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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU” AVM FACULDADE INTEGRADA Implicações das Falhas do Gerenciamento de Escopo no Projeto Por: Marcelo Luis Duarte Batista Orientador Prof. Nelsom Magalhães Rio de Janeiro 2013 DOCUMENTO PROTEGIDO PELA LEI DE DIREITO AUTORAL

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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”

AVM FACULDADE INTEGRADA

Implicações das Falhas do Gerenciamento de Escopo no

Projeto

Por: Marcelo Luis Duarte Batista

Orientador

Prof. Nelsom Magalhães

Rio de Janeiro

2013

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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”

AVM FACULDADE INTEGRADA

Implicações das Falhas do Gerenciamento de Escopo no

Projeto

Apresentação de monografia à AVM Faculdade

Integrada como requisito parcial para obtenção do

grau de especialista em Gestão de Projetos

Por: Marcelo Luis Duarte Batista

3

RESUMO

Esta monografia tem como objetivo abordar a importância dos

processos de gerenciamento de escopo, no desenvolvimento de um projeto,

demonstrando a relevância no levantamento dos requisitos e a definição do

escopo, tanto do produto, como o do projeto.

Através de pesquisas bibliográficas serão abordados conceitos,

métodos e ferramentas para o gerenciamento do projeto, focando nas boas

práticas preconizadas pelo GUIA PMBOK®.

Este trabalho visa mostrar como problemas ocasionados por erro de

definição de escopo impactam as entregas, identificando as possíveis causas

de sua origem e o que pode ser feito para evitá-los.

4

METODOLOGIA

No desenvolvimento deste trabalho, buscar-se-á ter, através de

bibliografia específica sobre o Gerenciamento de Escopo, assim como em

trabalhos e artigos publicados em ambiente web, jornais e revistas, a definição

de conceitos e entendimentos de procedimentos a serem seguidos na busca de

que os requisitos sejam identificados, compreendidos e aplicados corretamente

na definição do escopo do projeto.

Passada a etapa de pesquisa bibliográfica, serão geradas duas

outras hipóteses, que abordarão: erro na identificação da tecnologia necessária

para o desenvolvimento do projeto e outra, que abordará erro na previsão de

CAPEX do projeto.

5

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO 6

CAPÍTULO I - Áreas de Conhecimento do Guia PMBOK 10

CAPÍTULO II - Gerenciamento de Escopo 18

CAPÍTULO III – Falhas no Gerenciamento de Escopo 25

CONCLUSÃO 33

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 36

ÍNDICE 39

FOLHA DE AVALIAÇÃO 40

6

INTRODUÇÃO

CONSIDERAÇÕES INICIAIS

Na dinâmica atual do mercado de trabalho, muitas mudanças

aguardam os profissionais a cada dia. Dentro desta dinâmica, um cenário

criado por CORRÊA (2012) relata a escolha de um profissional, dado o seu

excelente desempenho, para gerenciar um projeto vital para a empresa. Num

primeiro momento, este profissional se sente lisonjeado, reconhecido e muito

satisfeito, mas, em pouco tempo, tudo começa a se transformar em desespero,

pois, chega ao seguinte impasse: Por onde ele deverá começar?

Como gerenciar um projeto de suma relevância e ainda ter que

continuar com as atividades diárias? O que fazer? Como fazer? Antes de

chegar a uma conclusão, já existem reuniões e relatórios que devem ser

entregues, ou seja, o acúmulo de atividades já se sobrepõe nos horários.

Como conclui CORRÊA (2012), todos já devem ter se visto em um

cenário destes, ou apenas se imaginaram? Pois bem, este é o mundo do

Gerenciamento de Projetos.

Para não termos dúvidas nos conceitos trabalhados, não podemos

deixar de conceituar Projeto, pois, assim teremos a delimitação do que será

tratado.

Segundo a Quinta Edição do Guia do Conhecimento em

Gerenciamento de Projeto (GUIA PMBOK®), deve se entender como Projeto,

um esforço temporário utilizado na criação de um bem, serviço ou resultado

exclusivo, tendo sua finalização, quando os objetivos são ou não atendidos, por

motivos diversos.

7

Com a definição do que vem a ser Projeto, resta à compreensão do

que será o Gerenciamento de Projetos, como descrito no GUIA PMBOK®

(2013):

Gerenciamento de projetos é a aplicação do conhecimento, habilidades, ferramentas e técnicas às atividades do projeto para atender aos seus requisitos. O gerenciamento de projetos é realizado através da aplicação e integração apropriadas dos 47 processos de gerenciamento de projetos, logicamente agrupados em cinco grupos de processos (GUIA PMBOK®, 2013, p.5).

Segundo CORRÊA (2012), o sucesso do projeto está diretamente relacionado à clareza de seus objetivos, assim como a certeza do entendimento destes objetivos por parte dos integrantes da equipe e do coordenador do projeto, que gerenciará todos os processos.

