Em Barcelos, o governador Omar Aziz foi recebido com festa na reinauguração de escola

O governador Omar Aziz encerrou, neste fi m de semana, sua visita a cidades do Alto Rio Negro, onde reinaugurou 10 escolas, visitou obras e anun-ciou investimentos na região. Dia a dia A7

EDUCAÇÃO

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ANO XXVI – N.º 8.277 – SEGUNDA-FEIRA, 24 DE FEVEREIRO DE 2014 – PRESIDENTE: OTÁVIO RAMAN NEVES – DIRETOR EXECUTIVO: JOÃO BOSCO ARAÚJO

O JORNAL QUE VOCÊ LÊ

FALE COM A GENTE - ANÚNCIOS CLASSITEMPO, ASSINATURA, ATENDIMENTO AO LEITOR E ASSINANTES: 92 3211-3700ESTA EDIÇÃO CONTÉM - ÚLTIMA HORA, OPINIÃO, POLÍTICA, DIA A DIA, ECONOMIA, PAÍS, MUNDO, PLATEIA, FOLHAINVEST E PÓDIO. MÁX.: 33 MÍN.: 24

TEMPO EM MANAUS

O CENTRO DE VOLTAUM NOVO CAPÍTULO COMEÇOU A SER ESCRITO NA HISTÓRIA DO

CENTRO DE MANAUS. ONTEM, A PREFEITURA COMPLETOU A RETIRADA DE TODAS AS BARRACAS QUE OCUPAVAM AS AVENIDAS EDUARDO

RIBEIRO E 7 DE SETEMBRO, ALÉM DA PRAÇA DA MATRIZ. NOVE CAMINHÕES, 50 TRABALHADORES TERCEIRIZADOS E CEM SERVIDORES ESTIVERAM ENVOLVIDOS NA OPERAÇÃO. DIA A DIA A8

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A tradicional banda da Bica reuniu foliões no sábado Pódio D5

FLU PERDE DE RESERVAS DO FOGÃO

CARIOCA

Dia a dia A7

BICA ATRAIU MAIS DE 40 MIL FOLIÕES

CARNAVAL

O prefeito Arthur Neto ajudou os garis na limpeza das calçadas da avenida Eduardo Ribeiro População aprovou visual limpo e aproveitou para desfrutar das calçadas, antes ocupadas por barracas

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AEROPORTO INACABADO PARA A COPAÚltima Hora A2

PRESIDENTE INTERINO É NOMEADOMundo B3

MANAUS

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Dia a dia A7

BICA ATRAIU MAIS DE 40 MIL FOLIÕES

CARNAVAL

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A2 Última Hora MANAUS, SEGUNDA-FEIRA, 24 DE FEVEREIRO DE 2014

Concurso n. 541 (20/02/2014)

Concurso n. 1022 (21/02/2014)

Extração nº 04842 (19/02/2014)

FEDERALFEDERAL

Prêmio Bilhete Valor (R$)

1º 56.165 250.000,00

2º 15.249 16.300,00

3º 33.169 16.000,00

4º 56.283 15.800,00

5º 63.703 15.223,00

Concurso n. 1257 (21/02/2014)

12 18 27 31 36 42

DUPLA-SENADUPLA

Primeiro sorteio

16 23 30 43 45 49

Segundo sorteio

Concurso n. 1428 (19/02/2014)

LOTOMANIALOTOMANIA

04 14 23 24 29

31 35 45 48 53

59 62 69 71 72

74 80 88 96 00

Concurso n. 3423 (21/02/2014)

10 32 34 56 63

QUINAQUINA

LOTOFÁCILLOTOFÁCIL

01 03 04 05 07

08 09 10 14 16

18 21 22 24 25

TIMEMANIATIMEMANIA

10 45 60 67 73 76 77

Time do coração

PALMAS/TO

LOTERIAS

Concurso nº 1575 (19/02/2014)

01 04 05 14 45 56

MEGA-SENAMEGA-SENA

FONTE: CAIXA ECONÔMICA FEDERAL

FAB evita falta de comida no Acre, com mantimentosEm virtude da cheia do rio Madeira, algumas cidades, entre elas a capital, Rio Branco, estão praticamente sem acesso a outras

Para evitar o desabas-tecimento de alimen-tos perecíveis em Rio Branco, 18 toneladas

de hortifrutigranjeiros foram transportados em aeronaves da FAB (Força Aérea Brasilei-ra) até a capital acreana, se-gundo o governo do Estado.

Dois aviões levaram os man-timentos de Porto Velho para Rio Branco ontem. O trans-porte foi feito após pedido do governador do Acre, Tião Viana (PT), diante do risco de desabastecimento no Estado, uma vez que a cheia histórica do rio Madeira inundou estra-das e difi culta o transporte entre as duas capitais.

Por medida de segurança, o Dnit (Departamento Na-cional de Infraestrutura de Transportes) e a PRF (Polícia Rodoviária Federal) fecha-ram a BR-364, único acesso terrestre ao Acre, nos trechos alagados durante a noite.

Ontem, o rio Madeira fi cou 80 centímetros acima do nível da rodovia no km 871, segundo a PRF de Porto Velho. Apenas grandes carretas conseguem atravessar o trecho, de cerca de 1 km, que está alagado.

A BR-425, que liga a BR-364 a Guajará-Mirim, na fronteira com a Bolívia, está totalmente

interditada. A ponte sobre o rio Araras está comprometida há cerca de duas semanas, segundo a PRF, e o acesso a Nova Mamoré e Guajará-Mi-rim está sendo feito apenas pela RO-420. Além do Madei-ra, em Rondônia, há transbor-damentos nos rios Acre, Iaco e Riozinho do Rola, no Acre.

MonitoramentoA Defesa Civil de Rondô-

nia acompanha a cada 15 minutos a medição do ní-vel de água do rio Madeira, feita pela Agência Nacional de Águas (ANA) e concentra as ações de monitoramento meteorológico da região, na unidade de Porto Velho (RO), por meio do Sistema de Pro-teção da Amazônia.

Desabrigados Ao todo, mais de 1,7 mil fa-

mílias estão desabrigadas em Rondônia e no Acre, segundo levantamento dos governos estaduais. Em Rondônia, são 1.098 famílias desabrigadas e 447 que seguem nas regiões afetadas pela enchente do Madeira. No Acre, há cerca de 330 famílias desabrigadas em Rio Branco e 300 em Sena Madureira (144 km a noroeste da capital). Diante do risco de desabastecimento, governador Tião Viana pediu auxílio para que mantimentos fossem levados pela FAB

DIVULGAÇÃO

Aeroporto de Manaus segue em obras após a Copa de 2014

IONE MOREO

Obras não serão concluídas até a Copa do Mundo

Dos nove aeroportos anun-ciados pelo governo federal para estarem aptos a re-ceberem uma grande mo-vimentação de passageiros durante a Copa do Mundo, sete não estarão prontos até o início do mundial da Fifa, previsto para o dia 12 de junho. Conforme a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), os aeroportos de Belo Horizon-te (Confi ns), Manaus, Rio de Janeiro (Galeão) e Salvador estarão com as obras em andamento durante a Copa.

A reforma dos terminais de embarque desses quatro aero-portos atrasou e acabou sendo dividida em etapas: parte será entregue para o Mundial e parte, só depois do torneio.

O órgão também desistiu de entregar para o início do mun-dial a nova torre de controle do aeroporto de Recife e a obra de ampliação da pista de pouso e decolagem do aeroporto de

Porto Alegre, ambas prometi-das para o torneio.

Os dois projetos foram retirados da lista ofi cial de obras para o Mundial, a cha-mada Matriz de Responsabi-lidades. Com isso, o número de aeroportos inacabados aumentou para seis.

O sétimo aeroporto que teve seu plano de investimentos comprometido foi o de Curi-tiba. Em 2010, o governo pro-meteu reformar o terminal aé-reo da capital paranaense.

No entanto, após sucessi-vos atrasos na obra, cancelou o projeto e resolveu refazê-lo. No novo projeto, o plano de reforma também foi divido em pré e pós-Copa Tudo o que foi prometido para a Copa, pela Infraero será entregue antes do torneio, que começa em junho.

De acordo com a assessoria de imprensa da Infraero, a obra começou em maio de 2013. Vai até março de 2016.

AEROPORTOS

Banco genético conserva inúmeras amostras de espécie vegetais em forma de sementes

DIVULGAÇÃO/EMBRAPA

Banco abriga 120 mil sementesA década de 1970 é reconhe-

cida como o período em que a agricultura em larga escala se intensifi cou no Brasil. Com o desenvolvimento da atividade, já pensando na manutenção do que seria produzido no país, a então recém-criada Embrapa inaugurou, em 1974, o Centro Nacional de Recursos Genéti-cos (Cenargen), que hoje tem em sua coleção de base cerca de 120 mil variedades de se-mentes de espécies vegetais.

O Cenargen, hoje identifi ca-do como Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, é responsável pelo backup do material que está armazena-do em diversas unidades da Embrapa em todo país.

Segundo a pesquisadora da empresa, Marília Burle, supervisora de Curadoria de Germoplasma (material ge-nético) do Cenargen, a meta é conservar o maior número possível de espécies na forma de sementes.

Ela explica que a coleção de base de sementes é mantida

a -20 graus Celsius (ºC), forma de conservação a longo prazo estabelecida mundialmente.

“Na verdade, esse tipo de conservação não é tão an-tigo assim, os bancos têm modelos estimando o tem-po, mas a ideia é que, para

a maioria das culturas, se conserve por mais de 100 anos”, disse Marília, explican-do que a germinação pode variar conforme a espécie - cereais, por exemplo, podem se conservar por mais tempo que as oleaginosas.

In vitroAlém desse tipo de conser-

vação, a Embrapa também utiliza a criopreservação, com nitrogênio líquido, e a conservação in vitro. “Nos tubinhos, em meio de cultura, a plântula cresce mais len-tamente e a todo momento temos que replicar aquelas plantinhas, por isso nossa ênfase maior é em semen-tes”, explica Marília.

A conservação in vitro é feita geralmente para cul-turas que não podem ser conservadas na forma de sementes, como mandioca e espécies florestais.

A coleção de base da Em-brapa é armazenada em três câmaras frias, alimentadas com energia elétrica e dois geradores de segurança. Em abril, a empresa inaugura um novo prédio e um novo banco com capacidade para 700 mil amostras, que vai agrupar a coleção de se-mentes, a criopreservação e a conservação in vitro.

EMBRAPA

PRIORIDADEA coleção de base da Embrapa Recursos Ge-néticos e Biotecnologia, em Brasília, faz, priori-tariamente, o trabalho de conservação do material dos bancos ativos de outras unida-des da empresa

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MANAUS, SEGUNDA-FEIRA, 24 DE FEVEREIRO DE 2014 A3Opinião

Mais uma semana turbulenta chegou ao fi m e fi cou o gosto amargo daquela terça-feira, em que o ministro Marco Aurélio Mello autorizou o retorno do pagamento do salário dos servidores do Congresso que ganham acima do teto constitucional de R$ 29.462,25. Enquanto na Câmara dos Deputados, o presidente da casa, Henrique Eduardo Alves – que de bobo não tem nada – afi rmou que vai cumprir prontamente a determinação do Supremo Tribunal Federal, o Senado quis fazer bonito e disse que recorreria contra a decisão que liberou os salários. A confi rmação da informação veio de ninguém menos que o presidente do Senado, Renan Calheiros – ele mesmo –, que chegou a criticar o primo de Fernando Collor de Mello. Porém, a mesa diretora diz que vai depositar os valores em juízo até que o recurso seja julgado. É nessas horas que o Brasil pode ser defi nido da seguinte maneira: se cercar é hospício, se cobrir é circo.

Calheiros chegou a chamar a decisão de Marco Aurélio de absurda. Indignação que não convence quando nos referimos a um senador que já foi acusado de desvio de dinheiro público, falsidade ideológica, tráfi co de infl uência e mordomias às custas do trabalhador brasileiro. Ou seja, parece até incoerência, mas em ano de eleição todas as incoerências parecem ser permitidas e permissivas. Mas, voltando à decisão do ministro, esse supersalário ainda vai dar o que falar, uma vez que vai de encontro à decisão do Tribunal de Contas de União (TCU), que determinou o corte no ano passado. Enquanto isso, caro leitor, esses supersalários vão custar aos cofres públicos algo em torno de R$ 136 milhões por ano, só na Câmara. Chico Buarque é que tem razão: “Mesmo com o nada feito, com a sala escura, com um nó no peito, com a cara dura, a gente vai levando, a gente vai levando, a gente vai levando essa manha”.

Contexto3090-1017/8115-1149 marioadolfo@emtempo.com.br

Para os garis, que lavavam as cal-çadas da avenida Eduardo Ribeiro, neste domingo, pelo entusiasmo com que executavam a missão.

Garis da avenida

APLAUSOS VAIAS

Emoção

Por mais incrível que possa parecer, a Eduardo Ribeiro fi -cou mais clara e até parece que a pista fi cou mais larga.

— Enfi m, voltei a ver a fa-chada da minha cidade! – disse emocionada dona Laura Gomi-de, que fotografava a rua com seu celular.

Não tinha visto

— Olha só a fachada da Marisa! É legal, porque os caras mantiveram a linha arquitetô-nica! – exclamou o publicitário Marcus Vinícius Pessoa, obser-vando que nunca tinha visto a fachada da loja.

Uma vez biqueira...

Apesar de ter sido enredo no ano passado – A Farsa do Ovo – a senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB) demons-trou que uma vez biqueira, sempre biqueira.

No sábado, a parlamentar marcou presença na Bica, ban-da que frequenta desde o início dos anos 80.

Biqueiro mor

Quem também continua bi-queiro de “carteirinha” é o ex-prefeito Serafi m Corrêa (PSB), que vai lá desde a primeira edição, em 1987.

Aliás, Serafi m nunca deixou de ir à Bica, mesmo nos 4 anos em que foi prefeito.

O fi lho é teu

Sarafa também já foi tema, em 2004 (Toma que o Filho é Teu), quando a Bica satiri-zou o famigerado episódio da médica Soraya, que deu uma grande confusão.

Pé de ouvido Durante a tarde inteira, Vanes-

sa e Serafi m mantiveram uma conversa de pé de orelha.

E sabe qual era o assunto? Isso mesmo, política.

Inédita

À noitinha, quem chegou à Bica foi Arthur Neto.

O prefeito quebrou uma velha tradição da banda: conseguiu falar ao microfone para saudar os biqueiros.

Microfone não

A regra na Bica é não deixar político discursar. Pode brincar o Carnaval como folião comum, mas pegar o microfone nana, nina, não.

Mico vermelho A última que teve a ousadia

foi a então vereadora Lúcia An-thony (PCdoB), que ensaiou uma introdução sobre a Mais Valia, mas foi vaiada e desistiu.

Águas poluídas

Hamilton Leão, do Instituto Amazônico da Cidadania (Iaci), fez um denúncia gravíssima para a CONTEXTO.

O estado em que se encon-tram igarapés do Franco e do Bombeamento, no bairro da Compensa, que ele cha-ma de “encontro das águas poluídas”.

Mancha negra

O contraste negativo, que deixa as águas do igarapé do Franco completamente tur-vas segue em direção ao rio Negro, deixando sua mancha enegrecida por onde passa,

denuncia Leão.

A culpada

A origem das águas turvas vem da concessionária de águas e esgoto, Manaus Ambiental, por via do igarapé do Bombeamento até chegar ao igarapé do Franco, que fi ca a poucos metros da sede da Prefeitura de Manaus.

A rua é da Bica

Os fi scais da Sempab desta vez fi zeram bonito na Bica.

Colocou gradeado de ferro na esquina com a Tapajós e depois do palco da banda.

Com isso, manteve os vende-dores ambulantes à distância e resguardou o espaço para o folião brincar, evitando a velha invasão.

Sonho meu

O senador Magno Malta (PR-ES) conta com o apoio do pre-sidente do PR, senador Alfredo Nascimento (AM), na sua aven-tura de disputar a presidência da República.

Alfredo avalista

Foi por meio de uma carta en-viada ao senador do Amazonas, que ele se colocou à disposição do PR para concorrer ao Palácio do Planalto.

Pedofi lia e corrupção

Malta está empunhando a bandeira da melhoria da segurança pública, com es-pecial enfoque na PEC 300 (a do piso salarial nacional para policiais), na redução da maioridade penal e na adoção da prisão perpétua para conde-nados a crimes como pedofi lia, narcotráfi co e corrupção.

Para administradores de Manaus que, no passado –, com medo de perder votos – deixaram o centro da cidade chegar ao estado em que se encontra, totalmente degradado e desfi gurado.

Prefeitos sem compromisso

Ontem à tarde, muita gente foi dar uma volta na avenida Eduardo Ribeiro, para saber se era verdade que os camelôs estavam sendo retirados.

Para a felicidade geral, era. O semblante da maioria, que estacionava seu carro e baixava o vidro, era de incredulidade. Mas logo se transformava em contentamento. Muitos faziam fotos e até aplaudiam os garis, que lavavam as calçadas, encardidas e cobertas de lodo.

Enfi m, a fachada de Manaus

SEMCOM DIVULGAÇÃO

Editorialtricia@emtempo.com.br

A gente vai levando...

O inimigo da vez é o terrorista. A Copa do Mundo está chegando e a pressão popular e midiática aumentando. Faltava o pretex-to, que veio com os aloprados “Black Blocs” bem como com a morte do cinegrafista Santiago Andrade, durante os protestos no Rio de Janeiro. Enquadrar o terrorista na antiga Lei de Se-gurança Nacional constitui um duplo problema: de legalidade (porque ela não descreve os atos terroristas) e de lembrança da ditadura militar.

Algo precisa ser feito imedia-tamente. Foi acionado o botão verde do deplorável populismo punitivo. O legislador brasileiro populista, de olho nas próximas eleições, está se comportando de forma mais terrorista que todos os supostos terroristas. Ele diz que vai fazer a sua parte, aprovando leis novas mais duras. Típico charlatanis-mo, que espelha um tipo de bandidagem política.

“Quando você pune levemen-te, você passa para a sociedade a ideia de que o crime compensa. E o crime não pode jamais com-pensar” (lição moralista sobre a criminalidade, vinda justamen-te de quem, pela sua experiência parlamentar, entende do assun-to: Renan Calheiros). O primeiro vice-presidente do Senado, o petista Jorge Viana, num surto de histeria e abominável oportu-nismo, completou: “Foi, sim, uma ação terrorista o que nós vimos na manifestação” (do RJ).

Emocionalmente sim, jurídi-ca e tecnicamente isso é uma aberração incomensurável, por-que confunde o crime comum com o terrorismo. E é o que o irresponsável e irracional legis-lador, sob “o fogo das paixões” (como dizia Beccaria), está pro-

metendo fazer: deve aprovar um projeto (Romero Jucá foi relator) que transforma todo crime comum que cause “ter-ror ou pânico generalizado na população” em terrorismo, es-quecendo-se que este exige uma finalidade ou motivação espe-cífica (religiosa, política, ide-ológica, filosófica, separatista etc.), como tínhamos definido na nossa Comissão de Reforma do Código Penal.

Na sociedade do espetácu-lo (Debord, Lipovetsky, Vargas Llosa), a lógica da legislação penal emergencial e populista é sempre a mesma: agir logo em seguida a um fato espetacula-rizado pela mídia, no calor dos acontecimentos e, se possível, com o cadáver ainda sobre a mesa. Assim ocorreu após o sequestro de Abílio Diniz (veio a lei dos crimes hediondos), o assassinato de Daniela Perez (segunda lei dos crimes hedion-dos), o escabroso assassinato da Favela Naval (lei da tortura), o escândalo dos anticoncepcio-nais (lei dos remédios falsos, prevendo dez anos de cadeia para a falsificação de esmalte), os ataques do PCC (lei do RDD), a violência nos estádios (estatuto do torcedor) etc.

