planejamento ensino medio geografia 2013

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ESCOLA ESTADUAL “DR JOAQUIM VILELA” PLANEJAMENTO ANUAL DE GEOGRAFIA - 2013- SERIE 1 o ANO ENSINO MÉDIO

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Page 1: Planejamento ensino medio geografia 2013

ESCOLA ESTADUAL “DR JOAQUIM VILELA”

PLANEJAMENTO ANUAL DE GEOGRAFIA

- 2013-

SERIE 1o ANO ENSINO MÉDIO

Page 2: Planejamento ensino medio geografia 2013

PROFESSORA: Cláudia Rodrigues

O sentido de se ensinar Geografia fundamenta-se:

• Na apreensão da realidade sob o ponto de vista da espacialidade complexa; • Na compreensão das práticas que sustentam o espaço geográfico como um espaço indissociável de objetos e ações; • Na compreensão do papel e das possibilidades das práticas sociais na configuração do espaço geográfico, entendendo-o como produto de práticas espaciais; • Na possibilidade do estabelecimento de outras práticas espaciais como usuários do espaço e nas práticas cotidianas do lugar; • Na construção da autonomia de pensar, no exercício do pensamento complexo e na busca de respostas para soluções de problemas locais, regionais e internacionais; • No desenvolvimento de um raciocínio geográfico complexo e, com ele, atitudes que sustentem uma nova lógica e uma nova ética ambiental e social; • Na compreensão da relação implícita entre lógica do consumo, consumismo e cidadania, formando atitudes e valores com vistas à construção de sociedades sustentáveis; • Na compreensão da importância do desenvolvimento de habilidades relacionadas ao tratamento da informação, na reflexão e ação cotidiana do espaço globalizado.

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TÓPICO NO AULAS HABILIDADE DESCRITORES CONTEÚDOSEIXO TEMÁTICO 1: Problemas e Perspectivas do Urbano Tema 1 - O Processo de Urbanização Contemporâneo: a Cidade, a Metrópole, o Trabalho, o Lazer e a Cultura.1. Espaço urbano 6 1.1. Compreender a relação entre o

crescimento urbano e as mudanças na vida das cidades. 1.1.1. Interpretar os desdobramentos das práticas socioespaciais no processo de urbanização contemporâneo, tais como: o turismo, o lazer e a cultura.

D7 - Associar as áreas urbanas e industriais no Brasil e no mundo, localizando-as no planisfério.

D8 - Indicar as características do modo de vida da sociedade urbano-industrial.

• O desdobramento das cidades e suas periferias, o ritmo da urbanização, a evolução dos modos de vida colocando de certa forma em questão o modelo de urbanidade que constitui a “cidade européia”• O crescimento, a explosão da mobilidade espacial e o crescimento da economia informal diante dos desafios dos avanços tecnológicos em modelos de políticas excludentes• Os diferentes tipos de transporte e as novas tecnologias no âmbito de um desenvolvimento sustentável das cidades• O avanço das comunicações, das redes, e o espaço virtual com o teletrabalho.• A cidade educativa•A cidade digital: novos signos e novas espacialidades

• Os fenômenos urbanos, sua distribuição e freqüência em diferentes escalas•As conferências mundiais sobre as cidades: os assentamentos e as habitações subnormais• Os fenômenos urbanos relacionados à globalização e questões que envolvem os blocos regionais no tocante às cidades: as cidades globais ou mundiais.• Desenvolvimento local e desenvolvimento regional: interações, redes.• Identidades locais, o mundo cultural que dá vida

2. Cidade e metrópole 6 2.1. Compreender os fenômenos urbanos relacionados à metropolização. 2.1.1. Reconhecer singularidades e contradições expressas nas espacialidades urbanas, tais como: acampamentos, sem-teto, centros de reciclagem, “shoppings” populares, aglomerados.

D11 - Explicar o desemprego estrutural como decorrência do desenvolvimento dasociedade urbano-industrial. D12 - Analisar as origens da economia informal na sociedade urbano-industrial, com o auxílio de textos.

3. Territorialidade e trabalho 4 3.1. Compreender as mudanças nas relações de trabalho na cidade. 3.1.1. Relacionar o índice de emprego e desemprego às mudanças estruturais, em processo, no mundo do trabalho. 3.1.2. Relacionar o crescimento da economia informal com o

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surgimento de novas territorialidades, como a dos camelôs, e espacialidades, como os shoppings populares.

própria à cidade e localiza outras partes do mundo no espaço de algumas metrópoles, como os guetos• A incorporação de tecnologias nos cotidianos urbanos e a necessidade de novas qualificações para a inclusão social• Os fenômenos de não trabalho na mudança do mundo do trabalho: os diferentes tempos urbanos• A base territorial de poder dos serviços, comércio e indústria:as empresas e seu alcance político e econômico• O crescimento da economia informal: os desafios para as políticas urbanas• A vida 24 horas nos cotidianos urbanos de grandes metrópoles: trabalho, lazer, fluxos, segurança

15. Produção e Consumo 6 15.1. Relacionar produção e consumo para avaliar a qualidade de vida no ambiente urbano. 15.1.1. Reconhecer as contradições nas formas de apropriação dos novos mercados de produtos ecologicamente corretos pelo capitalismo global.

D7 - Associar as áreas urbanas e industriais no Brasil e no mundo, localizando-as no planisfério. D8 - Indicar as características do modo de vida da sociedade urbano-industrial. D9 - Analisar as transformações provocadas no mundo do trabalho decorrentes da inovação tecnológica e do desenvolvimento da Ciência e Tecnologia.

• Rede urbana, transportes e comunicação: o papel das cidades médias• O acesso ao trabalho e o crescimento econômico na sociedade em rede• O direito aos serviços urbanos relacionados ao transporte e outros decorrentes da infra-estrutura urbana como o das comunicações e sua disponibilidade para toda a extensão municipal e regional• As questões ambientais relacionadas à lógica de uma produção sem preservação ambiental• Relação consumismo, consumo, produção, preservação: cidades de diferentes países e modelos de desenvolvimento• O consumo cultural e da informação• Os padrões insustentáveis da relação produção e consumo e a agenda 21.

EIXO TEMÁTICO III - Mutações no mundo natural Tema 3 - A Relação Sociedade e Natureza em Questão8. Fontes de energia 10 8.1. Compreender os impasses da

sociedade contemporânea sob a ótica da produção e do consumo de energia. 8.2. Compreender a geopolítica do petróleo e do gás natural no contexto contemporâneo.

