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ELISMERY FERREIRA MACARIOS

CADERNO PEDAGÓGICO DE QUÍMICA

MATERIAL DIDÁTICO NO ENSINO DE QUÍMICA

Sugestões de atividades e práticas que facilitem a aprendizagem e fixação de conteúdos no ensino de Química para surdos.

Manual Didático-pedagógico -

Caderno Pedagógico - apresentação

para o Programa de Desenvolvimento

Educacional PDE da SEED.

Orientadora: Profª MSc. Sonia

Zanello

CURITIBA 2011

2

DADOS DE IDENTIFICAÇÃO

Professor PDE: Elismery Ferreira Macarios

Área PDE: Química

NRE: Curitiba

Professor Orientador: Profª Msc. Sonia Zanello

IES VINCULADA: UTFPR

Escola de implementação: Colégio Estadual para Surdos “Alcindo Fanaya Jr”

Público objeto da intervenção: Alunos surdos do Ensino Médio (Ensino Regular)

Autora: Elismery Ferreira Macarios

Editora: SEED

3

APRESENTAÇÃO

Prezados Educadores:

O presente material didático tem o objetivo de oportunizar aos professores, a

discussão de práticas pedagógicas diferenciadas, que ofereça benefícios para a

aprendizagem de química para surdos do Ensino Médio.

Todos os professores querem que sua prática pedagógica seja eficiente, mas

precisa-se refletir sobre essas praticas pedagógicas de forma mais significativa. É

imprescindível que todos os professores sejam mediadores da construção do

conhecimento e não apenas transmissores do conhecimento.

Sozinhos, perde-se o rumo, há necessidade das reflexões coletivas, tudo em

prol de uma perspectiva de inovação pedagógica. A opinião de outros professores,

com certeza, fará esse trabalho melhor. O único objetivo é atingir o aluno, fazer com

que ele aprenda a construir novos conhecimentos.

Precisava-se ter tempo para fazer muito mais, sente-se falta da parte lúdica,

mas isso poderá ser acrescentado para a complementação deste trabalho, pois

para o surdo, é mais necessário e prazeroso aprender “brincando”.

Tem-se que usar este material, buscando criticas positivas, visando um

melhor desempenho por parte dos alunos.

É importante refletir sobre a natureza das coisas, a qualidade de vida,

sofrendo tantas interferências do meio ambiente: poluição das águas, solo, ar,

queimadas enfim, a responsabilidade social abrange a nós todos. Os educadores

têm uma parcela muito maior de responsabilidade, pois têm-se acesso aos jovens,e

precisa-se orientá-los para uma melhor escolha.

Espera-se que este material sirva de reflexão, e possa melhorar o nível dos

alunos tornando-os mais participativos e cidadãos; fazendo com que esta ação

torne-se uma prática, o que é um dos objetivos do PDE.

4

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO...................................................................................................... 6

ESTRATÉGIA DE AÇÃO...................................................................................... 7

1 UNIDADE I ........................................................................................................ 8

ATIVIDADES EM SALA DE AULA...................................................................... 8

CAÇA SÍMBOLO DOS ELEMENTOS QUÍMICOS................................................ 9

FÓRMULAS COM MODELOS ATÔMICOS: DROGAS......................................... 13

MAPA CONCEITUAL: ÁLCOOL............................................................................ 17

REAÇÕES QUÍMICAS.......................................................................................... 21

SUDOKU (SÍMBOLOS)......................................................................................... 27

UNIDADE II........................................................................................................... 29

ATIVIDADE TV PENDRIVE.................................................................................. 29

SEPARAÇÃO DE MISTURAS.............................................................................. 29

ESTADOS FÍSICOS DA MATÉRIA....................................................................... 33

FENÔMENOS FÍSICOS E QUÍMICOS................................................................. 36

MATERIAIS DE LABORATÓRIO.......................................................................... 39

UNIDADE III.......................................................................................................... 45

ATIVIDADES EM LABORATÓRIO....................................................................... 45

CROMATOGRAFIA EM PAPEL............................................................................ 45

FUNÇÕES INORGÂNICAS.................................................................................. 47

IDENTIFICAÇÃO DO CARBONO......................................................................... 54

IDENTIFICAÇÃO DE SUBSTÂNCIAS PURAS E MISTURAS.............................. 59

NORMAS DE SEGURANÇA................................................................................. 63

5

PE , PF E MUDANÇAS DE ESTADOS FÍSICOS................................................ 65

PREPARANDO SABÃO........................................................................................ 70

SEPARAÇÃO DE MISTURAS.............................................................................. 75

TESTE DE CHAMA............................................................................................... 78

APARELHAGEM DE LABORATÓRIO, PESAGEM E TÉCNICAS DE VOLUMETRIA.......................................................................................................

81

REFERÊNCIAS....................................................................................................86

6

INTRODUÇÃO

A Química é uma ciência que para entendê-la, há necessidade de um alto

grau de abstração. Muitas vezes, não pode-se “ver” como um processo ocorre, há

necessidade de analisar e propor um modo de como este processo ocorreu. A este

processo dá-se o nome de método científico. Sendo preciso observar, experimentar,

testar e concluir.

Atualmente, tende-se a associar a Química a fatos como: poluição industrial,

vazamentos de óleo, envenenamentos, radioatividade, agrotóxicos nas plantações,

entre outros. Porém, sabe-se, que esses fatos são causados pela falta de

conhecimento ou por imprudência. Sabe-se também que hoje em dia, em todos os

produtos que nos deparamos, existe um processo químico envolvido, o que é

indispensável para a sociedade moderna.

Para os alunos, não é compreensível todos esses processos, então tendem a

achar a Química uma disciplina muito chata. Cabe a nós, professores, mudar este

pensamento errôneo e promovermos estímulos para que estudantes possam

compreender e apresentar maior interesse pela Química.

É importantíssimo fazer algumas demonstrações, pois torna-se mais fácil

ensinar e aprender, quando a observação se faz presente. Ficar só na teoria, não

complementa a aprendizagem, pois é como saber que o limão é azedo sem nunca

ter experimentado.

O objetivo deste trabalho é promover uma aprendizagem significativa, seja em

sala de aula ou no laboratório. Espera-se contribuir com a melhoria dos trabalhos

pedagógicos no ensino da Química.

7

ESTRATÉGIA DE AÇÃO

Serão elaboradas três unidades temáticas, na qual trata-se de assuntos

distintos.

A Unidade I trata-se de algumas atividades desenvolvidas em sala de aula,

dentre as quais o professor coloca-se como mediador, fazendo com que os alunos

construam seu conhecimento de forma participativa.

Na Unidade II, trata-se de atividades com a TV pendrive: separação de

misturas, estados físicos da matéria, fenômenos físicos e químicos, e materiais de

laboratório. São atividades visuais, onde o professor poderá explorar as imagens,

interagindo com os alunos, e explorando o conhecimento do grupo. Partindo daí,

os alunos farão exercícios baseados nesta apresentação.

A Unidade III, trata-se de atividades em laboratório: Cromatografia em Papel;

Identificação do Carbono; Funções Inorgânicas; Identificação de Substâncias Puras

e Misturas; Normas de Segurança; PE, PF e Mudanças de Estados Físicos;

Preparando Sabão; Separação de Misturas; Teste de Chama; Aparelhagem de

Laboratório, Pesagem e Técnicas de Volumetria. São sugestões de atividades,

onde o aluno aprenderá de forma mais significativa, passará a gostar mais da

Química, e por meio desta Ciência, conhecer melhor a natureza.

8

UNIDADE I

ATIVIDADES EM SALA DE AULA

O propósito deste caderno é exemplificar como o ensino de Química pode ser

desenvolvido de forma mais agradável, prática e visual.

Nesta unidade são propostas atividades em sala de aula: caça símbolo dos

elementos químicos, fórmula com modelos atômicos: drogas, mapa conceitual:

álcool, reações químicas, e sudoku.

O ensino de química deve fazer com que mais pessoas tenham acesso ao

conhecimento químico o que tornará possível a sua participação nas decisões que

afetam o meio social e natural, bem como a qualidade de vida.

9

CAÇA SÍMBOLOS DOS ELEMENTOS QUÍMICOS

1) INTRODUÇÃO TEÓRICA:

Elemento químico é um conjunto de átomos com o mesmo número de

prótons. Cada elemento químico tem nome próprio, que pode estar relacionado com

nomes de cientistas, países, regiões geográfica, etc.

Dos 92 elementos químicos existentes na natureza, apenas 17 são

responsáveis por todas as reações que acontecem dentro de nós, desde a

respiração e a produção de energia até a eliminação dos radicais livres, moléculas

acusadas de nos levar ao envelhecimento, entre outras coisas.

Os elementos: oxigênio, nitrogênio, hidrogênio e carbono são átomos que

combinados formam as moléculas de proteína, gordura e carboidratos, os tijolos

que constroem todos os nossos tecidos, por isso, os quatro são chamados de

elementos de constituição.

“Esses 17 elementos químicos são a chave que regula todo o processo da

vida”, diz o químico Henrique Toma, da Universidade de São Paulo, cada elemento é

fundamental para o bom funcionamento do organismo. (TOMA, citado por

LONDRES e LUCÍRIO, 1998).

Assim é preparado o corpo humano, uma combinação metabólica feita na

medida certa; mas, cuidado: se faltar algum item nesta receita a mistura pode

desandar. Quem tem uma dieta equilibrada entre carnes, vegetais, ovos e leite, não

precisa se preocupar com a falta desses ingredientes químicos.

2) MATERIAL:

• Tabela Periódica

• Livros, Internet, entre outras fontes de pesquisa.

3) OBJETIVO:

• Conhecer os nomes e símbolos dos principais elementos que formam o corpo

10

humano.

• Conhecer a atuação de alguns elementos no corpo humano.

• Conhecer os alimentos que contém esses elementos.

• Conhecer outras aplicações dos elementos selecionados.

4) PROCEDIMENTO:

• Todos os alunos terão que responder o item 5, para isso iniciarão

pesquisando na Tabela Periódica os nomes dos elementos dos seguintes

símbolos:F, K, Na, Cu, Ca, Se, Mn, Mo, Fe, Zn, I, P, Mg, Co, Cr, S, Cl.

• O professor dividirá a classe em duplas, eventualmente, poderá ficar grupo

com três alunos, e distribuirá um elemento para cada dupla.

• Inicia-se em sala e termina-se a pesquisa em casa.

• Os alunos pesquisarão, em no mínimo cinco fontes, e farão um cartaz

contendo ilustrações e respondendo de forma resumida os questionamentos

do item 5 b:

➢ N° atômico, n° de massa, estado físico, origem do nome,

n° de elétrons na camada de valência

➢ Onde esse elemento atua no corpo humano?

➢ O que pode ocasionar a falta desse elemento?

➢ O que pode ocasionar o excesso desse elemento?

➢ Em quais alimentos encontramos esses elementos?

➢ Cite outras aplicações para esses elementos.

• Cada dupla apresentará seu trabalho para a classe, depois prenderá seu

cartaz, com prendedor de roupa, num barbante colocado pela professora

antecipadamente, no final da sala.

• Depois que todas as duplas apresentarem seu trabalho, todos os alunos irão

11

responder o item 5 b, pesquisando nos cartazes de seus colegas.

• O encerramento desta atividade será feito pela professora, fazendo as

observações que achar necessário.

5) Pesquise e responda:

a) A partir dos símbolos dos elementos químicos citados, procure o seu nome no

quadro do caça-palavras. F, K, Na, Cu, Ca, Se, Mn, Mo, Fe, Zn, I, P, Mg, Co, Cr, S,

Cl, O, N, H, C

X Q E O G I G Z F Q L G Z J J P H T V H E A Y B L I B WC O K K A I T R D

I Y C R D I O L M F L Ú O R WC R Q U K WQ P R J F P N I D C E F M N C I

G S J J N A H H T S H V M U T T R J H M Y R M B C L O R O S T K C U T Á U

N Z M O L I B D Ê N I O P V K Q Z I J N M G Y P U G T M L WE WG U S L J

D D B U E T X E B T K L G L F A F E R R O U Y Q S J Á E E D G F I C G C S

D A M O L F S Ó D I O S G S Z A J S F Z J D L B R N S S T E J F A J J I B

P WF C L Q P P E O H B Y B A K U X T H P P C Y I Q S A V S A E WV V O E

Z A C R Q D X C H I S V K P O D O I G D P N I O N Z I N C O N I C L G C A

D Z S O H F O L S N T M G C O B R E B U Q S N P O Q O H P X R E C N A V D

Q U J M WE I Z K Ê N R N P U U F I N F Z WK Z R E H K Z N V G O R H C P

Z S X O WQ N V E G H L WF X X M S P O M A G N É S I O O O A K B C G I S

R H M S E L Ê N I O Y E M B WV A G R O C Q Z E J Z P O N O B R A C R D Y

Z H Q L R O G M N R I R F M N E N X O F R E F O A L T L M C A L L O N Y M

X C B J G Z O V H D N F K D X Z G Y P S I F Ó S F O R O C V U Y T V U C V

WX B E E N R T N I O C A N C A A P G S B Q I V E M D M M L G M O B K R P

H A E Y I S T B R H B E N K J Y N V Q M M Y F P F A U WX L WN S L T U M

M X H Y U M I J N J B T O X I G Ê N I O E R U D WZ S K X X S L C WC M R

S F Y M Y J N V R K V V C I S T S X Z E Q R U Y WG F D Q B M J I I D Q M

E Q U X E F B J U S D L B C M K Z O I H H A Z E J P WV K T D H I J B V C

b) Dado os elementos químicos: F, K, Na, Cu, Ca, Se, Mn, Mo, Fe, Zn, I, P, Mg, Co,

Cr, S, Cl: pesquise em livros fornecidos pelo professor ou em cartazes (feito pelos

alunos, com antecedência); para os elementos:O, N, H e C, pesquisar apenas o

primeiro tópico abaixo:

➢ N° atômico, n° de massa, estado físico, origem do nome, n° de elétrons na

camada de valência.

