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BOM DIA !!!

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BOM DIA !!!

Organizar e participar de partidos políticos não pode ser

visto apenas como uma faculdade do cidadão. Em qualquer regime

democrático, dentre eles, o Brasil, conferem-se direitos e obrigações às pessoas, a fim de que, não só

usufruam os benefícios legais (direito), como auxiliem o Estado na busca do equilíbrio social (dever).

No início da Era Moderna, prevaleciam, na Europa, em especial na França, formas de organização de Estado extremamente autoritárias (absolutistas) e o poder do monarca se perpetuava.

O Poder Estatal era enorme e amedrontava, enquanto os direitos do povo (súditos) eram mínimos, para não dizer inexistentes.

Histórico dos Partidos Políticos

Surgem movimentos contra o absolutismo, questionando os excessos do poder monárquico.

Fortalecia a proposta de que as pessoas deveriam ter direito à liberdade em relação ao Estado.

Teoria da Separação ou Divisão de Poderes - Montesquieu (O Espírito das Leis):

PODER EXECUTIVO: EXERCIDO PELO CHEFE DO GOVERNO;PODER LEGISLATIVO: ALÉM DE ELABORAR LEIS E REALIZAR O CONTROLE EXTERNO DO EXECUTIVO, COMPETIA O EXERCÍCIO DA REPRESENTAÇÃO POPULAR;PODER JUDICIÁRIO: COMPETENTE PARA DECIDIR OS CONFLITOS JUDICIAIS.

Histórico dos Partidos Políticos

A partir do funcionamento dos sistemas parlamentares (Poder Legislativo), foram surgindo os primeiros partidos.

A classe dominante da época não defendia a participação popular no poder. Partidos orientados pela elite.

Com as transformações democráticas ocorridas, ao final do século XIX e início do século XX, é que surgiu um novo modelo partidário: o Partido de Massas.

Histórico dos Partidos Políticos

No Brasil, em razão da colonização portuguesa, os partidos políticos foram criados sob inspiração do modelo europeu, com as peculiaridades locais.

Colônia (1500-1831) – sem partidos políticos. Faltava autonomia e liberdade.

Império (1831-1889) – Sem partidos políticos. Grupos de opinião (partidistas), se formavam por pessoas que partilhavam determinados pontos de vista políticos (republicanos, absolutistas e liberais).

Histórico dos Partidos Políticos

Histórico dos Partidos PolíticosEm janeiro de 1822, o jornal Correio Brasiliense referiu-se àquele que seria, de fato, o primeiro partido brasileiro: Partido da Independência.

Duas grandes agremiações da época do império, por provocarem a maior parte das lutas políticas: o Partido Liberal e o Partido Conservador, datados de 1837 ou 1838.

Histórico dos Partidos Políticos Primeira República (1889-1930) – Partidos Republicanos (PRs) estaduais: Partido Republicano Mineiro (PRM), Partido Republicano Paulista (PRP), etc. As forças regionais eram muito fortes e as elites locais desconfiavam demais do Poder Federal.

Segunda República (1930-1937)

Criação da Justiça Eleitoral;

Regulamentação do Código Eleitoral de 1932, concebendo o direito de voto à mulher;

Várias legendas surgiram: Partido Progressista, na Paraíba; Partido Nacional, em Alagoas; Partido Nacionalista, no Rio Grande do Norte; etc.

Histórico dos Partidos Políticos Terceira República (1937-1945) – Ditadura Vargas. Extinção da pluralidade partidária. Vargas argumentava que os partidos não tinham estrutura, organização, nem contatos permanentes com suas bases, de forma que não era possível exercerem sua função de atender as aspirações e necessidades da população.

Quarta República (1945-1964) – Neste período, os três grandes partidos foram:

Partido Social Democrático (PSD): conservador, vinculado a interesses agrários, opositor da UDN;

Partido Trabalhista Brasileiro (PTB): seus fundadores queriam ser herdeiros e continuadores da obra de Getúlio Vargas;

União Democrática Nacional (UDN): conservador, perfil urbano, elitista.

Histórico dos Partidos Políticos Quinta República (1964-1985) – Ditadura Militar. Vigorou o bipartidarismo:

Aliança Renovadora Nacional (ARENA): seguidores do regime militar;

Movimento Democrático Brasileira (MDB): oposicionista ao regime militar, compunham-se dos que sobreviveram às cassações políticas impostas pelos militares.

