folha z 61 - janeiro de 2015

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Vereador afirma que o prefeito é bem intencionado, mas não aceita questionamentos. Explica também por que seu partido se voltou contra ele. Tayrone acha muito difícil que o PT apresente um nome para disputar a prefeitura em 2016 GOIÂNIA, JANEIRO DE 2015 - ANO 11 Distribuição Dirigida ESSE JORNAL NUNCA SERÁ VENDIDO RECICLE A INFORMAÇÃO: PASSE ESTE JORNAL PARA OUTRO LEITOR folhaz.com.br Jornal Folha Z @folhaz Página 2 Anuncie: 3242-1909 Tayrone abre o jogo sobre o PT e Paulo Garcia E se os bairros tivessem logotipos? Tão sonhada base da PM no Jardim América não sai do papel Designer reinterpreta a cultura visual de alguns bairros de Goiânia por meio de ícones regionais. Como será que ficou o logo do Jardim América e Bueno? Mais um ano chegou ao fim e os moradores do Jardim América e adjacências não conseguiram o que há tempos reivindicam: a base comunitária da PM na região Criatividade Entrevista Só promessa Página 10 Página 7 Tayrone di Martino, vereador pelo PT Símbolo que representa a Vila Canaã

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Nessa edição, a primeira de 2015, você confere a situação atual da base da PM no Jardim América, que há anos não é concluída. Tem também uma entrevista exclusiva e esclarecedora com o vereador goianiense Tayrone de Martino, que fala sobre a relação com o prefeito Paulo Garcia e com o seu partido, o PT. Uma divertida coletânea dos possíveis logotipos de bairros e muito mais.

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Page 1: Folha Z 61 - Janeiro de 2015

Vereador afirma que o prefeito é bem intencionado, mas não aceita questionamentos. Explica também por que seu partido se voltou contra ele. Tayrone acha muito difícil que o PT apresente um nome para disputar a prefeitura em 2016

GOIÂNIA, JANEIRO DE 2015 - ANO 11

Distribuição Dirigida

ESSE JORNAL NUNCA

SERÁ VENDIDO

Recicle a infoRmação: passe este joRnal paRa outRo leitoR

folhaz.com.brJornal Folha Z @folhaz

Página 2

Anuncie: 3242-1909

Tayrone abre o jogo sobre o PT e Paulo Garcia

E se os bairros tivessem logotipos?

Tão sonhada base da PM no Jardim América não sai do papel

Designer reinterpreta a cultura visual de alguns bairros de Goiânia por meio de ícones regionais. Como será que ficou o logo do Jardim América e Bueno?

Mais um ano chegou ao fim e os moradores do Jardim América e adjacências não conseguiram o que há tempos reivindicam: a base comunitária da PM na região

Criatividade

Entrevista

Só promessa

Página 10

Página 7

Tayrone di Martino, vereador pelo PT Símbolo que representa a Vila Canaã

Page 2: Folha Z 61 - Janeiro de 2015

2 Goiânia, Janeiro de 2015 www.folhaz.com.br

Tayrone di Martino abre o jogo sobre o PT e Paulo Garcia

Turbulências no PT

De acordo com o vereador, a prefeitura precisa enxugar a máquina pública, acabar com a corrupção e diminuir o número de comissionados e secretarias

Filiado ao PT desde os 14 anos, Tayrone di Martino

tem uma longa história dentro do partido, mas agora se vê em situação complicada. Como ve-reador, o político ajudou a pre-feitura com votações a favor de vários projetos, como a venda de áreas públicas. As votações nem sempre foram a favor da população goiana, mas o par-lamentar garante que sempre se manifestava internamente contra, apesar do voto favorá-vel. Porém, a gota d’água veio com o projeto de aumento das alíquotas do IPTU e ITU.

“Eu estava perdendo a vonta-de de fazer política porque tinha sempre que me posicionar em prol do partido. Votei contra um projeto, fui perseguido por isso e o partido se voltou contra mim a pedido do prefeito”, explicou o parlamentar. Então candidato a vice-governador na chapa de Antônio Gomide, Tayrone foi suspenso por 60 dias e mostrou toda a sua indignação. “Onde já se viu um partido suspender um candidato da chapa majoritária por causa de um projeto que foi votado às pressas e sem valores exatos?”, questionou.

Apesar de ter discordado da proposta inicial de reajuste do IPTU para 57,8% em 2015, Tayrone concorda que a prefei-tura precisa de recursos. Mas

ele acredita que, primeiramen-te, o município precisa enxugar a máquina pública, diminuir o número de comissionados e secretarias, erradicar a cor-rupção e acabar com os gastos supérfluos. “Posteriormente, a gestão municipal terá que fazer as obras necessárias e melho-rar serviços como iluminação pública, asfalto, coleta de lixo e saúde. Só assim a população entenderá o reajuste”, frisou.

Paulo GarciaConsiderando-o seu algoz,

Tayrone diz não ter mais diá-logo com Paulo Garcia e admi-te que o prefeito se perdeu no poder por ter sérios problemas. “Paulo é bem intencionado e quer fazer boa gestão, porém, ele não aceita questionamentos, não ouve ninguém, não tem ca-pacidade administrativa e, con-sequentemente, os secretários fazem o que querem”, disparou.

Apesar da situação, o ve-reador não demonstra raiva de Paulo Garcia e torce para que o prefeito consiga resolver os pro-blemas da cidade. “Paulo ain-da tem chance, tempo e alguns bons projetos que podem ajudá--lo nessa reta final de governo. Ele só não tem planejamento.”

Câmara e eleições 2016Em um dos poucos momen-

tos em que se manteve em silên-cio após uma pergunta, Tayro-

Pedro Paulo Couto

ne di Martino admitiu que tem o desejo de ser presidente da Câmara Municipal. A respeito de Clécio Alves (PMDB), ex--mandatário da casa, o vereador não poupou críticas e afirmou que a Câmara deixou de fazer grandes e importantes debates nos últimos dois anos.

Ao entrar no tema eleições e já com o pleito de 2016 em dis-cussão, a má gestão do PT fren-te à prefeitura de Goiânia faz Tayrone considerar muito difícil o partido colocar um nome na disputa. “Hoje, Paulo Garcia

é refém do PMDB na Câma-ra Municipal e eles vão ter um nome para 2016; nós não. Já se cogita outra candidatura de Iris Rezende”, ponderou o vereador.