D84 - Comparar os principais usos e formas de ocupação dos diversos domínios naturais e suas implicações socioambientais. (O)D85 - Comparar as principais bacias hidrográficas do mundo,

• A atual matriz energética da sociedade industrial nos mapas temáticos, comparação de dados• A geopolítica do petróleo, contextualizando-a ao futuro da energia dos hidrocabonetos no atual cenário de produção, consumo, poluição e reservas• A nova geração de tecnologias energéticas do século XXI, suas vantagens e desvantagens

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8.1.1. Comparar dados de mapas temáticos, gráficos, imagens, textos e tabelas sobre a atual matriz energética da sociedade industrial (hidrocarbonetos e gás natural, biomassa, carvão mineral, etanol, nuclear, hidráulica, eólica, solar, geotérmica), segundo os parâmetros da sustentabilidade ambiental. 8.1.2. Localizar a distribuição do uso de tecnologias energéticas limpas (solar, eólica e geotérmica) e de tecnologias alternativas (etanol, biomassa, nuclear, Hbio, biodiesel), avaliando os impactos ambientais gerados pelas tecnologias alternativas. 8.2.1. Explicar a geopolítica do petróleo contextualizando-a no atual cenário de distribuição espacial, produção, consumo, comércio e reservas. 8.2.2. Explicar a geopolítica do gás natural na América do Sul, no atual cenário de distribuição espacial, reservas, produção, consumo e comércio.

do ponto de vista físico e socioeconômico. (O)D86 - Reconhecer o potencial de uso dos oceanos: maricultura, exploração de petróleo, extração mineral. (B)

10. Aquecimento global 8 10.1. Explicar os desdobramentos da matriz energética da sociedade industrial, considerando seus impactos sobre o aquecimento global. 10.1.1. Avaliar as mudanças climáticas a partir do aquecimento global.

5.4 A biodiversidade e a questão ambientalD87 - Analisar as conseqüências da diminuição da camada de ozônio para a vida na Terra. D90 - Compreender as transformações ambientais decorrentes do efeito estufa.

• Paisagens que evidenciam a dinâmica terrestre e seu uso como atratividade das áreas turísticas.Impactos do vulcanismo em regiões da terra.Os tornados, furacões e suas conseqüências.• Causas e efeitos dos fenômenos El Niño e La Niña e sua relação com as mudanças climáticas globais.• Impactos do aquecimento global na dinâmica terrestre• Mecanismo da formação de ilhas de calor, da chuva ácida e do efeito estufa• Aumento de concentração na atmosfera do dióxido de carbono (CO2) proveniente da queima de combustíveis fósseis e de outros gases de efeito estufa emitidos por atividades humanas.

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• Problemas de natureza social, natural e econômica, do local ao global, que o envolvem a mudança climática a partir do aquecimento global;• Postura dos países que não assinaram o Protocolo de Kyoto.

11. Domínios de natureza no Brasil

8 11.1. Reconhecer os domínios de natureza que compõem o território brasileiro, avaliando a interferência humana na exploração de seus recursos. 11.1.1. Avaliar os domínios da Caatinga e do Cerrado sob a ótica da originalidade climática, hidrológica e pedológica, relacionando as possibilidades e os limites de seu uso pela agricultura. 11.1.2. Interpretar textos, mapas, gráficos e tabelas que tratam da indústria extrativa mineral brasileira, segundo sua localização, empresas, reservas e contribuição no PIB.

• Os domínios de natureza que compõem o território brasileiro avaliando a interferência humana nos grandes domínios florestais do país;• Os domínios da caatinga e do cerrado sob a ótica da originalidade climática, hidrológica e pedológica e sua relação com as possibilidades e os limites de seu uso pela agricultura;• Os domínios de natureza do Brasil Meridional e o condicionante climático e geológico.

26. Recursos hídricos 4 26.1. Avaliar os acordos e controles da gestão ambiental da água. 26.1.1. Analisar as políticas públicas em nível nacional e internacional para o resguardo do patrimônio ambiental do planeta.

D89 - Avaliar, através de textos, gráficos e tabelas, a importância dos recursos hídricospara a vida dos seres humanos.

- As regiões hidroconflitivas do planeta, avaliando as políticas em nível nacional e internacional para sua gestão- Fenômenos meteorológicos relacionados aos recursos hídricos contidos em linguagens cartográfica e estatística- Transformações geográficas nas regiões atingidas pela construção de barragens identificando as críticas e contestações de que é alvo problematizando a gestão e a gestão ambiental da água.

27. Padrão de produção e consumo

4 27.1. Prognosticar sobre o futuro do planeta, tendo como referência os padrões de produção e consumo do capitalismo global. 27.1.1. Explicar, na perspectiva da sustentabilidade, os padrões de produção e de consumo que têm referenciado o desenvolvimento

• Os padrões de produção e consumo que têm referenciado o desenvolvimento econômico capitalista sob a ótica da sustentabilidade• A relação entre o efeito estufa e o buraco da camada de ozônio com o padrão de produção e consumo• Confronto de dados entre o consumo dos países centrais com os países periféricos.

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econômico do capitalismo global. 28. Dinâmica terrestre 8 28.1. Reconhecer os fenômenos

responsáveis pela dinâmica terrestre. 28.1.1. Explicar os fenômenos da dinâmica terrestre relacionados ao tectonismo e vulcanismo, tendo como referência o movimento das placas tectônicas. 28.1.2. Explicar os fenômenos relacionados à litosfera, hidrosfera e atmosfera.

D89 - Avaliar, através de textos, gráficos e tabelas, a importância dos recursos hídricospara a vida dos seres humanos.

• Paisagens que evidenciam a dinâmica terrestre e seu uso como atratividade das áreas turísticas.Impactos do vulcanismo em regiões da terra.Os tornados, furacões e suas conseqüências. O El Niño e La Nina.• Impactos do aquecimento global na dinâmica terrestre• Mecanismo da formação de ilhas de calor, da chuva ácida e do efeito estufa

29. Desertificação 4 29.1. Reconhecer os processos ecológicos e antrópicos da desertificação. 29.1.2. Analisar textos, mapas, gráficos, tabelas e imagens sobre a desertificação e arenização em processo no Brasil.

• Os custos da desertificação em nível de impactos naturais, sociais, econômicos, urbanos e institucionais através de comparação de dados expressos em mapas e gráficos• O fenômeno da desertificação ecológica no mundo relacionando sua área de abrangência com as características dos países endividados e periféricos• A desertificação no estado de Minas Gerais: área de abrangência, localização geográfica, municípios em situação de risco e elaborar um texto sobre conseqüências de âmbito natural, social, urbano, institucional, os programas de combate e os resultados obtidos.

EIXO TEMÁTICO IV - Os Cenários da Globalização e Fragmentação Tema 4 - As Novas Fronteiras do Capitalismo Global: os Territórios nas Novas Regionalizações14. Reordenamento do território

6 14.1. Explicar os novos ordenamentos espaciais exigidos pelas indústrias de alta tecnologia. 14.1.1. Analisar o reordenamento espacial das indústrias de alta tecnologia no território brasileiro, avaliando suas possibilidades e limites no contexto das novas fronteiras do capitalismo global.

• O Brasil e o comércio internacional: o crescimento do agronegócio• As barreiras técnicas ao comércio internacional e a formação de grupos e alianças• Localização e distribuição das indústrias, meios de transporte e telecomunicações nos mapas temáticos no movimento de reordenação de suas tipologias;• A lógica das novas espacialidades criadas pelos tecnopólos no movimento de regionalização e globalização;• O reordenamento territorial da indústria nos países industrializados nas três revoluções industriais.Os novos tecnopólos.As zonas econômicas especiais.