Histórico dos Partidos PolíticosPela Lei nº 6.767, de 20.12.1979, o bipartidarismo foi extinto. Em 1980, seis novos partidos foram organizados: PDS (antigo ARENA), PMDB (antigo MDB), PP, PT, PTB e PDT.

Constituição Federal de 1988, rompe com os resquícios autoritários, completando o processo de transição democrática.

As eleições livres e diretas retornaram em todos os níveis, abrindo caminho para a realização, em 1989, da primeira escolha presidencial via voto popular.

Desde então, vigora, no Brasil, a liberdade de criação, extinção, fusão e incorporação de Partidos Políticos.

Grupo de pessoas que, inspiradas

por idéias e/ou interesses comuns,

organizam-se com o objetivo de Governar

e se manter no poder do Estado, para

realização de projetos de interesse

público, segundo seus manifestos,

plataformas e programas políticos.

O que é um Partido Político?

“Os Partidos Políticos não são meros grupos de interesses, fazendo petições

em causa própria ao governo; pelo contrário, para ganharem suficiente apoio, a fim de conquistar cargos, os partidos precisam antecipar alguma

concepção de bem comum.”

(John Rawls)

O que é um Partido Político?

O principal aspecto de um Partido

Político é ter e propagar uma

IDEOLOGIA: um conjunto de idéias,

pensamentos, doutrinas e visões do

mundo, orientado para ações sociais,

econômicas e, principalmente, políticas,

objetivando produzir efetivas

mudanças na sociedade.

A possibilidade de se propagar essa

Ideologia deriva do PLURALISMO

POLÍTICO que vigora no Brasil, isto

é, a liberdade de expressão e de

convicção quanto às idéias políticas,

econômicas, culturais, sociais, etc.

PLURIPARTIDARISMO: a existência de

vários Partidos Políticos atuantes, cada

qual com seus ideais, objetivos, propostas

e programas de governo.

• Sistema eleitoral-partidário aberto:

livre possibilidade de criação de agremiações

partidárias, de acordo com

os critérios estabelecidos em lei.

Representar a sociedade; Organizar a vontade do povo, através de suas

propostas políticas; Concretizar seu programa de governo, visando

melhorias à sociedade; Defender os direitos fundamentais do povo; Assegurar o sistema eleitoral representativo; Defender o interesse do regime democrático,

da soberania nacional e do pluripartidarismo; Controlar/Fiscalizar as ações governamentais

(realizada pelos partidos de oposição ao governo);

Quais as funções de um Partido Político?

No Brasil

Constituição Federal de 1988, art. 17 - dispõe sobre os

Partidos Políticos, estabelecendo as normas gerais de sua

criação e de seu funcionamento.

Lei nº 9.096, de 19 de setembro de 1995 - regulamenta a

criação e o funcionamento dos partidos políticos em

nosso país, por isso, é chamada de Lei Orgânica dos

Partidos Políticos.

Onde se encontra a legalidade dos Partidos Políticos?

Liberdade partidária: liberdade de criação, fusão, incorporação e extinção de partidos políticos, bem como de permanecer filiado ou de se desligar de um partido político:

Só pode filiar-se a partido o eleitor que estiver no pleno gozo de seus direitos políticos.

Considera-se deferida, para todos os efeitos, a filiação partidária, com o atendimento das regras estatutárias do partido.

Deferida a filiação do eleitor, será entregue comprovante ao interessado, no modelo adotado pelo partido.

ART. 17 DA CF/88

Autonomia partidária: definição de estrutura interna, organização e funcionamento; estabelecer os requisitos que entenderem sobre filiação e militância; disciplinar, do melhor modo, a seu juízo, seus órgãos dirigentes; determinar o tempo que julgarem mais apropriado para a duração do mandato de seus dirigentes.

A Justiça Eleitoral não tem competência para analisar e julgar questões internas dos Partidos, pois essas matérias não são de natureza eleitoral, e, sim, fundamentalmente, objeto interna corporis de cada partido político.

ART. 17 DA CF/88

Igualdade de direitos e deveres entre os filiados a um partido:

A ação do partido tem caráter nacional e é exercida de acordo

com seu estatuto e programa, sem subordinação a entidades

ou governos estrangeiros.

É vedado ao partido político ministrar instrução militar ou

paramilitar, utilizar-se de organização da

mesma natureza e adotar uniforme

para seus membros.

