uso racional de medicamentos (urm) em pacientes hipertensos
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ESCOLA SUPERIOR DA AMAZÔNIA
CURSO DE FARMÁCIA
IMPLANTAÇÃO DO SERVIÇO DE ATENÇÃO FARMACÊUTICA EM
PACIENTES HIPERTENSOS
ALCIR ALVARES ALMEIDA JUNIOR
ANDERSON CLAYTON DEMETRIO BARROSO
CAROLINE SILVA SIDRIN
CYNTHIA RAMOS ABRAHIM ALVES
JOÃO ANTONIO MIRANDA DA CRUZ FILHO
JOYCEMELI SALDANHA DA CRUZ
PRISCILA NASCIMENTO DOS SANTOS
RAMON GABRIEL PINTO DE OLIVEIRA
RAYMY PEDRO MENDES BRAGA
SILVANA RIBEIRO DACOSTA
TAYZA PINHEIRO SOSINHO
BELÉM – PARÁ
2012
ALCIR ALVARES ALMEIDA JUNIOR
ANDERSON CLAYTON DEMETRIO BARROSO
CAROLINE SILVA SIDRIN
CYNTHIA RAMOS ABRAHIM ALVES
JOÃO ANTONIO MIRANDA DA CRUZ FILHO
JOYCEMELI SALDANHA DA CRUZ
PRISCILA NASCIMENTO DOS SANTOS
RAMON GABRIEL PINTO DE OLIVEIRA
RAYMY PEDRO MENDES BRAGA
SILVANA RIBEIRO DACOSTA
TAYZA PINHEIRO SOSINHO
IMPLANTAÇÃO DO SERVIÇO DE ATENÇÃO FARMACÊUTICA EM
PACIENTES HIPERTENSOS
Trabalho avaliativo apresentado à orientadora
disciplinar de Assistência Farmacêutica, Luciana de
Cássia da Escola Superior da Amazônia, como
requisito para obtenção do título de Bacharel em
Farmácia.
Orientadora: Luciana de Cássia.
BELÉM – PARÁ
2012
SUMÁRIO
1 – INTRODUÇÃO...............................................................................................................3
2 – JUSTIFICATIVA.............................................................................................................8
3 – OBJETIVOS....................................................................................................................9
3.1 - OBJETIVOS GERAIS...................................................................................................9
3.2 - OBJETIVOS ESPECÍFICOS........................................................................................9
4 – METODOLOGIA..........................................................................................................10
4.1 - CAMPOS DE PESQUISA...........................................................................................10
4.2 - CARACTERÍSTICAS DA AMOSTRA......................................................................10
4.3 - CRITÉRIOS DE INCLUSÃO E EXCLUSÃO...........................................................10
4.4 - MÉTODO....................................................................................................................10
5 – CRONOGRAMA...........................................................................................................11
6 – REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICA.............................................................................12
APÊNDICE..........................................................................................................................13
1 – INTRODUÇÃO
A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é uma condição clínica multifatorial
caracterizada por níveis elevados e sustentados de pressão arterial (PA). Associa-se
frequentemente a alterações funcionais e/ou estruturais dos órgãos-alvo (coração, encéfalo,
rins e vasos sanguíneos) e a alterações metabólicas, com consequente aumento do risco de
eventos cardiovasculares fatais e não fatais (VI DIRETRIZES BRASILEIRAS DE
HIPERTENSÃO).
Pacientes com hipertensão arterial utilizam medicamentos de uso crônico e, muitas
vezes, associações de anti-hipertensivos, já que poucos hipertensos conseguem o controle
ideal da pressão com um único agente terapêutico. Além disso, com frequência o paciente
hipertenso necessita também de outros medicamentos de uso contínuo, para tratamento de
patologias associadas e/ou complicações do próprio quadro hipertensivo. Dessa forma, esses
pacientes merecem atenção especial pela possibilidade de interação medicamentosa
(SCHOROETER, 2007; MORENO et al., 2007). A interação medicamentosa pode ser
definida como a influência recíproca entre um ou mais fármacos ou entre fármacos e outras
substâncias e tem como consequência um efeito diferente do esperado ou desejado. As
interações medicamentosas podem interferir nas concentrações séricas e, consequentemente,
na eficácia dos fármacos envolvidos (PAI et al., 2006, apud ARBEX et al., 2010).