Aviso importante ao leitor des-conectado: nenhuma dessas leis (150 no total, de 1940 a 2013, sendo 72% punitivas) nunca ja-mais diminuiu qualquer tipo de crime no Brasil. Pura performa-ção simbólica. Mas boa parcela do povo gosta de mais leis, daí o rendimento eleitoral. O sucesso do charlatão está sempre ligado à existência de quem acredita nele. É hora de o brasileiro medianamente informado dizer que não quer mais cumprir o papel de otário.

Luiz Flávio Gomes opiniao@emtempo.com.br

Luiz Flávio Gomes,

Jurista e diretor-presidente do

Instituto Avante Brasil

Terrorismo versus terrorismo

Elviselvis@emtempo.com.br

Algo precisa ser feito ime-diatamente. Foi acionado o botão verde do deplorável populismo punitivo. O legislador brasileiro populista, de olho nas próximas elei-ções, está se comportando de forma mais terroris-ta que todos os supostos terroristas”

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A4 Opinião MANAUS, SEGUNDA-FEIRA, 24 DE FEVEREIRO DE 2014

FrasePainelVERA MAGALHÃES

Dirigentes de PSB e Rede acertaram para março o lançamento da chapa presidencial encabeçada por Eduardo Campos, com Marina Silva como vice. A ideia é criar um fato político forte para iniciar o ano pós-Carnaval, com um ato em São Paulo. A dupla também estrelará os programas do PSB em abril. Diante do cenário em que Marina ainda aparece mais bem posicionada que Campos no Datafolha, a ordem é intensifi car aparições conjuntas para forçar a transferência dos votos.

W.O. O presidenciável do PSDB, Aécio Neves, atribui a estabilidade do favoritismo de Dilma Rousseff à falta de contraditório na pré-campa-nha. “Por enquanto a única disputa que existe é a da pre-sidente contra ela própria. A da propaganda ofi cial versus os resultados pífi os do governo”, disse o tucano à coluna.

No banco Para Aécio, “a oposição ainda não teve a oportunidade de entrar em campo”. “Quando isso acon-tecer, os que hoje já estão inquietos com o desempenho de Dilma terão motivos para se preocupar de verdade.”

Nem-nem Os eleitores frus-trados com a disputa eleitoral também são os mais desani-mados com a Copa. Entre os que declaram voto em branco ou nulo, 57% rejeitam a com-petição no Brasil.

Madrinha Os que mais apoiam as manifestações de rua são os que declaram voto em Joaquim Barbosa (66%), Marina (65%) e Campos (64%). Já o grupo que aprova o governo Dilma está dividido: 45% defendem e 50% rejeitam as manifestações.

La Dolce Vita Dilma dis-pensou uma luxuosa Maserati e circulou a pé pelo centro histórico de Roma. Deixou o badalado Il Pagliaccio, onde jantou, perto da 1h de ontem.

A procissão Quando driblou a imprensa à tarde, Dilma mandou que a segurança a acompanhas-se à distância. Mas assessores, ministros e diplomatas que a seguiam não passaram desper-cebidos.

Virou moda Após atingir a Câmara, o estremecimento da relação entre o governo Dilma Rousseff e o PMDB pode chegar ao Senado. A origem do imbróglio é a insatisfação da bancada com impasses na composição de alianças estaduais com o PT.

Onde pega Peemedebis-tas ameaçam o Planalto com uma dezena de requerimentos de auditoria do Tribunal de Contas da União sobre órgãos federais e empresas como a Petrobras, hoje parados na mesa diretora da casa.

Mais essa Também dizem que podem dificultar a vida do governo e fazer andar a CPI do Transporte Público,

que, até agora, os petistas conseguiram congelar.

Termômetro Aloizio Mer-cadante (Casa Civil) conver-sou na semana passada com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), sobre a crise vivida entre o Planalto e o partido.

Precaução A articulação de um bloco de partidos para criar difi culdades ao governo em vota-ções na Câmara foi interpretada por petistas e parte dos peeme-debistas como uma missão de Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) para angariar apoio a sua reeleição à presidência.

Faísca Quem acompanhou as conversas para a criação do bloco “independente” sustenta que mo-vimentações do PT nessa direção teriam precipitado a disputa pela chefi a da Câmara.

Contratamos Executivos da Saab avisaram ao prefeito de São Bernardo do Campo, Luiz Marinho (PT), que pretendem iniciar um processo de seleção de funcionários no ABC para a fábrica, a ser instalada na região, que vai produzir parte das peças do caça Gripen NG.

Bloco da ressaca

Contraponto

O deputado Domingos Dutra (SDD-MA) discursava na Câmara quando decidiu fazer uma homenagem a um ex-parlamentar que visitava a casa.— Registro a presença aqui do nosso companheiro Flávio Bezerra, que foi nosso colega. Ele é o maior pescador do Ceará, só que todo peixe que ele pesca e vende no Ceará é do Estado do Maranhão -- provocou.O petista Luiz Couto, que ocupava a presidência, pediu a palavra para defender o colega.— Quero dizer que o deputado Flávio trouxe o peixe e tinha a placa do Ceará -- sustentou, para riso dos colegas.

Publicado simultaneamente com o jornal “Folha de S.Paulo”

História de pescador

Tiroteio

DO DEPUTADO BETO ALBUQUERQUE (PSB-RS), sobre o projeto de renegociação das dívidas de Estados e municípios com a União, paralisado pelo Planalto.

Quem lança um projeto e se põe contra ele só pode ter esquizofrenia políti-ca. Estados não podem pagar pelo desequilíbrio fi scal federal

Num momento em que a so-ciedade brasileira externa todo o seu repúdio à corrupção e que o tema ganha espaços crescentes na mídia nacional, é importante que haja mecanismos capazes de contribuir para o combate a essa erva daninha, que tanto prejudica os contribuintes dos impostos e os usuários e benefi ciários dos progra-mas governamentais. Melhor ainda quando tais ferramentas a serviço da ética e da correção aplicam-se a áreas prioritárias para a popula-ção, nas quais costumam ser mais recorrentes as denúncias de desvios de recursos e escândalos. Um ótimo exemplo de medida efi caz contra a improbidade é o programa Cartão Material Escolar, já adotado com sucesso em várias unidades fede-rativas, dentre elas a rede pública de ensino do Distrito Federal.

Trata-se de uma forma moderna, segura, transparente e ágil de for-necer aos estudantes das escolas municipais e estaduais da Educação Infantil, do ensino fundamental e do médio, todo o material necessário, sem atrasos em relação ao início do ano letivo e por um preço regu-lado pela saudável concorrência do mercado. Explico: em vez das tra-dicionais licitações para a compra de cadernos, lápis, canetas, pastas, borrachas, réguas, compassos e ou-tros produtos, cada aluno recebe um cartão com o valor correspondente à variedade e quantidade de material a ser adquirido para a série que irá cursar em cada exercício letivo. Com isso, a compra é efetuada diretamente em estabelecimentos comerciais de sua cidade ou região, devidamente cadastrados pelo go-verno estadual ou prefeitura.

Ou seja, não há como fraudar esse sistema, que também esti-mula a competitividade entre as papelarias da cidade e da região, regulando os preços pelo mais efi -

ciente critério do mundo capitalis-ta, que é a lei da oferta e da procura e da livre e saudável concorrência. O programa Cartão Material Escolar também revitaliza micro e peque-nos estabelecimentos comerciais, em especial as papelarias, que são preteridos nas licitações e, portanto, excluídos da grande fatia desse mercado representada pelas compras governamentais. Assim, dentre outras vantagens, incenti-va o comércio local, contribuindo para a geração de empregos e a sobrevivência de pequenas e microempresas comerciais.

Quanto aos alunos, principal foco de toda a estrutura educacional do país, o Cartão Material Escolar pro-move a cidadania, pois lhes permite comprar e escolher de modo perso-nalizado os seus cadernos e demais itens. Dentre as reivindicações da sociedade brasileira, expressas nas recentes manifestações públicas pacífi cas e civilizadas (que excluem os baderneiros e vândalos que se misturam aos movimentos legíti-mos da população), estava, além do combate à corrupção, a destinação de mais verbas ao ensino público. Isto foi atendido pela lei, sancionada pela presidente Dilma Rousseff , que direcionou ao setor 75% dos futuros royalties do petróleo. Já em 2014 esses valores começam a engrossar os orçamentos da educação nacio-nal, o que é positivo.

Com mais recursos para essa prioridade, o Brasil ganha produti-vidade na área mais decisiva para a democratização de oportunidades, inclusão social e o desenvolvimento socioeconômico. Assim, seria muito importante que um número cada vez maior de prefeituras e governos esta-duais aderissem ao Cartão Material Escolar, um modelo transparente, efi caz, blindado contra a corrupção, estimulador da cidadania e das micro e pequenas papelarias.

Rubens Passosopiniao@emtempo.com.br

Rubens Passos,Presidente da As-

sociação Brasileira dos Fabricantes e Importadores de

Artigos Escolares

O Programa Cartão Ma-terial Escolar também re-vitaliza micro e pequenos estabele-cimentos comerciais, em especial as papela-rias, que são preteridos nas licitações e, portanto, excluídos da grande fatia desse merca-do represen-tada pelas compras governamen-tais”

Vitória contra a corrupção

Olho da Ruaopiniao@emtempo.com.br

“Mas Vital comprou a moto e passou a se sentir total. Vital e sua moto, mas que união feliz! Corria e viajava, era sensacional. A vida em duas rodas era tudo que ele sempre quis”. Até perder o controle e cair no treinamento para tirar a carteira...

DIEGO JANATÃ

Pude viver momentos de beleza, não tenho mais, mas não é por isso que não vou poder

ir à praia de biquíni. Não sou ressentida, posei três vezes para a ‘Playboy’ e tenho o direito de fi car velha. Se não gosta, não

publica, não olha, deleta, vai a m...

Betty Faria, Atriz, explicando por que vai

à praia de biquíni, aos 72 anos

Norte Editora Ltda. (Fundada em 6/9/87) – CNPJ: 14.228.589/0001-94 End.: Rua Dr. Dalmir Câmara, 623 – São Jorge – CEP: 69.033-070 - Manaus/AM

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MANAUS, SEGUNDA-FEIRA, 24 DE FEVEREIRO DE 2014 A5Política

‘Nanicos’ também sonham com a sede do governoPartidos pequenos se articulam para lançar candidaturas majoritárias e serem alternativas para os eleitores do Estado

As alianças em torno das eleições de 2014 já começaram a mo-vimentar também os

partidos pequenos, os chama-dos “nanicos”. No pleito deste ano, pelo menos duas siglas de menor potencial deverão lançar chapa para o cargo majoritário. PMN e PSOL já definiram que irão entrar na disputa com can-didatos a governo. Já o PSDC ainda avalia as possibilidades de se aliar a outras legendas com objetivo formar um “blo-cão”, ou se caminha sozinha com um chapa puro-sangue. O PSTU foi procurado pela repor-tagem, mas o representante do partido, Herbert Amazonas, não retornou as ligações.

Segundo o presidente do di-retório estadual do Partido do Socialismo e Liberdade (PSOL), Elson Melo, a meta será traba-lhar para eleger pelo menos um

deputado estadual e um sena-dor. “Nós sabemos da nossa ca-pacidade e representatividade política de cada agremiação. Estamos avaliando inclusive em lançar um chapa puro-sangue para concorrer ao cargo majo-ritário”, disse Melo.

Entre os nomes cotados para entrar na disputa está o do ex-deputado estadual e também ex-delegado regional do Tra-balho, Abel Alves, do professor aposentado da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), Alcebíades Oliveira, e também do indígena Paulo Apurinã. Hoje, o partido promove um ato políti-co em São Paulo, para anunciar a pré-candidatura à Presidência da República nas eleições de outubro deste ano do senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) e da ex-deputada federal Lucia-na Genro, como pré-candidata a vice-presidente.

“Vamos entrar na disputa para ganhar espaço nas bancadas estaduais e também no Se-

nado. Apenas para o cargo de deputado federal é que estamos avaliando se iremos caminhar com outras siglas. Nosso tempo de televisão será de 1 minuto e meio”, disse Élson Melo.

O presidente da juventude do Partido Social Democrata Cris-tão (PSDC), Marcelo Generoso declarou que a sigla deverá vir neste pleito com oito candida-tos a deputado federal, entre eles o do próprio presidente es-tadual da legenda, Cícero Lima. Já na esfera estadual, 53 nomes estão se preparando para entrar na disputa, a exemplo de Jander Castro, Palhaço Lero-Lero e Pu-quequa de Cáprio. No Senado, o nome de Marcelo Generoso já é certo como concorrente. “Nosso partido está vindo para dar opção para aquele eleitor, que está cansado de votar sempre nos mesmos nomes e não vê o quadro mudar. Acre-dito que essas caras antigas não terão vez neste pleito”, declarou Generoso.

ISABELLA SIQUEIRAEquipe EM TEMPO

DIV

ULG

AÇÃO

Para o cargo majoritário, o PSDC ensaia uma parceria com o PMDB, do senador Eduardo Braga, ou o PPS, do vice-prefeito de Manaus, Hissa Abrahão. “Estamos aliando conversas com o Eduardo Braga, mas ma-temos uma aproximação com o Hissa. Deveremos caminhar com um dos dois para o cargo majoritário”, antecipou o dirigente.

Outro partido nanico que vem correndo por fora é o Par-tido da Mobilização Nacional

(PMN), liderado atualmente pelo deputado estadual Mar-co Antônio Chico Preto. O parlamentar declarou que seu nome foi escolhido pela executiva nacional para sair como pré-candidato a gover-no no Estado. “Estamos em uma coligação para compo-sição de espaços, estamos fazendo uma peneira entre os interessados dentro do parti-do para em seguida anunciar os candidatos. Estamos na trincheira para entrar nessa batalha da eleição”, disse.

Segundo o deputado, não há possibilidade de o partido caminhar com o PROS (par-tido liderado pelo vice-go-vernador José Melo), PMDB e com o PT. “São partidos que terão que sustentar a campanha da Dilma Rousseff (PT) em Manaus, e o nos-so PMN caminha em outro rumo”, afirmou Chico Preto. O PMN deverá iniciar na pró-xima semana reunião com correligionários para definir os pretensos candidatos no pleito de 2014.

PSDC cogita aliança com Braga

Palácio do Governo, localizado na avenida Brasil, Compensa, tem sido alvo de cobiça de muitos políticos, a cada 4 anos. Para a sucessão de Omar Aziz (PSD), partidos já começam a se articular

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A6 Política MANAUS, SEGUNDA-FEIRA, 24 DE FEVEREIRO DE 2014

Manobra cria cargos na Câmara dos Deputados

Para acomodar partidos e políticos com cargos e benes-ses, o presidente da Câmara, Henrique Alves (PMDB-RN), lançou mão de um antigo recurso: desmembrou em duas a comissão de Turismo e Desportos, assim como fez, em 2013, com a de Cultura e Educação. Quando discu-tia Turismo e Desportos, a comissão quase não obtinha quórum. Estendia reuniões esperando alguém aparecer para trabalhar.

Sai do seu bolsoSó com cinco servidores

e funções comissionadas, o custo de cada nova comissão chega a R$ 807.312,05 (no to-tal, R$ 1,6 milhão) ao ano.

MatemáticosNo cálculo matemático, a

Câmara tenta convencer que não aumenta cargos: pega sa-lários grandes e transforma em menores. Ah, bom.

PSB quer MiroO PSB resiste a Alfredo

Sirkis, amigo de Marina Silva, para disputar o governo do Rio. Os socialistas preferem Miro Teixeira (PROS).

Tá feia a coisaPrecisa chover dólares na

conta-corrente do Brasil, que está quase no “nível Canta-reira” de secura.

ONU e OMS recomendam uso de simuladores

A Organização das Nações Unidas (ONU) e a Organização Mundial da Saúde (OMS) cria-ram, em 2010, o Plano Global para a Década de Ações de Segurança no Trânsito, com o objetivo de reduzir em 50% o número de mortes no trânsito.

O desenvolvimento de progra-mas, como adoção de simula-dores, para qualifi car melhor os motoristas, é um dos pilares do plano, do qual o Brasil é signatá-rio com outros 178 países.

Números alarmantesNo ano em que o Brasil

assinou o plano da ONU, mais de 40 mil pessoas morreram no trânsito. Desde então as mortes cresceram 30%.

Mais mortesO número de mortes em aci-

dentes de trânsito aumentou mais de 65% nos últimos 10 anos. Só em 2012 morreram mais de 60 mil pessoas.

Ameaça na CâmaraUm grupo de deputados in-

satisfeitos por não terem sido “consultados” pelo Contran, tenta anular, na Câmara, a adoção dos simuladores.

Bom sinalPara o governo, há um gran-

de argumento favorável a si-muladores, nas autoescolas: o enrolado líder do PMDB na Câmara, Eduardo Cunha (RJ), é contra. “Só pode ser bom”, iro-nizam assessores de Dilma.

Ninguém aguentaAlém de banqueiros e gran-

des empresários, as confe-derações da Indústria e da Agricultura se juntaram à ala do PT para pressionar o ex-presidente Lula a substituir Dilma Rousseff na disputa pela Presidência.

Vai que colaO PV articula para costurar

a candidatura de Fernando Ga-beira ao governo do Rio, com o apoio do PSB e da Rede. Em troca, o partido apoiaria Edu-ardo Campos e Marina Silva em eventual segundo turno.

Guerra é guerraO Ministério da Defesa

receberá um lote de 500 fuzis AR-10 com 1,5 km de alcance, que os ameri-canos no Iraque evitavam. A Polícia Federal também se arma: pagou R$ 14 milhões por pistolas de choque Taser.

Balança, mas não caiA Romênia comemora au-

mento das exportações para o Brasil: de € 145 milhões para € 198 milhões em 2013, segun-do a agência estatal romena ACT. A Alemanha é que mais exporta na UE para o Brasil.

Noves foraA bancada do PT está di-

vidida sobre a presidência das comissões temáticas. A facção Construindo um Novo Brasil (CNB), liderada por Lula, quer as quatro a que o partido tem direito.

Tudo são fl oresFoi-se a primavera, mas

a Presidência da República reservou R$ 141,5 mil para gastar até dezembro com fl o-res diversas, incluindo coroas fúnebres e três árvores de Natal, com Papai-Noel, gno-mos e lâmpadas.

Problema delesPresidente do PCdoB

na Bahia, o deputado Da-niel Almeida acredita que o fato de o PT apoiar can-didato de Roseana Sarney (PMDB) no Maranhão “não vai fragilizar em nada nosso candidato Flávio Dino”.

Pensando bem......parodiando o padre lute-

rano Martin Niemöller, “quan-do levaram os venezuelanos eu me calei, porque afi nal eu não era venezuelano”.

PODER SEM PUDOR

Cláudio HumbertoCOM ANA PAULA LEITÃO E TERESA BARROS

Jornalista

Comida aos cães

www.claudiohumberto.com.br

Não sei o que fazer”

Roberto Jefferson, ao ser informado que o STF havia decretado sua prisão

Oswaldo Trigueiro de Albuquerque Melo fi cou morto de vergonha ao ver, pela manhã, a mesa arrumada para o jantar em sua homenagem, que deveria ter sido realizado na noite anterior. Governador da Paraíba nos anos 50, ele não conseguiu chegar a tempo a Itaporanga. Pediu desculpas ao prefeito, Abraão Diniz, mas não adiantou. Diniz respondeu sem nem olhar para ele, segundo relato do jornalista paraibano Heraldo Nóbrega:

- Tem nada não, governador, eu vou dar a comida aos cachorros. Afi nal de contas, é tudo a mesma coisa...

