ensino medio

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.ESTADO DE GOIÁS SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO SUPERINTENDENCIA DE PROGRAMAS EDUCACIONAIS ESPECIAIS NÚCLEO DE ENSINO A DISTÂNCIA EXAMES DE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS A Superintendência de Programas Educacionais Especiais – SPEE por meio do Núcleo de Ensino a Distância, busca ofertar aos candidatos a oportunidade de concluir seus estudos através de Exames. Por isso, este programa abrange o conteúdo básico do Ensino Médio, adequando-o às necessidades particulares da Educação de Jovens e Adultos (EJA), conforme as novas Diretrizes Curriculares para o Ensino Médio. PROGRAMAS 1. LÍNGUA PORTUGUESA/ENSINO MÉDIO Este programa tem por objetivo explicar o que é essencial para que você tenha um bom desempenho na prova de Língua Portuguesa. Para compreendermos melhor o enfoque deste programa, é necessário entender que a linguagem está presente nas atividades humanas e seus diferentes usos e funções são construídos na relação entre os falantes de uma língua. A língua, portanto, é um rico instrumento que nos possibilita a comunicação em diversas situações de nossa vida e de diferentes formas, pois é uma atividade social que nos permite interagir com outras pessoas. Tanto na vida familiar, na vida escolar, quanto no trabalho, o uso da língua se manifesta sob a forma de textos que, dependendo da situação comunicativa, caracterizam o nível de linguagem a ser utilizado. A esse conjunto variado de textos chamamos gêneros textuais. Eles são formas textuais que circulam em nossa sociedade e são caracterizados conforme a sua função, o tipo de falantes envolvidos e o tipo de assunto abordado. Vejamos: são gêneros textuais os bilhetes, cartas, notícias de jornal, editorial, artigos de opinião, charges, tiras, contos, crônicas, poemas, letras de músicas etc. Como você pode ver, há uma infinidade de gêneros textuais com os quais nós, como falantes, temos contato quase que diário.

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Page 1: ensino medio

.ESTADO DE GOIÁS SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

SUPERINTENDENCIA DE PROGRAMAS EDUCACIONAIS ESPECIAIS NÚCLEO DE ENSINO A DISTÂNCIA

EXAMES DE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

A Superintendência de Programas Educacionais Especiais – SPEE por

meio do Núcleo de Ensino a Distância, busca ofertar aos candidatos a oportunidade

de concluir seus estudos através de Exames. Por isso, este programa abrange o

conteúdo básico do Ensino Médio, adequando-o às necessidades particulares da

Educação de Jovens e Adultos (EJA), conforme as novas Diretrizes Curriculares para

o Ensino Médio.

PROGRAMAS

1. LÍNGUA PORTUGUESA/ENSINO MÉDIO

Este programa tem por objetivo explicar o que é essencial para que você

tenha um bom desempenho na prova de Língua Portuguesa.

Para compreendermos melhor o enfoque deste programa, é necessário

entender que a linguagem está presente nas atividades humanas e seus diferentes

usos e funções são construídos na relação entre os falantes de uma língua. A língua,

portanto, é um rico instrumento que nos possibilita a comunicação em diversas

situações de nossa vida e de diferentes formas, pois é uma atividade social que nos

permite interagir com outras pessoas. Tanto na vida familiar, na vida escolar, quanto

no trabalho, o uso da língua se manifesta sob a forma de textos que, dependendo da

situação comunicativa, caracterizam o nível de linguagem a ser utilizado. A esse

conjunto variado de textos chamamos gêneros textuais. Eles são formas textuais que

circulam em nossa sociedade e são caracterizados conforme a sua função, o tipo de

falantes envolvidos e o tipo de assunto abordado. Vejamos: são gêneros textuais os

bilhetes, cartas, notícias de jornal, editorial, artigos de opinião, charges, tiras, contos,

crônicas, poemas, letras de músicas etc.

Como você pode ver, há uma infinidade de gêneros textuais com os quais

nós, como falantes, temos contato quase que diário.

Page 2: ensino medio

A prova de Língua Portuguesa, que o candidato fará, será construída a

partir dessa proposta de gêneros textuais, e sua competência lingüística será avaliada

com base nos conhecimentos que você tem da Língua Portuguesa em situações reais

de uso. Assim, habilidades como leitura, compreensão e escrita são essenciais para

que o candidato demonstre conhecer os recursos gramaticais que permitem a um

falante entender o uso da ironia numa tira de jornal, por exemplo, ou compreender que

um autor expõe suas ideias com o objetivo de convencer seu leitor. Nesse sentido, o

que esperamos do candidato é sua capacidade de ler e escrever, observando sempre

que a língua é o meio pelo qual construímos sentidos.

Outro ponto importante e que deve ser lembrado é que a língua está sujeita

à situação comunicativa, ou seja, dependendo de quem fala, com quem se fala ou

sobre o que se fala, o locutor/falante pode empregar a língua sob condições mais

formais ou mais informais, utilizando modos característicos da região de onde é

oriundo, por exemplo. A isso chamamos variação linguística e significa que o

candidato, como falante, deve saber qual a situação mais adequada para usar uma ou

outra variedade linguística.

Considerando o exposto acima, o programa de Língua Portuguesa se apoia

em três eixos básicos, a partir dos quais serão avaliadas suas habilidades em relação

aos conteúdos propostos para o Ensino Médio. São eles: a) leitura de textos; b)

produção escrita e c) análise da língua. Esses três eixos expressam a natureza da

prova que o candidato fará. Assim, esperamos que o candidato compreenda que as

habilidades de leitura de textos, produção escrita e análise da língua se

complementam, pois a estrutura gramatical de uma língua depende e define a forma

do texto que será construído pelo falante, assim como o sentido é gerado a partir da

escolha que esse falante faz das palavras, do gênero textual e das estratégias que são

estabelecidas para que a comunicação seja clara e eficiente. E são essas

competências que esperamos de você nesta prova!

O quadro de habilidades e conteúdos abaixo esboça as competências

que o candidato deve apresentar em relação ao exercício da Língua Portuguesa para

todo indivíduo que finaliza o Ensino Médio:

Habilidades específicas Conteúdos

• Compreender e interpretar

textos que utilizem as

linguagens verbal e não-

• Linguagens verbal e não-verbal. • Gêneros discursivos: textos literários

(poesia e prosa), letras de músicas,

Page 3: ensino medio

verbal.

• Compreender a estruturação

dos gêneros discursivos: textos

literários, jornalísticos,

científicos e didáticos,

observando sua organização

textual e suas funções.

• Perceber os recursos de

linguagem utilizados no texto:

denotação, conotação;

pressupostos, implícitos,

subentendidos, ambigüidades.

• Identificar o tema do texto e

associá-lo às ideias e aos

acontecimentos da vida cotidiana

que o sustentam, posicionando-

se diante da visão apresentada

pelo autor.

• Identificar a ideia central de cada

parágrafo, bem como as ideias

secundárias do texto, observando

os recursos da língua para a

construção do texto.

• Perceber as propriedades

do texto narrativo (narrador,

conflito, personagem,

tempo, espaço).

• Perceber as propriedades

do texto argumentativo

(tema, objetivos,

argumentos, contra-

argumentos, hierarquia de

ideias, conclusão).

• Elaborar textos narrativos

(crônica e conto) e

anúncios publicitários, textos

científicos e didáticos, textos

jornalísticos (editorial, notícia, artigo

de opinião, carta de leitor,

quadrinhos, charges).

• Aspectos denotativos e conotativos

da linguagem; pressupostos,

implícitos, subentendidos,

ambigüidades.

• Elementos estruturais do texto

narrativo (narrador, conflito,

personagens, tempo, espaço).

• Elementos estruturais do texto

argumentativo (tema, objetivos do

autor, argumentos, contra-

argumentos, conclusão).

• Coesão e coerência textuais:

elementos que articulam as ideias no

texto: sinais de pontuação; usos de

preposições, conjunções e pronomes;

concordância verbal e nominal;

regência verbal e nominal, usos dos

tempos verbais.

• Estrutura, formação e classificação

de palavras.

• Processos de coordenação

e subordinação.

• Estratégias de construção textual (paralelismo, enumeração, inversão, interlocução etc.). • Tipos de discurso: direto, indireto, indireto livre. • Variação linguística: língua falada e

língua escrita; linguagem formal e

informal.

Page 4: ensino medio

argumentativos (artigo de opinião

e carta), empregando os

elementos que os estruturam,

obedecendo à organização lógica

das idéias e às convenções da

língua escrita na modalidade

padrão.

• Observar a estrutura, a

formação e a classificação de

palavras.

• Perceber as relações internas do

texto: coesão e coerência

(pontuação, regência nominal e

verbal, acentuação,

concordância verbal e nominal

etc.).

• Identificar no texto elementos

responsáveis por estabelecer as

relações de causa,

consequência, finalidade, os

marcadores de tempo, espaço,

modo, observando a

estruturação dos elementos

linguísticos na frase e sua

relação com as estratégias de

construção do texto (paralelismo,

enumeração, inversão,

interlocução etc).

• Perceber a organização das

ideias nos textos: processos de

coordenação e subordinação.

• Reconhecer e utilizar os tipos

de discurso: direto, indireto,

indireto livre.

• Perceber as variações da Língua Portuguesa.

Page 5: ensino medio

SUGESTÃO DE BIBLIOGRAFIA

CEREJA, WILLIAN ROBERTO 7 THEREZA COCHAR MAGALHÃES. Gramática

Reflexiva: Texto, Semântica e Interação, 2ª Edição. São Paulo. Nacional. 2005

CUNHA, CELSO & LINDLEY CINTRA. Nova Gramática do Português

Contemporâneo. 5ª Edição. São Paulo. Lexikon, 2008.

CUNHA, C. Minigramática do português contemporâneo. Rio de Janeiro: Nova

Fronteira, 1996.

LOPES, H. V. et alii. Língua portuguesa. São Paulo: Editora do Brasil, 2004.

PLATÃO F. & FIORIN, J. L. Para entender o texto: leitura e redação. São Paulo: Ática, 1991.

-----. Lições de texto: leitura e redação. São Paulo: Ática, 1996. TERRA, E. & NICOLA, J. Práticas de linguagem: leitura e produção de textos.