Os medicamentos podem interagir durante o preparo, por interações físico-químicas
entre os componentes da solução ou pela mistura em mesmo recipiente, incorrendo fora do
organismo; ou no organismo, no momento da absorção, distribuição, metabolização,
eliminação, podendo induzir a modificações na sua concentração plasmática, ou na ligação ao
receptor farmacológico, induzindo, dessa maneira, aumento ou redução da atividade
farmacológica de um dos medicamentos. Desta forma, os mecanismos envolvidos no processo
interativo são classificados de acordo com o tipo predominante de fase farmacológica em que
ocorrem: farmacêutica, farmacocinética e farmacodinâmica (SECOLI, 2001; MIYASAKA;
ATALLAH, 2003).
Ressalta-se que a interação medicamentosa é uma das causas de problemas
relacionados a medicamentos (PRM), situação que no processo de uso do medicamento pode
repercutir negativamente na saúde do paciente, provenientes do não alcance do objetivo
terapêutico desejado ou o aparecimento de efeitos indesejáveis (MACHUCA et al., 2004).
Os medicamentos anti-hipertensivos mais usados por pacientes idosos portadores de
HAS (hipertensão arterial sistólica), foram os diuréticos, inibidores da enzima conversora de 3
angiotensina (IECA) e betabloqueadores, devido ao fornecimento dos mesmos pelo Sistema
Único de Saúde (SUS) e em pacientes mais idosos com antagonistas do canal de cálcio (A),
sendo que a maioria dos estudos optou por utiliza associação de fármacos. Os medicamentos
anti-hipertensivos mais prescritos são captopril pertencente à classe dos IECA, seguido da
hidroclorotiazida e do propranolol, diurético e betabloqueador, respectivamente, havendo uma
predominância do uso de IECA em relação aos diuréticos.
A predominância do captopril como fármaco de escolha pode ser devida a um efeito
mais favorável na qualidade de vida, com boa tolerabilidade, que favorece a adesão do
paciente; como o tratamento da hipertensão é crônico, esta questão constitui um importante
aspecto a ser considerado (NEAL et al., 2000, apud LINARELLI et al., 2009).
A possibilidade de interação medicamentosa merece especial atenção nos casos de
patologia crônica, como a hipertensão arterial, para a qual é indicado tratamento
comedicamentos de uso contínuo e, muitas vezes, associações de anti-hipertensivos. Alem
disso, com frequência o paciente hipertenso necessita também de outros medicamentos de uso
contínuo, para tratamento de patologias associadas e/ou complicações do próprio quadro
hipertensivo.
Dessa maneira, é importante que o médico conheça as principais intervenções entre
anti-hipertensivos e medicamentos de uso contínuo que poderão vir a ser prescritos para o
paciente hipertenso. É importante salientar que a preocupação da classe médica e dos órgãos
governamentais que gerenciam a saúde pública com o conhecimento da interação entre
medicamentos é relativamente recente. Assim, para os anti-hipertensivos lançados mais
recentemente, essa possibilidade tem sido avaliada de forma sistemática, o que nem sempre
ocorre com os medicamentos mais antigos.
O mecanismo anti-hipertensivo dos diuréticos está relacionado numa primeira fase, à
depleção de volume e, a seguir, à redução da resistência vascular periférica decorrente de
mecanismos diversos. Eles são eficazes como monoterapia no tratamento da hipertensão
arterial, tendo sido comprovada sua eficácia na redução da morbidade e da mortalidade
cardiovasculares. Como anti-hipertensivos, dá-se preferência aos diuréticos tiazídicos e
similares. Diuréticos de alça são reservados para situações de hipertensão associada a
insuficiência renal cardíaca. Os diuréticos poupadores de potássio apresentam pequena
potência diurética, mas quando associados à tiazídicos e diuréticos de alça são úteis na
prevenção e tratamento de hipopotassemia. O uso de antidiuréticos poupadores de potássio em
pacientes com redução de função renal pode acarretar hiperpotassemia.
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Entre os efeitos indesejáveis dos diuréticos, ressalta-se fundamentalmente a
hipopotassemia, por vezes acompanhada de hipomagnesemia (que pode induzir arritmias
ventriculares), e a hiperuricemia. É ainda relevante o fato de os diuréticos poderem provocar
intolerância da glicemia, podem também promover aumento dos níveis séricos de
triglicérides, em geral dependente da dose, transitório e de importância clínica ainda não
comprovada. Em muitos casos, provocam disfunção sexual. Em geral, o aparecimento dos
efeitos indesejáveis os diuréticos está relacionado à dosagem utilizada.
