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Page 1: Ensino medio livre_edicao_2012_unidade_01_geografia

Capítulo 1

ObservandO um planeta azul

Conexões

1. Estados Unidos, União Europeia e China.

2. A integração da economia mundial — e das superpotências

em particular — aprofundou os investimentos das corporações

multinacionais em quase todas as partes do mundo. Os Esta-

dos Unidos dependem dos produtos chineses baratos e dos

investimentos em Obrigações do Tesouro Americano; a China

depende dos investimentos europeus e americanos; a Europa

e a América reduzem custos e aumentam lucros, transferindo

sua produção para a China. O corte dessas relações prejudicaria

todos os países envolvidos e, nesse sentido, poderia impedir a

ocorrência de rivalidades geopolíticas mais intensas.

3. Resposta pessoal. É interessante propor que os alunos levantem

contra-argumentos à ideia desenvolvida no texto, como alguns

conflitos ou focos de tensão regionais, em que as grandes potên-

cias estão presentes em posições, muitas vezes, antagônicas.

Exercícios complementares

5. c

No modelo geocêntrico, a Terra era imóvel e os astros giravam ao

redor dela. No modelo heliocêntrico, o Sol é o centro da galáxia.

6. A partir do século XVII, muitas descobertas ajudaram o homem

na busca por respostas a suas principais indagações quanto

à origem, evolução e funcionamento de nosso planeta, como a

invenção da luneta por Galileu Galilei em 1609 e o desenvolvi-

mento de novas teorias por Albert Einstein (1879-1955), Edwin

Hubble (1889-1953) e muitos outros.

11. Princípio da extensão: determina a necessidade de localizar

no espaço geográfico os fatos a serem estudados, fazer sua

medição e sua quantificação, para então representá-los em

tabelas e gráficos.

Princípio da analogia: estabelece a necessidade de comparar

fatos, para que se percebam diferenças e semelhanças.

Princípio da causalidade: aponta a necessidade de estabelecer

causas e consequências dos fatos geográficos.

Princípio da conexidade: afirma que fatos geográficos nunca

ocorrem isoladamente, pois estão inseridos em um sistema de

relações complexas. Há a necessidade de interligar os conheci-

mentos geográficos às ciências circunvizinhas, ou seja, todo fato

geográfico tem correlações com outras áreas do conhecimento.

Princípio da atividade: afirma que os fatos geográficos estão

em constante mutação e que seu entendimento depende de

uma análise do passado. Entendendo o presente sob a pers-

pectiva histórica, podemos analisar as tendências de evolução

dos fatos e planejar o futuro.

12. Resposta pessoal. Espera-se que o aluno perceba que as infor-

mações descritas no texto acabam por ter importante papel

nas análises econômicas, políticas e sociais, cujas informações

(saberes) geram poder e domínio sobre os que não as

possuem.

Tarefa proposta

1. A idade do Universo foi confirmada recentemente pelo satélite

WMAP lançado em 2001 e pelo seu substituto, o satélite Planck,

lançado em 2009, pela Agência Espacial Europeia (ESA).

2. Podemos considerá-lo jovem se compararmos com a idade

do Universo, que é de aproximadamente 13,7 bilhões de

anos.

3. A observação de certas regularidades climáticas em deter-

minados períodos de tempo permitiu que os seres humanos

pudessem prever épocas de secas e chuvas, controlando cultivos

nas várzeas dos rios e decidindo sobre os melhores momentos

para plantios e colheitas.

4. a

É fundamental para o desenvolvimento humano sustentável

a consciência de que a natureza é limitada e de que todas as

espécies de vida dependem dela.

5. O desenvolvimento da capacidade de criação do homem pode

ser observado desde a época em que as sociedades depen-

diam apenas da caça ou da coleta de vegetais. Para garantir

a subsistência, era necessário realizar longas caminhadas

em busca do alimento e do abrigo, criar instrumentos de

caça, vestimentas e fogo para se proteger do frio. Mais tarde,

observando a dinâmica das estações do ano, passaram a

desenvolver a agricultura.

6. A partir da afirmação de que o Universo está em constante

expansão, foi possível desvendar vários enigmas sobre a origem

e o futuro do planeta Terra.