O partido político, após adquirir personalidade jurídica na

forma da lei civil, registra seu estatuto no Tribunal Superior

Eleitoral.

ART. 17 DA CF/88

Direito a recursos do Fundo Partidário: FUNDO PARTIDÁRIO É O FUNDO ESPECIAL DE ASSISTÊNCIA AOS

PARTIDOS POLÍTICOS, COMPOSTO DE MULTAS E PENAS PECUNIÁRIAS,

RECURSOS FINANCEIROS QUE LHES FOREM DESTINADOS POR LEI,

DOAÇÕES DE PESSOAS FÍSICAS OU JURÍDICAS E DOTAÇÕES

ORÇAMENTÁRIAS DA UNIÃO;

ALÉM DE AUFERIREM VERBAS DO FUNDO

PARTIDÁRIO, PODEM OS PARTIDOS POLÍTICOS

ADQUIREM RECURSOS PRIVADOS, NOS LIMITES

E COM AS CAUTELAS LEGAIS;

Obrigatoriedade de prestação de contas à Justiça Eleitoral,

anualmente, bem como de campanhas eleitorais realizadas

durante as eleições, no intuito de evitar abusos de poder

econômico;

ART. 17 DA CF/88

Acesso gratuito à rádio e à televisão, na forma da lei, através da qual difundem suas ideologias e propostas de governo;

Funcionamento parlamentar de acordo com a lei: ART. 13 DA LEI Nº 9.096/97: NECESSIDADE DE REPRESENTATIVIDADE

PARLAMENTAR, MEDIANTE A ELEIÇÃO DE UM MÍNIMO DE DEPUTADOS

FEDERAIS PARA A CASA LEGISLATIVA:

CLÁUSULA DE BARREIRA OU DE EXCLUSÃO: IMPEDE QUE PARTIDOS

SEM REPRESENTATIVIDADE TENHAM FUNCIONAMENTO

PARLAMENTAR, NÃO PODENDO, POR EXEMPLO, PARTICIPAR E VOTAR

EM DECISÕES TOMADAS PELA CASA LEGISLATIVA, ALÉM DE TEREM

REDUZIDO O RECEBIMENTO DE RECURSOS DO FUNDO PARTIDÁRIO E

O ACESSO À RÁDIO E À TELEVISÃO;

O SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL, PORÉM, DECIDIU PELA

INCONSTITUCIONALIDADE DESSA CLÁUSULA;

ART. 17 DA CF/88

Como fundar um novo Partido?

101 eleitores distribuídos em pelo menos 9 estados;

Elaboração de um Programa e Estatuto; Publicar todo o Estatuto e o Programa do

Partido no Diário Oficial da União; Registrar o Partido no cartório de Registro Civil

das pessoas Jurídicas de Brasília, apresentando; Indicar Direção Provisória do partido;

Como fundar um novo Partido?

Apoiamento mínimo - meio por cento dos votos válidos da

última eleição geral para a Câmara dos Deputados, não

computados os votos em branco e os nulos, distribuídos

por um terço, ou mais, dos Estados, com um mínimo de

um décimo por cento do eleitorado que

haja votado em cada um deles.

Após as eleições de 2006 o número mínimo

é de 468.890 assinaturas. Em Rondônia é de 786.

Constituição definitiva de seus órgãos e designação dos

dirigentes, na forma do seu estatuto.

Como fundar um novo Partido? Os dirigentes nacionais promoverão o registro do

estatuto do partido junto ao Tribunal Superior

Eleitoral.

Registrado no Tribunal Superior Eleitoral, o

Partido Político dissemina-se pelo Brasil, através

de Comissões Provisórias, Diretórios Municipais

ou Diretórios Regionais.

Nos regimes democráticos, a tomada e a manutenção no

poder do Estado é feita através de eleições livres e periódicas.

No caso do Brasil, as Eleições Gerais - para Presidente,

Governador, Senador e Deputados Estadual e Federal - são

realizadas de quatro em quatro anos.

As Eleições Municipais – para Prefeitos e Vereadores -

também são realizadas de quatro em quatro anos,

normalmente, dois anos depois das Eleições Gerais.

Qual a importância de um partido político?

Ocorre que, para concorrer a qualquer cargo eletivo, o eleitor deverá estar filiado ao respectivo Partido Político pelo menos um ano antes da data fixada para as eleições, majoritárias ou proporcionais. Não são, pois, admitidas candidaturas avulsas.