Os Inibidores de Enzima Conversora da Angiotesina agem fundamentalmente pela
inibição da enzima conversora de angiotensina, bloqueando a transformação da angiotensina I
em II no sangue e nos tecidos, embora outros fatores possam estar envolvidos nesse
mecanismo de ação (VI DIRETRIZES BRASILEIRAS DE HIPERTENSÃO). Entre os
efeitos indesejáveis, destaca-se tosse seca, alteração do paladar e reações de
hipersensibilidade (erupção cutânea, edema angioneurótico). Seu uso em pacientes com
função renal reduzida pode acarretar um aumento dos níveis séricos de creatinina. Entretanto,
em longos prazos, prepondera o efeito nefroprotetor dessas drogas.
Seu uso é contra-indicado na gravidez. Em adolescentes e mulheres jovens em idade
fértil e que não façam uso de métodos anticoncepcional medicamente aceitável, o emprego
dos inibidores de ECA deve ser cauteloso devido ao risco de malformações fetais.
Essas drogas antagonizam a ação da angiotensina II por meio de bloqueio específico
de receptores AT-1. São eficazes como monoterapia no tratamento do paciente hipertenso.
Eles apresentam bom perfil de tolerabilidade, sendo os efeitos colaterais relatados tonturas e,
raramente, reações de hipersensibilidade cutânea (rash). As precauções para seu uso são
semelhantes às descritas para os inibidores da ECA.
Os betabloqueadores são extensamente metabolizados pelo fígado e, quando
administrados concomitantemente à rifampicina, têm sua concentração plasmática diminuída.
Aconselha-se espaçar em até 12 h o intervalo de administração entre os fármacos (ARBEX et
al., 2010, PETRI JR, 2010). Esses medicamentos são eficazes como monoterapia, tendo sido
comprovada sua eficácia na redução da morbidade cardiovascular. Entre as reações
indesejáveis dos betabloqueadores destacam-se: broncoespasmo, bradicardia excessiva
(inferior a 50 bpm), distúrbios da condução atrioventricular, depressão miocárdica,
vasoconstrição periférica, insônia, pesadelos, depressão psíquica entre outras.
Os betabloqueadores são formalmente contra-indicados em pacientes com asma,
doença pulmonar obstrutiva crônica e bloqueio atrioventricular de 2º e 3º graus. Eles devem
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ser usados com cautela em pacientes com doenças arterial obstrutiva periférica. Os
betabloqueadores interferem no mecanismo regulador da glicemia, mediado pelas
catecolaminas, especialmente na glicogenólise, mecanismo este produzido em resposta a um
episódio hipoglicêmico. Ao ocorrer uma crise de hipoglicemia, se produz liberação de
adrenalina endógena, resultando numa maior produção hepática de glicose e diminuição de
captação nos tecidos insulino-sensíveis. Como os betabloqueadores atuam bloqueando os
receptores beta-adrenérgicos, a adrenalina não consegue desempenhar tal papel (ESPOSITO;
VILAS- -BOAS, 2001; apud, VERONEZ; SIMÕES, 2008; GUS et al.., 2005; NERY, 2007).
Os antagonistas dos canais de cálcio (ACC) são agentes anti-hipertensivos
particularmente efetivos em idosos e naqueles com atividade da renina plasmática baixa. São
úteis em angina pectoris, taquicardia supraventricular recorrente, fenômeno de Raynaud,
enxaqueca, insuficiência cardíaca diastólica e espasmo esofagiano. As principais
contraindicações para o uso de ACC são bloqueio atrioventricular de segundo ou terceiro grau
(verapamil e diltiazem) e insuficiência cardíaca diastólica com moderada a importante
disfunção sistólica. Embora seja usualmente bem tolerada, uma variedade de efeitos adversos
pode ocorrer. Tonturas, cefaleia, rubor facial e edema periférico são os mais comuns. O
mecanismo de ação dos antagonistas dos canais de cálcio impede o fluxo de cálcio para dentro
das células, incluindo células musculares cardíacas, células do sistema de condução do
coração e da musculatura lisa do vaso, por bloqueio competitivo com o cálcio (Ca+) que entra
pelos canais lentos voltagem-dependentes. Portanto, reduzem a excitabilidade do coração e a
frequência cardíaca. O período de relaxamento é prolongado, o que leva à perda da velocidade
de condução dos sinais do marca-passo fisiológico por todo o miocárdio1.
