estudo do uso racional medicamentos por … · no intuito de promover o uso racional dos...

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Infarma, v.17, nº 7/9, 2005 74 ESTUDO DO USO RACIONAL MEDICAMENTOS POR USUÁRIOS DO CENTRO DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL – CAPS VI DIENE SANTOS BRAGA 1 KARLA DEISY MORAES BORGES 2 ALDA MARIA FACUNDO IODES 3 RIVELILSON MENDES DE FREITAS 4 * 1. Acadêmica de Psicologia, técnica de Enfermagem do Centro de Atenção Psicossocial, Fortaleza, Ceará. 2. Farmacêutica, mestre em Farmacologia e professora da disciplina de Fisiologia Humana da FCRS, Quixadá, Ceará. 3. Psicóloga e coordenadora do Centro de Atenção Psicossocial, Fortaleza, Ceará. 4. Farmacêutico, doutorando em Farmacologia e coordenador do curso de Farmácia e professor do Estágio I Curricular Supervisionado da Faculdade Católica Rainha do Sertão - FCRS, Quixadá, Ceará. *Autor responsável: R.M. de Freitas. E-mail [email protected] INTRODUÇÃO Os medicamentos ocupam um papel importante no sistema de saúde, pois salvam vidas e curam, ou suprimem os sinais e sintomas de inúmeras doenças (NOELLE, 2002). O amplo emprego dos medicamentos, os altos custos que estes representam na assistência à saúde, a elevada incidên- cia de morbimortalidade atribuída a estes pode ser preveni- da ou amenizada por uma assistência farmacêutica de qua- lidade, tornando o uso racional dos medicamentos um dos grandes desafios para a saúde pública (AFONSO & PUER- TA, 1991).

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Page 1: ESTUDO DO USO RACIONAL MEDICAMENTOS POR … · no intuito de promover o uso racional dos medicamentos, aumentar a aderência ao tratamento e melhorar a qualidade de vida dos usuários

Infarma, v.17, nº 7/9, 200574

não tratadas – PRM 1 e os outros 22% são respostas inefetivaao tratamento instituído pelo médico – PRM 3.

Em todas as situações, foram realizadas intervençõesfarmacêuticas: orientação quanto à administração correta dosmedicamentos (doses, horários das tomadas, forma de ad-ministração, etc), automedicação racional, alerta quanto apossíveis RAM e o estímulo à orientação médica, sempre quenecessário.

As intervenções foram bem aceitas pelos pacientes.Aquelas que dependiam somente da orientação farmacêuticaforam realizadas e os PRM’s resolvidos; quanto àquelas quedependiam do médico para possíveis alterações, apenas emum dos casos o PRM foi solucionado, os demais estão sob ava-liação para que possam ser resolvidos, demonstrando a ne-cessidade da continuidade do acompanhamento.

CONCLUSÃO

Pode-se perceber que praticamente para cada medi-camento utilizado pelos pacientes analisados, identificou-seum PRM. Isso evidencia a importância do acompanhamen-to farmacêutico desde o momento em que o paciente recebea prescrição, no sentido de alertar e impedir o surgimentode RAM, detectar caso o paciente seja portador de um pro-blema de saúde não tratado e avaliar a efetividade do trata-mento.

Verificou-se, através do aconselhamento, elaboraçãodas fichas de acompanhamento, intervenções junto ao mé-dico visando ao estabelecimento de melhores regimes tera-pêuticos e monitoração desses procedimentos, melhores re-sultados farmacoterapêuticos para o paciente. Observa-seque a intervenção do farmacêutico, quando monitora o sur-gimento de reações adversas e detecta interações medica-mentosas, aumenta a adesão do paciente aos regimes tera-pêuticos, melhorando, com isso, sua qualidade de vida.

O Programa Dáder de implantação do acompanha-mento do tratamento farmacológico proporciona um pro-cesso de orientação e formação continuada, com apresenta-ção e comparação de resultados, para que todo farmacêuti-

co possa promover a atenção farmacêutica global para ospacientes em qualquer patologia.

O uso inadequado dos medicamentos é uma ques-tão a ser evitada, e o farmacêutico pode contribuir, atravésda interação com o paciente, com a finalidade de atendernecessidades relacionadas com medicamentos e demais pro-dutos terapêuticos, pode compartilhar com os outros profis-sionais a responsabilidade pelos cuidados de saúde da po-pulação, para conseguir que o tratamento com os medica-mentos sejam racionais, seguros e de custo acessível.

A Atenção Farmacêutica é também eficaz em termoseconômicos, além dos benefícios sanitários que proporcio-na. Os custos necessários à sua implementação são meno-res que aqueles determinados por terapias ineficientes.Constata-se que a atuação farmacêutica pode ser aperfei-çoada através da promoção da Atenção Farmacêutica, o quepode contribuir dignamente para o reconhecimento do pro-fissional farmacêutico e para a manutenção da saúde dapopulação.

