folha universitária: 30 de novembro de 2009

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EXEMPLAR GRATUITO Edição: 420 Jornal da UNIBAN Brasil Ano 12 . 30 de novembro de 2009 Foto: Amana Salles UNIVERSITÁRIA FOLHA Cultura Pela primeira vez o MASP abre suas portas para a arte de rua. Seis grateiros mostram na exposição De dentro para fora / De fora para dentro suas ideias, traços e técnicas oriundas do meio urbano. (pág. 17) Quase todos os dias da semana, a madrugada no bairro do Brás ferve. Das 3h às 10h, milhares de pessoas se espremem pelas ruas do bairro e pelos corredores do Shopping Popular da Madrugada, sempre em busca das melhoras ofertas. São sacoleiros, revendedo- res, ambulantes, seguranças, motoristas de ônibus, guias de viagem e outros tantos personagens que já fazem parte do curioso universo que é a Feirinha da Madrugada. Nossa reportagem foi conferir de perto essa Meca do consumismo brasileiro. (págs. 10 e 11) Programa de Mestrado Pro- ssional em Reabilitação do Equilíbrio Corporal e Inclusão Social reúne prossionais in- ternacionais em seu primeiro simpósio. (pág. 6) A atriz Elisa Lucinda: “A literatura não chega à escola como arte. E é arte. Através da palavra o cara inventa milhões de histórias e a gente acredita e chora. Isso é arte pura. A poesia dá esclarecimento, respeito pelas liberdades, ela faz uma compreensão do ser humano. Porque os poetas são sonhadores e pacistas em geral. Então eles escrevem sempre para o bem, para resolver coisas. Traduz os processos humanos”. (págs. 8 e 9) Madrugada de compras no Brás

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Folha Universitária: 30 de novembro de 2009 UNIBAN

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Page 1: Folha Universitária: 30 de novembro de 2009

EXEMPLAR GRATUITO

Edição:

420Jornal da UNIBAN Brasil Ano 12 . 30 de novembro de 2009Foto: Amana Salles

UNIVERSITÁRIAFOLH

A

Cultura

Pela primeira vez o MASP abre suas portas para a arte de rua. Seis grafi teiros mostram na exposição De dentro para fora / De fora para dentro suas ideias, traços e técnicas oriundas do meio urbano. (pág. 17)

Quase todos os dias da semana, a madrugada no bairro do Brás ferve. Das 3h às 10h, milhares de pessoas se espremem pelas ruas do bairro e pelos corredores do Shopping Popular da Madrugada, sempre em busca das melhoras ofertas. São sacoleiros, revendedo-res, ambulantes, seguranças, motoristas de ônibus, guias de viagem e outros tantos personagens que já fazem parte do curioso universo que é a Feirinha da Madrugada. Nossa reportagem foi conferir de perto essa Meca do consumismo brasileiro. (págs. 10 e 11)

Programa de Mestrado Pro-fi ssional em Reabilitação do Equilíbrio Corporal e Inclusão Social reúne profi ssionais in-ternacionais em seu primeiro simpósio. (pág. 6)

A atriz Elisa Lucinda: “A literatura não chega à escola como arte. E é arte. Através da palavra o cara inventa milhões de histórias e a gente acredita e chora. Isso é arte pura. A poesia dá esclarecimento, respeito pelas liberdades, ela faz uma compreensão do ser humano.

Porque os poetas são sonhadores e pacifi stas em geral. Então eles escrevem sempre para o bem, para resolver coisas.

Traduz os processos humanos”. (págs. 8 e 9)

Madrugada de compras no Brás

Page 2: Folha Universitária: 30 de novembro de 2009

02 Editorial

Com apenas 50% da capacidade de seu banco de sangue, a Fundação Pró-Sangue precisa de doadores

Na correria de hoje em dia, como diferenciar um profissional dedicado de um workaholic?

Tratamento do distúrbio do equilíbrio corporal é tema do simpósio com pesquisadores internacionais

A atriz Elisa Lucinda une poesia e teatro nas peças Parem de Falar Mal da Rotina e A Natureza do Olhar

As ofertas, o empurra-empurra e alguns personagens que fazem parte da Feirinha da Madrugada no Brás

Estudantes do curso de Administração da Unipan são finalistas do Desafio SEBRAE 2009

O grafitti agora invade as paredes do Museu de Arte de São Paulo, o MASP

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Índice Editorial

São Paulo é motor do país. Suas peças são as pessoas que nela dão o duro neces-sário para impulsionar seu movimento. 24 horas parece pouco tempo para tanta coisa que por aqui acontece. Se fossem 48 horas não mudaria muito. Essa realidade que con-some os dias da nossa existência afeta dire-tamente a saúde. Qualidade de vida, aqui?! Humm, mero engano! O paulista é assim, vive de ilusão, de fantasia, tenta acreditar que é possível no meio do caos tirar um caldo doce do amargo da nossa rotina. Res-peito quem se considera muito feliz nesse espaço. Essa fórmula pode até trazer rique-za. Olha lá, já estou eu de olho nas possibi-lidades de lucro. Fui criado e radicado aqui, ou seja, fi lho da arte de pensar no bolso. Porém, tenho limites. Entendo que felici-dade não se resume em grana e trabalho. Mas é muito comum convivermos ao lado de quem é assim por “natureza”. Quanto mais dedicação ao trabalho, por exemplo, mais cobrança acontece. E aí vêm as con-sequências. Na página 4, traçamos o perfi l de quem vive pelo serviço, dorme e acorda pensando nele. Um amor incondicional e até doentio. Cuidado, você também pode ser pego! Mas há saída.

Com a primeira parcela do 13º salário na conta, que tal ir às compras? Quem procura variedade e preço baixo, uma alternativa é

acordar bem cedo e enfrentar o tumulto da Feirinha da Madrugada. Para ver de perto se o sacrifício vale o esforço fi zemos como manda o fi gurino. Durante duas madruga-das visitamos e conversamos com consumi-dores, comerciantes e quem organiza esse visitado centro comercial. Vimos pessoas de todos os cantos do país, que enfrentam horas e horas de viagem. Mas o cansaço ali não esgota ninguém. Afi nal, o objetivo é comprar para vender ou para usar. É isso o que move aquela engenhosa máquina.

Agora, um alerta! A Fundação Pró-San-gue, o maior hemocentro da América La-tina, está com seu estoque baixo, 50% da sua capacidade. Nesta época do ano, que coincide com férias, Natal, Ano Novo e logo Carnaval, é maior o número de aci-dentes e, consequentemente, a necessidade de sangue em hospitais. Por isso a impor-tância da doação de sangue voluntária. Não sabemos o que o futuro nos reserva. Se po-demos agir agora, porque remediar e não contribuir para o bem do próximo ou para si mesmo? Farei minha parte!

Boa leitura!

Cleber EufrasioEditor

EXPEDIENTE: Reitor: Prof. dr. Heitor Pinto Filho ([email protected]). Vice-Presidente da Fundação UNIBAN: Américo Calandriello Júnior. Assessora-chefe de Comunicação: Mariana de Alencar. Editor e Jornalista responsável: Cleber Eufrasio (Mtb 46.219). Direção de Arte: Ronaldo Paes. Designers: Bruno Martins e Ricardo Neves. Editor: Renato Góes. Repórteres: Francielli Abreu, Isabelle de Siqueira, Karen Rodrigues e Manuel Marques. Fotos: Amana Salles. Diário Oficial UNIBAN - Edição e Coordenação: Francielli Abreu. Colaboradores: Analú Sinopoli e Marcio Fontes. Estagiária: Luciana Almeida. Impressão: Folha Gráfica. Cartas para a redação: Rua Cancioneiro Popular, 28 - 5º andar, Morumbi, São Paulo, CEP 04710-000. Tel. (11) 5180-9881. E-mail: [email protected] - Home page: www.uniban.br/folha - Tiragem: 30.000.