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➢ Onde esse elemento atua no corpo humano?

➢ O que pode ocasionar a falta desse elemento?

➢ O que pode ocasionar o excesso desse elemento?

➢ Em quais alimentos encontramos esses elementos?

➢ Cite outras aplicações para esses elementos.

Referência

LONDRES, S. A. e LUCÍRIO, D. L. A fórmula do corpo. In:CYTRYNSKI, A. R. e ORLOWSKI, M. H. CIÊNCIAS Cidadania e Qualidade de Vida. V. 3. Curitiba, Educarte, 1998.

MATSUI, Ana Nemoto, LINGANOTO, Maria, UTIMURA, Teruko Y. Química 1: 2° Grau Editora FTD São Paulo, 1987

USBERCO, João; SALVADOR, Edgard. Química Geral 1. 1ª Edição Editora Saraiva São Paulo, 1995.

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FÓRMULAS COM MODELOS ATÔMICOS: DROGAS

1) INTRODUÇÃO TEÓRICA:

Deve-se estimular o aluno a ser analítico, crítico e observador. Devendo pois,

compreender que o uso de substâncias psicoativas levam a padrões de

comportamento mal adaptados e a consequências biopsicossociais. Tomando como

exemplo a substância álcool, provenientes de plantas como: cana-de-açúcar,

beterraba, uva, etc; que, de acordo com seu modo abusivo, pode trazer benefícios

ou malefícios.

Droga, segundo a definição da Organização Mundial da Saúde, é qualquer

substância não produzida pelo organismo que tem a propriedade de atuar sobre um

ou mais de seus sistemas, produzindo alterações em seu funcionamento.

Existem substâncias que são usadas com a finalidade de produzir efeitos

benéficos, como o tratamento de doenças, e são consideradas medicamentos. Mas

também existem substâncias que provocam malefícios à saúde, os venenos ou

tóxicos. É interessante saber que a mesma substância pode funcionar como

medicamento em algumas situações e como tóxico em outras.

As principais drogas utilizadas para alterar o funcionamento cerebral,

causando modificações no estado mental, no psiquismo; são chamadas drogas

psicotrópicas também conhecidas como substâncias psicoativas, mas nem todas

tem a capacidade de provocar dependência. No entanto, há substâncias

aparentemente inofensivas e presentes em muitos produtos de uso doméstico que

tem esse poder.

A questão do envolvimento de pessoas com álcool e outras drogas, vai além

da simples busca dos efeitos dessas substâncias. Podem ser consideradas diversas

causas para o uso de drogas: a disponibilidade dessas substâncias, a imagem ou as

ideias que as pessoas fazem a respeito das drogas, as características de

personalidade, o uso de substâncias por familiares ou amigos entre outras. São

questões que abrangem toda a sociedade.

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2) MATERIAL:

• Modelo molecular.

• Livros, revistas, internet, jornais, etc (para pesquisa).

3) OBJETIVO:

• Montar as fórmulas espaciais de alguns compostos orgânicos.

• Observar a relação entre as fórmulas estrutural, espacial e molecular.

• Observar o número de ligações que cada elemento deve fazer para adquirir

estabilidade.

• Reconhecer e superar situações difíceis sem substâncias psicoativas.

• Identificar como as substâncias psicoativas atuam no cérebro.

4) PROCEDIMENTO:

• Fazer uma cópia contendo a fórmula estrutural e o nome de cada composto

orgânico, a tabela abaixo pode ser aumentada: Anfetamina, Cocaína, Etanol,

Heroína, Morfina e Nicotina.

• O professor dividirá a classe em 6 grupos.

• Cada grupo receberá um papel contendo a fórmula estrutural e o nome de um

composto orgânico.

• O professor separará o n° de peças do “Modelo Molecular”, próprio para cada

composto, para evitar que perca-se peças.

• Montar essa fórmula com o "modelo molecular".

• Fazer uma pequena pesquisa com relação a esse composto orgânico, que

poderá ser de diferentes fontes (no mínimo 5 fontes).

• Fazer uma síntese da sua pesquisa e trocar com outros grupos.

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• Sugere-se que cada grupo faça sua pesquisa para apresentar para a classe,

que poderá ser na TV pendrive, Multimídia, com cartazes ou como preferir.

• Cada equipe deverá fazer uma propaganda, com um slogan de fácil

assimilação sobre o seu composto orgânico.

NICOTINA MORFINA

HEROÍNA

ETANOL COCAÍNA ANFETAMINA

5) Pesquise e responda:

a) Escreva a fórmula molecular (FM) para os compostos: Anfetamina,

Cocaína,Etanol, Heroína, Morfina e Nicotina.

b) A fórmula estrutural reproduz a configuração espacial da molécula?

c) Faça uma síntese com as características principais de cada composto orgânico.

d) Cite uma semelhança e uma diferença entre as diversas bebidas alcoólicas.

e) O que quer dizer álcool desnaturado? Qual a razão desta desnaturação?

f) O que você pode fazer para prevenir o uso de drogas?

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g) O que pode ser feito para se trabalhar a prevenção?

h) Como posso me comprometer?

Referência

CRUZ, Roque. Experimentos de Química em Microescala. Editora Scipione. 2ª Edição. São Paulo, 1995.

Curso de prevenção ao uso de drogas para educadores de escolas públicas. Secretaria Nacional Antigrogas, Ministério da Educação, Universidade de Brasília; Brasília:Editora Universidade de Brasília, 2006.

FONSECA, Martha Reis Marques. Química Orgânica. Editora FTD. São Paulo, 1992.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Justiça e da Cidadania; Conselho Estadual de Entorpecentes. Manual de prevenção ao abuso de drogas pela educação. Curitiba: Imprensa Oficial, 1996.

PERUZZO, Tito Miraguaia; CANTO, Eduardo Leite. Química na Abordagem do Cotidiano. Volume 3. Editora Moderna. 1ª Edição. São Paulo, 1993.

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MAPA CONCEITUAL: ÁLCOOL

1) INTRODUÇÃO TEÓRICA:

O mapa conceitual é uma espécie de organograma de ideias com um

conjunto de substantivos inter-relacionados. Os grandes conceitos aparecem dentro

de caixas (retângulos), enquanto a relação entre eles são feitas por frases e verbos

de ligação.

O importante não é propriamente o resultado do mapa , mas o exercício

mental, feito para construí-lo; pois ao construir o mapa, o aluno analisa as relações

possíveis entre as ideias que tem sobre um tema. Assim, o professor pode

acompanhar seu raciocínio; e isso pode ser feito para qualquer conteúdo.

Para o aluno ter uma ideia geral sobre o álcool, é importante estudá-lo em

todos os parâmetros. Por exemplo conhecer: como forma de combustível, limpeza,

remédios, alimentos, sua nomenclatura e fórmula, bebidas alcoólicas, produtos de

limpeza, cosméticos entre outros.

O álcool etílico é um produto de fermentação de carboidratos (açúcares),

presentes em vegetais. Suas propriedades euforizantes e intoxicantes são

conhecidas desde tempos pré-históricos e praticamente todas as culturas tem ou

tiveram alguma experiência com sua utilização. É seguramente droga psicotrópica

de uso e abuso mais amplamente disseminados em grande número e diversidade de

países na atualidade.

2) MATERIAL:

• Livros, revistas, internet, jornais, etc (para pesquisa).

• Computador

3) OBJETIVO:

• Identificar no organismo as consequências das substâncias tóxicas.

• Construir o conhecimento de um conceito por meio de mapa conceitual.

• Conhecer o álcool em todos os campos.

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4) PROCEDIMENTO:

Dado o diagrama abaixo, solicitar aos alunos que se dividam em dez grupos.

Fazer um sorteio dos tópicos.

Cada equipe irá pesquisar uma área de conhecimento, com relação ao álcool.

Ex:

• Cosméticos: como o álcool atua na composição dos cosméticos (incluir

rótulos).

acidentes

alimentos

medicina

cosméticos bebidas

alcoólicas

alcoolismo

combustível

produtos

de limpeza

história

nomenclatura

e fórmula

ÁLCOOL

19

• Produtos de limpeza: de que forma o álcool atua nesta área (incluir rótulos).

• Bebidas alcoólicas: pesquisar os diferentes tipos de bebidas alcoólicas,

inclusive o preço, teor alcoólico, seu efeito no organismo entre outros.

• Alcoolismo: Como fazer o tratamento, prevenção, genética, consequências

físicas, psicológicas e sociais da doença. Fazer slogan de fácil assimilação.

• História: pesquisar a história do álcool, como começou ser usado, cultura,

país, etc

• Nomenclatura e fórmula: pesquisar os nomes e fórmulas, de acordo com a

IUPAC (sigla em inglês e significa: União Internacional de Química Pura e

Aplicada ).

• Acidentes: citar duas histórias de acidentes causados pelo álcool (pesquisar

em jornais, revistas,etc), que poderá ser contada ou dramatizada.

• Alimentos: pesquisar alimentos que contém álcool. Citar uma receita, pode

até trazer para a sala de aula.

• Medicina: qual o papel do álcool na história da medicina.

• Combustível: nome do álcool, fabricação, preço.

Cada equipe terá que apresentar para a sala, usando muita criatividade.

Depois que todos apresentarem o trabalho, a professora fará sua avaliação

junto com a turma.

• Por último cada equipe terá que construir seu mapa conceitual, no

computador do colégio, Paraná Digital, tem um software: CmapTools que é

fácil de usar, e ajuda na construção de mapa conceitual. Se não for possível,

pode fazer no seu caderno.

5) Pesquise e responda:

a) Cada equipe terá que fazer no computador um mapa conceitual, relativo ao seu

assunto.

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Referência

REVISTA do Professor: Nova Escola. N° 170. Março, 2004

Curso de prevenção ao uso de drogas para educadores de escolas públicas. Secretaria Nacional Antigrogas, Ministério da Educação, Universidade de Brasília; Brasília:Editora Universidade de Brasília, 2006.

FONSECA, Martha Reis Marques. Química Orgânica. Editora FTD. São Paulo, 1992.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Justiça e da Cidadania; Conselho Estadual de Entorpecentes. Manual de prevenção ao abuso de drogas pela educação. Curitiba: Imprensa Oficial, 1996.

PERUZZO, Tito Miraguaia; CANTO, Eduardo Leite. Química na Abordagem do Cotidiano. Volume 3. Editora Moderna. 1ª Edição. São Paulo, 1993.

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REAÇÕES QUÍMICAS

1) INTRODUÇÃO TEÓRICA:

As reações químicas são transformações em que uma ou mais substâncias

dão origem a outras. As primeiras substâncias, representadas por suas fórmulas, se

denominam reagentes (R), e as últimas são os produtos. Indica-se por uma equação

química, assim: R (1º membro) → P (2º membro). O nº de átomos de um mesmo

elemento deverá ser igual no 1º e no 2º membro. Para isso deve-se utilizar um certo

número de moléculas de reagentes e produtos, cujos valores se denominam

coeficientes da equação.

Muitas vezes essas transformações se dão de forma bem visível, outras

vezes torna-se difícil de perceber.

As reações químicas também são chamadas fenômenos químicos, são na

verdade a parte essencial da química. Uma reação química pode ocorrer sob dois

pontos de vista: macroscópico e microscópico.

Muitos pensam que reações químicas são restritas aos laboratórios, mas ao

contrário, elas estão ocorrendo a todo instante, ao redor e dentro de nós.

As reações químicas que ocorrem em nosso organismo são processos

maravilhosos, pois nem precisamos pensar neles para que ocorram. As trocas

gasosas nos pulmões, a digestão dos alimentos, a síntese das proteínas que

formam nosso corpo, os hormônios que regulam esse complexo de reações, etc. À

nossa volta ocorrem muitas outras reações químicas: a oxidação dos metais, a

transformação dos alimentos na cozinha, o crescimento das plantas, etc.

As reações químicas ocorrem segundo algumas leis. A mais importante e

conhecida é a Lei de Lavoisier: "Numa reação química, a massa dos produtos

formados é igual à dos reagentes consumidos" ou "Na natureza nada se cria, nada

se perde, tudo se transforma" (Lei da Conservação das Massas).

Do ponto de vista microscópico, a Lei de Lavoisier diz: "Numa reação química,

o número de átomos de cada elemento químico não se altera (Lei de Conservação

dos Átomos). Quando isso acontece, temos as reações nucleares, em que o núcleo

do átomo também sofre transformações, ocorrem nas explosões e nos reatores

22

nucleares, no interior das estrelas, etc.

Os efeitos físicos das reações químicas são: luz, eletricidade, som,

desprendimento ou absorção de calor, etc. Esses efeitos são muito importantes,

pois além de utilizarmos as reações químicas para produzir calor, luz, eletricidade,

etc; servem para caracterizar as reações químicas, fornecendo informações

importantes sobre as mesmas.