Frase é do ex-deputado Roberto Jeff erson, fl agrado, ontem, passeando em sua moto Harley-Davidson, no interior do Rio

‘Estou vivendo momentos fi nais de minha liberdade’

Mandado de prisão do delator do mensalão deve sair hoje, após a PF ser notifi cada do ato

O ex-deputado federal Roberto Jeff erson (PTB-RJ), delator do mensalão, passou a

manhã de ontem passeando em sua moto Harley-Davidson, na cidade de Levy Gasparian, no interior do Rio.

Ele saiu às 8h de casa e quan-do voltou, por volta das 11h30, disse para a imprensa que “está apenas curtindo os últimos mo-mentos de sua liberdade”. “Estou desfrutando os momentos fi nais da minha liberdade. Quanto a vo-cês curtam a liberdade, porque ela é o bem supremo da vida da gente”, disse.

O Supremo Tribunal Fede-ral (STF) expediu o mandado de prisão contra Jeff erson na noite de sexta-feira. A Polícia Federal, no entanto, informou que a determinação só deve chegar à superintendência, em Brasília, hoje.

No fi nal da manhã de ontem, Jeff erson foi recebido na por-ta de casa pelo comerciante Afonso Celso Dominguito de Castro, 55, que também es-tava numa Harley-Davidson, e disse que viajou duas horas - de Cataguases (MG) para Levy Gasparian - para encon-trar o ex-deputado.

“Meus parabéns pela sua ati-tude. Quem ganhou foi o Brasil”, disse Castro, destacando que

apresentaria seu CPF “de cara limpa para doar R$ 100 para o ex-deputado pagar a multa de R$ 720 mil”. “Eu dou a cara para eles, não estou me escondendo como eles”, disse em referência às doações secretas. “Diferente dos petralhas”.

O comerciante disse que conhece apenas a vida públi-ca de Jeff erson. Sorridente, o ex-deputado convidou Castro

para entrar em sua casa. “Um gesto espontâneo. Gente boa”, respondeu Jeff erson.

BotafoguenseDurante o jogo entre o Botafo-

go e Fluminense, ontem à tarde, pelo campeonato estadual do Rio de Janeiro, Roberto Jeff erson estendeu a bandeira do Bota-fogo na sacada de sua casa, na tarde de ontem, em Levy

Gasparian, interior do Rio.“Me desculpem os tricolores

e fl amenguistas, mas é 1 a 0, Botafogo”, gritou à imprensa. Em seguida, Jeff erson voltou correndo para dentro de casa.

Por volta das 17h, uma equi-pe da Polícia Federal conti-nuava em frente à casa do ex-deputado. Na sexta, o STF (Supremo Tribunal Federal) expediu o mandado de pri-são contra Jeff erson. A PF, no entanto, informou que só deve receber a determinação ama-nhã. Jeff erson terá que cumprir 7 anos e 14 dias de prisão, em regime semiaberto.

Delator do mensalãoO ex-deputado federal Ro-

berto Jeff erson fi cou conhecido como o delator do mensalão, após entrevista para a então repórter da “Folha de S. Paulo”, em 2005, ter denunciado um es-quema que dominava o Palácio do Planalto nos primeiros anos do governo do ex-presidente Lula. Ele, que também era um dos benefi ciados, não gostou de ter sua “mesada” paralisada e resolveu colocar a “boca no trombone”, trazendo à tona o maior escândalo político da his-tória contemporânea do Brasil que resultou, 8 anos depois, na prisão dos principais mentores do “golpe fi nanceiro”.

PRISÃOO ex-deputado federal foi condenado no jul-gamento do mensalão, em 2012, a 7 anos e 14 dias de prisão em regime semiaberto, no Complexo da Papuda, em Brasília, onde há outros “mensaleiros”

Dilma venceria com 47% dos votos

Pesquisa Datafolha divul-gada, anteontem, pelo site do jornal “Folha de S.Paulo” indica que a presidente Dilma Rousseff teria 47% dos votos e venceria no primeiro turno caso a eleição fosse hoje e ela tivesse como adversários o senador Aécio Neves (PSDB) e o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB).

Nesse cenário, Aécio teria 17% e Campos 12%. Votos em branco ou nulos seriam a

opção de 18%.O Datafolha entrevistou

2.614 pessoas em 161 mu-nicípios na quarta e quinta, com margem de erro de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

De acordo com o Datafo-lha, Dilma também venceria no primeiro turno caso seus ad-versários fossem Marina Silva, do PSB, no lugar de Eduardo Campos, e Aécio Neves. Dilma tem 43% das intenções de vo-

tos nesse cenário - registrava 42% na pesquisa anterior, de novembro. Marina fi cou com 23% das intenções de voto, queda de 3 pontos percentuais em relação a novembro. Aécio manteve agora os mesmos 15% da pesquisa anterior.

O Datafolha também simulou a disputa tendo o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva como candidato, no lugar de Dilma. Lula venceria no primeiro turno nos dois cenários propostos.

NO 1º TURNO

Em viagem internacional, nova pesquisa garante vitória da presidente Dilma no 1º turno

SAÚDE INDÍGENA

MP aciona governo na JustiçaO Ministério Público do

Trabalho e o Ministério Pú-blico Federal entraram com ação na Justiça do Trabalho pedindo que o governo fe-deral pague R$ 326 milhões por descumprir acordo que previa a contratação de fun-cionários concursados para a saúde indígena.

O objetivo do acordo era substituir a terceirização da saúde indígena, atualmente feita por meio de entidades fi lantrópicas contratadas pelo governo federal, por um quadro próprio de servidores. Com o descumprimento do acordo, fi rmado inicialmente em julho de 2008 mas com vários aditivos posteriores, os procuradores pedem o

pagamento de R$ 326 mi-lhões, reversível ao Fundo de Amparo ao Trabalhador, e a publicação de edital de concurso público com no mí-nimo 4.041 vagas no prazo máximo de 20 dias.

De acordo com a ação, “até 31/12/2013 deixaram de ser substituídos 6.673 terceirizados irregulares” e a situação atual é de “sucate-amento da saúde indígena”, “passando pela ausência de postos de saúde adequados, água potável para consu-mo, garantia de transporte para atendimento médico, escassez de medicamentos e materiais médicos”.

A ação classifi ca de “as-tronômica” as despesas

com as entidades que cui-dam da saúde indígena. De acordo com as informações do processo, só em 2013 duas dessas entidades, a Missão Evangélica Caiuá e o Imip (Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira), receberam R$ 531 milhões. Em nota, o Ministé-rio da Saúde disse que “man-tém tratativas com o MPF e MPT para dar cumprimento ao termo de conciliação ju-dicial, cujos termos aditivos assinados pelas partes em 2012 permitem a contrata-ção de profi ssionais de saúde por meio de convênios para garantir a assistência à saú-de indígena enquanto não se realiza o concurso público”.

DIANA BRITO/FOLHAPRESS

ROBERTO STUCKERT FILHO/PR

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A7Dia a diaMANAUS, SEGUNDA-FEIRA, 24 DE FEVEREIRO DE 2014

Bandas de rua garantem a folia do final de semanaA tradicional Bica, no sábado, e a banda do Boulevard, ontem, levaram milhares às ruas, para curtirem o “Carnaval Magro”

O final de semana foi marcado pela folia nas ruas de Manaus com as bandas da

Bica e do Boulevard. Nesta última, que realizou na tarde de ontem sua 27ª edição, os participantes reclamaram da falta de lixeiras na festança que ocupou a avenida Sena-dor Álvaro Maia, entre a rua Ferreira Pena e a avenida Djalma Batista, Zona Centro-Sul de Manaus.

Aproximadamente 150 comerciantes foram auto-rizados pela Secretaria de Produção e Abastecimento (Sempab) para trabalhar no evento, que esperava reunir 90 mil foliões.

Para a estudante de ar-quitetura Vanessa Martins, apesar do clima informal do evento, a preocupação com a limpeza do ambiente público deveria ter sido observada pela organização. “As pes-soas vão consumir, mas não terão locais para descar-tar lixo, portanto, amanhã (hoje) a rua estará suja e feia”, afirmou.

Para a dona de casa que mora nas proximidades do

local, Maria Socorro Silva, a cena da sujeira no dia seguinte à festa se repete todos os anos. “É sempre assim, fazem a festa e isso aqui amanhece uma bagun-ça. Sabemos que será limpo, mas a preocupação com a educação desses foliões de-veria ser prioridade de quem organiza a festa”, disse.

Cerca de 40 agentes do Instituto Municipal de En-

genharia e Fiscalização do Trânsito de Manaus (Ma-naustrans) estiveram no lo-cal para coordenar o trânsito, que só seria totalmente nor-malizado na região a partir das 2h de hoje.

A segurança do local foi reforçada por 35 agentes

da Polícia Militar escalados para trabalhar no evento.

TradiçãoNa tarde de sábado (22), a

tradicional Banda Indepen-dente Confraria do Armando (Bica) reuniu aproximada-mente 40 mil pessoas no lar-go de São Sebastião, onde, na rua 10 de Julho, fica o bar do Armando, um dos pontos de encontro de amigos mais antigos de Manaus.

Com espírito irreverente e humor que marcaram a saída da banda em 28 edições, os brincantes dançaram as marchinhas compostas com o enredo “Em ano de Copa e eleição, até inglês foge do caldeirão e político ladrão vai pra prisão do Vivaldão”, uma forma de satirizar o técnico da seleção inglesa, Roy Hogdson, que criticou a escolha da cidade como subsede da Copa do Mundo por causa do forte calor.

A organização da Bica ago-ra está a cargo de Ana Cláu-dia Soares, filha de Armando, proprietário do bar, falecido em 2012. Ela vai continuar o legado do pai em permitir a realização de uma das pou-cas bandas de rua a resistir na capital amazonense. Pelo menos 40 mil foliões, segundo a Polícia Militar, participaram da banda da Bica, no sábado

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Agricultor é morto em bar

O agricultor Rodrigo Vasconcelos da Silva, 23, foi assassinado com um tiro no peito por volta de 23h de sábado (22), quando estava bebendo em um bar localizado na esquina das ruas Andori-nha e Areal do Mindu, no bairro Cidade de Deus, Zona Norte. O suspeito de cometer o crime é um ho-mem identificado apenas como “Preto”, que seria amigo da vítima, porém o assassinato pode ter sido encomendado pelo ex-padrasto de Rodrigo.

De acordo com a mãe da vítima, a agricultora Rosângela Maria Vas-concelos, 40, Rodrigo foi seu segundo filho assas-sinado em 4 anos. Ela confirmou que os dois ti-nham envolvimento com o tráfico de drogas, e que quando se separou do marido em 2009 e foi para o município de Au-tazes, os filhos venderam tudo o que tinha na casa para comprar drogas e armas. Desde então, o ex-padrasto dos dois os teria ameaçado de morte. “Em setembro de 2010 meu filho foi assassinado e me falaram que foi meu ex-marido quem mandou. Falaram que ele já sabia que Rodrigo estava no bairro e mandou esse ra-paz matá-lo”, relatou.

O caso está sendo investigado pela De-legacia Especializada em Homicídios e Se-questros (DEHS).

ZONA NORTEEstado e União oficializam gestão de terras indígenas

Em cerimônia realizada no Ministério do Meio Am-biente (MMA), em Brasília, o governo do Amazonas e o governo federal assinaram, no último dia 20, o contrato que oficializa a liberação de R$ 16,4 milhões para a execução do projeto de Gestão Ambiental Susten-tável das Terras Indígenas do Amazonas. Os recursos são provenientes do Fundo Amazônia e serão liberados gradativamente pelo Ban-co Nacional de Desenvolvi-mento Econômico e Social (BNDES), com o objetivo de beneficiar aproximada-mente 35 mil indígenas, de 34 povos (de forma di-reta e indireta), na gera-ção de trabalho, renda e inclusão social.

O contrato tem a duração de 3 anos e foi assinado pelo titular da Secretaria de Esta-do para os Povos Indígenas (Seind), Bonifácio José Ba-niwa, e pelo diretor da Área de Meio Ambiente do BNDES, Guilherme Lacerda.

O projeto será executado em 15 municípios, distri-buídos em cinco regiões e 28 terras indígenas, entre as quais Humaitá e Boca do Acre, cujas comunidades foram afetadas pela cons-trução das rodovias BR-230 e 317, respectivamente.

Anuência“O governo do Amazonas

desenvolve a política de etnodesenvolvimento, por meio do Programa Amazo-nas Indígena, há mais de 10 anos, o que originou o Termo de Cooperação Técnica com a Funai, para execução das ações integradas”, desta-cou Bonifácio José, que fez uma pequena apresentação do projeto, antes da assina-tura do contrato.

As ações estão voltadas para o controle, monito-ramento e fiscalização ambiental; zoneamento ecológico e econômico; conservação e uso susten-tável da biodiversidade, entre outros.

MEIO AMBIENTE

Bonifácio Baniwa, da Seind, apresentou o projeto de gestão

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ALTO RIO NEGRO

Obras abrangem três municípiosO governador Omar Aziz

encerrou, no sábado (22) em Barcelos (a 400 quilômetros de Manaus), a viagem que fez por três municípios do Alto Rio Negro. Na sexta-fei-ra (21), o governador visitou, ao lado do vice-governador, José Melo, e da presidente do Fundo de Promoção Social e primeira-dama do Esta-do, Nejmi Jomaa Aziz, São Gabriel da Cachoeira (a 852 quilômetros) e Santa Isabel do Rio Negro (a 630 quilô-metros de Manaus).

Em meio à reinauguração de dez escolas estaduais nos três municípios, Aziz vi-sitou obras em andamento e anunciou a realização de outras. Em Barcelos, onde foram reinauguradas as es-colas Angelina Palheta, João Badalotti e Francisco Sales, o governador fiscalizou as obras do sistema viário que estão sendo realizadas em cinco bairros, com investi-mentos de R$ 12 milhões.

“Além do sistema viário, va-

mos resolver definitivamente a situação do sistema de abastecimento de água e re-cuperar a orla da cidade. Ain-da estamos construindo um Cras (Centro de Referência da Assistência Social) e uma escola padrão de 12 salas de aula. Mas eu acho que a gran-de obra aqui é a construção em andamento do núcleo da UEA (Universidade do Estado do Amazonas) para formar jovens que irão contribuir com o desenvolvimento do município”, disse Omar.

Em São Gabriel da Cacho-eira, o governador reinaugu-rou cinco escolas reformadas pelo Estado, além de visitar obras, entre elas um Centro de Educação de Tempo In-tegral (Ceti), que está sendo construído no município.

Aziz informou que, neste momento, o Estado está investindo R$ 76 milhões em obras em São Gabriel da Cachoeira, incluindo o Ceti com aplicação de R$ 12 milhões, a estrada de

Camanaus com R$ 5 milhões e uma outra estrada com R$ 12 milhões, uma escola indí-gena está sendo construída e obras de engenharia es-tão sendo feitas em outras quatro. Para a recuperação do sistema viário da cida-de estão sendo destinados R$ 26 milhões e outros R$ 7 milhões no sistema de abastecimento de água.

Em Santa Isabel do Rio Ne-gro, o governador inaugurou duas escolas reformadas, a Padre José Schneider e a Santa Isabel, que tiveram investimentos de R$ 913 mil. Omar Aziz também anunciou a construção de um núcleo da UEA.

“Essa região do Alto Rio Negro é muito pobre na questão da pesca, por conta da pequena quantidade de peixes, e na pecuária, que é inexistente. Então preci-samos investir em conhe-cimento e isso acontece com a criação da UEA”, disse o governador.

Omar Aziz reinaugurou escolas em São Gabriel da Cachoeira, Barcelos e Santa Isabel

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RAPHAEL LOBATOEquipe EM TEMPO

ALEGRIANa banda do Boule-vard, que esperava 90 mil pessoas, a recla-mação era por conta da falta de lixeiras. Na Bica, realizada no sábado, 40 mil foliões participaram da tradi-cional festança

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A8 Dia a dia MANAUS, SEGUNDA-FEIRA, 24 DE FEVEREIRO DE 2014

CULTURA INGLESA

ÁGUA

Funasa busca parcerias no EstadoA Fundação Nacional de Saú-

de do Amazonas (Funasa/AM) está buscando parceria com ins-tituições de ensino e pesquisa do Estado para ampliar o serviço que presta para a população nas áreas de captação, tratamento de água e tratamento de resí-duos sólidos.

A parceria ocorrerá por meio do Programa de Desenvolvi-mento Científico Tecnológico da fundação que financiaria projetos nas áreas de enge-nharia de saúde pública e epi-demiologia. “Desde 1999, a Funasa possui esse programa para desenvolver técnicas, que ampliem a sua capacidade de atuação. Estamos resgatando essa proposta e iniciando a implantação de forma mais

concreta em nosso Estado”, explicou o superintendente da Funasa/AM, Gedeão Amorim.

Este mês, Gedeão e o coorde-nador do Programa de Desen-volvimento Científico da Funa-sa de Brasília, Rômulo Henrique da Cruz, visitaram a Universi-dade do Estado do Amazonas (UEA), Universidade Federal do Amazonas (Ufam) e o Serviço Geológico do Brasil (CPRM) em Manaus, para saber a estru-tura que as três instituições podem oferecer a eventuais trabalhos de pesquisa.

“Estamos estreitando os laços com essas importantes instituições de ensino do Ama-zonas para saber o que elas po-dem nos ajudar nos trabalhos de captação de água potável

e tratamento de resíduos na capital e interior do Amazonas. Além de contribuirmos com a pesquisa no Estado, também, estaremos ajudando a melho-rar a qualidade de vida das pessoas na capital e interior”, ressaltou o superintendente.

Estudo do soloO primeiro órgão a ser vi-

sitado foi o CPRM, onde os gestores da Funasa foram re-cebidos pelo superintendente da instituição, Marco Antônio Oliveira. Na ocasião, Oliveira afirmou que a instituição já possui estudos na área de per-furação de poços artesianos e diagnóstico da qualidade da água nos municípios do interior do Amazonas.

O superintendente Gedeão Amorim busca auxílio junto às universidades locais e ao CPRM

FUNASA/DIVULGAÇÃO

Calçadas do Centro estão finalmente desobstruídasDurante todo o domingo, bancas de camelôs foram transferidas para as galerias populares. Houve até lavagem na rua

Mais 578 camelôs do Centro foram realocados para as galerias popu-

lares durante todo o domingo, segundo dia do processo de transferência dos trabalhado-res. O prefeito Arthur Neto esteve presente para acom-panhar a ação, que contou com a colaboração de mais de 100 servidores das secretarias municipais de Manaus.

De acordo com Neto, a ação não seria possível sem a co-laboração da sociedade e dos próprios camelôs. “Acredito termos encontrado a fórmula. Agora eles são microempreen-dedores, e com essas galerias eles têm a oportunidade de prosperarem na vida”, ressal-tou o prefeito. O serviço de realocação contou, ainda, com 50 trabalhadores para fazer o transporte das bancas, que se-guiu mesmo com a forte chuva que caiu sobre a cidade.

Para o prefeito, fazer a re-alocação foi uma questão de honra. “Cumpri minha palavra e os camelôs também. Agora te-mos que recompor as calçadas e devolver o Centro Histórico de Manaus à população com sua fisionomia anterior”, disse Arthur Neto, que também fis-calizou a lavagem das calçadas da avenida Eduardo Ribeiro.