FALE COMO

REITOR

Opine, critique e dê sugestões sobre as matérias publicadas na Folha Universitária. Mande suas cartas [email protected]

Page 3: Folha Universitária: 30 de novembro de 2009

Saúde 03

O estoque da Fundação Pró-Sangue conta com apenas 50% de sua total capacidade

Sobre a doação de sangue

Requisitos básicos

• Estar em boas condições de saúde • Ter entre 18 e 65 anos • Pesar no mínimo 50kg • Estar descansado e alimentado (evitar alimentação gordurosa nas 4 horas que antecedem a doação) • Apresentar documento original com foto emitido por órgão ofi cial

Por Renato Góes No último dia 25/11, quarta-feira passada,

foi comemorado o Dia Nacional do Doador de Sangue. Nesta data ocorreu uma série de eventos e campanhas, algumas delas promovi-das pela Fundação Pró-Sangue, que contaram com a presença de celebridades que tinham como objetivo conscientizar a população da importância da doação. Mas apesar dos ho-lofotes terem se voltado temporariamente ao tema, ele ainda traz preocupação para quem lida diretamente com essa delicada questão. Desde médicos até os pacientes que precisam de sangue para sobreviver.

De acordo com o dr. Carlos Roberto Jor-ge, da Fundação Pró-Sangue, “é preciso uma

Verdade

• Doar sangue não enfraquece o organismo • Não existem riscos de se contrair doenças

durante a doação • Sempre que o sangue coletado apresentar

problema, o doador é convidado ao hemo-centro para refazer os exames

• Após o parto, a mulher pode voltar a doar depois de 3 meses se o parto for normal e 6 meses se for cesariana

• Durante a gravidez a mulher não pode doar

Mentira

• Quem doa sangue uma vez tem que conti-nuar doando pelo resto da vida

• A doação “engrossa” o sangue e entope veias • A doação faz o sangue “afi nar”, “virar água”,

provocando anemia • Doar sangue engorda • Doar sangue emagrece • Doar sangue vicia • Mulheres menstruadas não podem doar

sangue • Os doadores correm risco de contaminação

Fonte: Fundação Pró-Sangue

A doação de sangue não pode parar

maior conscientização da população sobre a importância da doação de sangue. Infeliz-mente, somente quando ocorrem essas cam-panhas nós temos picos de doação. Muitas ve-zes é preciso que estrelas de televisão venham aqui para dar o exemplo. Fora essas épocas específi cas, nós atingimos níveis críticos”.

Ele comenta que o nível do banco de san-gue da fundação está em 50% e com a proxi-midade das férias de verão, Natal, Ano Novo e Carnaval é exigida uma maior quantidade para doação. “Nessa época há um aumento da violência urbana e acidentes de trânsito por causa da bebida. Isso gera uma preocupa-ção já que o nível de doação tende a cair nes-se período”, afi rma o doutor. Mas apesar da preocupação, Jorge afi rma que o preconceito

Saiba mais:

www.prosangue.sp.gov.br / Alô Pró-Sangue: 0800-55-0300

tem diminuído e muitas pessoas tem se tornado doadores de sangue com maior frequência. “Mais de 70% de nossos doadores são voluntá-rios”, comenta.

Para se ter uma idéia, a Fun-dação Pró-Sangue é conside-rada o maior hemocentro da América Latina, res-ponsável por 32% do sangue consumido na Região Metropoli-tana de São Paulo, 16% do Esta-do paulista e 4% em todo Brasil.

Page 4: Folha Universitária: 30 de novembro de 2009

04 Carreira & Mercado

O mundo está numa velocidade

tão grande que não dá pra parar?

Por Isabelle de Siqueira

Responda sinceramente, você toma banho pensando nas tarefas profi ssionais do dia? Costuma fi car “só um pouquinho” depois do ex-pediente? Não viaja com os amigos ou com a família porque precisa tra-balhar? Bom, se você disse sim para pelo menos uma dessas questões, é provável que tenha uma forte tendên-cia ao workaholism, ou seja, ao vício em trabalho.

Os workaholics, termo em inglês que designa aqueles que têm compul-são pelo trabalho, formam um gru-po em crescimento. Apesar de não existirem estudos que os quantifi que, sabe-se que os trabalhadores em de-masia têm um ambiente propício para se desenvolverem - com a tão falada globalização, a concorrência aumen-tou e a pressão sobre o profi ssional também. Além disso, a popularização da Internet faz com que o mundo funcione 24 horas por dia, sobrecar-regando o cotidiano.

Há quem trabalhe muito por pura fuga. Em vez de enfrentar problemas pessoais, sejam eles afetivos, sexuais ou familiares, tentam sublimá-los com uma jornada estafante de trabalho. Para a psicóloga Adriana de Araújo, algumas pessoas têm difi culdades de organizarem outros temas da própria vida. “Os profi ssionais tendem a bus-car o perfeccionismo e buscam o me-lhor de si. Muitas vezes centralizam o

Mas alguns workaholics andam conquistando pouco a pouco mais qualidade de vida. É o caso de Vera Lúcia de Oliveira, que costuma tra-balhar pelo menos 56 horas por se-mana. Há pouco tempo atrás, ela só sabia pensar em metas e prazos. Abrir uma brecha em sua atribulada agen-da numa agência de eventos estava fora de cogitação. Hoje, faça chuva ou faça sol, Vera pratica musculação e boxe pelo menos cinco vezes na se-mana e ainda se dá ao luxo de tomar um chopinho em seus pequenos ho-rários livres.

Se a sua prioridade for sempre o trabalho é hora de repensar esta situação. Você pode ser um workaholic

trabalho e não acreditam que outros possam fazer melhor do que elas pró-prias. Isso gera problemas e desgaste emocional”, explica.

Na maioria dos países, a carga horária de um trabalhador oscila en-tre 35 e 40 horas semanais. Mas há profi ssionais que trabalham 12, 14 horas por dia, sem contar os sábados e domingos, e continuam ligados fora do ambiente de trabalho. Pela manhã, mal acordam e já estão no celular resolvendo problemas da empresa. Levam tarefas para casa e marcam reuniões durante o almoço. Não des-grudam do laptop, porque checam emails a todo o tempo, mesmo du-rante os momentos de lazer.

Não por acaso, são os mais pro-pensos a sofrer doenças físicas e psi-cológicas, como o estresse, depressão e infarto. Quando o trabalho afeta a vida pessoal, o workaholic começa a perceber que há problemas, apesar de achar que é possível “dar um jeiti-nho”. “O pensamento obsessivo por qualquer coisa não costuma ser bom, o ideal é ter objetivos bem claros e saber equilibrar trabalho, lazer, con-tato pessoal, familiar e cuidados com a saúde”, alerta a psicóloga.

“Trabalho de segunda a segun-da, minha rotina não é fácil, mas eu adoro tudo o que eu faço. Acordo às cinco da manhã para ir à academia e ainda sobra um tempinho para uma cervejinha”, conta entusiasmada.

É bom lembrar que a linha que divide dedicação de preocupação ex-cessiva é muito tênue. Como analisa a psicóloga: “É fundamental o equilí-brio e aprender a ter prazer em várias áreas da vida. Ninguém deve colocar ovos em uma única cesta, essa idéia propõe diversifi cação e não apenas um único foco”.

Saiba mais:

Quer saber mais sobre o tema? Então visite o site da psicóloga Adriana de Araú-jo: www.curadalma.com.br e acesse artigos, curiosidades e muito mais.

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Adriana de Araújo, psicóloga, radialista e escritora

Page 5: Folha Universitária: 30 de novembro de 2009

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O CIEE dispõe de 6.510 vagas, que podem ser conferidas no site

Site: www.ciee.org.br ou telefone: (11) 3046-8211.

2.857 oportunidades de estágio para jovens talentos

Site: www.nube.com.br ou telefone: (11) 4082-9360.