7. Em sua fase denominada cheia, a Lua encontra-se na face

oposta à Terra e vemos então uma de suas faces totalmente

iluminada. Nas fases denominadas minguante e crescente,

a Lua se encontra numa localização paralela em relação à

Terra e, assim, podemos vê-la (um quarto) iluminada. Na fase

denominada nova, a Lua se encontra entre a Terra e o Sol e só

vemos o seu contorno e a sua face toda escura, pois é o outro

lado que está de frente para o Sol e sendo iluminado.

1

geografiaas bases naturais da geografia

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8. A primeira e mais evidente, percebida com facilidade, é a

alternância de dias e noites. Outra regularidade era e ainda

é constatada pelas pessoas que vivem à beira-mar. A cada

dia, o nível dos mares sobe e desce em dois ciclos completos,

ora avançando sobre as praias, ora afastando-se; essa cons-

tatação foi extremamente importante, principalmente para

a agricultura, pois tornava as planícies férteis ribeirinhas

expostas ao cultivo. Eles sabiam identificar o local onde o

Sol nascia nos períodos mais frios do ano, e o afastamento

do nascer do Sol representava a aproximação dos períodos

mais quentes. Assim nascia o conhecimento sobre as estações

do ano.

9. Na Mesopotâmia (atual Iraque) e no Egito, a agricultura

desenvolveu-se graças à presença de grandes rios — respec-

tivamente, Tigre e Eufrates e Nilo. Apesar de atravessarem

extensos trechos áridos, esses rios, na época das cheias,

transbordam e, na vazante, deixam amplas planícies fluviais

fertilizadas, possibilitando assim o desenvolvimento da

agricultura.

10. V – V – F – V – V

Quando falamos do espaço geográfico, é necessário compreen-

dermos a atuação constante do homem sobre este espaço. Essa

atuação foi de início apenas para uma questão de sobrevivência

e hoje percebemos a busca desenfreada pelo lucro e a constante

alteração do espaço em que vivemos.

É falsa a afirmativa III, pois a geografia, assim como muitas

outras ciências, se preocupa com o espaço natural, já que

conhece as consequências de uma alteração desenfreada, tais

como: enchentes, deslizamentos, poluição, assoreamento dos

rios etc.

11. Diversos elementos compõem o mosaico cultural de um povo,

como sua história, seu idioma e seus hábitos. O processo de

globalização acelerou em escala planetária os intercâmbios

culturais que sempre existiram ao longo da história. Assim,

hoje, povos antes completamente distintos se veem de alguma

maneira dividindo pontos em comum. Nessa fotografia pode-

mos ver um senhor, provavelmente oriundo de alguma região

do Oriente Médio ou mesmo da Índia, sentado, vestido com

trajes tradicionais, na frente de uma construção típica de zonas

áridas, usando um aparelho de telefone celular, que por sua

vez é uma invenção estadunidense, símbolo da modernidade

e do capitalismo ocidentais.

12. F – V – F – F – V

I. A paisagem é a forma do espaço que podemos ver e perceber

num determinado momento.

III. Nas paisagens é possível identificar elementos naturais e

humanos.

IV. A observação é fundamental para começar o estudo da

paisagem.

13. Hoje, a geografia dedica-se a explicar os fenômenos físicos e

humanos na superfície terrestre, procurando entender como

ocorreu e ainda ocorre a instalação humana no planeta, com

especial atenção às alterações provocadas no meio ambiente

pela ação humana.

14. d

Dos citados, o único precursor do conceito de espaço vital foi

Ratzel.

15. b

Na atualidade, discute-se intensamente o uso desordenado dos

recursos naturais pela sociedade pós-industrial.

16. e

Nessa alternativa, de fato é expressa a passividade do homem

perante a natureza.

17. a) As condições climáticas adversas são as responsáveis pela

miserabilidade que assola grande parte da população nor-

destina — dentro do pensamento determinista.

b) A visão em que se deve pautar a resposta do aluno precisa

evidenciar os grandes latifúndios da região, o que favorece a

má distribuição de renda e riqueza que caracteriza a região,

e, por último, a seca, a qual o possibilismo geográfico pode

solucionar.

