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EMERGÊNCIAS CLÍNICAS EMERGÊNCIAS CLÍNICAS

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Page 1: EMERGÊNCIAS CLÍNICAS. Objetivos: 1.Definir Urgências Médica e Clínica; 2.Definir Infarto Agudo do Miocárdio, citar os sinais e sintomas e descrever o

EMERGÊNCIAS CLÍNICASEMERGÊNCIAS CLÍNICAS

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Objetivos:Objetivos:

1. Definir Urgências Médica e Clínica;2. Definir Infarto Agudo do Miocárdio, citar os sinais e

sintomas e descrever o tratamento pré-hospitalar;3. Definir Crise e Emergência Hipertensiva, citar os sinais e

sintomas e descrever o tratamento pré-hospitalar;4. Definir Acidente Vascular Encefálico (AVE), citar os sinais

e sintomas e descrever o tratamento pré-hospitalar;5. Descrever o tratamento pré-hospitalar de uma vítima em

convulsão;6. Definir Epilepsia, citar sinais e sintomas e descrever

tratamento pré-hospitalar.

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URGÊNCIA MÉDICAURGÊNCIA MÉDICA

Situação que gera desequilíbrio das funções orgânicas, por uma ampla variedade de causas, apresentando sinais e sintomas variados ou específicos.

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URGÊNCIA CLÍNICAURGÊNCIA CLÍNICA

Condição de desequilíbrio do organismo que não envolve a violência como causas que as originaram, cujos sinais e sintomas identificam a necessidade de atenção médica precoce.

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CAUSAS DE URGÊNCIA CLÍNICACAUSAS DE URGÊNCIA CLÍNICA

•Infecções por vírus, bactérias, vermes, protozoários, insetos, etc.);

• Perda ou alteração da função dos órgãos e dos sistemas, decorrente de distúrbios hereditários (herdados dos pais);

• Alterações ambientais (por exemplo, o câncer de pele), intoxicações, etc.

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CAUSAS DE URGÊNCIA CLÍNICACAUSAS DE URGÊNCIA CLÍNICA

•Infecções por vírus, bactérias, vermes, protozoários, insetos, etc.);

• Perda ou alteração da função dos órgãos e dos sistemas, decorrente de distúrbios hereditários (herdados dos pais);

• Alterações ambientais (por exemplo, o câncer de pele), intoxicações, etc.

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INFARTO AGUDO DO INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIOMIOCÁRDIO

Morte do músculo cardíaco (miocárdio) Morte do músculo cardíaco (miocárdio)

resultante da falta de oxigenação resultante da falta de oxigenação

provocada por obstrução ou rompimento provocada por obstrução ou rompimento

de artéria coronária.de artéria coronária.

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Artérias coronarianas

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OBSTRUÇÃO CORONARIANA

ÁREA DE INFARTO

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29/03/20029/03/20088

INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIOINFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO

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LOCALIZAÇÃO E INTENSIDADE DA DOR NO IAMLOCALIZAÇÃO E INTENSIDADE DA DOR NO IAM

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29/03/20029/03/20088

DOENÇA CORONARIANADOENÇA CORONARIANA

Aterosclerose

Processo lento e gradual de oclusão dos vasos coronarianos

Deposição de gordura depósito de cálcio

Endurecimento da parede do vaso

Adesão de plaquetas

Trombo

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ENTUPIMENTO DA ARTÉRIA DO CORAÇÃOENTUPIMENTO DA ARTÉRIA DO CORAÇÃO

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FATORES DE RISCO PARA DOENÇAS FATORES DE RISCO PARA DOENÇAS CARDIOVASCULARESCARDIOVASCULARES

•Sedentarismo Sedentarismo •Níveis elevados de colesterol Níveis elevados de colesterol

•EstresseEstresse

•Antecedentes familiares;Antecedentes familiares;•Doenças associadas: Doenças associadas: hipertensão hipertensão arterialarterial, , diabetes mellitusdiabetes mellitus

•Tabagismo (fumo)Tabagismo (fumo)

•Obesidade.Obesidade.