TRAINEE EXPOSIÇÃO

A distribuidora de gás Comgás abriu ins-crição para 30 vagas em seu Programa de Estágio 2010. Para participar é necessário que o estudante esteja no penúltimo ano de graduação dos cursos de administração de empresas, ciências contábeis, direito, enge-nharia, jornalismo, marketing, publicidade e propaganda e relações públicas. Com carga horária variando de 20 a 30 horas semanais, o Programa tem duração de um ano e pode ser prorrogado por mais um ano. As etapas do processo seletivo são análise de currículo, tes-tes e entrevistas. Os selecionados devem co-meçar as atividades em fevereiro e receberão bolsa-auxílio, vale-refeição, vale-transporte, assistência médica e descontos em empresas credenciadas com a companhia. A maioria das vagas é para a cidade de São Paulo. As demais oportunidades são para as regiões de Campinas (SP) e São José dos Campos (SP). Os interessados devem se inscrever no site: www.comgas.com.br/estagio

A Yamana, empresa produtora de ouro com sede no Canadá, abriu suas inscrições para o Programa de Trainee 2010. As vagas são para candidatos que tenham concluído a graduação entre dezembro de 2007 e de-zembro de 2009, nos cursos de engenharia, geologia ou administração. É preciso ter inglês fl uente, conhecimento em espanhol e disponibilidade para mudança. Os sele-cionados poderão trabalhar no escritório central da empresa, em São Paulo ou em uma das três minas da Yamana no Brasil, localizadas na Bahia e em Goiás. Os inte-ressados poderão inscrever-se por meio do site: www.yamana.com.br, até a primeira quinzena de dezembro.

Até 31 de janeiro acontece a mostra em homenagem ao escritor Oswald de Andrade, a ativista Patrícia Galvão (Pagu) e também obras de Segall. A exposição abrigada no Mu-seu Lasar Segall (região sul da capital paulista) conta com cerca de 60 obras entre pinturas, fotografi as, reproduções e manuscritos. A exi-bição foca as décadas de 30 e 40, consideradas as mais produtivas do escritor modernista, e também acaba incluindo trabalhos de outros expoentes do movimento, como Cândido Por-tinari e Flávio de Carvalho. Na mostra “Pagu / Oswald / Segall”, são cerca de 60 obras entre pinturas, fotografi as, reproduções e manuscri-tos relacionados aos três expoentes. Já a amiza-de entre o pintor lituano Segall e Oswald, que começou a ser consolidada a partir dos anos 20 quando este ainda era casado com Tarsila do Amaral, é evidenciada por meio de cartas e desenhos. A exposição é gratuita e acontece na Rua Berta, 111, Vila Mariana - São Paulo. Tel.: 5574-7322. Ter. a sáb.: 14h às 19h. Dom.: 14h às 18h. Classifi cação etária: livre.

ESTÁGIO

Cursos Vagas Menor Valor Maior ValorAdministração de Empresas 27 R$ 450,00 R$ 1.098,00Adm em Comercio Exterior 5 R$ 700,00 R$ 1.000,00Administração Mercadológica 1 R$ 700,00 R$ 1.000,00Arquitetura e Urbanismo 3 R$ 800,00 R$ 900,00Arte Proj.Desenho/Design 1 R$ 600,00 R$ 800,00Biblioteconomia 3 R$ 600,00 R$ 800,00Call Center/Comunicação 2 R$ 600,00 R$ 800,00Ciência da Computação 8 R$ 600,00 R$ 1.320,00Ciências Contábeis 6 R$ 550,00 R$ 1.500,00Ciências Econômicas 2 R$ 400,00 R$ 800,00Ciências Sociais 1 R$ 400,00 R$ 700,00Comercial/Gestão 2 R$ 700,00 R$ 800,00Jornalismo 1 R$ 540,00 R$ 600,00Propaganda e Marketing 1 R$ 800,00 R$ 1.000,00Publicidade e Propaganda 2 R$ 400,00 R$ 900,00Design 2 R$ 500,00 R$ 800,00Design Digital 1 R$ 635,00 R$ 800,00Direito 13 R$ 735,00 R$ 1.300,00Educação Física 4 R$ 350,00 R$ 600,00Enfermagem 1 R$ 700,00 R$ 800,00Engenharia Civil 3 R$ 850,00 R$ 1.000,00Engenharia de Produção 1 R$ 800,00 R$ 1.000,00Engenharia Mecânica 1 R$ 800,00 R$ 1.000,00Farmácia 6 R$ 500,00 R$ 700,00Marketing 2 R$ 600,00 R$ 700,00Nutrição 1 R$ 600,00 R$ 700,00Pedagogia 2 R$ 393,83 R$ 500,00Química 2 R$ 700,00 R$ 990,75Secretariado Executivo 3 R$ 650,00 R$ 800,00Suporte Tec.Software/Info 2 R$ 500,00 R$ 600,00Suporte Usuário/Info 2 R$ 800,00 R$ 1.000,00

Curso Semestre Bolsa-auxílio OEAdministração - Marketing 5º ao 7º semestre R$ 750,00 68181Arquitetura e Urbanismo 5º ao 8º semestre R$ 900,00 68257Ciência da Computação 6º ao 8º semestre R$ 800,00 68062Comércio Exterior 1º ao 4º semestre R$ 800,00 42205Direito 7º ao 8º semestre R$ 800,00 60353Engenharia Civil 5º ao 8º semestre R$ 1.000,00 33156Engenharia de Produção Civil 4º ao 8º semestre R$ 1028,80 67868Engenharia de Produção - Serviços 5º ao 8º semestre R$ 1.000,00 67774Engenharia de Produção 3º ao 6º semestre R$ 900,00 67587Engenharia Elétrica 5º ao 9º semestre R$ 1.050,00 40164Engenharia Eletrônica 3º ao 9º semestre R$ 800,00 44641Ensino Médio 1º ao 4º semestre R$ 630,00 59756Eventos 1º ao 6º semestre R$ 530,00 53362Gestão de Pessoas Conclusão no 1º sem. de 2011 R$ 772,00 68051Gestão Imobiliária Conclusão no 2º sem. de 2011 R$ 400,00 67844Jornalismo 3º ao 7º semestre R$ 1.000,00 67576Odontologia 1º ao 5º semestre R$ 550,00 66650Pedagogia Conclusão no 2º sem. de 2012 R$ 600,00 32578Propaganda e Marketing 2º ao 7º semestre R$ 700,00 65886Publicidade e Propaganda 3º ao 6º semestre R$ 700,00 68507Nutrição Conclusão no 1º sem. de 2011 R$ 1.300,00 68198Sistemas de Informação Conclusão no 2º sem. de 2011 R$ 900,00 55928Téc. Contabilidade Conclusão no 2º sem. de 2010 R$ 400,00 61120Téc. Gestão Empresarial 1º ao 4º semestre R$ 450,00 68163Téc. Marketing Conclusão no 2º sem. de 2012 R$ 350,00 30020Téc. Mecânica Conclusão no 1º sem. de 2012 R$ 600,00 39737Téc. Secretariado Conclusão no 1º sem. de 2011 R$ 3,19 por h 38994Téc. Transações Imobiliárias Conclusão no 2º sem. de 2011 R$ 400,00 67789Téc. Turismo 1º ao 3º semestre R$ 600,00 66552Téc. Telecomunicações Conclusão no 1º sem. de 2012 R$ 709,00 23875Tecnologia Mecatrônica Conclusão no 1º sem. de 2010 R$ 8,00 por h 60967

Page 6: Folha Universitária: 30 de novembro de 2009

“Agora, o desafio é fazer

unidades portáteis, que possam ser utilizadas

de maneira econômica e sensível à tecnologia para que, sobretudo, as pessoas que têm problemas do equilíbrio

corporal possam usá-las em sua própria casa”, diz o dr.

Hamlet

Por Karen Rodrigues

O Programa de Mestrado Profi ssional em Rea-bilitação do Equilíbrio Corporal e Inclusão Social promoveu no último dia 14, o I Simpósio Interna-cional “Reabilitação dos Distúrbios do Equilíbrio Corporal de Origem Vestibular”.

Realizado na unidade Vila Mariana da UNIBAN, o evento contou com a presença de dois importan-tes palestrantes internacionais: o prof. dr. Hamlet Suarez, um dos idealizadores do aparelho Balan-ce Rehabilitation Unit™ (BRU™), e a profa. dra. Mariana Arocena, da Universidad de La República, Montevideo, que compartilharam suas experiências sobre as doenças que levam à distúrbios do equilí-brio corporal, bem como, sobre seus diagnósticos e tratamentos.