São Paulo: Scipione, 2001.

Parâmetros Curriculares Nacionais: Ensino Médio. Língua Portuguesa/ Ministério da Educação – Brasília: Secretaria de Educação Média e Tecnológica. MEC, 1999.

2. GEOGRAFIA/ENSINO MÉDIO

A Geografia é uma ciência que objetiva compreender e analisar a

dinamicidade da sociedade e da natureza em sua interação sob o ponto de vista da

espacialidade. No Ensino Médio, ela visa orientar a formação do aluno como sujeito

social, que assume posicionamentos críticos e elabora proposições, reconhecendo

as contradições e os conflitos existentes no mundo

contemporâneo. A Geografia ao contribuir para pensar o espaço enquanto uma

totalidade na qual se passam todas as relações cotidianas auxilia o aluno a se

reconhecer como um importante agente social, que tem compromissos em construir e

solidificar a cidadania em todas as esferas da existência humana com atitudes

concretas de participação e cooperação social.

Diante do exposto, tem-se a expectativa de que o candidato demonstre

conhecimentos e habilidades que possibilitem analisar o espaço geográfico de

maneira critica. Espera-se, dessa forma, que o candidato consiga localizar,

compreender e interpretar o mundo complexo, problematizar a realidade, formular

proposições, reconhecer as dinâmicas existentes no espaço geográfico,

Page 6: ensino medio

compreender os fenômenos que se desenvolvem por meio das relações existentes

entre a sociedade e a natureza.

HABILIDADES CONHECIMENTOS 1. Operar e articular conceitos básicos

da Geografia para análise do espaço

geográfico.

2. Analisar o espaço geográfico a partir

da interação sociedade- natureza.

3. Reconhecer e analisar as dinâmicas

da natureza e da sociedade.

4. Caracterizar e analisar as dinâmicas

das paisagens.

5. Localizar fenômenos e processos

ambientais no espaço geográfico.

6. Interpretar os diferentes tipos de

linguagens visuais e/ou cartográficas:

globos, mapas, plantas, gráficos,

quadros e tabelas.

1. Formação territorial brasileira

2.Geopolítica,globalização,regionalização e economia mundial

3. Fontes de energia, industrialização e transformações espaciais

4. Políticas e impactos ambientais

5. Espaços urbanos: apropriação e uso, dinâmica e estrutura

6. Espaço agrário: apropriação e uso, modernização da agricultura e movimentos sociais

7. População: aspectos quantitativos, estruturais e dinâmicos

8. Espaço e cultura: identidade, processos e territorialidade

9. Elementos da paisagem natural (relevo, clima, rede de drenagem, solos, vegetação, fauna) e ação humana

10.Linguagem cartográfica: coordenadas, projeções, fusos horários, escalas, etc

SUGESTÃO DE BIBLIOGRAFIA

MAGNOLI, Demétrio e ARAÚJO, Regina. A Nova Geografia: estudos de Geografia geral. São Paulo: Moderna (edição atualizada).

MAGNOLI, Demétrio e ARAÚJO, Regina. A Nova Geografia: estudos de

Geografia do Brasil. São Paulo: Moderna (edição atualizada). VESENTINI, J.W. Sociedade e Espaço: Geografia geral e do Brasil. São Paulo:

Ática (edição atualizada).

VESENTINI, J.W. Sociedade e Espaço: geografia do Brasil.São Paulo: Ática

(edição atualizada).

Page 7: ensino medio

3. HISTÓRIA/ENSINO MÉDIO

Em sua passagem pelo mundo, o ser humano procura compreender e

transformar o meio em que vive. Assim, ao longo dos séculos a humanidade elaborou

diversas formas explicativas do mundo, dentre elas, a religião, as artes, as ciências e

a filosofia.

Entretanto, para explicar as relações dinâmicas entre o passado e o presente, o

ser humano recorre à História que é a disciplina que estuda as transformações e

permanências das sociedades e/ou culturas ao longo do tempo. Sendo o presente

também um tempo histórico não se pode afirmar que a História é apenas a ciência ou

disciplina que estuda o passado, pois o conhecimento histórico do passado parte

sempre de problemas e questões do presente. Portanto, o conhecimento e as

interpretações do passado também se transformam ao longo do tempo.

Do mesmo modo, a História não se interessa apenas pelos grandes

acontecimentos políticos dos governos e dos grandes líderes. Ela também estuda os

diversos grupos sociais e étnicos que compõem as sociedades e as culturas. Todas

as realizações humanas são históricas. Isto significa que até mesmo os nossos

pensamentos individuais possuem um caráter histórico, pois fazem parte de uma

cultura, que os indivíduos ajudam a manter ou transformar. Assim, as tradições

populares, as formas de governo, as festas, as guerras, as artes, as práticas

econômicas, os saberes, as normas jurídicas etc. são estudados pela História.

Além disso, os fenômenos e processos históricos não se relacionam apenas no

tempo, mas também no espaço. Pode-se citar, por exemplo, que a história de Goiás

se relaciona com as demais regiões do país, assim como a história do Brasil se

relaciona com as demais nações do mundo, formando uma ampla rede de relações

culturais, econômicas, políticas e sociais. Por isso, é necessário que o candidato

estude os conteúdos deste Programa de forma integrada, isto é, estabelecendo

relações entre eles.

Os conteúdos deste programa foram organizados em uma ordem cronológica ou

temporal para melhor compreensão didática. Porém, essa ordem temporal não quer

dizer que será necessário apenas decorar datas ou estabelecer causas e

consequências para os processos históricos. Se a contagem do tempo sugere uma

continuidade, por outro lado, os processos históricos também se realizam por rupturas

e vários tipos de relações.

Page 8: ensino medio

Sobre a organização cronológica também é necessário informar que se trata de

uma divisão cronológica tradicional, que privilegia a perspectiva europeia da História,

mas que ainda é amplamente adotada na maioria dos livros didáticos.

A atual educação escolar busca desenvolver nos alunos habilidades e

competências que o auxiliem no seu dia-a-dia. Essas habilidades são: domínio da

leitura e escrita; capacidade de fazer cálculos e resolver problemas; capacidade de

analisar, sintetizar e interpretar dados, fatos, situações; capacidade de compreender e

atuar em seu meio social; receber criticamente os meios de comunicação; capacidade

de localizar, acessar e usar melhor a informação; e capacidade de planejar, trabalhar

e decidir em grupo. Enfim, os conteúdos escolares somente serão aprendidos se

forem utilizados pelos alunos no cotidiano.

Para auxiliar a preparação do candidato, o Programa apresenta algumas

habilidades específicas do conhecimento histórico. Em geral, essas habilidades são:

caracterizar, identificar, relacionar, comparar, compreender, interpretar, analisar,

avaliar, entre outras. Por isso, várias questões poderão apresentar documentos

históricos e um conjunto diversificado de textos (históricos, jornalísticos e/ou literários)

- além de figuras, mapas, tabelas e gráficos - que estimulam diversas habilidades.

Como apoio ao estudo, uma bibliografia foi sugerida, mas ela poderá ser

complementada ou substituída por várias outras coleções disponíveis no mercado.

Portanto, é necessário que o candidato amplie suas leituras e conhecimentos por

meio de jornais, livros, obras de arte etc.

HABILIDADES CONTEÚDOS

a) Localizar no espaço e no tempo as

sociedades e os períodos históricos.

b) Compreender as formações

sociais em diferentes períodos da

história, inter- relacionando aspectos

sociais, econômicos, políticos e

culturais.

c) Identificar os sujeitos históricos e

caracterizar as condições de vida,

os interesses, as aspirações e os

HISTÓRIA: FONTES E PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS

CIVILIZAÇÕES DA ANTIGUIDADE

- Oriente: Egito, Mesopotâmia,

- Ocidente: Grécia e Roma.

CIVILIZAÇÕES DA IDADE MÉDIA

- A Europa Feudal

- O Império Bizantino

Page 9: ensino medio

projetos políticos dos diferentes

grupos sociais ao longo da história.

d) Interpretar processos históricos,

estabelecendo relações entre

diferentes conjunturas e fatos

sociais.

e) Estabelecer relações entre

fatos e processos históricos do

Brasil, da Europa, da África e da

América.

f) Reconhecer a diversidade

sociocultural em diferentes

sociedades e períodos históricos.

g) Valorizar a participação social,

identificando os grupos sociais, as

alianças e os conflitos estabelecidos

em determinados eventos e

processos históricos.

h) Compreender os fundamentos históricos da cidadania e da democracia.

i) Comparar sociedades que

coexistem no tempo em regiões

geográficas diferentes, identificando

semelhanças e diferenças entre os

modos de vida.

j) Comparar momentos históricos

distintos de uma mesma sociedade,

- O Império Islâmico

IDADE MODERNA: A EUROPA

- Os Estados Modernos Absolutistas

- O Humanismo e o Renascimento

- A Reforma Protestante e a Contra-

Reforma

- A Expansão Marítima e o Mercantilismo

IDADE MODERNA: A AMÉRICA

- O encontro entre europeus e povos

nativos: os conflitos, resistência,

dominação e a transculturação

- O Sistema Colonial Espanhol

- As Treze Colônias Inglesas da América

do Norte

- A Vida Cotidiana no Brasil

O MUNDO DO SÉCULO XX AO XXI

- A Primeira Guerra Mundial

- A Revolução Russa

- A Ascensão do Fascismo e do Nazismo

- A Segunda Guerra Mundial

- A Guerra Fria

- A Descolonização da África e da Ásia

- O Fim da URSS e a Crise dos Estados

Socialistas

- A Globalização e o Neoliberalismo

Page 10: ensino medio

identificando mudanças e

permanências ao longo do tempo.

k) Relacionar elementos do

passado e do presente,

reconhecendo suas diferenças no

tempo.

l) Interpretar e analisar fontes

históricas textuais e visuais,

identificando os autores e

caracterizando os contextos

históricos em que foram produzidos.

m) Reconhecer a diversidade de interpretações históricas, contrapondo versões divergentes dos eventos e processos históricos.

n) Interpretar diferentes gêneros de textos (literários, artigos de jornal, charges, publicitários, entre outros), relacionando-os com o contexto histórico em que foram produzidos.

o) Interpretar mapas, gráficos e

tabelas, relacionando-os com a

reflexão sobre os processos

históricos.