O prefeito Arthur Neto afir-mou, ainda, que a ação já está sendo um sucesso, visto que outros dos mais de 2 mil camelôs que ocupam as ruas do Centro já estão procurando a prefeitura, para participar do

programa. “E, por isso, acredito que o programa tem tudo para ser vitorioso. Manaus deve para a minha equipe, que traba-lhou para fazer essa transição com sucesso, e deve, também, aos camelôs, que entenderam que era a hora de fazer a parte deles. Esta será uma mudança para melhor”, comentou.

Atrativos culturaisA camelô Ironi da Silva acom-

panhava de perto a remoção de sua banca, que esteve durante mais de 20 anos na calçada da avenida Eduardo Ribeiro. “Se eu

disser que estou completamen-te satisfeita, estarei mentindo, mas estou tentando ser otimis-ta”, disse a comerciante.

Além do incentivo financei-ro para os camelôs, a Fun-dação Municipal de Cultura, Turismo e Eventos (Manaus-Cult) e a Secretaria de Estado de Cultura (SEC) promoverão, em parceria, atividades cul-turais e artísticas nas novas galerias populares, a fim de atrair público para os ca-melódromos provisórios das ruas Epaminondas, Floriano Peixoto e Miranda Leão.

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AÇÃO

Mesmo sob chuva, prefeito participou da lavagem das calçadas, após retirada das bancas

MELLANIE HASIMOTOEquipe EM TEMPO

MUDANÇAO trabalho de realo-cação contou com o esforço de 100 servi-dores das secretarias municipais e outros 50 trabalhadores para fazer o transporte das bancas, mesmo sob a forte chuva de ontem

Com um investimen-to de “milhões de reais” nas galerias definiti-vas, como Arthur Neto destacou, os trabalha-dores poderão traba-lhar livremente nos shoppings populares provisórios. “Eles terão isenção de impostos e nosso apoio para se manterem nesse iní-cio”, completou.

O apoio ao qual o pre-feito se refere diz res-peito ao Bolsa Camelô, uma ajuda financeira no valor de R$ 1 mil para custear cursos de capa-citação em empreende-dorismo e em relações humanas e comerciais, até a alocação defi-nitiva nos centros de comércio popular.

AprovaçãoO Bolsa Camelô foi

aprovado pelo plenário da Câmara Municipal de Manaus (CMM) na última terça-feira (18), por unanimidade. A tra-mitação do projeto de lei nº 25/2014 acon-teceu em regime de urgência, e deve ser concluído nas próxi-mas semanas.

Isenção de impostos e apoio

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plateia@emtempoºcomºbrMANAUS, SEGUNDA-FEIRA, 24 DE FEVEREIRO DE 2014 (92) 3090-1042 Mundo B4

Maduro tenta unir venezuelanos

DIVULKGAÇÃO

Novas diretrizes da Anatel vigoram em quatro mesesO número de usuá-

rios dos serviços de telecomunicações vem crescendo nos

últimos anos, chegou a 356 milhões em 2013, e com isso o número de reclamações também aumenta. O setor é um dos mais reclamados nos Procons e, no ano passado, a Agência Nacional de Teleco-municações (Anatel) recebeu mais de 3,1 milhões de recla-mações contra operadoras de serviços de telecomunicações, a maioria delas relacionadas à cobrança indevida.

Para melhorar a relação entre usuários e empresas, a Anatel aprovou, na semana passada, novas regras que devem ser cumpridas pelas operadoras de telefonia fi xa e celular, internet e TV por assinatura.

A maior parte das mudanças deverá ser implementada em quatro meses, mas algumas mais complexas terão até 18 meses para começar a valer.

Para o presidente da Anatel, João Rezende, as operadoras não terão difi culdades para se adaptar às novas regras no prazo estabelecido. “Não acho que terá um custo muito gran-de para as empresas, porque a maioria das medidas requer apenas mudanças de tecnolo-

gia”, disse Rezende à Agência Brasil. Ele explica que o objetivo do regulamento não é punir as empresas, mas fortalecer o usuário na relação com as ope-radoras. Mas elas poderão ser multadas caso não cumpram as novas regras depois do período de implantação.

“Vamos acompanhar a im-plementação disso e, caso as empresas não cumpram, aí sim é multa. Mas não temos a intenção, a prioridade é dar o poder individual ao usuário, não propriamente multar a operadora”.

A advogada do Instituto Bra-sileiro de Defesa do Consumidor (Idec), Veridiana Alimonti, consi-dera o regulamento positivo, es-pecialmente por unifi car todas as regras do setor, mas alerta para a importância do processo de implantação, fi scalização e penalização das empresas no caso de descumprimento das medidas. “O ideal seria uma fi scalização que previna o des-cumprimento das regras”, diz.

De acordo com regulamento aprovado na última quinta-feira (20) pela Anatel, o consumi-dor poderá cancelar o serviço pela internet ou pela central de atendimento telefônico da operadora, mesmo sem falar com um atendente. Proposta da Anatel pretende agilizar processos, como um cancelamento de linha, mais rápido

Manifestantes foram liberadosOs 260 manifestantes deti-

dos no protesto de sábado(22) contra a Copa do Mundo fo-ram liberados, informou a Se-cretaria de Segurança Pública de São Paulo. Eles haviam sido encaminhados a sete distri-tos policiais (DPs) da região central da capital paulista: 1° DP na Liberdade, 2° DP no Bom Retiro, 3° DP no Campos Elísios, 4° DP na Consolação, 5° DP na Aclimação, 8° DP no Brás e 78° DP no Jardins.

A manifestação reu-niu aproximadamente mil pessoas e partiu da praça da República, no centro da cidade. Durante o protesto, agências bancárias foram

depredadas e manifestan-tes e a Polícia Militar (PM) entraram em confronto.

O tumulto começou na rua Xavier de Toledo, região cen-tral, com a depredação de agências bancárias. Alguns participantes mascarados foram isolados por um cor-dão formado por homens da Força Tática. A PM informou ter encontrado com alguns dos detidos máscaras, spray, esti-lingues, bolas de gude, corren-tes e porções de maconha.

Funcionários do Metrô en-contraram uma mochila com um coquetel molotov na esta-ção Ana Rosa, na Zona Sul. De acordo com a PM, o sistema de

monitoramento por vídeo da estação registrou o momen-to em que um manifestante abandona a mochila.

Agressões Jornalistas relataram ter

sofrido agressões. Segundo o Portal Terra, o fotógrafo, Bruno Santos, levou golpes dos policiais nas costas. Ele caiu, torceu o pé, precisou ser encaminhado a um hospital e relatou que o equipamento foi destruído por golpes de cassetete. O jornal “Folha de S.Paulo” informou que o re-pórter, Reynaldo Torullo, levou uma gravata de um PM, foi arrastado e jogado ao chão.

O jornal “O Globo” noticiou que o repórter, Sérgio Roxo, fi lmava a confusão com um celular, quando foi imobilizado por um policial com um golpe no pescoço e teve o apare-lho quebrado. O repórter do Portal G1, Paulo Toledo Piza, fi cou retido por 30 minutos e impedido de trabalhar. No Facebook, o coletivo Se Não Tiver Direitos, Não Vai Ter Copa reclamou da atuação policial. “Antes do início da marcha, fi zeram um desfi le militar provocando manifes-tantes, semelhante ao da épo-ca da ditadura, para tentar amedrontar os manifestan-tes. Não conseguiram”.

EM SÃO PAULO

Avião desvia rota para Ilhas Canárias, após pane

Uma pane fez uma aerona-ve da TAM que fazia viagem entre Frankfurt, na Alema-nha, e o aeroporto Interna-cional de Cumbica, em Gua-rulhos, na Grande São Paulo, a desviar a rota e pousar de forma não programada nas Ilhas Canárias. O incidente ocorreu no último sábado (22). O voo JJ9374 transpor-tava 251 passageiros, além de seus 17 tripulantes.

Segundo o site TeldeAc-tualidad, o pouso foi solici-tado após o piloto detectar fumaça vinda do compar-timento de carga e todos os passageiros tiveram de deixar a aeronave para que a inspeção fosse realizada.

A TAM negou ter havido fumaça, mas sim um “chei-ro desconfortável”, fruto de problemas operacionais rela-cionados a um equipamento chamado Recirculation Fan, instalado em um dos banhei-ros do fundo.

Em nota, a companIa ne-

gou que a aeronave fez um pouso forçado. A TAM expli-cou que um equipamento do banheiro da aeronave sofreu uma pane.

Passageiros reclamaram de um mau cheiro no interior da aeronave. A necessidade em pousar de forma não progra-mada no aeroporto de Las Palmas, nas Ilhas Canárias, ganhou força porque o avião transportava produtos quími-cos. A empresa disse que o ma-terial químico acondicionado no porão não foi atingido.

Passageiros foram levados para hotéis das Ilhas Canárias e “receberam toda assistência necessária”, diz a TAM. O avião deverá partir das Ilhas Caná-rias após inspeção. A TAM não informou a previsão de horário para o pouso da ae-ronave em Guarulhos. Entre-tanto, conforme a assessoria de imprensa do aeroporto de Guarulhos, a previsão era a de que o avião cheguasse ao país ontem (23), às 21h.

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Após passar por vistoria aeronave seguiu no voo para o Brasil

PM de São Paulo utilizou efetivo especializado em artes marciais para conter manifestantes, durante o último sábado

AFP

Regras pretendem melhorar o relacionamento entre consumidores e empresas de telecomunicações sem burocracia

Outra regra prevista no Regulamento Geral de Direitos do Consumidor de Serviços de Teleco-municações é que a pres-tadora será obrigada a retornar a ligação para o consumidor, caso ela caia durante o atendimento no seu call center.

A Anatel também de-terminou que sempre que o consumidor questionar o valor ou o motivo de uma cobrança, a empre-sa terá 30 dias para lhe dar uma resposta. Se não responder no prazo, a prestadora deve au-tomaticamente corrigir a fatura (caso ela não tenha sido paga) ou de-volver em dobro o valor questionado (caso a fa-tura tenha sido paga). O consumidor pode ques-tionar faturas com até 3 anos de emissão.

Mais transparêncianas cobranças

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B2 País MANAUS, SEGUNDA-FEIRA, 24 DE FEVEREIRO DE 2014

Em São Paulo, Código de Trânsito inspira manualLiga das Escolas de Samba de São Paulo adotou critérios que estabelecem penalidades leve, média, grave e gravíssima

Na tentativa de enter-rar a imagem criada na apuração do Car-naval de 2012, em

que notas foram rasgadas e carros alegóricos incendiados, a liga das escolas de samba de São Paulo diz estar investindo na formação dos jurados. Para o desfile deste ano, foi refor-mulado o manual que estabe-lece os critérios de julgamento. As penalidades, que retiram pontos das escolas, também foram padronizadas segundo a gravidade: leve, média, grave e gravíssima.

“Nos inspiramos no Código de Trânsito, o objetivo é que todos sigam os mesmos parâ-metros no julgamento”, diz o presidente da liga, Paulo Sérgio Ferreira, o Serginho. Hoje, um terço do orçamento da liga R$ 600 mil é voltado ao trei-namento e à remuneração da equipe responsável por atribuir notas nos desfiles.

Para este ano, o treinamento dos julgadores começou em outubro, e nas próximas sema-nas haverá um ciclo intensivo. Serginho diz que após análise das notas do Carnaval de 2013, foram excluídos do banco de jurados quem não apresentou justificativas claras.

“Trocamos 40% dos jurados,

pois percebemos que os maio-res acertos foram dos jurados novos”, diz. Neste ano, foram escolhidas 36 pessoas que ava-liarão nove quesitos, como har-monia e enredo, nas 14 escolas do Grupo Especial.

As notas vão de 8 a 10, com uma casa decimal. Na apura-ção, a menor das quatro notas será descartada, mas pode ser

reaproveitada para desempa-te. O número de jurados foi reduzido de cinco para quatro por quesito, segundo Serginho, porque na regra anterior a distribuição dos jurados pe-los setores do sambódromo era desproporcional.

De acordo com ele, a meta é investir cada vez mais para que o banco de julgadores, hoje com 54 nomes, chegue a um

número entre 200 a 240 no próximo ano. O objetivo é que a lista se torne referência e a liga possa até mesmo “expor-tar” jurados para o Carnaval de outras cidades. Os ingressos para os desfiles estão se esgo-tando. Já foram vendidos 80% dos bilhetes de arquibancada, mais baratos (R$ 90 a R$ 190), e 60% das mesas e cadeiras de pista, que variam de R$ 270 (cadeira) a R$ 2.640 (mesa de quatro lugares).

Turismo A SPTuris (empresa munici-

pal de turismo) estima que o número de turistas que vem a São Paulo para o Carna-val deve dobrar este ano. No ano passado, apenas no sam-bódromo, foram cerca de 14 mil. “Acredito que pela Copa, muitas pessoas já estão che-gando à cidade. Até mesmo os jornalistas estrangeiros que estão aqui, no Carnaval eles serão turistas”, diz Ítalo Cardo-so, vice-presidente da SPTuris. Organizadores dos principais blocos de rua também ava-liam que, neste ano, o público atraído para a folia nas vias públicas deve ser até o dobro que o do ano passado, quando alguns grupos reuniram até 20 mil pessoas. As 14 Escolas do Grupo Especial de São Paulo terão nove quesitos avaliados pelos 36 jurados

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AUXÍLIODesde que foi aber-to o credenciamento, mais de 200 blocos se cadastraram, segundo Cardoso. Eles receberam a promessa de contar com apoio da prefeitura no trânsito, limpeza e banheiros públicos

História da Saúde em exposição

EM BRASÍLIA

A exposição À Sua Saúde, em cartaz no Museu Nacional, em Brasília, até o dia 30 de março, conta a história da saúde no Brasil por meio de pinturas, esculturas, instala-ções, vídeos e propagandas de medicamentos. Dividida em dois núcleos – o histórico e o contemporâneo -, a mostra traz obras de artistas como Adriana Varejão e Arthur Bis-po do Rosário.

A exposição aborda temas da saúde pública e da regu-lação sanitária como remé-dios, alimentos, fitoterápicos, fronteiras aquáticas, aéreas e cosméticos. A saúde desperta especial interesse em um país que ocupa o sexto lugar no ranking mundial de consumo de medicamentos e deverá chegar à quarta posição em 2016, segundo a Agência Nacional de Vigilância Sani-tária (Anvisa), que patrocina

a mostra.O diretor presidente da

agência, Dirceu Barbano, dis-se que a exposição é “rara oportunidade de mostrar à sociedade o importante papel da regulação no desenvolvi-mento econômico e social do país, aliando elementos lúdi-cos e também educativos”.

Para a coordenadora-ge-ral do projeto, Daiana Casti-lho Dias, a exposição nasceu do interesse em criar um percurso mais simples entre a pesquisa científica na área da saúde e a população. “E a arte faz esta ponte com muita naturalidade”.

O núcleo histórico está di-vidido em três eixos: cura xamânica, cura tradicional e cura pela fé. Na entrada da parte histórica, chama a atenção a representação da primeira botica (farmácia) do Brasil, montada em tamanho

natural, a partir da aquarela do pintor francês Jean-Bap-tiste Debret, da década de 1820. Entre os objetos, uma maleta com uma farmácia portátil que os médicos do século 19 usavam para pre-parar medicamentos.

A cura xamânica traz uma instalação interativa em que sacos de chás pendurados po-dem ser tocados e é possível saber mais sobre as ervas e suas propriedades. Na cura pela fé, na Sala dos Milagres, há os oratórios do videoartis-ta Eder Santos.

Há também na exposição ambientes criados para rela-tar a Revolta da Vacina (re-volta popular ocorrida no Rio de Janeiro em novembro de 1904, causada pela obriga-toriedade de aplicação da va-cina) e a quarentena imposta aos viajantes que chegavam ao país pelos portos.

Exposição conta a História da Saúde no país, por meio de pinturas, esculturas e instalações

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SIL Conselho irá divulgar o grafite

Dois meses após ver funcio-nários da Comlurb (Companhia Municipal de Limpeza Urbana) apagar um grafite feito pela dupla Osgemeos, o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PMDB), criou na última terça-feira (18) um instituto para identificar e promover a “cena artística urbana”.

O Conselho Carioca de Gra-ffiti terá como objetivo “dirimir qualquer impasse entre o poder público e a atividade”. Não há, porém, definição de critérios objetivos sobre o que vai di-ferenciar um grafite de uma pichação, que segue proibida. Os membros do conselho se-rão eleitos entre os artistas do estilo.

O objetivo é usar a expressão artística como forma de revi-talização de áreas degradadas. O decreto assinado por Paes define os espaços nos quais

grafiteiros serão autorizados a fazer os desenhos: postes, colunas, muros cinzas, paredes cegas (sem portas, janelas ou outra abertura), pistas de skate e tapumes de obras.

“Quando assinamos o de-creto, estamos nos dizendo abertos ao diálogo. Estamos falando de um processo volta-do à mudança da cultura dos agentes públicos e da socie-dade, uma vez que o decreto também estabelece critérios para atuação dos órgãos mu-nicipais, como manutenção e limpeza dos bens públicos”, disse o prefeito.

LimpezaConhecidos internacional-

mente e requisitados para deixarem seus desenhos em locais de destaque na Escócia, na Alemanha, na Inglaterra, nos Estados Unidos, em Cuba, na

França e na Itália, por exem-plo, a dupla “OsGêmeos” teve um dos seus grafites apagado parcialmente em dezembro do ano passado.

A obra estava num dos pi-lares do Viaduto Saint Hilaire, na saída do Túnel Rebouças, na Lagoa.

Os irmão Gustavo e Otávio Pandolfo foram para o Rio de Janeiro no fim de semana com o propósito de deixar a cida-de que adoram mais colorida. Funcionários da Diretoria de Serviços Ambientais Especiais da Comlurb acharam que era um pichação qualquer, e apa-garam parte da pintura com jatos de água.

Em meio a polêmica, a Comlurb divulgou uma nota à época informando que esta-va orientando os funcionários para que diferenciem uma arte de rua de pichação.

NO RIO DE JANEIRO

Após a primeira limpeza OsGêmeos fizeram uma nova intervenção urbana, no Rio de Janeiro

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B3MundoMANAUS, SEGUNDA-FEIRA, 24 DE FEVEREIRO DE 2014

Parlamento da Ucrânia nomeia novo presidenteOleksander Turchynov responderá interinamente pelo país, organizar as eleições e reorganizar a nação após a crise

O parlamento da Ucrâ-nia designou, ontem, como presidente in-terino do país Olek-

sander Turchynov, chefe da Rada Suprema. Braço direito da ex-primeira-ministra Yulia Timoshenko - que foi libertada no sábado (22) depois de pas-sar 30 meses na prisão -, ele fica no cargo até as eleições marcadas para 25 de maio.

A nomeação de Turchynov, aprovada por 285 dos 339 deputados presentes no ple-nário, ocorreu um dia após o presidente Viktor Yanukovich ter sido destituído por aban-dono de suas funções.

Turchynov tem até amanhã para formar um governo de unidade nacional, que será responsável por organizar as eleições e por tentar cicatrizar as feridas abertas pela crise política, que, desde novembro passado, deixou pelo menos 80 mortos e aprofundou ain-da mais a divisão do país, que passa por uma grave situação financeira.

O centro de Kiev, que du-rante a semana passada pra-ticamente virou uma praça de guerra, parecia recuperar o ar de normalidade, apesar da presença das forças de segurança e das barricadas

dos manifestantes.Em Maidan (praça da In-

dependência) a sensação era de alívio e cautela. Um gru-po cantava o hino nacional e alguns gritavam “Glória à Ucrânia”.

Nas proximidades, as lojas, que permaneceram fechadas nos últimos dias, começaram a abrir as portas.

Ao mesmo tempo fo-ram registrados saques na sede do Partido Comunista, aliado do partido de Ya-nukovich no parlamento, e a fachada do prédio foi pintada com palavras como “criminosos”, “assassinos”, “escravos de Yanukovich”.