Para tanto, os convidados do Uruguai minis-traram os temas “Bases Neurofi siológicas da Re-abilitação Vestibular”, “Princípios, Indicações e Técnicas de Reabilitação Vestibular”, “Experiência acumulada com a Reabilitação Vestibular por meio da Realidade Virtual” e “Reabilitação do Equilíbrio Corporal de Pacientes com Distúrbios Vestibulares de Origem Central”, para alunos e professores das áreas de fi sioterapia, fonoaudiolo-gia e otorrinolaringologia da UNIBAN e pesqui-sadores de outras insti-tuições.

Na sequência, sob a mediação do prof. dr. Maurício Malavasi Ga-nança, foi realizada uma discussão de casos clíni-cos, sobre diferentes pontos da reabilitação vestibular.

06 Pós-Graduação

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No dia anterior ao evento, os palestrantes esti-veram na unidade Maria Cândida para

conhecer o laboratório de Reabi-litação Vestibular e Inclusão

Social e ter um primeiro contato com os docentes

e alunos da Instituição. Nesta visita técni-ca, o idealizador do BRU™, explicou de onde ele tirou todo o substrato teórico para desenvolver o aparelho.

De acordo com o dr. Hamlet, há pou-

co mais de 40 equipa-mentos em todo mundo

Simpósio sinaliza caminhos de tratamento do distúrbio do equilíbrio corporal

Pesquisadores internacionais promovem em evento

interno alternativas no desenvolvimento de novas tecnologias e métodos de

reabilitação

O Balance Rehabilitation Unit™ (BRU™) é efi -caz tanto para a reabilitação, quanto para a avaliação do equilíbrio corporal. Criado nos EUA, só há três equipamentos como este no Brasil, sendo um na UNIBAN, um na UNIFESP e, um em uma clínica privada, no Rio Grande do Sul. O BRU™ permite avaliar e reabilitar o equilíbrio corporal do paciente com labirintopatia por meio da realidade virtual, que simula situações cotidianas que desencadeiam tontura e/ou instabilidade postural. O equipamento associa óculos em que são projetadas as imagens tridimen-

sionais, uma plataforma para apoio dos pés (com sensores de movimento) e cinto de segurança para evitar quedas. O equipamento detecta o centro de pressão do corpo do paciente e quantifi ca a sua oscilação em dez condições sensoriais diferentes (visual, vestibular e somatossensorial). Para que haja uma melhora do equilíbrio corporal, é neces-sário que os exercícios sejam feitos repetidamente, para que o Sistema Nervoso Central, aos poucos, consiga resolver esses confl itos. Em geral, o trata-mento dura 12 sessões de 50 minutos.

(a UNIBAN é a única universidade privada que dispõe do aparelho no Brasil). “Agora, o desafi o é fazer unidades portáteis, que possam ser utilizadas de maneira econômica e sensível à tecnologia para que, sobretudo, as pessoas que têm problemas do equilíbrio corporal possam usá-las em sua própria casa. O problema do mundo é a acessibilidade. Às vezes, o paciente não pode comparecer três ou qua-tro vezes por semana à clínica para realizar os exer-cícios de reabilitação”, explica o especialista.

Na opinião do prof. dr. Ektor Tsuneo Onishi, Coordenador do Programa de Mestrado Profi ssio-nal em Reabilitação do Equilíbrio Corporal e Inclu-são Social, o fato dos palestrantes trazerem a experi-ência que eles têm, não só em relação aos distúrbios do equilíbrio corporal, mas no desenvolvimento de novas tecnologias e métodos de reabilitação, é que torna este evento importante e diferente de todos os outros que tivemos até hoje. “Não era apenas um simpósio para tratamento. É a aplicação de uma tecnologia e de uma metodologia diferente para a reabilitação dos pacientes. Não temos tradição em eventos deste tipo aqui na Instituição. Trazer professores reconhecidos mundialmente, por sua vasta experiência, faz uma grande diferença para o Programa de Reabilitação do Equilíbrio Corporal e Inclusão Social. É muito bom para a Instituição”, fi nalizou dr. Ektor.

Balance Rehabilitation Unit (BRU™)

Nas fotos, a profa. dra. Mariana Arocena e o prof. dr. Hamlet Suarez acompanhados dos docentes do Programa de Mestrado Profissional em Reabilitação do Equilíbrio Corporal e Inclusão Social

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Page 7: Folha Universitária: 30 de novembro de 2009

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“Uma obra literária completa. O livro “Ninguém faz sucesso sozinho” mostra com grandeza de detalhes a vida de Antonio Augusto Amaral de Carvalho. Jornalista renomado, Tuta, como é chamado com carinho, é par-te viva da história da comunicação brasileira. A Rádio Panamericana, a Re-cord, a Jovem Pan AM, a Jovem Pan 2 FM, a Jovem Pan SAT, a Jovem Pan Online que possibilita “rádio com imagem”, tudo nos mostra o espírito empreendedor, criativo e obstinado de quem sempre buscou um lugar nes-ta imensa aldeia global. A prestação de serviço se tornou marca registrada deste complexo midiático chamado Jovem Pan. Organizado pelo jornalista José Nêumanne Pinto e comercializado pela Escrituras Editora é um tra-balho primoroso. Indico para todos os amantes da boa leitura, além disso, é literatura obrigatória para aqueles envolvidos de alguma maneira com a área da comunicação”.

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O ano de 2008 foi marcado por acontecimen-tos de extrema relevância para as relações entre o Brasil e a União Europeia. Nesta publicação encontram-se textos de acadêmicos brasileiros e europeus que procuram interpretar esta relação no sentido de analisar seus avanços e ampliar o debate acerca dos temas euro-brasileiros.

Fotos: Cleber Eufrasio

Anúario Brasil-Europa 2008

Autor: Peter Fischer - Bollin

Prof. Ms. Ricardo José Neves, publicitário,

jornalista, advogado e Coordenador

Acadêmico do Instituto de Comunicação e Artes

da UNIBAN.

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Por Francielli Abreu

Se fazer teatro em nosso país já é um grande desafi o, imagine adaptar poesia para o palco? Foi exatamente por esse caminho que a atriz capixaba Elisa Lucinda resolveu enveredar. E não é que deu certo? Estudante de poesia desde a infância, ela deixou a profi ssão de jornalista para mergulhar de cabeça em sua grande paixão. A primeira forma de expressão de sua sensibilidade poética foi quando resolveu seguir a carreira de atriz, no início de 1986. Para tanto, mudou-se para o Rio de Janeiro e começou a atuar no teatro, cinema e televisão. Seu papel de destaque na TV foi como a cantora Pérola, de “Mullheres Apaixonadas” e em “Páginas da Vida”. A partir daí, sua vida foi só poesia. Em 1994 publicou seu primeiro livro do gênero, O Semelhante, que foi um passo para que a peça de mesmo nome, onde ela dizia seus versos e conversava com a plateia, permanecesse em cartaz durante seis anos, no Brasil e no exterior. No mesmo formato, apresentou Eu te amo Semelhante e atualmente excursiona pelo país com o espetáculo solo Parem de falar mal da rotina, há sete anos na estrada e com mais de 700 mil espectadores. A peça chama a atenção para a presença da poesia em nosso cotidiano. E também com A Natureza do Olhar, em que Elisa e Geovana Pires encenam um diálogo entre Alberto Caeiro e Álvaro de Campos, heterônimos do grande poeta Fernando Pessoa. Além dos espetáculos, de seus mais recentes livros Cinquenta poemas escolhidos pelo autor, Contos de Vista e A Fúria da Beleza, recitais e workshops pelo Brasil e exterior, Elisa ainda mantém a Escola Lucinda de Poesia Viva, onde ensina interpretação para todo tipo de público, que vai de atores a médicos. Tudo seguindo o lema: “Falando poesia sem ser chato”. Na entrevista a seguir, Elisa nos fala de seus novos projetos na TV, no teatro e na literatura.