Complementando CORRÊA (2012), a Quinta Edição do GUIA PMBOK® (2013), ainda explica que existem cinco grupos de processos, que devem ser entendidos como uma sugestão de boas práticas no gerenciamento, que são o da Iniciação, o do Planejamento, o da Execução, o do Monitoramento e Controle e, por fim, o do Encerramento. Nestes cinco grupos, existem 47 (quarenta e sete) processos, sendo estes ainda relacionados a 10 (dez) Áreas de Conhecimento, sendo elas:

1. Área de Gerenciamento de integração do projeto 2. Área de Gerenciamento do escopo do projeto 3. Área de Gerenciamento de tempo do projeto 4. Área de Gerenciamento de custos do projeto 5. Área de Gerenciamento da qualidade do projeto 6. Área de Gerenciamento de recursos humanos do projeto 7. Área de Gerenciamento das comunicações do projeto 8. Área de Gerenciamento de riscos do projeto 9. Área de Gerenciamento de aquisições do projeto

10. Área de Gerenciamento de envolvidos do projeto.

Cabe ressaltar, que a Área Gerenciamento de envolvidos no projeto,

foi adicionada a partir da Quinta Edição do GUIA PMBOK®, publicada no ano

de 2013.

8

Todo este conjunto de processos, agrupados e relacionados a

diversas áreas, segundo SOTILE (2012), por se tratar de um guia de boas

práticas de gerenciamento, pode ser aplicado a qualquer projeto, independente

do tipo de negócio, do tipo de cliente, solução ou abordagem. Ele ainda

destaca que alguns processos poderão ser mais pertinentes, conforme o tipo

de projeto a ser desenvolvido.

Voltando ao cenário criado por CORRÊA (2012), podemos perceber

a importância de se planejar, mas, identificamos algo mais importante, que é

saber o que deve ser planejado, com qual objetivo, o que se pretende entregar

ao final das atividades, quais as implicações caso exista erro na entrega, com

que prazo se consegue entregar, entre outras variáveis. Para todas estas

respostas, algo deverá ser feito de imediato, que é a definição do Escopo do

Projeto, definindo o que se deve entregar e o que não se deve entregar ao final

das atividades.

OBJETIVO

Identificar, se falhas na elaboração do escopo de um projeto podem

inviabilizá-lo.

Tentar identificar se falhas de escopo do projeto causam mais ou

menos impacto que falhas de escopo do produto.

Tentar identificar se falhas de escopo são consequências de falhas

de entendimento e/ou mapeamento dos requisitos.

JUSTIFICATIVAS

O escopo de um projeto serve para dar a diretriz de todas as fases

seguintes do mesmo. Uma inobservância ou falha na elaboração do escopo

poderá trazer sérios danos ao resultado esperado, pois, estas falhas podem

9

impactar na previsão dos custos, no cronograma de entrega, na previsão de

receitas e até mesmo na impossibilidade técnica de execução.

Muitos trabalhos foram e continuam sendo elaborados, no intuito, de

se mostrar a importância do Gerenciamento de Escopo, o que me motiva

pesquisar sobre o tema, para que possa aprender como minimizar as falhas na

elaboração de um escopo.

10

CAPÍTULO I

ÁREAS DE CONHECIMENTO DO GUIA PMBOK

O GUIA PMBOK® (2013), do PMI® (Project Management Institute),

principal organização mundial no que se refere ao gerenciamento de projetos,

fornece boas práticas no gerenciamento de projetos. Dentro destas boas

práticas, existem grupos de processos principais, que influenciam algumas

Áreas de Conhecimentos, conforme ilustrado na figura abaixo:

Figura 01 – Grupo de Processos e Áreas de Conhecimento

Fonte: GUIA PMBOK®, 2013, p.55.

11

Os grupos de processos principais devem ser entendidos como uma

sequência racional de atividades, conforme cita o GUIA PMBOK® (2013),

conforme ilustrado abaixo.

Figura 02 adaptada – Grupo de Processos

Fonte: GUIA PMBOK®, 2013, p.45.

A Quinta Edição do GUIA PMBOK® (2013), passa a dividir o

Gerenciamento de Projetos em dez grandes Áreas de Conhecimentos, que são

apresentadas abaixo:

Gerenciamento de integração do projeto:

Para DINSMORE (2006), a principal função, desta Área de Gerenciamento, é

integrar os demais processos harmonicamente, fazendo com que todos os

processos exerçam seus papéis dentro de um todo.

O gerenciamento da integração do projeto inclui os processos e atividades para identificar, definir, combinar, unificar e coordenar os vários processos e atividades dentro dos grupos de processos de gerenciamento do projeto (GUIA PMBOK®, 2013, p.56).

12

Gerenciamento do escopo do projeto:

Segundo SOTILE (2012), o gerenciamento de escopo deve garantir a entrega de todo o trabalho requerido e, somente o que foi requerido, pois, ele servirá para a determinação da linha de base do escopo, que garantirá a entrega do resultado com sucesso.

Desta forma o GUIA PMBOK® (2013) define o gerenciamento de escopo:

O gerenciamento do escopo do projeto inclui os processos necessários para assegurar que o projeto inclui todo o trabalho necessário, e apenas o necessário, para terminar o projeto com sucesso. O gerenciamento do escopo do projeto está relacionado principalmente com a definição e controle do que está e do que não está incluso no projeto (GUIA PMBOK®, 2013, p.91).

Nesta área de conhecimento, que deverão ser recolhidos os

requisitos e se criar a Estrutura Analítica do Projeto, chamada de EAP,

conforme o GUIA PMBOK® (2013).

Gerenciamento de tempo do projeto:

Segundo o GUIA PMBOK® (2013), o gerenciamento do tempo inclui

os processos necessários para gerenciar o término do projeto. Definindo as

ações a serem realizadas e o período de trabalho necessário para executá-las.