Na classificação das reações, temos:

• Reação de síntese (composição): um único produto é obtido , a partir de dois

ou mais reagentes químicos. Ex: N2 + 3H2 → 2NH3

• Reação de decomposição (análise): vários produtos são obtidos, a partir de

um único reagente. Ex: 2HF → H2 + F2

• Reação de simples troca (deslocamento): Se obtém uma substância simples

e uma composta, a partir de outra substância simples e outra substância

composta. Ex: 2Al + 6HCl → 2AlCl3 + 3H2

• Reação de dupla troca: obtêm-se duas substâncias compostas a partir de

outras duas substâncias compostas. Ex: NaOH + HCl → NaCl + H2O

2) MATERIAL:

• Tubo de ensaio (05) e respectivo suporte.

• Pipeta graduada de 5mL ou 10mL.

• Pinça de madeira e pinça metálica.

• Espátula.

• Lamparina.

• Fósforo.

• Álcool (para a lamparina)

Reagentes: Magnésio em raspas, Zinco em raspas, Solução diluída de Ácido

clorídrico (HCl) e de BaCl2; Dicromato de amônio =(NH4)2Cr2O7; sulfato de sódio

(Na2SO4) ou de zinco (Zn2SO4)

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3) OBJETIVO:

• Conhecer os diferentes tipos de reações que ocorrem no dia a dia.

• Verificar os principais tipos de reações químicas.

• Observar as mudanças nas características físicas das substâncias antes e

após o fenômeno.

• Compreender a representação de uma reação química, bem como balancear

essa reação.

4) PROCEDIMENTO:

Preparar um KIT com os materiais acima para levar para sala de aula. Se

desejar pode fazer no laboratório.

Fazer uma introdução teórica, questionando outros tipos de reações.

a) Com o auxílio de uma pinça, segure um pedacinho (1,5 cm) de magnésio,

observe e queime-o. Observe o material antes, durante e após a queima. Fazer no

quadro de giz, com a participação dos alunos, a equação:

Magnésio + oxigênio → óxido de magnésio

Transforme esses nomes em símbolos, e equilibre a reação:

2Mg + O2 → 2 MgO, pedir para os alunos preencherem o quadro abaixo, com

as características desse sistema (a).

b) Rotule dois tubos de ensaio (1 e 2). Coloque em um tubo, uma pequena porção

do metal Zn e em outro tubo Mg. Adicione, primeiro num tubo, cerca de 2 a 3 mL de

ácido. Observe. Coloque, rapidamente, um fósforo aceso no tubo de ensaio. Repita

o processo com outro tubo de ensaio. Escreva no quadro de giz o nome e a

equação, com a participação dos alunos.

Ficará assim:

24

Metal + ácido clorídrico → cloreto do metal + hidrogênio (gás)

Zn + 2HCl → ZnCl2 + H2

Mg + 2HCl → MgCl2 + H2

Pedir para os alunos preencherem o quadro abaixo, com as características

desse sistema (b).

SISTEMA ANTES DURANTE APÓSa) Queima do magnésiob) Metais com ácido clorídrico

ZnMg

c) Coloque em um tubo de ensaio médio, a ponta de uma espátula de (NH 4)2Cr2O7.

Com o auxílio de uma pinça de madeira, adapte e tubo de ensaio e aqueça na

lamparina.

Dicromato de amônio → óxido de cromo + água + nitrogênio

(NH4)2Cr2O7 → Cr2O3 + 4H2O + N2

d) Pipetar num tubo de ensaio, aproximadamente 2 mL de solução de cloreto de

bário, e adicionar a mesma quantidade de sulfato de sódio. Observe.

cloreto de bário + sulfato de zinco → sulfato de bário (precipitado branco) + cloreto de zinco

BaCl2 + ZnSO4 → BaSO4 + ZnCl2

Cite as características de cada um dos sistemas abaixo:

SISTEMA ANTES DURANTE APÓSc) Aquecendo o dicromato de amôniod) Reagindo soluções de cloreto de bário com sulfato de sódio

Cloreto de bário

Sulfato de sódio

25

Complete o quadro abaixo, de acordo com a equação química correspondente:

REAÇÃO QUÍMICA EQUAÇÃO QUÍMICASínteseDecomposiçãoSimples Troca (deslocamento)Dupla Troca

Em cada experiência, qual a evidência prática de que ocorreu uma reação

química? ........................................................................................................................

Nestas experiências, qual a prova de que ocorreu uma reação química com

liberação de gás?

........................................................................................................................................

........................................................................................................................................

Por último dá-se uma lista de exercícios para os alunos fazerem em casa, se

der tempo, pode-se dar inicio com uma explicação e até fazendo um de

exemplo.

5) Responda:

a) Quantos átomos de cada elemento existem nas fórmulas:

H2SO4 = H S O 2C2H6O = C H O

2Fe2 (SO4)3 = Fe S O Al2 (SO3)3 = Al S O

b) Faça o balanceamento das equações:

NaOH + H2SO4 Na2SO4 + H2O

26

MnO2 + HCl MnCl2 + H2O + Cl2 NaOH + H3PO4 Na3PO4 + H2O

Mg(OH)2+ HCl MgCl2 + H2O

H2S + H2SO4 S S+ H2O

HI + HIO3 H2O + I2

Na2CO3 + HCl NaCl + H2CO3

Mn3O4 + Al Al2O3 + Mn

Referência

CHAGAS, Aécio Pereira. Como se faz Química: uma reflexão sobre a Química e a atividade do químico. 3ª ed. Editora UNICAMP. São Paulo, 2001

LEMBO, Antônio; SARDELLA, Antônio. Química – Livro de Atividades. Volume 1. Editora Ática. 6ª edição. São Paulo, 1981

MATSUI, Ana Nemoto, LINGANOTO, Maria, UTIMURA, Teruko Y. Química 1: 2° Grau Editora FTD São Paulo, 1987.

27

SUDOKU

1) INTRODUÇÃO TEÓRICA:

Sudoku, é um quebra-cabeça, em português pronuncia-se sudóku. Baseado

na colocação lógica de números, aqui adaptado para símbolos. Qualquer

combinação de símbolos distintos como letras, formas, ou cores podem ser usadas

no jogo sem alterar as regras.

O Sudoku é recomendado por alguns educadores como um exercício para o

pensamento lógico. Resolver o problema requer apenas raciocínio lógico e algum

tempo.

O Sudoku do CMDMC (Centro Multidisciplinar para o Desenvolvimento de

Materiais Cerâmicos) utiliza os elementos químicos no lugar dos números. Com isso

os estudantes, principalmente os de ensino médio, podem estudar de forma

diferente uma parte importante da química, a tabela periódica e suas propriedades.

Algumas das possibilidades são associar a sigla ao elemento, quais elementos

pertencem a um mesmo grupo e etc.

Esta é uma alternativa interessante para o aprendizado, pois como a

memorização e a utilização são pontos importantes neste processo, uma alternativa

diferente aos livros, que oferece diversão e estudo simultaneamente, deve atrair um

pouco mais a atenção dos estudantes.

2) MATERIAL:

• Material impresso (sudoku)

• Tabela Periódica

3) OBJETIVO:

• Memorizar alguns símbolos dos elementos químicos fundamentais para o

corpo humano.

• Estimular o raciocínio e o aprendizado da Tabela Periódica.

28

4) PROCEDIMENTO:

Esta atividade é um pouco demorada, então pode-se dar para o aluno

resolver em casa. Antes é necessário explicar como fazer: os nomes dos elementos,

os alunos podem pesquisar na Tabela Periódica. Neste Sudoku precisa-se observar

os 9 elementos; a 1ª coluna já está completa, para completar as outras colunas

tem que constar todos os 9 elementos, sem repetição; e nas linhas vale a mesma

regra: tem que constar todos os 9 elementos, sem repetição.

5) Pesquise e responda:

a) Dado os elementos: Cl, S, Na, Ca, K, I, Mg, F, Fe; pesquise seus nomes .

b) Complete a tabela abaixo . Todos os elementos da 1ª coluna devem constar em

cada linha e em cada coluna, sem repetição.

SUDOKU

Cl Na K S FS Fe

Na F Mg Fe

Ca Fe F SK Cl Na Fe Ca I FI K Cl Na

Mg K Cl S IF S Cl Ca Fe NaFe I Cl S

Referência

Sudoku. Disponível em <http://pt.wikipedia.org/wiki/Sudoku> Acesso em 17/07/2011

CHAGAS, G. Tecnologia- Centro lança 'Chemical Sudoku' na Internet. Jornal UNESP- Outubro/2007,Ano XXI, n° 227 Disponível em <http://www.unesp.br/aci/jornal/227/internet.php>Acesso em 17/07/2011

29

UNIDADE II

ATIVIDADES COM A TV PENDRIVE

SEPARAÇÃO DE MISTURAS

1) INTRODUÇÃO TEÓRICA:

Na natureza, as substâncias raramente são puras, elas aparecem junto com

outras substâncias, caracterizando uma mistura. Para obtermos uma determinada

substância, é necessário utilizarmos métodos de separação, e estes não alteram a

composição das substâncias que formam uma mistura.

Às vezes é preciso utilizar vários processos diferentes, e há necessidade de

conhecer algumas das propriedades das substância presentes. Por exemplo: o

açúcar se dissolve na água e a areia não; e assim por diante.

2) MATERIAL:

• Material impresso com as palavras cruzadas.

• Apresentação na TV pendrive.

• Caderno para pesquisa.

3) OBJETIVO:

• Reconhecer alguns métodos simples de separação de misturas.

• Separar os constituintes de uma mistura.

4) PROCEDIMENTO:

Assistir a apresentação na TV pendrive. Citar outros exemplos referentes aos

processos de separação, fazer questionamentos e interagir com os alunos.

30

Fazer, no quadro de giz, um processo de separação de misturas, indicar com

esquema ou desenho. Isso servirá de exemplo para a próxima atividade.

Dividir a sala em grupos (de 5 alunos), distribuir uma mistura para cada grupo.

Abaixo tem uma tabela que poderá ser aumentada, depois é só imprimir, recortar e

entregar para os grupos.

Estipular o tempo (10 min), para a entrega da solução. Cada equipe passará

no quadro o procedimento que achou mais correto e apresentará para a turma.

Depois que todos concordarem com a solução, cada um copiará no seu caderno.

• Qual a melhor maneira de separar os componentes dessa mistura? Escreva

os nomes dos processos de separação de misturas, faça desenho ou

esquema.

a) 3 FEIJÕES + AÇÚCAR + AREIAb) SERRAGEM + AREIA + LIMALHA DE FERRO

c) ÁGUA + CARVÃO EM PÓ + AÇÚCAR COMUM

d) QUEROSENE + AREIA + ÁGUA

e) ACETONA + ÁLCOOL

f) ÁGUA + ACETONA

g) ÁGUA + AREIA

h) ÁGUA + ÁLCOOL COMUM

i) GASOLINA + ÁGUA + SAL DE COZINHA

j) SAL + AREIA + LIMALHA DE FERRO

k) ÁGUA + ÓLEO l) SAL DE COZINHA + AREIA

31

5) Pesquise e responda: (Distribuir para cada aluno, a tabela de caça-palavras para fazer em casa).

A X C F R T Y H N N O P E E T d W R Y H N V F G H U I O P B D G J L

L Ç O P M L O I U G C V U D F D X I P O M B H T Y I L Ç m B G k Y T

O P I T Y H C F G U o Á G U A E Á L C O O L X O E L Ó E A U G Á l Y

A Y R B G H Y I D C B V N E T S X F H Y T S K M Y U I R R X Z G X W

F Y R N B X D H F L P Ç A V B T Z Y A R D E P E O Ã J I E F t U W F

A S G Y I O P Ç B C a N S f D I S S O L U Ç Ã O F R A C I O N A D AA H J K U I O P Ç B F O p C M L X J U T R V D K Ç O S T A Z X E Y E

A B N M Y U I O L b I M A N T A Ç Ã O u R A A W R G i E E W P A Q Z

V I P U T R G H J K L B T R M Ç Q E G S F N S X Z g C C L H O R A SZ C B T N M e D E S T I L A Ç Ã O F R A C I O N A D A B I J Ã E U OA G T O P M V B I O R B M U O O D H Y L V L P V T E T U M M Ç I G Lh C E N T R I F U G A Ç Ã O X S X I O E B O O D R C A O A D A A Á EC C c E V A P O R A Ç Ã O Y Z I F J O A M S I V G A Ç P L V M T E RE R O P I L M V C D Ã X H Y B M P S R R U A U B Y N Ã M H X I A É AE R G Y U I O P Ç V O W Y O P P V U O E O G Y U U T O H A C L V F FZ X F G Y I U n Á G U A E S A L S T L I P E T I K A S Y D T B S A EC V B Y I O P C T I P O Ç A C E Y Z Y A A A R P L Ç C K E Y U E C ÓN U O P v S A L M O U R A X Y S W R T T D U Q Ç S Ã A U F I S W E Px A C E T O N A E Á L C O O L X V B R X R G U O A O O I E T z T D rQ E D V G T Y I U M E G A R R E S E A U G Á y Z M I Y Q R W T H Ó K

E Y T J K F T R U I P Ç K H V B M G D A T s E Y U I O P R C V K P M

Z j N A F T A L I N A E A R E I A P N M F A J T L P C B O V T U q P

32

Dado a tabela de caça palavras acima, onde as palavras em negrito representam

processos de separação de misturas e misturas: preencha a tabela abaixo,

relacionando o nome de um processo de separação com uma mistura. Escolha 10 e

procure não repetir a mistura.

n° letras Processo de separação mistura12345678910

Referência

USBERCO, João; SALVADOR, Edgard. Química Geral 1. 1ª Edição Editora Saraiva São Paulo, 1995

33

ESTADOS FÍSICOS DA MATÉRIA

1) INTRODUÇÃO TEÓRICA:

Ao nosso redor, a matéria é encontrada fundamentalmente em três estados

físicos, estes podem ser chamados estados de agregação e são interconversíveis:

sólido, líquido e gasoso.

