uso racional de medicamentos -...
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Uso Racional de MedicamentosFelipe Dias CarvalhoConsultor Nacional de Desenvolvimento e Inovação Tecnológica em Saúde – OPAS/OMS
São Paulo/SP, 11 de agosto de 2016
Conceito URM - OMS
“Existe uso racional quando os pacientesrecebem medicamentos apropriados às suasnecessidades clínicas, em doses adequadas àsparticularidades individuais, por período detempo adequado e com baixo custo para elese sua comunidade”
“Reduzir a um mínimo aceitável, o risco dedano desnecessário associado ao cuidado desaúde”
Conceito Segurança do Paciente - OMS
* Adotado pela Portaria MS/GM nº 529/2013 que institui o Programa Nacional de Segurança do Paciente
• 2000: inserção dos temas qualidade do cuidado e segurança do paciente em serviços de saúde no rol de prioridades da OMS, refletindo na agenda política dos Estados-Membros.
• 2004: lançamento formal da Aliança Mundial para a Segurança do Paciente por meio de Resolução na 57ª Assembléia Mundial da Saúde, recomendando aos países maior atenção ao tema Segurança do Paciente.
Histórico:
São Paulo/SP, 11 de agosto de 2016
“Primum non nocere”
Hipócrates (460-370 a.C.)
A OPAS/OMS
• Organismo internacional de saúde pública dedicado amelhorar as condições de saúde dos povos dasAméricas, orientando esforços estratégicosde colaboração entre os Estadosmembros e outros parceiros;
• Valores: equidade, excelência, solidariedade,respeito e integridade;
• Instituição sem fins lucrativos que atua por meio decooperação técnica com governos e instituições dedistintas naturezas jurídicas;
• Integra os Sistemas da OEA e da ONU.
• Escritório Regional da OMS para as Américas;
• Criada em 1902, 46 anos antes da OMS;
São Paulo/SP, 11 de agosto de 2016
A OPAS/OMS
São Paulo/SP, 11 de agosto de 2016
Estrutura Organizacional – OPAS/BrasilPrograma
Especial para o Desenvolvimento
Sustentável
AdministraçãoPlanejamento, Programas e
Projetos
Gestão do Conhecimento, Comunicação,
Bioética e Pesquisa
Sistemas e
Serviços de Saúde
DoençasTransmissíveis e
Análise de Situaçãode Saúde
Recursos Humanos Finanças Logística e
Compras TI Monitoramento
Representante
Capacidades Humanas
para Saúde
Medicamentos e Tecnologias
em Saúde
Família, Gênero e Curso de Vida
Determinantes Sociais e Riscospara Saúde,
Doenças Crônicas Não-Transmissíveis e Saúde Mental
Mais Médicos
Representante Adjunto
Unidades Técnicas
Compliance
São Paulo/SP, 11 de agosto de 2016
Estrutura Organizacional – OPAS/BrasilPrograma
Especial para o Desenvolvimento
Sustentável
AdministraçãoPlanejamento, Programas e
Projetos
Gestão do Conhecimento, Comunicação,
Bioética e Pesquisa
Sistemas e
Serviços de Saúde
DoençasTransmissíveis e
Análise de Situaçãode Saúde
Recursos Humanos Finanças Logística e
Compras TI Monitoramento
Representante
Capacidades Humanas
para Saúde
Família, Gênero e Curso de Vida
Determinantes Sociais e Riscospara Saúde,
Doenças Crônicas Não-Transmissíveis e Saúde Mental
Mais Médicos
Representante Adjunto
Unidades Técnicas
Compliance
Medicamentos e Tecnologias
em Saúde
São Paulo/SP, 11 de agosto de 2016
Fármacos e medicamentos
(químicos, fitoterápicos e
biológicos)
Regulação Sanitária de
medicamentos e outras tecnologias
em Saúde
UT Medicamentos e Tecnologias em Saúde
Gestão da Assistência
Farmacêutica
Sangue e hemoderivados
São Paulo/SP, 11 de agosto de 2016
Equipamentos e dispositivos
médicos
Segurança do
paciente
Transplantes (órgãos, tecidos e células)
PD&I
CEIS
Inovação e propriedade Intelectual em Saúde
ATS
URM
UT Medicamentos e Tecnologias em Saúde
Principais parceiros de Cooperação Técnica:
‒ DAF/SCTIE/MS;
‒ DECIIS/SCTIE/MS;
‒ DECIT/SCTIE/MS;
‒ DGITS/SCTIE/MS;
‒ DAHU/SAS/MS;
‒ ANVISA;
‒ Hemobrás;
‒ CFF.