Antes de serem escolhidos pelos eleitores, o Presidente, Governador, Prefeito, Senador, Deputado Estadual ou Federal e Vereador são escolhidos pelos Partidos Políticos, através das convenções partidárias.

CONVENÇÃO PARTIDÁRIAO filiado a partido político, que desejar concorrer em eleições a um cargo eletivo, deve passar, previamente, pelas convenções partidárias (geralmente ocorrem no período de 10 a 30 de junho do ano em que se realizarem as eleições). Nas convenções, o partido reúne seus dirigentes e filiados para a escolha de seus candidatos aos respectivos cargos e ainda

delibera sobre a formação ou não de coligações partidárias. A ata da convenção é lavrada em livro aberto e rubricado pela Justiça Eleitoral, onde se registram todas as informações necessárias para o registro de seus candidatos na Justiça

Eleitoral, como, por exemplo, o nome da Coligação, o nome dos partidos que a compõe, o número que o candidato vai concorrer, entre outras.

                            

        

PT do BPT do B

PARTIDOS POLÍTICOS COM REGISTRO NO TSEPARTIDOS POLÍTICOS COM REGISTRO NO TSE

O perfil dos filiados a partidos políticos levantado pelo TSE a partir das informações repassadas pelas legendas. Fevereiro/2007.

TOTAL DE ELEITORES: 126.161.917

TOTAL DE ELEITORES FILIADOS: 11.570.161 (9,17%)

Homens: 6.505.178 (56,22%)

Mulheres: 5.039.006 (43,55%)

25 a 34 anos: 1.972.139 (17,05%)

35 a 44 anos: 2.979.310 (25,75%)

45 a 59 anos: 4.007.715 (34,64%)

60 a 69 anos: 1.283.243 (11,09%)

70 a 79 anos: 618.379 (5,34%)

+ de 79 anos: 186.621 (1,61%)

16 a 24 anos: 522.754 (4,52%)

21 a 24 anos: 434.912 (3,76%)

18 e 20 anos: 85.395 (0,74%)

17 anos: 2.028 (0,02%)

16 anos: 419 (0,004%)

(FONTE:http://agencia.tse.gov.br/(FONTE:http://agencia.tse.gov.br/

sadAdmAgencia/noticiaSearch.do?sadAdmAgencia/noticiaSearch.do?

acao=get&id=16796 26/07/2007. 00h10min)acao=get&id=16796 26/07/2007. 00h10min)

5 MAIORES PARTIDOS POR NÚMERO DE FILIADOS

PMDB: 2.037.431

PP: 1.266.295

PSDB: 1.096.669

PT: 1.047.198

DEM (ex-PFL): 1.025.602

(FONTE:http://agencia.tse.gov.br/sadAdmAgencia/noticiaSearch.do?acao=get&id=16796 26/07/2007.00h10min)

PARTIDOS POR ORDEM DE BANCADA ELEITA PARA A CÂMARA FEDERAL NAS ELEIÇÕES 2006

PARTIDO BANC. RO

PMDB 89 2

PT 83 2

PSDB 66

PFL 65

PP 41

PSB 27 1

PDT 24

PL 23

PPS 22 1

PTB 22 1

PCdoB 13

PV 13 1

PSC 9

PMN 3

PSOL 3

PTC 3

PHS 2

PRONA 2

PAN 1

PRB 1

PTdoB 1

TOTAL 513 8

PARTIDOS POR ORDEM DE BANCADA ELEITA PARA A CÂMARA FEDERAL NAS ELEIÇÕES 2006

www1.folha.uol.com.br/.../ult96u86107.shtml

www.camara.gov.br/.../imprimir.asp?pk=98081 07/02/2007

Os partidos grandes perdem e os pequenos Os partidos grandes perdem e os pequenos ganham com o novo entendimento do ganham com o novo entendimento do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sobre a Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sobre a distribuição dos recursos do Fundo distribuição dos recursos do Fundo Partidário. As regras, aprovadas ontem, Partidário. As regras, aprovadas ontem, estabelecem novos procedimentos para estabelecem novos procedimentos para repartir os mais de R$ 126 milhões que a repartir os mais de R$ 126 milhões que a Secretaria de Orçamento do TSE estima Secretaria de Orçamento do TSE estima arrecadar em 2007.arrecadar em 2007.