32. Fluxos econômicos 6 32.1. Analisar os fluxos • Os fluxos econômicos e as relações comerciais

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econômicos que expressam uma territorialidade visível, tais como: Nafta, MERCOSUL, União Europeia, Apec e Asean. 32.1.1. .Avaliar as contradições que envolvem as relações entre os países membros do MERCOSUL

entre blocos econômicos e países• As redes e os fluxos, a territorialidade da infra-estrutura para a globalização expressando diferentes paisagens• Os fluxos financeiros e suas implicações na reorganização do capital, no atual estágio da globalização• As relações geopolíticas decorrentes dos fluxos econômicos- A migração e o desemprego recriando novas territorializações na espacialidade das cidades globais

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS AB´SABER, Aziz. Os domínios de Natureza no Brasil. Potencialidades paisagísticas. São Paulo: Ateliê Editorial, 2003. 159p. BARRET-DUCROCQ, Françoise (org) Globalização para quem? Uma discussão sobre os rumos da globalização. São Paulo: Futura, 2004. 352p. CAMARGO, Aspásia; CAPOBIANCO, João Paulo R; OLIVEIRA, José Antônio Puppim de. (Org.). Meio Ambiente Brasil: avanços e obstáculos pós-Rio 92.2ª ed ., rev. Rio de Janeiro: FGV, 2004.471p. CALLAI, Helena Copetti. (Org.). Educação Geográfica: reflexão e prática. Ijuí: Ed. Unijuí, 2011. 320p. CAMPBELL, Jack. Construindo um futuro comum: educando para a integração na diversidade. Brasília:Unesco, 2002. 264p. CARLOS, Ana Fani Alessandri ( Org.). Novos caminhos da Geografia. São Paulo: Contexto, 1999. 204p. CASTELLAR, Sônia; VILHENA, Jerusa. Ensino de Geografia. São Paulo: Cengage Learning, 2010. 161p. CASTELLS, Manuel. A Sociedade em Rede. São Paulo: Paz e Terra, 1999. 698p. ______________ .O Poder da Identidade. São Paulo: Paz e Terra, 1999. 469p. _____________ ..Fim de Milênio. São Paulo: Paz e Terra, 1999. 497p.

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ESCOLA ESTADUAL “DR JOAQUIM VILELA”

PLANEJAMENTO ANUAL DE GEOGRAFIA

- 2013-

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SERIE 2o ANO ENSINO MÉDIO

PROFESSORA: Cláudia Rodrigues

O sentido de se ensinar Geografia fundamenta-se:

• Na apreensão da realidade sob o ponto de vista da espacialidade complexa; • Na compreensão das práticas que sustentam o espaço geográfico como um espaço indissociável de objetos e ações; • Na compreensão do papel e das possibilidades das práticas sociais na configuração do espaço geográfico, entendendo-o como produto de práticas espaciais; • Na possibilidade do estabelecimento de outras práticas espaciais como usuários do espaço e nas práticas cotidianas do lugar; • Na construção da autonomia de pensar, no exercício do pensamento complexo e na busca de respostas para soluções de problemas locais, regionais e internacionais; • No desenvolvimento de um raciocínio geográfico complexo e, com ele, atitudes que sustentem uma nova lógica e uma nova ética ambiental e social; • Na compreensão da relação implícita entre lógica do consumo, consumismo e cidadania, formando atitudes e valores com vistas à construção de sociedades sustentáveis; • Na compreensão da importância do desenvolvimento de habilidades relacionadas ao tratamento da informação, na reflexão e ação cotidiana do espaço globalizado.

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TÓPICO NO AULAS HABILIDADE DESCRITORES CONTEÚDOSEIXO TEMÁTICO 1: Problemas e Perspectivas do Urbano Tema 1 - O Processo de Urbanização Contemporâneo: a Cidade, a Metrópole, o Trabalho, o Lazer e a Cultura.16. Políticas Públicas Urbanas: o público e o privado

4 16.1. Avaliar a relação entre as políticas públicas e a produção do espaço urbano. 16.1.1. Reconhecer a presença/ausência de população de sem-teto, sem-trabalho, sem-educação, sem-saúde, sem-terra, questionando os direitos à cidadania.

• As políticas públicas produzem paisagens urbanas: preservação e revitalização• A fragmentação expressa nas práticas espaciais resultantes da segregação espacial: os sem teto e as políticas de habitação• Os sem trabalho e as políticas econômicas: as questões envolvidas na faceta pública e provadas da economia• As práticas sociais decorrentes da falta de educação e de saúde para todos os cidadãos e a cidadania• Políticas urbanas no Brasil e enfoques sobre problemas urbanos nas conferências internacionais sobre os problemas urbanos: estudo de casos sobre algumas cidades(desde cidades como Tóquio e Los Angeles, Lagos, São Paulo, Belo Horizonte. Até situações específicas de políticas urbanas bem definidas como de Curitiba)• Plano Diretor, Orçamento Participativo e Estatuto da Cidade - aspectos legais para melhorar a democratização e a qualidade de vida nas cidades.• Práticas excludentes: quais práticas, quais grupos sociais

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mais atingidos, quais alternativas e explicações ( a violência, tráfico de drogas, conflitos sócio-ambientais, crise nos movimentos sociais urbanos e a ingovernabilidade urbana).• Utilizar questões de vestibular que tratam dos desafios metropolitanos, principalmente analisando as nossas metrópoles, seu tamanho, suas desigualdades, suas favelas e periferias, sua violência são consequências necessárias da histórica disjunção entre economia, sociedade e território, que caracteriza a nossa expansão periférica na economia-mundo capitalista.

EIXO TEMÁTICO II - As Transformações do Mundo Rural Tema 2: As Novas Territorialidades no Campo5. Espacialidade rural 6 5.1. Reconhecer os fenômenos

espaciais que evidenciam as transformações no mundo rural. 5.1.1. Interpretar textos, mapas, gráficos, imagens, charges e tabelas como formas de representação dos fenômenos espaciais que expressam as transformações da vida no campo.

D1 - Diferenciar, conceitualmente, paisagem e espaço geográfico. D2 - Inferir, observando paisagens, relações de trabalho e relações políticas. D44 - Concluir, através de análises de tabelas e gráficos, como o uso indiscriminado de agrotóxicos, fertilizantes químicos e máquinas agrícolas trazem dependências na relação campo-cidade e degradação do meio ambiente.