Polêmica Jayme RincónApós a suspensão e conse-

quente renúncia de Tayrone, a polêmica no último período eleitoral foi a declaração do pre-feito Paulo Garcia de que o ve-reador petista estava “fechado” com Jayme Rincón, presidente da Agência Goiana de Obras (Agetop) e braço direito do go-

vernador Marconi Perillo. Ao demonstrar espanto e nervosis-mo com o assunto, Tayrone se defendeu de forma contundente.

“Paulo Garcia sabe da minha seriedade. Essa é a pior de todas as irresponsabilidades. Cada um fala o que quer, mas responde também pelo que fala. Creio que Marconi não gastaria dinheiro com um vice para vencer a elei-ção”, ratificou Tayrone ao garan-tir que não está na vida pública para ganhar dinheiro. “Estou para ajudar na transformação da sociedade”, concluiu.

“Eu estava perdendo a vontade de fazer política porque tinha sempre que me posicionar em prol do partido”, Tayrone di Martino

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3 Goiânia, Janeiro de 2015 www.folhaz.com.br

‘‘Muitos vereadores, em especial da base, ajeitam cargos para familiares e amigos próximos em repartições da

prefeitura. O salário? Ó, com certeza é muito bom”

O governo sempre coloca seus erros na conta do contribuinte

Artigo

Antes da eleição o dis-curso é um, depois é

outro. Assim caminham os governos brasileiros desde que o Brasil deixou de ser colônia de Portugal. A mu-dança nos discursos nunca agrada o povão, aquele que paga a conta.

A mais nova estocada no contribuinte foi anunciada

recentemente, poucos dias após a posse da presidenta Dilma Rousseff (PT). A equi-pe econômica do governo fe-deral decidiu que não haverá mais aportes ao setor elétrico, o que resultará em uma alta maior no preço da energia elétrica. Até o momento, o or-çamento de 2015 trazia uma previsão de um aporte de R$ 9 bilhões ao setor elétrico, o que será revisto. “Não haverá mais aporte do Tesouro Nacional para este setor”, informou um assessor governamental.

Mas, afinal, o que são ape-nas R$ 9 bilhões a mais para o bolso dos contribuintes? Isso dá mixaria para cada um. Pode cobrar deles. Só vai aumentar 9% nas contas, em média. É assim que pensam esses asses-sores econômicos do governo federal. Eles são frios. Deci-dem sem consultar e anunciam suas decisões verticalmente, ou seja, empurram goela abai-xo do cidadão, sem dar direito a ele de contestar. É um gover-no que não dialoga. Impõe sua vontade pela força.

É uma pena porque um governo que chegou ao poder dizendo ser representante dos trabalhadores age como se os trabalhadores fossem culpa-dos pelos problemas de ges-tão que se arrastam há muitos anos, passando, inclusive, pelos dois governos de Lula e agora o segundo de Dilma. Cobrar dos trabalhadores a conta da incompetência é pe-nalizá-los sem dar-lhes chan-ces de serem ouvidos.

Governo assim, que age de forma autoritária e cobrando

do povo a conta dos seus próprios excessos e erros, não merece o apoio da so-ciedade. Já passa da hora dos governantes terem coragem de mudar de verdade, cor-tando excessos, agindo com transparência, sendo eficien-tes e democráticos em suas decisões e combatendo a corrupção efetivamente. Tal-vez assim consigam resolver os problemas do Brasil sem arrancar o couro do povo brasileiro. Mas será que eles querem isto?

Ronaldo Coelho Jornalista e analista político

Em julho do ano passado publiquei artigo neste

mesmo espaço afirmando que não considerava o pre-feito Paulo Garcia culpado pela má administração da nossa querida Goiânia. En-ganei-me. Paulo é culpado, sim! Afinal, ele é o prefeito.

Não suporto mais andar pelas ruas de Goiânia e ver lixo, buraco, praças descui-dadas, ruas escuras e por aí vai. Até quando? Já chega! Amigo, Paulo Garcia não é o único culpado. Na verda-de, ele é o menos culpado de todos. Nós também temos culpa no cartório. Exemplo: queremos a cidade limpa, mas jogamos papel no chão.

IPTUAh, não pense que os

vereadores estão do nosso

Tudo em família. Como é bom ser parente de vereador

Atendendo a interesses pessoais

lado. Já esqueceram? Não é possível! Lembram-se do aumento surreal do IPTU proposto pela prefeitura que eles queriam aprovar? Se as entidades de classe, a exemplo do Sindilojas e Acieg, não saem em defesa do goianiense, o IPTU seria aumentado em quase 60%, só este ano. Em 2016 seriam mais 30%.

Na nossa frente são de um jeito. Quando viram as cos-tas, os vereadores articulam atendendo a interesses pes-soais. Se de Paulo Garcia, que é o prefeito, eles falam

mal, imagine do eleitor. É só o prefeito virar as costas, au-xiliares - principalmente os que pertencem aos partidos de aluguel - e vereadores que dizem companheiros dele fa-lam mal do seu trabalho e da sua postura.

CuriosidadeAmigo, me deixe contar

algo pra você. Muitos vere-adores, em especial da base, ajeitam cargos para familia-res e amigos próximos em re-partições da prefeitura. O sa-lário? Ó, com certeza é muito bom. “O melhor” de tudo. Há

indícios de que a maioria não trabalha. Já ouvi falar que apenas bate o ponto. Alguns trabalham, é claro, mas a mi-noria. Destes que trabalham, boa parte fica no facebook o dia inteiro fuçando a vida dos outros ou lendo fofocas de artistas. Não serve nem pra defender o Paulo Garcia nas redes sociais. Nem sequer compartilham as notícias po-sitivas da prefeitura de Goiâ-nia em seus perfis.

Prefeito nenhum conse-gue fiscalizar isso sozinho. Paulo precisa da sua ajuda. Se você trabalha em repar-

tição pública e sabe de ir-regularidades, denuncie ao Ministério Público. Ou pra mim mesmo. Irei apurar os fatos e levar a público.