REFERÊNCIAS BILIOGRÁFICAS

CICCIA, G. N. ; PERETTA, M. D. Reengenharia farmacêutica. Brasí-lia: Ethosfarma, 2000.

CONSENSO DE GRANADA SOBRE PROBLEMAS RELACIONA-DOS COM MEDICAMENTOS. Pharmaceutical care espanha.Barcelona, v.1, n.2, p. 107-112, mar/abr. 1999.

HEPLER C. D.; STRAND, L. M. Oportunidades y responsabilidadesen la atención farmacéutica. American Journal of Hospital Phar-macy, v.47, p.533-543, 1990.

OFICINA DE TRABALHO: ATENÇÃO FARMACÊUTICA NO BRA-SIL: trilhando caminhos - Relatório 2001-2002. Disponível em:< http://www.opas.org.br/medicamentos/index.cfm> Acesso em:10 fev. 2003.

ROSSINHOLI, P. S. et al. Resultados iniciais do acompanhamentofarmacoterapêutico: a experiência da farmácia USIMED/Curi-tiba-Pr. Curitiba: Anais da Rede Unida, 2001.

VALLADAO et all. Os (des)caminhos do ensino no Brasil. Revistade Farmácia e Bioquímica da UFMG. Belo Horizonte: n. 7, p. 63-74, 1986.

ESTUDO DO USO RACIONAL MEDICAMENTOS POR USUÁRIOSDO CENTRO DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL – CAPS VI

DIENE SANTOS BRAGA1

KARLA DEISY MORAES BORGES2

ALDA MARIA FACUNDO IODES3

RIVELILSON MENDES DE FREITAS4*

1. Acadêmica de Psicologia, técnica de Enfermagem do Centro de Atenção Psicossocial, Fortaleza, Ceará.2. Farmacêutica, mestre em Farmacologia e professora da disciplina de Fisiologia Humana da FCRS, Quixadá, Ceará.3. Psicóloga e coordenadora do Centro de Atenção Psicossocial, Fortaleza, Ceará.4. Farmacêutico, doutorando em Farmacologia e coordenador do curso de Farmácia e professor do Estágio I

Curricular Supervisionado da Faculdade Católica Rainha do Sertão - FCRS, Quixadá, Ceará.*Autor responsável: R.M. de Freitas. E-mail [email protected]

INTRODUÇÃO

Os medicamentos ocupam um papel importante nosistema de saúde, pois salvam vidas e curam, ou suprimemos sinais e sintomas de inúmeras doenças (NOELLE, 2002).O amplo emprego dos medicamentos, os altos custos que

estes representam na assistência à saúde, a elevada incidên-cia de morbimortalidade atribuída a estes pode ser preveni-da ou amenizada por uma assistência farmacêutica de qua-lidade, tornando o uso racional dos medicamentos um dosgrandes desafios para a saúde pública (AFONSO & PUER-TA, 1991).

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A automedicação é uma prática difundida, em vári-os países, inclusive no Brasil, sendo um dos principais agra-vantes da política de saúde e uma das principais preocupa-ções da atenção farmacêutica. Muitas vezes, a automedica-ção é estimulada por uma má prescrição médica, em que oprofissional prescreve o medicamento, sem chamar atençãopara os problemas de seu mau emprego, tais como reaçõesadversas, interações medicamentosas e efeitos colaterais(LIMA, 1995). O marketing a respeito dos medicamentos, rea-lizado pelas grandes indústrias farmacêuticas nacionais e mul-tinacionais, também possui sua parcela de contribuição no in-centivo da automedicação (CAVALLINI & BISSON, 2002).

Profissionais da área de saúde precisam ser melhoreducados para prestar orientação aos consumidores de me-dicamentos, com o propósito de os pacientes aumentarem asua adesão ao tratamento “splincing” e estimular o uso raci-onal e seguro destes. Para isso, se faz necessário que os pres-critores simplifiquem os regimes posológicos, adequando-os aos hábitos de vida do paciente, e, sempre que possível,os farmacêuticos devem sempre buscar “resolver os proble-mas reais relacionados ao medicamento e prevenir os po-tenciais”, como preconiza a atenção farmacêutica. Sabendodisto, existe a preocupação de tornar o uso dos fármacospelos pacientes atendidos, no Centro de Atenção Psicossoci-al (CAPS), o mais correto possível, a fim de evitar os proble-mas relacionados ao uso irracional de medicamentos.