Desde o início da semana, quase 40 estátuas de Lenin foram derrubadas ou destru-

ídas, principalmente na região leste do país.

Na luxuosa residência do presidente deposto foram encontrados documentos que detalham um sistema de su-bornos organizado e uma lista de jornalistas que deveriam ser vigiados.

A casa, que será restituída ao Estado por decisão do Par-lamento, permaneceu aberta durante a noite para que os cidadãos pudessem constatar o luxo e a suntuosidade do lugar, considerado o símbolo da corrupção do regime.

Apesar de a crise da Ucrânia estar na agenda da reunião de ministros das Finanças do G20, ontem, em Sydney, o comunicado final não fez qual-quer menção ao país.

Jack Lew, secretário do Te-souro americano, no entan-to, afirmou que os Estados Unidos e outros países estão dispostos a ajudar a Ucrânia “em seus esforços de voltar à democracia, estabilidade e crescimento”.

A comunidade internacio-nal teme que a crise tenha aprofundado a divisão en-tre o leste, de língua russa e pró-Moscou, majoritário, e o oeste nacionalista, de língua ucraniana.

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Oleksander Turchynov ficará na Presidência da Ucrânia até as eleições marcadas para 25 de maio

MAIORIAA nomeação de Turchy-nov foi aprovada por 285 dos 339 deputados ucranianos presentes no plenário e ocorreu um dia após o presi-dente Viktor Yanukovich ter sido destituído por abandono de funções

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B4 Mundo MANAUS, SEGUNDA-FEIRA, 24 DE FEVEREIRO DE 2014

Conferência vai tentar a união de toda a VenezuelaPresidente Nicolás Maduro convocou encontro com setores sociais e políticos para a próxima quarta-feira, 26 de março

Nicolás Maduro pediu a conferência para reunir diversos setores sociais e políticos na Venezuela na busca pela união

O presidente da Vene-zuela, Nicolás Ma-duro, convocou, no último sábado (22),

uma Conferência Nacional de Paz para a próxima quarta-feira (26). Ele pretende reunir todos os setores sociais e políticos do país. Após ma-nifestações contra e pró-go-verno realizadas ao longo do dia, Maduro fez um chamado à conferência, e, no mesmo dia, o opositor Henrique Ca-priles, governador de Miranda, informou que participará do Conselho Federal de Governo (CFG) convocada pelo presi-dente para hoje.

Tanto a reunião com os governadores (CFG) quanto a conferência da quarta-fei-ra podem ser oportunidades para diminuir a tensão no país, que tomou força nas últimas semanas. Ao saber da confir-mação de Capriles na reunião, por meio de um jornal local, Maduro disse: “Muito bem, muito bem-vindo, Capriles”.

Ele recebeu um grupo de “mulheres chavistas” que fize-ram uma marcha no sábado e anunciou a Conferência de Paz, em cadeia nacional de Rá-dio e Televisão. E acrescentou: “Temos de neutralizar esses movimentos violentos”.

Segundo Maduro, a pro-posta seria realizar encon-tros setoriais com mulheres, trabalhadores, comunidades, comunas, artistas e estudan-tes. “Com todos os setores do país”, disse.

De acordo com Maduro, a ideia será levada à reunião do conselho de amanhã. “É uma iniciativa pela paz, pela igual-dade e pela independência e soberania”, expressou.

A sessão do CFG havia sido convocada na última terça-feira (dia em que o opositor Leopoldo López foi preso), mas os governadores de oposição não participaram do encontro. Com a confir-mação de Capriles, também são esperados opositores de outras regiões.

As agências de comunica-ção estatais e a imprensa pri-vada local mostraram o clima das manifestações de sábado. Houve alguns bloqueios de ro-dovias e atos de vandalismo, mas em menor número que nos protestos anteriores.

Milhares de apoiadores e opositores do governo vene-zuelano sairam às ruas em Caracas, uns pela paz e pela vida [pró-governo]e outros pe-dindo que o governo desarme a população.

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EGITO

Após ser tirado do poder, Mursi é julgado por espionagem

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Ex-presidente é acusado de vazar segredos para o Irã

Agora julgado por uma su-posta ação de espionagem, Mohammed Mursi, presidente deposto do Egito, é acusado de ter vazado informações secretas para a Guarda Re-volucionária do Irã.

Esse é o quarto processo aberto pelo governo militar egípcio que derrubou Mur-si, ligado à Irmandade Mu-çulmana, em 3 de julho do ano passado.

No sábado (22), a Justiça do Cairo detalhou as acusações contra o ex-presidente e, no âmbito desse novo processo em que Mursi é acusado de espionagem, conspiração e de tentativa de desestabilizar o Egito, 35 outros membros da Irmandade Muçulmana tam-bém foram denunciados.

O julgamento, que teve início em 16 de fevereiro, teve ontem a sua segunda audiência. A próxima oitiva está marcada

para o dia 27 deste mês.Mursi foi ouvido separada-

mente dentro de uma cabi-ne envidraçada e à prova de som para impedir que os ou-tros acusados tumultuassem o interrogatório.

Mas tal expediente não im-pediu que seus apoiadores, ligados à Irmandade Muçul-mana e sentados no banco dos réus, gritassem a palavra “falso” para rejeitar as acusa-ções contra ele.

Se forem declarados culpa-dos, o ex-presidente e os 35 outros réus, acusados também de terem conspirado com os movimentos palestino Hamas e libanês Hezbollah, podem ser condenados à morte.

Ativista muçulmano, Mursi foi o primeiro presidente civil eleito democraticamente em seu país. Ele foi deposto pelos militares após protestos vio-lentos contra seu governo.

VATICANO

Papa Francisco falou sobre a importância da humildade

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Papa pede a cardeais que fiquem longe de intrigas

Na missa após a nomea-ção de 19 cardeais, o papa Francisco voltou a falar ontem sobre a importân-cia da humildade, que tem pregado desde que assu-miu o pontificado, e pediu aos novos cardeais que evitem intrigas.

A missa foi celebrada na Basílica de São Pedro, no Vaticano. Entre os novos cardeais está o brasileiro dom Orani Tempesta.

Um cardeal “entra na Igreja de Roma, não entra numa corte”, disse Francis-co, que pediu aos presentes para evitarem “hábitos cor-tesãos”, como as “intrigas, mexericos e favoritismos”.

O pontífice, que esco-lheu morar fora dos apar-tamentos oficiais do Vati-cano para viver em maior simplicidade, pediu recen-temente aos fiéis que se

abstenham de “bisbilhoti-ce”, destacando que “ser santo não é um luxo, é necessário para a salvação do mundo”.

Muitos dos novos car-deais são provenientes de cidades “periféricas”, des-de Ouagadougou (Burki-na Faso), Abidjan (Costa do Marfim), do Haiti, de Cotabato, nas Filipinas, de Manágua (Nicarágua), Castries (Santa-Lúcia, nas Antilhas), a Perugia, no cen-tro da Itália.

Dezesseis dos novos car-deais têm menos de 80 anos e entram no Sagrado Colégio, podendo partici-par de um conclave para eleger um novo papa, e três são novos cardeais eméri-tos sem direito de voto. O Colégio Sagrado agora tem 218 cardeais, incluindo 122 eleitores.

SÍRIA

Desde 2011, cerca de 140 mil pessoas morreram na Síria

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Damasco diz que vai cooperar com a ONU

As autoridades de Da-masco afirmaram, ontem, que vão cooperar com uma resolução da Organização das Nações Unidas (ONU), que exige do governo sírio garantias para a chega-da de ajuda humanitária, mas estabeleceram como condição que seja respei-tada a soberania síria.

“Manteremos nossa cooperação com a ONU para aplicar a resolução 2139, no respeito aos princípios da ONU (...), entre eles o respeito à soberania nacional e ao papel do Estado”, indi-cou em um comunicado o Ministério sírio das Relações Exteriores.

“Estamos dispostos a cooperar com o represen-tante da ONU (na Síria) e com as organizações

humanitárias interna-cionais, com o objetivo de (encontrar) os meca-nismos que garantam a aplicação da resolução”, acrescentou a Chancela-ria síria no comunicado.

O Conselho de Segu-rança da ONU aprovou no sábado (22), com o apoio de Rússia e China, uma resolução na qual exige a todas as partes envolvidas no conflito que detenham o cerco contra as cidades e permitam o acesso da população à ajuda humanitária na Síria.

A guerra no país, que começou em março de 2011 com uma série de protestos, já deixou 140 mil mortos, segundo o Observatório Sírio de Di-reitos Humanos.

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O Cine & Vídeo Tarumã colocará em cartaz esta semana os fi lmes “A Caça”, “Ela” e “Clube de Compras Dallas”

Concorrentes ao Oscar são exibidos na Ufam

O Cine & Vídeo Ta-rumã, projeto da Universidade Fe-deral do Amazonas

(UFAM), vai apresentar esta semana um pequeno painel dos filmes que estão concor-rendo ao Oscar 2014, cuja premiação acontece no dia 2 de março, em Los Angeles. A chamada semana de “Con-correntes ao Oscar 2014” vai exibir “A Caça”, “Ela” e “Clube de Compras Dallas”. A entrada é gratuita.

Hoje, o fi lme exibido é “A Caça”, do diretor dinamar-quês Thomas Vinterberg. O diretor egresso do movi-mento Dogma 95 (fez seu primeiro fi lme – “Festa de Família” - e talvez o mais importante) faz aqui um ver-dadeiro libelo contra o pre-conceito e as complicações com pedofi lia. No fi lme, Lu-cas (Mads Mikkelsen) tenta reconstruir a vida após um divórcio complicado, no qual perdeu a guarda do fi lho. Ele tem um novo emprego como professor em uma creche de uma pequena cidade sueca. Lucas é boa pessoa e amigo de todos. Ele está iniciando uma nova relação e aguarda

pela visita de Natal do fi lho, Marcus. Tudo corre bem até que a pequena Klara (Annika Wedderkopp), uma aluna de cinco anos, diz à diretora da creche que Lucas lhe mostrou as partes íntimas. A acusação desencadeia o ódio de toda a comunidade, sendo persegui-do pelos habitantes. O fi lme

concorre ao Oscar de Melhor Filme Estrangeiro, represen-tando a Dinamarca

Já na quarta-feira, será apresentado o fi lme “Ela”, do diretor americano Spike Jonze, concorrendo em cinco categorias (Melhor Filme, Me-lhor Roteiro Original, Melhor Canção Original, Melhor Tri-lha Sonora Original e Melhor

Design de Produção.). Em um futuro não muito distante, o escritor solitário Theodore Twombly (Joaquin Phoenix) compra um novo sistema operacional desenhado para atender todas as suas ne-cessidades. Para surpresa de Theodore, começa a se desenvolver uma relação ro-mântica entre ele e o sistema operacional. Essa história de amor não convencional mistu-ra fi cção científi ca e romance em um doce conto que explora a natureza do amor e as for-mas como a tecnologia nos isola e nos conecta.

“Clube de Compras Dallas”, do diretor canadense Jean-Marc Vallée, será exibido na sexta-feira. O fi lme, baseado num fato real, conta a história de Ron Woodroof (Matthew McConaughey), um eletricis-ta heterossexual de Dallas que foi diagnosticado com Aids em 1985, durante uma das épocas mais obscuras da doença. Embora os médicos tenham lhe dado apenas 30 dias de vida, Woodroof se re-cusou a aceitar o prognóstico e começa uma batalha contra a indústria farmacêutica e os próprios médicos.

PROJETOO Cine & Vídeo Taru-mã é uma atividade de extensão do departa-mento de comunicação social da Ufam, com as sessões sempre às 12h30, no auditório Rio Negro, do ICHL, no setor norte

“A Caça” concorre ao Oscar de melhor fi lme estrangeiro

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B6 Plateia MANAUS, SEGUNDA-FEIRA, 24 DE FEVEREIRO DE 2014

Canal 1plateia@emtempo.com.br

Flávio Ricco

Colaboração:José Carlos Nery

TV TudoEscolinha Desde quinta-feira, uma

equipe da Endemol dá expe-diente no SBT, trabalhando na implantação do progra-ma “Esse artista sou eu”, que terá apresentação do Márcio Ballas.

A cada edição 8 celebridades irão fazer as vezes de grandes artistas da música nacional e internacional. O programa não tem eliminação e aquele que obtiver maior pontuação será o grande vencedor. Este é um ponto.

Domínio da preguiça O outro, preocupante, é que

a maioria das novidades da te-levisão brasileira está ligada a formatos de fora. Pode reparar. Raramente se noticia o lan-çamento de algum programa com conteúdo desenvolvido por aqui.

Domínio da preguiça – 2Lamentavelmente todas as

emissoras, não é apenas o SBT, tanto as abertas como as fechadas, se tornaram reféns da preguiça. Ninguém quer sa-ber de criar mais nada. Ficou mais fácil e cômodo comprar pronto. Por isso que empresas como Endemol, Fremantle e Eyeworks estão cada vez mais ricas. Elas pensam.

Arrumando a malaRichard Rasmussen, in-

satisfeito com os rumos do “Aventura Selvagem”, deve ser a próxima baixa na pro-gramação do SBT.

A Rede TV!, que ele visitou na semana passada, cice-roneado por um diretor da casa, tem tudo para ser o seu próximo passo. Confe-riu desde os camarins até a vaga que irá ocupar no estacionamento.

Novo caso A atriz Fernanda Rodrigues

não tem mais nenhum com-promisso com a Globo. O seu contrato terminou e não foi renovado.

Entrou no sistema “por obra”. Quando tiver algum trabalho nas novelas ou séries, dentro das suas características, ela será chamada.

... E mais um O mesmo, tudo indica, deve

acontecer com Elizabeth Sa-valla, apesar do seu sucesso em “Amor à Vida”. O contrato dela, encerrado no último dia 15, também não foi renovado.

TestesA propósito da “Buu” que

vem por aí, na fi la das 7 da Globo, escrita por Daniel Ortiz e supervisão de Silvio de Abreu, em abril serão realizados tes-tes, de todos os perfi s, para a escolha de seis personagens. Desde uma patricinha até um nadador negro.

Mudança de gradeA Rede TV! fez uma alte-

ração bastante produtiva na sua faixa da noite, le-vando o “Rede TV! News” entrar depois do programa da igreja. O resultado disso é que houve um ganho im-portante, como alavanca de audiência. Subiu a “linha de shows” e também cresceu o “Leitura Dinâmica”.

Um vai...Paulo Gustavo, humorista

consagrado, está pratica-mente fechado com a Globo, entenda-se Aguinaldo Silva e Rogério Gomes, para integrar o elenco de “Falso Brilhante”, a próxima das 21h.

Em cima disso... O “Leitura Dinâmica”, que sem-

pre foi levado ao ar em gravação, agora está entrando ao vivo, com os benefícios que todo “ao vivo” representam. Em relação ao mes-mo período do ano passado, o crescimento na sua audiência foi de 64%.

A apresentação é de Érica Reis.

Bate-rebate• A modelo Giselle Hermeto foi

confi rmada como apresentadora do “Conexão da Moda”, do E! Entertainment, que estreia dia 10 de março.

• “Caso encerrado”, na faixa das 18h30, do SBT, entra hoje na sua última semana de exibição...

• ... Eram apenas 10 episó-dios. Ainda bem, porque é muito ruim...

• ... Ainda não existe uma decisão sobre o que vai entrar por ali....

• ... Nem se pode afi rmar que o bom e velho “Chaves” iniciou processo de aquecimento, porque ele já está por ali, antecedendo o “SBT Brasil”.

• Já prevendo uma disputa acirrada com seus concorrentes, Danilo Gentili pediu esforços à sua equipe para que as primeiras semanas sejam arrasadoras...

• ... Mas não é só isso. O pró-prio Danilo tem se encarregado disso. Ele mesmo tem marcado presença em eventos atrás de bons entrevistados...

• ... Além disso, o apresentador já pediu para o seu pessoal cor-rer atrás de Wanessa Camargo, Luan Santana, Zezé e Luciano, Thiaguinho.

O Carnaval de sempre na TV

A partir de hoje as principais emis-soras passam a se preocupar com a cobertura do Carnaval. A Globo, como sempre, fi cará limitada aos desfi les do Rio e São Paulo, deixando para o seu departamento de jornalismo o acompanhamento das demais praças. Nada diferente do que sempre foi.

Como também não há promessa de mudança nenhuma no que pretendem fazer Bandeirantes e SBT, para fi car apenasnas principais festas.

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Lima Duarte encerrou parti-cipação no longa “Deserto”, de Guilherme Weber, que está sen-do fi lmado na Serra de Picotes, na Paraíba e também reúne no elenco Magali Biff , Márcio Rosá-rio, Cláudio Castro, Pietra Pan e Fernando Teixeira.

É isso. Tchau!

C’est fi ni

Dani Calabresa assume a bancada

“CQC”

Dani Calabresa é a novi-dade na bancada da nova temporada do “CQC’’, que estreia no dia 17 de mar-ço. A humorista substitui o colega Oscar Filho, que passa a se dedicar ao qua-dro “Proteste Já’’. “Quando fui chamada para a Band, a ideia era que eu fosse para a bancada. Mas eu queria que o público se acostumasse comigo pri-meiro’’, diz ela, que por dois meses comandou o quadro “As Notícias que Você Não Vê no CQC’’.

Como apresentadora, Dani dividirá espaço com os colegas Marcelo Tas e Marco Luque. “Não vejo a hora de estrear. Nós já temos uma química e nos entendemos. E eu quero trabalhar bem para não ser xingada pelas pessoas no Twitter’’, diverte-se a comediante, que terá de voltar aos improvisos em

cena. “Gosto de impro-visar e prefiro trabalhar em uma atração ao vivo. Apresentei um telejornal

na MTV por quatro anos, então, tenho experiência’’, comenta, referindo-se ao “Furo MTV’’ (2009-2013), que apresentava com Ben-to Ribeiro.

Mas Dani não fi cará ape-nas comentando reporta-gens e quadros do “CQC’’. Após aprovar a experiência

como repórter, função que desempenhou entre maio e dezembro do ano passado, Dani afi rma que voltará às ruas. “Mesmo na bancada, vou fazer pelo menos uma reportagem por semana. Na rua é divertido, pois você tem de improvisar, tirar ideias da cartola. E eu gosto de dançar, abraçar as pes-soas na 25 de Março. Gosto de povo, gente!’’, diz.

Dani deve continuar no comando do quadro “Sem Saída’’, em que testa as respostas dos artistas e personalidades com uma máquina da verdade. “Esse quadro já existia no “CQC’ e dei continuidade. Engra-çado que, mesmo indo para a rua ou fazendo reporta-gens em eventos, nunca me chamaram de repórter. E, realmente, essa não é a minha tarefa no progra-ma’’, comenta.

Por Alex Francisco

Como apresentadora, Dani dividirá espaço com os colegas Marcelo Tas e Marco Luque

Laerte leva Luiza para o hos-pital. André conversa com San-dra durante a aula de Dulce e provoca a mãe. Laerte observa de longe Helena e Virgílio chega-rem ao hospital. Marina convida Clara para fazer um ensaio fo-tográfi co com Cadu. Cadu en-contra um local para montar seu restaurante. Branca dá um carro de presente para Gisele. Chica encontra Juliana no shopping e a apresenta para Ricardo. Luiza mente para os pais sobre Laerte, e obriga Alice a confi rmar sua história. Itamar decide voltar para Goiânia. Verônica ameaça abandonar Laerte.