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Sinais e sintomas•Dor torácica forte intensidade retroesternal;30 min. a várias horas;• Irradia para MMSS, ombro pescoço, mandíbula;

•Não aliviar com repouso;•Falta de ar;•Náusea, vômito, sudorese fria;•Ansiosa, inquieta;•Alteração de ritmo cardíaco - bradicardia, taquicardia, assistolia, fibrilação;

• Inconsciência;•Choque cardiogênico.

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Atendimento pré-hospitalar

• A B C D E;• Tranqüilizar a vítima;• Mantê-la confortável, aquecida em repouso absoluto;

• Oxigênio;• Monitorar sinais vitais e saturação de O2;• Monitorização cardíaca;• Repassar para central e aguardar instruções;• Transporte calmo, sem sirene - hospital equipado com unidade coronariana;

• Manobras de RCP em casos de PCR ;

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1. PTCA: Angioplastia Coronariana Percut6anea

2. PTCA + colocação de stent

3. Atherectomy: “grinds away” the plaque

Angioplastia Coronariana

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ANGINA DE PEITO

Situações que exigem maior fluxo de sangue (estresse, esforço físico)

Doença coronarianaNão supre a o aumento da demanda

Dor - angina pectoris

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ANGINA DE PEITOINFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO

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Angina de peitoSinais e sintomas

• Dor torácica retroesternal ou precordial;• Pode irradiar - MMSS, ombro, mandíbula, abdome;•Duração - 2 a 5 minutos;•Desaparece com repouso e com vasodilatador sublingual.

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Angina de peito

Atendimento pré-hospitalar

•Acalmar e confortar o paciente;•Mantê-lo em repouso, posição confortável;•Informar-se sobre uso de vasodilatador SL;•Repassar dados para central;•Aguardar instruções;•Transporte sem sirene, devagar e monitorando sinais vitais.

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HIPERTENSÃOHIPERTENSÃO

A hipertensão arterial sistêmica pode ser caracterizada pela elevação súbita da pressão arterial a níveis superiores ao considerado normal (140x90 mmHg nos pacientes examinados ou 130x80 mmHg em pacientes diabéticos e renais crônicos).

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CRISE HIPERTENSIVACRISE HIPERTENSIVA

•PA acima de 140 x 90 mmHg, com:PA acima de 140 x 90 mmHg, com:•1. Cefaléia ou dor em outras regiões (tórax, abdome, 1. Cefaléia ou dor em outras regiões (tórax, abdome, membros);membros);• 2. Náuseas;2. Náuseas;• 3. Escotomas;3. Escotomas;• 4. Epistaxe;4. Epistaxe;• 5. Taquicardia;5. Taquicardia;

•6. Parestesia em algum segmento do corpo.6. Parestesia em algum segmento do corpo.

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EMERGÊNCIA HIPERTENSIVAEMERGÊNCIA HIPERTENSIVA

Sinais e sintomas descritos na crise hipertensiva Sinais e sintomas descritos na crise hipertensiva com nível pressórico sistólico superior ou igual a com nível pressórico sistólico superior ou igual a 180 mmHg e diastólico superior ou igual a 110 180 mmHg e diastólico superior ou igual a 110 mmHg.mmHg.

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TRATAMENTO PRÉ-HOSPITALARTRATAMENTO PRÉ-HOSPITALAR•Realizar a análise primária e secundária e tratar os Realizar a análise primária e secundária e tratar os problemas em ordem de prioridade;problemas em ordem de prioridade;•Manter a vítima em repouso absoluto na posição Manter a vítima em repouso absoluto na posição mais confortável (em geral sentado ou semi-mais confortável (em geral sentado ou semi-sentado);sentado);• Afrouxar as vestes;Afrouxar as vestes;• Prestar apoio psicológico;Prestar apoio psicológico;• Oxigenioterapia.Oxigenioterapia.