18. As condições naturais de uma determinada região tendem a

favorecer a população local, isto é, o prévio conhecimento das

condições climáticas, paisagens vegetais, relevo e hidrografia

possibilitam estratégias de guerra que podem beneficiar um

grupo em detrimento do outro. Dois grandes exemplos do

passado podem ser mencionados: a derrota de Napoleão Bo-

naparte e das tropas nazifascistas na Segunda Guerra Mundial

em territórios da atual Rússia.

Capítulo 2

OrientaçãO e lOcalizaçãO

Conexões

1. São respectivamente a Rússia, os Estados Unidos e o Canadá. Por

serem países extensos, principalmente no sentido leste-oeste,

possuem grande variação de longitude.

2. A hora das localidades situadas no extremo oeste deveria estar

mais de uma hora atrasada em relação ao horário de Pequim.

Como a China adota um único fuso horário para um território

muito extenso, o nascer do Sol ocorre mais tarde.

3. Como as horas em Kiribati são as mais adiantadas do planeta,

o arquipélago está situado no extremo do hemisfério leste, à

esquerda da LID.

2

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Exercícios complementares

5. F – V – V – F – F – V – V

I. A órbita que a Terra percorre é elíptica.

IV. A Terra, em sua órbita elíptica, não fica sempre à mesma

distância do Sol; assim, em julho, a Terra está mais próxima

do Sol (periélio) e, em dezembro, está um pouco mais longe do

Sol (afélio).

V. Quando o plano da órbita terrestre corta o Equador, temos

o equinócio.

6. b

O trópico de Câncer localiza-se no hemisfério norte e o trópico

de Capricórnio localiza-se no hemisfério sul.

11. Nova York — 8 horas

Roma — 13 horas

Buenos Aires — 9 horas

Brasília — 9 horas

12. Situada no antimeridiano de GMT ou meridiano 180°, a Linha

Internacional da Data estabelece a mudança do dia, isto é,

seguindo para leste, chegamos ao dia anterior.

Tarefa proposta

1. a

A cidade de Macapá é atravessada pela linha do Equador,

0° grau, e o campo foi construído de forma que a linha

do Equador seja a linha que divide o campo ao meio, por

isso o apelido de “Zerão” para o Estádio Milton de Souza

Corrêa.

2. c

O percurso percorrido pelo planeta Terra ao redor do Sol é

achatado e recebe o nome de órbita (caminho) elíptica.

3. b

Solstício de inverno no hemisfério sul: 21/6 — noites mais

longas e dias mais curtos e ao contrário no hemisfério norte.

Solstício de verão no hemisfério sul: 21/12 — noites mais curtas

e dias mais longos e ao contrário no hemisfério norte.

4. a

No verão do hemisfério sul, o Sol incide perpendicularmente

ao trópico de Capricórnio, ou seja, ao sul da cidade de Macapá;

logo, a face norte dessa cidade não recebe raios solares.

5. órbita – elíptica – periélio – afélio

6. b

O Brasil está totalmente localizado no hemisfério ocidental e

quase totalmente no hemisfério sul.

7. c

As alternativas IV e V relacionam-se ao movimento de trans-

lação.

8. d

I. Seguirá passando por latitudes cada vez menores até cruzar

a linha equatorial.

III. Estará se aproximando cada vez mais do paralelo de ori-

gem.

IV. Estará navegando pelas águas do hemisfério boreal.

9. d

A linha do Equador divide a Terra em dois hemisférios iguais,

setentrional e meridional, e seus demais paralelos, 90° N e 90° S,

referenciam as zonas climáticas.

10. e

11. Cada coordenada geográfica possui duas representações na

Terra — por exemplo, temos duas latitudes 23° na esfera

terrestre. Por essa razão, sem a identificação correta, não é

possível saber em qual ponto está essa latitude de 23°, se no

hemisfério norte ou no sul, por isso precisa vir acompanhada

de N ou S. Assim também ocorre com as longitudes, que são

180° a leste de Greenwich e mais 180° a oeste de Greenwich e

precisa estar acompanhada de L ou O para identificá-las.