• os movimentos sociais contextualizados no meio rural• as relações de dependência do produtor à agroindústria• o agroturismo como alternativa para utilização do espaço• a pluriatividade, cujos produtores deixam de ser trabalhadores agrícolas especializados para se transformarem em trabalhadores que reúnem formas de ocupação em diferentes ramos de atividades – agrícolas e não-agrícolas• As etapas de desenvolvimento da agricultura: do padrão agrário latifúndio-minifúndio para o padrão agrário indústria-agricultura• As alterações dos fatores de produção agrícola: de terra, capital e trabalho para ciência, tecnologia e informação• O padrão agrário moderno e suas implicações socioespaciais

EIXO TEMÁTICO II - As Transformações do Mundo Rural Tema 2: As Novas Territorialidades no Campo7. Desenvolvimento sustentável no campo

6 7.1. Compreender a re-apropriação da Natureza na perspectiva de valores

D45 - Relacionar o Sertão nordestino e a indústria da seca.

• relação entre a biodiversidade e a modernização agrícola: a destruição das matas altera os microclimas e o regime de chuvas e os pássaros e os animais ameaçados de extinção

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relacionados à diversidade biológica, heterogeneidade cultural, pluralidade política e democracia participativa. 7.1.1. Reconhecer a região do cerrado brasileiro como espaço de produção, decorrente da implantação das novas tecnologias, avaliando seus impactos ambientais na ótica da sustentabilidade. 7.1.2. Identificar na agricultura familiar o uso de técnicas agroecológicas, a produção de alimentos orgânicos e a organização em cooperativas.

D46 - Analisar, através de tabelas, gráficos e mapas, a expansão da agricultura moderna no cerrado brasileiro.

• impacto nos solos resultante da modernização: - compactação (equipamentos pesados agridem a estrutura física dos solos), aceleração dos processos erosivos, semi-aridez, desertificação, irrigação intensiva provocando a salinização, comprometendo o futuro da atividade agrícola• impacto nas águas: contaminação das águas superficiais e subterrâneas por resíduos de produtos químicos, causando mortandades coletivas de peixes, resultante dos dejetos industriais expelidos pela agroindústria, dos resíduos de agrotóxicos, cujas águas do subsolo estão sendo poluídas por resíduos de adubos químicos• o descontrole das pragas e doenças, associado às condições do solo e seu manejo e ao uso de agrotóxicos: o aumento no desequilíbrio do ecossistema cria uma dependência pelo produto químico, a perda da qualidade biológica dos alimentos e suas conseqüências na saúde humana• a contaminação dos alimentos e do homem por resíduos de agrotóxicos, tornando o consumo de certos produtos arriscado para a saúde humana• efeitos globais resultantes de desmatamento, poluição das águas, degradação dos solos (mudanças climáticas)• as queimadas, além de matarem a população de inimigos naturais e de prejudicarem a vida microbiana e destruírem a matéria orgânica do solo, agravam o acúmulo de gás carbônico na atmosfera, que, por sua vez, influencia na radiação solar e na temperatura da terra• as conseqüências de assimilação de um modelo importado: a Revolução Verde• a modernização da agricultura expressando a penetração do capital no campo: a indústria que produz para a agricultura (máquinas e implementos agrícolas, agrotóxicos, sementes selecionadas)

19. Trabalho no campo 8 19.1. Analisar o sistema de trabalho no campo nos países centrais e periféricos. 19.1.1. Reconhecer as principais características da agroindústria e do sistema de trabalho nela existente, explicando as novas relações

D56 - Caracterizar o movimento dos trabalhadores rurais sem terra – MST – no contexto da luta pela terra e reforma agrária no país.D57 - Analisar a

• a interferência da adoção de modelos de agropatronal nos aspectos socioambientais• a exploração da mão-de-obra temporária pelo proprietário capitalista• a importância de preservação das comunidades rurais tradicionais no local• a sustentabilidade do ambiente a partir da valorização das comunidades rurais tradicionais

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de trabalho no campo. estrutura fundiária brasileira e a violência no campo.

22. Relação campo e cidade 6 22.1. Reconhecer o significado da identidade do campo e da cidade nas sociedades dos países centrais e periféricos. 22.1.1. Interpretar materiais imagéticos e textos sobre aspectos relevantes dos fenômenos sociais, políticos, econômicos que tratam da relação campo e cidade.

D44 - Concluir, através de análises de tabelas e gráficos, como o uso indiscriminado de agrotóxicos, fertilizantes químicos e máquinas agrícolas trazem dependências na relação campo-cidade e degradação do meio ambiente.D45 - Relacionar o Sertão nordestino e a indústria da seca. D46 - Analisar, gráficos e mapas, a expansão da agricultura moderna no cerrado brasileiro.

- Fenômenos sociais, políticos, econômicos da relação campo e cidade- Os problemas do campo e os da cidade: as cidades-satélites desfalecidas, as vilas agrícolas, a periferização das cidades com o desemprego do campo- A desterritorialização rural- O papel da população no processo de urbanização e rurbanização- O desaparecimento da oposição cidade-campo- A agroindústria e o agronegócio- Os conflitos pela terra

24. Espaço rural 4 24.1. Prognosticar sobre o futuro da produção do espaço rural nos países centrais e periféricos. 24.1.1. Interpretar a paisagem rural e a nova ruralidade expressa nos fenômenos socioeconômicos e culturais das regiões agropecuárias do Brasil e do mundo.

• a organização da produção através de associações e cooperativas• o papel dos movimentos sociais nas territorialidades rurais• A relevância da agricultura familiar para o desenvolvimento do agrossustentável• O desenvolvimento de ações no cerrado mineiro para minimizar os impactos causados pela modernização da agricultura• A participação da agricultura familiar no agronegócio, para observar que é possível integrar

25. Diversidade cultural 4 25.1. Identificar a transformação da identidade cultural da vida no campo em mercadoria. 25.1.1. Reconhecer as possibilidades de ampliação da renda do proprietário rural a partir da transformação da identidade cultural do campo em projetos turísticos.

D47 - Analisar o impacto ambiental nos ambientes litorâneos provocado pela expansão urbano-industrial, utilizando-se de textos da legislação atual e de artigos de jornal. D48 - Estabelecer correlações entre a monocultura (cana de açúcar, soja, laranja, ou café) as relações

• O desenvolvimento sustentável na vida dos povos coletores e populações ribeirinhas no Brasil• A revitalização das tradições culturais rurais e o turismo: estudos de caso no Brasil e em países africanos e asiáticos• Práticas agrícolas sustentáveis na cultura indígena•Práticas agrícolas sustentáveis nas novas territorialidades no campo• Relação cultura, turismo e desenvolvimento local

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de trabalho e a migração campo-cidade.

EIXO TEMÁTICO III - Mutações no mundo natural Tema 3 - A Relação Sociedade e Natureza em Questão12. Globalização e regionalização

6 12.1. Compreender a produção do espaço na tensão da globalização e da fragmentação. 12.1.1. Reconhecer as novas ordens e desordens política, econômica e cultural decorrentes das relações de poder em diferentes formas de regionalização do espaço mundial, tais como: blocos econômicos; aglomerados de exclusão asiático, africano, latino-americano; territórios múltiplos do terrorismo e do genocídio. 12.1.2. Interpretar na mídia impressa, visual e digital as representações das novas regionalizações do espaço na fragmentação, tais como conflitos e migrações.