Folha Universitária – Suas duas peças em cartaz são do gênero po-esia. Só A Parem de Falar Mal da Rotina tem mais de duas horas de duração. E você consegue prender a atenção do público e popularizar essa arte. Qual a sensação de fa-zer a plateia perceber que poesia não é só coisa de intelectual, que ela pode estar em nosso cotidiano.

08 Entrevista

Porque sabemos que o teatro já vive momentos complicados. En-tão, como unir teatro e poesia?

Elisa Lucinda – Eu acho que ali tem alguns desafi os que acabam envolvendo ali, três né, no mínimo: monólogo, poesia e teatro. São três coisas que têm difi culdade de público e principalmente quando é teatro, depois quando é monólogo e depois quando é poesia. E, no entanto, você viu, estava lotado. Por um certo modo de pensar eu vejo vitória porque há muito anos eu luto para que a poesia deixe de ser um assunto de palácio, para ser um assunto de população. E ao mesmo tempo tem muito trabalho pela frente, uma vez que muita gente ainda não foi tocada por ela.

F.U. – Você acha que essa falta de interesse da população vem da es-cola ou dos professores que não conseguiram tornar este gênero atrativo? É como diz Antônio Viei-ra em seu poema Poetas Popula-res, que “a escola devia ensinar os nomes dos poetas populares”?

E.L. – Eles não sabem ler poesia. Tadinhos. É a maioria, mas cla-ro que há exceções, mas eles não sabem. Então, eles também estão com a musiquinha de batatinha quando nasce na cabeça. E essa musiquinha ela formata as ou-tras poesias todas e a gente fala aquilo sem sentido. E faz tudo partidi-nho, esquartejando o poema todi-nho. E aí nin-guém entende nada e a po-esia fi ca um assunto que n i n g u é m quer saber. Então, mui-ta gente fala pra mim: ‘Elisa eu co-mecei a gostar de poesia depois que ouvi você falando’. Porque como a pessoa enten-de, ela se sentiu incluída. E eu acho que a poesia pre-cisa chegar aos professores. A gente está fazendo isso aqui com a

A poesia é popular Com dois espetáculos em cartaz e mais uma

escola de poesia, a atriz e poeta Elisa Lucinda consegue,

com maestria, mostrar que este

gênero pode estar na ‘boca’ do povo

Secretaria de Educação do Rio de Janeiro. Fizemos isso através do Banco Real em São Paulo, no Ins-tituto Escola Brasil e em Niterói. E tivemos algumas experiências no Espírito Santo e o resultado é fantástico!

F.U. – Imagino. Creio que serve até de estímulo à leitura. Deve tirar o estigma da leitura de obrigação da escola.

E.L. – Exatamente, porque a literatura não chega na escola como arte. E é arte. Através da palavra o cara inventa milhões de histórias e a gente acredita e chora. Isso é arte pura. (...) A poesia dá esclarecimento, respeito pelas liberdades, ela faz uma compreensão do ser humano. Porque os poetas são sonhadores e pacifi stas em geral. Então eles escrevem sempre para o bem, para resolver coisas. Traduz os processos humanos. E todo mundo vai lá beber dos poetas como uma bíblia. A gente fala: ‘nossa esse poema aqui de Fernando Pessoa ele está falando de mim’. Então, atenção, atenção mundo! A poesia é .... os reis se aconselhavam com os poetas. A poesia era o luxo. É a palavra pacifi cadora mais direta porque ela vai para o coração das pessoas antes da razão. Ela é muito impressionante.

F.U. – Mas hoje, no teatro é muito mais comum

vermos comédias ou peças sem conte-

údo. Faltam cria-ções inteligentes ou é o público que pede para ver isso em cena?E.L. – Não sei porque o público gosta do que é bom. Se

alguma coisa boa está acontecendo e

ele não vai, alguma coisa está errada. Ou

esse recado não chegou nele direito. Há o que fazer

porque todo mundo que vai ver a peça, por exemplo, adora.

Então, eu não gosto desse papo que tem que fazer comédia, que

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tem que fazer .... Eu acho que a arte não pode fugir da coisa maior que o esclarecimento. Eu gosto de ir ao teatro e sair de lá esclarecida e dizer: ‘puxa vida, como é que eu não tinha pensado nisso?’ É isso que o teatro faz. É isso que eu vou buscar sempre.

F.U. – A peça A Natureza do Olhar lança ofi cialmente no Brasil a companhia teatral Companhia da Outra. Queria que você me falasse um pouco do propósito primordial da companhia e da sua parceria com a atriz Geovana Pires.

E.L. – A Geovana é minha parceirona. Como minha aluna, ela entendeu como poucas do processo, do pensamento, meu jeito de compreender a poesia, como fala. Então, por isso que a Geovana é professora da escola (Escola Lucinda de Poesia Viva). Quando ela entrou na escola eu disse pra ela que era bolsa. Ela disse que estava dura na época, era uma menina né, tinha 21 anos. Daí eu falei; ‘olha, eu vou te dar essa bolsa, mas não pode faltar. Se faltar perde a bolsa. Bolsista não falta’. Aí ela nunca faltou, até hoje. Virou professora da escola, coordena a escola nos pontos: que a gente tem em São Paulo e em Salvador.

F.U. – E é ótima atriz também.E.L. – É ótima atriz. Estudou com o Amir Haddad... Nós fazemos várias coisas. Aí nós fomos pra Lisboa e montamos uma peça de um livro meu chamado a Fúria da Beleza. Montamos a Fúria em uns 15 dias. E lá a gente fez fi gurino, cenário, luz, tudo. (...) Aí, lá a gente botou o nome da nossa companhia de Companhia da Outra. Porque eu falava: ‘vou apresentar minha companhia: fi gurino...’ e chamava ela. Porque eu e ela que fazíamos tudo e aí nasceu a Companhia da Outra e nasceu essa peça. E a gente foi se dirigindo junto com a visão do Daniel (Rolim) e por fi nal vinha o Amir Haddad e dava aquela afi nada no nosso piano.

F.U. – E a adaptação do texto de Fernando Pessoa na peça A Natureza do Olhar tem a ver com esta parceria de vocês? Com a relação discípulo e mes-tre apresentada no espe-táculo?

E.L. – Nós brincamos disso realmente. O projeto era dela e eu ia dirigi-la nos poemas de Caeiro (Alberto). Quando chegamos em Portugal e descobrimos que havia um texto do Álvaro (de Campos) falando dos dois, a gente optou imed ia t amente em adaptar para o palco. E quando a gente foi adaptar, a gente viu que precisava do Álvaro. E pensando quem vai fazer o Álvaro, ela falou; ‘você’. (...) E eu topei e foi ótimo. Fazia tempo que eu não contracenava, eu nunca tinha feito um homem. Eu adorei. E a gente tem uma linguagem parecida, é um teatro inteligente, a gente vai se achando no palco. (...) Aí, a Geovana, no espetáculo, ela é meu mestre e eu sou discípulo. E na vida eu sou mestre e ela discípula. A gente adorou brincar disso, mesmo porque essa recíproca é verdadeira. Muitas vezes ela me ensina muito de coisas que eu ensinei a ela, que frutifi caram na mão dela e viraram como se fossem netos do meu saber. (...) E isso pra mim é um luxo. Mestre que é mestre, ele continua ignorante.

F.U. – Além das peças, a Esco-la Lucinda de Poesia Viva foi sua maneira de contribuir para a arte de poetizar?

E.L. – Eu acho que é. Quero que ela dure. Na escola a gente recebeu Ferreira Gullar semana passada (...). É uma beleza fazer o estudo daqueles poemas e depois ter um bate-papo com o autor. O Ferreira Gullar fi cou muito emocionado dizendo que só existe essa casa no Brasil. A casa para poema.

F.U. – Elisa, a gente precisa de uma casa dessa aqui em São Paulo.

E.L. – Isso que uns amigos meus estão falando.

Precisa de uma e s t r u t u r a para ter esse lugar. É uma coisa que tem custo.