- A Vida Cotidiana no Século XX

- Atualidade

O BRASIL DO SÉCULO XX AO XXI

- A República Velha

- A Revolução de 1930

- A Era Vargas

- Goiás no contexto da Marcha para o

Oeste

- O Populismo

- A Ditadura Militar

- A Nova República

- Vida Cotidiana

- Arte, Cultura Popular e Cultura de Massa

O SISTEMA COLONIAL PORTUGUÊS NO BRASIL

A Sociedade Açucareira

- A Expansão Territorial Portuguesa

- As Sociedades Mineradoras

- Os Movimentos Nativistas

- A Vida Cotidiana no Brasil Colonial

- A Arte Colonial

PASSAGEM DA IDADE MODERNA PARA A IDADE CONTEMPORÂNEA

- A Revolução Industrial

- A Independência dos Estados Unidos

Page 11: ensino medio

- A Revolução Francesa

- A Era Napoleônica

- A Independência da América Espanhola

O MUNDO NO SÉCULO XIX

- Liberalismo, Anarquismo e Socialismo

- A Unificação da Itália e da Alemanha

- O Imperialismo na Ásia, África e Oceania

- Os EUA e América Latina

- O Desenvolvimento Artístico e Científico

- A Vida Cotidiana na Europa e EUA

A SOCIEDADE BRASILEIRA NO SÉCULO XIX

- O Processo de Independência Brasileira

- O Império Brasileiro

- Goiás: a sociedade agro-pastoril

- A Arte e a Ciência no Brasil

SUGESTÃO DE BIBLIOGRAFIA

ARRUDA, José Jobson de A. & PILETTI, Nelson. Toda a História: História Geral e

História do Brasil. 4ª ed. São Paulo: Ed. Ática, 1995.

CAMPOS, Flávio de; MIRANDA, Renan G. A Escrita da História. São Paulo: Escala

Educacional, 2005.

MORAES, José Geraldo Vinci de. Caminhos das Civilizações: História Integrada

Geral e Brasil. São Paulo: Ed. Atual, 1998.

PALACIN, Luis & MORAES, Maria Augusta Santana de. História de Goiás. Goiânia:

Ed. UFG, 1982.

Page 12: ensino medio

PALACIN, Luis e outros. História de Goiás em Documentos: I. Colônia. Goiânia: Ed.

UFG, 1995.

PEDRO, Antônio; LIMA, Lizânia de S. História da Civilização Ocidental. São Paulo:

FTD, 2005

SCHMIDT, Mário F. Nova História Crítica. São Paulo: Nova Geração, 2005.

TEIXEIRA, Francisco M. P. Brasil: História e Sociedade. São Paulo; Ática, 2000.

44.. BBIIOOLLOOGGIIAA//EENNSSIINNOO MMÉÉDDIIOO

O estudo da Biologia nos faz pensar nos eventos que deram origem, nos

antigos oceanos, a estruturas químicas constitutivas da vida e posteriormente às

células, menores unidades que compõem os seres vivos.

O conhecimento da estrutura, da função e da diversidade dos seres vivos,

sejam eles uni ou pluricelulares, nos leva a relacionar todos os eventos ocorridos

com os indivíduos, ao longo do tempo.

Um evento chave, durante a evolução dos seres vivos, ocorreu quando

algumas células começaram a fotossintetizar seu próprio alimento a partir de

substâncias simples presentes no ambiente marinho. Tais células fotossintetizantes

contribuíram para mudanças na composição da antiga atmosfera e influenciaram a

evolução das plantas e dos animais.

Os seres vivos, primeiramente as plantas e depois os animais, começaram

então a colonizar o ambiente terrestre e muitas estruturas visíveis, presentes nos

atuais seres vivos terrestres, são adaptações evolutivas para a sobrevivência em

ambiente relativamente seco.

O estudo da Biologia também fornece bagagem de conhecimento necessária

para entender e superar muitos desafios como poluição, escassez de alimento e de

água potável, além de empreendimentos como o desenvolvimento de novas culturas

agrícolas e a cura de doenças usando a engenharia genética.

Com tudo isso em mente, podemos dizer que ao estudar biologia deve-se ter

uma visão global dos seres vivos e do ambiente.

Assim, este programa favorece a aquisição de um conjunto de habilidades que

lhe serão necessárias e compreende conteúdos que possibilitarão o

desenvolvimento dessas habilidades.

Page 13: ensino medio

HABILIDADES CONTEÚDOS A organização dos seres vivos

Reconhecer a célula como unidade

viva formadora de todos os

organismos.

Caracterizar os constituintes

celulares.

Relacionar as funções vitais com os

vários componentes celulares.

Associar as células reprodutoras e

somáticas aos processos de

reprodução, crescimento e

regeneração.

Moléculas que constituem os seres vivos

A organização celular da vida

Funções vitais básicas

Reprodução celular e o código genético

Tecnologias de manipulação do DNA

Classificação e diversidade dos seres vivos Reconhecer os grupos taxonômicos

de seres vivos.

Compreender a morfologia e a

fisiologia dos seres vivos e a sua

importância ecológica e econômica.

Associar as características

morfofisiológicas dos seres vivos à

sua localização geográfica.

Analisar propostas de intervenção

humana (comércio, indústria,

urbanização, agropecuária) nos

diversos ambientes.

Principais critérios de classificação,

regras de nomenclatura e as categorias

taxonômicas reconhecidas atualmente;

Principais características dos

representantes dos cinco reinos

(Bactéria, Protoctista, Fungi, Animália e

Plantae), - suas especificidades

relacionadas às condições ambientais e

relações de parentesco entre os seres

vivos;

Características da fauna e da flora nos

grandes biomas terrestres, em especial

no Cerrado;

Preservação e recuperação dos

ecossistemas e da biodiversidade. Interação entre os seres vivos

Reconhecer que os seres vivos em

um ecossistema mantêm entre si

múltiplas relações de convivência.

Interpretar as relações alimentares

como forma de garantir a

A interdependência da vida;

Os movimentos dos materiais e da

energia na natureza;

Comunidades biológicas e dinâmica das

populações;

Page 14: ensino medio

transferência de matéria e de energia

do ecossistema.

Compreender que os elementos

químicos como o carbono, oxigênio e

nitrogênio circulam no ecossistema.

Reconhecer o ser humano como

agente de transformações do

ambiente. brasileiros

A intervenção humana e os

desequilíbrios ambientais;

Problemas ambientais regionais e

brasileiros.

Origem e evolução da vida Conhecer as principais teorias sobre a

origem da vida.

Compreender as transformações que

o planeta sofreu no decorrer dos

tempos.

Caracterizar as principais evidências

evolutivas.

Reconhecer a importância das teorias

evolutivas.

Compreender hipóteses referentes à

evolução do homem.

Comparar argumentos sobre a

evolução dos seres vivos.

Aspectos gerais da Genética.

Alterações fenotípicas.

Os trabalhos de Mendel.

Alelos Múltiplos.

Pleiotropia e interação Genética.

Linkagem e herança ligada ao sexo.

Freqüência gênica nas populações.

Conhecer os avanços biotecnológicos

e posicionar-se de maneira crítica

sobre as vantagens e desvantagens

do uso da biotecnologia (clonagem,

transgênicos,melhoramento genético).

Hipóteses sobre a origem do universo,

da Terra e da vida; a vida primitiva.

Ideias evolucionistas e evolução

biológica

Mecanismos de mutação, recombinação

gênica e seleção natural e migração.

A origem do ser humano.

Transformação do ambiente e a

adaptação dos seres vivos.

Genética.

Biotecnologia e suas implicações –riscos

e benefícios da manipulação de material

genético à saúde humana e ao meio

ambiente.

Equilíbrio orgânico Reconhecer as características Relação das condições

Page 15: ensino medio

básicas dos agentes causadores de

doenças.

Identificar as formas de contaminação

e os mecanismos de defesa do

organismo.

Estabelecer relações entre doenças e

os fatores socioeconômicos e

culturais.

Compreender a influência dos fatores

genéticos, de maus hábitos de vida e

de fatores ambientais no

desencadeamento de doenças.

Analisar propostas de intervenção

humana considerando fatores que

afetam a qualidade de vida dos

indivíduos.

socioeconômicas com a qualidade de

vida das populações humanas, em

especial na região Centro-Oeste.

Distinção entre doenças

infectocontagiosas,parasitárias,

degenerativas, ocupacionais, carenciais,

sexualmente transmissíveis (DST) e

provocadas por toxinas ambientais.

Saúde ambiental – saneamento básico e

poluição.

Sistema imunológico e prevenção de

doenças.

SUGESTÃO DE BIBLIOGRAFIA AMABIS, J.M. MARTHO G. R. Biologia, v. 1, 2,3, São Paulo: Moderna, 2004.

BRASIL. PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS – ENSINO MÉDIO:

Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias, Brasília, Mec., 2003.

FROTA-PESSOA, O. Biologia v. 1,2,3, São Paulo: Scipione, 2008.

LINHARES, S., GEWANDSNAJDEER. F. Biologia v. único, São Paulo, Ática,

2008.

PAULINO, W. R. Biologia Atual. v. único, São Paulo, Ática, 2002. Jornais e

Revistas de Circulação Local e Nacional.

Page 16: ensino medio

5. LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA – INGLÊS/ENSINO MÉDIO Considerando o importante papel que a língua estrangeira, especialmente o

inglês, desempenha na formação cultural e profissional do indivíduo, a prova dos

Exames Supletivos — Ensino Médio- terá como objetivo principal avaliar a capacidade

do candidato de compreender textos em língua inglesa.

Com isso, espera-se que o candidato possa apreender a estrutura global do

texto, a sua organização e o uso contextualizado dos recursos da língua. Além disso, o

candidato deve ser capaz de identificar os vários tipos de textos: narrativo, descritivo,

informativo, apelativo, inferir informações e significados, estabelecer referências

textuais e relacionar frases com o texto, o contexto e a forma (aspecto não-verbal).