Esses estados apresentam características próprias, como: volume, densidade

e forma; que podem ser alteradas pela variação de temperatura e por serem

facilmente observadas são denominadas características macroscópicas.

Quando uma substância muda de estado físico ocorre, também, em nível

microscópico, alteração do arranjo de suas partículas, e ela permanece inalterada.

Assim a água nos estados: sólido, líquido e gasoso(vapor), apresenta a mesma

composição, apesar dos estados de agregação serem diferentes.

Todas as mudanças de estado físico são fenômenos físicos e recebem

denominações particulares: fusão, solidificação, vaporização, condensação e

sublimação.

2) MATERIAL:

• Apresentação na TV pendrive.

3) OBJETIVO:

• Reconhecer os estados físicos e as mudanças de estados físicos.

4) PROCEDIMENTO:

• Assistir a apresentação na TV pendrive

• Interagir com a turma, perguntar exemplos diferentes de cada mudança de

estado físico.

• Responder os questionamentos do item 5 e procurar as respostas no caça

palavras.

34

5) Pesquise e responda:

1) Complete ou responda os questionamentos e procure no quadro abaixo as

palavras correspondentes.

a) Quais os três estados físicos da matéria? ......................, ........................

e .............................

b) ................. é a passagem do estado sólido para o líquido.

c) ........................... é a passagem do estado líquido para o sólido.

d) ............................. é a passagem do estado gasoso para o líquido.

e)................................... é a passagem do estado líquido para o gasoso

f) ............................... é um tipo de vaporização que ocorre espontaneamente.

g) .............................. é um tipo de vaporização muito rápida.

h) ................................ é a passagem do estado sólido para o gasoso e vice-versa.

i) ................................. é um tipo de vaporização e caracteriza-se pelo aparecimento

de grande quantidade de bolhas da substância na fase gasosa, dentro da fase

líquida; é um processo rápido e desencadeado a partir de uma temperatura e

pressão determinadas para cada substância.

W G V R F Q O Ã Ç A S N E D N O C S D P U D JD P J C P X F O I O I D K D T O Z B Z Q R S SF J S O L I D O H T S U B L I M A Ç Ã O W O GF J Y C B L A W R C M R P D D D Y I M R V L TO V A P O R I Z A Ç Ã O O I N K Y X G S M I HW F M G K B I M U B T K R O T Z O N U N V D OC A L E F A Ç Ã O P V O J Ã R W L X Y S Z I WY P A G K O K Y Z F Z W I Ç S G I P C K G F CV H P N Ã D R G I F I O M A Q J Q S J R E I MF U Q S R S L D L F D E S R D R U A D F M C SM O U G E M P W T E Y Y Z O I A I C M K W A FB F P N L K W A I E E I G P L S D I L S E Ç KM G A S O S O G P X I P Y A T Y O B G P A Ã ND F N C E Z G A R H T C V V N O T P E O G O GB J H Q L B K P G H U L U E B U L I Ç Ã O I L

35

Referência

GOWDAK, Demétrio; MARTINS, Eduardo. Natureza e Vida - Ciências 8ª série. Editora FTD. São Paulo.

MATSUI, Ana Nemoto, LINGANOTO, Maria, UTIMURA, Teruko Y. Química 1: 2° Grau Editora FTD São Paulo, 1987

USBERCO, João; SALVADOR, Edgard. Química Geral 1. 1ª Edição Editora Saraiva São Paulo, 1995.

36

FENÔMENOS FÍSICOS E QUÍMICOS

1) INTRODUÇÃO TEÓRICA:

Fenômeno é qualquer transformação sofrida pela matéria e pode ser

classificado em Fenômenos Físicos e Fenômenos Químicos.

Fenômenos Físicos não alteram a natureza da matéria, ou seja, a sua

composição.

Fenômenos Químicos alteram a natureza da matéria, ou seja, a sua

composição.

2) MATERIAL:

• Apresentação na TV pendrive

• Papel tamanho A4 branco ou colorido

• Velcro (opcional)

• Tesoura

• Cola

3) OBJETIVO:

• Reconhecer e diferenciar fenômenos físicos e químicos.

4) PROCEDIMENTO:

• Assistir a apresentação na TV pendrive.

• Interagir com os alunos, questionando sobre outros exemplos de fenômenos.

• Sanando todas as dúvidas, passar para a atividade que precisará preparar

com antecedência.

• Utilizar fichas tamanho A4 com velcro nas horizontais. Se desejar, pode fazer

no próprio caderno dos alunos.

37

• Pegar um papel tamanho A4, colorido, plastificar e colar velcro na horizontal;

fazer fichas com os fenômenos abaixo e agrupar em 2 colunas FENÔMENOS

FÍSICOS E FENÔMENOS QUÍMICOS. Depois que tiver certeza do resultado,

é só copiar no caderno.

• Se for fazer no caderno, precisa aumentar a tabela abaixo, imprimir, distribuir

a folha para os alunos e eles recortarão cada retângulo e agruparão em duas

colunas: FENÔMENOS FÍSICOS E FENÔMENOS QUÍMICOS. Depois que

tiver certeza do resultado, é só colar.

Ficará assim:

FENÔMENOS FÍSICOS

FENÔMENOS QUÍMICOS

•••

•••

Comer uma maçã Escurecimento da prata

Obtenção do vinho a partir do suco de uva

Fazer um bolo

Acender uma lâmpada

Um avião a jato voando

Ferver a água num fogareiro elétrico

Quebrar uma xícara

Fumar um cigarro Dar um tiro com um revólver calibre 32

Gelo derretendo Pintar o cabelo

Ser vivo respirando Sublimação da naftalina

Escrever uma carta Tomar um antiácido

FENÔMENOS FÍSICOS FENÔMENOS QUÍMICOS

5) Pesquise e responda:

a) Bolinhas de naftalina são usadas no combate às traças. Porque essa bolinha de

naftalina diminui de tamanho com o passar do tempo? Como você classificaria esse

fenômeno?

38

ReferênciaMATSUI, Ana Nemoto, LINGANOTO, Maria, UTIMURA, Teruko Y. Química 1: 2° Grau Editora FTD São Paulo, 1987

USBERCO, João; SALVADOR, Edgard. Química Geral 1. 1ª Edição Editora Saraiva São Paulo, 1995.

39

MATERIAIS DE LABORATÓRIO

1) INTRODUÇÃO TEÓRICA:

Para a realização de diferentes experimentos em laboratório, usamos uma

série de peças chamadas, genericamente de aparelhagem de laboratório, muitas

das quais são de uso específico. Para o estudo da Química, é conveniente

conhecermos nomes e formas dos equipamentos mais comuns e sabermos para

que são utilizados.

• Tubos de Ensaio: seu uso mais comum está na realização de experiências

em pequena escala.

• Béquer: é usado para dissolução de sólidos em líquidos, para aquecimento

de material líquido e medidas grosseiras de medidas.

• Erlenmeyer: é usado para dissolução de substâncias mediante agitação.

Pode ser usado para aquecimento de líquidos.

• Balão de fundo chato: basicamente, tem as mesmas utilizações que o

erlenmeyer.

• Balão volumétrico: é usado para medir com precisão um determinado

volume de líquido. Cada balão apresenta uma única graduação.

• Balão de destilação: é usado em processos de destilação. O tubo lateral

permite a saída de vapores obtidos a partir do aquecimento de líquidos

contidos no balão.

• Funil simples: quando provido de um papel de filtro, é usado para a

separação de sólidos não-dissolvidos em líquido. Também é usado para

transferência de líquidos de um recipiente para outro.

• Funil de Bromo, de decantação ou de separação: é usado na separação

de líquidos imiscíveis.

• Proveta: é utilizada para medir volumes de líquidos.

• Pipeta volumétrica: possuem apenas um traço final, para indicar o volume

fixo e final indicado por ela, sendo estas mais rigorosas que as graduadas.

• Pipeta graduada: utilizada nas medidas mais precisas de volumes de

líquidos. Possuem uma escala para medir volumes variáveis

40

• Bureta: é utilizada para o escoamento de líquidos e medida de volume.

• Condensadores: Fazem parte da aparelhagem usada em destilação. Os

vapores se resfriam e se transformam em líquido ao passar pelo

condensador.

• Bastão de vidro ou baqueta: é usado para agitar líquidos e para facilitar o

escoamento de um líquido de um frasco para outro, evitando respingos.

• Almofariz e pistilo: são usados na trituração de sólidos.

• Suporte para tubos de ensaio: é usado para acondicionar tubos de ensaio

antes e após sua utilização.

• Pinça de madeira: é usada para segurar o tubo de ensaio durante seu

aquecimento.

• Suporte Universal: é usado como suporte de uma grande variedade de

aparelhos, como funil, balão, bureta, etc.

• Garras: são acopladas ao suporte universal, para prender outros aparelhos.

• Espátula: é usada comumente para transferir sólidos em pequenas

quantidades.

• Bico de Bunsen: é utilizado para aquecer substâncias, produzindo uma

chama pela queima de gás.

• Tela de amianto: é usada em aquecimento indireto de frascos. O amianto

distribui o calor de uma chama de maneira uniforme.

• Tripé: é usado como suporte para a tela de amianto.

• Cápsula de porcelana: empregada na evaporação de líquidos em solução.

• Pisseta: bisnaga plástica empregada para lavar recipiente com jatos de água

ou de outros solventes.

• Pipeta pasteur: Uma pipeta bastante simples, não possuem abertura

superior, apenas a inferior para entrada de liquido. Possuem na ponta um

“balão” que quando pressionado expele o ar para fora. Daí mergulha-se a

ponta no liquido e em seguida soltando o balão, trazendo o líquido para a

pipeta. Geralmente são feitas de plástico e são descartáveis. Foi criada pelo

médico francês Louis Pasteur em suas pesquisas.

• Vidro de relógio: Sua principal função é a pesagem de pequenas

41

quantidades.

• Placa de petri: É utilizada para a cultura de micróbios, para observar a

germinação das plantas e de grãos de pólen ou o comportamento de

pequenos animais, entre outros.

• Balança: Utilizada para determinar a massa de um corpo.

• Termômetros: É um aparelho usado para medir a temperatura ou as

variações de temperatura.

2) MATERIAL:

• Apresentação na TV pendrive

• Materiais de laboratório

3) OBJETIVO:

• Conhecer os principais materiais de laboratório e a sua utilização.

4) PROCEDIMENTO:

Levar os alunos no laboratório, mostrar-lhes os materiais citados acima. Se

preferir, pode colocar todos os materiais numa caixa, levar para a sala de aula, e

apresentar um a um para o aluno, dizendo a sua finalidade.

Depois passar a apresentação na TV pendrive e sugerir que um aluno,

voluntário, diga a sua finalidade. Se ninguém da sala souber, o professor pode

ajudar ou complementar.

Numa folha, digitada em quatro colunas, coloca-se: na 1ª coluna os números

de 1 à 30, na 2ª coluna os nomes dos materiais; a 3ª coluna fica em branco para

completar com o número correspondente (material e utilização) e na 4ª coluna a

utilização de cada material.

Os alunos responderão a atividade abaixo. Se precisar, pode consultar, pois

durante as aulas práticas estes aparecerão novamente e será mais fácil lembrar.

42

5) Pesquise e responda:Complete a coluna em branco com os números correspondentes: nome e

utilização de cada material.

NOMES DOS MATERIAIS UTILIZAÇÃO DE CADA MATERIAL

1 Proveta É utilizada para o escoamento de líquidos e medida de volume.

2 Termômetros É usado na separação de líquidos imiscíveis (não se misturam)

3 Balança São usados na trituração de sólidos.4 Vidro de relógio É um aparelho usado para medir a

temperatura ou as variações de temperatura.

5 Bico de Bunsen Sua principal função é a pesagem de pequenas quantidades.

6 Espátula É utilizado para aquecer substâncias, produzindo uma chama pela queima de gás.

7 Tela de amianto É usada comumente para transferir sólidos em pequenas quantidades.

8 Funil de Bromo, de decantação ou de separação

É usado para agitar líquidos e para facilitar o escoamento de um líquido de um frasco para outro, evitando respingos.

9 Balão de fundo chato Utilizada nas medidas mais precisas de volumes de líquidos. Possuem uma escala para medir volumes variáveis.

10 Tubos de Ensaio Basicamente, tem as mesmas utilizações que o erlenmeyer.

11 Béquer É usado para dissolução de substâncias mediante agitação. Pode ser usado para aquecimento de líquidos.

12 Funil simples Possuem apenas um traço final, para indicar o volume fixo e final indicado por ela, sendo estas mais rigorosas que as graduadas.