Ora, vamos parar de re-clamar e analisar em quem votamos nas últimas elei-ções. A maioria que elege-mos é mala sem alça. Nós somos os maiores culpados. A maioria vota com intuito de conseguir emprego, bol-sa universitária, moradia, cartão renda cidadão, etc. Pensa apenas no seu umbi-go. O interesse da coletivi-dade tem que prevalecer.

Guilherme [email protected]

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4 Goiânia, Janeiro de 2015 www.folhaz.com.br

O supermercado Carre-four do Setor Sudoeste,

em Goiânia, foi condenado a apresentar um Plano de Ges-tão Ambiental e promover a revegetação de áreas invadi-das às margens do córrego Cascavel. A decisão foi do desembargador Gerson San-tana Cintra, que levou em conta o descumprimento das duas medidas anteriormente acordadas em Termo de Ajus-tamento de Conduta com o Ministério Público do Estado de Goiás (MPGO).

A intenção é evitar danos na região cortada pelo córre-go, considerada como de pre-servação permanente, onde está situada a edificação do

supermercado, na Avenida T-9. E o prazo para realização integral das obrigações é de 90 dias, sob pena de multa de R$ 50 mil.

Recurso negadoO Carrefour cumpriu várias

medidas de proteção ambien-tal, como a colocação de caixa para águas pluviais e furos de infiltração no solo para conter alagamentos na região, o recuo do talude e o plantio de árvores no passeio público. No entan-to, a rede não executou duas outras ações obrigatórias - o plano de gestão e a revegeta-ção -, como demonstram lau-dos da Agência Municipal do Meio Ambiente (Amma).

A decisão mantém sentença arbitrada em primeiro grau, ne-

gando o recurso pedido pelo su-permercado que alegou ter cum-prido os demais itens previstos. Para o desembargador, a ação é positiva para a preservação do ambiente: “O compromisso de ajustamento é um dos meios mais eficazes de manutenção da probidade ambiental”.

Resposta da redeO Folha Z entrou em

contato com a assessoria de comunicação do Carrefour e obteve o seguinte esclareci-mento: “a rede informa que o processo em questão encon-tra-se em andamento e aguar-da a decisão final”. As demais informações são de Lilian Cury, do Centro de Comuni-cação Social do Tribunal de Justiça de Goiás.

Da Redação

Carrefour é condenado a reflorestar o Córrego Cascavel

Degradação

Supermercado terá que elaborar Plano de Gestão Ambiental e restituir área invadida às margens do córrego, próximo à Av. T-9

Desembargador Gerson Santana Cintra

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5 Goiânia, Janeiro de 2015 www.folhaz.com.br

Tão sonhada base da PM não sai do papelSó promessa

No dia 9 de junho de 2014, foi realizada reunião na

sede da regional de Goiás da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) que parecia ser a so-lução de um problema antigo. Nela, o líder comunitário Alceu Luiz Teixeira entregou para o comandante da 9ª Companhia Independente de Polícia Mili-tar (9ª CIPM), major Cardoso, a escritura de parte do terreno do Colégio Estadual Jardim América onde seria construí-da a base comunitária. Desde esse encontro, já se foram sete meses. E a base de operações? Ainda não foi entregue.

Atualmente, a 9ª CIPM faz uso de uma sede improvisada, situada dentro do 7º Batalhão, o que dificulta muito o trabalho interno dos policiais, que não têm nem mesmo um local ade-

Marco Faleiro quado para trocarem de roupa. Segundo o comandante da com-panhia, major Cardoso, o prin-cipal entrave para a conclusão do projeto é a burocracia que permeia todo e qualquer empre-endimento envolvendo o poder público. Ele explica que um dos mais recentes problemas foi uma discussão sobre o fato de a área da escola, que foi doada ao Estado pela prefeitura, não po-der ser destinada para nenhum fim a não ser a educação.

Resolvida essa questão, ainda restam mais obstáculos. O major lamenta ainda ter de conseguir R$ 5 mil para cus-tear avaliação do solo, impres-cindível antes do início das obras. “Posso tentar conseguir o apoio de empresários da re-gião para levantar essa quan-tia, mas, se aparecerem mais problemas e o projeto não for concluído, vou ser responsabi-

lizado pela perda do dinheiro.”

Goiânia ShoppingUma alternativa para todo

esse imbróglio foi oferecida pela BRMALLS, empresa que admi-nistra, entre outros, o Goiânia Shopping. O grupo se ofereceu para construir sede adequada para a 9ª CIPM nas dependên-cias do shopping, além de estar disposto a ter o encargo da ma-nutenção do prédio.

A proposta é vantajosa para agentes de segurança, comer-ciantes. empresários e, princi-palmente, para os moradores da região. Mas, antes de ser con-siderada a execução, ainda se aguardada uma resposta da Se-cretaria de Segurança Pública.

Opinião do Folha ZA postura do jornal é clara

sobre essa questão. Os policiais militares não poderão desempe-

nhar melhor suas funções en-quanto não estiverem munidos de todas as condições de tra-balho. E a falta de segurança é uma das maiores preocupações da população goianiense. Go-vernador, será que as promessas de investir mais em preparo e

Mais um ano chegou ao fim e os moradores do Jardim América e adjacências não conseguiram o que há tempos reivindicam: a base comunitária da PM na região

Grupo Tático que faz ronda nos setores Bueno e Jardim América. Da esq. à dir.: Luciano, Vinícios e Paulino, que segura a metralhadora FAMAE MT40

recursos para os policias ficaram esquecidas depois da reeleição? Uma coisa é certa: o Folha Z vai continuar lutando incansa-velmente para que sejam res-tabelecidas a tranquilidade e a paz no Jardim América, Bueno, Nova Suíça e bairros vizinhos.