Para a produção da prova, serão utilizados textos científicos, informativos,

literários, didáticos, jornalísticos, publicitários, charges, cartoons, dentre outros.

As questões poderão ser formuladas em português ou inglês.

HABILIDADES

CONTEÚDOS

Ler e compreender textos em língua

inglesa.

Estabelecer relações entre informações

verbais e visuais.

Inferir significados com base no contexto.

Reconhecer os usos das estruturas da

língua inglesa.

Identificar diferentes tipos de textos.

Estabelecer relações, analogias e

comparações em textos de língua inglesa.

Vocabulário básico da língua inglesa.

Estratégias de leitura.

Componentes estruturais da língua

inglesa (gramática).

Page 17: ensino medio

SUGESTÃO DE BIBLIOGRAFIA

O candidato deve ser capaz de ler e analisar textos autênticos, isto é, textos que

não são produzidos especificamente para o ensino de línguas, mas encontrados no

dia-a-dia, no mundo do trabalho, em jornais, revistas, livros literários (trechos de

poesias, contos, novelas, romances, peças teatrais, contos de fada), gibis, sítios da

internet etc.; textos tais como: manuais de instrução, de segurança, letras de músicas,

cartas, e-mails, bulas de remédio, menus, dietas, receitas, entrevistas, rótulos de

embalagens, classificados, verbetes de dicionários, anúncios publicitários etc. Além de

textos autênticos, o candidato pode se preparar também por meio de livros didáticos,

tais como os seguintes:

FERRARI, M.; RUBIN, S. G. Inglês para o Ensino Médio. Vol. Único. São Paulo: Scipione, 2002.

MARQUES, A. Password. Vol. 1, 2, 3. São Paulo: Editora Ática, 1996. SANTOS, M. Super Goal. Student book 2. Singapore: McGraw-Hill Companies,

2001.

DICIONÁRIO

Mini Collins – Português – Inglês, Inglês – Português. São Paulo: Editora Siciliano,

1994.

6. FILOSOFIA/ENSINO MÉDIO EIXO TEMÁTICO: FILOSOFIA E PROBLEMAS.

A filosofia, desde suas origens na Grécia Antiga, vem sendo entendida como

um conhecimento que possibilita o desenvolvimento de um estilo autêntico de

pensamento. A filosofia é considerada como uma atitude, um exercício do

pensamento que busca a interrogação das coisas, das pessoas, dos valores e da

cultura da qual emerge como expressão e crítica. Portanto é um pensar histórico,

crítico e criativo, que discute os problemas da vida à luz da tradição filosófica. É

importante ressaltarmos que o homem pode ser identificado como um ser que pensa

e cria sentidos e explicações. Nessas criações estão presentes tanto os mitos, a

religião, a linguagem, a arte e a filosofia. Esses elementos são constituintes do

processo de formação do conhecimento racional. Esse fato não pode deixar de ser

considerado, pois é a partir dele que o homem desenvolve suas ideias, cria sistemas,

Page 18: ensino medio

elabora leis, códigos, práticas.

Compreende-se que o surgimento do pensamento racional, conceitual, entre

os gregos clássicos foi decisivo no desenvolvimento da civilização ocidental e

condição para a conquista da autonomia do pensamento crítico em relação às

explicações mítico-religiosas. Esse processo marca o advento de uma etapa

fundamental na história do pensamento e do desenvolvimento de todas as

concepções científicas produzidas ao longo da história humana.

O conhecimento das condições de como se deu a passagem do mito à

filosofia, elucida uma das questões fundamentais para a compreensão das grandes

linhas de pensamento que dominam nossa tradição cultural. Deste modo, é de

fundamental importância que o estudante do Ensino Médio conheça o contexto

histórico do surgimento da filosofia e o que ela significou para o universo simbólico do

Ocidente. Esta passagem do pensamento mítico ao pensamento racional no contexto

grego é importante para que o estudante perceba que os mesmos conflitos entre o

mito e a razão são questões presentes, ainda hoje, em nossa sociedade, em que nos

deparamos com os novos mitos da tecno-ciência, aparentemente neutra e portadora

do progresso e felicidade abundantes, escondendo interesses políticos e econômicos

que norteiam a sua prática.

*Compreender o surgimento do

pensamento

racional entre os

gregos clássicos e

seu aspecto

fundante da Cultura

Ocidental.

* Compreender o processo de

laicização do mito e

da religião gregas e

sua gradual

substituição pela

filosofia como

explicação do real.

* Ver que a filosofia nasce como uma forma

de pensar específica,

como interrogação

sobre o próprio homem,

como ser no mundo. Habilidades/ Conteúdos

1º Período

* Conteúdo: O mito como narração

sobre as origens de

todas as coisas.

* Conteúdo: O nascimento da

filosofia. Mito e

razão filosófica.

* Conteúdo: Ironia Socrática: filosofia

como provocação.

Page 19: ensino medio

* Problematizar a questão do

conhecimento e suas

implicações para o

nosso cotidiano.

* Compreender que a origem do

conhecimento tem

sido posta em

questão ao longo da

história da Filosofia.

* Problematizar a questão do

conhecimento hoje.

Habilida des/

Conteú-

dos

Período

* Conteúdo: Senso Comum e

Conhecimento

Filosófico. Que tipo

de pensar é a

filosofia? Todos

filosofam?

* Conteúdo: Que podemos conhecer?

O Mito da Caverna

de Platão. Idade

Média: a fé como

complemento à

razão. A

modernidade: a

dúvida como método

filosófico.

* Filosofia e Ciência: um diálogo

necessário.

* Compreender a prática política como

projeto coletivo que

visa garantir e

promover a

autonomia e

liberdade dos

cidadãos.

* Compreender as teorias políticas

modernas.

* Relacionar o papel dos movimentos

operários e o

questionamento da

ordem capitalista com a

consolidação do ideal de

cidadania.

Habilida des/

Conteú-

dos

Período

* Conteúdo: O nascimento da

política como

questionamento das

instituições na

Grécia Antiga. Os

gregos e a invenção

do espaço público. A

* Conteúdo: Maquiavel e a teoria

política moderna. O

Liberalismo como

expressão ideológica

burguesa. O

Iluminismo e a

compreensão da

* Conteúdo: As teorias socialistas. O

anarquismo. O

marxismo e os

movimentos

revolucionários.

Page 20: ensino medio

política como projeto coletivo de

autonomia e auto-

reflexão.

política como emancipação da

humanidade.

* Perceber que a filosofia só é

possível onde há

liberdade.

* Compreender que a filosofia participa no

processo de

formação da

consciência cidadã.

* Perceber que a filosofia é um saber que

tem relação direta com o

cotidiano em que

estamos inseridos e que

todos os aspectos da

cultura devem ser postos

em questão.

Habilida des/

Conteú-

dos

Período * Conteúdo: Filosofia

como projeto de

liberdade e

autonomia.

* Conteúdo: Filosofia e cidadania: os

desafios da

democracia

brasileira.

* Conteúdo: Filosofia e cultura: uma

interrogação que não se

esgota.

SUGESTÃO DE BIBLIOGRAFIA

ARANHA, M. L. A. A filosofia no ensino médio: relato de uma experiência. In:

GALLO, Sílvio: KOHAN, Walter (Orgs.). Filosofia no ensino médio. 2. ed. Petrópolis: Vozes, 2000. p. 112-128.

. Temas de Filosofia. 2. ed. São Paulo: Moderna, 1998.

; MARTINS, Maria Helena. Filosofando: introdução à filosofia. 3. ed. São

Paulo: Moderna, 2003.

BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Média e Tecnológica. Parâmetros curriculares nacionais: ensino médio. Brasília: MEC,

1999.

CAFÉ, M. H. B. As experiências de Filosofia no 2º grau. (mimeo.) Goiânia,

1983.

CHALITA, Gabriel. Vivendo a filosofia. São Paulo: Atual, 2002.

Page 21: ensino medio

CHAUI, M. Convite à filosofia. 13. ed. São Paulo: Ática, 2003.

COÊLHO, I. Filosofia e educação. In: PEIXOTO, Adão José (Org.). Filosofia, educação e cidadania. Campinas: Alínea, 2001, p. 19-70.

FEITOSA, Charles. Explicando a filosofia com a arte. Rio de Janeiro: Ediouro,

2004.

FREIRE, P. Extensão ou comunicação? 10. Ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1992.

.Pedagogia da autonomia. 11. Ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1999.

GALLO, Sílvio. Ética e cidadania. Campinas: Papirus, 2003.

. Filosofia, educação e cidadania. In: PEIXOTO, Adão José (Org.). Filosofia, educação e cidadania. Campinas: Alínea, 2001, p. 133-153.

HORN, G. B. A presença da filosofia no currículo de ensino médio brasileiro: uma perspectiva histórica. In: GALLO, Sílvio: KOHAN, Walter (Orgs.). Filosofia no ensino

médio. 2. ed. Petrópolis: Vozes, 2000. p. 17-33. MATOS, O. Filosofia a polifonia da razão: filosofia e educação. São Paulo:

Scipione, 1997. MAYER, Sérgio. Filosofia com jovens. 2. ed. Petrópolis: Vozes, 2004.

SÁTIRO, Angélica; WENSCH, Ana Miriam. Pensando melhor. 4. ed. São Paulo:

Saraiva, 2003.

7. SOCIOLOGIA /ENSINO MÉDIO

Embora desde o seu aparecimento na Terra o homem tem sido um animal

social, a Sociologia é uma ciência ou disciplina nova em comparação às demais

disciplinas. Ela surgiu na Europa ao final do século XVIII, em decorrência das

transformações causadas pelo advento do Capitalismo, da Revolução Industrial e da

Revolução Francesa. Os problemas sociais trazidos por essas transformações

provocaram diversos conflitos sociais e políticos. Para resolver esses conflitos uma

série de estudos sobre os fenômenos sociais foi realizada, utilizando primeiro os

Page 22: ensino medio

métodos das ciências naturais e depois métodos próprios. Assim surgiu a Sociologia.

De modo geral, pode-se dizer que a Sociologia é a ciência ou disciplina que

estuda os fenômenos sociais em suas interações e inter-relações. Esses fenômenos

envolvem instituições, grupos, indivíduos, símbolos, valores, ideias, normas,

significações, enfim, uma cultura e/ou sociedade.