O gerenciamento de tempo do projeto inclui os processos

necessários para realizar o mesmo no prazo. O tempo é um dos itens mais

observados pelo contratante, seja ele interno ou externo. DINSMORE (2006)

diz que as datas do calendário estabelecem a velocidade do trabalho, e o

tempo é um padrão importante para avaliar o sucesso do projeto.

Gerenciamento de custos do projeto:

Tudo que influencia nas finanças de uma organização merece muita

atenção. Esta área do Conhecimento se preocupa em mostrar a necessidade

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de incluir processos que balizarão para que o projeto termine dentro dos custos

aprovados.

O gerenciamento dos custos do projeto inclui os processos envolvidos em planejamento, estimativas, orçamentos, financiamentos, gerenciamento e controle dos custos, de modo que o projeto possa ser terminado dentro do orçamento aprovado (GUIA PMBOK®, 2013, p.165).

Gerenciamento da qualidade do projeto

O gerenciamento da qualidade do projeto inclui os processos e as atividades da organização executora que determinam as políticas de qualidade, os objetivos e as responsabilidades, de modo que o projeto satisfaça às necessidades para as quais foi empreendido (GUIA PMBOK®, 2013, p.195).

Gerenciamento de recursos humanos do projeto

Para DINSMORE (2006) esta Área do Conhecimento deve ser

entendida sobre três aspectos. Um deles é entender como área de

recrutamento e seleção, controle de salários, entre outras atividades. O outro,

segundo DINSMORE (2006) diz respeito a forma como se dará a locação de

cada recurso em cada atividade e por fim, o que se refere aos processos de

treinamento e qualificação dos recursos envolvidos no projeto.

O Gerenciamento dos Recursos Humanos do Projeto inclui os processos que organizam, gerenciam e guiam a equipe do projeto. A equipe do projeto consiste das pessoas com papéis e responsabilidades designadas para completar o projeto (GUIA PMBOK®, 2013, p.219).

Gerenciamento das comunicações do projeto

Gerenciar comunicações engloba o conjunto de processos que

asseguram a geração, coleta, armazenamento e distribuição adequada das

informações do projeto.

O Gerenciamento das Comunicações do Projeto inclui os processos necessários para assegurar que as informações do projeto sejam planejadas, coletadas, criadas, distribuídas, armazenadas, recuperadas, gerenciadas, controladas,

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monitoradas e finalmente dispostas de maneira oportuna e apropriada (GUIA PMBOK®, 2013, p.246).

Gerenciamento de riscos do projeto

Esta Área do Conhecimento busca auxiliar na busca do aumento da probabilidade de ocorrência de eventos positivos e redução dos negativos.

O Gerenciamento de Riscos do projeto inclui os processos de planejamento, identificação, análise, planejamento de respostas e controle de riscos de um projeto. Os objetivos do gerenciamento dos riscos do projeto são aumentar a probabilidade e o impacto dos eventos positivos e reduzir a probabilidade e o impacto dos eventos negativos no projeto (GUIA PMBOK®, 2013, p.263).

Gerenciamento de aquisições do projeto

No gerenciamento de projetos é preciso trabalhar com terceiros que fornecem serviços, materiais e equipamentos. O sucesso do projeto depende da capacidade de se escolher bons fornecedores e prestadores de serviços, já que a qualidade final do projeto dependerá também do trabalho executado por estes.

O Gerenciamento das Aquisições do Projeto inclui os processos necessários para comprar ou adquirir produtos, serviços ou resultados externos à equipe do projeto. A organização pode ser tanto o comprador quanto o vendedor dos produtos, serviços ou resultados de um projeto (GUIA PMBOK®, 2013, p.302).

Gerenciamento de envolvidos do projeto

O Gerenciamento das Partes Interessadas do Projeto inclui os processos exigidos para identificar todas as pessoas, grupos ou organizações que podem impactar ou serem impactados pelo projeto, e desenvolver estratégias de gerenciamento apropriadas para o engajamento eficaz das partes interessadas nas decisões e execução do projeto. (GUIA PMBOK®, 2013, p.331).

15

1.1 Principais problemas observados em gerenciamento de projeto

A cada dia temos um mercado cada vez mais competitivo. Dado a

isto, os projetos vêm se tornando o caminho para se atingir os objetivos de

forma planejada, ou seja, com resultado desejado, em prazo definido e custo

previsto.

Como dito por Ricardo Vargas (2009), vários são os problemas que

podem afetar um projeto, mesmo que eles sejam de áreas e com objetivos

completamente diversos. Em 2009 ele elencou como principais problemas:

1) Problema de falta de liderança do gerente de projetos, que deve

liderar, orquestrar o time e não apenas mandar fazer;

2) Falta de compreensão do cenário amplo do projeto. Deve-se

buscar o entendimento do projeto como um todo, com todas as suas

interelações entre os processos;

3) Recursos humanos inadequados para as atividades, sem

qualificação e, principalmente, a falta de motivação para o desenvolvimento do

projeto;

4) Falta de patrocínio após o início do projeto;

5) Dificuldade de relacionamento com a alta administração na

aprovação do projeto e a implementação de seu resultado produzido.

Em pesquisa feita, no ano de 2006 pelo PMI-RIO, os principais

problemas relatados pelos clientes foram os relacionados a não cumprimento

dos prazos, não cumprimento dos orçamentos, problemas de comunicação e

falta de apoio da alta administração.