Agora que estou fazendo p a r c e r i a s

com as políticas públicas. Acho que tem essa missão, p r i n c i p a l m e n t e a escola pública que não chega essa literatura viva, animada.

F.U. – Na escola você trabalha com profes-sores, contadores de histórias, uma série de pessoas. Qualquer um pode aprender essa arte ou tem que ter a sensibilidade do poeta?E.L. – Não. Tem tanta gente sensível pra contar história, pra falar um poema. Tem gente com mais vocação que a outra. Mas, em geral o poema cabe na boca de toda pessoa. (...) Então, cada poesia, na boca de cada tem um tom e um jeito diferente. E quem nunca fez a voz do lobo mau pra contar história pra uma criança? Isso todo mundo não sabe? Quem sabe fazer isso,

sabe falar um poema. Na minha escola tem gente de tudo quanto é tipo. (...) Tem uma médica, um oncologista, um cara que é executivo da Natura, um cara que é DJ (...). Tudo meus alunos.

F.U. – Quais trabalhos novos pode-mos esperar Elisa?

E.L. – Eu fui convidada para fazer uma novela, estou aí. Tomara que dê certo. E tenho uma fi la de livros para publicar. Estou com a biografi a romanciada do Fernando Pessoa, encomenda da Editora Planeta. Estou mergulhada nisso. Tô com três livros de poesia, mais três de criança, tudo pra sair.

F.U. – Então hoje você está mesmo vivendo de poesia?

E.L. – Dá, dá mesmo. Às vezes empresas me chamam e falam: ‘Elisa, temos esse problema, nós compramos uma outra empresa e tem que fazer a fusão dos dois grupos. Dos dois planetas coorporativos que vão se fundir, como aconteceu com uma empresa que nos apóia (...). E entregam na minha mão: ‘faz uma palestra sobre o que você quiser que reforce eles nesse momento do novo. Eu vou lá com a poesia. Escolho uma série muito boa. Então eu acho simples trabalhar com isso, sabe. Ser chamada pra essas ocasiões. Quando a rainha Silvia (da Suécia) esteve aqui fui chamada para ir na casa falar um poema pra ela. Aí eu falei: ‘nossa, essa cena é secular’.

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10 Reportagem da Semana

Por Renato Góes

Eram 3h30 da manhã de uma terça-feira e o cru-zamento da Rua São Caetano com a Av. do Estado não andava. Fiscais da CET tentavam orientar os motoristas de carros, vans e ônibus que se espre-miam, todos em direção ao Brás. O motivo não poderia ser outro senão a famosa Feirinha da Ma-drugada. Todos os dias, com exceção da virada do sábado para o domingo, ela acontece entre as ruas Oriente e Monsenhor de Andrade, além de outras travessas do bairro. Milhares de pessoas invadem as vias e dividem espaços com os veículos, já que as calçadas estão tomadas de ambulantes. Até algumas lojas iniciam o dia mais cedo por causa de tamanho movimento. O caos urbano tem uma boa justifi ca-tiva: não há preço melhor no Brasil.

É o que se leva a crer, principalmente com a presença de revendedores e sacoleiros de vários estados do País. A maior parte deste contingente tinha como destino certo o Shopping Popular da Madrugada, um terreno de 72 mil m² que abriga 4,6 mil boxes que comercializam de tudo um pou-co. Roupas femininas, masculinas e infantis são os produtos mais encontrados. Calçados, acessórios, bijuterias, equipamentos eletrônicos e até produtos eróticos estão à venda. Estima-se que o espaço gere 30 mil empregos diretos e a maior parte dos ambu-lantes que trabalham lá são oriundos do Largo da Concórdia e da região da 25 de Março. Para não ter problemas com a fi scalização, lhe são feitas algumas exigências como CNPJ e CCM (Cadastro Contri-buinte Mobiliário).

Quem traz esses números e informações atua-lizados é o coordenador operacional do Shopping

Fotos: Amana Salles

Popular da Madrugada, Raimundo Borges da Cunha Filho, popularmente conhecido como Cunha. Essa postura do espaço, segundo ele, “faz com que todos trabalhem na legalidade. 80% dos comerciantes da-qui são produtores, fabricam o que vendem”. Res-ponsável por nos acompanhar durante a visita, ele destaca a estrutura do local, que conta com 15 praças de alimentação, 20 banheiros e um estacionamento para 350 ônibus. De tão grande que se tornou, o shopping precisou se estruturar para suportar tama-nho público. “Temos também um centro-médico, ambulância de UTI e uma pousada que abriga 200 motoristas confortavelmente com café da manhã e banho quente. Tudo isso para que no fi nal do dia, quando eles partem para outros estados, não colo-quem em risco a vida de outras pessoas”, disse.

O tour continua e a equipe de reportagem é levada a uma área em obras, onde dezenas de novos boxes serão construídos. Subimos alguns degraus e temos a exata noção do tamanho do local e da quantidade de ônibus e vans estacionados. Cunha explica que eles são posicionados em fi la, com horários determina-dos de saída, o que comprova que existe ordem no aparente caos. De acordo com ele, “todo este investi-mento em estrutura faz com que haja uma evolução nas vendas em 20% e um público em média de 40 mil pessoas. Com outro terreno que está sendo des-tinado para estacionamento, iremos abrigar cerca de 700 ônibus. Aí iremos fazer um esquema de traslado para os clientes”. Do alto observamos ônibus com placas de vários estados desembarcando passageiros, na sua maioria mulheres, num fl uxo contínuo. Mas será que cabe tanta gente assim por aqueles corredo-res estreitos? O único jeito de saber era conferir tudo de perto. Muito perto.

de quem compra e vendeA Feirinha da Madrugada em São Paulo, considerada a melhor opção de compra do país, reúne uma verdadeira

diversidade de gente, produtos, serviços e ofertas

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Tour pelos corredores

Já eram quase 5h30 e os raios do Sol já despon-tam na Zona Leste de São Paulo. A madrugada de clima fresco dava lugar a uma manhã que prometia esquentar. O som de forró vindo da rádio interna animava vendedores e sacoleiros. Para quem não está acostumado, a cena intimida um pouco. Afi -nal de contas, são milhares de pessoas em busca de ofertas e disputando espaço em estreitos corredores. Sem falar dos carrinhos de compra, que vez e outra acertam a canela dos mais inexperientes. Mas bastam alguns minutos de ambientação para que se entre no clima e passe a observar alguns detalhes mais atenta-mente. O principal deles é a verdadeira torre de ba-bel formada por coreanos, chineses e bolivianos nos milhares de boxes. O sotaque nordestino também se faz presente. Mas independentemente da origem da língua, todos sabem identifi car uma boa oferta, que na verdade é o que importa realmente.

Afi nal de contas, em que lugar se compra três co-lares por R$ 10, sendo que numa loja de grife não sai por menos de R$ 15 a unidade? Já que estamos próximos do verão, que tal pagar os mesmos R$ 10 por um chapéu de praia, que num shopping não tão popular sai por R$ 30? Que tal desembolsar R$ 20 numa calça ou R$ 12 num short jeans? Muitos des-ses produtos que são comercializados vêm direto da fábrica ou das ofi cinas de costura da região, o que explica em parte a diferença de valores do mesmo produto. Mas também é verdade que nem tudo que reluz é ouro, principalmente para um leigo que pou-co sabe diferenciar um bom de um mau produto, ou

mesmo um original de uma falsifi cação. Mas quem sabe separar o joio

do trigo numa situa-ção dessas

tende a ter um excelente custo benefício. Talvez seja esse o grande motivador para que milhares de pes-soas venham dos quatro cantos do Brasil em busca destas ofertas para revender em suas respectivas ci-dades natais.