Da esquerda para direita, Sebastião Macalé, Alceu Teixeira, major Cardoso e Guilherme Coelho (foto tirada em 9/6/2014)

EstatísticasFurtos e roubos de veículos em Goiânia

►O carro mais roubado é o Gol modelo novo e o mais arrombado é o modelo antigo.►Entre as motos, a mais visada é a CG 125.►Os horários com maior incidência de crimes são o início da manhã e começo da noite.►Muitos flanelinhas já têm passagem por roubo e até homicídio

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6 Goiânia, Janeiro de 2015 www.folhaz.com.br

u Ricardo Uzedo é sócio do Anastácio Ho-mem, salão masculino com ar de “barbearia de filme”. Ao lado do sócio-administrador Rogério de Oliveira, o salão apresenta alto nível de acerto no resultado final dos cortes estilizados. Na foto, o hair stylist Ricardo Uze-do (de pé) e o jornalista Rodolpho Cardoso (sentado). O salão fica na Av. C-208, Qd. 221, no Jardim América. Para marcar um horário, é só ligar no 3991-1050.

u A linda Sophya Lima comemorou aniversário no dia 14 de janeiro. Com os cumprimentos do papai Dannyel e da mamãe Lauanda, dos avós e de toda a família, desejamos um feliz aniversário à princesa da casa! Sophya completou 2 anos de muita esperteza, graça e carinho. Em pouco tempo, com certeza, ela vai ser mais uma leitora assídua do Folha Z, assim como os familiares.

uBatista Custódio, editor e proprietário do jornal “Diário da Manhã”, é um perso-

nagem que já entrou para a história do jornalismo goiano e até nacional. Fundou o “DM” em 1980 com uma redação cheia

de figurões da mídia brasileira, como Washington Novaes e Aloysio Biondi. Há quase 30 anos, Batista mantém o jornal

de circulação diária entre os mais importantes do Centro-Oeste.

ANIVERSARIANTE DO MêS EMPRESÁRIO DE SUCESSO JORNALISTA DE DESTAQUE

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7 Goiânia, Janeiro de 2015 www.folhaz.com.br

Escola Meu Caminho auxilia jovens a trilharem os seus próprios caminhos

Educação

Instituição com mais de 30 anos de história possibilita que os filhos estudem no mesmo colégio que os pais frequentaram

A Escola Meu Caminho (EMC) foi fundada em

março de 1983 pelo Professor José Luciano da Fonseca, tam-bém fundador do Educandário Campinas. De lá para cá, são quase 32 anos de tradição. Com isso, pode-se concluir que a es-cola fez parte da formação de três gerações de goianienses.

Professor Luciano, odontó-logo e matemático por forma-ção, foi deputado estadual em Goiás e deixou a EMC como legado para os seus familia-

res. Hoje, o filho e as netas do professor são os responsá-veis pela administração e pelo crescimento do colégio. José Tarcísio Fonseca é coordena-dor administrativo financeiro, Ludmila Gouveia é diretora pedagógica e Mariana Gomide é psicóloga e responsável pelo Ensino Fundamental.

No início, a escola conta-va apenas com o Jardim e a Alfabetização, mas, logo em seguida, foi incluído o Ensi-no Fundamental. Já em 2002, deu-se início à segunda fase do Fundamental, o que resultou,

em 2004, na mudança de nome para Escola Meu Caminho e Professor Luciano, em home-nagem a seu fundador. Mas, em 2010, o colégio passou a ser chamado de EMC – Escola Meu Caminho.

Estrutura e confiançaUma das proprietárias do

colégio, a psicóloga Mariana Gomide acredita que entre os pontos fortes para o sucesso do método de educação da EMC está a abertura aos pais e res-ponsáveis. Sempre há reuniões para orientação, sugestões e

Marco Faleiro planejamento, além dos admi-nistradores e professores esta-rem sempre à disposição para atenderem aos pais dos alunos.

Outro fator importante é a estrutura. “Temos salas clima-tizadas e netbooks individuais para que as crianças desenvol-vam atividades interdisciplina-res”, disse Mariana, destacando a presença da tecnologia e do acompanhamento que o colégio dá para o desenvolvimento sau-dável dessas potencialidades.

DepoimentoAna Cristina já está casada

e tem um filho, mas relembra com carinho da infância na es-cola: “Estudei na EMC há uns 23 anos. A escola marcou a minha infância. Apesar de ser tão pequena na época, não me esqueço de vários momentos. De cantar a música ‘meu lan-chinho’ na fila do lanche, de ter caído e quebrado o dente da frente brincando de cavali-nho na sala (risos). Não sei se ainda tem alguém dessa épo-ca trabalhando na escola, mas gostaria de agradecer pelo en-sino e excelentes lembranças de quando era criança”.

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8 Goiânia, Janeiro de 2015 www.folhaz.com.br

Agora, elas também fazem coleta Cidade

Não é de hoje que as mu-lheres estão em destaque

na sociedade. É cada vez mais comum vermos mulheres exer-cendo profissões que, no pas-sado, acreditava-se que apenas os homens tinham capacidade. Na Companhia de Urbaniza-ção de Goiânia (Comurg), pela primeira vez, quatro mulheres decidiram encarar um destes desafios. Deixaram de lado as vassouras para trabalharem nos caminhões como coletoras de lixo.

Flávia Alves Ferreira, 34 anos; Silvana Costa Reis, 32 anos; Paola Vicente, 37 anos; e Valdivina Maria da Cruz, 45 anos, são as pioneiras na capital. Animadas e ansiosas, elas pas-saram por um treinamento e já começaram o trabalho. As ati-vidades serão realizadas em um dos mini-caminhões compacta-dores. Depois de adquirirem re-sistência e experiência, elas pas-sarão a coletar nos caminhões maiores.

O serviço é pesado. Todos os dias as coletoras percorre-rão cerca de 40 km e recolher dezenas de sacos de lixo com

aproximadamente 5 kg cada um. Apesar do esforço físico elas garantem que dão conta do recado.

OportunidadeSilvana Costa é funcionária

da Comurg desde 2009. Foram anos trabalhando na varrição. Mas desde que foi aprovada no concurso público tinha um objetivo: fazer parte da equipe de coleta. Para ela, que é atleta e fisiculturista, a nova função é uma conquista. “É uma oportu-nidade de mostrar à sociedade que a mulher é capaz de desen-volver com excelência qualquer função”. Além do preparo físi-co, o trabalho exige preparo psi-cológico, o que ela garante ter de sobra.

Flávia Alves Ferreira tam-bém sonhava em trabalhar no caminhão de coleta, mas como motorista. Já Paola Vicente, que está na Companhia há um ano, vê o trabalho como opor-tunidade. Como toda mulher vaidosa, elas já se organizaram e planejaram o dia-a-dia antes de pegar no batente e garantem vai haver aquela arrumadinha na maquiagem, no cabelo... ‘e sem esquecer o filtro solar’, afirma a também coletora Val-

divina Maria.