• A migração e as novas territorializações multiculturais na espacialidade das metrópoles• A ciranda financeira e o processo de inclusão e exclusão de países emergentes• O conflito das identidades regionais e os novos destinos geográficos• A resistência islâmica, hinduísta, budista, cristã ortodoxa no processo de globalização e fragmentação• A singularidade e identidade cultural dos povos que habitam a região equatorial• Das resistências culturais indígenas latino-americanas às aborígenes australianas

EIXO TEMÁTICO IV - Os Cenários da Globalização e Fragmentação Tema 4 - As Novas Fronteiras do Capitalismo Global: os Territórios nas Novas Regionalizações13. Comércio Internacional 10 13.1. Compreender a

organização do capital no espaço da produção global. 13.1.1. Interpretar a expansão econômica da China no comércio mundial, analisando sua produção no ranking do capitalismo global. 13.1.2. Explicar o mecanismo de inclusão e exclusão de territórios industriais na nova dinâmica do capitalismo

• O IDH e as regionalizações da desigualdade no planeta• O papel das Zonas de Econômicas Especiais (ZEEs) e os rumos da abertura econômica da China no comércio mundial• A Organização Mundial do Comércio – OMC e o papel dos países emergentes, dentre eles, o Brasil• O Brasil e o comércio internacional: o crescimento do agronegócio• As barreiras técnicas ao comércio internacional e a formação de grupos e alianças

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informacional e global. 13.1.3. Indicar a interdependência entre governos, empresas, trabalho no espaço da produção, segundo as fronteiras flexíveis da globalização. 13.1.4. Avaliar a dinâmica dos BRIC’s no comércio internacional, explicando seu crescimento, valorização e territorialização na produção global.

31. Terceiro Setor 6 31.1. Reconhecer a importância do terceiro setor e os projetos de inclusão social nos países periféricos.31.1.1. Interpretar textos, mapas, tabelas e gráficos como portadores de informação de tipos de organização, freqüência, distribuição e localização do Terceiro Setor no Brasil e no mundo.

• O que é o terceiro setor, quem participa, como funciona, como interfere na configuração espacial• O terceiro setor como alternativa de inclusão social: as rádios comunitárias, os projetos de primeiro emprego, a responsabilidade social de empresas e o desenvolvimento local• O terceiro setor no espaço globalizado: onde cresce (países) e como interfere nas políticas e no desenvolvimento

Tema 4 - As Novas Fronteiras do Capitalismo Global: os Territórios nas Novas Regionalizações33. Desterritorialização e Redes de Solidariedade

6 33.1. Avaliar as possibilidades de reterritorialização a partir de projetos de inclusão digital e de estratégias dos migrantes. 33.1.1. Identificar o crescimento das redes de solidariedade no Brasil e no mundo, interpretando sua interferência na vida dos desterritorializados, tais como Médicos Sem Fronteiras e Cruz Vermelha. 33.1.2. Analisar a relação entre novas formas de auxílio e

D65 - Analisar a importância da ONU nas relações internacionais de poder do mundo pós-guerra.D66 - Analisar a Doutrina Truman e sua influência política através da Teoria da Contenção,econômica, através do Plano Marshall, e militar, através da OTAN. (G)D67 - Reconhecer os

• Os fluxos econômicos e as relações comerciais entre blocos econômicos e países• As redes e os fluxos, a territorialidade da infra-estrutura para a globalização expressando diferentes paisagens• Os fluxos financeiros e suas implicações na reorganização do capital, no atual estágio da globalização• As relações geopolíticas decorrentes dos fluxos econômicos- A migração e o desemprego recriando novas territorializações na espacialidade das cidades globais- Os desafios da gestão solidária do território- As políticas públicas de inclusão e a emergência do terceiro setor refletindo sobre a construção das redes de solidariedade

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novas formas de dominação e controle na chamada “sociedade global”.

objetivos da OTAN e suas alterações ao longo do tempo. (B)D68 - Associar a Doutrina Monroe com a atuação dos Estados Unidos na América Latina,destacando-se Cuba.D69 - Analisar o arranjo geopolítico mundial a partir da queda do muro de Berlim. D70 - Analisar, do ponto de vista histórico e geopolítico, o conflito árabe-israelense. 4.2 O processo de descolonização afro-asiática e a ideologia terceiro-mundistaD71 - Analisar, com o auxílio de um planisfério ou textos, o processo de descolonização afro-asiático.

- O movimento da população na contemporaneidade mundial e as múltiplas desterritorialidades político, sociais e culturais- As redes de solidariedade a exclusão social- O mapa da exclusão social no Brasil e no mundo

34. Fronteiras 8 34.1. Analisar as causas e os efeitos da migração clandestina nos países centrais e periféricos. 34.1.1. Avaliar as conseqüências do fechamento das fronteiras dos países de maior desenvolvimento econômico. 34.1.2. Analisar o deslocamento populacional no jogo de forças entre globalização e fragmentação

D18 - Analisar as principais teorias racistas (apartheid, anti-semismo e o neonazismo). (Fronteira simbolica.D19 - Avaliar a questão racial no Brasil, com o auxílio de textos e dados socioeconômicos da população negra ou indígena.D20 - Explicar os

• A tipologia de fronteiras – não há fronteiras para uma minoria qualificada, que transita de modo contínuo nos seus trabalhos e se transferem de um país a outro quando o desejam; podem ser ultrapassadas desde que autorizadas pelos governos aos turistas com disponibilidade em suas contas bancárias e cartões de crédito internacionais; dificilmente são ultrapassadas legalmente por uma classe de excluídos que, atraídos pela possibilidade de melhoria de suas condições de vida, tentam utilizar-se de mecanismos ilegais de imigração.• Semelhanças, distinções: fronteiras e limites• Fragmentação e incorporação de territórios• As fronteiras na escala nacional: a soberania do Estado restringe-se ao território delimitado pelas fronteiras

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principais conflitos étnicos e religiosos do mundo atual.

nacionais.• As fronteiras na escala internacional: não há um poder geral que submete os Estados a leis e regras. O sistema internacional de Estados é formado por unidades geopolíticas soberanas que cooperam ou conflitam de acordo com o que definem ser seus interesses particulares.• O papel que o território e a territorialização, os limites e as fronteiras assumem no sistema mundial de estados-nações, interferindo em sua dinâmica como restrição ou como incentivo ao lucro.• As fronteiras como pontos estratégicos do território e o controle sobre elas.

35. Sociedade da informação 6 35.1. Avaliar a importância das redes mundiais de informação na produção do espaço mundial. 35.1.1. Identificar os pontos de interconexão das redes mundiais de informação com os fluxos do turismo e dos serviços culturais.