12. Fernando de Noronha está dois fusos a leste (adiantado); assim,

quando o avião partiu de Manaus às 12 h, em Fernando de

Noronha já eram 14 horas. Somando o tempo de voo, que foi

de 4 horas, o avião pousará às 18 h em Fernando de Noronha.

13. a

I. A cidade mais ao Sol ou meridional é a que possui maior

latitude, ou seja, Lages.

III. A cidade mais oriental, ou seja, que está mais a leste é a

que tem longitude menor, ou seja, Petrópolis.

IV. Para todos se localizarem ao sul do trópico de Capricórnio,

deveriam ter latitude maior que 23° 26’ S.

14. e

15. b

Meridianos são eixos imaginários que cortam a Terra vertical-

mente, determinando os fusos horários, tendo o meridiano de

Greenwich (GMT) como referência.

16. Soma = 43 (01 + 02 + 08 + 32)

(04) É o movimento de rotação que interfere na circulação atmos-

férica e na velocidade e direção das correntes marinhas.

(16) A sucessão dos dias e das noites é consequência direta

do movimento de rotação; à medida que o movimento

acontece de oeste para leste, os meridianos (longitudes)

vão sendo iluminados e vemos o transcorrer do dia e das

noites.

17. a

Em b, pontos apresentam horas adiantadas em relação ao

Brasil. Em c, o ponto A apresenta longitudes a oeste. Em d, os

pontos A e C apresentam longitudes diferentes. Em e, o ponto

C está localizado no hemisfério norte.

3

Page 4: Ensino medio livre_edicao_2012_unidade_01_geografia

18. c

No solstício de verão, o Sol incide perpendicularmente sobre o

trópico de Capricórnio, iluminando o hemisfério sul totalmente;

assim, se colocarmos uma estaca na vertical, com o movimento

de rotação, a sombra irá contornar a estaca até formar um

círculo.

Capítulo 3

cartOgrafia, uma linguagem

Conexões

1. Ambos discutem as mudanças na relação que as pessoas

estabelecem com o espaço geográfico atual e com o tempo,

introduzidas pelas novas tecnologias de informação.

2. Primeiro parágrafo: meio natural; segundo parágrafo: meio téc-

nico; terceiro parágrafo: meio técnico-científico-informacional.

Exercícios complementares

5. a

A projeção de Peters privilegia os países do hemisfério sul, que

se apresentam mais alongados nessa projeção.

6. c

O globo terrestre é a representação mais fiel do planeta por se

tratar de uma representação esférica.

11. e

12. d

Tarefa proposta

1. c

As projeções de Peters tendem a privilegiar a área em detri-

mento das formas dos continentes, valorizando os países do

hemisfério sul, ou seja, os subdesenvolvidos.

2. a

Não há projeção cartográfica que consiga representar sem

distorções uma região, um país etc. Isso ocorre porque, ao se

projetar uma forma esférica em uma área plana, ocorrem essas

distorções.

3. Soma = 7 (01 + 02 + 04)

(08) A referida escala indica que cada 1 cm no mapa equivale

a 1 km.

(16) As cores laranja-escuro e marrom são usadas para de-

monstrar altitudes mais elevadas.

4. c

Não há representação correta e, na projeção de Peters,

os meridianos estão separados a intervalos crescentes desde os

polos até o Equador; por isso, os continentes situados entre

os meridianos 60° norte e sul apresentam uma deformação

(alongamento) no sentido norte-sul; outra característica é que

os paralelos estão separados por uma distância menor, fazendo

com que os continentes em latitudes menores que 60° (mais

próximos do Equador) fiquem mais “finos” (ou que haja um

achatamento no sentido leste-oeste).

5. c

Esta projeção representa a Terra vista “de cima”, com o polo

norte ao centro, ou seja, na visão do polo norte.

6. b

Mais uma visão do planeta Terra com o polo norte como centro

e, em seguida, as disposições dos demais continentes.

7. d

Esta projeção é a de Peters, que preservou o tamanho, mas

alterou as formas. Está apenas invertido, o que não impede

seu uso.

8. b

Alternativa a, apresenta características da escala gráfica.