PresidentePara o presidente da Comurg,

Ormando José Pires Jr, esse é um processo natural. “Essa ima-gem de mulher submissa e obe-diente ficou para trás há muito tempo. A realidade hoje é outra. As mulheres são provedoras e mães de família. Estão cada vez mais independentes e é natural que ocupem o espaço que dese-jarem”, disse.

Comurg apresentou neste mês de janeiro as quatro mulheres que vão trabalhar na coleta do lixo em Goiânia

Da Redação

Funcionárias antigas da Comurg que agora trabalham nos caminhões como coletoras de lixo

Ormando José Pires Jr, presidente da Comurg

Fotos: Luciano Magalhães Diniz

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9 Goiânia, Janeiro de 2015 www.folhaz.com.br

E se os bairros tivessem logotipos?Cidade

A ideia de brincar com as pe-culiaridades de cada bairro

de Goiânia veio do designer grá-fico Marck Al. Além de traba-lhar no mercado de design, ele é professor de Comunicação Visu-al na Faculdade de Comunicação e Biblioteconomia da UFG. Para Marck, os ícones regionais cria-dos para o projeto fazem críticas à cidade e ao Estado de forma sutil e às vezes engraçada.

A brincadeira, que tem toda a cara de profissionalismo, co-meçou em 2013, como relata o designer: “comecei uma série em que procuro criar um logo representando algum bairro de Goiânia. No processo de rein-terpretação, busco não apenas representar visualmente algum marco do bairro, mas, quando possível, procuro colocar uma pitada de ironia, piada interna ou aspecto que talvez apenas os mo-radores do bairro entendam.”

Jardim América e BuenoEntre os bairros mais impor-

tantes da cidade, o América e o Bueno também foram tema de

inspirados logotipos. E, como não poderia ser diferente, a críti-ca social foi certeira: a dificulda-de que o goianiense tem para se locomover no trânsito, seja pela falta de planejamento das vias ou pela quantidade excessiva de ve-ículos circulando.

“A inspiração do Setor Bue-no é evidente. Ninguém aguenta mais o trânsito resultado da quan-tidade de espigões que brotaram do chão”, explica. “Jardim Amé-rica, que, apesar do nome, não tem nenhuma referência à Amé-rica nas ruas do bairro; mas sim uma série de ruas baseadas em letras e números que, na prática, não fazem sentido algum. Quem nunca teve problemas para en-contrar alguma rua “C-da-vida?”

Meu bairro, meu logo: Marck Al reinterpreta a cultura visual de alguns bairros de Goiânia por meio de ícones regionais

Da Redação Cada bairro com a sua peculiaridade

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10 Goiânia, Janeiro de 2015 www.folhaz.com.br

Francisco Costa

Muita gente ainda não sabe, mas, desde maio

de 2014, a taxa de 10% co-brada pela grande maioria dos estabelecimentos de Goiânia é opcional. O dire-tor geral do Órgão de Prote-ção ao Consumidor (Procon Goiânia), Miguel Tiago, ex-plica que a cobrança era per-

mitida pela Lei 8.334/2005, mas muitos locais utilizavam este dispositivo para impor a cobrança, mesmo quando o serviço não era prestado de forma satisfatória.

Tiago elucida que a Lei 9.418/2014, que regulamen-tou a cobrança opcional dos 10%, determinou a instala-ção de cartazes de 50 cm de altura, com 60 cm de largu-ra, em local de fácil visuali-

Taxa de 10%? Não é obrigado a pagar!Procon

Diretor geral do Procon, Miguel Tiago, fala sobre os direitos do consumidor. Se for coagido a pagar, pode chamar a polícia

zação nos estabelecimentos comerciais informando so-bre o pagamento opcional. “O fato de apresentar na conta sem qualquer aviso, não é considerado ilícito, mas reafirma-se que o paga-mento é opcional”, diz.

AbusoAinda existem estabele-

cimentos que tentam coagir o consumidor a pagar a taxa

dos 10%. Tiago garante que isso é contra a lei e reafirma que, se o cliente não for bem atendido, pode se recusar a pagar a taxa, amparado pela lei. Se ainda assim houver a coerção, o consumidor deve chamar a polícia para re-solver a situação.

Outro ponto destacado é que existem locais onde o próprio cliente se serve, os conhecidos “self--service”, mas que também cobram a taxa pelo atendi-mento. “Nos casos em que o próprio cliente se serve, é expressamente proibida a cobrança, haja vista que a taxa de 10% é a título de gorjeta pelo bom atendimento. Logo, se não há atendimento, não há que se falar em cobrança da taxa”, alerta.

Procon Apesar do Procon não

funcionar nos fins de se-mana (o horário é das 8h às 18h, de segunda-feira a sexta-feira), Tiago acon-selha o consumidor a pro-curar o local, ligar no 156

LeiA Lei supramencionada prevê em seu artigo Art. 4º as seguin-

tes sanções em caso de eventual descumprimento:

“O descumprimento do disposto nesta Lei sujeita o estabeleci-

mento infrator às seguintes penalidades:

I - notificação, com prazo de 30 (trinta) dias para adequação ao

disposto nesta Lei;

II - multa de 3.000,00 (três mil) reais, a ser revertida 50% (cin-

quenta por cento) em favor da Fazenda Municipal e 50% (cinquenta

por cento) em favor do Fundo Municipal de Proteção e Defesa do

Consumidor, mediante realização de convênio;

III - cancelamento do Alvará de Localização e Funcionamento

de Atividades, nos casos de reincidência”.

(Procon Goiânia) ou ainda no 151 (Procon Goiás) em caso de algum problema. “O consumidor que se sen-tir lesado poderá procurar o órgão com os documentos pessoais (RG, CPF e com-provante de endereço) e o comprovante de pagamento para que seja instaurado um procedimento em face do restaurante/estabelecimen-to, visando a possível res-tituição do valor cobrado indevidamente”, concluiu o diretor do Procon.

Diretor do Procon Goiânia, Miguel Tiago

Page 11: Folha Z 61 - Janeiro de 2015

11 Goiânia, Janeiro de 2015 www.folhaz.com.br

Francisco Costa

Elhise Santos Alves Silva tem uma rotina puxada.