André decide ir com William para a Comunidade. Hermes e Tereza armam um plano com Kleber para invadir a Comuni-dade. Heloísa fi ca constrangida em dormir no mesmo quarto que Thomaz e exige camas de solteiro. Marcelo reclama com Priscila por sua mãe ter reatado com Álvaro. Selma consegue um emprego no Rio de Janeiro. Mar-lon descobre uma forma de sa-ber se uma pessoa passou pela máquina da felicidade. William manda Guto comprar comida saudável. Kleber suborna os seguranças da Comunidade. Fátima pergunta para Vó Tita sobre sua mãe.

Resumo das novelas

Manfred recebe alta do hospi-tal psiquiátrico. Valter e Ernest discutem por causa da acusação de que usavam crianças para trabalhar na carvoaria. Toni e Gaia contam a Peteleco que voltarão a viver como um ca-sal. Ernest oferece a Laura um emprego na joalheria. Miquelina expulsa Volpina do cabaré. Odi-lon fi ca arrasado ao ver Nuno e Belmira se beijando. Iolanda começa a inscrever mulheres para o projeto de sua creche comunitária. Peteleco, Ernest e Valter depõem na delegacia sobre a carvoaria. Aurora e Fa-brício se deparam com Lola e Davi no clube. Manfred procura Ernest na mansão.

Mia presenteia seus compa-nheiros com pulseiras e fala que iniciará uma campanha ven-dendo pulseiras e o dinheiro arrecadado será utilizado na preservação de um bosque. Lu-pita comunica a sua mãe que fi cará no colégio até terminar o curso, pois assim terá mais condições de ajudar sua irmã. Maíra diz a Rosa que Lupita poderá contribuir mais como profi ssional do que se tornando enfermeira da irmã. Maíra diz a Lupita que tomou a melhor decisão da sua vida. Augusto termina seu relacionamento com Celina por que não aceita sair do colégio.

Shirley Santana, de Santana, se sente ofendida com Eduarda, que tenta oferecer dinheiro para retribuir o trabalho que ela teve em ajudá-la no acidente. Shir-ley diz que ajudou pelo resto de amizade que ainda existia entre as duas. Maria Cecília diz para a mãe que precisam con-tratar alguém para lhe auxiliar enquanto ela não se recupera. No baile da escola, Mili e Duda são anunciados o rei e rainha. Os dois ganham coroas e dan-çam uma valsa enquanto são admirados pelos colegas.

Vera, Raíssa e Bernardete são fi rmes com Anita e a estimulam a retomar seus valores. Raíssa permite que Anita estude e re-faça as provas. Flaviana e Meg conseguem recuperar a cafetei-ra e comemoram. Raquel, Rafa e Lorena admiram a habilidade de Guilherme na guitarra. Júlia e Serguei apoiam Anita e sentem alívio quando ela decide não atender o telefonema de Antô-nio. Sávio se encanta com a voz de Clara, e Giovana reage com ciúmes, mas se esforça para apoiar a amiga. Raíssa convida Frédéric para ser professor no colégio. Martin, Sidney, Meg, Ben e outros alunos organizam o bloco de Carnaval do Embai-xada do Gol.

SUBSTITUIÇÃODani Calabresa é a novidade na bancada da nova temporada do “CQC’’, que estreia no dia 17 de março. A humorista substitui o colega Oscar Filho, que passa a se dedicar ao quadro “Proteste Já’’

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B06 - PLATEIA.indd 6 23/2/2014 21:07:50

GOVERNA-DOR Omar

Aziz, ao lado do conselheiro-

corregedor do TCE/AM, Lucio Albuquerque, e do presidente

do TCE/AM, conselheiro Jo-sué Filho, tam-bém participa-

ram da comitiva do TCE/AM, em

visita à Arena da Amazônia

Vivaldo Lima, os conselheiros Ari Moutinho e Rai-mundo Michiles;

os conselhei-ros-substitutos

Mario Filho e Yara Lins; e o

procurador-ge-ral de Contas, Carlos Alberto

Almeida, e a procuradora de Contas, Fernanda Cantanhede Mendonça. O convite partiu do coordenador da Unidade Gestora da Copa, Miguel

Capobiango

B7PlateiaMANAUS, SEGUNDA-FEIRA, 24 DE FEVEREIRO DE 2014

Sérgio Frotasergiofrota@uol.com.br

@sergiopromoter

VALDO LEÃO

O governador Omar Aziz acompanhado do vice-governador José Melo e do prefeito Arthur Virgílio Neto recebeu o ministro britânico das Relações Exteriores, Willian Hague, presidente da Federa-ção de Futebol da Inglaterra, Adrian Bevineton, embaixador da Inglaterra no Brasil, Alex Elis, e o técnico da seleção de futebol da Inglaterra, Roy Hodgson, para uma visita à Arena da Amazônia Vivaldo Lima. O técnico da Inglaterra, disse que volta para a Europa com uma excelente impressão em relação a nossa cidade. Durante sua estada, os ingleses visitaram pontos turísticos de Manaus como o Encontro das Águas, a Ponta Negra e o Teatro Amazonas.

O ministro das Relações Exteriores informou que espera um número recorde de torcedores britânicos. “Deve ser o maior deslocamento de ingleses para o Brasil em todos os tempos”, afi rmou. O presidente da Federação Inglesa de Futebol, disse que 2,5 mil ingressos foram adqui-ridos por britânicos para o jogo contra a Itália. “Esse número tende a aumentar”.

Copa do Mundo

COM AULA MAGNA proferida pelo governador Omar Aziz, teve início, dia 17 de fevereiro, o período letivo para os alunos da UEA matriculados nos cursos de oferta regular da instituição na capital e no interior

SECRETÁRIO EXECUTIVO do Ministério do Esporte, Luís Fernandes, vice-governador José Melo, prefeito Arthur Virgílio Neto, secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, e a primeira-dama do Estado, Nejmi Aziz, estive-ram recepcionando a comitiva em visita técnica à Arena da Amazônia e ao complexo da Ponta Negra, a visita teve o acompanhamento do Comitê Organizador Local. Para Jérôme não há mais dúvidas que Manaus executará os jogos da Copa com sucesso

Presidente da Fieam, Antônio Silva, re-cebeu a presidente Dilma Rousseff para a inauguração do barco-escola Senai Su-maúma 2. A solenidade contou com a presença do governador Omar Aziz, vice-governador José Melo, prefeito Arthur Virgílio Neto, senadores Eduardo Braga e Vanessa Grazziotin, presidente da CNI, Robson Andrade, diretor-geral do Senai Nacional, Rafael Lucchesi

COMUNICAÇÃO/FIEAM

FOTOS: TÁCIO MELO/SEMCOM

DEPUTADA Conceição Sampaio ao lado do presidente da Comissão de Educação, deputado Sidney Leite, participaram de uma reunião com representantes do município de Careiro da Várzea, na sede do Poder Legislativo, dos quais reivindicaram a conclusão da escola Tancredo Neves. A deputada já fez um encaminhamento a Comissão de Educação e encaminhou à Seduc.

DIVULGAÇÃO

MARCIO MELO/ASSESSORIA

Deputado Arthur Bisneto se posicionou, por meio de um comunicado de liderança na Aleam, sobre as declarações que um grupo de camelôs vem implantando na categoria com o objetivo de prejudicar o trabalho de reordenamento do centro da cidade. “Que-ro parabenizar a prefeitura e os camelôs, que na sua grande maioria já aderiram ao programa. Essa pequena minoria, que está contra o projeto, não representa a massa. São tubarões que temem perder essa exploração financeira, que eles fazem aos pais de família. Enquanto o ambulante está trabalhando, eles desfilam na cidade em carros importados”. Bisneto classifi-cou o posicionamento do grupo como um “golpe para tentar continuar explorando a categoria de ambulantes”.

FOTOS: ELVIS CHAVES

Presidente do TSE,

ministro Marco Au-rélio Melo,

com o ministro do STF, Ricar-do Lewan-dowski, e o advoga-

do-geral da União,

Luis Inácio Adams

O ministro do STF Gilmar Mendes tomou posse como titular do Tribunal Superior Elei-toral, para o mandato de 2 anos. Na solenidade, o novo minis-tro do TSE com a sena-dora Kátia Abreu

FOTOS: DIVULGAÇÃO

O presidente do TCE/AM, conselheiro Josué Filho, alertou os gestores, na terça (18), para que fi quem atentos ao prazo de entrega da documentação à corte. Segundo o presidente, os gestores têm até o dia 31 de março para enviar a documentação referente à aplicação de recursos públicos. Ao todo 363 gestores devem entregar as prestações de contas.

Prestações de contas

ALEX PAZZUELO/AGECOM

O governador Omar Aziz e a primeira-dama, Nejmi Jomaa Aziz, cumpriram mais uma missão em prol da segurança da nossa po-pulação, com a inauguração de dois novos Distritos Integrados de Polícia (DIPs) na capital. Parabéns por mais esse investimento!

HERI

CK P

EREI

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GECO

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B8 Plateia MANAUS, SEGUNDA-FEIRA, 24 DE FEVEREIRO DE 2014

Programação da TV

5h - Jornal Do Sbt 6h - Igreja Universal 7h - Jornal Do Sbt 8h Bom Dia & Cia10h05 - Waisser 10h55 - Programa A Voz Da Esperança 11h35 - Programa Agora 12h25 - Programa Livre 13h15 - As Visões Da Raven13h30 - Café Com Aroma De Mulher 14h30 - Por Ela....sou Eva15h - A Madrasta15h45 - Por Teu Amor 16h30 - Eu A Patroa E As Crianças17h20 - Jornal Em Tempo 17h45 - Sbt Brasil

SBT

GLOBO

BAND

04h55 - Telecurso Educação Básica 05h10 - Telecurso Profi ssionalizante: Telecurso Tec - Administração.05h25 - Telecurso Ensino Médio - Física.05h45 - Telecurso Ensino Fundamental - Geografi a.06h00 - Globo Rural.06h30 - Bom Dia Brasil.07h30 - Bom Dia Amazônia.08h30 - Mais Você.09h57 - Bem-Estar.10h40 - Encontro Com Fátima Bernardes.12h00 - Amazonas TV.12h45 - Globo Esporte.13h20 - Jornal Hoje.13h50 - Vídeo Show.14h35 - Sessão da Tarde16h25 - Vale a Pena Ver de Novo: Caras & Bocas.17h50 - Malhação.18h20 - Novela I: Joia Rara.19h10 - Jornal do Amazonas.19h30 - Jornal Nacional.20h08 - Novela II: Além do Horizonte.21h00 - Novela III: Em Família.22h15 - Big Brother Brasil.

06:30 - Record Kids - Local07:40 - Fala Brasil - Hd09:00 - Hoje Em Dia - Hd11:00 - Magazine - Local Ao Vivo12:00 - Alô Amazonas - Local Ao Vivo13:30 - Programa Da Tarde - Hd16:20 - Cidade Alerta - Hd18:55 - A Crítica Na Tv - Local Ao Vivo19:40 - Jornal Da Record - Hd20:15 - Série: Todo Mundo Odeia O Chris21:15 - Novela: Pecado Mortal - Hd Cap. 10222:15 - Série: Era Uma Vez (1ª Temporada Inédita) - Hd 23:15 - Serie: Breaking Bad - Hd 00:15 - Série: A Lei E O Crime - Hd01:15 - Programação Iurd

RECORD06:00 – Nosso Tempo06:30 – Primeiro Jornal07:00 – Dia Dia08:10 – Sochi 2014 – Olimpíadas De Inverno10:10 – Jogo Aberto (Hd)11:30 – Teleshow Festa Clube11:35 – Comunidade Alerta12:10 – Notícias De Agora12:25 – Exija Seus Direitos13:05 – Câmera 1313:50 – Na Mira Da Notícia13:55 – Cidade Urgente14:20 – Ação Na Tv15:00 – Sabe Ou Não Sabe15:50 – Os Simpsons16:50 – Brasil Urgente18:50 – Band Cidade - Local19:20 – Jornal Da Band (Hd) 20:25 – Minuto Da Copa - BoletimPatrícia Abravanel apresenta o “Máquina da Fama”, no SBT

HoróscopoGREGÓRIO QUEIROZ

ÁRIES - 21/3 a 19/4 Momento de organizar as ações na vida profi ssional e de pensar no que pretende na carreira ao longo do ano. Você precisa ampliar suas condições fi nanceiras.

TOURO - 20/4 a 20/5 Momento para organizar as tarefas a enfren-tar. O simples clarear da visão a respeito de uma situação, melhora a confi ança diante dela, assim como os resultados possíveis.

GÊMEOS - 21/5 a 21/6 Momento de purifi cação e limpeza. Algumas crises tendem a surgir, se você não se des-vencilhar do que não presta mais. Atenção àquelas coisas que tem medo de lidar.

CÂNCER - 22/6 a 22/7 Há algo a ser cuidado nas relações de par-ceria, e este é o momento para começar. Facilidade de entendimento com as pessoas, especialmente as que são importantes.

LEÃO - 23/7 a 22/8 Certa conturbação no ambiente de trabalho, com os empregados, nos afazeres de rotina ou ainda na saúde. É o momento de uma nova energia passar a atuar nesses assuntos.

VIRGEM - 23/8 a 22/9 Momento fecundo e de realização nos âmbi-tos amoroso e criativo. Ao seu modo, talvez um pouco seco e racional, é tempo de dar mais expressão aos sentimentos e às paixões.

LIBRA - 23/9 a 22/10 Um dia para você cuidar de sua casa de uma maneira nova. Não fi que apenas nas obriga-ções, mas procure dar ao seu lar o clima e o conforto que lhe deixem satisfeito.

ESCORPIÃO - 23/10 a 21/11 Boa fase para as atividades de comunicação, as viagens e os estudos. Maior capacidade de organização intelectual. Seu raciocínio tende a estar muito preciso.

SAGITÁRIO - 22/11 a 21/12 Um dia positivo para os negócios e o trabalho. Mas talvez precise rever o modo de lidar com dinheiro. É favorável a você temer menos a lida direta e franca com estas questões.

CAPRICÓRNIO - 22/12 a 19/1 Momento de pequenas mudanças em seu modo de ser, afetando pensamentos e emo-ções. Os sentimentos se agitam e você se mostra mais sensível às pessoas.

AQUÁRIO - 20/1 a 18/2 Um dia propício para lidar com o lado mais obscuro e difícil de sua vida: suas próprias difi culdades, a tendência ao realismo pessi-mista e o medo de tudo dar errado.

PEIXES - 19/2 a 20/3 Um dia favorável para fazer viagens, ami-zades, atividades intelectuais e para pensar organizadamente em seus sonhos e planos para o futuro. Você está mais realista.

CruzadinhasCinema

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CruzadinhasCinemaESTREIA

Caçadores de Obras-Primas: EUA. 12 anos. Cinemais Millennium 6 – 14h15, 16h40, 19h, 21h35 (leg/diariamente); Cinemais Plaza 7 – 16h20, 18h40, 21h (dub/diariamente); Ci-nemark 2 – 14h (dub/diariamente), Cinemark 8 – 22h30 (dub/diariamente); Cinépolis 3 – 21h40 (leg/diariamente); Cinépolis 7 – 17h50 (leg/diariamente); Playarte 9 – 13h15, 15h35, 17h55, 20h15 (dub/diariamente), 22h40 (dub/somente sexta-feira e sábado).

Hércules: EUA. 14 anos. Cinemais Millen-nium 3 – 14h20, 18h50, 21h10 (3D/dub/dia-riamente); Cinemais Plaza 3 – 14h40, 17h, 19h20, 21h40 (dub/diariamente); Cinemark 3 – 22h20 (3D/dub/diariamente); Playarte 7 – 13h15, 15h15, 17h15, 19h15, 21h15 (dub/diariamente).

Trapaça: EUA. 14 anos. Cinemais Millen-nium 2 – 21h20 (leg/diariamente); Cinépo-lis 3 – 18h25 (leg/diariamente), Cinépolis 6 – 15h20 (leg/diariamente), Cinépolis 7

– 20h45 (leg/diariamente).

Operação Sombra – Jack Ryan: EUA. 14 anos. Cinemais Plaza 4 – 18h50, 21h30 (dub/diariamente); Playarte 8 – 18h35 (dub/diariamente).

Uma Aventura Lego: EUA. Livre. Cinemais Millennium 3 – 16h30 (3D/dub/diariamente); Cinemais Plaza 7 – 14h10 (dub/diariamente); Cinemark 8 – 12h15 (dub/somente sábado e domingo), 14h50, 17h20, 19h50 (dub/diariamente); Cinépolis 1 – 14h05 (3D/dub/diariamente), Cinépolis 4 – 13h10 (3D/dub/diariamente); Playarte 1 – 12h30, 14h40 (3D/dub/exceto sábado e domingo), Playarte 3 – 13h40, 15h55, 18h10 (dub/diariamente).

Quarenta e Sete Ronins: EUA. 14 anos. Cinemais Millennium – 21h15 (3D/dub/dia-riamente); Cinemais Plaza – 14h30, 17h, 19h30, 22h (dub/diariamente); Cinemark 5 – 13h20, 19h (3D/dub/diariamente); Ciné-

polis – 15h30 (leg/diariamente); Playarte 10 – 13h20, 15h40 (leg/diariamente).

A Menina Que Roubava Livros: EUA. 14 anos. Cinemais Millennium 5 – 14h10, 16h45, 19h15, 21h50 (leg/diariamente); Cinemais Plaza 6 – 14h, 16h35, 19h10, 21h45 (dub/diariamente); Cinépolis 3 – 15h10 (leg/diaria-mente), Cinépolis 6 – 18h20 (leg/diariamen-te), Cinépolis 7 – 15h (leg/diariamente).

O Lobo de Wall Street: EUA. 16 anos. Cinépolis 6 – 21h15 (leg/diariamente).

O Herdeiro do Diabo: EUA. 12 anos. Ci-nemais Millennium – 18h40, 21h (leg/dia-riamente); Cinemais Plaza – 19h15, 21h15 (dub/diariamente); Cinemark 1 – 22h10 (dub/diariamente).

Frankstein – Entre Anjos e Demônios: EUA. 14 anos. Cinemark 2 – 19h40, 22h10 (dub/diariamente), Cinemark 3 – 13h, 15h10,

17h35, 20h (3D/dub/diariamente); Playarte 3 – 20h25 (leg/diariamente), 22h25 (leg/somente sexta-feira e sábado); Playarte 10 – 13h, 15h, 17h, 19h, 21h (dub/diariamente), 23h05 (dub/somente sexta-feira e sábado).

Muita Calma Nessa Hora 2: BRA. 12 anos. Cinemais Millennium 2 – 14h35, 16h35, 18h45 (diariamente); Cinemais Plaza 8 – 15h10, 17h15, 19h15, 21h25 (diariamente); Playarte 8 – 12h50, 14h45, 16h40 (diaria-mente).

Tarzan – A Evolução da Lenda: ALE. Livre. Playarte 8 – 14h, 16h, 18h (dub/diaria-mente).

Frozen, Uma Aventura Congelante: EUA. Livre. Cinemais Plaza 4 – 14h30, 16h45 (dub/diariamente).

Até Que a Sorte Nos Separe 2: BRA. 10 anos. Playarte 8 – 20h45 (diariamente), 22h55 (somente sexta-feira e sábado).

CONTINUAÇÕES

Clube de Compras Dallas: EUA. 16 anos.Em 1986, o eletricista texano Ron Woodroof (Matthew McConaughey) é diagnosticado com

Aids e logo começa uma batalha contra a indústria farmacêutica. Procurando tratamentos alternativos, ele passa a contrabandear drogas ilegais do México. Cinépolis 1 – 17h05, 20h05 (leg/diariamente), 23h (leg/somente sexta-feira e sábado).