• As diversas representações da globalização• Os pontos de interconexão das redes mundiais nos fluxos de turismo e serviços culturais• O mundo globalizado, informatizado e a massa de excluídos

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS AB´SABER, Aziz. Os domínios de Natureza no Brasil. Potencialidades paisagísticas. São Paulo: Ateliê Editorial, 2003. 159p. BARRET-DUCROCQ, Françoise (org) Globalização para quem? Uma discussão sobre os rumos da globalização. São Paulo: Futura, 2004. 352p. CAMARGO, Aspásia; CAPOBIANCO, João Paulo R; OLIVEIRA, José Antônio Puppim de. (Org.). Meio Ambiente Brasil: avanços e obstáculos pós-Rio 92.2ª ed ., rev. Rio de Janeiro: FGV, 2004.471p. CALLAI, Helena Copetti. (Org.). Educação Geográfica: reflexão e prática. Ijuí: Ed. Unijuí, 2011. 320p. CAMPBELL, Jack. Construindo um futuro comum: educando para a integração na diversidade. Brasília:Unesco, 2002. 264p. CARLOS, Ana Fani Alessandri ( Org.). Novos caminhos da Geografia. São Paulo: Contexto, 1999. 204p. CASTELLAR, Sônia; VILHENA, Jerusa. Ensino de Geografia. São Paulo: Cengage Learning, 2010. 161p.

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ESCOLA ESTADUAL “DR JOAQUIM VILELA”

PLANEJAMENTO ANUAL DE GEOGRAFIA

- 2013-

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SERIE 3o ANO ENSINO MÉDIO

PROFESSORA: Cláudia Rodrigues

O sentido de se ensinar Geografia fundamenta-se:

• Na apreensão da realidade sob o ponto de vista da espacialidade complexa; • Na compreensão das práticas que sustentam o espaço geográfico como um espaço indissociável de objetos e ações; • Na compreensão do papel e das possibilidades das práticas sociais na configuração do espaço geográfico, entendendo-o como produto de práticas espaciais; • Na possibilidade do estabelecimento de outras práticas espaciais como usuários do espaço e nas práticas cotidianas do lugar; • Na construção da autonomia de pensar, no exercício do pensamento complexo e na busca de respostas para soluções de problemas locais, regionais e internacionais; • No desenvolvimento de um raciocínio geográfico complexo e, com ele, atitudes que sustentem uma nova lógica e uma nova ética ambiental e social; • Na compreensão da relação implícita entre lógica do consumo, consumismo e cidadania, formando atitudes e valores com vistas à construção de sociedades sustentáveis; • Na compreensão da importância do desenvolvimento de habilidades relacionadas ao tratamento da informação, na reflexão e ação cotidiana do espaço globalizado.

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TÓPICO NO AULAS HABILIDADE DESCRITORES CONTEÚDOSEIXO TEMÁTICO 1: Problemas e Perspectivas do Urbano Tema 1 - O Processo de Urbanização Contemporâneo: a Cidade, a Metrópole, o Trabalho, o Lazer e a Cultura.3. Territorialidade e trabalho 4 3.1. Compreender as mudanças nas

relações de trabalho na cidade. 3.1.1. Relacionar o índice de emprego e desemprego às mudanças estruturais, em processo, no mundo do trabalho. 3.1.2. Relacionar o crescimento da economia informal com o surgimento de novas territorialidades, como a dos camelôs, e espacialidades, como os shoppings populares.

D9 - Analisar as transformações provocadas no mundo do trabalho decorrentes dainovação tecnológica e do desenvolvimento da Ciência e Tecnologia.

4. Redes e região 4.1. Reconhecer na hierarquia urbana as funções e centralidades das redes. 4.1.1. Reconhecer as relações das metrópoles com as cidades globais como poderosos entroncamentos de múltiplas

D52 - Compreender a circulação de mercadorias através da rede rodoviária, ferroviária,

As cidades globais na rede urbana: os entroncamentos, os nós, os fluxos e a possibilidade de circulação de informações, pessoas, capital e mercadorias.• As redes de capital: a centralização de serviços e

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redes, tais como, o mercado financeiro e as telecomunicações.

hidroviária ou aeroviária, utilizando-se de mapas e textos

de atividades culturais• O crescimento desordenado e a cidade ilegal• A hierarquia de funções na rede urbana contemporânea, ou a centralização do poder financeiro• As cidades digitais e o ciberespaço; uma rede em construção

15. Produção e Consumo 4 15.1. Relacionar produção e consumo para avaliar a qualidade de vida no ambiente urbano. 15.1.1. Reconhecer as contradições nas formas de apropriação dos novos mercados de produtos ecologicamente corretos pelo capitalismo global.

D13 - Analisar os impactos ambientais (lixo, inversão térmica, ilhas de calor, poluição do ar) nos grandes centros urbanos.

• Rede urbana, transportes e comunicação: o papel das cidades médias• O acesso ao trabalho e o crescimento econômico na sociedade em rede• O direito aos serviços urbanos relacionados ao transporte e outros decorrentes da infra-estrutura urbana como o das comunicações e sua disponibilidade para toda a extensão municipal e regional• As questões ambientais relacionadas à lógica de uma produção sem preservação ambiental• Relação consumismo, consumo, produção, preservação: cidades de diferentes países e modelos de desenvolvimento• O consumo cultural e da informação• Os padrões insustentáveis da relação produção e consumo e a agenda 21.

17. Espacialidade urbana 6 17.1. Compreender as práticas sociais espacializadas na complexidade da vida na metrópole nos países centrais e periféricos. 17.1.1. Analisar textos e imagens sobre os fenômenos da metropolização: fluxo de pessoas, serviços, especulação imobiliária, lazer.

• O fenômeno de metropolização e de desmetropolização nos países que se industrializam• Os efeitos da globalização e fragmentação nas paisagens urbanas: as desigualdades territoriais• A ordem espacial global manifestada nos lugares através da infra-estrutura urbana, da privatização do território, das divisões do trabalho• Mapeamento de processos de gestão da cidade evidenciando os tempos desiguais na vida urbana e a qualidade de vida• As ambigüidades no planejamento territorial da cidade envolvendo as esferas do mercado imobiliário, da sociedade civil e do poder público

18. Gestão da cidade 6 18.1. Avaliar o crescimento populacional • Mapeamento de processos de gestão da cidade

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e suas implicações na gestão da cidade nos países centrais e periféricos. 18.1.1. Interpretar a qualidade de vida urbana em mapas temáticos e textos sobre saneamento básico, lazer, saúde, energia elétrica, habitação, avaliando as políticas de gestão da cidade.

evidenciando os tempos desiguais na vida urbana e a qualidade de vida• As ambigüidades no planejamento territorial da cidade envolvendo as esferas do mercado imobiliário, da sociedade civil e do poder público• O cotidiano da vida urbana de diferentes lugares e os fenômenos que evidenciam a gestão da cidade• O Plano Diretor, a Agenda 21 Local e o Estatuto da Cidade

EIXO TEMÁTICO II - As Transformações do Mundo Rural Tema 2: As Novas Territorialidades no Campo6. Produção e tecnologia no campo

8 6.1. Compreender a organização da produção agropecuária sob a ótica da tradição, da modernidade e da sustentabilidade ambiental. 6.1.1. Avaliar as transformações no mundo rural brasileiro a partir do crescimento do agronegócio. 6.1.3. Analisar a participação das multinacionais no campo e seu papel nas exportações brasileiras.