Alternativa c, não existem escalas geográficas.

Alternativa d, a escala 1 : 100.000, na verdade, é maior.

Alternativa e, a escala pequena apresenta detalhes reduzidos.

9. a

Os símbolos podem ser compreendidos por qualquer obser-

vador. Eles podem representar os mais diversos tipos de infor-

mações, logradouros e/ou fenômenos geográficos, como rios,

pântanos, cidades, rodovias, aeroportos, áreas de mineração,

áreas agrícolas etc.

10. a

Plantas são usadas para representar áreas pequenas, como

bairros e cidades.

Mapas são usados para representar áreas maiores e podem

conter informações diversas.

Cartas são mapas temáticos, mais específicos.

A maior escala é usada para representar áreas menores, porém

com mais detalhes.

A menor escala é usada para representar áreas maiores, porém

com poucos detalhes.

11. b

Nesta projeção, percebe-se que os continentes estão dispostos

de maneira correta, o que difere é apenas o ponto de vista do

autor na elaboração da projeção.

12. d

A escala maior (grande) varia de 1 : 50 a 1 : 20.000 e é usada

para representar áreas pequenas, como bairro ou cidade, e

apresentar mais detalhes.

A escala menor (pequena) é acima de 1 : 250.000 e é usada para

representar áreas grandes, como estados, países e continentes,

apresentando poucos detalhes.

4

Page 5: Ensino medio livre_edicao_2012_unidade_01_geografia

13. d

Trata-se de uma anamorfose, em que se utilizam outras formas

de medir, ou seja, usa-se o próprio contorno dos países para

demonstrar a informação solicitada. Por exemplo, um país que

investe muito em pesquisa fica bem maior do que aqueles

que não investem; aqueles que não investem ou investem

pouco têm o seu tamanho reduzido, muitas vezes chegando

até a desaparecer.

14. a

Existem vários tipos de mapas, e estes podem nos trazer vários tipos

de informação. No caso desse mapa, ele nos traz a informação dos

estados com maior incidência de dengue, cólera e malária, portan-

to trata-se de um mapa qualitativo. Se ele tivesse a informação da

quantidade de contaminados (representados por círculos maiores

ou menores, de acordo com o total de contaminados), seria um

mapa quantitativo, e assim por diante.

15. b

I. O ponto A trata-se de uma região montanhosa, ou seja,

imprópria para a agricultura.

IV. Se, na carta topográfica, 1 cm equivale a 500 metros, a escala

correta deveria ser: 1 : 50.000

16. c

A escala 1 : 10.000.000 é maior que a escala 1 : 50.000.000 e,

por isso, apresenta maior riqueza de detalhes.

17. a

Sempre a escala maior apresenta maior riqueza de detalhes,

uma vez que reduz menos a área mapeada.

18. b

Sabendo que a escala é 1 : 500.000, temos a seguinte relação:

1 : 500.000

7 : x

x = 500.000 · 7 = 3.500.000 cm, ou seja, o lado será igual a 35 km.

Para o cálculo da área, temos:

A = · (lado · lado)

A = 35 · 35

A = 1.225 km²

Capítulo 4

cOnhecendO a terra

Conexões

1. Os principais indícios paleontológicos mostram que os primei-

ros mamíferos surgiram durante a era Cenozoica, aproximada-

mente há 70 milhões de anos.

2. De acordo com o texto, a evolução da vida não é apenas uma se-

quência natural de adaptação às diferentes condições naturais

e ambientais existentes na Terra. Ela é, em boa medida, obra

do acaso, isto é, de situações imprevisíveis. O texto mostra que,

se um asteroide não tivesse atingido a Terra por obra do acaso,

o domínio dos dinossauros teria se prolongado e a evolução

teria provavelmente seguido outro caminho.

Exercícios complementares

5. a

6. a

11. d

I. O deslocamento das placas, tanto na horizontal como na

vertical, nada tem a ver com o peso dos sedimentos e das

geleiras, e sim com a própria dinâmica do interior do

planeta.