Rodência e o Dente da Princesa: EUA. Livre.Rodência é um reino mágico, situado no meio de um bosque, onde vivem criaturas fantásticas

e magos muito poderosos. Neste local, o pequeno Edam sonha em se tornar o maior mago do mundo. Para isso, ele decide partir em uma longa aventura, acompanhado pela rainha Brie, até obter um poder lendário. Seu maior obstáculo é o vilão Rotex, o rei dos Ratos, que planeja destruir Rodência. Cinemark 5 – 11h30 (3D/dub/somente sábado e domingo), 13h40, 15h50 (3D/dub/diariamente).

Justin e a Espada da Coragem: EUA. 10 anos.Justin sempre quis ser um cavaleiro, mas seu pai, conselheiro-chefe da Rainha, quer que o

fi lho siga seus passos e se torne um advogado. Em busca de ajuda, o garoto procura a avó e descobre que seu avô, Sir Roland, foi o mais nobre cavaleiro do reino e protetor do Rei, até que ambos foram traídos e mortos pelo terrível Sir Heraclio. Playarte 1 – 12h40, 14h40 (3D/dub/somente sábado e domingo).

Um Conto do Destino: EUA. 12 anos.Situado numa mítica cidade de Nova York há mais de 100 anos, Um Conto do Destino

(Winter´s Tale) é uma história de milagres, destinos cruzados e a velha batalha entre o bem e o mal. Cinemais Millennium 7 – 15h, 17h20, 19h40, 22h (leg/diariamente); Cinemark 2 – 16h40 (dub/diariamente), Cinemark 5 – 18h20, 21h15 (dub/diariamente), 0h (dub/somente sexta-feira e sábado), Cinépolis 9 – 13h45, 16h30, 19h15, 22h (leg/diariamente); Playarte 2 – 13h20, 15h45, 18h10, 20h35 (leg/diariamente), 23h (leg/somente sexta-feira e sábado).

Pompeia: EUA. 12 anos.Pompeia conta a história épica de Milo (Kit Harington - Game of Thrones), um escravo que

tornou-se um gladiador e se encontra em uma corrida contra o tempo. Ele precisa salvar seu verdadeiro amor Cassia (Emily Browning - Sucker Punch: Mundo Surreal), a bela fi lha de um comerciante rico que foi prometida a um corrupto senador romano, em meio a destruição da cidade de Pompeia causada pela erupção do Monte Vesúvio. Cinemais Millennium 1 – 14h30, 19h10 (3D/dub/diariamente), 16h50, 21h30 (3D/leg/diariamente); Cinemais Plaza 2 – 14h50, 17h10, 19h30, 21h50 (3D/dub/diariamente); Cinemark 4 – 11h20 (dub/somente sábado e domingo), 13h50 (dub/diariamente), 18h50 (3D/dub/exceto segunda-feira), 16h20 (3D/dub/diariamente), 21h30 (3D/dub/exceto segunda-feira), Cinemark 7 – 12h55, 15h20, 18h, 20h40 (3D/dub/diariamente), 23h20 (3D/dub/somente sexta-feira e sábado); Cinépolis 4 – 17h45 (3D/dub/diariamente), 15h35, 20h15, 22h30 (3D/leg/diariamente), Cinépolis 10 – 13h30, 18h45 (dub/diariamente), 16h, 21h30 (leg/diariamente); Playarte 1 – 16h50, 19h (3D/dub/diariamente), 21h10 (3D/leg/diariamente), 23h20 (3D/leg/somente sexta-feira e sábado).

Robocop: EUA. 14 anos.Em Robocop, o ano é 2028 e o conglomerado multinacional OmniCorp é o centro da tecnologia

robótica. Seus aviões teleguiados estão vencendo as guerras norte-americanas ao redor do mundo e agora eles querem levar essa tecnologia para casa. Alex Murphy (Joel Kinnaman) é um marido e pai amoroso, um bom policial, fazendo o seu melhor para conter a onda de criminalidade e corrupção em Detroit. Depois que ele é gravemente ferido em serviço, a OmniCorp utiliza a sua notável ciência robótica para salvar a vida de Alex. Ele retorna às ruas da sua amada cidade com incríveis novas habilidades, mas com questões que um homem comum nunca precisou enfrentar. Cinemais Millennium 4 – 14h, 16h20, 18h40, 21h (leg/diariamente), Cinemais Millennium 8 – 14h40, 17h, 19h20, 21h40 (dub/diariamente); Cinemais Plaza 1 – 15h, 17h20, 19h40, 22h (dub/diariamente), Cinemais Plaza 5 – 14h20, 16h40, 19h, 21h20 (dub/diariamente); Cinemark 1 – 18h10 (dub/diariamente), 12h50, 15h30, 21h (dub/diariamente), 23h50 (dub/somente sexta-feira e sábado), Cinemark 6 – 13h30, 16h10, 19h, 21h50 (dub/diariamente); Cinépolis 2 – 13h15, 16h10, 19h10, 22h10 (leg/diariamente), Cinépolis 5 – 14h, 16h45, 19h30, 22h15 (leg/diariamente), Cinépolis 8 – 13h, 18h30 (dub/diariamente), 15h45, 21h45 (leg/diariamente); Playarte 4 – 14h20, 16h40, 19h, 21h20 (leg/diariamente), 23h40 (leg/somente sexta-feira e sábado), Playarte 5 – 13h10, 15h30, 17h50, 20h10 (dub/diariamente), 22h30 (dub/somente sexta-feira e sábado), Playarte 6 – 17h51, 20h11 (dub/diariamente).

20:28– Show Da Fé (Hd)21:20 – Band Folia 2014 – Boletim21:35 – Como Eu Conheci Sua Mãe22:05 – Os Simpsons23:00 – Quem Quer Casar Com Meu Filho?00:20 – Jornal Da Noite 01:05 – Que Fim Levou? – Boletim01:10 – O Mundo Segundo Os Brasileiros02:10 – Minuto Da Copa - Boletim02:15 – Sabe Ou Não Sabe - Reapresentação02:50 – Band Folia 2014 – Boletim03:00 – Igreja Universal

22h40 - Tela Quente00h40 - Jornal da Globo.01h12 - Programete Fórmula 1.01h45 - Sessão Brasil. Filme03h30 - Série Americana.04h15 - Festival de Desenhos.

18h30 - Chiquititas 19h15 - Rebelde 20h - Seriado 21h - Programa Do Ratinho 22h - Maquina Da Fama - 23h - Jornal Do Sbt23h45 - Big Bang A Teoria0h15 - Mike & Molly0h30 - A Garota Do Blog2h - Big Bang3h30 - Igreja Universal

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economia@emtempo.com.brMANAUS, SEGUNDA-FEIRA, 24 DE FEVEREIRO DE 2014 (92) 3090-1045

Aprendar a poupar emconjunto

DIVULGAÇÃO

Página C6

Copa dá força a quarto dehotel como investimentoRetorno médio supera o de opções de renda fi xa, como poupança e CDB. Custos, porém, podem corroer ganhos; cuidado

Com pelo menos dois grandes eventos pela frente – Copa do Mun-do de Futebol e Jogos

Olímpicos –, o Brasil viu o inves-timento em quartos de hotéis e fl ats ganhar novo fôlego.

Entre 2007, ano em que o Brasil foi anunciado como sede do Mundial, e 2013, fo-ram lançados 69 hotéis cujas unidades foram colocadas à venda para investidores – os chamados “condo-hotéis” –, de acordo com levantamento da Geoimovel, empresa de in-formações imobiliárias.

No levantamento não es-tão computadas unidades de grandes redes (Marriott e Hilton, por exemplo), que ergueram hotéis, mas não colocaram unidades à venda para investidores.

Os “condo-hotéis” já foram considerados um investimen-to ruim no início dos anos 2000. Entre 1994 e 2002, o número de unidades em São

Paulo saltou de 11 mil para 42 mil. Com o aumento, a taxa de ocupação dos empre-endimentos, que infl uencia a rentabilidade, caiu de 73% em 1998 para 26% em 2003.

Esse investimento é con-siderado um bom negócio quando a taxa de ocupação fi ca acima de 55%, segun-do consultores de mercado. Hoje, de acordo com os es-pecialistas, esse percentual é realidade em cidades como São Paulo, Rio de Janeiro e Salvador, com perspectiva de mais aquecimento.

Nesse caso, hotéis e fl ats são opções válidas para di-versifi car aplicações, segun-do planejadores fi nanceiros e economistas.

A simulação acima mostra que, para aplicação proje-tada em 12 meses, a ren-tabilidade mensal média do investimento em um fl at – de 8,73% no período desconta-do o Imposto de Renda devido – só perde para as LCI (Letras de Crédito Imobiliário) dentre as opções avaliadas.

Além da rentabilidade, o investidor ganha com a valo-rização do imóvel caso opte pela venda do bem, afi rma João Mendes, diretor da in-corporadora Setin.

Vale lembrar que a alíquota de Imposto de Renda sobre ganhos com locação de imó-veis varia conforme o valor do aluguel recebido e a renda tributável do proprietário.

Escolha da cidade Antes de comprar uma uni-

dade, o investidor deve avaliar bem a cidade, pois alguns mer-cados já se mostram menos favoráveis.

É o caso de Belo Horizonte. A cidade tem 5.400 quartos de hotel e a previsão é que, nos próximos meses, ganhe 4.000, diz Cristiano Vasques, da Ho-telInvest, assessoria de inves-timentos hoteleiros. “É muito hotel para pouco hóspede. A taxa de ocupação vai cair e o valor da diária também”, diz.

Já a cidade de São Paulo é vista como mercado em alta. “Há um ciclo de eventos na

metrópole que sustenta o mer-cado hoteleiro, como Fórmula 1 e feiras”, afi rma.

Custos É preciso também estar

atento aos custos. Em unida-des hoteleiras, o investidor precisa pagar por móveis e decoração. Em um quarto de R$ 400 mil de uma bandeira econômica na cidade de São Paulo – como a Ibis (da Accor) –, essa despesa pode alcançar R$ 30 mil, diz Vasques, da HotelInvest.

Além disso, o uso da marca e a taxa paga à administrado-ra do empreendimento podem “comer” de 15% a 18% do faturamento mensal do ho-tel, diz Caio Calfat, vice-presi-dente do Secovi-SP (sindicato do mercado imobiliário). Esse custo é rateado entre os donos das unidades.

O prazo de retorno também precisa ser considerado. “Um hotel leva, em média, cinco anos para atingir um patamar considerado ideal de rentabili-dade”, afi rma Calfat.

DANIELLE BRANT DE SÃO PAULO

Desde 2007 foram lançados

69 hotéis com unidades para

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C2 MANAUS, SEGUNDA-FEIRA, 24 DE FEVEREIRO DE 2014

Setor de beleza atrai maismulheres empreendedorasNegócios delas recebem investimentos em ramos de grande procura feminina, como produtos e serviços de salões de beleza

Tesouras e esmaltes são os instrumentos de trabalho escolhi-dos por uma em cada

sete brasileiras que atuam por conta própria.

Isso porque o setor de beleza é o que mais atrai empreende-doras no país: são pouco mais de 1 milhão de donas de salões, cabeleireiras e manicures, de um total de 6,6 milhões que têm um negócio.

As informações são de estudo do Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Em-presas) feito a partir de dados da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio), do IBGE (Instituto Brasileiro de Geogra-fi a e Estatística), e mostram o cenário de 2012.

Após as empresárias do setor de beleza, aparecem as donas de bar e restaurante (670 mil) e as vendedoras ambulantes (580 mil). A maioria delas es-colhe o setor de serviços (38%), depois comércio (33%) e indús-tria (20%).

Vanessa Marchesini, 30, de Jundiaí (SP), resolveu apostar no segmento da beleza em 2008, quando estava no último ano da faculdade de administração.

Para começar a atender, ela deixou um emprego na área fi -nanceira e passou a fazer unhas em um quarto no fundo de sua casa. O principal investimento, diz ela, foi um espelho de R$ 30. Agora, depois de fazer cursos e comprar mais equipamentos, ela prepara para aumentar o ta-manho da empresa. Ela passará a atender em um espaço maior, com mais uma esteticista.

Marchesini diz que consegue ganhar o dobro do que recebia no emprego anterior. Para o futuro, quer abrir mais salões com seu nome.

Como no caso de Marchesini, a possibilidade de trabalhar em casa ou perto dela é um dos fatores que levam mulheres ao setor, diz Luiz Barretto, presi-dente do Sebrae.

Outros incentivos são o baixo custo para começar a trabalhar, o grande mercado consumidor e a afi nidade das mulheres com o setor, diz.

Amanhã, o Sebrae divulga-rá as vencedoras da décima edição do prêmio Mulher de Negócios, que reconhece his-tórias de empresárias. Três mulheres de cada Estado concorrem à premiação nas categorias pequeno negócio, negócios coletivos e microem-preendedora individual. Empreendedora Vanessa Marchesini em seu salão de beleza, que passou por uma reforma recentemente e está em crescimento

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C3MANAUS, SEGUNDA-FEIRA, 24 DE FEVEREIRO DE 2014

Foi adiado o julgamento do STF (Supremo Tribunal Fe-deral) que vai defi nir se in-vestidores com recursos na

caderneta de poupança na implan-tação dos planos econômicos dos anos 1980 e 1990 têm direito a ressarcimento dos bancos por even-tuais perdas.

A sessão, inicialmente prevista para depois de amanhã e quin-ta-feira, ainda não tem nova data defi nida para realização.

Para ajudar a compreender o em-bate entre bancos e poupadores, a Folha elaborou uma lista de pergun-tas e respostas, disponível na íntegra no site do Folhainvest.

CAROLINA MATOS DE SÃO PAULO

1De que trata o julgamento do STF (Supremo Tribunal Federal)? O tribunal vai decidir se pessoas que tinham recursos aplicados na poupança quando foram implantados planos econômicos nos anos 1980 e 1990 têm direito a ressarcimento dos bancos referente a mudanças

dos índices de reajuste da caderneta.

2Quais planos econômicos estão em questão? São quatro planos: Bresser (1987), Verão (1989), Collor 1 (1990) e Collor 2 (1991).

3Os casos são os mesmos para todos os planos? Não. Em caso de decisão do STF favorável aos pou-padores, os planos Bresser (1987) e Verão (1989) são os que devem render as indenizações mais relevantes. Em relação a eles, há jurisprudência (decisões judiciais) favorável aos poupadores. Já no caso do Plano Collor

1, de acordo com o Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consu-midor), a jurisprudência é favorável aos bancos – portanto, ao não pagamento de correções. E, no caso do Plano Collor 2, os eventuais ressarcimentos não são expressivos.

4Quais sãos os principais argumen-tos dos poupadores em relação aos planos Bresser e Verão? Eles afi rmam que bancos deixaram de pagar correções devidas da poupança para contas com aniversário entre 1º

e 15 do mês de implantação dos planos (Bresser, junho de 1987, e Verão, janeiro de 1989) em razão de mudança de índices de correção estabelecida pelos planos.

5Quais os principais argumentos dos ban-cos em relação aos mesmos planos? Dizem que as resoluções do BC sobre os pla-nos e a mudança de índices de correção da poupança não estipulam regime diferenciado para datas de aniversário das contas e que

a lei foi aplicada corretamente.6

A que valor total poderiam chegar as in-denizações em caso de decisão favorável do STF aos poupadores? As estimativas variam. A Febraban (Federa-ção Brasileira dos Bancos) adota projeção feita pelo BC de R$ 150 bilhões, que inclui

ações em andamento e que possam ser abertas por

poupadores ou herdeiros relativas aos quatro planos econômicos: Bresser, Verão, Collor 1 e Collor 2. Já o Idec tem estimativa de R$ 8,4 bilhões para indenizações, que exclui R$ 81,2 bilhões referentes ao Plano Collor 1, com jurisprudência desfavorável ao poupador, e possíveis ações cujos valores seriam menores que as custas do processo, por exemplo.

7Em caso de decisão do STF favorável aos poupadores, o pagamento é imediato? Não. Para receber o ajuste, os investidores terão de integrar uma ação específi ca para isso movida na Justiça e passar por todas as instâncias até que o juiz de cada caso

determine que correção será aplicada. A duração de cada processo varia, mas, de acordo com advogados ouvidos pela Folha, o cumprimento de todas as etapas pode superar seis anos contados a partir de uma decisão favorável agora.

8O STF é quem defi nirá valores exatos a se-rem pagos? Não. O tribunal, em caso de decisão favorável aos poupadores, determina que o pagamento deverá ser feito, mas a correção aplicada será estabele-cida pelo juiz de cada ação. Pode ser pelo índice

da poupança, solicitado pelo Idec – com base no primeiro dia do mês das cadernetas e que inclui a remuneração de 0,5% ao mês da poupança, expurgos infl acionários e as reformas monetárias ocorridas em 1993 e 1994 –, ou por uma tabela do Tribunal de Justiça, por exemplo.

9Herdeiros podem dar andamento a ações movidas por cidadãos que fa-leceram no meio do processo? Sim. Em caso de decisão do tribunal pelos poupadores, eles podem dar sequência a ações já em andamento ou ingressar

com uma ação de execução (para solicitar o rece-bimento da correção) em ações civis públicas em curso. O prazo para entrar com a ação de execução é de cinco anos após a decisão do juiz em relação à ação civil pública em questão.

10Poupadores ou herdeiros podem iniciar ações individuais agora? Não. O prazo para entrar com ações indi-viduais – 20 anos após início dos planos – prescreveu, bem como para o início de ações civis públicas. 11

Se eu tinha conta em um banco que não existe mais, como faço para obter ex-tratos da época dos planos para entrar

com ação de execução? É preciso solicitá-los à instituição que comprou o banco, que é obrigada a fornecê-los. A pes-soa pode pedir a informação pelo CPF, além de pelo número da conta poupança. Alguns bancos cobram pelos extratos.

Entenda debate da correção da

Julgamento do tema pelo STF foi adiado; veja 11 perguntas e respostas sobre o embate entre bancos e poupadores

poupança

FONTES: IDEC (WWW.IDEC.ORG.BR/ESPECIAL/PLANOS-ECONOMICOS), BANCOS E ADVOGADOS

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C4 MANAUS, SEGUNDA-FEIRA, 24 DE FEVEREIRO DE 2014

Gasto com publicidade sobe 1%

O investimento em publici-dade no Brasil cresceu 6,81% em 2013, alcançando R$ 47,9 bilhões. Descontada a infl a-ção, o crescimento real foi de 0,85%.

Para Marcelo de Salles Go-mes, vice-presidente-executi-vo do Grupo Meio & Mensa-gem, o ano foi afetado pelas manifestações que se inicia-ram em junho, durante a Copa das Confederações.

O planejamento inicial das agências era iniciar patrocí-nios relacionados à Copa do Mundo ao fi nal da Copa das Confederações, diz ele. No entanto, as empresas aca-baram segurando os investi-mentos, para não associar as marcas aos protestos.

Do investimento total do ano passado, R$ 40,26 bi-lhões foi o faturamento dos veículos de comunicação com venda de espaço publicitário. O restante foi o investimento na produção de fi lmes e peças de campanha.

Os números são do Projeto Inter-Meios, relatório audi-tado pela Pricewaterhouse-

Coopers para o Grupo Meio & Mensagem.

O estudo é feito com base em números passados pelos veículos de comunicação, já retirados os descontos nas negociações com as agên-cias. A Price audita 80% do mercado (R$ 32,2 bilhões) e, no caso de internet, isso inclui apenas os portais. O faturamento publicitário de Google, Facebook e outras empresas de internet es-trangeiras que não divul-gam os dados é estimado em R$ 8 bilhões.

FatiasConsiderando os números

auditados, a TV continuou ampliando sua participa-ção, encerrando o ano com 66,5% do total dos inves-timentos em mídia, cresci-

R$ 48 BILHÕES

mento de 9,8%. O meio jornal encerrou

o ano em segundo lugar, com 10,1% de participação e receita de R$ 3,3 bilhões (queda de 3,8%). Revista fi -cou com 5,5% (7,6% menos ante 2012).