Professora de educação física nas escolas Santo Agostinho e Goyases, ela trabalha de manhã e à tarde. Porém, esta não é sua única função. A professora também é jogado-ra profissional de handebol.

Quem acompanha o han-debol goiano sabe bem quem é Elhise. A atleta de 27 anos é experiente armadora esquer-da e faz parte da equipe For-ça Atlética. Elhise começou sua trajetória aos 13 anos, no colégio Instituto Maria Auxi-liadora e logo descobriu sua vocação.

ProfissionalO Força Atlética se con-

funde com Elhise. A joga-dora está no time desde a fundação, há 11 anos. “Sou muito suspeita para falar da equipe, pois passei por qua-se todas as categorias nela”, disse a armadora, ressaltan-do que o time é uma ver-dadeira família. “Somos a equipe referência de Goiás”, afirmou orgulhosa. A atleta também passou brevemente pelos times Santa Feevale (RS) e Jaú (SP).

A armadora revela que, aos 19 anos, em 2006, foi convocada para a seletiva que ocorreu em Guarujá (SP), para Seleção Brasileira de Handebol de Areia. “Porém, não estive na lista das con-vocadas para jogar o Mundial de Handebol de areia. Por ou-tro lado, posso dizer que foi Foto: Anthonny Nunes

Elhise Santos se destaca no handebol goianoVitoriosa

Jogadora atua pela equipe Força Atlética desde a fundação, há 11 anos

uma das melhores experiên-cias como jogadora”.

Para ela, o esporte signifi-ca qualidade de vida e saúde. “Proporciona estar bem com o meu corpo e alma, além de me ensinar várias coisas que servem para a minha vida, como a disciplina, o respeito ao próximo, o caráter e mais”. Segundo Elhise, mesmo com toda a responsabilidade de uma atleta profissional, o es-porte lhe diverte e ajuda a es-quecer dos problemas.

Handebol Elhise lamenta que, no

Brasil, o handebol não te-nha tanto destaque como outros esportes. De acordo com ela, apenas na Europa o handebol tem grande impor-tância. “Mas isso está me-

lhorando aos pou-cos. Logo depois da conquista do Mundial pela Seleção Brasileira de Han-debol Feminina, o interesse pelo esporte aumentou”, ce-lebra a armadora.

Porém, para a jogado-ra, a expansão do handebol não depende só da Seleção, mas também dos pratican-tes. “Devemos incentivar a prática do esporte e levar o público para prestigiar os eventos de Handebol”.

Que a temporada de 2015 no futebol goiano não seja medíocre como as contratações

Artigo

Com a proximidade do início do Campeonato

Goiano, os times da capital já começam a desenhar como será a cara dos elencos para a temporada 2015. Goiás, Atléti-co e Vila Nova, como era de se esperar, se mostram modestos e cada vez mais decepcionan-tes no mercado da bola.

VerdãoAcostumada a ficar no

meio da tabela, a torcida esme-raldina deve se preocupar nes-se ano. O time, que negociou

com Walter, apresentou os ata-cantes Ruan e Bruno Henrique. É óbvio que a crise financeira asso-la os clubes brasileiros, principal-mente, equipes medianas como o Goiás, mas esse não é um ataque que passa credibilidade e deva balançar as redes adversárias.

Mais um de graçaThiago Mendes, Jackson e

Amaral foram embora. O vo-lante e capitão esmeraldino saiu sem deixar um centavo na con-ta esmeraldina. Mais um atleta que é revelado e sai de graça. O treinador, Wágner Lopes, é mais uma oposta. No rival Atlético foi muito bem. Veremos no Goiás.

Para a criação das jogadas, Felipe Menezes está de volta. Ele que passou por Benfica, Bota-fogo e Palmeiras, e não vingou, tenta, agora sim, despontar. Difí-

cil acreditar que vai ser desta vez que ele vai mostrar futebol. Tão difícil quanto crer que o Goiás vai ser um protagonista em 2015.

DragãoEm uma grave crise finan-

ceira, a debandada atleticana era inevitável. No fim, foi menos do que se esperava. Ponto para a diretoria, que conseguiu renovar com o goleiro Márcio, o zaguei-ro Lino e o meia Thiago Primão, mas as ausências ainda serão sentidas por um bom tempo.

O treinador foi para o Goiás e a diretoria aposta em mais um nome desconhecido para coman-dar a locomotiva rubro-negra. Marcelo Chamusca é o escolhi-do da vez.

Novo velho camisa 10O meia Elias surge como a

grande contratação do ano e pode voltar a vestir a camisa 10. A no-vela Júnior Viçosa está longe de um final feliz para o Dragão. O ano promete ser duro para o rubro-negro. Perder a vaga na sé-rie A na última rodada vai custar caro. Aliás, já está custando.

TigrãoA necessidade de apagar o

péssimo ano de 2014 faz as ex-pectativas serem grandes sobre o Vila Nova. Com uma nova diretoria e o treinador Wladimir Araújo mantido no cargo, o co-lorado busca se reforçar para, ao menos, voltar à elite do futebol goiano.

O matador A grande contratação até o

momento é o atacante Frontini, ídolo da torcida e que deve ser a

esperança de gols colorada. O clube busca jogadores baratos e desconhecidos, não muito diferente dos rivais citados anteriormente.

Infelizmente no Vila Nova alguns erros infantis ainda são cometidos. O zagueiro Vitor Pio, velho conhecido da torci-da foi anunciado como “refor-ço” e assina até o final de 2016. Criado no Vila e sem nunca mostrar um futebol convin-cente, o jogador vira e mexe pinta no Tigrão. Tá na hora de desapegar.

O fraco Campeonato Goia-no será mais uma vez sofrível. Dos times que mais se espera, menos se vê. Mas, até o mo-mento, nada que ameace Goiás e Atlético na primeira divisão ou o Vila Nova na divisão de acesso, já no Brasileirão...