Analisando o dissertado por Ricardo Vargas (2009), juntamente com

a pesquisa do PMI-RIO 2006, percebemos pontos totalmente comuns, como a

falta de apoio da alta administração, assim como aqueles que, num primeiro

momento, não parecem comuns, mas, após pequena reflexão, identificamos

que os problemas elencados pelo PMI-RIO 2006 são consequência dos

problemas enumerados por Vargas (2009), como por exemplo, a falta da

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capacidade de liderar, de recursos humanos adequados citados por Vargas,

que impacta no cumprimento dos prazos, no cumprimento do orçamento,

segundo o PMI-RIO.

Gerenciar um projeto exige muita capacidade de liderar, saber

organizar as atividades e identificar as entregas que devem existir em cada

etapa. Analisar os riscos, verificar através das linhas de base traçadas no

escopo, se os objetivos estão sendo atingidos e, caso necessário, implementar

ações corretivas, ou até mesmo, em situações extremas, tomar a decisão de

abandonar o projeto.

Segue, na tabela abaixo, um gráfico com os principais problemas

identificados pelo PMI em pesquisa feita no ano de 2009. Este gráfico foi

montando com base em informações de gerentes de projetos de diversas

empresas no Brasil, que utilizam os projetos para empreender ou implementar

alguma ação de melhoria, assim como aquelas que tem o projeto como sua

atividade principal.

Figura 03 – Principais problemas encontrados ao gerenciar projetos

Fonte: PMI - Estudo de Benchmarking em Gerenciamento de Projetos, 2009, p.110.

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Por esta tabela adaptada, da Figura 01, podemos perceber que

dentre os principais problemas, os do Gerenciamento de Escopo estão

dividindo o topo, com outros problemas que podem ter sua origem também na

Gerenciamento do Escopo, o que mostra a importância desta Área de

Conhecimento dos Projetos.

CAPÍTULO II

GERENCIAMENTO DE ESCOPO

2.1 DEFINIÇÃO DE ESCOPO

TENSTEP (2014) disserta que o escopo é a maneira de descrever

os direitos e obrigações entre o cliente e o contratado, definindo o que o

contratado realizará e, principalmente, o que não realizará.

Para SANTOS (2014) o escopo do projeto é o trabalho a ser

desenvolvido para uma determinada entrega, com características e

funcionalidades bem definidas.

Para que se defina o escopo, devem-se entender os objetivos a

serem alcançados. Deve-se definir a divisão do todo a ser feito, ou seja, as

entregas, estas, definindo o objetivo. O conjunto destas entregas se

transformará no alicerce para a definição do escopo.

TENSTEP (2014), atenta, que em diversas situações, o responsável

pela definição do escopo acredita que o cliente saberá lhe fornecer todas as

respostas para a definição do escopo, mas, isto não é simples assim, pois, os

clientes, na maioria das vezes, sabe apenas o que precisa como entrega final,

mas, não sabe definir as entregas. Salienta ainda, que não saber definir as

entregas, não significa não saber o que quer, apenas, não sabe como fazê-lo.

2.1.1. Entregas (deliverables)

Segundo SOTILLE (2012), uma entrega (chamada em inglês de

deliverable), é qualquer produto, resultado ou capacidade para realizar um

serviço exclusivo e mensurável que deve ser produzido para encerrar um

processo, uma fase ou um projeto.

19

A entrega é a finalização de uma atividade, dentro do projeto, que

produz um resultado. Quando são muito importantes para o projeto, são

chamadas de marcos (chamada também de Gates).

2.1.2. Processos específicos do gerenciamento do

escopo

Conforme SOTILLE (2012), gerenciar o escopo do projeto, resulta

em trabalhar os seguintes processos:

1) Planejamento do escopo: parte do grupo de processos de

planejamento.

Descreve a criação de um plano de gerenciamento do escopo do

projeto, documentando a definição, verificação e controle do escopo, assim

como a estrutura analítica do projeto será criada

2) Definição do escopo: parte do grupo de processos de

planejamento. Após a definição do escopo é necessário obter um consenso no

plano básico e considerar as informações relevantes obtidas. Feito isto,

elabora-se uma declaração de escopo, que será a base de futuras decisões do

projeto.

3) Criação da estrutura analítica do projeto: parte do grupo de

processos de planejamento.

O gerenciamento do escopo insere o princípio da estrutura analítica

do projeto como ferramenta para atingir o necessário detalhamento na

definição do escopo.

4) Verificação do escopo: faz parte do grupo de processos de

monitoramento e controle. Envolve a formalização documentada da aceitação

das entregas.

20

5) Controle do escopo: parte do grupo de processos de

monitoramento e controle. Coloca em prática um mecanismo de controle das

mudanças no escopo do projeto.

Abaixo, temos uma figura que ilustra bem o relacionamento entre os

processos de gerenciamento do escopo:

Figura 04 – Processos de Gerenciamento de Escopo

Fonte: GUIA PMBOK®, 2013, p.70.

21

O gerenciamento de escopo envolve um conjunto de processos, que

visam assegurar que somente o trabalho necessário será utilizado para a

entrega de determinado produto. VARGAS (2013), quando disserta sobre

escopo, salienta uma importante diferenciação, que deve ser estabelecida

entre escopo de produto e escopo de projeto, que segundo ele, são

determinantes para o atendimento da expectativa do cliente.