D44 - Concluir, através de análises de tabelas e gráficos, como o uso indiscriminado de agrotóxicos, fertilizantes químicos e máquinas agrícolas trazem dependências na relação campo-cidade e degradação do meio ambiente.

• os movimentos sociais contextualizados no meio rural• as relações de dependência do produtor à agroindústria• o agroturismo como alternativa para utilização do espaço• a pluriatividade, cujos produtores deixam de ser trabalhadores agrícolas especializados para se transformarem em trabalhadores que reúnem formas de ocupação em diferentes ramos de atividades – agrícolas e não-agrícolas• As etapas de desenvolvimento da agricultura: do padrão agrário latifúndio-minifúndio para o padrão agrário indústria-agricultura• As alterações dos fatores de produção agrícola: de terra, capital e trabalho para ciência, tecnologia e informação• O padrão agrário moderno e suas implicações socioespaciais• Os indicadores de modernização, incluindo a mecanização, fertilizantes, adubos químicos, força de trabalho• O complexo agroindustrial configurado no chamado agronegócio, responsável por grande parte das exportações brasileiras• A agroindustrialização, permitindo a financeirização do capital no campo

7. Desenvolvimento 2 7.1. Compreender a re-apropriação da D88 - Analisar as • relação entre a biodiversidade e a modernização

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sustentável no campo Natureza na perspectiva de valores relacionados à diversidade biológica, heterogeneidade cultural, pluralidade política e democracia participativa. 7.1.1. Reconhecer a região do cerrado brasileiro como espaço de produção, decorrente da implantação das novas tecnologias, avaliando seus impactos ambientais na ótica da sustentabilidade. 7.1.2. Identificar na agricultura familiar o uso de técnicas agroecológicas, a produção de alimentos orgânicos e a organização em cooperativas

razões do crescimento do movimento ambientalista no mundo.

agrícola: a destruição das matas altera os microclimas e o regime de chuvas e os pássaros e os animais ameaçados de extinção• impacto nos solos resultante da modernização: - compactação (equipamentos pesados agridem a estrutura física dos solos), aceleração dos processos erosivos, semi-aridez, desertificação, irrigação intensiva provocando a salinização, comprometendo o futuro da atividade agrícola• impacto nas águas: contaminação das águas superficiais e subterrâneas por resíduos de produtos químicos, causando mortandades coletivas de peixes, resultante dos dejetos industriais expelidos pela agroindústria, dos resíduos de agrotóxicos, cujas águas do subsolo estão sendo poluídas por resíduos de adubos químicos• o descontrole das pragas e doenças, associado às condições do solo e seu manejo e ao uso de agrotóxicos: o aumento no desequilíbrio do ecossistema cria uma dependência pelo produto químico, a perda da qualidade biológica dos alimentos e suas conseqüências na saúde humana• a contaminação dos alimentos e do homem por resíduos de agrotóxicos, tornando o consumo de certos produtos arriscado para a saúde humana• efeitos globais resultantes de desmatamento, poluição das águas, degradação dos solos (mudanças climáticas)• as queimadas, além de matarem a população de inimigos naturais e de prejudicarem a vida microbiana e destruírem a matéria orgânica do solo, agravam o acúmulo de gás carbônico na atmosfera, que, por sua vez, influencia na radiação solar e na temperatura da terra• as conseqüências de assimilação de um modelo importado: a Revolução Verde• a modernização da agricultura expressando a penetração do capital no campo: a indústria que produz para a agricultura (máquinas e implementos agrícolas, agrotóxicos, sementes selecionadas)

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20. Estrutura fundiária 20.1. Confrontar os efeitos das disparidades territoriais e sociais relativas à distribuição da terra e às políticas de desenvolvimento rural nos países centrais e periféricos. 20.1.2. Avaliar as possibilidades e perspectivas de associar a redistribuição de terras com uma política eficaz de combate à pobreza no campo.

D55 - Analisar, através de mapas, as áreas de conflitos de terras no Brasil, da década de 70 até os dias atuais. D56 - Caracterizar o movimento dos trabalhadores rurais sem terra – MST – no contexto da luta pela terra e reforma agrária no país. (G)D57 - Analisar a estrutura fundiária brasileira e a violência no campo.

• as origens da nossa história em termos de ocupação, iniciando pela concessão de sesmarias• os atores envolvidos na questão agrária• a regionalização da estrutura fundiária, a lógica do capital e os estágios de desenvolvimento das regiões• as noções em relação ao tamanho das propriedades servirão de base para problematizar o papel do Estado na organização do espaço agrário, incluindo desde a Lei das Terras em 1850 até o Estatuto da Terra em 1964• tipologia de propriedades, em que o aluno poderá estudar a classificação das propriedades quanto ao tamanho e a função social da terra, a fim de oferecer o bem estar social• relações de capital-estado-espaço, a fim de estabelecer a influência que o Estado exerce no redesenho do espaço a partir das determinações do capital• associação do tamanho das propriedades ao perfil do produtor, ou seja, empresários capitalistas se apropriam de médias e grandes propriedades, enquanto os agricultores familiares se restringem a pequenas propriedades

EIXO TEMÁTICO III - Mutações no mundo natural Tema 3 - A Relação Sociedade e Natureza em Questão8. Fontes de energia 4 8.1. Compreender os impasses da

sociedade contemporânea sob a ótica da produção e do consumo de energia. 8.2. Compreender a geopolítica do petróleo e do gás natural no contexto contemporâneo. 8.1.1. Comparar dados de mapas temáticos, gráficos, imagens, textos e tabelas sobre a atual matriz energética da sociedade industrial (hidrocarbonetos e gás natural, biomassa, carvão mineral, etanol, nuclear, hidráulica, eólica, solar, geotérmica),

D84 - Comparar os principais usos e formas de ocupação dos diversos domínios naturais e suas implicações socioambientais. (O)D85 - Comparar as principais bacias hidrográficas do mundo, do ponto de vista físico e socioeconômico. (O)D86 - Reconhecer o potencial de uso dos oceanos: maricultura,

• A atual matriz energética da sociedade industrial nos mapas temáticos, comparação de dados• A geopolítica do petróleo, contextualizando-a ao futuro da energia dos hidrocabonetos no atual cenário de produção, consumo, poluição e reservas• A nova geração de tecnologias energéticas do século XXI, suas vantagens e desvantagens

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segundo os parâmetros da sustentabilidade ambiental. 8.1.2. Localizar a distribuição do uso de tecnologias energéticas limpas (solar, eólica e geotérmica) e de tecnologias alternativas (etanol, biomassa, nuclear, Hbio, biodiesel), avaliando os impactos ambientais gerados pelas tecnologias alternativas 8.2.1. Explicar a geopolítica do petróleo contextualizando-a no atual cenário de distribuição espacial, produção, consumo, comércio e reservas. 8.2.2. Explicar a geopolítica do gás natural na América do Sul, no atual cenário de distribuição espacial, reservas, produção, consumo e comércio.

exploração de petróleo, extração mineral. (B)

9. Ordem Ambiental Internacional

8 9.1. Reconhecer na sociedade global instrumentos de políticas ambientais. 9.1.1. Confrontar as políticas públicas a respeito das fontes energéticas com o compromisso do governo brasileiro frente aos acordos firmados nas rodadas de negociações da Ordem Ambiental Internacional.