Pedro Paulo Couto Estudante de Jornalismo

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12 Goiânia, Janeiro de 2015 www.folhaz.com.br

BOLA DA VEZ - Noite dessas, a dupla Lucas &

Diogo levou o público ao delírio durante apresentação na Wood´s, a mais badalada

casa sertaneja de Goiânia

ENTRE AMIGOS - Foi bastante prestigiado a ca-samento do advogado Juliano Bezerra com a linda Luciana, em dezembro passado. Na foto, Juliano com os amigos, empresário Wesley Moraes Garcia e o administrador de empresas André Almeida Co-elho. Em tempo: Juliano comemorou aniversário natalício no dia 12 de janeiro e recebeu inúmeros cumprimentos e afagos dos amigos

MÃE E FILHAS - Lindas de viver, Ariany Pires e a irmã Amanda Pires ladeiam a mãe, Marcia Pires em tarde de almoço em badalado restaurante da cidade. Em tempo: Ariany acaba de passar no vestibular para Educação Física na PUC Goiás

HOMEM DE VISÃO - O em-presário Fernando de Castro

empresta sua larga experiência no bom atendimento à sua clientela

STaTuSPor Maria Reis - [email protected]

Homem de visãoO empresário Fernando de Castro dedica sua

vida para que seus clientes vejam o mundo com bons olhos. Dono da rede de Óticas o empresário in-veste no atendimento e garante o que faz, afinal tem quatro décadas de atuação no mercado e é especia-lista em baixa visão. Fernando trabalha com marcas exclusivas de óculos esportivos e receituário, além de possuir estoques de grifes tradicionais como Ti-ffany, Dolce & Gabanna e Prada.

No comando do cérebroO neurocirurgião Ledismar José da Silva, pro-

fessor da PUC Goiás, vem se destacando pela com-plexidade das cirurgias que realiza, entre elas a que corrige distúrbios emocionais ou comportamentais através da implantação de eletrodos no cérebro. Trata-se de uma intervenção para eliminar o instinto violento e agressivo. Ledismar se prepara para um curso intensivo de um mês na Alemanha, assim que julho chegar.

Em páginasA artista plástica Helena Vasconcelos vai ceder

imagens de suas obras para serem usadas em atlas de festas populares, que será publicado pela Uni-versidade Federal de Goiás, em parceria com a Uni-versidade Estadual de Goiás. O trabalho está sendo desenvolvido no Instituto de Estudos Socioambien-tais de Goiás. Nas pesquisas, estão as professoras Maria Geralda e Wagneide Rodrigues. As fotos são de Valdemy Teixeira. Catira, Folia de Reis, Conga-da, a romaria de Trindade e o trabalho das fiandeiras estão entre os destaques.

Foto: Luciano Magalhães Diniz

Foto: Luciano Magalhaes Diniz Foto: Carlos Eduardo Foto: Britz Lopes

Foto: Luciano Magalhães Diniz

NO CAPITULO - O acadêmico de engenharia civil Bruno Vanelly Pires e Silva, filho mais velho do

presidente da Comurg, Ormando José Pires Junior completou 23 anos de idade, no dia 12 de janeiro, e

celebrou a data em noite festiva com os familiares e incontáveis amigos, na casa da avó materna, dona

Floriana Vieira Pires

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13 Goiânia, Janeiro de 2015 www.folhaz.com.br

Associados ao Sindilojas são isentos da Taxa de Funcionamento da Prefeitura de Goiânia

Negócios

O associado do Sindilojas, em dia com as contri-

buições anuais, está isento do pagamento da taxa de funcionamento paga à pre-feitura de Goiânia, que é prevista no Código de Pos-turas. Isso significa econo-mia e maior valorização do negócio do pequeno e médio empreendedor.

InconstitucionalidadeA decisão prevê que o em-

presário, ao montar seu ne-gócio, está obrigado a pagar somente a taxa de Alvará de Licença, mas não a taxa de Funcionamento, que é reno-vada a cada ano. O Sindicato ingressou com ação declara-tória de inexistência de re-lação jurídico-tributária que apontou a inconstitucionali-dade da cobrança. A partir da iniciativa, o tema conseguiu jurisprudência no Supremo Tribunal de Justiça (STJ).

Para o presidente do Sin-dilojas, José Carlos Palma Ribeiro, apesar da prefeitura ainda realizar a cobrança, os

associados estão isentos por questionamentos na justiça. “A base de cálculo reflete uma injustiça social. A en-tidade não é contra o paga-mento, mas não concorda com a forma como as co-branças são feitas”, afirma.

Para conseguir o benefí-cio, é muito simples. Bas-ta estar adimplente com as contribuições anuais e entrar em contato com o Sindicato para solicitar a declaração de filiação. Em seguida, é só encaminhar a declaração ao órgão competente da pre-feitura e obter a isenção de pagamento da taxa de fun-cionamento anual. O em-presário que em algum mo-mento efetuou o pagamento da taxa, por falta dessas in-formações, deve fazer uma petição administrativa soli-citando o reembolso.

ContatoPara mais informa-

ções entre em contato com o Sindilojas. Ligue (62) 3541-3054.

Iniciativa garante economia para o caixa do empresário que está adimplente com as contribuições anuais

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14 Goiânia, Janeiro de 2015 www.folhaz.com.br

HORÓSCOPOTIRINHAS

ÁRIES 21/3 a 20/4Janeiro será um mês de gran-de sucesso profissional. Tal-vez tenha de trabalhar algu-mas horas extras, mas verá o reflexo no salário. A sua famí-lia estará ao seu lado. Eles te perdoarão facilmente por não passar muito tempo com eles neste período.

TOURO 21/4 a 20/5Estará bem no campo das re-lações interpessoais. Final-mente vai fazer as pazes com o seu inimigo de longa data. Você vai resolver velhas dis-putas de uma forma muito pacífica. Aproveite a relação harmoniosa com os seus ami-gos entes.

GÊMEOS 21/5 a 20/6Em janeiro, será como um ímã para o sexo oposto. Mas não espere ganhar nada de graça. Você terá de atrair e encantar o seu parceiro. Você irá gerir isto facilmente graças à sua criatividade inata. Um peque-no presente será suficiente, evite gestos exagerados.

CÂNCER 21/6 a 21/7Para o Caranguejo, Janeiro será um verdadeiro desafio. Após um fatídico encon-tro acidental com uma pes-soa do sexo oposto você vai se encantar. Existirá grande química entre vocês, o que não é uma vantagem para si necessariamente.