É fundamental manter em perspectiva que o nível de detalhamento

dos processos, de tal forma que os benefícios de produzir e manter o plano de

gerenciamento do escopo superem os seus custos, conforme demonstra

SOTILLE (2012) na figura abaixo:

Figura 05 – Alguns benefícios e custos associados ao Planejamento de Escopo

Fonte: SOTILLE, 2012, p.38.

2.2 GERENCIAMENTO DE ESCOPO DO PRODUTO

Segundo SATIN (2014), o escopo de produto se baseará nas

características e funções de um produto, serviço ou resultado. São os atributos

22

resultantes da execução do plano do projeto. Tem como referência, quando da

entrega, a especificação de requisitos do produto.

O escopo do produto está relacionado ao conjunto de características e funções que descrevem um produto, serviço ou resultado, seja ele parcial ou final. Está intimamente relacionado aos requisitos e especificações fornecidas pelo cliente e por outras partes interessadas, os quais podem ser mais ou menos detalhadas. Muitas vezes ele é desenvolvido pela equipe de projeto junto ao próprio cliente. (SOTILLE, 2012. p.24)

Ainda, segundo SATIN (2014), o escopo do produto será todo o

conjunto de atividades necessárias para se entregar o produto, serviço ou

resultado, conforme as especificações requisitadas. Tem como referência,

quando da entrega, o plano do projeto.

2.3 GERENCIAMENTO DE ESCOPO DO PROJETO

Segundo TENSTEP (2014), organização internacional de consultoria

em Gestão de Projetos, os fracassos dos projetos normalmente resultam de

dois problemas: ou a equipe não utilizou o tempo necessário e suficiente

definindo o escopo do trabalho ou houve uma falha no gerenciamento do

escopo.

SOTILLE (2012) afirma que quando há uma falha na definição do

que será feito, provavelmente esta falha irá impactar o custo e também poderá

gerar impacto nos lucros do projeto, ou poderá produzir entregas que não

serão aceitas pelo contratante.

Conforme SOTILLE (2012), o gerenciamento do escopo do projeto é

o processo que garante que o projeto incluíra tudo o que for requerido, e

somente o que for requerido, para executá-lo e entregá-lo com sucesso. O

gerenciamento do escopo é a base para o planejamento do projeto e para a

23

elaboração de sua linha de base, e deve ser conduzido de modo preciso, haja

vista, formar a base do trabalho a ser desenvolvido no projeto.

O gerenciamento de escopo de projeto, segundo ALVES (2014)

dever seguir alguns processos, tendo alguns como principais e produzir alguns

documentos que nortearão todo o trabalho, como podemos observar pela figura

abaixo:

Figura 06 – Gerenciamento de Escopo do Projeto Fonte: ALVES, 2014, p.5.

Logo, não será possível gerenciar de forma eficiente um projeto, se

a definição do escopo não foi elaborada de forma apropriada. Importante que

esteja bem definido o que deve ser feito, o que o cliente deseja, quais as

necessidades devem ser atendidas, para que não existam frustrações na

entrega.

Como ressalta LOPES (2013), o gerenciamento do escopo do

projeto deve garantir que o produto ou serviço seja entregue, incluindo todos os

processos necessários e com a definição de todo o esforço para produzi-lo e

nada mais do que o esforço necessário, deverá ser utilizado. Para delimitar o

que deverá ser feito LOPES (2013) ainda cita que se deve ter a definição do

problema a ser resolvido, a justificativa, ou seja, o porquê, os objetivos

específicos e gerais do projeto, os resultados esperados e a abrangência do

mesmo, ou seja, a definição do público-alvo e a área de abrangência.

24

A não elaboração de um escopo preciso causará impactos, podendo

estes se apresentar em custos, prazos, em falhas na definição de recursos,

problemas de qualidade, entregas que não atendem as expectativas e até

mesmo no cancelamento do projeto.

25

CAPÍTULO III

FALHAS NO GERENCIAMENTO DE ESCOPO

Segundo CLELAND (2002), iniciar um projeto de forma correta, com

escopo bem definido, é muito mais fácil do que ter que corrigir expectativas ou

ter que redimensionar os esforços.

3.1. FALHAS NO USO DE FERRAMENTAS E/OU TÉCNICAS

PARA LEVANTAMENTO DE REQUISITOS

Segundo BASSIS (2009), coletar requisitos é uma fase muito

importante do projeto.

A especificação de que produtos e serviços que serão gerados e entregues ao cliente é uma atividade que requer meticuloso detalhamento de como serão os produtos e serviços que atenderão os objetivos do projeto e respectivas expectativas dos clientes. (BASSIS, 2009, p.73).

Para Carr (2000), os requisitos são descrições de propriedades,

serviços ou atributos, que são necessários para o cumprimento das metas do

sistema.

Todavia, a determinação dos requisitos deve apresentar uma

necessidade, mas não especificar, impreterivelmente, uma solução total de

como fazer e com que layout ficar.

O trabalho de Coleta dos Requisitos, segundo Alves (2014) é

facilmente entendido pela figura 2, que explica que os primeiros passos para

esta atividade serão para identificar os interessados e para elaborar o Project

Charter.

26

Figura 07 – Definição dos Requisitos

Fonte: ALVES, 2014, p.6.

Esta especificação, ainda segundo BASSIS (2009), será chamada

de requisitos, que poderão ser entendidos como sendo as características que

os serviços e produtos deverão ter, para atender a determinadas expectativas.