5.4 A biodiversidade e a questão ambientalD88 - Analisar as razões do crescimento do movimento ambientalista no mundo, com baseem artigos de jornais e revistas.

- A mudança de matriz energética e o programa do "Sequestro do Carbono" com as proposições acordadas no Protocolo de Kyoto (1997), posicionando-se frente ao proposto- O significado do programa "Seqüestro do Carbono" proposto pelo Protocolo de Kyoto, avaliando o desenvolvimento desses programas no território brasileiro- As políticas públicas em nível nacional e internacional, seus acordos e controles de gestão ambiental para o resguardo do patrimônio ambiental do planeta

12. Globalização e regionalização

10 12.1. Compreender a produção do espaço na tensão da globalização e da fragmentação. 12.1.1. Reconhecer as novas ordens e desordens política, econômica e cultural decorrentes das relações de poder em diferentes formas de regionalização do espaço mundial, tais como: blocos econômicos; aglomerados de exclusão asiático,

D20 - Explicar os principais conflitos étnicos e religiosos do mundo atual.

D53 - Descrever as migrações populacionais e classificá-las em relação aos espaços

• A migração e as novas territorializações multiculturais na espacialidade das metrópoles• A ciranda financeira e o processo de inclusão e exclusão de países emergentes• O conflito das identidades regionais e os novos destinos geográficos• A resistência islâmica, hinduísta, budista, cristã ortodoxa no processo de globalização e fragmentação• A singularidade e identidade cultural dos povos

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africano, latino-americano; territórios múltiplos do terrorismo e do genocídio. 12.1.2. Interpretar na mídia impressa, visual e digital as representações das novas regionalizações do espaço na fragmentação, tais como conflitos e migrações.

e seus deslocamentos ao longo do tempo. D54 - Analisar as migrações internacionais e internas e seus fluxos no espaço brasileiro.

que habitam a região equatorial• Das resistências culturais indígenas latino-americanas às aborígenes australianas

EIXO TEMÁTICO IV - Os Cenários da Globalização e Fragmentação Tema 4 - As Novas Fronteiras do Capitalismo Global: os Territórios nas Novas Regionalizações13. Comércio Internacional 6 13.1. Compreender a organização do

capital no espaço da produção global. 13.1.1. Interpretar a expansão econômica da China no comércio mundial, analisando sua produção no ranking do capitalismo global. 13.1.2. Explicar o mecanismo de inclusão e exclusão de territórios industriais na nova dinâmica do capitalismo informacional e global. 13.1.3. Indicar a interdependência entre governos, empresas, trabalho no espaço da produção, segundo as fronteiras flexíveis da globalização. 13.1.4. Avaliar a dinâmica dos BRIC’s no comércio internacional, explicando seu crescimento, valorização e territorialização na produção global.

Especiais (ZEEs) e os rumos da abertura econômica da China no comércio mundial• A Organização Mundial do Comércio – OMC e o papel dos países emergentes, dentre eles, o Brasil

• O IDH e as regionalizações da desigualdade no planeta• O papel das Zonas de Econômicas Especiais (ZEEs) e os rumos da abertura econômica da China no comércio mundial• A Organização Mundial do Comércio – OMC e o papel dos países emergentes, dentre eles, o Brasil• O Brasil e o comércio internacional: o crescimento do agronegócio• As barreiras técnicas ao comércio internacional e a formação de grupos e alianças• Localização e distribuição das indústrias, meios de transporte e telecomunicações nos mapas temáticos no movimento de reordenação de suas tipologias;

14. Reordenamento do território

6 14.1. Explicar os novos ordenamentos espaciais exigidos pelas indústrias de alta tecnologia. 14.1.1. Analisar o reordenamento espacial das indústrias de alta tecnologia no território brasileiro, avaliando suas possibilidades e limites no contexto das novas fronteiras do capitalismo global.

• A lógica das novas espacialidades criadas pelos tecnopólos no movimento de regionalização e globalização;• O reordenamento territorial da indústria nos países industrializados nas três revoluções industriais.Os novos tecnopólos.As zonas econômicas especiais.

32. Fluxos econômicos 6 32.1. Analisar os fluxos econômicos que expressam uma territorialidade visível,

D34 - Analisar historicamente a

• Os fluxos econômicos e as relações comerciais entre blocos econômicos e países

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tais como: Nafta, Mercosul, União Europeia, Apec e Asean. 32.1.1. .Avaliar as contradições que envolvem as relações entre os países membros do MERCOSUL

formação dos Blocos Econômicos como a União Europeia,NAFTA, o MERCOSUL e dos Tigres Asiáticos (Nic’s). (G)D35 - Explicar o funcionamento da União Europeia, do NAFTA e do MERCOSUL. (G)

• As redes e os fluxos, a territorialidade da infra-estrutura para a globalização expressando diferentes paisagens• Os fluxos financeiros e suas implicações na reorganização do capital, no atual estágio da globalização• As relações geopolíticas decorrentes dos fluxos econômicos- A migração e o desemprego recriando novas territorializações na espacialidade das cidades globais

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS AB´SABER, Aziz. Os domínios de Natureza no Brasil. Potencialidades paisagísticas. São Paulo: Ateliê Editorial, 2003. 159p. BARRET-DUCROCQ, Françoise (org) Globalização para quem? Uma discussão sobre os rumos da globalização. São Paulo: Futura, 2004. 352p. CAMARGO, Aspásia; CAPOBIANCO, João Paulo R; OLIVEIRA, José Antônio Puppim de. (Org.). Meio Ambiente Brasil: avanços e obstáculos pós-Rio 92.2ª ed ., rev. Rio de Janeiro: FGV, 2004.471p. CALLAI, Helena Copetti. (Org.). Educação Geográfica: reflexão e prática. Ijuí: Ed. Unijuí, 2011. 320p. CAMPBELL, Jack. Construindo um futuro comum: educando para a integração na diversidade. Brasília: Unesco, 2002. 264p. CARLOS, Ana Fani Alessandri ( Org.). Novos caminhos da Geografia. São Paulo: Contexto, 1999. 204p. CASTELLAR, Sônia; VILHENA, Jerusa. Ensino de Geografia. São Paulo: Cengage Learning, 2010. 161p. CASTELLS, Manuel. A Sociedade em Rede. São Paulo: Paz e Terra, 1999. 698p. ______________ .O Poder da Identidade. São Paulo: Paz e Terra, 1999. 469p. _____________ ..Fim de Milênio. São Paulo: Paz e Terra, 1999. 497p.