OBJETIVOS

1. Realizar o levantamento dos medicamentos uti-lizados pelos pacientes atendidos no CAPS;

2. Avaliar os principais problemas relacionados a au-tomedicação pelos usuários do CAPS;

3. Coletar dados para futuros grupos sobre psico-fármacos e outros problemas de saúde públicavoltados para pacientes portadores de transtor-nos psiquiátricos;

MATERIAL E MÉTODOS

Foi elaborado um questionário com perguntas obje-tivas para o levantamento dos medicamentos usados, du-rante a automedicação, e os problemas que levam a esta pe-los pacientes atendidos no Centro de Atenção Psicossocialem regime de hospitalidade diurna (HD). Ao serem realiza-dos os grupos do serviço de farmácia com pacientes em HD,os questionários foram preenchidos.

A atenção farmacêutica, quanto à automedicação, foirealizada aos usuários, a fim de coletar dados para futurosestudos e grupos farmacoterapêuticos que serão realizadospelos estudantes do 5° semestre do curso de Farmácia daFaculdade Católica Rainha do Sertão - FCRS.

As entrevistas aos usuários foram realizadas aos pa-cientes atendidos no CAPS VI, e que residiam na regional VIde Messejana no Município de Fortaleza, Ceará. O questio-nário foi subdividido em duas partes. Na primeira parte, fo-ram relacionados os dados pessoais do paciente: nome, ida-de, estado civil, sexo e grau de instrução.

Na segunda parte, foram coletados de 160 usuáriosatendidos em hospitalidade diurna, os dados referentes àsinformações sobre os medicamentos que, em especial, eramusados por conta própria, tais como problemas que levamao uso pelo próprio paciente dos medicamentos, armazena-mento, vícios, esquema terapêutico, entre outros.

Sendo também realizada a atenção farmacêutica aosusuários, quanto à automedicação e à importância da adesãoao tratamento para melhoria da qualidade de vida, bem comofoi feita a coleta de dados para a realização das intervençõesfarmacêuticas pelos estudantes de farmácia que serão realiza-das durante o estágio III curricular supervisionado.

RESULTADOS

Perfil epidemiológico dos usuários participantes dos gru-pos de psicofármacos entrevistados, durante os grupos do serviçode farmácia.

Dos 160 pacientes entrevistados e acompanhados,durante os grupos, os resultados obtidos em relação ao per-fil epidemiológico estão apresentados nas figuras 1-4.

Os resultados preliminares mostraram que a faixaetária de maior incidência dos pacientes com distúrbios psi-quiátricos que participaram dos grupos era a de 20-30 anos(45%), predominando o sexo masculino entre os participan-tes (68%).

A maioria deles apresenta o estado civil solteiro (80%)com ensino fundamental incompleto (55%).

Figura 1: Percentagem quanto ao sexo dos usuários do Centro de Atenção Psicossocial.

Figura 2: Percentagem quanto ao estado civil dos usuários do Centro de Atenção Psicossocial.

Figura 3: Percentagem quanto à idade dos usuários do Centro de Atenção Psicossocial.

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Figura 4: Percentagem quanto ao grau de instrução dos usuários do Centro de Atenção Psicossocial.

Estudo da automedicação dos usuários participantesdos grupos de psicofármacos entrevistadosdurante os grupos do Serviço de Farmácia

Com relação aos resultados obtidos na segunda par-te das atividades desenvolvidas com os usuários atendidosem HD, as informações são apresentadas nas figuras 5 a 14.A metade dos pacientes acompanhados nos grupos é res-ponsável pelo recebimento da sua medicação.

O número de pacientes informados nas consultas emrelação ao uso dos medicamentos é insignificante, sendo quea maioria dos usuários atendidos no CAPS guarda seus me-dicamentos em cima da geladeira e o principal motivo queinduz a automedicação é a dor em geral.

Cinqüenta e cinco por cento dos pacientes, quandoesquecem uma dose do medicamento, tomam dois compri-midos, e 29% abandonam o tratamento, quando se sentemmelhor. Mais da metade dos usuários fumam, durante o tra-tamento, sendo que este é o principal vício, acompanhadodo alcoolismo.

Por fim, a principal reação adversa durante os trata-mentos é a cefaléia. Após o aparecimento das reações adver-sas 42% dos pacientes suspendem o tratamento.

Figura 5: Percentagem dos responsáveis pelo recebimento das medicações.

Figura 6: Percentagem dos pacientes que foram informados pelo médicocomo devem ser usados os medicamentos.

Figura 7: Percentagem dos principais locais onde são guardados os medicamentos.

Figura 8: Principais queixas que justificam a automedicação pelosusuários do Centro de Atenção Psicossocial.

Figura 9: Percentagem das justificativas devido ao esquecimento de uma dose durante o tratamento.

Figura 10: Percentagem de parada de tomar os medicamentos quando se sente melhor.

Figura 11: Respostas quanto ao consumo de cigarros durante o tratamento.

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Figura 12: Respostas quanto à existência de outros vícios e omais comum entre os pacientes durante o tratamento.