É o caso do grupo de mulheres vindas de São Manuel, cidade próxima a Botucatu no interior de São Paulo. As empresárias Ana Cláudia Mateus e Ana Paula de Simoni costumam visitar a região uma vez por mês para revenderem roupas em seu município. Já suas colegas Eliana Simione, Inês Aparecida Fulan e Sandra Barreiro parecem motivadas mais pelo tu-rismo. Todas elas pareciam estar com o sentimento de dever cumprido, encostadas no ônibus ao lado de suas sacolas de compras. Grande engano. Para quem tinha chegado às 3h30 e acabado as compras às 6h30, o grupo estava reunindo forças para continuar a ma-ratona, que às 8h iria se estender à Rua 25 de Março, com um almoço no Mercado Municipal, e se prolon-gar pelas ruas do Brás até às 16h, horário em que o ônibus partiria de volta para São Manuel. Haja pique.

Mais a frente, uma mesa com um servido café da manhã ao lado de um ônibus com placa do Espíri-to Santo chama a atenção. Ao nos aproximarmos, somos recepcionados pelo simpático guia Antonio Carlos Velásquez da Silva, vindo da capital capixaba. Ele conta que seu grupo saiu às 13h da segunda-feira para chegarem às 2h da manhã de terça. Os clientes iriam fazer compras até às 16h e depois voltariam ao destino de origem na manhã de quarta-feira. Carlos comenta que volta para São Paulo na tarde do mes-mo dia, dessa vez ao lado da esposa Mel, a verdadei-ra dona do negócio. Como o negócio é de família, naquela manhã ele contava com o auxílio da fi lha Raquel, que assim como ele já mantém uma rotina

pesada de duas visitas semanais à Feirinha da Madru-gada. Pergunto a ele qual a principal motivação de encarar 13h de viagem, só de ida, e ele me responde: “o melhor preço e a grande variedade de produtos que só tem aqui”. Enquanto atende alguns dos seus 43 passageiros e nos oferece um pedaço de bolo e algumas frutas, ele comenta que “a mesa de café é uma boa estratégia de marketing. É um diferencial a mais pro passageiro. Tem muita empresa no merca-do. Tá grande a concorrência”. Se tomarmos de base o entra e sai de fretados às 8h daquela manhã...

O sol já está forte e um helicóptero sobrevoa o shopping. Pelo corredor principal se observa vans da Rede Globo e da Record preparando os links para os programas matutinos e telejornais da tarde. Mais uma demonstração de que a concorrência não é grande só na feirinha. Encontro novamente Cunha, que observava a movimentação de repórteres e câ-meras. Pergunto para ele se o Shopping Popular da Madrugada já esteve tão popular assim e ele diz que “não. Pra você ter uma idéia, estão vindo o pessoal da Bandeirantes, da RedeTV”. Pelo visto, a Feirinha da Madrugada é a pauta do momento. Já são 9h30, o expediente dele vai chegando ao fi m, assim como nossa visita. Nas ruas São Caetano e Monsenhor de Andrade, os carros e ônibus não conseguem se mover. Ao mesmo tempo, um fl uxo contínuo de pe-destres não para de ir e vir. As portas das lojas começam a ser aber-tas. Esse é mais um dia de muitas vendas no Brás.

O coordenador Cunha posa para foto depois de mais uma madrugada de árduo trabalho

O guia Carlos, com um filho de um lojista chinês nos braços, e sua filha Raquel organizam grupos vindos de Vitória - ES

O grupo de amigas vindas de São Manuel, interior de São Paulo, fazem uma pequena

pausa antes de partirem para mais compras

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Por Luciana Almeida

A convite de um amigo, Daiane Machado e Marcos Roberto, estudantes de Administração da Unipan, participaram e venceram a primeira fase do 10º Desafi o SEBRAE 2009. Realizado em Casca-vel no Estado do Paraná, o concurso reuniu alunos do ensino superior de diversas cidades de todo o país, tendo o Paraná, o maior número de inscritos. “No começo foi bastante difícil porque foi mais de 20 mil participantes só do nosso Estado. Passamos fase por fase, a segunda foi complicada porque ti-nha a crise, você tinha um limite xis para movimen-tar o seu fl uxo de caixa, mas quando fomos para a fi nal, estávamos bem confi antes”, comenta Marcos Roberto.

O Desafi o é um jogo voltado para estudantes que estejam cursando qualquer curso do ensino superior de todo o Brasil. No jogo de empreende-dorismo os estudantes vivenciam a gestão de uma pequena empresa, seus problemas e tomadas de decisões. O Desafi o SEBRAE consiste em simular

12 UNIBAN Brasil

Alunos da Unipan são

semifinalistas do Desafio

SEBRAE 2009Com o maior índice de

inscrição no Paraná, o Desafio teve dois estudantes da

universidade entre os finalistas

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o dia a dia de uma empresa onde o participante re-cebe um montante para investir, e esse ano o tema foi fábrica de brinquedo de madeira. Os acadêmicos tinham que gerir, com o capital disponível, essa de-terminada fábrica, contratando funcionários, inves-tindo em produção, marketing etc. Além de ofere-cer a oportunidade para que os estudantes tenham contato com a vivência dinâmica e empreendedora através de software exclusivo, ainda oferece como prêmio aos vencedores, computadores e uma via-gem internacional para conhecer um centro de refe-rência mundial em empreendedorismo.

Daiane fala sobre o aprendizado que teve partici-pando da competição. “O que o Desafi o nos ensina é o colocar em prática, mesmo que de maneira virtu-al, muitas das teorias que aprendemos na faculdade e acima de tudo despertar o nosso lado empreen-dedor onde temos uma empresa para administrar e temos que trazer resultados a ela”.

No dia 30 de novembro acontece a cerimônia de premiação dos representantes do Paraná na se-mifi nal em Brasília.

O Desafio

“O Desafi o Sebrae é dividido em cinco fases. As três primeiras são virtuais, em que as equipes jogam via internet, competindo em seu próprio Estado, divididas em chaves. Já as duas últimas fases, a se-mifi nal nacional e a fi nal são realizadas em Brasília, em comemoração aos 10 Anos do Desafi o Sebrae. Cada integrante da equipe vencedora da etapa no Paraná ganhou um iPod touch player de mídia por-tátil. Já na etapa nacional, vencedores estaduais ga-nham cursos no Sebrae, laptops e viagens. A equipe campeã nacional, uma viagem de 10 dias para co-nhecer centros empreendedores na Europa. Além do Brasil, mais sete países sul-americanos promo-vem suas edições do Desafi o: Argentina, Colômbia, Equador, Peru, Paraguai, Chile e Uruguai.”

Semifinalistas

Os alunos da Unipan Daiane e Marcos, junto com sua equipe, chegaram à semifi nal nacional, chamada de fase presencial que ocorreu nos dias 14 e 15 de novembro em Brasília e que contou com a participa-ção de aproximadamente 150 acadêmicos. “No dia 15 a noite foi feito uma cerimônia para a divulgação dos 8 fi nalistas, sendo um de cada chave, e na nossa chave foi classifi cada a equipe do estado de Sergipe”, conta Daiane. Na segunda-feira quando ocorria a fi -nal entre as 8 equipes classifi cadas, os alunos da Uni-pan tiveram um dia de recreação. Na terça-feira pela manhã todas as equipes fi zeram um passeio turístico pela cidade de Brasília e à noite aconteceu à cerimô-nia de encerramento e divulgação do campeão na-cional, “quem levou o título foi o estado do Espírito Santo, e depois teve festa no hotel onde estávamos hospedados”, encerra a representante da Unipan e fi nalistas do 10º Desafi o Sebrae.

Da esq. p/ dir. Marcos Roberto (UNIPAN), Emerson Durso (Coordenador do SEBRAE Cascavel); Daiane Machado (UNIPAN); Luís Antonio (UNIVEL) e Bruna Barbosa (FAG)

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13

Por Luciana Almeida

O Projeto CREA (Centro de Re-ferência do Esporte Adaptado), co-ordenado por seis alunos do curso de Educação Física, do campus Maria Cândida, é um trabalho voltado para todos os tipos de pessoas com defi ci-ências, com o propósito de inclusão. A princípio foi criado para o cumpri-mento de horas de estágios, mas se tornou um grande projeto.