13 Bureta Bisnaga plástica empregada para lavar recipiente com jatos de água ou de outros solventes.

14 Almofariz e pistilo Utilizada para determinar a massa de um

43

corpo.15 Suporte para tubos de

ensaioQuando provido de um papel de filtro, é usado para a separação de sólidos não-dissolvidos em líquido. Também é usado para transferência de líquidos de um recipiente para outro.

16 Pipeta graduada São acopladas ao suporte universal, para prender outros aparelhos.

17 Pipeta pasteur É usada em aquecimento indireto de frascos. O amianto distribui o calor de uma chama demaneira uniforme.

18 Pisseta É utilizada para medir volumes de líquidos.

19 Pipeta volumétrica Seu uso mais comum está na realização de experiências em pequena escala.

20 Balão de destilação Fazem parte da aparelhagem usada em destilação. Os vapores se resfriam e se transformam em líquido ao passar pelo condensador.

21 Condensadores É usado para acondicionar tubos de ensaio antes e após sua utilização.

22 Erlenmeyer É usado para dissolução de sólidos em líquidos, para aquecimento de material líquido e medidas grosseiras de medidas.

23 Bastão de vidro ou baqueta

É usada para segurar o tubo de ensaio durante seu aquecimento.

24 Pinça de madeira É utilizada para a cultura de micróbios, para observar a germinação das plantas e de grãos de pólen ou o comportamento de pequenos animais, entre outros.

25 Suporte Universal É usado como suporte para a tela de amianto.

26 Garras Empregada na evaporação de líquidos em solução.

27 Tripé É usado como suporte de uma grande variedade de aparelhos, como funil, balão, bureta, etc.

28 Balão volumétrico É usado em processos de destilação. O

44

tubo lateral permite a saída de vapores obtidos a partir do aquecimento de líquidos contidos no balão.

29 Placa de petri Utilizada geralmente para pingar líquidos em outras substâncias.

30 Cápsula de porcelana É usado para medir com precisão um determinado volume de líquido.

ReferênciaPERUZZO, Tito Miragaia; CANTO, Eduardo Leite. Química Volume Único. Editora Moderna. 2ª Edição. São Paulo, 2003

USBERCO, João; SALVADOR, Edgard. Química Geral 1. 1ª Edição Editora Saraiva São Paulo, 1995.

45

UNIDADE IIIATIVIDADES EM LABORATÓRIO

SEPARAÇÃO DE MISTURAS: CROMATOGRAFIA EM PAPEL

1) INTRODUÇÃO TEÓRICA:

Este método é usado para a separação e identificação dos componentes de

uma mistura. Os componentes são separados pela sua cor (chrom=cor e

graphie=escrita). O primeiro tipo de cromatografia a ser usada foi “Cromatografia em

papel”. Este método permite separar componentes em quantidades muito pequenas;

também permite a identificação das substâncias químicas.

O solvente é absorvido pela tira de papel e, devido às diferentes solubilidades

e aos diferentes tamanhos das moléculas, os componentes da mistura são

arrastados pelo solvente com velocidades diferentes e separam-se em diferentes

regiões do papel.

Apresenta duas fases: uma fixa (estacionária), que é o papel, e outra móvel

que é o solvente utilizado.

2) MATERIAL:

• Papel de filtro

• Álcool (Solvente)

• Copo de béquer

• Canetas esferográficas coloridas ( vermelha, amarela, azul, verde e preta)

3) OBJETIVO:

• Estudar e utilizar a técnica da cromatografia em papel para separar misturas.

• Observar e verificar as cores presentes em determinado material.

46

4) PROCEDIMENTO:

a) Cortar três tiras de papel de filtro de 3 cm X 9 cm

b) Em uma das tiras de papel, utilize canetas com as cores verde, azul e

amarela, para fazer, lado a lado, um ponto (bem forte) feito com a caneta

verde, um com a azul e outro com a amarela.

c) Em outra tira de papel, utilize canetas com as cores vermelha e preta,

para fazer, lado a lado, um ponto feito com a caneta vermelha e outro com

a preta.

d) E na última tira de papel o aluno mistura duas cores no mesmo ponto.

e) Em um copo de béquer, coloque 10 mL de álcool.

f) Mergulhe a ponta da tira de papel de filtro com os pontos coloridos no

álcool, de modo que o nível do álcool não alcance a tinta. Observe.

g) Espere 3 minutos, retire do álcool e deixe secar. Repita este processo

para as outras tiras de papel.

h) Retorne o Álcool no seu frasco de origem.

5) Pesquise e responda:

a) Quantas e quais são as fases da Cromatografia em papel?

b) Cole a tira de separação das cores obtidas na prática.

c) O que acontece com o álcool no copo quando se coloca o papel de filtro? E

quando o álcool alcança a tinta no papel?

Referência

USBERCO, João; SALVADOR, Edgard. Química Geral 1. 1ª Edição Editora Saraiva São Paulo, 1995

MATEUS, Alfredo Luis. Química na cabeça. Belo Horizonte ,Editora UFMG, 2001

47

FUNÇÕES INORGÂNICAS: ÁCIDO, BASE, SAL E ÓXIDO

1) INTRODUÇÃO TEÓRICA

As substâncias que existem na natureza foram divididas em quatro grupos,

que são as funções (que tem Propriedades Químicas Semelhantes). Elas podem

ser: Orgânica e Inorgânica (ácido, base, sal e óxido).

Os ácidos têm sabor azedo, produzem salivação na boca. Se ionizam em

presença de água e liberam o cátion H+, reagem com indicadores. Ex: HCl (suco

gástrico); Ácido acético (vinagre); Ácido ascórbico (vitamina C); H2SO4 (bateria de

automóvel); Frutas cítricas (laranja, uva, maçã, etc). São bons eletrólitos.

As bases têm sabor adstringente (sabão, frutas verdes como: banana,

goiaba, caqui, caju). Se dissociam em presença de água e liberam o ânion OH–,

reagem com indicadores. Ex: Produtos de limpeza com amoníaco; Leite de

Magnésia; cal; NaOH (soda cáustica). São bons eletrólitos.

Os sais têm sabor salgado. Se dissociam em presença de água e liberam

ânion diferente OH– e cátion diferente de H+. Alguns sais são extraídos da natureza

por processos bem econômicos. Ex: NaCl (sal de cozinha); sais minerais;

bicarbonato de sódio (NaHCO3); Sal-amargo (MgSO4). São bons eletrólitos.

Ácido mais Base resulta em Sal e Água.

Óxidos têm apenas dois elementos (é binário), onde um elemento é

obrigatoriamente o O (oxigênio). O gás carbônico (CO2), em pequena quantidade é

importante para a nossa saúde, porque controla os movimentos respiratórios e

cardíacos, mas em porcentagens pequenas é suficiente para uma asfixia. Já o

monóxido de carbono (CO) é extremamente venenoso, e é difícil percebê-lo porque

não tem cheiro, nem cor, nem gosto. Ex: CO2 (dióxido de carbono); CO; H2O2 (água

oxigenada).

2) MATERIAL:

• Um vidro de maionese.

• Uma colher (de chá) metálica, dobre o cabo para que a parte côncava da

48

colher fique na horizontal. Enrole no cabo da colher um fio metálico.

• Na tampa do vidro, faça um furo central para passar o fio metálico; Então, de

baixo para cima, coloque o fio metálico, ficando na parte de baixo da tampa

do vidro a colher com o seu cabo enrolado no fio. Na parte de cima da tampa,

use durepox para fixar coloque uma rolha de cortiça ou borracha para segurar

e evitar queimaduras.

• TABELA da ação dos indicadores sobre ácidos e bases.

• Proveta

• Espátula

• Lamparina

• Erlenmeyer (03)

• Pisseta

• Tripé e tela de amianto

• Canudo de refresco

• Copo de béquer

• Funil (02)

• Papel de filtro (02)

• Bastão de vidro

• Pipeta graduada (5mL)

• Tubo de ensaio

• Equipamento para verificar a condutividade elétrica (foto abaixo)

• Reagentes: Enxofre sólido; indicador alaranjado de metila, fenolftaleína e

azul de bromotimol; óxido de cálcio = CaO (cal virgem); vinagre; sal de

cozinha; soda cáustica; sal de frutas; fermento químico; limão; leite; água

oxigenada; leite de magnésia.

49

Equipamento para verificar a condutividade elétrica

3) OBJETIVO:

• Verificar as colorações assumidas pelos indicadores na presença de soluções

ácidas e básicas.

• Conhecer as consequências da chuva ácida.

• Conhecer e verificar a reação de neutralização por meio de indicadores.

• Verificar a condutividade elétrica das substâncias.

• Produzir e classificar um óxido de acordo com o caráter ácido ou básico.

4) PROCEDIMENTO:

1ª Experiência: Produzindo ácido Sulfúrico – Chuva Ácida

a) Adicionar no vidro 50 ml de água da torneira.

b) Adicione 5 gotas de indicador alaranjado de metila

50

c) Coloque ¼ da espátula, de enxofre, na colher da tampa do vidro.

d) Aqueça o enxofre até que se inicie a combustão (queima) que é visível pelo

aparecimento de uma chama azul.

e) Tampe imediatamente o vidro. Espere aparecer uma névoa densa dentro do

frasco, então agite o frasco até que a névoa desapareça.

e) Observe e anote o que aconteceu. Ficou .............................indicando a

formação de .................

• Faça dentro do quadro abaixo, a reação de formação do ácido Sulfúrico:

• Testando a condutividade elétrica conclui-se que …........................................ …........................................................................................................................

• Neutralizar o ácido antes de jogar fora usando .................................................

2ª Experiência: Reação com óxidos

a) Adicione 20 mL de água da torneira no erlenmeyer

b) Coloque 4 gotas de azul de bromotimol. Observe e responda:

Ficou com a cor …........................

c) Pegue o canudo de refresco e assopre, fazendo a solução borbulhar no

erlenmeyer. Observe e responda:

Mudou da cor ….................... para …....................................

Justifique: …..........................................................................................................

…....................................................................................................................................

…....................................................................................................................................

51

d) Complete a equação e coloque o nome dos reagentes e produtos:

H2O + CO2 …................................

e) Acenda a lamparina, coloque em baixo do tripé com a tela de amianto, e aqueça a solução. Observe e responda: Mudou de cor? …............................ Ficou ….................................................... Justifique: …...........................................................................................................…....................................................................................................................................

3ª Experiência: Preparação de Ca(OH)2

a) Em um copo de béquer colocar uma espátula de óxido de cálcio (CaO)

b) Adicionar 20 mL de água. Agitar. Observar e responder:

A equação da reação entre o óxido de cálcio e a água é: (coloque o nome dos

produtos e reagentes)

…..................................... ......................................

c) A base formada dissolveu-se totalmente? …......................

d) Conclui-se que têm-se uma base …............................ solúvel.

e) Filtrar a solução e recolher o filtrado em um erlenmeyer.

f) Pipetar 1 mL do filtrado e colocar num tubo de ensaio.

g) Adicione 2 gotas de fenolftaleína no tubo de ensaio. Observe e responda:

A coloração mudou de......................... para ….......................o que indica que a

solução é ….............................

4ª Experiência: Testando a condutividade elétrica das substâncias

• Num suporte de madeira, faça a montagem do aparelho conforme mostra a

foto.

52

• Mergulhe os dois eletrodos (fios de cobre mais grossos) num recipiente com a

solução a ser testada. Prepare as soluções a seguir e teste a condutibilidade

elétrica de cada uma delas.

• Sempre lavar com água os eletrodos após cada verificação.

Dada as substâncias, marque um X na função correspondente e se esta substância

conduz corrente elétrica pinte a bolinha.

SUBSTÂNCIA ÁCIDO BASE SAL ÓXIDO CONDUZNÃO CONDUZ

CORRENTE ELÉTRICA1- Vinagre2- Água de cal3- Sal de cozinha (solução)4- Soda cáustica (solução)5- Sal de frutas6- Fermento químico7- limão (suco)8- Leite9- Água oxigenada10- Leite de magnésia

5) Pesquise e responda:a) De onde provêm o gás carbônico e o monóxido de carbono?

…....................................................................................................................................

…...................................................................................................................................

b) O carbonato de cálcio é encontrado em grande quantidade na crosta terrestre. É

53

conhecido por mármore, calcário ou calcita. Qual é a sua fórmula?

…....................................................................................................................................

c) O salitre (nitrato de sódio), é muito encontrado no Peru e Chile. Qual a sua

fórmula? Por que não substituímos o cloreto de sódio (sal de cozinha) pelo salitre

em nossa alimentação?

…...................................................................................................................................

d) Dado os nomes particulares dos óxidos, associe-os a seus nomes oficiais:

1 gás hilariante Peróxido de hidrogênio (H2O2)

2 cal virgem Monóxido de hidrogênio (H2O)

3 água gás carbônico (CO2 sólido)

4 água oxigenada Óxido de cálcio (CaO)

5 Gelo seco Óxido nitroso (N2O)

e) Cite dois produtos caseiros com propriedades alcalinas.

…...................................................................................................................................

f) Pesquise: Qual a base utilizada nas indústrias para a fabricação de sabão duro?

…...................................................................................................................................

Referência

CRUZ, Roque. Experimentos de Química em Microescala – Química Geral e Inorgânica. 2ª Edição. Editora Scipione. São Paulo, 1995.

USBERCO, João; SALVADOR, Edgard. Química Geral 1. 1ª Edição Editora Saraiva São Paulo, 1995.