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ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICOACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO

Dano no tecido cerebral produzido por falha Dano no tecido cerebral produzido por falha na irrigação sangüínea em razão de na irrigação sangüínea em razão de obstrução ou rompimento de artéria cerebral. obstrução ou rompimento de artéria cerebral. O efeito compressivo, ou seja, de aumento da O efeito compressivo, ou seja, de aumento da pressão intracraniana também manifestam pressão intracraniana também manifestam sinais e sintomas e podem causar situações sinais e sintomas e podem causar situações de risco de mortede risco de morte

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TROMBOTROMBO

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ÊMBOLOÊMBOLO

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RUPTURA DE ANEURISMARUPTURA DE ANEURISMA

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ESCALA PRÉ-HOSPITALAR DE CINCINNATTIESCALA PRÉ-HOSPITALAR DE CINCINNATTI

Desvio de rima: Pedir para a pessoa mostrar os dentes ou sorrir.Normal: os 2 lados movimentam-se igualmente;Anormal: 1 lado da face não se move tanto quanto o outro

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ESCALA PRÉ-HOSPITALAR DE CINCINNATTIESCALA PRÉ-HOSPITALAR DE CINCINNATTI

•Fala: Pedir para a pessoa falar: Fala: Pedir para a pessoa falar: “O rato roeu a “O rato roeu a roupa do rei de Roma”.roupa do rei de Roma”.• Normal: A pessoa usa as palavras certas, Normal: A pessoa usa as palavras certas, sem enrolar a língua. sem enrolar a língua.•  Anormal: a pessoa embola as palavras, usa Anormal: a pessoa embola as palavras, usa palavras inadequadas ou não consegue falar.palavras inadequadas ou não consegue falar.

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ESCALA PRÉ-HOSPITALAR DE CINCINNATTIESCALA PRÉ-HOSPITALAR DE CINCINNATTI

Paresia: A pessoa fecha os olhos e mantém os dois braços estendidos;Normal: os 2 braços se movem ou nenhum deles se move,Anormal: Um braço não se move, ou não há controle sobre um dos braços.

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SINAIS E SINTOMAS GERAISSINAIS E SINTOMAS GERAIS•Dor de cabeça (cefaléia);Dor de cabeça (cefaléia);•Inconsciência;Inconsciência;•Confusão mental;Confusão mental;•Parestesia (formigamento), paresia (diminuição da Parestesia (formigamento), paresia (diminuição da força muscular), paralisia muscular, usualmente das força muscular), paralisia muscular, usualmente das extremidades e/ou da face;extremidades e/ou da face;•Dificuldade para falar (disartria);Dificuldade para falar (disartria);•Dificuldade respiratória (dispnéia);Dificuldade respiratória (dispnéia);

•Alterações visuais (escotomas, amaurose, Alterações visuais (escotomas, amaurose, diplopia);diplopia);•Convulsões;Convulsões;•Pupilas desiguais (anisocoria);Pupilas desiguais (anisocoria);•Perda do controle urinário ou intestinal.Perda do controle urinário ou intestinal.

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TRATAMENTO PRÉ-HOSPITALARTRATAMENTO PRÉ-HOSPITALAR

•Realizar a análise primaria e secundária e tratar os problemas em ordem de prioridade;

•Manter a vítima em repouso, na posição de recuperação;

•Proteger as extremidades paralisadas;

•Dar suporte emocional. Evitar conversação inapropriada frente à vítima inconsciente;

•Transportar a vítima para o hospital monitorando os sinais vitais.

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CONVULSÕESCONVULSÕES

  Contrações violentas, incoordenadas e involuntárias de parte ou da totalidade dos músculos, provocadas por diversas doenças neurológicas e não neurológicas.

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CAUSAS DE CONVULSÕESHipertermia em crianças;

Traumatismo craniencefálico;

Doenças infecciosas, inflamatórias ou tumores cerebrais;

Acidente Vascular Cerebral;

Intoxicações;

Epilepsia.

A forma mais comum de convulsões é causada por A forma mais comum de convulsões é causada por uma condição conhecida como epilepsia. Ataques uma condição conhecida como epilepsia. Ataques epilépticos podem causar muitas e intensas epilépticos podem causar muitas e intensas convulsões ( tipo grande mal), ou não causarem convulsões ( tipo grande mal), ou não causarem convulsões ou qualquer outro sinal externo convulsões ou qualquer outro sinal externo (pequeno mal).(pequeno mal).

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CRISE CONVULSIVACRISE CONVULSIVA

As crises convulsivas se caracterizam por:

Queda abrupta da vítima.

Perda da consciência.

Contrações de toda a musculatura corporal.

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EPILEPSIAEPILEPSIA

  Doença neurológica convulsiva crônica.Doença neurológica convulsiva crônica.

Manifesta-se por perda súbita da consciência, Manifesta-se por perda súbita da consciência, geralmente acompanhada de convulsões tônico-geralmente acompanhada de convulsões tônico-clônica.clônica.

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FASES DA EPILEPSIAFASES DA EPILEPSIA

•FASE AURA: Sensação premonitória ou de advertência experimentada no início de uma crise;

•FASE TÔNICA: Extensão da musculatura corporal (rigidez, dentes cerrados);

•FASE CLÔNICA: Espasmos sucessivos, salivação, perda ou não do controle esfincteriano anal ou urinário;

•FASE PÓS-CONVULSIVA: a vítima pode apresentar sonolência, confusão mental, cefaléia e perda da memória momentânea.

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Rigidez do corpo, especialmente do pescoço e Rigidez do corpo, especialmente do pescoço e extremidades; extremidades; Outras vezes, desenvolvem um quadro de leves Outras vezes, desenvolvem um quadro de leves tremores ou sacudidas de diversas amplitudes tremores ou sacudidas de diversas amplitudes denominadas convulsões tônicos-clônicas,denominadas convulsões tônicos-clônicas,

SINAIS E SINTOMASSINAIS E SINTOMAS

O paciente informa visão de uma luminosidade, O paciente informa visão de uma luminosidade, colorida ou a sensação de um odor forte antes de colorida ou a sensação de um odor forte antes de perder a consciência;perder a consciência;Perda súbita da consciência com queda abrupta;Perda súbita da consciência com queda abrupta;Algumas vezes deixa de respirar temporariamente e Algumas vezes deixa de respirar temporariamente e pode espumar pela boca;pode espumar pela boca;

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SINAIS E SINTOMAS

Pode ocorrer cianose ou até parada respiratória; Em algumas ocasiões, há perda do controle dos esfíncteres urinário e anal;Depois das convulsões a vítima recupera o seu estado de consciência lentamente; Pode ficar confuso por um certo tempo e ter amnésia do episódio.

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CONDUTA DURANTE A CRISE CONVULSIVA

Posicionar a vítima em decúbito lateral;

Ministrar oxigênio;

Afrouxar suas vestes;

Não colocar sal na boca da vítima nem dar nada pra ela beber,

Coloque o paciente no chão;Proteger a cabeça da vítima;Não tente segurar os movimentos do paciente durante as convulsões;Evite que o paciente se machuque, afastando objetos e protegendo a cabeça;

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CONDUTA NA FASE PÓS-CONVULSIVA

•Efetuar avaliação detalhada da vítima para detectar e tratar problemas existentes em ordem de prioridade;•Tratar eventuais ferimentos, conforme POP específicos;•Prevenir hipotermia;

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CONDUTA NA FASE PÓS-CONVULSIVA

Efetuar avaliação detalhada da vítima para detectar e tratar problemas existentes em ordem de prioridade, ABCDE;

Tratar eventuais ferimentos, conforme POP específicos;

Após a convulsão, mantenha o paciente em repouso com a cabeça lateralizada;

Resguarde o paciente do embaraço, afastando curiosos e respeitando sua privacidade;

Prevenir hipotermia.

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Convulsão febril

Pode ocorrer em algumas crianças menores de 6 anos, desencadeadas

durante hipertermias (febre alta).

É rara entre 2 a 6 meses de idade.

Não ocorre abaixo dos 2 meses de idade, visto que nessa etapa de vida é mais comum a ocorrência de hipotermia.

CONDUTA PRÉ-HOSPITALAR

- Adotar os cuidados gerais para qualquer tipo de crise convulsiva;

- Aplicar compressas frias para baixar a temperatura

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DIABETES MELLITUSDIABETES MELLITUS

Diabetes é uma doença sistêmica Diabetes é uma doença sistêmica causada pelo excesso de glicose na causada pelo excesso de glicose na circulação sanguínea (Hiperglicemia). circulação sanguínea (Hiperglicemia). A falta de tratamento ou o tratamento A falta de tratamento ou o tratamento inadequado pode resultar em inadequado pode resultar em complicações agudas ou crônicas. O complicações agudas ou crônicas. O tratamento adequado pode retardar o tratamento adequado pode retardar o aparecimento das complicações.aparecimento das complicações.