“As idéias foram surgindo e com isso, o número de participantes inte-ressados em trabalhar neste projeto vieram para completar o que pode-mos chamar de super equipe ou super time, todos engajados em fazer desta idéia algo prazeroso e signifi cante para a conclusão do projeto integrado”, co-menta Douglas Bueno, aluno partici-pante. Com essa atividade os estudan-tes tiveram a oportunidade de colocar em prática o que aprenderam em três anos de curso e puderam compreen-der as difi culdades de um defi ciente físico.

A apresentação fi nal deste trabalho foi realizada no Clube da Comunidade Basiléia, no Mandaqui e teve diversas modalidades esportivas, como: tênis de mesa, basquete e rúgbi praticado pelos portadores de necessidades es-peciais. “Em nota quero agradecer a pessoa do Rui Portela (presidente da

Projeto de inclusão ganha aval da Secretaria Municipal de Esportes de São Paulo

ABJSS – Associação Benefi cente José Sampaio da Silva) e seus diretores, Rogério Custódio e Nerian Nogueira, por terem nos confi ado em fazer este projeto tão maravilhoso e também por ceder o espaço”, comentou Douglas.

O evento contou com a participa-ção ilustre do secretário municipal de esportes Walter Feldman que afi rmou que “o projeto pode contar com o to-tal apoio da Secretaria Municipal de Esportes (SEME)”. Ao lado do secre-tário os vereadores, Kamia e Aníbal de Freitas e o subprefeito Hélio Rubens, além de diversas lideranças comunitá-rias. Segundo Ruy Portela, presidente da ABJSS e um dos diretores do CDC Basiléia, “a intenção é construir um espaço para atividades, treinamentos e competições durante o ano todo, voltados para os esportes adaptados, confi gurando-se em defi nitivo o Cen-tro de Referência do Esporte Adapta-do (CREA). Trata-se de um sonho, a ser conquistado pela persistência dos próximos passos”.

Para os alunos o sonho continua e a pretensão é expandir esse projeto criando fi liais, na capital e na grande São Paulo e ampliar o atendimento a todos que querem ou necessitam da prática de atividades físicas. “Esta idéia será feita tijolo a tijolo com um alicerce bem forte”, pontua Douglas.

O aluno Ronaldo Pereira declara os benefícios que o projeto trouxe a sua vida e ao grupo. “Ele muito minha vida profi ssionalmente. Pude conhecer várias pessoas da área que possuem algum tipo de defi ciência, isso me tocou muito. Já na vida pes-soal percebi que se algum dia aconte-cer algo posso ser útil e, além disso, conheço várias atividades que pode-ria me encaixar. No ponto de vista acadêmico, os professores se pronti-fi caram e sempre estiveram nos aju-dando, principalmente nossa orien-tadora, a Professora Rosineide, que foi nossa principal auxiliadora, com ela conseguimos realizar e alcançar os objetivos desse projeto que foi um grande sucesso”, fi naliza.

Estudantes de Educação Física lançam projeto de integração para portadores de necessidades especiais

Acima o Grupo de atletas;

abaixo, o secretário de

Esportes Walter Feldman ao

lado do aluno Douglas Bueno

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17Cultura

A nova exposição “De dentro para fora/De fora para dentro”, traz seis artistas com um arquivo de mais de 100 obras

dos muros nas paredes doArte MASP

previamente para ser uma casa. Sobrou um cantinho com cara de oratório, em que o público pode se sentir a vontade para adentrar, e uma fachada externa que es-tampa um peixe e um rosto gigantes, com uma dinâmica de orgânico e geométrico.

Os desenhos azuis de Zezão se desdo-bram em formatos similares e ainda assim adaptáveis a cada área onde interage. O espaço destinado a ele dentro da exposi-ção cria um ambiente de túnel, com suas luzes fi ltradas por bueiros e que consti-tuem um universo subterrâneo.

Daniel Melim utiliza uma técnica especial: o estêncil. É com ela que cria

seus quadros, sob su-portes diversos: uma porta de madeira, um pedaço de vidro, uma chapa de metal, par-tindo de referências da Art Pop.

A instalação de Ramon Martins ga-

nha o espaço do chão após nascer de uma imensa pintura na parede. Os mesmos traços que confi guram o cabelo de uma menina se transfor-mam num grande lago de muitas cores.

As pinturas de Carlos Dias estão expostas no patamar acima do subsolo onde se encontram os demais artistas. Com um tra-ço espontâneo, dialogam com a paisagem que atravessa os vidros das janelas do museu.

Tai uma demonstração de que a combi-nação de tanta gente boa com uma lingua-gem tão atual e comunicativa é sufi ciente para levar os visitantes ao museu. E mais, mostra aos brasileiros a importância do grafi te como arte urbana, já que no exterior nossos artistas já têm seu reconhecimento.

Por Isabelle de Siqueira

Retratos com os rostos alongados e corpos distorcidos, cores, traços e pinceladas são ele-mentos observados nas pinturas do Impressio-nismo de Renoir e Degas. Artistas que romperam com as regras básicas de seus antecessores.

Pouco mais de cem anos e as mesmas carac-terísticas de traços, pinceladas, cores e distorções são vistas em uma produção nascida em pleno meio urbano.

Motivos que são sufi cientes para perceber o va-lor histórico de uma mostra como “De Dentro para Fora/De Fora para Dentro”. No mesmo MASP onde se encontram mestres da pintura podemos admirar pela primeira vez uma geração nacional de grafi tei-ros, artistas urbanos ou simplesmente artistas.

Titi Freak, Daniel Melim, Stephan Doitschinoff, Zezão, Carlos Dias e Ramon Martins já expuseram em diversas galerias mundo afora e quem transita por São Paulo poderá já tê-los visto a céu aberto. O que fazem é inspirado numa dinâmica de fi ação elétrica, postes, publicidade, tapu-mes, e os muitos personagens esfacelados e invisíveis do dia a dia. Boa parte foi expressa diretamente em muros, portões de ferro, estacionamentos, terrenos baldios e calçadas.

Ao serem convidados a exporem no subsolo do MASP, deram conta do recado para não serem engolidos pela arquitetura de Lina Bo Bardi e ainda criaram em conjunto a primeira grande instalação específi ca para o museu.

A poética de cada

artista exposto Stephan Doitschinoff mergulha

fundo nos ícones de fundo religioso. Suas fi guras possuem fortes traços geo-métricos. Em uma vitrine é possível ver os muitos desenhos a lápis que serviram de estudo para suas pinturas e que tam-bém estão impressos em 666 livros dis-postos pelo piso da sua instalação – uma ironia com o “número da besta”. Uma se-quência de fotografi as mostra o resultado dos três anos em que conviveu com uma comunidade baiana, reconstruindo uma igreja e inserindo sua arte nos muros das casas e em túmulos do cemitério.

A instalação de Titi Freak foi pensada

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19Entretenimento

CRUZADASTV UNIBAN

Destaques da Semana de 30/11 a 06/12

São Paulo - canal 11 (NET); São Paulo - canal 71 (TVA); Osasco - canal 20 (NET Osasco); ABC - canal 18 (Net ABC).

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Revista UNIBANExposição Arquitetura e Design / Curso de Odontologia / Simpó-sio de Reabilitação / Quadro “Saúde Bucal” com Professor Borelli / Quadro “Nossas Palavras” com Profº. Valdevino Soares. CNU/SP: 2ª – 12h / 3ª – 6h / 4ª – 19h / 5ª – 16h / 6ª – 12h / Sab. – 9h)

P2Uma das manifestações mais populares do Brasil, o Maracatu é uma mistura das culturas africana, indígena e européia. Integrantes do tradi-cional grupo de Maracatu Ilê Aláfi a falam essa rica cultura. CNU/SP: 2ª – 19h /4ª – 21h /5ª – 2h30 e 10h /6ª – 4h /Sab. – 6h30 /Dom. – 12h

UNIBAN DiscuteNeste programa, convidamos o Prof. Reynaldo Leite que nos dá um panorama esclarecedor sobre a história e o desenvolvimento da televisão no Brasil, desde seu início até os tempos atuais. CNU/SP: 2ª – 21h / 4ª – 19h / 5ª – 1h / Sab. – 12h

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