Há pelo menos seis tipos de canais voltagem-dependentes; em consequência, os ACC
exibem características químicas e farmacológicas diferentes, dependentes do local onde
atuem2. A ação anti-hipertensiva dos ACC é decorrente da diminuição da resistência vascular
periférica pela redução da concentração de Ca+ nas células musculares lisas do vaso,
relaxando a musculatura lisa e promovendo vasodilatação.
Efeitos adversos e contraindicações variam conforme o agente utilizado. Os principais
incluem cefaleia, tontura, rubor facial, que são mais frequentes com diidropiridinas de ação
curta, além de edema de extremidades e raramente hipertrofia gengival. Precauções devem ser
tomadas na insuficiência cardíaca (fração de ejeção < 35%) e em pacientes com infarto do
miocárdio prévio ou angina instável.
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Um fator importante para reduzir as interações medicamentosas é a abordagem
multidisciplinar focada no paciente, devendo-se integrar ao diagnóstico médico o juízo
farmacêutico, visando à elaboração de uma proposta concisa e racional da farmacoterapia
(FERREIRA SOBRINHO; NASCIMENTO, 2006).
O farmacêutico detém conhecimentos em farmacologia e toxicologia, tornando-se o
profissional mais indicado para realizar a identificação e a monitorização de possíveis
interações medicamentosas em prescrições, representando uma das últimas oportunidades de,
ainda dentro do sistema de saúde, corrigir os possíveis riscos associados à terapêutica
(FERREIRA SOBRINHO; NASCIMENTO, 2006). Suas responsabilidades, no momento da
dispensação, são múltiplas, envolvendo questões de cunho legal, técnico e clínico. No
momento que antecede o aviamento da receita/prescrição, o farmacêutico pode examiná-la
atentamente, cruzando estas informações com dados da história clínica do paciente. É
imprescindível o total entendimento das informações constantes na prescrição (BROWN,
1997, apud PEPE; CASTRO, 2000).
A Organização Mundial da Saúde (OMS) preconiza que o farmacêutico destine à
orientação ao menos três minutos por paciente. Este tempo possibilita que sejam repassadas
durante a dispensação informações importantes, tais como a ênfase no cumprimento da
dosagem, a influência dos alimentos, a interação com outros medicamentos, o reconhecimento
de reações adversas potenciais e as condições de conservação dos produtos (BRASIL, 2001;
SANTOS; NATRINI, 2004).
A proximidade desse profissional junto à comunidade destaca sua posição estratégica
na implementação de projetos no combate à hipertensão, tendo como local de realização a
própria farmácia e a aplicação de uma nova prática: a Atenção Farmacêutica, definida como a
provisão responsável do tratamento farmacológico com o objetivo de alcançar resultados
satisfatórios na saúde, melhorando a qualidade de vida do paciente. Dessa forma, proporciona
a redução das reações adversas, das interações medicamentosas e dos agravamentos da
patologia (MORENO et al., 2007; PEREIRA ; FREITAS, 2008; EUROPHARM
Fórum/CINDI, 2000, OPS/OMS, 2002 apud RENOVATO ; TRINDADE, 2004).
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2 – JUSTIFICATIVA
A elevada prevalência da hipertensão arterial no Brasil e os males que o uso
concomitante de medicamentos anti-hipertensivos com outras drogas pode causar as possíveis
interações medicamentosas para este grupo de risco e como o profissional farmacêutico pode
atuar na prevenção do aparecimento destas, fazendo com que o tratamento farmacológico seja
o mais seguro possível. Existem vários motivos para a não adesão do paciente ao tratamento.
Conforme Hardon e Legrand apud Correia Junior (1997) encontram-se entre estes motivos: as
características das drogas em si; a percepção do paciente; e a relação entre o paciente e os
profissionais de saúde. Ressalta ainda um sério problema que pode induzir a não adesão e que
se refere ao próprio indivíduo.
Com a implantação do serviço de atenção farmacêutica aos pacientes internados no
hospital com diagnostico ou pré-diagnostico hipertensivo ira ajudar a diminuir as estatísticas
em relação ao uso irracional de medicamento em pacientes hipertensivos, além de contribuir
com um crescimento intelectual significativo dos pacientes e dos próprios profissionais
encarregados em implantar esse serviço como forma de expansão desse serviço para futuros
hospitais.