Em seus estudos, a Sociologia pesquisa os fenômenos sociais (jurídicos,

econômicos, religiosos, estéticos, morfológicos etc.) em seus aspectos gerais ou

enfatizando somente em um de seus aspectos, porém sem deixar de considerar esse

aspecto como integrado a uma totalidade de relações. Todavia, a Sociologia não se

interessa apenas pelos fenômenos coletivos. Ela também estuda as relações entre os

indivíduos e a sociedade em que vivem. Além disso, a Sociologia estuda as

regularidades e uniformidades que formam a coesão e a estabilidade de uma

sociedade, bem como os processos dinâmicos que explicam os conflitos, as

negociações e as transformações sociais.

Para explicar os fenômenos sociais, a Sociologia utiliza diversos métodos

conforme o objeto de estudo, a teoria adotada, a ideologia do pesquisador e os

interesses políticos em jogo. Porém, é necessário o uso de dados empíricos, isto é,

dados recolhidos por meio de técnicas de observação e de análise, reproduzíveis por

qualquer observador. Por último, a Sociologia mantém um constante diálogo

interdisciplinar com outras ciências como a Antropologia, a Biologia, a Economia, a

Geografia, a História, a Psicologia etc., bem como com a Filosofia.

No Brasil, durante o período da Ditadura Militar (1964-1985), a Sociologia e a

Filosofia foram excluídas dos currículos escolares com o objetivo de evitar o

desenvolvimento de uma consciência crítica dos problemas sociais e políticos da

nossa sociedade. Porém, atualmente, a inclusão da Sociologia como uma das

disciplinas do ensino médio, tem como respaldo legal o Art. 36, parágrafo 1º, inciso III

da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei 9394/96), que estabelece o

“domínio dos conhecimentos de Filosofia e Sociologia necessários ao exercício da

cidadania”, uma competência a ser adquirida durante o Ensino Médio. A Resolução

CEE N 291/2005 também dispõe sobre o oferecimento das disciplinas de Filosofia e

Sociologia no Ensino Médio, que reconhecem a importância da Sociologia para a

formação do senso crítico e da cidadania.

A atual educação escolar busca desenvolver nos alunos habilidades e

competências que o auxiliem no seu dia-a-dia. Essas habilidades são: domínio da

leitura e escrita; capacidade de fazer cálculos e resolver problemas; capacidade de

analisar, sintetizar e interpretar dados, fatos, situações; capacidade de compreender e

Page 23: ensino medio

atuar em seu meio social; receber criticamente os meios de comunicação; capacidade

de localizar, acessar e usar melhor a informação; e capacidade de planejar, trabalhar

e decidir em grupo. Enfim, os conteúdos escolares somente serão aprendidos se

forem utilizados pelos alunos no cotidiano.

Para auxiliar a preparação do candidato, este Programa apresenta algumas

habilidades específicas do conhecimento sociológico. Em geral, essas habilidades

são: caracterizar, identificar, relacionar, comparar, compreender, interpretar, analisar,

avaliar, entre outras. Por isso, várias questões poderão apresentar um conjunto

diversificado de textos (sociológicos, históricos, jornalísticos, literários etc.) - além de

figuras, mapas, tabelas e gráficos - que estimulam diversas habilidades.

Como apoio ao estudo, uma bibliografia foi sugerida, mas ela poderá ser

complementada ou substituída por várias outras coleções disponíveis no mercado.

Portanto, é necessário que o candidato amplie suas leituras e conhecimentos por

meio de jornais, livros, obras de arte etc.

Habilidades Conteúdos

a) Compreender as formações sociais em

diferentes períodos da história, inter-

relacionando aspectos sociais,

econômicos, políticos e culturais.

b) Identificar os sujeitos sociais e

caracterizar as condições de vida, os

interesses, as aspirações e os projetos

políticos dos diferentes grupos sociais.

c) Interpretar as interações sociais,

estabelecendo relações entre diferentes

conjunturas, instituições e fatos sociais.

d) Estabelecer relações entre fatos e

processos sociais do Brasil, da Europa, da

África e da América.

e) Reconhecer a diversidade sociocultural

em diferentes sociedades e períodos

históricos.

1 – Surgimento da Sociologia e das

teorias sociológicas

1.1 A Sociologia Clássica: Karl Marx,

Emile Durkheim e Max Weber.

1.2 A Sociologia do Século XX

1.3 Tendências atuais da Sociologia

1.4 A Sociologia Brasileira

2 – Instituições Sociais

2.1 Normas, Valores e Símbolos

2.2 Estado

2.3 Casamento, Família e Parentesco

2.4 Religião e Igreja

2.5 Escola

2.6 Linguagem

2.7 Arte etc.

3 – Cultura e Indústria Cultural

3.1 Conceitos de Cultura

3.2 Etnocentrismo e Relativismo Cultural

Page 24: ensino medio

f) Valorizar a participação social,

identificando os grupos sociais, as

alianças e os conflitos estabelecidos em

determinados eventos e processos

sociais.

g) Compreender os fundamentos

sociológicos e políticos da cidadania e da

democracia.

h) Comparar sociedades que coexistem

no tempo em regiões geográficas

diferentes, identificando semelhanças e

diferenças entre os modos de vida.

i) Comparar momentos históricos distintos

de uma mesma sociedade, identificando

mudanças e permanências ao longo do

tempo.

j) Interpretar e analisar fontes textuais e

visuais, identificando os autores e

caracterizando os contextos sociais em

que foram produzidos.

l) Reconhecer a diversidade de

interpretações sociológicas, contrapondo

versões divergentes dos fenômenos e

processos sociais.

m) Interpretar diferentes gêneros de textos

(literários, artigos de jornal, charges,

publicitários, entre outros), relacionando-

os com o contexto social em que foram e

são produzidos.

n) Interpretar mapas, gráficos e tabelas,

relacionando-os com a reflexão sobre os

3.3 Folclore, Cultura Erudita e Cultura

Popular

3.4 Cultura de Massa, Indústria Cultural e

Mídia

3.5 Propaganda, Publicidade e Marketing

4 – Movimentos Sociais

4.1 Movimentos sociais no campo

4.2 Subculturas urbanas

4.3 Movimento Ecológico

4.4 As ONGs

4.5 Direitos Humanos

5 – Ideologia, poder e política

5.1 Conceitos de Ideologia e Poder

5.2 Conservadorismo, Anarquismo,

Socialismo, Liberalismo, Socialismo,

Totalitarismo, Populismo.

5.3 Formas e Regimes Governamentais

5.4 Democracia e participação política

5.5 Nacionalismo, Nacionalidade e

Soberania

5.6 Relações Internacionais

5.7 Dominação e Estrutura de Poder

5.8 Relações de Gênero

6 – Classes Sociais e Relações de

Produção

6.1 Conceito de Modo de Produção

6.2 Estratificação social: castas, ordens e

classes sociais

6.3 Mobilidade Social e Migrações

6.4 Exploração Econômica e Relações de

Produção

6.5 Cooperação, oposição e conflitos

Page 25: ensino medio

fenômenos sociais.

o) Compreender os conceitos sociológicos

como elementos essenciais na análise

das instituições, sujeitos, fenômenos,

processos e sistemas sociais.

sociais

6.6 Desemprego e Subemprego

7 – Identidades e Papéis Sociais

7.1 Conceito de Identidade e Papel Social

7.2 Minorias Étnicas, Religiosas,

Sexuais e Sociais

7.3 Marginalização, Estigma e Preconceito

7.4 Diversidade Cultural

7.5 Isolamento Social

SUGESTÃO DE BIBLIOGRAFIA

CHAUI, Marilena. O que é Ideologia. São Paulo: Brasiliense, s/d.

COELHO, Teixeira. O que é Indústria Cultural. São Paulo: Brasiliense, 1996

(Coleção Primeiros Passos).

COSTA, Maria Cristina Castilho. Sociologia: Introdução à ciência da sociedade. São

Paulo: Moderna, 1997.

LARAIA, Roque Barros. Cultura: um conceito antropológico. Rio de Janeiro: Zahar,

1986.

MARTINS, Carlos Benedito. O que é Sociologia. São Paulo: Brasiliense, 38ª ed., 1994

(Coleção Primeiros Passos, 57).

MEKSENAS, Paulo. Aprendendo Sociologia: a paixão de conhecer a vida. 4ª ed. São

Paulo: Loyola, 1987.

OLIVEIRA, Luiz Fernandes de e COSTA, Ricardo César Rocha da. Sociologia para

Jovens do Século XXI. Rio de Janeiro: Imperial Novo Milênio, 2007.

OLIVEIRA, Pérsio Santos de. Introdução à Sociologia. São Paulo: Ática, 2002.

PARANÁ. Sociologia: Ensino Médio. Curitiba: Secretaria de Estado da Educação do

Paraná, 2006.

RAMOS, Alcida Rita. Sociedades indígenas. São Paulo: Ática, 1986. SANTOS,

Joel Rufino dos. O que é racismo. São Paulo: Brasiliense, s/d. TELES, Maria Luiza

Silveira. Sociologia para jovens – iniciação à Sociologia. Petrópolis, Rio de Janeiro:

Vozes, 1993.

VITA, Álvaro. Sociologia da sociedade brasileira. São Paulo: Ática, 1989.

Page 26: ensino medio

88.. QQUUÍÍMMIICCAA//EENNSSIINNOO MMÉÉDDIIOO

O presente programa visa a informar ao candidato aos Exames

Supletivos/2008 os conteúdos e as habilidades especificas que serão avaliados na

prova de Química.

A química é a ciência que estuda as substâncias e suas transformações,

podendo-se constatar sua importância para a sociedade como um todo - no

desenvolvimento de novos materiais, nos processos produtivos de medicamentos,

alimentos, cosméticos, vestuários, combustíveis e, também, na necessária

compreensão dos seus pressupostos para que possamos formar um cidadão ciente

de seus deveres e perfeitamente capaz de atuar nessa sociedade com os

conhecimentos científicos adquiridos.

O candidato ao Ensino Médio deverá dominar conteúdos básicos,

desenvolver habilidades específicas e compreender a inter-relação da Química e

outras ciências.