Agora, do total de recursos arrecadados, Agora, do total de recursos arrecadados, 42% devem ser divididos igualitariamente 42% devem ser divididos igualitariamente entre todos os partidos; uma parcela de 29% entre todos os partidos; uma parcela de 29% fica dividida proporcionalmente entre os fica dividida proporcionalmente entre os partidos que elegeram deputados federais, partidos que elegeram deputados federais, de acordo com o tamanho de suas de acordo com o tamanho de suas bancadas; e outra parcela de 29% vai para bancadas; e outra parcela de 29% vai para as legendas que conseguiram obter 1% ou as legendas que conseguiram obter 1% ou mais dos votos válidos das duas últimas mais dos votos válidos das duas últimas eleições e que tenham conseguido eleger eleições e que tenham conseguido eleger representantes em, no mínimo, cinco representantes em, no mínimo, cinco estados.estados.

O Estado de S. Paulo 10/12/2004

A pedido da ONG Transparência Internacional, Instituto Gallup ouviu 50 mil pessoas em 64 países PARIS - Os partidos políticos são as instituições mais corruptas do mundo, seguidas dos parlamentos, da polícia e do poder judiciário. A revelação está no mais recente boletim da organização Transparência Internacional, divulgado ontem em Paris.

A partir de uma pesquisa feita em 64 países, a Transparência - que se dedica, especificamente, à luta contra a corrupção - constatou que, para a opinião pública mundial, a corrupção na política "é um problema sério", maior que o verificado nas empresas ou nas atividades privadas. A pesquisa foi encomendada pela entidade ao instituto Gallup, que ouviu 50 mil pessoas.

Ao divulgar o informe - que "inaugurou" o dia 8 de dezembro como Dia Internacional contra a Corrupção -, a Transparência pediu aos governos que utilizem todos os meios possíveis para combater o problema.

Os partidos foram apontados como o mais sério fator de corrupção em 36 daqueles 64 países.

http://clipping.planejamento.gov.br/Noticias.asp?NOTCod=167378 19h24min de 31/07/2007

Partidos políticos são campeões em corrupção, indica pesquisa

“Os partidos políticos são ainda o

instrumento mais importante de

canalização das demandas de grupos e

instituições da sociedade civil no

processo decisório. São os partidos que

tornam possível a transposição para a

esfera pública de interesses privados,

conferindo-lhes voz e legitimidade

política, na medida em que estes

interesses ganham, através dos

partidos, suporte eleitoral da sociedade.

Em síntese, os partidos são o

mecanismo básico da democracia

representativa pelo qual propostas de

governo e de alternativa de poder são

veiculadas para o público amplo da

sociedade.”

(Paulo Delgado, ex-Deputado Federal)

O Partido Político é, por tudo isso, elemento

indispensável para o sistema representativo

brasileiro, tornando-se inconcebível, na atual

conjuntura, uma eleição que não

envolva a participação de

agremiações.

Além disso, é o partido político

importante instrumento de participação

popular, para mudanças efetivas na sociedade.

“Toda democracia é democracia de partidos. Por sua estrutura pluralista, o próprio governo democrático é constituído pelo

partido, ou partidos, representativo das suas partes, ao lado dos grupos de pressão.”

(Kelsen)

Dessa forma, organizar e participar de partidos políticos caracteriza também o exercício da soberania popular, isto é, inclui-se dentre os direitos políticos do cidadão de influir nas decisões e nos destinos de sua federação.

Através de um Partido, possibilita-se ao cidadão: exercício de funções públicas; atuar como representante da vontade popular e

da opinião pública; instrumentar a educação política do povo; facilitar a coordenação dos órgãos políticos do

Estado, enfim.

Para tanto, é imprescindível que o cidadãointeressado desenvolva a consciênciade seu papel na sociedade e do seu desejo de mudanças.Não se pode esquecer que, se o PODER advém dopovo, é ELE quem deve usufruí-lo em benefício de todos, com ações voltadas para reerguer esta nação rica e carente de atenção.

Esperar por promessas antigas e ainda não cumpridas, não é mais a melhor alternativa.

É importante que cada um de nós se integre e ajude o Estado em seu crescimento.

O Partido Político, nesse sentido, mostra-se como uma opção efetiva de participação e de envolvimento.

P a r t i c i p a r é necessário!!

P a r t i c i p a r é a chave para a Ordem e o Progresso!!!

TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL DE RONDÔNIA