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3 – OBJETIVOS
3.1 - OBJETIVOS GERAIS
Implantar o serviço de atenção farmacêutica para pacientes com diagnostico ou pré-
diagnostico hipertensivo que estejam internados no hospital.
3.2 - OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Implantar o serviço de atenção farmacêutica em pacientes com quadro hipertensos,
complementando o ciclo de assistência farmacêutica e promovendo o uso racional de
medicamentos;
Garantir ao paciente segurança em relação ao uso racional de medicamentos;
Orientar os pacientes sobre hábitos alimentares e exercício para não sedentarismo;
Criar e distribuir folders educativos para melhor conscientização;
Ministrar palestras sobre uso racional de medicamentos (uso, via de administração,
horário, dosagem, conservação, entre outros);
Orientar os pacientes sobre os males que as drogas e álcool trazem a sua saúde.
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4 – METODOLOGIA
4.1 - CAMPOS DE PESQUISAO presente projeto será realizado em um ambiente hospitalar.
4.2 - CARACTERÍSTICAS DA AMOSTRA
Em pacientes que estejam fazendo uso de algum anti-hipertensivo, no período de seis
semanas a contar de 28 de outubro de 2012. A partir dos dados obtidos na anamnese do
paciente e dos prontuários dos mesmos quando da internação. Os dados serão arquivados
quando o paciente internado receber alta for transferido para outro hospital, ou for a óbito.
4.3 - CRITÉRIOS DE INCLUSÃO E EXCLUSÃO
Serão incluídos no projeto todos os pacientes internados no hospital que
estejam conscientes, fazendo uso de anti-hipertensivos.
Serão excluídos os pacientes que não obedeçam aos critérios acima.
4.4 - MÉTODO
Serão elaboradas fichas específicas, para que possam ser analisados os dados do
paciente com o intuito de possibilitar a precisão exata do diagnostico.
Inicialmente serão realizadas consultas/ anamneses farmacêuticas com pacientes com
quadro hipertensivos, através da aplicação de um roteiro de entrevista formulado pelos
próprios pesquisadores.
Em seguida será iniciado o seguimento fármacoterapêutico do paciente com a
conferencia dos dados obtidos do formulário e de prescrições, quando houver.
Feito isso a equipe farmacêutica visitara o leito do paciente com o auxilio dos dados
obtidos para prestar as orientações necessárias sobre a hipertensão, possíveis interações, o
malefícios do uso das drogas licitas e ilícitas, o beneficio de uma alimentação saudável
seguido com atividades físicas e a farmacoterapia utilizada, visando esclarecer duvidas com
um auxilio de um folder autoexplicativo sobre HAS.
Vale ressaltar a realização de palestras para a reciclagem e melhoria para a equipe
multiprofissional.
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5 – CRONOGRAMA
AtividadesSemanas
28/10 a 3/11 4 a 10/11 11 a 17/11 18 a 24/11 25/11 a 1/12Confecção de folders sobre HAS
X
Implantação do serviço XDistribuição de folders XPalestra sobre o URM XOrientação ao Paciente X X
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6 – REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICA
BISSON, Marcelo Polacow. FARMÁCIA CLÍNICA E ATENÇÃO FARMACÊUTICA, (CAP.18)
CADERNOS DE GRADUAÇÃO - CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE | Aracaju | v.
13 | n.14 | p. 69-81 | jul./dez. 2011, INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS NA HIPERTENSÃO: PAPEL DO FARMACÊUTICO NO ACOMPANHAMENTO CLÍNICO DOS PACIENTES.
Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial. SBH. SBC. SBN. Arq Bras Cardiol. 2004 Mar; 82 (Supl IV):7-22 Harrison's Principles of Internal Medicine, 15th Ed 2001; McGraw-Hill.
MINISTÉRIO DA SAÚDE, Caderno de Atenção Básica nº 15, ,Hipertensão Arterial Sistêmica– Brasília- DF 206
MINISTÉRIO DA SAÚDE; Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos Departamento de Assistência Farmacêutica e Insumos Estratégicos; Uso Racional de Medicamentos, temas selecionados; Série A. Normas e Manuais Técnicos; BRASÍLIA – DF 2012.
REVISTA CESUMAR – Ciências Humanas e Sociais Aplicadas, Vol. 11, No 1 (2006)
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