54

IDENTIFICAÇÃO DO CARBONO (C)

1) INTRODUÇÃO TEÓRICA:

O Carbono está presente nas fibras sintéticas, nos alimentos, cosméticos,

medicamentos, combustíveis, entre milhões de substâncias. A palavra carbono

origina-se do latim = carvão. Conhecido pelo homem pré-histórico sob as formas de

carvão vegetal e negro-de-fumo (material empregado em pinturas de cavernas).

Apesar do homem, há milhares de anos já manusear vários compostos de carbono,

principalmente por meio de produtos extraídos de vegetais; o estudo sistemático do

carbono é relativamente recente, como o da própria Química como ciência. Somente

em 1777 surgiu a expressão substância orgânica. Em 1807 surgiu a expressão

Química orgânica. Os químicos acreditavam que era necessária uma força vital para

se obter uma substância orgânica. Em 1828, Wöhler, químico alemão, a partir de

uma substância inorgânica obteve, em laboratório, ureia até então encontrada

apenas na urina de alguns seres vivos.

Esta experiência destruiu a teoria da força vital e mostrou a importância do

arranjo dos átomos (fórmula estrutural). O grande responsável pela determinação

das primeiras fórmulas estruturais foi Kekulé, em meados do séc. XIX. Ele foi um

dos primeiros a propor que o carbono seria tetravalente, átomo que faria quatro

ligações.

Já no séc. XXI a partir da década de 1940, os químicos desenvolveram

métodos para a produção artificial de praticamente todas as substâncias orgânicas.

Torna-se cada vez mais intensa a pesquisa sobre novas substâncias extraídas de

plantas e o seu possível aproveitamento nos mais variados setores.

Segundo Lavoisier (1784), maioria dos compostos orgânicos era constituída

por: carbono (C), hidrogênio (H), oxigênio (O) e nitrogênio (N), em combinações

diferentes, denominados elementos organógenos.

Outros elementos que também formam compostos orgânicos, mas em

menor número são: S, P, Cl, Br, I.

A grande maioria dos compostos orgânicos que sofrem combustão (queima)

55

são de origem orgânica.

O Carbono é um átomo muito especial por ser o único a formar cadeias

carbônicas, isto é: ligam-se uns aos outros. Existem substâncias inorgânicas que

contém carbono: CO2, CO, HCN, grafite, diamante, fulereno entre outros.

Numa boa parte das substâncias orgânicas a identificação do C pode ser feita

pelo simples aquecimento em contato com o ar. Isso acontece quando uma

substância queima com combustão incompleta, libertando o C na forma de fuligem.

Assim, o C pode ser facilmente reconhecido colocando-se logo acima da chama de

combustão da substância, uma cápsula de porcelana que adquire uma mancha

negra, típica do C, provocada pela decomposição da fuligem. Porém é importante

saber: nem todas as substâncias orgânicas queimam no ar e nem com formação de

fuligem; alguns compostos orgânicos podem se inflamar no ar, podendo conduzir a

um resultado falso.

Pode-se também destruir um composto por meio de H2SO4 concentrado

quente, que enegrece a solução. Outra forma é queimar a substância por Oxigênio,

onde o C é oxidado a CO2 e H2O, que são absorvidos separadamente.

2) MATERIAL:

• cápsula de porcelana

• placa de petri

• 1 vela

• palitos de fósforo

• pedaço pequeno de tecido

• pedaço pequeno de plástico

• lamparina

• tripé

• copo de béquer

• tela de amianto

• funil de vidro

• pipeta

56

3) OBJETIVO:

Identificar o carbono em diferentes substâncias.

4) PROCEDIMENTO:

a) Colocar: a vela, o palito de fósforo, o tecido e o plástico, cada um em uma placa

de petri.

b) Acender a vela e colocar logo acima da chama a cápsula de porcelana. Observar

e responder:

• Houve resíduo nesta combustão?..................................

• Qual a sua aparência?...................................................

• Isto se dá devido a presença de …...............................

c) Acender o palito de fósforo e colocar logo acima da chama a cápsula de

porcelana. Observar e responder:

• Houve resíduo nesta combustão?..................................

• Qual a sua aparência?...................................................

• Isto se dá devido a presença de …...............................

d) Acender o tecido e colocar logo acima da chama a cápsula de porcelana.

Observar e responder:

• Houve resíduo nesta combustão?..................................

• Qual a sua aparência?...................................................

• Isto se dá devido a presença de …...............................

e) Acender o plástico e colocar logo acima da chama a cápsula de porcelana.

Observar e responder:

• Houve resíduo nesta combustão?..................................

• Qual a sua aparência?...................................................

57

• Isto se dá devido a presença de …...............................

f) Acenda a lamparina, adapte o tripé e a tela de amianto. Coloque 1 espátula de

cloreto de sódio e aqueça por alguns minutos. Observe e responda:

• Houve alguma mudança?.............................................

• Qual a sua aparência?...................................................

• Justifique:.......................................................................g) Coloque 1 espátula de açúcar e aqueça por alguns minutos (na lamparina).

Observe e responda:

• O que aconteceu?.............................................

• Qual a sua aparência?...................................................

• Isto se dá devido a presença de …...............................

h) Colocar 5 mL de álcool num béquer, deixar sobre a tela de amianto; molhe com

uma pipeta, a parte interna do funil com uma solução de Ba(OH)2 . Ateie fogo sobre

o álcool e tampar o béquer com o funil invertido. Observe e responda:

• O que aconteceu com o funil?............................................................................

• Porque não formou fuligem?...............................................................................

• Isto se dá devido a presença de …...............................

5) Pesquise e responda:

a) Cite algumas utilizações industriais para o negro de fumo (fuligem).

b) A fuligem encontrada nos experimentos, ainda pode sofrer novas queimas.

Escreva as equações que representam essas combustões.

58

Referência

LEMBO, Antonio Química Realidade e Contexto 3 Química Orgânica. Editora Ática São Paulo, 1999

FONSECA, Martha Reis Marques da. Química: Química Orgânica . São Paulo: FTD, 1992

USBERCO, João; SALVADOR, Edgard. Química Orgânica 3. 1ª Edição Editora Saraiva São Paulo, 1995

59

IDENTIFICAÇÃO DE SUBSTÂNCIAS PURAS E MISTURAS

1) INTRODUÇÃO TEÓRICA:

A maioria dos materiais que nos cercam são misturas. Ex: Aço, vinagre,

álcool, ouro, leite, água mineral, etc.

Sistema é o objeto da nossa observação (estudo). Cada porção do sistema

que apresenta um aspecto uniforme recebe o nome de fase.

Na mistura Homogênea é impossível distinguir as partes diferentes, só há

uma fase (monofásica = solução).

Na mistura Heterogênea pode-se distinguir as fases: 2 fases (bifásica), 3

fases (trifásica) e mais de 3 fases (polifásica).

Mistura é formada por duas ou mais substâncias puras, onde cada uma

dessas substâncias é denominada componente. Ex: água do mar, ar que

respiramos, etc.

As Substâncias Puras apresentam a mesma composição em toda a sua

extensão e são caracterizadas por suas propriedades físicas e químicas. Podem ser

classificadas em:

• Substâncias simples: formadas por um único elemento químico. Ex: H2, O2, O3,

etc

• Substâncias compostas: formadas por mais de um elemento químico. Ex:

HCl, H2SO4, H2O, etc

2) MATERIAL:

• Tubos de ensaio

• Suporte para tubos de ensaio

• Álcool, areia, sal, açúcar, óleo, serragem, pedrinha

• Espátula

60

3) OBJETIVO:

• Distinguir sistemas homogêneos de heterogêneos.

• Verificar o n° de fases de uma mistura.

• Reconhecer substâncias simples e compostas.

4) PROCEDIMENTO:

a) Misture as substâncias citadas no quadro abaixo e complete o quadro com o n°

de fases e o seu respectivo nome; verifique se a mistura é homogênea ou

heterogênea e assinale com um X .

SISTEMAS N° DE FASES

NOME HOMOGÊNEA HETEROGÊNA

1 Água (½ tubo) +

sal (a pontinha da

espátula)2 Água (½ tubo) +

óleo +

1 pedrinha3 Água (½ tubo)

+ serragem 4 Água (½ tubo) +

açúcar

(a pontinha da

espátula)

+ granito + gelo5 Água (½ tubo) +

álcool (1 dedo)+

areia

61

b) Desenhe nos tubos abaixo os sistemas do quadro acima, e coloque o nome e o n°

de substâncias (componentes) de cada um:

1 2 3 4 5… substâncias … substâncias … substâncias … substâncias … substâncias

5) Pesquise e responda:

a) Quais os componentes do soro hospitalar? Quantas fases apresenta? ….............

….................................................................................................................................

b) A bancada do laboratório está uma bagunça, organize separando as substâncias

simples das substâncias compostas.

62

SUBSTÂNCIAS SIMPLES SUBSTÂNCIAS COMPOSTAS

Referência

MATSUI, Ana Nemoto, LINGANOTO, Maria, UTIMURA, Teruko Y. Química 1: 2° Grau Editora FTD São Paulo, 1987

USBERCO, João; SALVADOR, Edgard. Química Geral 1. 1ª Edição Editora Saraiva

São Paulo, 1995

O2H2O4

Cl2H2

O3água

HClálcool

CO2

Fósforovermelho

CH4

grafite

Fósforo branco

NaCl

63

NORMAS DE SEGURANÇA

1) INTRODUÇÃO TEÓRICA:

Muitos acidentes graves poderiam ser evitados se os envolvidos tivessem

noções básicas de Química e soubessem algumas regras simples. Na escola,

trabalho ou mesmo dentro de casa estamos sujeitos a muitos acidentes. Tem muitos

produtos que podem apresentar riscos à nossa saúde: botijão de gás, produtos de

limpeza, tinturas de cabelo, enxaguante bucal, tintas, solventes orgânicos, lâmpadas

fluorescentes, entre outros.

Para sabermos como usá-los corretamente, basta conhecê-los melhor. É

muito importante manter a calma, em caso de acidente.

O laboratório é um lugar de trabalho e concentração, por isso deve-se

respeitar algumas regras, dentre elas:

• Não correr nem brincar.

• Manter os acessos desimpedidos.

• Não comer, beber ou fumar.

• Manter o local sempre limpo e organizado.

• Manter os extintores de incêndio em condições de uso.

• Amarrar o cabelo e não usar joias.

• Não pegue produtos químicos com as mãos.

• Não experimentar nenhum produto químico.

• Não cheirar nenhum produto químico.

• Lave as mãos após cada experiência.

• Em caso de acidente, comunique imediatamente o professor.

64

2) OBJETIVO:

• Conhecer as causa do perigo.

• Fornecer noções básicas de prevenção a acidentes.

3) Pesquise e responda: I “CUIDADO”

a) Alguns símbolos que indicam riscos à saúde são: Explosivo, Produto

Inflamável, Substância Tóxica, Substância Infectante, Substância Radioativa e

Substância Corrosiva, Risco de choque elétrico, Não Fumar, Usar proteção

para os olhos, Primeiros socorros. Desenhe cada um deles.

b) Quais os tipos de extintores? E em quais situações pode ser usado cada um?

c) Como devemos descartar as lâmpadas fluorescentes?

d) Como deve-se armazenar botijão de gás? Porque?

e) O que acontece se você engolir (acidentalmente) um pouco de enxaguante

bucal?

f) O que fazer se algum produto de limpeza (de caráter ácido ou caráter básico)

cair em sua pele?

Sugestão: Realizar uma palestra com um especialista do corpo de bombeiro.

Referência

NARCISO JR, Jorge L; JORDÃO, MARCELO P. Química Guia Prático de Segurança no lar e no Trabalho. Projeto Escola e Cidadania. Editora Brasil, 2000

USBERCO, João; SALVADOR, Edgard. Química Geral 1. 1ª Edição Editora Saraiva São Paulo, 1995

65

PONTO DE FUSÃO (PF), PONTO DE EBULIÇÃO (PE) E MUDANÇAS DE ESTADOS FÍSICOS

1) INTRODUÇÃO TEÓRICA:

As substâncias são encontradas nos estados: sólido, líquido e gasoso

(substância gasosa, sob condições ambientais normais = 25°C e pressão de 1 atm

ao nível do mar) ou vapor (substância líquida ou sólida, sob condições ambientais

normais, que se transforma em vapor) dependendo das condições de pressão e

temperatura.

No estado sólido, a matéria tem forma e volume constante; as partículas são

ordenadas formando estruturas geométricas chamadas retículo cristalino, e não tem

liberdade de movimento.

No estado líquido, a matéria tem forma variável e volume constante; as

partículas estão mais afastadas umas das outras e tem certa liberdade de

movimento.

No estado gasoso, a matéria tem forma e volume variável; apresenta grande

espaços entre as partículas que tem grande liberdade de movimento.

A matéria apresenta propriedades físicas, que são constantes físicas que

encontra-se em tabelas apropriadas. Dentre elas, o Ponto de Fusão (PF), que é a

temperatura em que a substância passa do estado sólido para o líquido; Ponto de

Ebulição (PE) é a temperatura em que a substância passa do estado líquido para o

gasoso; o PE depende da altitude, se o lugar for mais alto o PE é menor.