O conjunto dos requisitos coletados definirá o produto ou serviço

gerado, que será entregue ao cliente, ou seja, o escopo do cliente.

Os requisitos deverão ser definidos, analisados e reportados com detalhamento suficiente para serem mensurados (aceitos) e controlados durante a execução do projeto. As características e funcionalidades do projeto e de seus produtos, os objetivos finais do projeto e as expectativas das partes interessadas são essenciais para o sucesso do projeto. Na prática, a Coleta dos Requisitos estabelece os produtos e serviços que serão gerados e entregues ao cliente, o que denominamos “escopo para o cliente” ou “escopo do cliente. (BASSIS, 2009, p.75).

Importante salientar a diferenciação feita por BASSIS (2009) no tipo

de requisitos, quando os classifica em Requisitos de Cliente e Requisitos do

Projeto.

Os requisitos do cliente são também conhecidos como escopo do cliente. Os requisitos do projeto são na verdade algo além do escopo do cliente, pois lidam com questões como gestão do projeto e infraestrutura (aquisições) necessárias às operações do projeto. Por exemplo: os requisitos (escopo) dos clientes esperam determinadas entregas (produtos e serviços do projeto enquanto o requisito do projeto são outras entregas necessárias ao andamento do projeto de uma forma geral, tais como: plano de gerenciamento do projeto, aquisição de sistemas para o projeto, contratação de pessoal para o projeto,

27

etc. Assim, os requisitos (escopo) do projeto serão sempre maiores que o escopo do cliente. (BASSIS, 2009, p.74)

Segundo XAVIER (2014), o escopo do produto deve ser menor que

o escopo do projeto, pois, o escopo do projeto envolve ainda uma série de

ações, de estratégias para a condução do mesmo, enquanto o escopo do

produto retrata apenas os desejos, as expectativas do cliente, o produto ou

serviço que ele deseja ter ao final das atividades executas, conforme mostrado

na figura baixo:

Figura 08 – Escopo do Projeto x Escopo do Produto para o Cliente

Fonte: XAVIER, 2014, p.8.

Segundo o GUIA PMBOK® (2013), a coleta de requisitos tem por

objetivo definir e documentar as funções e funcionalidades dos projetos e do

produto necessárias para atender as necessidades dos stakeholders, que

serve como base para a definição do escopo, que pode ser mais facilmente

visualizados, pela figura abaixo:

28

Figura 09 – Definição dos Requisitos

Fonte: ALVES, 2014, p.8.

Ainda conforme o GUIA PMBOK® (2013), várias são as formas e

métodos no levantamento dos requisitos, que podem ser obtidos através de

entrevistas, dinâmicas de grupo, oficinas, questionários, pesquisas,

observações, protótipos, entre outros.

Ferramentas e Técnicas: Entrevistas; Grupos de Estudo – Fórum: discussão entre stakeholdres e expert pontos / requisitos específicos; Workshops: discussão entre stakeholdres multifuncionais sobre vários pontos / requisitos; Técnicas Criativas: utilização de técnicas de brainstorm e derivados; Técnicas para tomada de decisão: escolher entre opções consenso, maioria, ditadura; Questionários e Pesquisas; Observção: processos muito minuciosos, dificuldade de repasse por parte dos Stakeholdres; Protótipos: feedbacks, elaboração contínua. (ANTIQUERA, 2014, p.11)

A coleta de requisitos tem por consequência a produção de alguns

documentos, que ALVES (2014) cita como sendo a Documentação de

Requisitos, que descreve como cada requisito atende a necessidade do projeto

e negócio, o Plano de Gerenciamento de Requisitos, que serve para explicar

como os requisitos serão analisados e acompanhados durante o ciclo de vida

do projeto e a Matriz de Rastreabilidade de Requisitos, que permite relacionar a

origem dos requisitos, além de promover o controle de aprovação e status da

agregação de valor.

29

Dentro das práticas sugeridas pelo GUIA PMBOK® (2013), a Coleta

de Requisitos será uma das atividades para se conseguir definir o escopo do

projeto. Se existir problema na obtenção dos requisitos, sejam estes, apenas

os dos clientes, como dissertado por BASSIS (2009), todo o projeto estará

comprometido.

Falha nas entrevistas, como questionário mal formulado, dinâmicas

de grupo que não produzem resultado mensurável, entrevista com pessoas que

não são especialistas no assunto, identificação incorreta das partes

interessadas, incorreto entendimento das expectativas, segundo ALVES

(2014), poderão comprometer a definição do escopo e, por consequência, o

sucesso do projeto.

Segundo SOTILLE (2014), um dos primeiros passos para se coletar

corretamente os requisitos, se faz com a correta identificação das partes

interessadas e rígido controle de rastreabilidade destes requisitos, sendo este

feito pela matriz de requisitos, conforme ilustra nas figuras abaixo:

Figura 10 – Identificação das Partes Interessadas

Fonte: SOTILLE, 2014, p.47

30

Figura 11 – Modelo de Matriz de Rastreabilidade de Requisitos

Fonte: SOTILLE, 2014, p.53

3.2. FALHAS NO USO DE FERRAMENTAS E/OU TÉCNICAS DE

DEFINIÇÃO DO ESCOPO

O escopo bem detalhado reduz a ocorrência de riscos não

identificados, conforme dissertado por ALVES (2014). Ainda segundo ALVES

(2014), a definição É feita na etapa de iniciação do projeto e detalhada na

etapa de planejamento, Descreve as características do produto e o trabalho

necessário para realiza-lo.