LEÃO 22/7 a 22/8Janeiro será muito pacífico e harmonioso. Poderão dizer que você está muito passivo e seu parceiro pode queixar-se que você não lhe presta aten-ção suficiente. Experimen-te um pequeno presente, irá certamente agradar qualquer pessoa.

VIRGEM 23/8 a 22/9Estará bem em todos os cam-pos em Janeiro. Vai brilhar no trabalho. Se não deixar o su-cesso subir-lhe à cabeça. Pelo contrário, se você mostrar aos seus colegas que os respeita ou os ajudar se eles precisa-rem, eles ficarão verdadeira-mente agradecidos.

LIBRA 23/9 a 22/10Em janeiro, um colega irá finalmente abrir os olhos do Balança. Descobrirá que não é reconhecido no trabalho e terá oportunidade de procu-rar uma posição mais lucrati-va. Mau humor pode ser um sinal de que está cansado. Relaxe mais.

ESCORPIÃO 23/10 a 21/11O Escorpião não terá um ja-neiro fácil. No trabalho, al-guém pode tentar roubar seus projetos. Não deixe esta pes-soa derrubá-lo. Falar com ela pode ajudar. Está com a dis-posição certa para uma festa. Não hesite e saia com os seus amigos ou até sozinho.

SAGITÁRIO 22/11 a 21/12Janeiro não será um mês de muito sucesso para o Sagi-tário. De alguma forma as coisas vão correr mal e você não vai saber porquê. Mas não desista. Sinta-se livre para planejar o futuro. As estrelas estão na posição correta e não se arrependerá de nada.

CAPRICÓRNIO 22/12 a 20/01O Capricórnio vai obter con-tatos interessantes e informa-ções valiosas que mais tar-de serão muito importantes. Graças a isto você vai ter a recompensa que deseja há muito tempo. Até mesmo uma recompensa em dinheiro pode estar à sua espera.

AQUÁRIO 21/01 a 19/02Em Janeiro começa um turbi-lhão de acontecimentos rápi-dos e o você tem mergulhar de cabeça. No trabalho, não terá muito sucesso, mas lute, que mais tarde prosperará. Experimente algo novo para variar. Qualquer coisa. Chega de estereótipos.

PEIXES 20/02 a 20/03Em Janeiro, o Peixes encontra problemas nos relacionamen-tos. Pense racionalmente, não deixe o ciúme sem fundamen-to derrubá-lo. Resolva situ-ações sem saída com cabeça fria. Mantenha os pés na terra e pense no que realmente quer da vida.

Por Venes Caitano

venes.com.br | facebook.com/venescaitano

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15 Goiânia, Janeiro de 2015 www.folhaz.com.br

ExpedienteDiretor-Geral: Guilherme CoelhoDiretor-Administrativo: Gustavo AntônioDiretor-Comercial: Vagner ArrudaDepartamento-Jurídico: Lúcia Meire Ferreira Jornalista Responsável: Ronaldo José Coelho DRT/GO 01329

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Tiragem: 10.000 exemplares

Colégio estadual está abandonado pelo governoJardim América

O Zezão, como é conhecido o Colégio Estadual De-

putado José de Assis, do Jar-dim América, está completa-mente abandonado pelo poder

Marco Faleiro público. Além de salas de aula sucateadas, o campo de fute-bol em que os alunos praticam educação física é um chão de terra improvisado.

Mas não é só isso. Os banheiros estão em estado

lastimável, tanto que os alu-nos, desde 2010, utilizam o sanitário dos funcionários. Neste ano não haverá mais aulas noturnas, tudo devido aos cortes empreendidos go-verno estadual.

Entre as principais escolas da região, o Colégio Estadual José de Assis sofre com a falta de verba e apoio do poder público

Zezão está sem verba para realizar as reformas que são extrema-mente necessárias para o bem-estar dos alunos

SucessoApesar de todas as dificul-

dades, o Zezão também con-seguiu conquistas. A nota do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) subiu de 3,3 para 4,7. Já no Índice de Desenvolvimento da Educação Goiana (Idego), as notas foram de 2,9 para 3,3.

A diretora do colégio, Eu-rípea Basílio, ressalta que, mesmo com toda a dificulda-de, eles fazem o possível para melhorar a qualidade do en-sino. Já a Associação de Mo-radores do Jardim América afirmou que, caso o governo

não tome providências nos próximos 15 dias, acionará o Ministério Público para inter-vir na situação.

OpiniãoO Folha Z vai seguir co-

brando dos responsáveis quanto à entrega das refor-mas no colégio e também do poder público, que deveria cuidar melhor da educação dos jovens. Tudo porque o jornal acredita que a escola de boa qualidade é a melhor estratégia para combater o crime e vários outros proble-mas sociais.

Não é só chafariz: Vaca Brava tem Wi-Fi gratuita

Muitos moradores da Capital nem sabem,

mas Goiânia tem vários pontos de acesso sem fio e gratuito à internet. Um deles é o Parque Vaca Brava, localizado numa das regiões mais valori-zadas da cidade, entre as Avenidas T-10, T-5 e T-15, no Setor Bueno.

O parque recebe muitos visitantes durante o dia e a noite. São pessoas interes-sadas no passeio próximo ao lago, no parque infantil, na estação de ginástica e, principalmente, na pista de

cooper. Mas o que poucos sabem é que, além dessas atividades, podem também checar emails, realizar pesquisas e falar com os amigos, tudo isso econo-mizando com a tarifa da internet 3g.

Goiânia DigitalO acesso gratuito à in-

ternet faz parte do Progra-ma Goiânia Digital. De 2009 a 2011, a rede sem fio e gratuita foi instalada em quatro mercados, três praças e três parques da cidade. Mas, com o tem-

po, a maior parte dos co-mentários dos goianienses foi mesmo a respeito da dificuldade de se conectar. Isso quando existe cone-xão disponível.

A estudante Luciana Ribeiro, 19, é uma fre-quentadora constante do Vaca Brava. Mas não tem hábito de usar a rede aber-ta: “o sinal não é constan-te, mas, quando existe, a conexão é até boa”. Ela conta também que já está acostumada com as redes de Wi-Fi gratuitas que aca-bam não funcionando.

Com sorte, é possível usar a internet sem fio de graça no parque

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16 Goiânia, Janeiro de 2015 www.folhaz.com.br