O domínio desses conhecimentos poderá proporcionar ao candidato uma

visão crítica e responsável em relação ao meio ambiente e à sociedade, para que

ele possa exercer melhor sua cidadania.

Vale ressaltar que, para melhor se orientar na preparação dessa prova e

evitar a simples memorização dos conteúdos, o candidato deverá desenvolver

habilidades específicas relativas a cada assunto, conforme registradas neste

programa.

Conteúdo Habilidades

Substâncias e misturas.

Conceituar, diferenciar substâncias e

misturas e seus respectivos processos de

obtenção e purificação.

Propriedades da Matéria;

Estados físicos da matéria:

gases, líquidos e sólidos;

Propriedades físicas:

densidade, ponto de fusão,

ponto de ebulição e

solubilidade.

Identificar os estados físicos da matéria.

Interpretar gráficos e tabelas relativos às

propriedades físicas da matéria.

Identificar os processos de separação de

substâncias baseando-se nas propriedades

físicas da matéria.

Page 27: ensino medio

Estrutura da Matéria;

Modelos atômicos.

Compreender os modelos de Dalton,

Thomson, Rutherford e Rutherford-Bohr

estabelecendo relações entre eles, inclusive

em termos de momentos históricos e

contextos em que foram propostos.

Partículas Fundamentais do

átomo: prótons, elétrons e

nêutrons;

Radioatividade.

Identificar as partículas fundamentais do

átomo.

Compreender e aplicar o conceito de

isótopos.

Identificar os tipos de radiação (alfa, beta e

gama).

Reconhecer e aplicar as leis da

radioatividade.

Conceitos de Fissão, fusão e irradiação.

Compreender os diversos tipos de

aplicações da energia nuclear;

Nomenclatura e representação

dos elementos químicos.

Conceituar elemento químico e representar

segundo a IUPAC cada átomo e seu

respectivo número atômico e massa

atômica.

Classificação periódica dos

elementos químicos e as

propriedades periódicas.

Classificar os elementos químicos em

grupos e períodos com base na distribuição

dos elétrons.

Reconhecer que os elementos químicos

estão agrupados de modo que se possa

prever a variação de suas propriedades nos

grupos e períodos (raio atômico, potencial

de ionização, eletronegatividade).

Ligações Químicas;

Tipos de Ligação: iônica,

covalente e ligação metálica;

Propriedades dos compostos

iônicos e moleculares;

Polaridade das ligações;

Reconhecer que as ligações químicas se

estabelecem pela interação dos átomos por

meio dos elétrons da camada de valência e

representá-las através dos modelos de

Lewis, fórmula estrutural e molecular.

Prever o tipo de ligação formada a partir da

Page 28: ensino medio

Interações intermoleculares;

Número de oxidação.

distribuição eletrônica dos átomos ligantes e

de suas posições na tabela.

Compreender a condutibilidade elétrica e

térmica dos metais, mediante o modelo da

ligação metálica.

Associar as interações de hidrogênio

(ligações de hidrogênio), a interação dipolo-

dipolo e as forças de Van der Waals aos

estados físicos e propriedades das

substâncias.

Compreender a solubilidade por meio dos

conceitos de polaridade das ligações e das

moléculas.

Reações Químicas;

Transformações químicas e

físicas;

Leis ponderais (Lavoisier e

Proust);

Representação de reações

químicas e balanceamento de

equações químicas;

Cálculos estequiométricos.

Diferenciar fenômenos físicos e químicos.

Reconhecer que toda reação química

ocorre com a conservação de massa,

obedecendo a uma proporção definida entre

as quantidades de reagentes e/ou produtos.

Representar reações químicas por meio de

equações químicas.

Balancear equações químicas.

Estabelecer relações quantitativas entre as

grandezas massa e mol.

Funções inorgânicas:

Ácidos Bases, Sais e Óxidos:

definição segundo Arrhenius,

nomenclatura, formulação e

classificação;

Reações de ácidos e bases.

Nomear e escrever as fórmulas químicas

dos principais ácidos, bases, sais e óxidos.

Representar por meio de equações

químicas as reações de neutralização de

ácidos e bases.

Identificar e relacionar o estudo das funções

inorgânicas em alguns processos

ambientais e biológicos (chuva ácida,

respiração, digestão etc).

Soluções e unidades de

concentração

Identificar soluto e solvente.

Conceituar solução, concentração e

unidades de concentração.

Page 29: ensino medio

Efetuar cálculos sobre unidades de

concentração de: a) soluções; b) diluição de

soluções; c) mistura de soluções; em

gramas por litro, mol por litro, título em

massa, título em volume.

Termoquímica

Classificar os processos físicos e químicos

quanto à energia absorvida ou liberada.

Calcular a variação de entalpia de uma

reação, a partir das entalpias padrão de

formação, energias de ligação e lei de

Hess.

Eletroquímica

Identificar uma célula eletroquímica e seus

componentes.

Diferenciar pilha e eletrólise.

Identificar e aplicar os potenciais de

oxidação e redução para determinar a

variação de potencial de uma pilha e de um

processo eletrolítico.

Conceituar ferrugem e corrosão.

Equilíbrio químico

Sistema em equilíbrio – constante

de equilíbrio.

Fatores que influenciam o

deslocamento de equilíbrios

químicos.

Solubilidade, pH e pOH.

Identificar as condições de equilíbrio de

uma reação química e determinar a

constante de equilíbrio.

Aplicar o Princípio de Le Chatelier para

prever o sentido do deslocamento do

equilíbrio químico.

Calcular a constante de equilíbrio em: a)

sistemas homogêneos (equilíbrio ácido-

base); b) sistemas heterogêneos (produto

de solubilidade).

Calcular o pH e o pOH, a partir das

concentrações de íons H+ e/ou OH-.

Classificar soluções como ácidas, básicas e

neutras, a partir dos valores de pH e pOH.

Propriedades do Átomo de

Carbono

Compreender o processo hibridação e os

tipos de ligação do carbono.

Page 30: ensino medio

Funções Orgânicas:

- Hidrocarboneto

- Haletos

- Álcool

- Éter

- Fenol

- Aldeído

- Cetona

- Ácido Carboxílico

- Aminas e Amidas

Reconhecer as funções orgânicas.

Nomear as substâncias orgânicas de

acordo com a IUPAC.

Identificar e compreender os tipos de

reações orgânicas.

Relacionar as funções orgânicas e suas

reações correlatas com aspectos biológicos,

ambientais e sociais.

Petróleo

Compreender o processo de formação do

petróleo.

Identificar os componentes do petróleo pelo

processo de separação de suas frações

(destilação fracionada).

Reconhecer e indicar a importância do

craqueamento do petróleo. SUGESTÃO DE BIBLIOGRAFIA

Química e Sociedade, Volume único; Wildson L. P. Santos (coord.), Gerson S. Mól

(coord.), Roseli T. Matsunaga, Siland M. F. Dib, Eliane N. Castro, Gentil S. Silva,

Sandra M. O. Santos e Salvia B. Farias. 1a Edição – 2005, Editora Nova Geração

Química, Volume único; Eduardo Fleury Mortimer e Andréa Horta Machado; 1a

edição – 2005, Editora Scipione

Química, Volume único; Olímpio S. Nóbrega, Eduardo R. Silva e Ruth H. Silva; 1a

Edição – 2005, Editora Ática

Universo da Química, Volume Único; José Carlos de Azambuja Bianchi, Carlos

Henrique Abrecht e Daltamir Justino Maia; 1a Edição – 2005, Editora FTD S/A

Química na abordagem do cotidiano, Volumes 1, 2 e 3; Eduardo L. Canto e

Francisco M. Peruzzo; 3a Edição – 2005, Editora Moderna

Química, Volumes 1, 2 e 3; Ricardo Feltre; 6a Edição – 2005, Editora Moderna

Page 31: ensino medio

FÍSICA/ENSINO MÉDIO

A palavra "física" é de origem grega e significa natureza, daí dizer que a Física

é uma ciência natural. É difícil delimitar precisamente onde começa uma ciência e

termina outra, pois há uma considerável sobreposição em muitas áreas. De maneira

geral, a Física estuda os componentes da matéria e como eles interagem entre si.

A Física, por ser uma ciência, é uma atividade humana e, tal como as artes, a

literatura, o esporte, faz parte de nossa cultura e nos ajuda a decidir, de maneira

mais sensata e racional, sobre os problemas que enfrentamos.

A Física proporciona uma interpretação do mundo, uma visão do universo

para além de nossos limites imediatos. O aprendizado da Física é, atualmente,

indispensável à formação do cidadão. O conhecimento da Física, portanto, faz parte

da bagagem de saberes e habilidades que as pessoas devem ter para poder

distinguir entre fatos e crendices ou superstições; avaliar com maior clareza as

atitudes a tomar; compreender um mundo que utiliza, cada vez mais, tecnologias

decorrentes de descobertas científicas; discutir com maior propriedade as políticas

científicas e tecnológicas de uma sociedade, exercendo a cidadania com maior

intensidade.

Os fenômenos da natureza, tão variados, chegam até nós por meio dos

nossos sentidos. Esses fenômenos, como, por exemplo, a luz dos relâmpagos, o

som dos trovões, a noção de quente e frio, o movimento dos corpos, etc., motivaram

a criação dos chamados ramos clássicos da Física, como a Mecânica, Óptica,

Ondulatória, Termologia, Eletricidade e Eletromagnetismo e a Física Moderna.

A Física, portanto, é um dos instrumentos para a compreensão do mundo em

que vivemos, enfocando aspectos relevantes dos elementos vivenciais e mesmo

cotidianos, possuindo uma beleza conceitual que por si só torna o seu aprendizado

agradável.

O programa a seguir apresenta uma orientação para estudo dos principais tópicos

de cada um dos ramos da Física clássica estudados no Ensino Médio. A cada

assunto do programa estão relacionadas habilidades específicas básicas esperadas

do candidato. O estudo e a compreensão de cada uma dessas habilidades

específicas possibilitarão ao candidato alcançar o pretendido sucesso nos Exames

Supletivos.