Segundo o GUIA PMBOK® (2013), neste momento, todos os

fatores, especialmente prazos e custos, ficam expostos, para não deixar

margem a interpretações ambíguas, embora normalmente seja necessário

mais adiante revê-los para ajustes das expectativas sobre o produto. Todos

estes fatores são negociados antes do início do projeto e explicitados no Termo

de Abertura do Projeto (Project charter), documento que reconhece

formalmente a criação do projeto e pode ter a forma de um acordo formal ou

contrato comercial.

31

O GUIA PMBOK® (2013) indica uma série de documentos que

devem ser produzidos e que servem como base para a definição do escopo,

que podem ser mais facilmente visualizados, pelas figuras abaixo:

Figura 12 – Etapas Definição do Escopo

Fonte: ALVES, 2014, p.12.

Figura 13 – Definição do Escopo

Fonte: ALVES, 2014, p.13.

Podemos identificar, por estas figuras, que o método de definição do

escopo terá prejuízo se a produção de documentação de requisitos for

incompleta ou equivocada, além de identificação errônea de ativos de

processos organizacionais.

Segundo ALVES (2014), para a Definição do Escopo, assim como

para a Definição dos Requisitos, algumas técnicas podem ser utilizadas, como

opinião especializada sobre o assunto do projeto, a análise do produto, a

32

identificação de alternativas, que pode ser obtida através de brainstorming para

elencar possíveis métodos para executar as atividades do projeto.

33

CONCLUSÃO

A obtenção do sucesso de qualquer projeto está totalmente

vinculada a garantir que o produto final do mesmo, seja um bem, ou um serviço

que irá satisfazer as expectativas e necessidades para as quais ele foi criado.

Para que isto ocorra, se faz necessário levantar os requisitos, em

detalhes e com um modelo de levantamento de dados adequado, especificar

formalmente as necessidades expostas e tentar identificar aquelas que os

clientes não sabem se expresar para informar o completo desejo, dos clientes,

usuários ou outros interessados importantes.

Com certeza, esta conclusão era a que se buscava com o

desenvolvimento deste trabalho e que se foi constatando a cada autor

pesquisado.

Por se tratar de um trabalho, totalmente de pesquisa bibliográfica e

webgrafia, pode-se perceber que, ao longo da leitura das várias referências,

não se conseguiu identificar um roteiro padrão que oriente qualquer um a se

engendrar, ou melhor dizendo, a se aventurar em gerenciar um projeto, por

mais simples que ele possa parecer.

Talvez, isto se explique pelo simples fato de todos os projetos serem

únicos, tornando qualquer tentativa de padronização dos procesos a serem

seguidos, algo muito complexo e, o mais preocupante, podendo tornar o

modelo incompleto.

Estou certo que, uma grande oportunidade de desenvolvimento da

área de gerenciamento de projetos está baseada, norteada, na principal

referência, o PMBOK®, mas não limitado a ele, longe disto.

34

Se não bastassem todas as peculiaridades de cada projeto, não

devemos nos esquecer que os mesmos são desenvolvidos para os clientes e

estes, assim como os projetos, são únicos, com expectativas diversas, de

graus diferentes e com diferentes formas de satisfação das mesmas.

É compreensível a dificuldade de se dedicar tempo ao planejamento.

O curto prazo, os orçamentos restritos e outras questões abordadas no

trabalho dão suporte a isto, entretanto, é fato que o planejamento é pré-

requisito para o sucesso de projetos.

Outro ponto importante que podemos concluir é que não apenas a

falta de planejamento pode ser impactante na entrega final.

O erro na identificação dos requisitos e por consequência, na

formulação do escopo, colocará o sucesso do projeto em posição inatingível,

ou se possível, com algumas premissas totalmente impactadas, tais como

custo, tempo ou qualidade.

Para que se consiga planejar adequadamente alguns procesos de

trabalho devem ser seguidos, pois, para se planejar, necessário se faz saber

para que. Nesta busca de se saber o que debe ser feito e para que é que surge

o proceso de levantamento de requisitos para a definição do escopo.

Muitas são as técnicas que podem ser utilizadas no levantamento

dos requisitos e a escolha da ferramenta mais adequada é determinante.

Assim, como é determinante que a formulação do escopo do produto sirva

apenas para balizar o escopo do projeto, não podendo existir confusão entre

ambos.

O PMBOK® é um grande orientador no desenvolvimento dos

projetos e, assim como se propõe, se mostra como um rito de boas práticas a

serem seguidas pelos profissionais que se dispõe a gerenciar projetos,

35

auxilianda a dirimir a todo instante, conflitos de todos os tipos e relevancia no

curso de desenvolvimento do projeto.

Enfim, não existe projeto que seja finalizado dentro do prazo, com

custo planejado e escopo definido, que não utilize adequadamente os procesos

de identificação de requisitos e definição de escopo de produto e projeto.

36

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA

BASSIS, Nihad Faisaal., Gerência de Projetos aplicada à Gestão do

Conhecimento. 1 ed. Rio de Janeiro: Brasport, 2009. CARR J. J. Requirements engineering and management: the key to

designing quality complex systems. The TQM Magazine, Vol. 12, n. 6, p. 400-408, 2000

CLELAND, D.I. Gerência de Projetos. Traduzido de Project Manager’s Portable Handbook – New York: Mc Graw-Hill, 2002.