12. a

A região andina encontra-se exatamente sobre o encaixe das

placas que estão convergindo uma contra a outra, assim o

epicentro é naquele exato lugar; já o Brasil, que fica no centro

da placa Sul-Americana, fica muito distante do epicentro de

qualquer terremoto ou maremoto.

Tarefa proposta

1. Soma = 2 (02)

O exercício descreve as camadas da Terra e apresenta alguns

erros nos números (01), (04), (08) e (16):

No item (01), é correto afirmar que a crosta terrestre é a mais

fina camada da Terra.

No item (04), que a separação das camadas é feita pela com-

posição e estrutura de cada parte.

No item (08), que as diferentes temperaturas são determinadas

pela composição química de cada camada.

No item (16), que o manto exerce a maior influência na litosfera,

e não o núcleo.

2. O princípio da isostasia é baseado na influência oposta das

forças de gravidade e flutuação, ou seja, no equilíbrio existente

entre o peso da litosfera rígida sobre a astenosfera viscosa.

3. F – V – F – V

I. O núcleo é a camada mais interna da Terra.

III. As três camadas da Terra são: crosta, manto e núcleo.

4. V – F – V – V

II. O magma está situado no núcleo externo e é constituído

por materiais líquidos/pastosos.

5. b

O núcleo interno é sólido por causa das elevadas pressões que

as demais camadas exercem sobre ele.

6. c

Nife é a camada de níquel e ferro e se localiza no núcleo da

Terra. O manto é composto por silicatos de densidade de 3,3.

No núcleo há nife e na crosta há sial.

5

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7. d

Entre as consequências da deriva dos continentes está o afas-

tamento das placas Sul-Americana e Africana, aumentando a

área ocupada pelo oceano Atlântico.

8. a

O afastamento das placas Sul-Americana e Africana determina

a formação de uma cordilheira denominada meso-oceânica,

no meio do oceano Atlântico.

9. c

O relevo americano apresenta, nas porções norte e sul, características

muito semelhantes, com a presença de dobramentos modernos

(terciários) na costa oeste (Andes e Montanhas Rochosas) e pla-

naltos antigos a leste (Labrador, Montes Apalaches e brasileiro).

10. e

As áreas de maior instabilidade geológica são aquelas situadas

em bordas de placas tectônicas, tanto em áreas oceânicas como

terrestres.

11. a

O mapa mostra os contornos de três placas tectônicas que ficam

entre a África, a Europa e a Ásia; as setas indicam as direções de

cada uma, mostrando o encontro delas e, consequentemente,

comprova-se a existência das atividades vulcânicas e tectônicas

da região.

12. a) As rochas sedimentares são formadas pelo acúmulo

de sedimentos de outras rochas e/ou pela compactação de

sedimentos orgânicos.

b) De acordo com a natureza de sua formação, são classificadas

em orgânicas (exemplo, o carvão mineral) e inorgânicas

(exemplos: arenito ou calcário).

13. V – F – V – V

II. Magma é o nome dado à rocha fundida debaixo da superfície

da Terra que, quando expelida por um vulcão, dá origem à

lava.

14. Os fatores condicionantes estão relacionados à localização

dessas áreas em bordas de placas tectônicas e às correntes de

convecção que mantêm esse dinamismo.

15. As áreas sujeitas a vulcanismo podem ser aproveitadas na ge-

ração de energia geotérmica, em razão da grande quantidade

de calor, ou ainda na produção agrícola pelos solos férteis

presentes na área.

16. Intemperismo químico é provocado por transformações quími-

cas dos minerais que compõem a rocha. Seu principal agente

é a água.

Intemperismo físico é decorrente de processos que desagre-

gam a rocha, sem que haja alteração química dos minerais

constituintes. Os principais agentes são o vento, as variações

de temperatura, o congelamento da água, a cristalização de

sais e as atividades de seres vivos.

17. d

Isso se deve à convecção térmica que ocorre quando o magma

superaquecido ascende das zonas mais profundas e rompe a

camada superficial em alguns pontos do manto terrestre.

18. b

Agentes internos são tectonismo e vulcanismo e formam o

relevo.

Agentes externos são intemperismo (sol, chuva, vento, granizo,

geadas, rio etc.), que provoca o desgaste do solo (erosão), e

ações do homem.

6