direito do consumidor

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Direito do Consumidor Lei nº 8.078/90 - Decreto Regulamentar nº 7.962/2013 !ue regulamenta a lei 8.078 no !ue di" res#eito ao com$rcio eletr%nico&. 'ual!uer contrata()o #resencial n)o se a#lica. Curso de Direito Consumidor * Lui" +nt%nio ,unes l io artucci 07/02/2014 Relação privada de interesse público, deixando esse direito de s para um direito social. Portanto, ramo do direito difuso interesse de destinat!rios indeterminados". 1 * C digo de rote()o e De4esa do Consumidor 5rigem # doutrina $rancesa. %ntre pessoas desi&uais não pode 'aver desi&ualdade. (ecessi social de mudança do direito. ) patrão prova *ue a culpa + exclu empre&ado. Poder econ mico. -t+ a relação era iminentemente civil, com a nova contit 4 , - disposição transit ria" vi&orou at+ o sur&imento da -nalo&ia ao ireito do rabal'o. )ri&em do od. o onsumidor veio da sociedade americana. -plicava3se s relaç5es de consumo, as normas de direito do trab uma relação trabal'ista *uanto consumerista possui o modelo reli sendo ele, o *ue vai e*uali6ar as relaç5es. %$etivando assim o p isonomia. ) c di&o de de$esa do consumidor se baseia no principio da inalidade e Cam#os de ncid ncia - ori&em do direito do consumidor em virtude do direito soc i&ualdade. - $inalidade + e*uali6ar as di$erenças naturais estabelecid poder econ mico e tecnol &ico do $ornecedor, por*uanto o sistema ordena normas co&ente" *ue $acilitam a de$esa do vuner!vel + o 'ipossu$iciente". Princ pio da isonomia. Relação normalmente desi&ual9 $ornecedor empres!rio" consumidor ) sistema altera o :lu&ar; do consumidor, i&ualando este ao %le estabelece t+cnicas administrativas para e*uali6ar tal relaç direito do consumidor + retirado, porem se estabelece mais direi $raco. <=uem + o destinat!rio da tutela consumerista> ) destinat!rio d consumerista plena + o consumidor vulner!vel. ) campo de incid?ncia + *uando as partes são desi&uais, uma ne&ociando em sumo e outra, ne&ociando consumo vulner!vel, não

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Direito Do Consumidor

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Direito do ConsumidorLei n 8.078/90- Decreto Regulamentar n 7.962/2013 (que regulamenta a lei 8.078 no que diz respeito ao comrcio eletrnico). Qualquer contratao presencial no se aplica.

Curso de Direito Consumidor Luiz Antnio Nunes; Flvio Tartucci

07/02/2014

Relao privada de interesse pblico, deixando esse direito de ser privado, para um direito social. Portanto, ramo do direito difuso (interesse de destinatrios indeterminados).

1 Cdigo de Proteo e Defesa do Consumidor

Origem doutrina francesa. Entre pessoas desiguais no pode haver desigualdade. Necessidade social de mudana do direito. O patro prova que a culpa exclusiva do empregado.Poder econmico.At 88 a relao era iminentemente civil, com a nova contituio o art. 48, ADCT (disposio transitria) vigorou at o surgimento da lei. Analogia ao Direito do Trabalho. Origem do Cod. Do Consumidor veio da sociedade americana. Aplicava-se s relaes de consumo, as normas de direito do trabalho. