Consulte as páginas do SID e encontre os fornecedores da indústria de embalagem

Brasil temoportunidade em

química derenováveis, mas

precisa agir rápido”

FERNANDO FIGUEIREDO“

NEWS

LatinCan reúne setor demetálicas pela primeiravez nos EUA

DESIGN

Embalagens iluminam osolhares no Natal

PRÊMIO EMBANEWS 2013Começam os preparativos para a festa de entrega do Troféu Roberto Hiraishi

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revistaembanewsREVISTA ESPECIALIZADA EM EMBALAGEM, DIRIGIDA AOS SETORES DE ALIMENTOS, BEBIDAS, COSMÉTICOS, FARMACÊUTICOS E AFINS

Ano 23 - Edição 273 - Dezembro 2012

REPORTAGEM

A competitividade é o grande desafi o para a indústria do Brasil

Consulte as páginas do SID e encontre os fornecedores da indústria de embalagem

vez nos EUA

PRÊMIO EMBANEWS 2013Começam os preparativos para a festa de entrega do Troféu Roberto Hiraishi

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E-mail: embanews@embanews.comSite: http://www.embanews.com

Fundador:RobeRto HiRaisHi (1942 ~ 2006)

Comercial & Marketing: Ricardo Morena Hiraishi

Administração: Solange Miyake

Editorial: Mary Miyake

Impressão e Acabamento: Cly

Colaboradores: Carlos A. Rodrigues, Elizabeth Keiko Sinzato,

Vilma Cocka

Assinatura: (vide página 11)

A Revista embanews é uma publicação mensal da Novaeditora Ltda.Redação, Administração e Comercial :Av. Francisco Matarazzo, 999 - Conjunto 22 - CEP 05001-000São Paulo/SP - Brasil - Tel/Fax: (11) 3864-2390 ~ (11) 3864-9621Registrada segundo a Lei de Imprensa no 2º Ofício de Registro deTítulos e Documentos sob nº 31.881 em 17 de julho de 1990.

Dirigida ao segmento de: alimentos, bebidas, brinquedos, cosméticos, embalagens, farmacêuticos, químicos, e afins. Dirigida aos profissionais: consumidores e fornecedores de emba lagens; fornecedores de matérias-primas e de insumos para a confecção de embalagens; fabricantes de máquinas e equi pa men tos para envase, emba lagem, estocagem e transporte; e pres ta dores de serviços de apoio, asso ciações, universidades e ins ti tui ções ligadas ao ramo de embalagem.

As opiniões dos artigos assinados e dos entrevistados não são necessariamente as mesmas da Revista embanews.

© DIREIToS RESERvADoSTodos os direitos dos artigos publicados na revista embanews são

reservados pela Novaeditora Ltda. Proibida a reprodução parcial ou total por qualquer meio de comunicação internet, digital, impresso, etc.

embanewsA notícia na embalagem certa

revista

C hegamos ao final de 2012 e a impressão que fica é a de que so-mos sobreviventes. Foi um ano difícil para a indústria e para a maioria das empresas. O mundo não acabou, assim esperamos,

e as notícias são de que 2013 deverá ser bem melhor, é o que rezam to-dos os economistas, considerando que a situação da Europa não venha a se deteriorar ainda mais. A falta de competitividade, um dos principais problemas de nossa indústria, pode ser amenizada com algumas medidas, como a queda dos juros, taxa de câmbio mais realista, redução nos custos da energia, entre outras que estão em negociação. Mas, ela esbarra em um ponto central, cuja solução é de longo prazo, e tem sido pouco considerada: o apagão da mão de obra. Os investimentos em educação e formação pro-fissional, sem considerar a formação de pesquisadores e cientistas, será com certeza um dos balizadores do nosso crescimento futuro. Como te-mos que acreditar que nunca é tarde, a hora é agora! E isso depende de toda a sociedade. Mãos à obra! Desejamos a todos os nossos Leitores um Feliz Natal e um Ano Novo de muita saúde, felicidade, realizações e sucesso.

Feliz 2013

Boas festas!

Equipe Embanews Dezembro 2012

editorial.indd 4 17/12/2012 16:57:24

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Revista embanews ��� Dezembro´12

6 ��� sumário

Baixe o código QR e acesse embanews.com de seu celular

ENTREVISTAFernando Figueiredo,presidente executivo da Abiquim, fala sobre a indústria química, seu desempenho este ano e as perspectivas para o futuro.

26

NEWS08 Linha de nutricosméticos chega com embalagens coloridas e símbolos estilizados para cada aplicação. Fispal Tecnologia Nordeste reúne mais de 70 marcas.

TWITTER22 Os lançamentos, comentários e dicas sobre embalagem, design, sustentabilidade, negócios, inovação, etc. que repercutiram em 140 toques.

REPORTAGEM30 2012 foi um ano difícil para a indústria, mas o que esperar em 2013? O Brasil está se preparando para ser mais competitivo?

COMPETITIVIDADE36 A mensagem do professor Antonio Cabral para um 2013 mais competitivo. Ele já escreveu mais de sessenta artigos para esta coluna, junto com professores do Instituto Mauá.

ARTIGO38 A segunda parte do artigo do professor Fabio Mestriner sobre ‘O valor da embalagem’, analisado sob a ótica dos agentes que compõem a cadeia da embalagem.

DESIGN40 Embalagens que encantam estão por toda parte nesta época do Natal. É o momento em que elas assumem seu papel de estrelas: a embalagem de presente!

FRONTEIRAS42 Assunta Camilo conferiu de perto as embalagens do exótico Marrocos. Os traços da cultura do país imprimem traços fortes a suas embalagens.

TECNOLOGIA44 Nova geração de sopradoras da Krones atinge 100 máquinas vendidas. Evolução na linha de impressoras 1000 da Videojet.

NEGÓCIOS46 “Visão Brasil 2050”, uma agenda para delinear caminhos mais sustentáveis para as empresas, no artigo da Datamark.

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8 xxx news

Revista embanews xxx Dezembro´12

Presidente da Kodak no Brasil Douglas J. Edwards, presidente para o segmento de Impres-são Digital da Kodak, visitou o Brasil. O executivo conheceu grá-ficas brasileiras, conversou com clientes e com a mídia sobre os novos caminhos prospectados pela Kodak para 2013 e destacou que a Kodak está em franco e rápido processo de reestruturação com o objetivo de deixar, em meados de 2013, o Capítulo 11 (lei de falência norte-americana). Para isso, realizou um acordo de US$ 793 milhões em empréstimos com o Centerbridge Partners, LP, OSG Capital Partners LP, UBS e JPMorgan Chase & Co. Segundo ele, a Kodak teve bom desempenho no setor gráfico e, já no ano que vem, deve consolidar a venda de outras divisões e direcionar um aporte maior de investimento para áreas de inte-resse – entre elas, a área gráfica. Ainda que os segmentos flexo e de embalagem representem uma fatia pequena no que tange o uso de tecnologia digital, Edwards prevê um grande crescimento. “Isso se justifica pela necessidade de redução de desperdício e pelas novas tendências do segmento de embalagens. Trata-se de um mercado em crescimento, sobretudo em países como Brasil”, comentou. http://graphics.kodak.com

Símbolo da transformação A fabricante de papelcartão Ibema apre-

sentou sua nova identidade visual, resultado das transformações vi-vidas pela empresa em 2012. O círculo foi redesenhado simbolizando folhas de papel dobradas, que remetem ao movimento. Ao verde, azul e branco da empresa 100% brasileira, foi acrescentada a cor amare-la, representando o calor humano das pessoas, de colaboradores a clientes e investidores. À assinatura em caixa baixa foi acrescentada “papelcartão”, numa alusão direta ao principal produto da empresa. A reconstrução da marca foi realizada em conjunto com a Agência Valente e dá início a uma série de mudanças para o próximo ano. www.ibema.com.br

Medidor controla a aplicação A Mary Kay renovou a embalagem do Sérum Facial Renovador TimeWise, produto que oferece ação lifting e deixa a pele com aparência mais firme. O novo frasco oferece praticidade, além de reduzir em 85% o consumo de papel e em 32% o de plástico. A nova embalagem, desenvolvida pela matriz da empresa, em Dalas, Estados Unidos, permite mais economia para as mulheres, pois dura seis sema-nas, duas semanas a mais que a embalagem antiga. Além disso, ela vem com um medidor que garante praticidade no uso, permitindo controlar a aplicação diária e semanal. http://www.marykay.com.br/

Pela primeira vez em território norte-americano, a 12ª edição da Latin-Can, ocorrida entre 7 e 9 de novembro no Resort Bonaventure & Spa em Wes-ton, Flórida, foi prestigiada por mais de 300 pessoas de países como Chile, Peru, Portugal, Brasil, Venezuela, Mé-xico, Estados Unidos, Colômbia, Costa Rica e Guatemala. A interação entre os visitantes rendeu um compartilhamen-to de informações importantes para os integrantes do mercado de embalagens metálicas. As empresas fornecedoras de máquinas, peças, tecnologia e ma-térias-primas para o segmento realiza-ram apresentações técnicas, exibindo amostras de seus produtos e de seus novos desenvolvimentos. O seminário de apresentações téc-nicas teve como destaque três pales-tras especiais: “Manutenção como um Negócio – boa manutenção aumenta o lucro”, de Terry Wireman, vice-pre-sidente da Vesta Partners; “O quebra cabeça de qualidade: colocando junto ISO9001, Lean, TPM e Sigma Six.”, de Joe Finan, gerente de projetos es-peciais na Inx internacional Co.; e a palestra “Análise Financeira da In-dústria de Embalagens Metálicas”, de

LatinCan, pela primeira vez nos Estados Unidos

Os representantes da Brasilata, José Maria Granço e Luiz Claudio Siqueira,

receberam os prêmios das mãos de Raul Martinez, diretor da LatinCan, e de Janis

Osborn, da CanMaking News

Luis Barbosa, coordenador da LatinCan no Brasil, entre os representantes

da Brasilata

Debbie Jones, vice-presidente do Equity Research do Deutschebank. O LatinCan Awards, premiação tra-dicional do evento, elegeu as melhores latas do Ano. A vencedora na categoria Melhor Lata do ano foi a empresa En-vases y Tapas Modelo do México com a lata de cerveja Corona Extra, com o nome

em relevo. A Brasilata foi vencedora em duas categorias, a primeira em aerossol com a lata Wurth e depois em espe-cialidades, com a lata Li-nolen, de tampa plástica reutilizável. Durante a cerimônia de premiação de entrega dos Prêmios foi feita uma homena-gem especial a Rafael Nazario, que percorreu uma longa carreira na indústria de latas de alumínio e se aposentou recentemente da Rexam Beverage Can Américas. Atualmente, ele tem sua

própria consultoria. A próxima edição da LatinCan deverá ser em 2014 no Brasil. www.latincanconference.com

Vencedorana categoria Melhor Lata do Ano no LatinCan Awards2012

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Desejamos a todos um Feliz Natal e um próspero Ano Novo!

Acreditar é ter com quem contar

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Revista embanews xxx Dezembro´12

12 xxx índice editorial

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1 2 3 4 5 6 7 8

4 X 1

04. Ramo de atividade da empResaa - AgropecuáriaB - AlimentoC - Associação, Sindicato, Ensino, Governod - Bebidae - BrinquedoF - CosméticoG - Utilidade domésticaH - Eletrônicai - EmbalagemJ - FarmacêuticoK - Higiêne e SaúdeL - Máquina, Equipamento e Ferramentam- Matéria-Prima e InsumoN - Promoção, Propaganda, Comunicaçãoo - Químicap - Serviço de ApoioQ - VestuárioR - Tabaco, Cigarros - Outros

05. NúmeRo de FuNCioNáRios1 - De 01 até 102 - De 11 até 303 - De 31 até 604 - De 61 até 1005 - De 101 até 2506 - De 251 até 5007 - De 501 até 10008 - De 1001 até 50009 - Acima de 5001

06. CLassiFiCação da empResa • Fornecedor de máquina ou material para embalagema - Cartão / PapelB - MetálicaC - Papelão Ondulado / Micro-Onduladod - Plásticoe - VidroF - Outros • Convertedor de embalagemG - Cartão / PapelH - Metálica

i - Papelão Ondulado / MicroonduladoJ - PlásticoK - VidroL - Outros • Convertedor e consumidorm- Cartão / PapelN - Metálicao - Papelão Ondulado / Microonduladop - PlásticoQ - VidroR - Outros • Consumidor de embalagenss - Um tipo de materialt - Acima de dois tipos de materiais • outrosu - Serviço para fornecedor ou convertedorv - Serviço para consumidorW- Serviço para fornecedor, convertedor e consumidor

07. setoR Que atua a pessoa Que ReCeBe • diretoria, marketing e embalagem1 - Diretoria / Staff / Administração Geral2 - Marketing / Comercial / Venda3 - Propaganda / Promoção / Imprensa / R.P.4 - Embalagem • produção e expedição5 - Administração6 - Área Técnica ou Operacional da Produção7 - Suprimento / Compras8 - Logística / Expedição / Distribuição / Transporte9 - Manutenção

08. FuNção da pessoa Que ReCeBea - Empresário / SócioB - Superintendente / Diretor GeralC - Diretord - Gerentee - Supervisor / ChefeF - Assessor / AssistenteG - LíderH - Técnicoi - Auxiliares

Edição 273 (dEzEmbro 2012)

3 Design .....................15

Abimaq ......................32

Abipet ........................46

Abiplast ......................32

Abiquim .................26/28

Abre ...........................30

Aché ...........................14

Ambev ........................46

Andina Pack ................24

B+G ............................40

Banco Safra ................30

Basf ............................44

Bauducco ...................40

Bendito Design ...........40

Bobst ..........................43

Capsugel ....................14

Cemat/MDA ...............24

Chandon ....................40

Coca-Cola .............10/46

Confetti ......................40

Congraf ......................16

Datamark ...................46

Deltaplam ...................40

Design Absoluto .........40

Dois Irmãos .................20

Drinktec ......................24

Ducoco .......................16

DuPont .......................18

Embala Nordeste .........24

Embanor Emb. ............40

Envase/Alimentek ........24

ESPM ..........................38

Expo Embala ..........24/41

Expoprint Digital .........24

FCE Cosmetique .........24

FCE Pharma ................24

Feiplastic ................24/39

Fispal Nordeste ...........24

Fispal ..........................24

Furnax ........................15

Futurepack ..................42

Giroflex-Forma ............46

Gôndola Gráfica .........10

Gráfica 43 ...................40

Gráfica Orbis ...............15

Gris .............................45

Grupo Bimbo ..............40

Have a Nice Saison ......40

Henrimarplast .............37

Herbarium ..................18

Husky .........................44

Ibema .........................08

Ideal paper ..................14

Inst.Mauá ...................36

Invicta .........................16

Itaquá .........................40

K ................................24

Kea Brasil ....................18

Kenzo .........................10

Klöckner Pentaplast ....15

Kodak .........................08

Komm Design .............18

Krones ........................44

LatinCan .....................08

Leo T ..........................15

Levi Strauss .................46

Linx .............................44

Lukmar .......................40

Magistral ....................18

Mary Kay ....................08

MBF ............................44

MD Papéis ..................46

Novelis ........................46

O Boticário ..................40

Owens-Illinois ............15

P&G Brasil ...................16

P.E Latina ....................44

Pack Expo Las Vegas ...24

Penha .........................40

PH FIT .........................40

Pierini Partners ............14

Plastech ......................24

Plastimagem ...............24

Propack .................15/20

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Contra umidade e gordura A Ideal Paper apresenta o Natucobb, impermeabilizante para superfícies celu-lósicas que tem como objetivo principal melhorar as características físico-quími-cas dos papéis ou cartões, enriquecendo e fortalecendo estruturas celulósicas que necessitam de maior proteção contra umidade e absorção de gorduras. Conse-quentemente, o produto ajuda a manter as características originais e a aumentar a vida do produto embalado. Pode ser uti-lizado pelas indústrias de alimentos, de limpeza, higiene pessoal e química. Per-mite vincos e promove alta resistência ao papel ou cartão. Produto 100% biodegra-dável e aprovado pelo CETEA (Centro de Tecnologia de Embalagens para Alimen-tos), Adolpho Lutz e Falcão Bauer.www.idealpaper.com.br

Gênio da lata O estúdio de design argentino Pierini Partners, liderado pelo designer Adrián Pierini, criou uma nova embalagem promocional para a cerveja boliviana Paceña. A ideia do projeto é comunicar que um gênio dentro da lata pode des-pertar e dar prêmios fabulosos aos consumidores sortudos da marca. Para tanto, a lata fala! A edi-ção, limitada, tem uma paleta de cores que gira em torno das cores da marca: vermelho, branco, preto e ouro, que eram distribuídas dentro de uma estrutura simples e agora estão colocadas de forma que lembram o estilo oriental árabe. www.pierinipartners.com

Inovação do ano A Capsugel venceu o prêmio “Inovador do Ano”, concedido pelo Laboratório Aché para a empresa fornecedora que melhor atendeu aos critérios de inovação. A Capsugel venceu pela criação da tec-nologia Licaps, utilizada no probiótico Prolive, alimento funcional da Franquia Gastro lançado em 2011. A tecnologia Licaps é uma exclusividade do Prolive. O sistema de cápsula dupla garante que o probiótico Lactobacillus acidophilus permaneça inativo e pro-tegido da ação do suco gástrico durante o processo de digestão. O alimento em cápsula contribui para o equilíbrio da chamada flora ou microbiota intestinal, exercendo um papel importante na saúde intestinal. www.ache.com.br // www.capsugel.com

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Revista embanews xxx Dezembro´12

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Pronto para beber ASuperbomlançounovidadesparaoverão:oFrutt’sPre-mium deFrutasVermelhaseoSucodeUvaReserva,prontosparaconsumoemgarrafasdevidrodeumlitrodaO-IcomrótuloencolhíveldaPropack,etampametálicatwistoffdaSilgan.OdesigndorótulodoSucodeUvaReservaédaLeoTDesign;odeFrutt’sFrutasVermelhas,éda3Design.www.leot.com.br//www.3design.art.brwww.oidobrasil.com.br//www.propack.com.brwww.silganwhitecap.com.br

Ampliação mundial O grupo Klöckner Pentaplastanunciouquevaiampliarsuaca-pacidade de produção global naÁsia,AméricaseEuropa.Aempre-saestáinvestindoUS$51,8milhões(€39,6milhões)paraestaexpansão,queincluiinstalaçõesemSuzhou,China;Cotia,Brasil;eSantoTirso,Portugal. 137 funcionários serãocontratadosemtodoomundo.EmCotia, a empresa vai investir em1.200toneladasmétricasdecapa-cidadederevestimentoelaminaçãoadicionaladequadaàproduçãodePentapharm®alfoil®PVdC-coatedePentapharm®ACLAR®-filmesde embalagens laminados paraatender a indústria farmacêuticadaAméricaLatina.Alémdisso,acapacidadedecalandragemdePVCseráaumentadaem12miltonela-dasmétricasparaatenderosmer-cadosfarmacêuticos,dealimentos,impressão, cartões e termoforma-gemdeusogeral.www.kpfilms.com

Ariovaldo Alcyr Passador, diretor da Orbis

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Linha desobremesas A Ducoco está apostando no segmento de sobremesas, lançando dez sabores (alguns com versão zero açúcar), que ficam prontos em poucos minutos. A companhia investiu no design das embalagens, desenvolvido pela própria equipe de Marketing da Ducoco com supervisão da designer

Isabele Fidelis. As embalagens cartonadas são da Congraf. “Com esta linha, garantimos a am-pliação de nosso portfólio de produtos para os varejistas com mais opções para o consumidor”, afirma Daniela Guizelini, gerente de marke-ting da empresa. www.ducocoalimentos.com.br

Logística reversa Desde fevereiro, a P&G Brasil e a WiseWaste, geren-ciadora de métodos de reciclagem, realizam a coleta de embalagens pós-consumo diretamente de cooperativas, pontos de entrega voluntária e na própria indústria e transformam em materiais para as ações de marketing promocional das marcas da P&G no varejo. O primeiro passo da iniciativa já está sendo implementado em 125 lo-jas da rede Extra Hiper, em São Paulo. Os novos displays da campanha 3D White da marca Oral-B foram produzi-dos a partir do material plástico de polipropileno, um dos componentes das embala-gens da P&G. O projeto está alinhado às novas determinações da Políti-ca Nacional de Resíduos Sólidos e, até o momento, já foram recolhidas mais de mil toneladas de mate-riais recicláveis de cinco cooperativas. Agora, as empresas trabalham no treinamento de coopera-dos. www.pg.com/pt_BR/ // www.wisewaste.com.br

Cerveja de 500 ml Desde outubro, a Invicta, microcervejaria de Ribeirão Preto (SP), especialista na criação de receitas gourmet para apreciadores de boas cervejas, tem utilizado uma nova garrafa de 500 ml para seus produ-

tos, desenvolvida pela Verallia, produtora de potes e garrafas de vidro para o segmento de bebidas e alimentos. A Invicta investiu R$ 300 mil neste projeto e espera um aumento gradativo das vendas nos próximos seis meses. “Também pretendemos no período de um ano, lançar outros cinco estilos de cervejas que serão comercializadas nessa mesma embalagem da Verallia”, explica Moroni Andrade, gerente comercial www.verallia.com.br

Gui Brammer, da WiseWaste e Gabriela Onofre, da P&G

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18 xxx news

Resina dá nobrezaà tampa Na edição deste ano da Luxe Pack, DuPont Surlyn foi a resina es-colhida por renomadas marcas internacionais como Lâncome, Cacha-rel, Guerlain e Orifla-me para compor suas embalagens. O mate-rial da DuPont oferece uma liberdade de de-sign que vai além do apelo estético da clareza do vidro com atraentes propriedades táteis que for-necem resistência a produtos químicos, riscos e abrasão, além de solidez, e per-mitem que os designers criem tampas elegantes e funcionais. A sueca Orifla-me utilizou Surlyn na tampa do seu perfume Ultra Glam, que representa um cristal lapidado. A resina Surlyn permitiu a representação de uma jóia fina, com transparência cristalina, su-perfícies multifacetadas e aparência brilhante. www.dupont.com

Roteiro de perfumes A agência Kea possui dois modelos de passeios para quem deseja sentir as me-lhores fragrâncias do mundo, um por São Paulo e outro pela França, acompanhados da especialista em perfumes Renata Ash-car, curadora do Espaço Perfume Arte + História e autora de livros, entre eles Bra-silessencia: A cultura do perfume. Em São Paulo, o roteiro passa pelo Espaço Perfu-me + Arte e por perfumarias como Grana-do, Natura, Santa Maria Novella, Tania Bulhões, Sephora e Chanel. Na França, as visitas acontecem no museu de perfuma-ria em Grasse, à cidade de Saint Paul de Vence no sul da França e a Paris, incluin-do também a Osmotheque, que congrega os principais cheiros do mundo, desde o império romano. www.keabrasil.com.br

Contra o envelhecimento O Herbarium lança a linha Herbage, de nutricosméticos, suplementos alimentares que ajudam no cuidado da pele e dos cabe-los por conterem nutrientes como minerais, vitaminas, aminoácidos e antioxidantes que deveriam ser ingeridos pelas pessoas na alimentação do dia a dia, mas muitas vezes a correria não permite. A linha é composta por quatro produtos: Herbage naspontas, Herbage nocorpo, Herbage no-tempo e Herbage notom. Destaque para as embalagens que utilizam código de cores vivas e símbolos estilizados para cada tipo de produto.Um moderno porta-blíster fa-cilita o manuseio das cápsulas na bolsa. A arte é da Komm Design e quem produz as caixas é a Magistral Embalagens.www.herbarium.net // www.komm.com.brwww.magistralembalagens.com.br

Ao contrário do que publicamos na edição 272, pág. 45, Júnior Omena é o diretor geral da Monte Sião Plásti-cos, empresa que atua no mercado de embalagens rígidas sopradas.www.montesiaoplasticos.com.br

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Paulo Aranha e Eduardo Russo (Tronics)

Tecnologia paraembalagem no Nordeste A Fispal Tecnologia Nordeste, ver-são regional da Fispal Tecnologia, feira de processamento, embalagem e logís-tica para as indústrias de alimentos e bebidas, em sua 10ª edição, recebeu cerca de 7 mil visitantes no Centro de Convenções de Pernambuco, em Olinda, entre 6 a 9 de novembro. Segundo Mar-co Basso, diretor geral da América La-tina do Informa Group, o evento buscou apresentar às indústrias nordestinas os avanços em tecnologia para a renovação de seus parques industriais, reunindo cerca de 70 marcas. O evento aconteceu simultaneamente à Fispal Food Service Nordeste e ABF Franchising Expo Nor-deste. Destacamos a seguir algumas das novidades apresentadas: A Tronics apresentou a primeira ro-tuladora 100% nacional para aplicação de rótulos autoadesivos em BOPP, papel, polietileno, etc. É toda em inox, coman-dada por CLP e painel touch screen. De-pendendo do diâmetro do frasco, atinge velocidade de até 150 m/min. Segundo o engenheiro Paulo F. Aranha, o equipa-

Marcelo Silva e Lurdes Silva (Dois Irmãos)

Rodrigo Dorna e Bacon Teles (Propack e Kibo Plásticos)

mento está tendo uma boa aceitação no mercado, inclusive com propostas de ne-gócios imediatas, pois conta com finan-ciamento pelo Finame ou cartão BNDES.www.tronicsbrasil.ind.br A Propack levou uma novidade para a feira: o sleeve para pote de sorvete. O projeto foi uma parceria da Kibo Plásti-cos, representada por Bacon Teles, e o fa-bricante do sorvete FruitBiss de Fortale-za (CE). Segundo Teles, a sorveteria está economizando e ao mesmo tempo deixan-do a embalagem mais prática e atrativa. Segundo Rodrigo Dorna, gerente comer-cial da Propack, os visitantes da feira aprovaram a novidade. Participante as-síduo da Fispal em São Paulo, esta é a primeira vez que a Propack participa da Fispal Nordeste, sendo o único expositor com a linha sleeve. www.propack.com.br A Dois Irmãos participou pela se-gunda vez do evento com sua linha de datadores para gravação de fundo e la-teral de potes plásticos, além de um da-tador para ser acoplado em seladoras contínuas. Segundo o diretor Marcelo Silva, as feiras da Fispal são positivas para prospecções e efetivação de negó-cios. www.doisirmãos.com.br

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Acompanhe nesta seção os twittersque falam sobre embalagem, design,sustentabilidade, inovação e mercado

@grupoibope Para consumidores, preço, durabilidade e marca são os principais atributos de um produtohttp://goo.gl/Y1yla

@InfoMauaPós-Graduação Mauá - Já estão abertas as inscrições para as turmas de 2013. Saiba mais no #BlogdaMauá http://migre.me/cgDjl

@CCSPoficial Vending Machine: Natura distribui xampuscom fotos dos consumidoreshttp://ccsp.com.br/ultimas/61834/Vending-Machine

@ClubeEmbalagem Owens-Illinois produz garrafa exclusiva para rum que homenageia o pintor e escultor Fernando Botero - confira... http://fb.me/1r4kU4qbz

@embalagembrasil Confira as embalagens brasileiras que forampremiadas no WorldStar 2013, acessehttp://www.facebook.com/grupo.daembala

@FINEP FINEP vai investir R$ 1,5 bi nos próximos três anos em companhias inovadoras http://www.finep.gov.br/imprensa/noticia.asp?cod_noticia=3067 …

@embanews Depois de um 2012 de mudanças em muitos de seus processos, a Ibema apresenta a última mudança do ano: a nova logomarca. http://www.embanews.com

@exame_noticiasCoca-Cola faz homenagem a Oscar Niemeyerhttp://bit.ly/VPECtP

@ABTCP Produção de madeira para setor de papel e celulose cresce quase 9% em 2011, diz IBGE | Agência Brasil http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2012-12-06/producao-de-madeira-para-setor-de-papel-e-celulose-cresce-quase-9-em-2011-diz-ibge#.UMDgyl5FqlE

@EmbalagemESPMConheça os conceitos corretos sobre sustentabilidade de embalagem e saiba como aplicá-los: http://www.espm.br/Candidato/Cursos/SP/Pages/embalagem-e-branding.aspx?IdCurso=822 …

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Revista embanews xxx Dezembro´12

24 xxx agenda

NACIONAIS 2013

13 a 16 de março

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19 a 22 de março

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São Paulo (SP)

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Expo EmbalaCentro de Exposições Imigrantes

São Paulo (SP)

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16 a 20 de setembroDrinktECMesse MunchenMunique – Alemanhawww.drinktec.com

23 a 25 de setembropaCk Expo las vEgas Las Vegas Convention CenterLas Vegas – EUAwww.packexpo.com

16 a 23 de outubrokMesse DüsseldorfDüsseldorf – Alemanhawww.k-online.de

5 a 8 de novembroanDina paCkCorferiasBogotá – Colômbiawww.andinapack.com

20 a 24 de maioFEiplastiCPavilhão de Exposições do AnhembiSão Paulo (SP)www.feiplastic.com.br

25 a 28 de junho Fispal tECnologiaPavilhão de Exposições do AnhembiSão Paulo (SP)www.informagroup.com.br

27 a 30 de agostoEmbala norDEstECentro de Conv. de Pernambuco Recife (PE)www.embalanordeste.com.br

27 a 30 de agostoplastEChPavilhão da Festa da UvaCaxias do Sul (RS)www.plastechbrasil.com.br

6 a 9 de novembro Fispal norDEstECentro de Conv. de Pernambuco Recife (PE)www.informagroup.com.br

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Revista embanews xxx Dezembro´12

26 xxx entrevista

Em 2012 o setor teve notícias boas e notícias ruins, mas para 2013, as expectativas são de crescimento de 5%

Indústria química cresce mais que o PIB

A indústria química bra-sileira está entre as quatro maiores parti-cipações dentro do PIB

industrial brasileiro, com 9,9%, e deverá faturar US$ 153 bilhões em 2012. A revista embanews conversou com Fernando Figuei-redo, presidente executivo da Abiquim – Associação Brasileira da Indústria Química, para falar sobre as perspectivas do setor para 2013, que são positivas, e dos desafios para a competitivi-dade. A indústria de produtos químicos de uso industrial, sobre o qual ele fala nesta entrevista, representa US$ 71,2 bilhões do total. Fernando Figueiredo, for-mado em Direito pela Universi-dade de São Paulo, desde então percorre uma carreira notável, que teve início na área do Di-reito Tributário em uma em-presa de auditoria, atualmente a KPMG. Começou a dar aulas com 25 anos, fez o Mestrado, Doutorado e foi para a General Electric, como advogado chefe da área tributária, à época dos grandes investimentos brasilei-ros nas usinas hidrelétricas. Em uma nova oportunidade, foi para a Glasurit, setor de tintas da Basf, e ficou como o responsável pelas áreas tributária e jurídica, assumindo em seguida o cargo de gerente do jurídico da Basf, e a partir de então, ocupando diferentes cargos, somando uma vasta experiência na indústria química, desde a área de com-pras, negócios, TI, relações com o governo e comunicação. Nos últimos 12 anos de sua carreira de mais de 32 anos na Basf, foi vice-presidente da área química da companhia. Aposentou-se em 2010 e antes que ingressasse na

área esportiva - sua grande pai-xão é o Palmeiras, foi convidado pela Abiquim.

Embanews: O desempenho da in-dústria química este ano ficou dentro das expectativas?Fernando Figueiredo: O setor vem mantendo sua trajetória de cres-cimento acima do PIB ao longo dos anos, o que tem sido uma ca-racterística do setor químico. Em reais, o crescimento deve ser sig-nificativo – 11,3%. Em volume de produção, o aumento é de 3,5%, o que é uma medida mais realista. Não é um crescimento brilhante porque o Brasil cresceu pouco. Em dólar, houve queda de 3,5%, o que se explica pela desvaloriza-ção cambial. As importações não cresceram muito, apenas 0,3%, em função do baixo crescimento do PIB e da desvalorização cam-bial. Por outro lado, as exporta-ções caíram fortemente, em 6,3%. Em consequência, houve um défi-cit recorde de US$ 28 bilhões este ano. Foi um cenário complicado, como aconteceu com toda a econo-mia brasileira, com notícias boas e notícias ruins. Boas, no sentido de que o câmbio está mais realis-ta, apesar de ainda estar abaixo do que pode ser considerado o ide-al, por volta de R$ 2,50, o dólar. Houve a boa notícia da queda dos juros, favorecendo os investimen-tos de uma indústria de capital in-tensivo. Além disso, a redução no custo da energia, anunciada pelo governo, também é bastante posi-tiva, porque a indústria química é grande consumidora de energia. Outra boa notícia é que o minis-tro da Fazenda, Guido Mantega, e o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, vão trabalhar para reduzir o custo do gás, outro importante insumo. Em 2011, ul-trapassamos a França e nos torna-mos a 6ª maior indústria química do mundo. Mas, em contrapartida, a Índia está mais perto e talvez se-jamos ultrapassados por ela já nos resultados consolidados de 2012.

Embanews: A produção industrial brasileira foi negativa este ano, mas a indústria química teve crescimento de 3,5%. Qual foi o fator da diferença?

Fernando Figueiredo:

“No Brasil,

falta financiamento

em escala piloto”

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Revista embanews xxx Dezembro´12

28 xxx entrevista

“Eu posso dizer com tranquilidade que todos os problemas da indústria química são conhecidos do governo e para

todos os problemas conhecidos há uma solução de consenso adotada entre governo, trabalhadores e empresários. O grande desafio agora é implementar essas soluções.”

Fernando Figueiredo: Sim, mas não pode-mos esquecer que em 2011 houve um apa-gão no Nordeste no mês de fevereiro em Camaçari (BA), que afetou a produção da-quele ano. Então, em parte o crescimento deste ano foi decorrência da recuperação dos níveis anteriores de produção.

Embanews: O que afeta a competitivi-dade da indústria química brasileira?Fernando Figueiredo: O nosso grande problema é o custo da matéria-prima e o custo do investimento. A nafta tem preço europeu, que é cerca de 25% a 30% mais caro que o americano, e o gás tem um preço cerca de 4 vezes maior que o americano. Fica difícil competir. Nós nos comparamos aos americanos porque, com o gás a 3 ou 4 dólares nos Estados Unidos, houve um ressurgi-mento da indústria química america-na, que deve receber US$ 80 bilhões em investimentos até 2016 e produzir 11 milhões de toneladas de eteno por ano, enquanto a produção brasileira total de eteno é de 4 milhões de toneladas. É natural que toda essa produção seja direcionada para os países da América Latina, a quem exportamos.

Embanews: E em relação ao custo do investimento? Fernando Figueiredo: O investimento no Brasil custa em média 25% mais caro que na Ásia. No estudo que fizemos, o Pacto Nacional da Indústria Química, o cálculo é de um investimento poten-cial de US$ 167 bilhões de 2010 a 2020, cerca de US$ 15 bilhões por ano. A realidade, no entanto, é de um inves-timento de US$ 4 bilhões por ano, um terço do valor calculado, e ainda por cima em queda. Em 2012 foram con-cluídos os investimentos nas plantas de escala mundial de butadieno e de PVC da Braskem, e as de PET e aci-do tereftálico da Petroquímica Suape, que estão praticamente concluídas. Até 2016, mais US$ 11,7 bilhões estão pro-gramados ou em estudo para projetos de expansão da oferta. Os principais são o projeto da Comperj, da Petrobras, e o da Dow Brasil e Mitsui para eteno e polietileno a partir da cana de açúcar. Há também o projeto do propeno/poli-propileno verde da Braskem.

Embanews: Existe algum setor em que o Brasil possa ser competitivo no desen-volvimento de tecnologia ou produtos dentro da indústria química?Fernando Figueiredo: Essa é uma di-ficuldade para o Brasil, pois além da

falta de recursos financeiros, há falta de profissionais, pesquisadores e cien-tistas. Mas o Brasil poderia se tornar um líder em pesquisa e desenvolvimen-to de química de renováveis, pois tem as condições para isso. Nessa área, em pouco mais de 18 meses que estou na Abiquim, já recebemos visitas de repre-sentantes da França, Finlândia, Ho-landa, Inglaterra, Canadá, todos nos convidando para conhecer as pesquisas de renováveis em seus países. Dos cin-co países que citei, apenas o Canadá tem biodiversidade. Isso significa que, ou tomamos uma decisão rápida, ou ficaremos para trás. Com o agravante de que isso está acontecendo no mundo inteiro. Na química tradicional, a tec-nologia e a pesquisa estão na mão de gigantes, mas na química dos renová-veis são as médias e pequenas empre-sas que estão trazendo as inovações. Então, é preciso que haja programas de incentivo às pesquisas e aos cien-tistas, que não têm capital e muitas vezes nem sabem administrar esses recursos. Existe uma grande diferença entre desenvolver um produto no labo-ratório e produzi-lo para o mercado. O que se faz tradicionalmente na indús-tria química é montar uma indústria intermediária entre o laboratório e a planta comercial, que muitas vezes é chamada de planta piloto, que fica em uma produção intermediária na faixa dos 800 quilos, e com isso é possível verificar se o processo funciona e quais são os pontos a serem aperfeiçoados. O exemplo de uma empresa no interior de São Paulo ilustra bem a situação do Brasil. Essa empresa havia desenvol-vido um plástico a partir de cana de açúcar e fez investimentos altos em recursos humanos e equipamentos, mas chegou a um resultado pouco sa-tisfatório, pois o plástico não tinha ma-leabilidade, era de difícil impressão e tingimento. Havia o interesse de uma grande companhia química em com-prar ou se associar à empresa. A ideia era desenvolver o produto para fazer o estofamento de automóveis, mas seria preciso convencer uma indústria au-tomobilística a utilizar o produto e a investir no aperfeiçoamento do projeto

junto com as empresas. Surgiram al-gumas complexidades no decorrer do desenvolvimento, mas o principal pro-blema foi a instabilidade do preço da cana de açúcar. Esse exemplo é para mostrar que o desenvolvimento em laboratório é fácil, já fazer o produto chegar com sucesso ao mercado pode ser muito difícil. No Brasil, falta finan-ciamento em escala piloto. Nos EUA, se uma empresa constrói uma planta piloto recebe 100% do valor do governo e, na Alemanha, recebe 50%.

Embanews: Como vê as perspectivas da indústria química para 2013?Fernando Figueiredo: Acreditamos na afirmação do ministro Mantega de que o Brasil vai crescer 4% em 2013 e se isso acontecer a indústria química cresce 5%, o que seria excelente, apesar de ter potencial para crescer mais. O que nos faz acreditar nisso é o conjunto de medidas macroeconômicas previsto para o próximo ano, como a redução do custo de energia, queda dos juros, câmbio mais competitivo. Para o nosso setor, particularmente, o governo está estudando a concessão de desoneração para as matérias-primas, a redução do preço do gás e a desoneração dos inves-timentos. Se isso se concretizar será o turning point da indústria química.

Embanews: Quais os desafios para o futuro?Fernando Figueiredo: Na Abiquim, o grande desafio é trabalhar para a im-plementação das medidas que citei acima. Dentro do Plano Brasil Maior, a área química é a que fez o melhor tra-balho, e não é mérito nosso, mas de dois jovens, um do BNDES e outro do MDIC, que coordenaram o trabalho e fizeram uma análise muito bem feita. Em resu-mo, o problema da indústria química foi bem identificado e as soluções foram todas apontadas. Eu posso dizer com tranquilidade que todos os problemas da indústria química são conhecidos do governo e para todos os problemas conhecidos há uma solução de consenso adotada entre governo, trabalhadores e empresários. O grande desafio agora é implementar essas soluções.www.abiquim.org.br

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Revista embanews xxx Dezembro´12

30 xxx reportagem

M ais uma vez, o crescimento do PIB brasileiro deverá ser baixo. As expectativas do mercado, segundo o Relató-

rio Focus do Banco Central, de 7 de de-zembro, são de um crescimento de 1,03% este ano e de 3,5% em 2013. No final do ano passado, a estimativa para o cresci-mento do PIB de 2012 estava em 3,5%. Segundo o economista-chefe do Banco J. Safra, Carlos Kawall, em apresenta-ção na Abre – Associação Brasileira de Embalagem (www.abre.org.br), durante o almoço de fim de ano, isso se deve tanto a fatores externos quanto internos. A situação da economia mundial vai continuar difícil, porém com um cenário um pouco mais positivo do que o deste ano. A projeção de crescimento da eco-nomia global é próxima a 2% em 2012. Para 2013 é de 2,5% e de 3% em 2014. “Depois da crise internacional de 2009, quando chegou ao fundo do poço, a eco-nomia mundial voltou a crescer, mas a partir de meados de 2011 voltou a viver novamente um cenário de desaceleração devido a vários problemas na Europa. Passou por uma melhora no início deste

Falta de competitividade é o

x da questãoExpectativa para o próximo ano é melhor, depois de um 2012 negativo para a indústria

ano e depois, novamente, vive uma expec-tativa de desaceleração no final deste ano, principalmente originária dos países de-senvolvidos. Nos países emergentes, a ex-pectativa é um pouco mais positiva”, disse Kawall. “Nos Estados Unidos, o setor de construção, responsável pela hecatombe, voltou a se recuperar depois de 4 anos. A atenção agora se volta para as medidas que serão adotadas pelo governo, que de-pendem da Câmara e Senado, em relação ao ‘abismo fiscal’, estímulos introduzidos na economia americana nos últimos anos, em torno de 600 bilhões de dólares, que podem ou não ser cortados”. A Europa, que não foi o centro da cri-se financeira de 2008, no entanto, não se recuperou desde então, e é hoje o grande problema da economia mundial, pois já tinha um grau de endividamento muito elevado que só aumentou com a crise. Po-rém, a situação vem mudando desde que o presidente do Banco Central Europeu se comprometeu a fazer de tudo para prote-ger a Zona do Euro de um colapso. A economia chinesa está migrando para um padrão de crescimento com ta-xas de 7% a 8% ao ano, abaixo dos índices

anteriores acima dos 10%. “Os chineses querem reorientar sua economia, estimu-lando o consumo interno que ainda é muito baixo, pois suas exportações estão em que-da devido ao mercado mundial deprimido.Isso significa que a era de ouro das com-modities passou. O Brasil, grande expor-tador de minério de ferro para a China, deve sentir os reflexos. Mas ao mesmo tempo a China deverá ser ainda uma grande compradora de commodities agrí-colas brasileiras”, disse o economista.

O Brasil Em sua análise sobre o Brasil, Kawall afirma que a situação do país deve ser me-lhor em 2013 do que neste ano, mas ainda tem desafios a enfrentar em relação aos Estados Unidos e Europa. “No ano que vem o salário mínimo vai ter um aumento real de 2,7%, além da redução de impos-to sobre a energia elétrica, o que deverá acrescentar 7 bilhões de reais de renda disponível no mercado brasileiro. O gover-no também estuda a desoneração da cesta básica, mas em contrapartida deverá haver aumento dos combustíveis. A estimativa é de uma inflação de 5,1%, um pouco mais baixa que este ano. O câmbio também não deverá ter uma depreciação muito forte”, disse ele. É uma situação que favorece as empresas exportadoras. Um ponto fraco no Brasil hoje é o aumento da inadimplência no crédito, porque o crédito para pesso-as físicas, que teve forte crescimento em 2006/07, sustentou taxas de crescimento relativamente altas no Brasil, até mesmo na crise, e hoje, essa fonte estagnou. Em 2012, o consumo cresceu forte, li-derado pelos supermercados e em seguida por vestuários, calçados e tecidos, além de

A indústriA de trAnsformAdos plásticos

2011 2012* % 2012/2011

Produção física (milhões de toneladas) 6,5 6,45 -0,9

Produção (R$ bilhões) 50,92 53,22 +4,5

Exportações (US$ bilhões) 1,51 1,29 -15,0

Importações (US$ bilhões) 3,39 3,51 +4,0

Exportações (mil toneladas) 267,8 228,5 -15,0

Importações (mil toneladas) 660 697 +6,0

Balança comercial (US$ bilhões) -1,87 -2,21 + 18,0 (déficit)

Consumo aparente (R$ bilhões) 54,07 57,65 +6,4

Emprego (mil pessoas) 351,3 354,5 +1,0

Produtividade VTI/PO (R$ mil) 63,70 62,54 -2,0

Investimentos em aquisição de máquinas (R$ bilhões) 2,31 1,89 -19,0

Faturamento (US$ bilhões) 50,26 52,52 +4,5

Fonte: Abiplast

expectAtivAs de mercAdo

Mediana 2012 2013

IPCA (%) 5,58 5,40

IGP-DI (%) 7,80 5,25

Taxa de câmbio – média do período (R$/US$) 1,96 2,08

Meta Taxa Selic – média do período (% a.a.) 8,47 7,25

Dívida líquida do setor público (% do PIB) 35,10 34,00

PIB (% do crescimento) 1,03 3,50

Produção industrial (% do crescimento) -2,27 3,75

Conta corrente (US$ bilhões) -54,00 -65,00

Balança comercial (US$ bilhões) 20,00 15,60

Investimento estrangeiro direto (US$ bilhões) 60,00 60,00

Preços administrados (%) 3,50 3,50

Fonte: Relatório Focus do Banco Central, de 7/12/2012

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Revista embanews xxx Dezembro´12

32 xxx reportagem

móveis e eletrodomésticos. A produção in-dustrial, no entanto, que teve forte retração durante a crise, ainda não se recuperou e mostra índices mais baixos que no período pré-crise. Nos últimos meses houve melhora nos indicadores, nas indústrias automobi-lística e de bens duráveis. “Fica claro aqui o problema da competitividade no Brasil. A demanda cresce, mas a oferta não. E essa brecha é ocupada pelas importações. Isso re-sulta no baixo índice de investimento, que deriva diretamente da baixa competitivida-de e isso não tem reagido aos estímulos que o governo tem dado. “Diante disso podemos afirmar que 2013 deve ser a grande janela de oportunidade para o Brasil”.

A indústria demáquinas Para a indústria de máquinas e equipa-mentos, o câmbio exerce efeito direto sobre os resultados, segundo o presidente da Abi-maq - Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (www.abimaq.org.br), Luiz Aubert Neto. Os números mos-tram que os efeitos já aparecem, pois no mês de outubro houve um aumento de 7,0% no faturamento bruto nominal atingindo R$ 6,5 bilhões, segundo a Abimaq. O resultado é atribuído ao crescimento das exportações, uma vez que o mercado interno sofreu re-tração no período de 18,2% em relação ao mês anterior e uma queda de 48,5% em comparação com o mesmo período do ano anterior. “As exportações em reais aumen-taram 29% considerando janeiro a outubro, sobre o mesmo período de 2011, só em função do câmbio”, disse Aubert, “o que comprova a importância de um câmbio justo”. Apesar do mercado interno ‘aque-cido’ - o Brasil aumentou em 1,9% o

consumo total de máquinas e equipa-mentos, somando R$ 94,3 bilhões de janeiro a outubro, “os importados estão arrasando”, disse Aubert. Do total, os importados representaram 61,1%; as vendas de produtos nacionais foram de 23,6% e os produtos importados incor-porados à produção de bens de capital somaram 15,3%. Apesar das importa-ções dos Estados Unidos representa-rem a maior participação com 24,6% em 2012 (eram de 32,4% em 2004), elas vêm decrescendo, enquanto as impor-tações provenientes da China crescem continuamente e hoje detêm 15,5% do total (2,1% em 2004). Como acontece para outros setores in-dustriais, 2012 não foi um bom ano para a indústria de bens de capital mecânicos. Nos 10 primeiros meses do ano o fatura-mento sofreu queda de 2,3%, comparado com o mesmo período do ano anterior, to-talizando R$ 59,9 bilhões.

A indústria detransformadosplásticos A produção de transformados plásticos este ano deve cair 0,9% em relação a 2011, totalizando 6,45 milhões de toneladas, se-gundo a Abiplast - Associação Brasilaeira da Indústria do Plástico (www.abiplast.org.br). O pior desempenho coube aos lamina-dos, que recuaram 8,1%. Embalagens tive-ram crescimento de 1% e artefatos diver-sos, alta de 1,5%. O resultado se deve a um fraco primeiro semestre, que representou queda de 3,2% sobre o mesmo período do ano anterior. No terceiro e quarto trimes-tres, o setor se recuperou, suavizando a queda, pois é prevista uma redução de 2,4%

na produção total da indústria de transfor-mação. Em valor, a produção do setor de transformação de plásticos deve aumentar 4,5% este ano, com R$ 53,22 bilhões. As exportações de transformados plás-ticos deverão fechar em queda de 15%, com US$ 1,29 bilhões em 2012 (valor es-timado). Já as importações deverão cres-cer 4%, totalizando US$ 3,51 bilhões. O presidente da Abiplast, José Ricardo Roriz Coelho, chama a atenção para a queda do coeficiente de exportação, que era de 7% em 2008 e atualmente é de 5%. “Significa que antes exportávamos 7% de tudo o que era produzido, e hoje esse valor é de 5%”, diz Roriz. Ao mesmo tempo o coeficiente de importação vem aumentando: era de 10% em 2008 e passou a 12% em 2012. O investimento da indústria de trans-formados plásticos na aquisição de máqui-nas também foi menor em 2012, somando R$ 1,89 bilhão, com queda de 19% sobre o valor de 2011. São números que revelam a perda de competitividade da indústria bra-sileira. Segundo Roriz, isso se soma aos al-tos juros pagos pelo setor e à evolução dos custos. “As resinas termoplásticas tiveram um aumento médio de 20% em 2012, en-quanto a indústria de transformação teve aumento de 7,5% e a de transformados plásticos, de 5,6%, levando a uma redução das margens”, afirma. A desoneração da folha de pagamentos e a ampliação das linhas de financiamento estão entre as de maior impacto para o se-tor, segundo Roriz, ressaltando que “a maior distribuição de renda no Brasil foi a queda de juros”, disse. Em vista das medidas que estão sendo adotadas e do cenário positivo previsto por alguns setores para a economia brasileira em 2013, a indústria de transfor-mação de plástico também tem projeções positivas, com aumento de 1% na produção física e de 6,6% no faturamento.

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Prêmio Embanews 2013realiza julgamento

O julgamentO do 22º Prêmio Brasileiro de Emba-lagem Embanews – Troféu Roberto Hiraishi foi reali-zado nos dias 27 e 28 de novembro, no L Hotel (SP), e con-tou com a participação de um corpo de jurados de reconheci-da qualificação, formado por profissionais indicados pelas associações que apóiam o Prêmio Embanews. As embalagens vencedoras foram selecionadas em duas etapas, escolhidas ao se destacarem por seus atributos nas áreas de Design, Marketing, Tecnologia e Processos, Máquinas e Sistemas, Sustentabilidade e Pesquisas. As empresas e embalagens premiadas serão conheci-das pelo grande público no dia 19 de abril na festa de entrega do Troféu Roberto Hiraishi 2013, a ser reali-zada no Esporte Clube Sírio, em São Paulo. Nesta noite, será anunciada a vencedora como Melhor Embalagem do Ano e os Destaques do Ano, embalagens que tiveram as melhores notas no julgamento. Também serão homenageados os profissionais e empre-sas representativos do setor de embalagem que se destaca-ram em 2012 por suas atividades: a Personalidade, Profis-sional, Empresa, Cliente, Fornecedor e Entidade do Ano.

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Revista embanews xxx Dezembro´12

36 xxx competitividade

Recorro aos dicionários para iniciar este texto com o significado de

ímpar e encontro dois, a saber: “diz-se de número que não é divisível

por dois” e “que não tem par; que é único; incomparável; inigualável”.

É esse segundo que tomarei como ponto de partida.

Ao longo destes últimos cinco anos, temos (os autores dos mais de sessenta artigos

desta coluna) exposto aos leitores da embanews diversos conceitos que pretendem

contribuir para o exercício de identificar as vantagens competitivas tão almejadas

pelos fabricantes e usuários de embalagem. A nossa pretensão é que cada um atinja o

status de “inigualável”. Para tanto, um bom começo é aquele citado pelo publicitário

Nizan Guanaes no seu artigo intitulado Inteligência Artesanal, publicado pelo jornal

Folha de São Paulo, em sua edição de 4 de setembro de 2012. Ele sugere incorporar

no cotidiano duas famosas expressões do universo da propaganda, uma da Apple:

“think different” e outra, da Nike: “just do it”.

“Pensar diferente” requer competência, criatividade e, por que não, persistência. Passa

pelo exercício de posicionar-se frente aos desafios, de aprimorar a consciência política, de

aprimorar a percepção de si e então elaborar consistentes planos estratégicos e agir para

executá-los.

Recorro novamente aos dicionários para formalizar o significado de agir. É desen-

cadear, como agente, uma ação (genericamente ou em relação a alguém ou algo).

É provocar um determinado resultado. É atuar de certo modo, ter determinada atitu-

de, comportar-se. Não agir é adiar, postergar, procrastinar. É perder oportunidades.

O atual momento vivido pelas indústrias brasileiras fabricantes e usuárias de embala-

gem requer ação bem direcionada. É um momento ímpar como o ano que se inicia.

Um grande desafio é ser competitivo, inigualável, incomparável, especialmente num

ano ímpar. Sejamos!

Feliz 2013 a todos!

2013, um ano

ímpar

Antonio Cabral E-mail: acabral@maua.brCoordenador do Curso de Pós-Graduação emEngenharia de Embalagem do Centro Universitáriodo Instituto Mauá de Tecnologia

Antonio Cabral

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Revista embanews xxx Novembro´12

38 xxx artigo

A equaçãode valor da embalagem - II

Valor para a empresa é o que traz resultados Na primeira parte do artigo, analisei os valores da embalagem para o consumidor. O segundo agente em importância no processo é a empresa usuária de embalagem e para ela a embalagem faz parte de uma equação bastante ampla que vai do quanto ela protege o produto, garantindo sua con-servação e integridade, permitindo que seja transportado e chegue aos consumidores em perfeitas condições de consumo, passando pelo quanto ela agrega de custo ao produto, pois isso tem influência direta na sua per-formance competitiva. Aspectos relacionados à conquista e à preferência do consumidor também são re-levantes e para as empresas que têm marcas fortes em seu portfólio, a contribuição da em-balagem na construção da imagem de marca tem peso muito significativo. A competitividade do produto propi-ciada pela embalagem e sua utilização como ferramenta de marketing ainda é levada em conta por um número pequeno de empresas, mas esse é um aspecto que também precisa ser considerado.Para estas empresas, a embalagem tem um valor estratégico, pois tem impacto direto no desempenho do negócio. Quanto mais a empresa compreender e utilizar a embalagem como ferramenta es-tratégica de competitividade, maior será o valor que ela atribui a este componente.

Para o varejo, valor é o queajuda a vender mais Para o varejo, a embalagem é tudo, pois é assim que seus dirigentes se re-feriram a ela na pesquisa realizada em parceria com a APAS - Associação Pau-lista de Supermercados, pelo Comitê de Estudos Estratégicos da ABRE. Para estes especialistas no consumo, a boa embalagem tem o poder de fazer o show acontecer nas gôndolas, sendo decisiva para o processo de decisão dos consumidores. Eles desejam receber os produtos em embalagens de transporte que vão direto

para as prateleiras reduzindo o trabalho dos repositores. Como vimos, para cada um destes agen-tes, a embalagem tem um valor diferente e específico. A indústria de embalagem preci-sa compreender essas diferenças e aprender a explorar seus aspectos para agregar maior valor percebido a seu produto.

Equação de valorda embalagem O que afinal tem valor para o con-sumidor? Como descobrir isso? Sabemos que o valor para o consu-midor é aquele que ele percebe e isso varia em cada categoria de produto. As-sim, a maneira correta de aferir o valor que o consumidor atribui ao produto é realizar uma pesquisa para conhecer sua relação com o produto e a maneira que a embalagem contribui para trans-mitir esse valor. A pesquisa é o ponto de partida para a equação de valor da embalagem para o consumidor. A partir desse conhecimento, é pos-sível estabelecer referências confiáveis para se trabalhar no desenvolvimento de embalagens que oferecem aquilo que o consumidor considera valor. Mesmo a empresa usuária, a indús-tria de embalagem e o varejo precisam estar atentos ao consumidor, pois ele é o senhor do fato econômico e deve estar no centro de todo o planejamento es-tratégico das empresas. Elas só têm a ganhar conhecendo melhor o consumi-dor, seus anseios, necessidades, hábitos e atitudes relacionados com a aquisição e utilização dos produtos. Custo não é valor se assimnão for percebido Uma coisa que ficou claro neste trabalho é que a redução de custos de

embalagem não pode ser a única estra-tégia da empresa. Embora domine amplamente as atividades relacionadas com o tema e mobilize a atenção da ampla maioria dos profissionais da área conforme de-monstrou uma pesquisa realizada pelo Núcleo de Estudos da Embalagem da ESPM, a redução de custos da embala-gem nem mesmo pode ser considerada uma estratégia, mas sim uma necessi-dade da competição de mercado. A empresa que investe apenas na redução de custos de embalagem como forma de se tornar mais competitiva no mercado, está se arriscando a ver seus produtos perderem valor e prestí-gio junto aos consumidores, sobretudo porque os fabricantes dos produtos não têm como garantir o preço pelo qual o produto será vendido no ponto de ven-da. Quem faz o preço final é o varejo e ele pode ficar com o diferencial con-seguido na redução de custo como tem acontecido em várias ocasiões. O fabri-cante faz um grande esforço, tornando sua embalagem mais barata para redu-zir o preço do produto ao consumidor, mas não pode garantir que no final seja isso que aconteça, pois não é ele que faz o preço final de venda. Já aconteceu de fabricantes reduzirem a quantidade de produto para reduzir o desembolso do consumidor sem que isso aconteces-se no final do processo. Muitos desses fabricantes foram acusados de fraudar o consumidor, quando na verdade re-duziram a quantidade de produto e o preço de venda, mas isso não chegou ao consumidor. É sempre um risco para a empresa apostar todas as suas fichas neste caminho, como temos visto acon-tecer. Isso porque conforme demonstra-remos no próximo artigo, qualquer es-tratégia que retire valor do consumidor está fadada ao fracasso.

Fabio Mestriner

FAbio Mestriner: Professor Coordenador do Curso de pós-graduação em Gestão Estratégica de Embalagem na SUSTENTARE - Escola de Negócios em Joinville; Professor Coordenador do Núcleo de Estudos da Embalagem da ESPM - Escola Superior de Propaganda e Marketing; Coordenador do Comitê de Assuntos Estratégicos da Abre; Autor dos livros Design de Embalagem Curso Avançado e Gestão Estratégica de Embalagem. E-mail: fabio@mestriner.com.br

Esta é a segunda parte do artigo, que está sendo publicado em três partes. O valor da embalagem é analisado sob a ótica dos agentes que compõem a cadeia da embalagem

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máquinas, matérias-primas e serviços SID - sistema de informação dirigida ��� 39

A FEIPLASTIC – 14ª Feira Internacional do Plásti-co acontece entre os dias 20 a 24 de maio de 2013, no Pavilhão de Exposições do Anhembi, em São Paulo, e deverá reunir cerca de 1.400 marcas da indústria plásti-ca nacional e internacional, com destaque para Basf, Bayer, Braskem, Deb’ Maq, Dupont, Romi, Rhodia, Poli-maquinas, Wortex, Romi, DSM, Activas, Seibt, Poli-mold, Krauss Maffei, Arburg, Mecalor, Rulli, SEW, Sumitomo, Tupahue, Villares Metals e Remo, entre ou-tras. A feira ocupará 85 mil m² do Anhembi e espera receber um público estimado em 70 mil visitantes, entre fabricantes, técnicos, engenheiros, profissionais do setor e transformadores de produtos plásticos. A indústria de transformação de plásticos está entre as mais dinâmicas do setor industrial e é a tercei-ra maior empregadora da indústria de transformação no País. Apesar de sofrer com a concorrência de produ-tos importados, a expectativa para o próximo ano, com a retomada no crescimento da economia, é que o setor de transformados plásticos invista cerca de R$ 2 bi-lhões na aquisição de novos equipamentos, ampliando os negócios gerados no próximo ano. Segundo Liliane Bortoluci, diretora de feiras da Reed Exhibitions Alcan-tara Machado, organizadora do evento, a Feiplastic deve estimular ainda mais a geração de negócios e oportunidades para o crescimento do setor.”

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Revista embanews xxx Dezembro´12

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A SEGUNDA edição da Expo Embala está mar-cada para 2 a 5 de abril de 2013, no Centro de Exposições Imigrantes, em São Paulo, um evento 100% focado no setor de embalagem, que vai reu-nir os principais compradores e fornecedores da cadeia de embalagem. São esperados cerca de 170 expositores que comercializam embalagens, máquinas para em-balar, equipamentos para processos, rotulagem e etiquetagem para diversos setores econômicos, como agronegócios, alimentos e bebidas, automo-tivo, cosméticos, higiene e limpeza, linha branca e marrom, químico, varejo, entre outros. A expectativa é de que mais de 8.000 visitantes altamente qualifi cados percorram o centro de ex-posição, que abrigará ainda a segunda conferência estratégica Pack Summit, trazendo profi ssionais de grandes empresas consumidoras de embalagem, se-guindo o sucesso da primeira edição, na qual reuniu executivos de empresas como Ambev, Nestlé, Pão de Açúcar, Seragini Farne Guardado Design e re-presentantes de entidades como o ITAL (Instituto de Tecnologia de Alimentos), APEX (Agência Brasi-leira de Promoção e Exportação e Investimentos). A Expo Embala é o resultado da joint venture en-tre a multinacional inglesa Clarion Events e a Green-fi eld Business Promotion.

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Revista embanews xxx Dezembro´12

42 xxx fronteiras

!شكارم ارب كانه(Pra lá de Marrakesh!)

O Instituto de Embalagens es-teve presente em reuniões e pesquisa no norte da África para conferir de perto o atu-

al estágio das embalagens do Marrocos. Foi interessante observar vários pontos e pensar como essas diferentes visões com aplicações inusitadas contribuem para o desenvolvimento do setor aqui no Brasil. O Marrocos está experimentando um desenvolvimento extraordinário, acima de muitos países em desenvolvimento e à frente da maioria dos países africanos. Assim, não é por acaso que grandes em-presas europeias (Danone, Kraft, Nestlé, Colgate, P&G, Unilever, Coca-Cola, Pep-sico) estão se instalando naquela região, bem como as redes de supermercados Carrefour e Tesco, além das cadeias de fast food, como o Mc Donald’s (lá chamado de McDu), Pizza Hut, KFC, entre outras. Uma das características mais interes-santes que observamos foi o forte traço da cultura marroquina nas embalagens em geral. No rótulo da tradicional cerveja Casablanca, a moldura criada pelos ar-cos, forte influência da arquitetura mou-ra presente em todas as portas, portões e janelas do país, segue impressa no rótulo. Os mesmos elementos culturais estão presentes nos pratos principais e não é diferente nos produtos de perfumaria, higiene e produtos pessoais. O panorama geral das embalagens num grande supermercado e o de produ-tos internacionais são bem similares. Os pequenos varejos da periferia ou das “Me-dinas” realizam em espaços de 6 metros quadrados a venda de tudo, desde leite até sabão. E nesses varejos, para atender quem tem um orçamento pequeno, pre-valecem as embalagens unitárias, ou sa-chês para acondicionar leite Ninho (com 26 gramas de leite em pó para fazer um copo de leite que custa 10 dirhams, cerca de R$ 2,50) e achocolatado, como o Chocão da Ideal, com envelopes de 15 gramas. No Marrocos, é comum encontrar os preços impressos na embalagem. Essa é uma estratégia para tentar coibir possí-veis abusos do varejista. O segmento de bebidas é impulsiona-do pela água mineral, uma vez que a água

da rede pública nem sempre é potável. A dominante é a água Sidi Ali da Danone. Nosso destaque é para a Oulmès que op-tou pelas latas de alumínio em sua versão com gás, um salto em relação às demais águas disponíveis para o comércio. Como o país tem forte orientação is-lâmica, a venda de bebidas alcoólicas é restrita. Só encontramos as cervejas Ca-sablanca e a Flag; esta tinha, além da garrafa própria, a lata. Os sucos encontrados nas embala-gens cartonadas são ligeiramente distin-tos, com o detalhe curvo (a Diamond da Elopak), como o de Romã que tinha as embalagens impressas na África do Sul. Para as crianças, é normal a apresen-tação de produtos em copos termoforma-dos além de alguns diferenciados, como o Superman, este com válvula para facili-tar os goles. Também encontramos sucos em embalagens laminadas com papel/alu-mínio/polietileno em formato tetraédrico. Sucos em pó são de tamanho ligeiramen-te menor que os nossos, em envelopes de 12,5 gramas para fazer 1,5 litro. Por conta da restrição a bebidas alcoóli-cas, os marroquinos têm forte hábito de to-mar chá nos cafés ou nas casas, e compram a granel, em caixinhas ou ainda em saquinhos unidose. Os cartuchos têm design primoro-

so, imagens lindas, envoltório de BOPP e selos holográficos. Entre os sabores que li-deram estão os de menta e hortelã. As embalagens com janelas transpa-rentes são bem características, e isso serve para mostrar e aproximar os consumidores dos produtos nativos. Outra característica marcante é o gosto pelos detalhes dourados, o que explica a quantidade de aplicação de hot stamping em várias embalagens. Visitando os diferentes países concluí-mos que as empresas brasileiras estão num excelente momento para rever suas posi-ções: no design, desenvolver novos itens, no-vos trabalhos, sempre procurando entender e considerar toda a cadeia para entregar, no ponto de venda e no varejo, possibilidades de impacto para cada situação e região.

Em resposta a essa necessidade, o Instituto de Embalagens promo-verá, em março do ano que vem, um workshop sobre Inovação que ajudará a nossa indústria a ter uma visão mais ampla sobre as reais ne-cessidades de ser competitiva para se firmar em 2013. A nova sociedade impõe produtos melhores, práticos, bonitos, saudáveis, seguros, além de social e ambientalmente susten-táveis e culturalmente sintonizados. Embalagem melhor. Mundo melhor!