A TV por assinatura ga-nhou espaço: cresceu 18% e fi cou com 4,9% do total

investido. Já os portais de internet receberam 4,4% da verba e, pela primeira vez, viram o faturamento enco-lher (5,6%). O meio rádio obteve 4,1% de participação (alta de 10,5%). O segmento de mídia exterior, com fatia de 3,4%, teve a maior alta percentual: 21,8%.

Gomes acredita que as

campanhas e promoções re-lacionadas ao Mundial devem deslanchar depois do Car-naval, em março e abril. “As emissoras vão colocar no ar muita programação relacio-nada à Copa e isso vai atrair anunciantes”.

Para este ano, a expec-tativa é de um crescimento nominal de 9%.

EM 2013Do investimento total do ano passado, R$ 40,26 bil foi o fatura-mento dos veículos de com venda de espaço publicitário. O restante foi o investimento na produção de fi lmes e peças de campanha.

MARIANA BARBOSA DE SÃO PAULO

Dilma busca aproximação fi scal com líderes europeusEla participa de evento com UE, em momento em que é pressionada por empresariado para fechar acordo com bloco

Sob cobrança de seto-res da indústria e do agronegócio por um acordo comercial com

os europeus, a presidente Dilma Rousseff deve sinalizar hoje em Bruxelas que o país quer es-treitar as relações com o bloco independentemente da posição do Mercosul.

Além disso, deve tentar acal-mar os ânimos dos países da União Europeia, que recente-mente entraram na OMC (Orga-

nização Mundial do Comércio) contra as políticas de incentivo do governo brasileiro à indús-tria local.

Dilma chegou ontem à Bél-gica para a Cúpula Brasil-União Europeia. Terá encon-tros com dirigentes europeus, entre eles José Manuel Durão Barroso, presidente da Comis-são Europeia.

Ontem, em jantar com cerca de 30 empresários brasileiros, a presidente ouviu apelos para que o Brasil acelere as nego-ciações de livre comércio com os europeus. Eles dizem que a demora do Mercosul em chegar a um consenso atrapalha os

planos dos setores brasileiros. Entre os que jantaram com

Dilma, estavam a senadora Kátia Abreu (PMDB-TO), pre-sidente da CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil), e Robson Andrade, da CNI (Confederação Nacional da Indústria).

Há uma expectativa de que os países do Mercosul pos-sam chegar a um consenso em março para apresentar uma proposta única de acordo co-mercial com a UE.

A troca de ofertas deveria ter ocorrido até o fi m de 2013, mas tem sido protelada.

Um dos principais entraves

é a Argentina, que, em meio a crise econômica, resiste a pontos da negociação.

Os europeus, por sua vez, tam-bém já colocaram obstáculos a um acordo.

Dilma não tem aval para falar hoje em Bruxelas em nome do Mercosul. Por outro lado, sabe que é uma oportunidade de deixar um caminho de diálogo aberto com a UE caso as conver-sas conjuntas com os parceiros sul-americanos emperrem.

Já se fala nos bastidores do governo sobre a possibilidade de o Brasil apresentar uma proposta única de redução de tarifas de importação diferen-

tes do resto do bloco. Ou seja, mesmo que não tra-

te ofi cialmente sobre Mercosul, para evitar atritos, Dilma deve deixar claro que a posição brasi-leira é por um acordo o quanto antes. O primeiro passo hoje deve ser a assinatura de com-promissos na área empresa-rial, tratando de investimentos, normatização de produtos e competitividade.

VolatilidadeEm resposta indireta ao

Fed (banco central dos EUA), o presidente do Banco Cen-tral, Alexandre Tombini, disse que “volatilidade não deve ser

confundida com fragilidade e desvalorização não signifi ca vulnerabilidade”.

Segundo ele, a normaliza-ção monetária norte-america-na, com a retirada gradual de estímulos iniciada no fi m do ano passado, causa “alguma volatilidade”, mas é “positiva” para os países emergentes.

O governo brasileiro fi cou irritado com relatório do Fed que incluiu o país entre os os mais vulneráveis a choques externos.

*A jornalista viajou a con-vite do governo federal da Austráli

LEANDRO COLON ENVIADO ESPECIAL A BRUXELASELIANE CATANHÊNDE*ENVIADA ESPECIAL A SIDNEY

A diretora-gerente do FMI, Christine Lagar-

de, durante evento do G20 na Austrália

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C5MANAUS, SEGUNDA-FEIRA, 24 DE FEVEREIRO DE 2014

Microcrédito: SP reduz juroe sobe limite de retiradasTaxa mensal cai de 0,5% para 0,35% ao mês para concorrer em segmento que move R$ 9,4 bilhões, somente no Brasil

Regina Celia usou crédito do Banco do Povo para re-

formar o escritório em São Paulo

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O Banco do Povo Pau-lista, programa de microcrédito do go-verno de São Paulo,

reduz a partir de hoje o juro cobrado ao mês de 0,5% para 0,35% e aumenta o valor limite do empréstimo de R$ 15 mil para R$ 20 mil.

Essa é a terceira redução desde que a instituição foi criada, em 1998, para aten-der empreendedores formais ou informais com atividades nas áreas urbana e rural.

Nos últimos 15 anos, R$ 1,3 bilhão foi emprestado a 340 mil pessoas de 514 cidades do Estado, onde o banco atua por meio de parceria com adminis-trações municipais. A meta é abrir 131 agências até o fi m deste ano, 80 delas já estão em negociação.

“Há um ano estudávamos a redução da taxa, que aconte-ce na contramão do cenário econômico”, diz Antonio Se-bastião Teixeira Mendonça, diretor do banco, subsidiado em 90% pelo Estado e em 10% pelas prefeituras.

“Quanto mais elevado o juro, maior é a difi culdade de quem mais precisa de um empurrão-zinho”, completa.

Com a redução para 0,35%, a taxa passa ser a menor das principais instituições que atu-am no setor (veja quadro).

Até então, a menor taxa era de 0,40% ao mês, do progra-ma Crescer, reformulado em 2011 pelo governo federal para atender microempreen-dedores de baixa renda por meio de bancos públicos.

No ano passado, R$ 9,4 bi-lhões foram emprestados a 5,22 milhões de pessoas por

meio do programa nacional de microcrédito orientado, insti-tuído em 2005.

São 499 instituições habi-litadas (de bancos públicos e privados a cooperativas e or-ganizações reconhecidas pelo poder público), segundo o Mi-nistério do Trabalho.

O valor fi nanciado é 45%

superior ao de 2012. Do to-tal concedido pelo programa nacional, quase um terço (R$ 2,9 bilhões) foi por instituições reguladas pelo Banco Central. A inadimplência gira em torno de 2% a 3%.

Estudo do Banco Mundial indica o Brasil como o país da América Latina onde o micro-

crédito tem menor penetração: 2% dos clientes potenciais são atendidos. No Chile, são 27%, e, em El Salvador, 69%.

Quem atua no setor vê espa-ço para crescer, sobretudo no Norte e no Nordeste. “É preciso considerar que o microcrédito não é apenas um produto, mas também um serviço em torno

do cliente, com orientação e acompanhamento”, diz Edu-ardo Ferreira, superintendente do Itaú Microcrédito.

De olho no mercado, o Ban-co do Brasil treinou 20 mil funcionários para atender os interessados nesse crédito. O desembolso passou de R$ 774 milhões em 2012 para R$ 1,46

bilhão no ano passado. Para Jerônimo Ramos, su-

perintendente de microcrédito do Santander, apesar de ainda ser em sua maior parte in-formal, o empreendedor que busca esse crédito está mais qualifi cado, quer mudar de pa-tamar e exige prestação de serviço mais efi ciente.

CLAUDIA ROLLI DE SÃO PAULO

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C6 MANAUS, SEGUNDA-FEIRA, 24 DE FEVEREIRO DE 2014

É preciso saber planejar bem as finanças do casamento e do casal

Marcia DessenFinanças pessoais

Camila e Alexandre vão se casar em dezembro. Decidi-ram que querem celebrar a união com os familiares e amigos e estão em meio aos muitos preparativos: igreja, re-cepção, convites, vestido de noiva, fotografi a, música, lua de mel e outras coisinhas que vão aparecer.

Eles pretendem pagar tudo antes do casamento porque não querem levar dívida na baga-gem. Sábia decisão!

Entretanto, estão corren-do riscos porque não sabem quanto vão gastar. Ainda está em tempo de evitar surpresas desagradáveis: basta colocar tudo no papel e fazer um bom planejamento. Também não planejaram como serão as fi nanças do casal depois do casamento. Essa é uma con-versa nada romântica, mas absolutamente necessária.

Cumplicidade O casamento é um projeto

de vida que reúne duas pesso-as que querem compartilhar, juntas, muitos projetos. Serão cúmplices, amigas, amantes, viverão uma pela outra, para o que der e vier.

Muitos dos projetos do casal exigem dinheiro: a moradia, pró-pria ou alugada, investimento na carreira, a educação dos fi lhos, o lazer e muito mais. Pre-cisamos de dinheiro para viver com segurança e conforto.

A maioria dos casais hoje é constituída por pessoas in-

dependentes, que geram sua própria renda e fi nanciam há-bitos saudáveis e outros nem tanto. Aos olhos do parceiro(a), podem parecer perda de tempo e dinheiro.

O ato do casamento não anula a individualidade, os pro-jetos do casal irão se juntar aos individuais.

Formação acadêmica conti-nuada, cursos para o desenvol-vimento profi ssional, viagem ao exterior para aprendizado de outro idioma são alguns exemplos de projetos que po-dem envolver apenas um dos membros em determinada fase da vida.

É preciso planejar e sepa-rar o dinheiro que fi nancia os projetos de vida do casal dos projetos e reservas individuais. Os rendimentos de Camila e de Alexandre são variáveis, já que ambos trabalham por conta

própria. Mais uma razão para planejarem com antecedência as fi nanças da família que irão constituir em breve.

A renda média de Alexandre é maior que a de Camila.

Para que o esforço de poupan-ça de ambos seja equivalente, uma alternativa seria defi nir um mesmo percentual da renda de cada um, 75% por exemplo, que será depositado em uma conta conjunta, cujos recursos serão destinados a custear o orça-mento doméstico e os projetos futuros do casal.

Exemplifi cando, se Alexan-dre ganha R$ 4.000, contribui com R$ 3.000, e Camila, que ganha R$ 3.000, contribui com R$ 2.250.

A destinação dos recursos poupados deve ser defi nida em comum acordo. Em primeiro lugar, custear as despesas do orçamento: moradia, alimen-

tação, transporte, saúde, ser-viços públicos, enfi m, o básico. Em segundo lugar, dinheiro para construírem juntos o fu-turo: compra da casa própria, reforma da cozinha e do ba-nheiro, escola das crianças, um carro novo, viagem de férias e por aí vai.

Os outros 25% da renda de cada um podem ser destinados

a uma conta individual. Gaste como quiser, com as coisas que só você quer ou precisa, sem ter que dar explicações ao outro.

Mulheres x homens As mulheres costumam gas-

tar mensalmente uma quantia nada desprezível de dinheiro no salão de beleza.

Os gastos com roupas e

acessórios tendem a ser bem superior aos dos homens. A mulher também adora pre-sentear a si mesma e aos outros. Cremes, perfumes e maquiagem, então? Outra pe-quena fortuna. Na opinião dos homens, tudo bobagem.

Os homens, por sua vez, gas-tam com outras “coisinhas”: o carro, ah! O carro, uma das maiores paixões masculinas. Aparelhos eletrônicos em ge-ral também exercem um poder sobrenatural sobre os homens, dada a frequência com que trocam o celular, o computador, o tablet. Ah, tem também os jogos de futebol e a cervejada de comemoração com os ami-gos. Na opinião das mulheres, tudo bobagem.

Quem tem razão? Qual dos dois sabe “gastar” melhor? Não tem certo ou errado nessa história. Não tem ganhador e perdedor. O casal será feliz e viverá em harmonia, em ter-mos fi nanceiros, se o acordo tiver sido feito antes de o jogo começar.

Conta conjunta foi apenas um exemplo de como organizar as fi nanças do casal. O que funcio-na no seu caso? Vocês saberão o que fazer depois de discutir a relação com o dinheiro. E leve a sério porque, aqui entre nós, não há amor que resista a problemas fi nanceiros.

Dinheiro não traz felicidade, mas ajuda pra caramba. Que ele seja um ponto forte na relação do casal. Sejam felizes.

Líder de simulador de ações acumula ganho de 47,3%

Com valorização de 47,3% em sua carteira de ações, o participante José Raimundo Pe-reira lidera, pela quarta semana seguida, o ranking 2014 do Fo-lhainvest, simulador do merca-do de ações feito pela Folha em parceria com a BM&FBovespa. Em segundo, está Solange Oli-veira, que obteve 35,2% de ga-nho. Felipe de Oliveira Gualdi vem em terceiro, com 34,5%. Em quarto está Flávio Gusmão, com 30,9%. A lista dos cinco primeiros termina com Luiz Ni-guerito, com 30,6%.

José Raimundo Pereira lide-ra o ranking universitário e também aparece na ponta na região Nordeste, no recorte por regiões. Já Solange Oliveira é a primeira colocada entre as mulheres e a primeira na região

Sudeste. No Sul, Ana Rocha obteve a liderança, depois de conquistar ganhos de 28,9%. Claudio Rosas, com 15,1%, aparece no topo no Norte. E Ailson Souza, com 22,7%, é o primeiro no Centro-Oeste. Os interessados em participar podem se inscrever gratuita-mente no site do simulador (www.folhainvest.com.br).

O ranking para a premiação do ano começa a ser computado no momento da inscrição. O mensal passou a ser contabi-lizado no início deste mês. A premiação mudou em 2014: contempla cursos sobre inves-timentos, acesso a banco de dados de cotações e iPads, mas pode haver substituição desses itens por outros produtos equi-valentes ou de valor similar.

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FOLHAPRESS

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C7MANAUS, SEGUNDA-FEIRA, 24 DE FEVEREIRO DE 2014

CARO DINHEIRO caro.dinheiro@grupofolha.com.br

Allam Khodair,piloto da Stock Car

Indicadores Econômicos

Depois de ter per-das com ações, passei a investir em imóveis e con-tratei uma gestora que faz minhas aplicações finan-ceiras em fundos de investimento

Qual renda vitalícia eu teria em um VGBL com R$ 1,5 milhão?

Para chegar à resposta, o pri-meiro passo é verifi car quanto do R$ 1,5 milhão está disponível para resgate. É importante lem-brar que há cobrança de Imposto de Renda no saque do VGBL (Vida Gerador de Benefício Livre) – produto de previdência privada – e a alíquota varia de acordo com o prazo de cada aporte.

Para análise, vamos consi-derar que, descontado o IR, o valor de R$ 1,5 milhão passe a equivaler a R$ 1,35 milhão para resgate.

Na opção de renda vitalícia do VGBL, você receberá um valor mensal correspondente a um percentual do total investido, defi nido a partir de uma tábua atuarial, que relaciona o paga-

mento da pensão à idade do contribuinte: quanto mais velho se começa a receber, maior será o benefício.

Para você, que possui 65 anos, como informa em sua pergunta completa, a tabela atuarial for-nece uma taxa de 0,34%, que representa uma aposentadoria mensal de R$ 4.563. Essa quantia fi xa, que pode ser resgatada após o cumprimento do período de carência, é paga até o fi nal da vida e sofre reajustes anuais pelo IPCA (índice ofi cial de infl ação).

Mas você tem a alternativa de não optar pela renda vitalícia do VGBL, resgatar o valor integral de R$ 1,35 milhão e fazer um in-vestimento de baixo risco, como nas NTN-B (Notas do Tesouro

L. A. N., DE RIO DE JANEIRO (RJ) Nacional Série B), títulos públi-cos que podem ser comprados via Tesouro Direto.

Esses papéis também são atrelados à infl ação e pagam cupons semestrais – que seriam uma fonte de renda regular para você.

A NTN-B com vencimento mais longo (2050) paga cerca de 0,36% ao mês mais o IPCA, já descontados impostos e taxa de custódia.

Se a intenção for utilizar todo o montante em apenas um ano, por exemplo, a aposentadoria mensal será de R$ 115.149,84, ou taxa líquida de 8,53%. Em 25 anos, 0,55%. E em 40 anos, a taxa é de 0,44%, ou R$ 5.913 por mês. Quanto maior o período pelo qual se preten-de usufruir dos rendimentos,

menor será a pensão. O importante é saber que, para

qualquer período de vida factível – digamos, no máximo 105 anos –, a taxa recebida a partir do investimento em NTN-Bs será superior à paga pelo plano de renda vitalícia VGBL.

E isso vale não só para o seu cenário de R$ 1,35 milhão, mas para qualquer outro, uma vez que o ganho percentual é sem-pre maior quando há aplicação em NTN-B se comparado ao da previdência sugerida.

Samy Dana é economis-ta da FGV (Fundação Ge-tulio Vargas). E-mail: caro.dinheiro@grupofolha.com.br. Twitter: @samydana. Fa-cebook: facebook.com/Caro-Dinheiro

Troco poupança antiga por CDB ou Tesouro?

RESPOSTA DO PROFESSOR DA PUC-RIO E CERTIFIED FI-NANCIAL PLANNER ALEXAN-DRE CANALINI - É importante lembrarmos o novo funcionamen-to da poupança. Para depósitos anteriores ao dia 4 de maio de 2012, independentemente do pa-tamar da taxa básica de juros da economia (Selic), a remuneração da poupança para um investidor pessoa física é de 0,5% ao mês mais a TR (Taxa Referencial), líquido de impostos.

Para depósitos efetuados a partir de 4 de maio de 2012, a remuneração da poupança é 0,5% ao mês mais TR desde que a Selic superior a 8,5%. Caso a taxa seja igual ou inferior a esse nível, a caderneta paga somente 70% da Selic mais a TR.

No cenário atual, temos a Selic em 10,5% ao ano. Ou seja, todos os depósitos estão com rentabili-dade nos parâmetros dos feitos antes de 4 de maio de 2012.

Segundo estimativas de merca-do, a taxa de juros para daqui a um ano será de 11,13% ao ano. Se você fi car pelo menos dois anos e um dia com o investimento e conseguir uma aplicação que o remunere a 100% do CDI (média dos juros dos empréstimos entre

bancos) irá obter rentabilidade líquida de impostos de 9,46%.

Os últimos aniversários da poupança em fevereiro paga-ram 0,55% no mês. Projetando ao longo de um ano, o resultado seria de 6,85% ao ano.

Observando as duas compa-rações, é fácil concluir que seria mais interessante aguardar a próxima data de aniversário da sua poupança e migrá-la para um CDB DI (Certifi cado de De-pósito Bancário) que o remunere ao menos a 100% do CDI ou mesmo uma LCA (Letra de Crédito do Agronegócio) ou LCI (Letra de Crédito Imobiliário) com taxa mínima de 85% do CDI. Para cada R$ 100 mil aplicados, você teria rentabilidade adicional de R$ 4.001,38 ao ano.

Ocorre que a decisão não é tão simples. Todo estudo feito acima considera como premissa o nosso cenário atual. Caso a taxa Selic volte a fi car em um patamar igual ou abaixo de 8,5% ao ano, você terá sua rentabilidade reduzida e terá perdido a condição do retorno mínimo de 0,5% ao mês mais TR da poupança antiga.

É difícil prever o comportamen-to da taxa de juros. Isso quer dizer que qualquer decisão que você tomar envolverá riscos.

A. J. P. M. F, DE MONTE ALTO (SP)

Samy Dana

Eu invisto em...

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