Figura 13: Principais reações adversas observadas durante o tratamento.

Figura 14: Respostas quanto à continuação do tratamento após as reações adversas.

DISCUSSÃO

A atenção farmacêutica objetiva auxiliar os pacien-tes, prestando-lhes um atendimento qualificado, a fim depromover o uso racional e seguro dos fármacos (GOMES &REIS, 2000). É importante esclarecer os perigos e riscos daautomedicação, a fim de se evitar todo e qualquer prejuízo asaúde e o bem estar do paciente (STORPIRTIS, 1999). Evitarque os usuários de psicofármacos acreditem facilmente emuma informação divulgada por meios de comunicação quenão mostram qualquer interesse em comprovar a sua vera-cidade também é uma das preocupações da atenção farma-cêutica.

O delineamento do perfil dos pacientes foi realizadoem um primeiro momento dos grupos realizado pelo servi-ço de farmácia e forneceu informações pertinentes para aelaboração de atividades e intervenções farmacêuticas, taiscomo folder explicativo, cartazes, bulário, cartilhas, etc. Essematerial foi escrito com uma linguagem simples e ilustrado,no intuito de promover o uso racional dos medicamentos,aumentar a aderência ao tratamento e melhorar a qualidadede vida dos usuários do CAPS.

A automedicação é um dos problemas mais citado ecomum entre os pacientes. No entanto, para elaboração domaterial explicativo, foi necessário um acompanhamento

direcionado pelo serviço de farmácia aos usuários. É impor-tante salientar que a atenção farmacêutica visa a trazer be-nefícios aos usuários, como também reduz gastos no servi-ço, uma vez que a medicação é relativamente onerosa aosestabelecimentos de saúde e a suspensão por conta própriado tratamento tornar ainda mais caro os tratamentos e pre-judica a evolução clínica do usuário (DUPIM, 1999, ALBE-ROLA et al., 1991 e HOLLAND & NIMMO, 1999). Outro fatopreocupante observado durante os grupos foi o de haverconsumo de substâncias prejudiciais ao tratamento como anicotina e o álcool, bem como na percepção da falta de cui-dado paciente com a sua aparência física e higiene do pró-prio corpo.

Sendo, assim, futuros grupos terapêuticos tais comobons hábitos (higiene, cuidados com as mãos e pés, pé dia-bético), mulheres (ciclo hormonal, aleitamento materno, re-posição hormonal), condições desagradáveis (mau hálito),doenças e dietas, em conjunto com a equipe multiprofissio-nal do CAPS serão realizados e fornecerão dados para ummelhor atendimento pelo serviço secundário à saúde (MO-RAES, 2004).

CONCLUSÕES

Deve haver um sistema adequado de informação deorientação farmacêutica a respeito do uso dos medicamen-tos envolvendo automedicação, armazenamento, posologia,reações adversas e interações medicamentosas. Em suma, aatenção farmacêutica é um processo através do qual o far-macêutico coopera com o paciente e outros profissionais naimplementação e na monitorização de um plano farmacote-rapêutico visando a produzir resultados terapêuticos espe-cíficos para o paciente. Servindo, assim, como um elo de li-gação entre o profissional farmacêutico e o paciente contri-buindo para sua pronta recuperação.

Os pacientes e leigos (familiares) devem não exorbi-tar, para não sair dos limites da competência que lhe é con-ferida e não exercendo, assim, de forma ilegal a profissãomédica e evitando os perigos da automedicação.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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ALBEROLA, G.E.C.; CRUZ, M.E.; CRUZ, T. – Farmacovigilancia ematénción primária: experiencia en centro de salud. Rev O F I L, v.2, p. 85-88, 1991.

CAVALLINI, M.E.; BISSON, M.P. – Farmácia Hospitalar – Um enfo-que em sistemas de saúde. Manole, 1a Edição, 2002.

DUPIM, J.A.A. – Assistência farmacêutica. Um modelo de organiza-ção. Belo Horizonte.

GOMES, M.J.V.M.; REIS, A.M.M. – Ciências farmacêuticas – umaabordagem em Farmácia Hospitalar. Atheneu, p. 521-525, 2000.

HOLLAND, R.W.; NIMMO, C.M. – Transitions part 1: Beyond phar-maceutical care. Am J Health-SystPharm, v. 56, p. 1758-1764, 1999.

LIMA, A.B.D. – Interações medicamentosas. v. 1, p. 13-17, 1995.

MOREAS, I.N. – Conforto da automedicação – importância e peri-gos. ROCA, v.1, p. 9-67, 2004.

NOELLE, L. - Bioethics and 21st century, view point of the jurist.Presse Med, v. 31, n. 12, p. 565-570, 2002.

STORPIRTIS, S. – Farmácia Clínica. Rev. Farm. Quím, v. 32, n. 1, p.33-34, 1999.