São Paulo/SP, 11 de agosto de 2016
Disponível em: http://www.paho.org/bra/index.php?option=com_docman&task=cat_view&gid=1284&Itemid=423
Série URM
São Paulo/SP, 11 de agosto de 2016
Série URM
São Paulo/SP, 11 de agosto de 2016
Melhores Evidências Científicas Disponíveis
Experiência Clínica e Conhecimento Epidemiológico
Cultura, valores, características socioeconômicas e preferências
do indivíduo/população
Condutas Terapêuticas com Base em
Evidências
Ambiente – Sistema ou Instituição de Saúde(Aspectos Legais e Políticos, Disponibilidade de Infraestrutura e
Recursos Tecnológicos, Humanos e Financeiro)
Série URM
São Paulo/SP, 11 de agosto de 2016
Processos Chave AF
Processos de Apoio AF
Processos Estratégicos AF
Pesquisa, Desenvolvimento e
Inovação
Registro e Autorização
Produção
Avaliação e Incorporação
Planejamento, Programação e
Aquisição
Armazenamento e Distribuição
Prescrição
Dispensação
Administração
Monitoramento e Avaliação
Farmacoterapêutica
Série URM
São Paulo/SP, 11 de agosto de 2016
Processos de Apoio
Processos Chave
Processos Estratégicos
ENTR
AD
AS
Recu
rsos
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SAÍD
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*
PROCESSAMENTO
* Quando os recursos transformadores e de transformação são adequados e atendem às especificações necessárias e quando osprocessos são geridos e executados de maneira correta, os resultados e produtos obtidos certamente são condizentes com os esperados.
Série URM
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Planejamento, Programação e Aquisição; Armazenamento e Distribuição
Prescrição; Dispensação; Administração; Monitoramento e Avaliação Farmacoterapêutica
PD&I; Registro e Autorização; Produção; Avaliação e Incorporação
SAÍD
AS
Uso
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Série URM
São Paulo/SP, 11 de agosto de 2016
Série URM
São Paulo/SP, 11 de agosto de 2016
Série URM
São Paulo/SP, 11 de agosto de 2016
Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PD&I)
• Reais necessidades de saúde X interesses comerciais;
• Medicamentos órfãos;
• Doenças raras e doenças negligenciadas;
• Apresentações farmacêuticas especiais;
• Melhorias nos fármacos e medicamentos disponíveis;
• Impacto econômico-social e ampliação do acesso;
• Papel do Estado.
• Melhoria da qualidade, efetividade, segurança e relaçãoresultado/ custo;
São Paulo/SP, 11 de agosto de 2016
Registro e Autorização
• Cumprimento e verificação dos requisitos econômicos;
• Comprovação de vantagens terapêuticas e/ou econômicas;
• Cumprimento e verificação dos requisitos de eficácia;
• Cumprimento e verificação dos requisitos de segurança;
• Cumprimento e verificação dos requisitos de qualidade;
• Cópias X medicamentos inovadores.
São Paulo/SP, 11 de agosto de 2016
Produção
• Reais necessidades de saúde X interesses comerciais;
• Medicamentos órfãos;
• Apresentações farmacêuticas especiais;
• Melhorias nos fármacos e medicamentos disponíveis;
• Impacto econômico-social e ampliação do acesso;
• Melhoria da qualidade, efetividade, segurança e relaçãoresultado/ custo;
• Papel do Estado.
São Paulo/SP, 11 de agosto de 2016
Avaliação e Incorporação
• Reais necessidades de saúde X interesses comerciais;
• Existência de evidências científicas e/ou práticas;
• Impacto econômico-social e ampliação do acesso;
• Comprovação de vantagens terapêuticas e/oueconômicas;
• Disponibilidade orçamentária e financeira;
• Elaboração de lista padronizada para orientar prescrição;
São Paulo/SP, 11 de agosto de 2016
• Judicialização.
Planejamento, Programação e Aquisição
• Métodos;
• TI;
• Sustentabilidade na oferta/ acesso;
• Desabastecimento;
• Dados fidedignos;
• Disponibilidade orçamentária e financeira;
• Seleção, qualificação e desenvolvimento de fornecedores;
São Paulo/SP, 11 de agosto de 2016
Armazenamento e Distribuição
• Boas práticas;
• TI e automação;• Infraestrutura e equipamentos necessários.
• Desabastecimento.
• Planejamento e controle logísticos;
São Paulo/SP, 11 de agosto de 2016
Prescrição
• Necessidade;
• Condição sócio-financeira dos pacientes;
• Existência de evidências para prescrição do medicamento;
• Preferências do paciente;
• Conhecimento do sistema/instituição no qual atua;
• Condição clínica-emocional dos pacientes;
• Conhecimento de protocolos clínicos e diretrizes terapêuticas(sociedades científicas, sistema ou serviços de saúdes);
• Conhecimento da relação resultados/ custos das tecnologias;• Reservas terapêuticas.
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Dispensação
• Sistema;• Preparo dos medicamentos;• Condições sanitárias;
• Dispositivos necessários;
• Educação e treinamento do paciente/cuidador;• Controles realizados por meio de documentação.
São Paulo/SP, 11 de agosto de 2016
Administração
• Método;
• Via;
• Preparo dos medicamentos;
• Local;
• Condições sanitárias;
• Paciente;
• Dispositivos necessários;
• Educação e treinamento do paciente/cuidador;• Condição física-emocional do administrador.
São Paulo/SP, 11 de agosto de 2016
Monitoramento e Avaliação Farmacoterapêutica
• Vigilância pós-comercialização;
• Adesão à terapia medicamentosa;
• Interação multidisciplinar;
• Educação e treinamento do paciente/cuidador;
• Devolutiva (feedback) para o sistema.
São Paulo/SP, 11 de agosto de 2016
• Realização do “I Congresso Pan-Americano sobre Uso Racional deMedicamentos”, concomitantemente ao “6º CBURM” em 2017...
I Congresso Pan-Americano de URM
São Paulo/SP, 11 de agosto de 2016