.com.br

O PrefeitO

reSPONDe.

Vocêpergunta, um canal aberto

entre Você,e a administração.

Prefeito, porque tanta demora em concluir a ciclovia T-63? (Cássio Alves, morador do Setor Bueno)

A obra de implantação da ciclovia na Avenida T-63 está dentro do cronograma estabelecido pela Companhia Metropolitana de Transporte Coletivo (CMTC). A primeira etapa, que vai do Parque Anhanguera até o Córrego Cascavel, já foi concluída. Quanto as próximas etapas, serão entregues de acordo conforme planejamento das pastas executoras do projeto.

Paulo Garcia, é possível instalar academia ao ar livre na Praça do Imi-grante Italiano, no Jardim América? Se sim, quando isso acontecerá? (Vagner Arruda, morador do Jardim América)

Vagner, nós estamos sempre atentos as solicitações dos moradores, prova disso, que a Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg) finaliza um processo licitatório para aquisição de equipamentos de 20 academias ao ar livre. Quanto a Praça do Imigrante Italiano, está nos nossos planejamentos que essa área de lazer seja contemplada com uma.

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O médico Wesley Murakami recebeu em sua clínica, no Setor Oeste, o cantor Thiago Brava para uma sequencia

de tratamentos de beleza.

Gente ChiquePor Delson Carlos - [email protected]

A empresária Leide Lyra ao lado do marido, o médico Mário de Souza, marcando presença em noite de evento social na capital.

Valéria Junqueira e Cristiano Cançado colocaram a con-versa em dia na noite de inauguração do Antônia Bistrô, no Marista.

Walisson Jesus e Herita Monique estiveram no coque-tel de lançamento dos produtos Salon Top

Profissional, no Bueno.

A dermatologista Claudia Arantes esteve, recentemente, no Simpósio de Cosmiatria e Laser da Sociedade Brasi-

leira de Dermatologia, na capital paulista, para uma breve reciclagem.

Hotel obriga Justin Bieber a assinarcontrato para se comportarJustin Bieber teria assi-

nado contrato que lhe obrigava a se comportar em um hotel da Nova Zelândia. O cantor foi proibido de levar ga-rotas para sua suíte, que custa R$ 4 mil por dia, e também de comer com os outros hóspedes na sala de banquete, tudo para evitar problemas com as ou-

tras pessoas que também esta-vam hospedadas no requintado Langham Hotel, em Auckland.

“Justin vai ser posto para fora se não seguir as regras. Eles não se importam quem você seja. Os gerentes o fize-ram assinar um contrato, que incluiu longa lista de exigên-cias, impedindo-o de fazer fes-

tas e perturbar outros hóspe-des”, disse fonte ao Daily Star.

A chegada de Justin era temida pelos funcionários do hotel. Após sua passagem re-cente pelo Brasil, o cantor ten-tou levar duas prostitutas que ele conheceu em uma thermas para sua suíte no famoso hotel Copacabana Palace, no Rio de

ExpedienteDiretor-Geral: Guilherme CoelhoDiretor-Administrativo: Gustavo AntônioDiretor-Comercial: Vagner ArrudaDepartamento-Jurídico: Lúcia Meire Ferreira Jornalista Responsável: Ronaldo José Coelho DRT/GO 01329

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Janeiro. Ao chegar com as suas convidadas, ele foi impedido de entrar e foi obrigado a alu-gar uma mansão para se hos-pedar durante sua passagem pelo Rio de Janeiro.

Além disso, o cantor ainda pichou a parede de outro hotel, causando, inclusive, proble-mas com a polícia.

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