Page 32: ensino medio

Conteúdo Habilidade

Mecânica

Medidas e grandezas no Sistema Internacional de Unidades

Reconhecer e saber utilizar corretamente

símbolos, códigos e nomenclaturas de

grandezas da Física. Por exemplo, nas

informações em embalagens de produtos,

reconhecer símbolos de massa ou

volume; nas previsões climáticas,

identificar temperaturas, pressão, índices

pluviométricos; no volume de altofalantes,

reconhecer a intensidade sonora (dB); em

estradas ou em aparelhos, reconhecer

velocidades (m/s, km/h, rpm); em

aparelhos elétricos, compreender códigos

como W, V ou A; em tabelas de

alimentos, identificar valores calóricos.

Conhecer as unidades e as relações entre

as unidades de uma mesma grandeza

física para fazer traduções entre elas e

utilizá-las adequadamente. Por exemplo,

identificar que uma caixa d’água de m3 é

uma caixa de 2000 litros, ou que uma

tonelada é uma unidade mais apropriada

para expressar o carregamento de um

navio do que um milhão de gramas.

Cinemática da partícula

Deslocamento, Velocidade e

Aceleração

Movimento Uniforme

Movimento Uniformemente Variado

Movimento Circular

Queda livre e lançamentos horizontal

e oblíquo

Identificar diferentes movimentos que se

realizam no cotidiano e as grandezas

relevantes para sua observação

(distâncias, percursos, velocidade,

massa, tempo etc.), buscando

características comuns e formas de

sistematizá-los (segundo trajetórias,

variações de velocidade etc.).

Caracterizar as variações de algumas

dessas grandezas, fazendo estimativas

Page 33: ensino medio

tais como:

O tempo de percurso entre duas cidades;

A velocidade média de um entregador de

compras;

O tempo gasto para um objeto cair do alto

de um edifício;

A trajetória de uma bola de futebol

chutada, sobre uma barreira, em direção

ao gol;

A frequência do movimento de rotação de

um motor ou de um disco.

Dinâmica da partícula

Os princípios da dinâmica – Leis de

Newton

Atrito

Movimentos em trajetórias circulares

Trabalho, energia e potência

Impulso e quantidade de movimento

Choques mecânicos

Gravitação

Diferenciar massa e peso.

Identificar as diferentes forças que atuam

em um objeto, sejam em situações

estáticas ou dinâmicas (por exemplo: a

força peso, a normal, a tração, a força de

atrito etc.).

Compreender a natureza inercial dos

corpos (1ª lei de Newton).

Conhecer e aplicar a relação entre força e

aceleração (2ª lei de Newton), para

prever, por exemplo, a distância

percorrida por um carro após ser freado.

Conhecer a ação das forças que atuam

em objetos que se movem em superfícies

com atrito.

Conhecer a ação da força resultante que

atua em objetos em movimento circular.

Avaliar o trabalho necessário para erguer

um objeto ou empurrar um caixote, a

potência que o motor de um carro precisa

para subir uma ladeira ou a quantidade de

calorias para exercício de atividades

esportivas.

Identificar formas e transformações de

Page 34: ensino medio

energia associadas aos movimentos

reais, avaliando, quando pertinente, o

trabalho envolvido e o calor dissipado,

como, por exemplo, em uma freada ou

em uma derrapagem.

A partir da conservação da energia de um

sistema, quantificar suas transformações

e a potência disponível ou necessária

para sua utilização, estimando, por

exemplo, a energia gasta para subir uma

rampa ou a potência do motor de uma

escada rolante.

Associar, em um sistema conservativo, as

variações da energia cinética com as

variações da energia potencial

(gravitacional e elástica).

Associar o trabalho de uma força que

atue sobre um corpo, com a variação de

sua energia cinética.

A partir da observação, análise e

experimentação de situações concretas

como quedas, colisões, jogos, movimento

de carros, reconhecer a conservação da

quantidade de movimento linear, e, por

meio dela, as condições impostas aos

movimentos.

Reconhecer as causas da variação de

movimentos, associando as intensidades

das forças ao tempo de duração das

interações, para identificar, por exemplo,

que na colisão de um automóvel, o airbag

aumenta o tempo de duração da colisão,

para diminuir a força de impacto sobre o

motorista.

Utilizar a conservação da quantidade de

Page 35: ensino medio

movimento e a identificação de forças

para fazer análises, previsões e

avaliações de situações cotidianas que

envolvem movimentos.

Conhecer as relações entre os

movimentos da Terra, da Lua e do Sol

para a descrição de fenômenos

astronômicos (duração do dia/noite,

estações do ano, fases da lua, eclipses

etc.).

Compreender as interações

gravitacionais, identificando forças e

relações de conservação, para explicar

aspectos do movimento do sistema

planetário, cometas, naves e satélites.

Estática e Hidrostática

Estática do ponto material e do corpo

extenso (momento ou torque de uma

força)

Pressão e densidade

Teorema de Stevin

Princípio de Pascal

Princípio de Arquimedes

Diante de situações naturais ou em

artefatos tecnológicos, distinguir situações

de equilíbrio daquelas de não equilíbrio

(estático ou dinâmico).

Estabelecer as condições necessárias

para a manutenção do equilíbrio de

objetos, incluindo situações no ar ou na

água.

Reconhecer processos pelos quais

podem ser obtidas amplificação de forças

em ferramentas, instrumentos ou

máquinas.

Compreender os conceitos de densidade

e pressão.

Relacionar a pressão em um ponto no

interior de um fluido com a profundidade.

Compreender o funcionamento de

dispositivos hidráulicos simples

(elevadores e prensas hidráulicos).

Avaliar a ação do empuxo agindo em um

Page 36: ensino medio

objeto imerso ou flutuante.

Calor

Termometria

Escalas termométricas

Dilatação térmica

Compreender o conceito de temperatura.

Relacionar temperaturas em diversas

escalas termométricas.

Relacionar a dilatação dos corpos com

suas variações de temperatura.

Compreender que o funcionamento de um

termômetro clínico pode ser explicado,

em termos macroscópicos, pela dilatação

térmica do mercúrio

Calorimetria

Calor

Capacidade térmica

Mudança de estado

Diagramas de estado

Transmissão de calor

Distinguir temperatura de calor,

reconhecendo calor como energia

transferida do corpo de maior temperatura

para o de menor, ou seja, do mais quente

para o mais frio.

Diante de um fenômeno envolvendo calor,

identificar fontes, processos envolvidos e

seus efeitos, reconhecendo variações de

temperatura como indicadores relevantes.

Compreender a relação entre variação de

energia térmica e temperatura para

avaliar mudanças na temperatura e/ou

mudanças de estado da matéria, em

fenômenos naturais ou processos

tecnológicos. Por exemplo, utilizar as

relações Q = m.c.∆T e Q = m.L, em

situações de trocas de calor para

encontrar a temperatura de equilíbrio

entre dois ou mais corpos ou materiais, a

temperaturas diferentes, colocados em

contato.

Reconhecer as propriedades térmicas dos

materiais e os diferentes processos de

troca de calor, identificando a importância

Page 37: ensino medio

da condução, convecção e irradiação em

sistemas naturais e tecnológicos.

Identificar fenômenos, fontes e sistemas

que envolvem calor para a escolha de

materiais apropriados a diferentes

situações ou para explicar a participação

do calor nos processos naturais ou

tecnológicos. Por exemplo, identificar

bons e maus condutores térmicos.

Teoria cinética dos gases.

Lei geral dos gases perfeitos

Transformações gasosas

Equação de Clapeyron

Utilizar o modelo cinético das moléculas

para explicar as propriedades térmicas

das substâncias, associando-o ao

conceito de temperatura e à sua escala

absoluta.

Calcular variações de pressão, volume e

temperatura utilizando a equação geral

dos gases ideais, a equação de

Clapeyron.

Termodinâmica

Trabalho numa transformação gasosa

Energia interna de um gás perfeito

Primeira lei da Termodinâmica

Segunda lei da Termodinâmica

Relacionar calor e trabalho.

Aplicar a primeira lei da termodinâmica

em situações e processos físicos (por

exemplo, transformações gasosas).

Identificar a participação do calor e os

processos envolvidos no funcionamento

de máquinas térmicas de uso doméstico

ou para outros fins, tais como geladeiras,

motores de carro etc., visando sua

utilização adequada.

Identificar o calor como forma de

dissipação de energia e a irreversibilidade

de certas transformações para avaliar o

significado da eficiência em máquinas

térmicas.

Ondulatória

Ondas Compreender o que é uma onda e como

Page 38: ensino medio

Movimento ondulatório

Classificação das ondas

Velocidade de propagação

Reflexão, refração e interferência de

ondas

Difração de ondas

Ressonância

O som

se propaga.

Classificar as ondas quanto à sua

modalidade e natureza da perturbação

(ondas longitudinais, ondas transversais,

ondas mecânicas, ondas

eletromagnéticas etc.)

Relacionar, para ondas mecânicas, a

velocidade de propagação com o

comprimento de onda e a freqüência

(aplicação da relação v = λ.f).

Identificar objetos, sistemas e fenômenos

que produzem sons, para reconhecer as

características que os diferenciam.

Diferenciar som, infrassom e ultrassom.

Associar diferentes características de

sons a grandezas físicas (como

frequência, intensidade etc.) para

explicar, reproduzir, avaliar ou controlar a

emissão de sons por instrumentos

musicais ou outros sistemas semelhantes.

Conhecer o funcionamento da audição

humana para monitorar limites de

conforto, deficiências auditivas ou

poluição sonora.

Óptica

Óptica

Princípios da propagação da luz

Reflexão da luz – espelho plano

Espelhos esféricos

Refração da luz

Lentes esféricas

Defeitos da visão

Enunciar as leis da reflexão.

Identificar objetos, sistemas e fenômenos

que produzem imagens para reconhecer

papel da luz e as características dos

fenômenos físicos envolvidos.

Distinguir espelhos planos e esféricos e

construir graficamente a imagem

fornecida por eles, caracterizando-as

quanto ao tipo de espelho.

Associar as características de obtenção

Page 39: ensino medio

de imagens a propriedades físicas da luz,

para explicar, reproduzir, variar ou

controlar a qualidade das imagens

produzidas.