CORRÊA, H. L.; CORRÊA, C. A., Administração de produção e operações:

manufatura e serviços: uma abordagem estratégica. 1 ed. São Paulo: Atlas, 2012.

DINSMORE, P. C., NETO, F. H. S., Gerenciamento de projetos: como

gerenciar seu projeto com qualidade, dentro do prazo e custos previsíveis. 1 ed. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2006.

Project Management Institute, A Guide to the Project Management Body os

Knowledge (GUIA PMBOK®), 5 ed. Newtown Square, PA, USA, Portuguese: Project Management Institute, 2013.

SOTILE, Mauro Afonso, Gerenciamento do escopo em projetos. 2 ed. Rio de

Janeiro: Editora FGV, 2012.

37

WEBGRAFIA CONSULTADA

ALVES, Renner Librelato Domingos. Gerenciamento de Escopo.

http://pt.slideshare.net/renneralves/gerenciamento-de-escopo-em-projetos-3265472. Acesso: 28 de janeiro de 2014.

ANTIQUERA, Paulo Rogério S.. Gerenciamento de Escopo em Projetos.

http://pt.slideshare.net/PauloRSA/gerenciamento-de-escopo-em-projetos-10517610. Acesso: 17 de janeiro 2014.

LOPES, Rodrigo da Silva. Gerenciamento de Escopo.

http://pt.slideshare.net/RodrigoLopes4/gerenciamento-do-escopo-ano-2013-pmbok-5-edio-26030666. Acesso: 20 de novembro de 2013.

Project Management Institute Chapter Rio de Janeiro, Estudo de

benchmarking em gerenciamento de projetos Brasil, disponível em: < http://www.managerbrazil.com.br/biblioteca/BenchmarkingGP2009.pdf >. Acesso: setembro de 2013.

SOTILE, Mauro Afonso, Gerenciamento do escopo em projetos.

http://www.pmtech.com.br/Escopo/Escopo_Mauro_v6.pdf. Acesso: 01 de fevereiro de 2013.

SANTOS, Luis Augusto dos. Gestão de Escopo do Projeto.

http://pt.slideshare.net/Sustentare/gesto-do-escopo-de-projetos-prof-luis-augusto-dos-santos. Acesso: 20 de janeiro de 2014.

SANTIN, Ricardo F.P. MBA em Gerenciamento de Projetos. Gerenciamento

de Escopo. http://pt.slideshare.net/rfpsatin/gerenciamento-do-escopo. Acesso: 15 de janeiro de 2014.

Ten Step you can manage, disponível em: <http://www.tenstep.com.br/br/>.

Acesso: 20 de janeiro de 2014.

VARGAS, Ricardo,http://www.ricardo-vargas.com/pt/podcasts/ majorproblems. Acesso: 24/09/2013.

XAVIER, Carlos Magno da Silva. Como utilizar uma metodologia de gerenciamento de projetos na elaboração de propostas? Http://www.beware.com.br/arquivos/MiniCurso-PropostadeProjeto-Magno.pdf. Acesso: 20/01/2014

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INDICE DE FIGURAS

Figura 1 – Grupo de Processos e Áreas de Conhecimento 10

Figura 2 – Grupo de Processos 11

Figura 3 – Principais problemas encontrados gerenciar projetos 16

Figura 4 – Processos de Gerenciamento de Escopo 20

Figura 5 – Alguns benefícios e custos do Planejamento de Escopo . 21

Figura 6 – Gerenciamento de Escopo do Projeto 23

Figura 7 – Definição dos Requisitos . 25

Figura 8 – Escopo do Projeto x Escopo do Produto para o Cliente 27

Figura 9 – Definição dos Requisitos 27

Figura 10 – Identificação das Partes Interessadas 29

Figura 11 – Modelo de Matriz de Rastreabilidade de Requisitos 29

Figura 12 – Etapas da Definição do Escopo 30

Figura 13 – Definição do Escopo 30

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ÍNDICE

INTRODUÇÃO ..................................................................................................... 6

OBJETIVO ................................................................................................ 8

JUSTIFICATIVAS ..................................................................................... 8

CAPÍTULO I

ÁREAS DE CONHECIMENTO DO GUIA PMBOK1 ................................... 10

1.1 Principais Problemas em Gerenciamento de Projeto ........................... 15

CAPÍTULO II

GERENCIAMENTO DE ESCOPO ............................................................. 18

2.1. Definição de Escopo ............................................................................ 14

2.2. Gerenciamento de Escopo do Produto ................................................ 21

2.3. Gerenciamento de Escopo do Projeto ................................................. 22

CAPÍTULO III

FALHAS NO GERENCIAMENTO DE ESCOPO ......................................... 25

3.1. Falhas no Método de Levantamento de Requisitos ............................. 25

3.2. Falhas no Método de Definição do Escopo ......................................... 30

CONCLUSÃO ..................................................................................................... 33

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA ........................................................................ 36

WEBGRAFIA CONSULTADA ............................................................................ 37

ÍNDICE DE FIGURAS ......................................................................................... 38

ÍNDICE ................................................................................................................ 39

FOLHA DE AVALIAÇÃO.................................................................................... 40

40

FOLHA DE AVALIAÇÃO