As mudanças de estados físicos são passagens de um estado físico para

outro e recebem nomes particulares: fusão – sólido para o líquido; solidificação –

líquido para sólido; liquefação ou condensação – gasoso para líquido; vaporização-

líquido para gasoso, aqui tem três nomes diferentes: evaporação (lenta), ebulição

(rápida) e calefação (muito rápida); e sublimação – sólido para gasoso ou vice-versa.

2) MATERIAL:

• Termômetros

66

• Copos de Béquer

• Erlenmeyer

• Proveta

• Chapa quente ou lamparina

• Tela de amianto

• Gelo

3) OBJETIVO:

• Estudar algumas propriedades da matéria.

• Conhecer e verificar a temperatura de fusão e ebulição da água.

• Relacionar o PE com a altitude.

• Relembrar os estados físicos da matéria

• Fixar o nome das mudanças de estados físicos da matéria.

4) PROCEDIMENTO:

a) Colocar 50 mL de água da torneira em cada recipiente: Copo de Béquer, Proveta

e Erlenmeyer

Observar a forma desses volumes e responder:

• Os volumes são iguais?.................

• As formas desses volumes são iguais? …..........................................................

• Então pode-se concluir que nos Líquidos a forma é ….....................................

e o volume é …...............................

b) Observar os sólidos: borracha, lápis e apagador; responder:

• Pode-se mudar a forma dessa borracha, desse lápis, desse apagador?

…..............................

• Pode-se mudar o volume desses objetos? ….....................................................

67

• Então pode-se concluir que nos Sólidos a forma é …..................................... e

o volume é …...............................

c) Observar um recipiente com água (líquido), outro com gelo (sólido) e outro com

água fervendo (vapor) e responder:

• Qual a substância que apresenta mais movimento das partículas?

….................

• Qual a substância que não apresenta movimento das partículas?

….................

• Qual a substância que apresenta grande liberdade de movimento das

partículas? ….................

d) Coloque, num béquer, 100 mL de água para ferver, no início da ebulição faça a

leitura da temperatura por aproximadamente 3min, ou até que a temperatura se

estabilize. Anotar a temperatura na tabela abaixo.

e) Colocar cubos de gelo num béquer, esperar que a temperatura se estabilize, faça

a leitura da temperatura. Anotar na tabela abaixo.

PF (°C) PE (°C)

f) O PE da água é o mesmo indicado nas literaturas?.............

Justifique?......................................................................................................................

g) Colocar um cubo de gelo, esperar um pouco, observar e responder:

• O que está acontecendo com o gelo?...................................................

• O gelo …............passou para o estado ….........., recebe o nome de................

h) Colocar , num béquer, 10 mL de água para ferver. Observar a água fervendo, seu

68

vapor e responder:

• O que está acontecendo com a água? …...........................................................

• A água ….................passou para o estado …................., recebe o nome

de....................................

i) Colocar , num béquer, 10 mL de água para ferver, cobrir com um vidro de relógio.

Observar a água fervendo, seu vapor e responder:

• A água está fervendo? …..................... Para onde está indo o vapor da água?

…...........................................................

• Justifique?............................................................................................................

.............................................................................................................................

• A água ….................passou para o estado …................., recebe o nome

de....................................

5) Pesquise e responda:

a) Faça o gráfico da Curva de Aquecimento da Água (=Substância Pura), usar os

dados ao nível do mar = CNPT (condições normais de temperatura e pressão)

b) Complete com os nomes dos estados físicos e suas mudanças:

69

c) Cite 3 exemplos que pode acontecer na nossa vida para:

• Vaporização.....................................................................................................................................................................................................................................

• Condensação....................................................................................................................................................................................................................................

Referência

USBERCO, João; SALVADOR, Edgard. Química Geral 1. 1ª Edição Editora Saraiva São Paulo, 1995

HARTWIG, Dácio Rodney; SOUZA, Edson; MOTA, Ronaldo Nascimento Química Geral e Inorgânica 1. 1ª Edição Editora Scipione. São Paulo, 1999.

70

PREPARANDO SABÃO

1) INTRODUÇÃO TEÓRICA:

Um resíduo que é produzido a partir de óleos vegetais é o material de

descarte que causa um impacto ambiental significativo, com base nesta afirmação

a aula proposta visa reaproveitar o óleo de fritura para a produção de sabão que

pode ser empregado para lavar calçadas, banheiros, roupas, etc..

Os resíduos de óleo vegetal passam a ganhar um destino diferente da rede

de esgoto ou do aterro sanitário da cidade, evitando assim a contaminação do solo e

da água.

As referências mais antigas aos sabões, remontam ao início da Era Cristã. O

sábio romano Plínio, o velho autor da célebre História natural, menciona a

preparação de sabão a partir do cozimento do sebo de carneiro com cinzas de

madeira. Segundo ele, os fenícios conheciam essa técnica desde 600 anos a.C. O

médico grego Galeno (130-200 d.C.), apontava a utilidade do sabão como

medicamento, para a remoção da sujeira corporal e de tecidos mortos da pele. No

Brasil, a indústria de sabões data da segunda metade do século XIX).

Os sabões obtidos na reação com NaOH são chamados de sabões de sódio e

possuem consistência mais dura. São usados, por exemplo, na fabricação de

sabonetes.

Sabões obtidos na reação com KOH são chamados de sabões de potássio, e

possuem consistência mais mole. São usados, por exemplo, em cremes de barbear.

Os sabões facilitam os processos de limpeza devido à sua ação detergente

(do latim detergere = limpar). A água nem sempre consegue remover as sujeiras do

nosso corpo ou de nossas roupas, quando usada sozinha, pois a nossa pele e as

roupas que usamos, geralmente estão recobertas por uma fina camada de óleos ou

gorduras insolúveis em água.

A ação detergente é justificada pela estrutura do sabão, que apresenta uma

parte apolar , que interage com a gordura, e outra polar, que interage com a água.

71

A reação que produz sabão é chamada: saponificação, é a hidrólise básica e

produzirá glicerol e os sais desses ácidos graxos (sabão). Então sabão é um sal de

ácido graxo, isto é, um sal de ácido carboxílico de cadeia longa.

Óleo ou gordura + Base → glicerina + sabão

2) MATERIAL:

• Garrafa PET de 2L (vazia e limpa)

• Balança

• Um quadrado de plástico de mais ou menos 10cm de lado (usar para pesar a

soda)

• Béquer de 600 mL (01)

• Béquer de 100 mL (02)

• Bastão de vidro

• Pipeta de 10 mL

• Funil

• Luvas para calor (ou panos)

• Leiteira para ferver a água

• Tela de amianto (03)

• Tripé

• Lamparina

• Reagentes: Óleo comestível usado e coado; Soda cáustica (NaOH)

3) OBJETIVO:

• Preparar um sabão e estudar suas propriedades.

72

• Verificar a dureza da água em presença de sabões e detergentes.

• Reconhecer a importância da preservação da atmosfera para os seres vivos.

• Reconhecer o desperdício na exploração e no consumo de materiais, a

poluição e a destruição de nossos recursos naturais.

4) PROCEDIMENTO:

a) SABÃO GEL

Esta receita não tem referência, pois como é muito popular, não sabe-se quem

inventou. Já experimentou-se e deu certo. Como quero que cada aluno faça a sua

experiência, dividi todos os valores por 100, assim trabalhando com valores

menores, os perigos são minimizados e a aula ocorrerá mais tranquila.

• Dissolva 10g de soda cáustica (NaOH) em 10 mL de água, depois coloque

30 mL de óleo quente e mexer até ficar parecido com doce de leite.

Coloque 50 mL de água fervendo e mexer, depois coloque aos poucos 20 mL de álcool de posto, mexer bastante até ficar formar uma nata em cima. Adicionar 500 mL de água, mexer e mexer e mexer...embalar e usar...

Passo a passo

• Colocar, num béquer de 100 mL, 30 mL de óleo para esquentar.

• Em outro béquer colocar 50 mL de água para ferver (usei uma leiteira com

cabo para ferver a água).

• Pesar 10g de soda cáustica, (zerar a balança; por o plástico, mexer no peso

até a fiel ficar no centro da haste. Travar a balança e colocar outro peso na

posição 10g. Destravar e ir colocando a soda até a fiel ficar no centro da

haste).

• Num béquer de 600 mL, pipetar 10 mL de água. Deixar sobre uma tela de

amianto, longe do rosto, pois a reação é exotérmica e pode liberar gases.

• Adicionar a soda cáustica, pesada anteriormente. Dissolver. Agitar com

bastão de vidro.

73

• Com luvas para calor, ou com um pano dobrado, pegar o óleo quente e

adicionar sobre a soda dissolvida. Mexer até ficar parecido com doce de leite.

• Quando adicionamos o óleo sobre a soda, houve formação de

…...........................….............................

• Quando a água estiver fervendo, transferir 50 mL, para um béquer de 100 mL.

• Adicionar a água fervendo sobre a mistura parecida com doce de leite. Mexer

bastante.

• Coloque aos poucos 20 mL de álcool de posto.

• Colocar um funil na boca da garrafa PET, e passar o conteúdo do béquer

para a garrafa.

• Mexer bastante até ficar formar uma nata em cima.

• Adicionar 500 mL de água, mexer e mexer e mexer...

• Colocar o rótulo e usar.

5) Pesquise e responda:

a) Por que é melhor comprar um detergente biodegradável?

…...................................................................................................................................

…...................................................................................................................................

b) Quais os componentes presentes nos óleos vegetais que prejudicam a saúde.

• Pesquise outros alimentos que contém estes componentes e trazer os rótulos

desses alimentos.

• Pedir para os alunos lerem os rótulos e destacar a presença desses

componentes em cada rótulo.

74

Referência

CRUZ, Roque. Experimentos de Química em Microescala – Química Orgânica. 2ª Edição. Editora Scipione. São Paulo, 1995.

LEMBO, Antonio Química Realidade e Contexto 3 Química Orgânica. Editora Ática São Paulo, 1999

FONSECA, Martha Reis Marques da. Química: Química Orgânica . São Paulo: FTD, 1992

PERUZZO, Tito Miraguaia; CANTO, Eduardo Leite. Química na Abordagem do Cotidiano. Volume 3. Editora Moderna. 1ª Edição. São Paulo, 1993

USBERCO, João; SALVADOR, Edgard. Química Orgânica 3. 1ª Edição Editora Saraiva São Paulo, 1995

VANIN, José Atílio; Alquimistas e Químicos: o passado, o presente e o futuro. Editora Moderna. São Paulo, 1994.

75

SEPARAÇÃO DE MISTURAS

1) INTRODUÇÃO TEÓRICA:

Assim como podemos juntar duas ou mais substâncias para formar uma

mistura, podemos desfazer esta mistura, separando seus componentes. Os

processos de separação são divididos em dois grandes grupos: um para as misturas

homogêneas e outro para as misturas heterogêneas.

Misturas heterogêneas: catação, peneiração, imantação (separação

magnética), dissolução fracionada, decantação, centrifugação, filtração simples.

Misturas homogêneas: evaporação, destilação simples, destilação fracionada.

2) MATERIAL:

• Aparelhagem para destilação simples

• Aparelhagem para destilação fracionada

• imã

• placa de petri (02)

• béquer de 250 mL(07)

• funil (03)

• papel de filtro (02)

• lamparina (04)

• tela de amianto e tripé (04)

• Funil de decantação (01)

• bastão de vidro (03)

• Suporte universal (07)

• garras (04)

• argolas (03)

• Álcool comum, sal de cozinha, areia, limalha de ferro, óleo, feijão (5 grãos) e

naftalina (moída)

76

• pinça (01)

3) OBJETIVO:

• Distinguir materiais homogêneos de heterogêneos.

• Separar os constituintes de uma mistura.

• Reconhecer alguns métodos de separação de mistura.

4) PROCEDIMENTO:

a) Antes de iniciar a aula, fazer com que os alunos percebam como o laboratório se

encontra, pois é assim que tem que estar quando terminar a aula. Cada equipe será

responsável pela organização da bancada e pela limpeza do material que usar.

b) Dá-se uma mistura para cada equipe, esta irá pensar, pesquisar no caderno e vai

supor num rascunho, uma sequência mais adequada de separar seus componentes.

O professor verificará se está correto e dará orientações para o início do trabalho.

Equipe 1: água (PE=100ºC)+ álcool (PE = 78,5ºC)

Equipe 2: sal + areia + limalha de ferro

Equipe 3: óleo + água

Equipe 4: feijão + água + sal

Equipe 5: naftalina (moída) + areia + sal

c) É preferível iniciar pela n° 1, pois este procedimento é mais demorado. Eles

começam a explicar e enquanto esperam …

d) A equipe n° 2 inicia a explicação, e enquanto esperam...

e) A equipe n° 3 inicia a explicação e termina seu procedimento.

f) A equipe n° 4 inicia a explicação e enquanto esperam...

g) A equipe n°5 inicia a explicação e enquanto esperam...

77

• A medida que as equipes terminam, a turma interrompe o seu trabalho para

prestar atenção na demonstração e apresentação da equipe. O professor

organizará o tempo para que todas as equipes apresentem e todos

participem.

5) Pesquise e responda:

a) Considerando a filtração simples:

• Qual o aspecto inicial da mistura? ….................................................................

• Qual o aspecto do líquido após a filtração? …...................................................

b) No funil de decantação:

• Qual o líquido que ocupa a parte inferior do funil?..............................................