Conhecer os diferentes instrumentos ou

sistemas que servem para ver, melhorar e

ampliar a visão: olhos, óculos, lupas,

telescópios, microscópios etc., visando

utilizá-los adequadamente.

Utilizar o modelo de olho humano para

compreender os defeitos visuais (miopia,

hipermetropia e astigmatismo) e suas

lentes corretoras.

Compreender a refração da luz e

relacionar índices de refração com o

ângulo de incidência e de refração

(aplicação da Lei de Snell-Descartes).

Explicar fenômenos tais como: reflexão

total, elevação aparente das estrelas,

miragem, arco-íris etc.

Eletricidade e Magnetismo

Eletrostática

Eletrização

Força elétrica

Campo elétrico

Potencial elétrico

Descrever e distinguir os diferentes

processos de eletrização (eletrização por

atrito, por contato e por indução).

Compreender a interação entre cargas

elétricas isoladas em função da distância

entre elas (aplicação da Lei de Coulomb).

Prever o movimento de uma carga

elétrica colocada em um campo elétrico

uniforme.

Relacionar potencial elétrico, diferença de

potencial elétrico e energia potencial

elétrica.

Eletrodinâmica

Corrente elétrica

Em aparelhos e dispositivos elétricos

residenciais, identificar seus diferentes

Page 40: ensino medio

Resistores

Geradores elétricos

Receptores elétricos

Energia elétrica e potência elétrica

Aparelhos de medidas elétricas

Capacitores

usos e o significado das informações

fornecidas pelos fabricantes sobre suas

características (voltagem, frequência,

potência etc.).

Relacionar essas informações a

propriedades e modelos físicos, visando

explicar seu funcionamento e dimensionar

circuitos simples para sua utilização.

Compreender o significado das redes de

110V e 220V, calibre de fios, disjuntores e

fios-terra, para analisar o funcionamento

de instalações elétricas domiciliares e

utilizar manuais de instrução de aparelhos

elétricos, para conhecer procedimentos

adequados a sua instalação, utilização

segura ou precauções em seu uso.

Dimensionar o custo do consumo de

energia em uma residência ou outra

instalação, propondo alternativas seguras

para a economia de energia.

Em sistemas que geram energia elétrica,

como pilhas, baterias, dínamos,

geradores ou usinas, identificar

semelhanças e diferenças entre os

diversos processos físicos envolvidos e

suas implicações práticas.

Compreender o funcionamento de

diferentes geradores, para explicar a

produção de energia em hidrelétricas,

termelétricas etc.

Utilizar esses elementos na discussão

dos problemas associados desde a

transmissão de energia até sua utilização

residencial.

Identificar a função de dispositivos como

Page 41: ensino medio

capacitores, indutores e transformadores,

diferenciando circuitos AC e DC, para

analisar suas diferentes formas de

utilização.

Saber utilizar medidores de corrente, de

tensão e de resistência (amperímetro,

voltímetro e ohmímetro).

Compreender que o consumo mensal de

energia elétrica de uma residência, ao

longo do ano, pode ser apresentado em

uma tabela, que organiza os dados; ou

por meio de um gráfico, que permite

analisar melhor as tendências do

consumo.

Ler e interpretar informações

apresentadas em diferentes linguagens e

representações (técnicas) como, por

exemplo, as características de aparelhos

eletrodomésticos.

Conhecer a relação entre potência,

voltagem e corrente, para estimar a

segurança do uso de equipamentos

elétricos.

Relacionar corrente elétrica com o

movimento de elétrons ou íons.

Calcular a energia dissipada em circuitos

resistivos (chuveiros, aquecedores etc.).

Calcular tensões, correntes e resistências

em circuitos elétricos.

Eletromagnetismo

Força magnética

Fontes de campo magnético

Indução eletromagnética

Compreender fenômenos magnéticos

para explicar, por exemplo, o magnetismo

terrestre, o campo magnético de um ímã,

a magnetização de materiais

ferromagnéticos ou a inseparabilidade

dos pólos magnéticos.

Page 42: ensino medio

Reconhecer a relação entre fenômenos

magnéticos e elétricos para explicar o

funcionamento de motores elétricos e

seus componentes, interações

envolvendo bobinas e transformações de

energia.

Compreender que variações de correntes

elétricas estão associadas ao surgimento

de campos magnéticos.

Reconhecer as propriedades magnéticas

dos ímãs.

Determinar a intensidade de campos

magnéticos devidos a correntes elétricas

em fios retilíneos.

Determinar forças magnéticas em cargas

elétricas em movimento.

Compreender a Lei de Lenz, que

determina o sentido da corrente elétrica

induzida.

Compreender a Lei de Faraday, que

serve para calcular a força eletromotriz

induzida.

SUGESTÃO DE BIBLIOGRAFIA Quaisquer livros de Física para o Ensino Médio, encontrados nas bibliotecas e livrarias, são boas referências para o estudo dos conteúdos.

Page 43: ensino medio

10. MATEMÁTICA/ENSINO MÉDIO

O ser humano faz parte de uma sociedade globalizada, com acesso a todo tipo

de informação e, por isso, novos desafios são impostos à vida otidiana. Faz-se

necessário desenvolver capacidades que possibilitem a qualquer indivíduo a busca

de soluções criativas e inteligentes para os seus problemas.

Apropriar-se dos conceitos e procedimentos matemáticos básicos contribui

para a formação do cidadão, inserindo-o no mercado de trabalho, nas relações

sociais, culturais e políticas. Nesse contexto, a matemática é uma das mais

importantes ferramentas da sociedade moderna.

No exercício da cidadania, é preciso saber contar, comparar, medir, calcular,

resolver problemas, comprovar e justificar resultados, argumentar logicamente e

conhecer formas geométricas. Essas habilidades possibilitam analisar e interpretar

criticamente as informações, conhecer formas diferenciadas de abordar problemas e

de aprender a aprender.

O programa é apresentado por meio de um conjunto de habilidades e

conteúdos, levando-se em consideração conhecimentos adquiridos no ensino

fundamental. A elaboração da prova terá como prioridade situações-problema.

HABILIDADES CONTEÚDOS

Reconhecer e classificar os

conjuntos numéricos.

Efetuar operações fundamentais

com números naturais, inteiros,

racionais, irracionais e reais.

Construir e aplicar conceitos de

números naturais, inteiros,

racionais e reais para explicar

fenômeno de qualquer natureza.

Conjuntos Numéricos:

Números naturais, inteiros, racionais e reais

Identificar e definir funções de 1º e

2º graus, função exponencial e

logarítmica .

Ler, analisar, construir e

interpretar os gráficos dessas

funções.

Funções :

1º Grau

2º Grau

Exponencial

Logarítmica

Page 44: ensino medio

Analisar e determinar o domínio, o

contradomínio e a imagem dessas

funções.

Resolver problemas envolvendo

equações e inequações de 1º e 2º

graus e exponencial.

Identificar e conceituar

progressões aritméticas e

geométricas.

Expressar e calcular o termo geral

e determinar a soma dos termos

de uma PA e de uma PG.

Resolver problemas do cotidiano

que envolvam PA e PG.

Progressão Aritmética e

Progressão Geométrica

Representar e interpretar uma

tabela de números como uma

matriz, identificando seus

elementos.

Identificar e definir os tipos de

matrizes.

Realizar operações de adição,

subtração e multiplicação

envolvendo matrizes.

Calcular o determinante de uma

matriz de ordem 2 e de ordem 3.

Matrizes e Determinantes

Resolver sistemas de equações

lineares de ordem 2 e de ordem 3.

Classificar sistemas lineares

quanto ao número de soluções.

Resolver situações-problema

através de sistemas de equações

lineares.

Sistemas de Equações Lineares

Identificar, definir e classificar Geometria Plana :

Page 45: ensino medio

polígonos.

Calcular área e perímetro de

polígonos.

Definir círculo e circunferência.

Utilizar semelhança de triângulos

para resolução de problemas do

cotidiano.

Determinar a área do círculo e o

comprimento da circunferência.

Resolver problemas envolvendo

polígonos, círculo e

circunferência.

Polígonos

Semelhança de

Triângulos

Círculo

Circunferência

Identificar e definir poliedros e

corpos redondos.

Calcular área e volume de

prismas, pirâmides, cilindro, cone

e esfera.

Resolver problemas envolvendo

prismas, pirâmides, cilindro, cone

e esfera.

Geometria Espacial:

Sólidos Geométricos

Utilizar as relações

trigonométricas na resolução de

problemas.

Expressar a medida de um ângulo

em graus e radianos.

Converter de grau para radiano e

de radiano para grau a medida de

um ângulo.

Conceituar ciclo trigonométrico,

seno, cosseno e tangente de um

arco.

Resolver problemas do cotidiano

utilizando teorema de Pitágoras.

Trigonometria:

Relações Trigonométricas no

Triângulo Retângulo

Ciclo Trigonométrico

Teorema de Pitágoras

Resolver problemas que

envolvam porcentagem, juros

Matemática Financeira:

Porcentagem

Page 46: ensino medio

simples e compostos, lucro e

prejuízo.

Juros Simples

Juros Compostos

Identificar, conceituar, interpretar

e aplicar os conceitos do princípio

fundamental da contagem, das

permutações, dos arranjos e das

combinações na resolução de

situações problema.

Análise Combinatória:

Princípio Fundamental da

Contagem

Permutações

Arranjos

Combinações

Organizar, analisar e interpretar

informações estatísticas

apresentadas em jornais e

revistas.

Ler, analisar e interpretar dados a

partir de representações gráficas

e tabelas.

Interpretar e calcular média

aritmética e média ponderada.

Calcular a probabilidade de

ocorrência de um ou mais

eventos.

Estatística e Probabilidade

SUGESTÃO DE BIBLIOGRAFIA

Jornais e revistas – leitura e interpretação de informações.

DANTE, Luiz Roberto. Matemática -Contextos e Aplicações. São Paulo,

Ática, 2003.

GIOVANNI, José Ruy e outros. Matemática Fundamental — Uma nova

abordagem. São Paulo. FTD, 2000.

Matemática e suas tecnologias: livro do estudante: ensino médio/

Coordenação: Zuleika de Felice Murrie. – 2.ed. – Brasília : MEC: INEP,

2002.