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DIABETESDIABETES

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EXISTEM DOIS TIPOS DE DIABETES MELLITUS:

TIPO 01 E TIPO 02; UMA TERCEIRA FORMA,

O DIABETES GESTACIONAL.

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DIABETES TIPO 01ESSE TIPO DE BIABETES OCORRE QUANDO POUCA OU NENHUMA INSULINA É PRODUZIDA PELO PÂNCREAS;

DIABETES TIPO 02DESENVOLVE-SE QUANDO AS CÉLULAS DO CORPO TORNAM-SE RESISTENTE AOS EFEITOS DA INSULINA;

DIABETES GESTACIONALESSA FORMA DE DIABETES DESENVOLVE-SE EM CERCA DE 01 EM CADA 50 MULHERES DURANTE A GESTAÇÃO.

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HiperglicemiaHiperglicemia

Aumento excessivo da taxa de glicose no Aumento excessivo da taxa de glicose no sangue .sangue .

→ → A glicose que ingerimos deve passar do A glicose que ingerimos deve passar do sangue para as células e assim poder ser sangue para as células e assim poder ser utilizada como energia. utilizada como energia.

→ → Caso não haja essa passagem ou se a Caso não haja essa passagem ou se a ingestão de glicose for demasiada, haverá ingestão de glicose for demasiada, haverá seu acúmulo no sangue.seu acúmulo no sangue.

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HiperglicemiaHiperglicemiaA glicose circulante em excesso acaba A glicose circulante em excesso acaba

impregnando os tecidos dos sistemas impregnando os tecidos dos sistemas circulatório, nervoso, entre outros, causando circulatório, nervoso, entre outros, causando alterações funcionais em cada sistema.alterações funcionais em cada sistema.

Em alguns pacientes, o mecanismo que origina o Em alguns pacientes, o mecanismo que origina o problema não é a falta de insulina, mas é a problema não é a falta de insulina, mas é a resistência da própria célula contra este resistência da própria célula contra este hormônio, impedindo o transporte intracelular hormônio, impedindo o transporte intracelular de glicose.de glicose.

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HiperglicemiaHiperglicemiaAs causas podem ser:As causas podem ser: Diabetes mellitus : pouca insulina ou insulina : pouca insulina ou insulina

insuficienteinsuficiente Abusos Abusos alimentares : ingestão excessiva de : ingestão excessiva de

glicoseglicose Carência de exercícios físicos : pouca Carência de exercícios físicos : pouca

utilização da glicose utilização da glicose A glicose que ingerimos deve passar do A glicose que ingerimos deve passar do

sangue para as células e assim poder ser sangue para as células e assim poder ser utilizada como energia.utilizada como energia.

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SINAIS E SINTOMAS (hiperglicemia)SINAIS E SINTOMAS (hiperglicemia)

Sede;Sede;Dificuldade respiratória;Dificuldade respiratória;Pulso rápido e fraco;Pulso rápido e fraco;Hálito cetônico;Hálito cetônico;Pele quente e seca (desidratada);Pele quente e seca (desidratada);Alteração no nível de consciência. Alteração no nível de consciência.

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SINAIS E SINTOMAS SINAIS E SINTOMAS (hipoglicemia)(hipoglicemia)

Respiração normal ou superficial;Respiração normal ou superficial; Pele pálida e úmida, freqüentemente Pele pálida e úmida, freqüentemente

sudorese fria;sudorese fria; Pulso rápido e forte;Pulso rápido e forte; Irritação, Tremor;Irritação, Tremor; Cefaléia e náuseas;Cefaléia e náuseas; Sensação de fome exagerada;Sensação de fome exagerada; desmaio, convulsão, desorientação ou coma.desmaio, convulsão, desorientação ou coma.

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CONDUTA

Realizar Análise Primária; Verificar situações de acionamento de SAV ou transporte imediato;Transportar os pacientes comatososem posição de recuperação.