Assunta Napolitano Camilo

AssuntA nApolitAno CAmiloDiretora da FuturePack - Consultoria de Embalagens e do Instituto de Embalagens - Ensino & PesquisaProfissional de embalagens há 30 anos. Pesquisa feiras e PDVs do mundo desde 1986.Professora e palestrante internacional de embalagens. Coordenadora dos livros: Embalagens Flexíveis; Embalagens de Papelcartão; Guia de embalagens para produtos orgânicos; Embalagens: Design, Materiais, Processos, Máquinas & Sustentabilidade. Coordenadora do Kit de referências de Embalagens e de vários livros sobre o assunto. Membro do Conselho Científico-Tecnológico do ITEHPEC e o Banco de Talentos da Faith Pop Corn.E-mail: atendimento@institutodeembalagens.com.br

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44 xxx tecnologia

Revista embanews xxx Dezembro´12

Evolução do sistema HyPET O sistema de injeção HyPET nova geração, da Husky, tem várias melhorias para agilizar o processo de fabricação de pre-formas, incluindo uma nova interface do usuário com o controle do operador, que está simplificada nessa nova versão. O novo equipamento proporciona também maior flexibilidade para mudanças de moldes, bem como opções mais rápidas de tempo de ciclo. Combinado com o acionamento elétrico, consome 5% menos energia do que a geração anterior. www.husky.ca

100 máquinas vendidas Lançada no mercado em novembro de 2011, a Contiform 3, nova geração de sopradoras da Krones, atingiu em agosto deste ano a marca de 100 máquinas vendidas em todo mundo. Seu módulo de sopro é um desenvolvimento completamente novo, com um forno de aquecimento linear aperfeiçoado, sobretudo em relação ao consumo de energia. O aumento do rendimento por estação de sopro de 2.000 para 2.250 garrafas por hora, combinado com o novo sistema de es-tirado de controle eletromagnético, é percebido pelo mercado como um dos grandes avanços da série Contiform. A terceira geração da Contiform está disponível em modelos de oito até 36 estações de sopro, o que permite alçançar um rendimento máximo recorde de 81mil garrafas por hora. www.krones.com

Jato de tinta com controle remoto A impressora jato de tinta Linx CJ400 está agora funcionando por controle remoto, o que torna sua utilização ainda mais sim-ples. A capacidade de controle remoto agora é padrão em todas as novas impressoras Linx CJ400. Máquinas que já estão instaladas podem ser atualizadas com o software, que permite aos usuá-rios monitorar uma ou várias impressoras a partir de um único computador, o que pode re-duzir os erros e o tempo de inatividade. PCs ou outros equipamentos da linha de produção podem ser ligados à impressora quando conec-tados a uma rede via RS232 ou Ethernet. Aplicativos per-sonalizados também podem ser criados para atender ne-cessidades específicas.

Nova geração da linha 1000 A Videojet apresenta a próxima geração de sua linha 1000, as novas impressoras jato de tinta 1550 e 1650. Concebidas para resistir à acumulação de tinta, que pode conduzir a uma interrupção, tanto a 1550 e 1650 possuem uma função de au-tolimpeza. Ambas possuem garantia de código para prova de falhas que ajudam a prevenir erros, manter a linha de produção do cliente produtiva e asse-gurar a integridade da mar-ca. A operação é simples: os operadores podem acessar todas as operações comuns em cinco toques ou menos em uma grande interface touchs-creen. Como as máquinas são modulares, o momento da manutenção é muito sim-ples, pois os módulos podem ser facilmente trocados.www.videojet.com.br

Polímeros antimicrobianos A Basf apresentou na Alemanha o portfólio de produtos anti-microbianos HyGentic. HyGentic SBC é um bloco de material gra-nulado de copolímero estireno-butadieno transparente, produzido por injeção moldável que contém íons de prata antimicrobianos. O granulado pode ser utilizado diretamente para a fabricação de dispositivos médicos, tais como inaladores ou filtros de ventilação. O HyGentic PA, por sua vez, é um granulado de poliamida anti-microbiano produzido por injeção moldável, reforçado com fibra de vidro, adequado para a produção de elementos de operação para dispositivos médicos. Tais produtos contribuem para as medidas de higiene hospitalar profissional, já que dispositivos médicos fabri-cados a partir destes produtos propagam menos micróbios. A Basf possui ainda em seu portfólio os termoplásticos Ultraform® PRO e o Ultradur® B4520 PRO para o ramo médico, entre outros produtos. www.basf.com.br

Enchimento de vinhos e espumantes A enchedora iso-bárica Fillmatic HP, da MBF, é indicada para o enchimento de garrafas de vinhos e espumantes até mesmo à temperatura ambiente, processo que elimina os custos de res-friamento e aquecimento do produto, tornando a

máquina competitiva e econômica. É dotada de uma comple-ta gestão automática de todo o ciclo de trabalho, podendo ser rapidamente configurada para cada tipo específico de produto e formato de embalagem. Ela memoriza configurações de tra-balhos individuais, o que elimina possíveis erros de configura-ção e garante a máxima eficiência operacional. Se acontecer de estourar a garrafa no momento do enchimento, ela provoca um instantâneo fechamento da válvula sem perda do produto.www.mbf.it // www.pelatina.com

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Revista embanews ��� Dezembro´12

46 ��� negócios

Sustentabilidade - iniciativas O Conselho Empresarial Brasileiro de Desenvolvimento Sustentável (CEBDS), desenvolveu uma nova agenda para as empresas, denominada “Visão Bra-sil 2050”, inspirada pelo projeto Vision 2050 - the new agenda for business, do World Business Council for Sustainable Development (WBCSD), com o propósito de apresentar a visão de um futuro sus-tentável e de como é possível alcançá-lo a partir de nove temas básicos. As nove áreas temáticas defi nidas para delinear os caminhos rumo a um fu-turo sustentável, inspiradas na orientação dada pelo Vision 2050, mas adaptadas à realidade brasileira, são: valores e com-portamento; desenvolvimento humano; economia; biodiversidade e fl orestas; agri-cultura e pecuária; energia e eletricidade; edifi cações e ambiente construído; mobili-dade; e materiais e resíduos. A diferença entre estes dois estudos é que o documento brasileiro usa o cenário atual como ponto de partida para aprofun-dar a visão de curto, médio e longo prazos, facilitando a identifi cação das metas que precisam ser adotadas no planejamento estratégico das empresas e do país. Para o CEBDS, o maior ganho da Vi-são Brasil 2050 é nortear a discussão de uma agenda comum que congregue desen-volvimento e sustentabilidade no Brasil, tornando o diálogo entre esses segmentos possível, evitando que as decisões sejam tomadas de forma isolada e buscando, na medida do possível, uma dinâmica na qual todos sejam benefi ciados. Diante deste esforço todo, com a fi nalidade de defi nir práticas para um futuro mais sustentável, empresas ten-tam buscar novas formas de aprovei-tamento dos materiais recicláveis, seja

agregando-os na composição de seus produtos fi nais, ou produzindo novos produtos com estes materiais. A empresa Levi Strauss é um exem-plo desta iniciativa, pois lançou uma co-leção de jeans fabricados com materiais de descarte pós-consumo. Cada peça in-clui pelo menos 20% de conteúdo reci-clado, ou seja oito garrafas PET de 350 ml a 590 ml por jeans. Outro exemplo, é o da Coca-Cola, em parceria com a Girofl ex-Forma, em que o governo do Rio de Janeiro e o Consórcio Maracanã Rio 2014 produzirão os assen-tos premium, próximo ao gramado, no Estádio do Maracanã, utilizando como revestimento garrafas PET. Serão ne-cessárias 100 garrafas de 600 ml para a confecção do tecido do estofamento de cada assento, tendo um acréscimo de 15% no valor, comparado ao valor do tradicional. Serão feitas campanhas junto à população, e coletores serão ins-talados para arrecadar as garrafas que serão utilizadas na fabricação. Em 2011, segundo a Associação Bra-sileira da Indústria do PET (ABIPET), foram recuperadas 57% das garrafas PET , que foram utilizadas na confecção de produtos têxteis, fabricação de novas embalagens, entre outras fi nalidades. Além de ser ecologicamente correto, o reaproveitamento de embalagens PET traz inúmeros benefícios econômicos por gerar novos empregos, renda e im-postos. Segundo dados da Abipet, um terço do faturamento da indústria PET no Brasil provém da reciclagem das em-balagens PET.

APÓS MAIS de dois anos de negocia-ções, a Ambev assinou protocolo de in-tenções com o governo do Paraná para investimento de R$ 580 milhões em uma nova fábrica em Ponta Grossa no Paraná com capacidade inicial de produção de 7 milhões de hectolitros de cervejas e refri-gerantes, que deverá entrar em operação em 2014. A unidade, que deve ser uma das maiores da companhia no País, terá incentivos fi scais do programa Paraná Competitivo.

A MD PAPÉIS retomou a produção do papelcartão Ecoblister na unidade Li-meira. O papelcartão Ecoblister pode ser aplicado em cartelas que recebem impressão, vernizes adequados e, poste-riormente, sofrem aderência de bolhas blister de PVC ou PET para acomodação, proteção e exposição de alguns tipos de produtos, como escovas dentais, brinque-dos de pequeno porte, pilhas e baterias, componentes elétricos e eletrônicos, entre outros produtos de alta exposição.

O LABORATÓRIO Teuto/ Pfi zer pro-mete dobrar sua produção até o ano que vem para acompanhar o crescimento da indústria farmacêutica. Para isso, a com-panhia aumentou seu quadro de funcio-nários, que hoje é de 2400 colaboradores, investiu na capacitação de mão de obra e na divulgação de produtos na mídia, a partir de um investimento total de R$ 80 milhões nos últimos dois anos.

A NOVELIS inaugurou um centro de re-ciclagem de alumínio ao custo de US$ 250 milhões em sua fábrica em Nachterstedt, Alemanha. O novo centro vai permitir à empresa produzir 400 mil toneladas de lingotes de folha de alumínio a partir de material reciclado anualmente. Agora a companhia chega mais perto de alcançar seu objetivo de utilizar 80% de conteúdo reciclado até 2020. O centro vai proces-sar latas de bebidas e outras formas de sucata de alumínio de toda a Europa con-tinental. Espera-se que 200 novos postos de trabalho sejam criados no novo centro até meados de 2014.

A VINÍCOLA Salton vai explorar o mer-cado internacional (Estados Unidos, Chi-na, Canadá e países europeus) com a nova linha Salton Intenso, desenvolvida após um ano e meio de pesquisas. A identida-de visual dos vinhos foi desenvolvida pela equipe interna da Salton, junto ao estúdio de design argentino Yañez Gioia Design. O projeto buscou inspiração no univer-so do Carnaval, e brincou com as cores, utilizando tons pouco comuns em rótulos de vinhos tintos, como o azul petróleo, o amarelo e o vermelho.

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cultivar o dia a dia com clientes, colaboradores e sociedade. Em 2012 registramos a marca, a qualidade e a evolução

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