• Justifique: …........................................................................................................

c) Quais os processos de separação de misturas, que você estudou, usados nas

estações de tratamento de água?

d) Sabe-se que a água e o saneamento básico são essenciais ao ser humano;

porém ainda tem uma parte da população que não possui água tratada; como fazer

com que o governo cumpra sua obrigação e garanta uma melhor qualidade de vida?

Questione com seus pais, amigos, professores e colegas, reflita e dê a sua opinião.

e) Fazer o desenho ou fluxograma de todos os processos de separação (equipe1, 2,

3, 4 e 5).

Referência

USMATSUI, Ana Nemoto, LINGANOTO, Maria, UTIMURA, Teruko Y. Química 1: 2° Grau Editora FTD São Paulo, 1987

USBERCO, João; SALVADOR, Edgard. Química Orgânica 3. 1ª Edição Editora Saraiva São Paulo, 1995.

78

TESTE DE CHAMA

1) INTRODUÇÃO TEÓRICA:

De acordo com Böhr, cada elemento químico possui um espectro

característico, que depende dos saltos dos elétrons entre os níveis permitidos. A luz

emitida apresentará cores diferentes, porque as eletrosferas de elementos químicos

diferentes também são diferentes e consequentemente os saltos dos elétrons irão

originar comprimentos de ondas diferentes.

A identificação dos elementos químicos em um composto é feito através de

um ensaio denominado teste de chama, onde os elementos são reconhecidos pela

cor da chama emitida pelo retorno dos elétrons aos seus níveis originais de

energia (estado fundamental), quando aquecemos uma amostra na extremidade de

um fio de platina ou níquel-cromo.

CORES CARACTERÍSTICAS DE ALGUNS ELEMENTOSSAIS DE CORBÁRIO Verde

amareladoCÁLCIO Vermelho

alaranjadoCHUMBO AzulCOBRE Verde azulado

ESTRÔNCIO Vermelho sangue

LÍTIO Vermelho Carmim

POTÁSSIO VioletaSÓDIO Amarelo

2) MATERIAL

Fio de platina ou níquel-cromoPinça de madeiraFrascos de vidro (pequenos)Bico de Bunsen ou lamparinaReagentes: HCℓ, Cloretos de: cálcio, bário, potássio, estrôncio, sódio, lítio e cobre.

3) OBJETIVO:

Verificar a coloração característica dos cátions presentes em alguns sais.

Identificar alguns metais através da luz visível.

Fazer relação com os postulados de Böhr.

79

4) PROCEDIMENTO: I “CUIDADO”

1. Prenda o fio no prendedor de roupa

2. Lave o fio de platina no ácido clorídrico ( HCℓ), e leve-o à chama do Bico de

Bunsen.

3. Mergulhe a ponta do fio de platina na amostra.

4. Observe e anote na tabela abaixo. (consultar a tabela acima para descobrir o

nome do elemento).

5. Repetir essas operações para todas as amostras.

AMOSTRA COR DA CHAMA ELEMENTO CÁTION CORRESPONDENTE

ABCDEFG

5) Pesquise e responda:

1) Qual o motivo da lavagem do fio após cada experimento?

2) Qual a faixa de comprimento de onda do espectro visível que forma as cores do

arco-íris?

3) Explique porque cada amostra apresentou uma chama de cor diferente, fazendo

uma relação com os elétrons e os níveis de energia?

4) Qual o gás nobre que é usado em letreiros luminosos? Porque esses letreiros são

coloridos?

5) O que dá cor aos fogos de artifício?

80

6) Qual a diferença entre os fenômenos fosforescentes e fluorescentes? Cite

exemplos.

Referência

USBERCO, João; SALVADOR, Edgard. Química Geral 1. 1ª Edição Editora Saraiva São Paulo, 1995

MATEUS, Alfredo Luis. Química na cabeça. Belo Horizonte ,Editora UFMG, 2001

81

APARELHAGEM DE LABORATÓRIO, PESAGEM E TÉCNICAS DE VOLUMETRIA

1) INTRODUÇÃO TEÓRICA:

Para realizar experimentos em laboratório usa-se peças chamadas:

aparelhagem de laboratório e muitas são de uso específico. Para o estudo da

Química é importante conhecermos o nome, a forma e utilização dos principais

equipamentos. São eles: pipetas, bureta, condensador, bastão de vidro, tubo de

ensaio, vidro de relógio, copo de béquer, funil de separação, balão volumétrico,

erlenmeyer, funil, balão de fundo chato, balão de fundo redondo, balão de

destilação, proveta, bico de bunsen, tripé, tela de amianto, cápsula de porcelana,

pistilo, suporte para tubos de ensaio, pisseta, pinça de madeira, suporte universal,

garras, espátula.

Estudando um determinado sistema, os químicos procuram coletar dados

qualitativos, mostra o que existe no sistema, e quantitativos, revela as quantidades

de cada componente do sistema, que podem envolver outras grandezas (pressão,

volume, temperatura e massa). Uma das grandezas mais importantes da Química é

o Volume do sistema. Quando usa-se aparelhagens de medida de volume, deve-

se manter os olhos no mesmo nível da superfície do líquido, para observar a

curvatura que forma-se logo acima da graduação cujo nome é “Menisco”.

Para pequenos volumes, as unidades mais comuns são o litro (L). Veja as relações:

1m3 = 1000L 1 L = 1dm3 = 1000cm3 1L=1000mL 1mL=1cm3

A determinação da massa de um corpo é feita com um aparelho chamado

balança, que opera comparando as massas. No SI (Sistema Internacional), a

unidade padrão de massa é o quilograma (kg).

1 Kg = 1000 g ou 103 g 0,001 g = 10-3 g

82

2) MATERIAL:

• Balança tríplice “Record” ou Balança Eletrônica

• Aparelhagens de laboratório

3) OBJETIVO:

• Conhecer e aprender a manusear uma balança.

• Saber o nome e a função de alguns aparelhos de laboratório.

• Efetuar medidas de massa e volume.

• Reconhecer e saber manipular os principais recipientes volumétricos.

• Verificar corretamente o volume em diferentes vidrarias.

4) PROCEDIMENTO:

1ª Parte: Aparelhagem de Laboratório

Mostrar os materiais de laboratório e explicar a função de cada um. Pode-se

utilizar, com antecedência, a aula da TV pendrive (página 39)

2ª Parte: Pesagem

Manuseio da balança tríplice “Record” e balança eletrônica

a) Acerte o nível da balança.

b) Zerar a balança: coloque o cursor na posição zero, verifique a fiel e travar.

c) Com cuidado, coloque a AMOSTRA (Erlenmeyer e funil) no centro do prato.

d) Destrave a balança e mova os êmbolos até que o fiel da balança fique no centro

da haste.

83

e) Faça a leitura, anotando na tabela.

AMOSTRALEITURA

1 + 2 + 33

VALOR PROVÁVEL

1 2 3

ErlenmeyerFunil

PESAGEM NA BALANÇA ELETRÔNICA

a) Zerar a balança.

b) Com cuidado, coloque a AMOSTRA (Erlenmeyer e funil) sobre o prato.

c) Faça a leitura, anotando na tabela.

AMOSTRALEITURA

1 + 2 + 33

VALOR PROVÁVEL

1 2 3

ErlenmeyerFunil

3ª Parte: Técnicas de Volumetria

a) Coloque 50 mL de água de torneira em um béquer e transfira para uma proveta.

Houve diferença?..................... De quantos mL foi a diferença?..........................

b) Pipete com a pipeta volumétrica 10 mL de água para uma proveta (1). Observe e

responda:

• Houve diferença:........... De quantos mL foi a diferença?...............

84

c) Pipete com a pipeta graduada 10 mL de água para uma proveta (2). Observe e

responda:

• Houve diferença:........... De quantos mL foi a diferença?...............

Compare os meniscos das provetas 1 e 2 e responda:

• Qual a quantidade foi a mais exata?..............................

• Justifique.............................................................................................................

….........................................................................................................................

d) Verifique quantas gotas possui 1 mL de água de ......................

e) Coloque 50 mL de água de torneira no béquer, na proveta e no erlenmeyer,

observe e responda completando a tabela com o nome correto:

Coloque na ordem crescente de dificuldade, qual vidraria foi mais difícil acertar o

menisco?

1= 2= 3=(mais difícil)

5) Pesquise e responda:

1) Qual o nome da curvatura que forma-se logo acima da graduação e nos permite

fazer a leitura correta dos líquidos?..........................................................................

2) Qual é o dedo correto a ser usado para vedarmos as pipetas?................................

3) Dado os materiais de vidraria: Béquer, Erlenmeyer, Pipeta Graduada, Pipeta

Volumétrica e Proveta,

• Coloque na ordem crescente os volumes que apresentam maior exatidão.

1= 2= 3= 4= 5=

85

4) Escolha 10 materiais de laboratório, faça o desenho dos mesmos e coloque os principais usos desses materiais.

1 2 3 4 5

6 7 8 9 10

ReferênciaLEMBO, Antonio. Química Realidade e Contexto 1. Editora Ática. São Paulo, 1999

USBERCO, João; SALVADOR, Edgard. Química Geral 1. 1ª Edição Editora Saraiva São Paulo, 1995

UTIMURA, Teruko Y.,LINGUANOTO, Maria. Química Livro Único. Editora FTD. São Paulo, 1998

86

REFERÊNCIAS

CHAGAS, G. Tecnologia- Centro lança 'Chemical Sudoku' na Internet. Jornal UNESP- Outubro/2007,Ano XXI, n° 227 Disponível em <http://www.unesp.br/aci/jornal/227/internet.php>Acesso em 17/07/2011 CHAGAS, Aécio Pereira. Como se faz Química: uma reflexão sobre a Química e a atividade do químico. 3ª ed. Editora UNICAMP. São Paulo, 2001

CRUZ, Roque. Experimentos de Química em Microescala – Química Geral e Inorgânica. 2ª Edição. Editora Scipione. São Paulo, 1995.

CRUZ, Roque. Experimentos de Química em Microescala – Química Orgânica. 2ª Edição. Editora Scipione. São Paulo, 1995.

Curso de prevenção ao uso de drogas para educadores de escolas públicas. Secretaria Nacional Antigrogas, Ministério da Educação, Universidade de Brasília; Brasília:Editora Universidade de Brasília, 2006.

FONSECA, Martha Reis Marques da. Química: Química Orgânica . São Paulo: FTD, 1992

GOWDAK, Demétrio; MARTINS, Eduardo. Natureza e Vida - Ciências 8ª série. Editora FTD. São Paulo.

HARTWIG, Dácio Rodney; SOUZA, Edson; MOTA, Ronaldo Nascimento. Química Geral e Inorgânica 1. 1ª Edição Editora Scipione. São Paulo, 1999.

LEMBO, Antonio Química Realidade e Contexto 3 Química Orgânica. Editora Ática São Paulo, 1999

LEMBO, Antônio; SARDELLA, Antônio. Química – Livro de Atividades.Volume 1. Editora Ática. 6ª edição. São Paulo, 1981

LEMBO, Antonio. Química Realidade e Contexto 1. Editora Ática. São Paulo, 1999.

LONDRES, S. A. e LUCÍRIO, D. L. A fórmula do corpo. In:CYTRYNSKI, A. R. e ORLOWSKI, M. H. CIÊNCIAS Cidadania e Qualidade de Vida. V. 3. Curitiba,

87

Educarte, 1998.

MATEUS, Alfredo Luis. Química na cabeça. Belo Horizonte ,Editora UFMG, 2001MATSUI, Ana Nemoto, LINGANOTO, Maria, UTIMURA, Teruko Y. Química 1: 2° Grau Editora FTD São Paulo, 1987

NARCISO JR, Jorge L; JORDÃO, MARCELO P. Química Guia Prático de Segurança no lar e no Trabalho. Projeto Escola e Cidadania. Editora Brasil, 2000

PARANÁ, Secretaria de Estado da Justiça e da Cidadania; Conselho Estadual de Entorpecentes. Manual de prevenção ao abuso de drogas pela educação. Curitiba: Imprensa Oficial, 1996.

PERUZZO, Tito Miragaia; CANTO, Eduardo Leite. Química Volume Único. Editora Moderna. 2ª Edição. São Paulo, 2003

PERUZZO, Tito Miraguaia; CANTO, Eduardo Leite. Química na Abordagem do Cotidiano. Volume 3. Editora Moderna. 1ª Edição. São Paulo, 1993.

REVISTA do Professor: Nova Escola. N° 170. Março, 2004

Sudoku. Disponível em <http://pt.wikipedia.org/wiki/Sudoku> Acesso em 17/07/2011

Shreve, R. N., Jr., J. A. B., Indústrias de Processos Químicos, Tradução: Horácio Macedo, 4ª ed., Editora Guanabara Dois S. A., Rio de Janeiro - RJ.

USBERCO, João; SALVADOR, Edgard. Química Geral 1. 1ª Edição Editora Saraiva São Paulo, 1995.

USBERCO, João; SALVADOR, Edgard. Química Orgânica 3. 1ª Edição Editora Saraiva São Paulo, 1995

USMATSUI, Ana Nemoto, LINGANOTO, Maria, UTIMURA, Teruko Y. Química 1: 2° Grau Editora FTD São Paulo, 1987

UTIMURA, Teruko Y.,LINGUANOTO, Maria. Química Livro Único. Editora FTD. São Paulo, 1998.

88

VANIN, José Atílio. Alquimistas e Químicos – o passado, o presente e o futuro. editora FTD. são paulo, 1994.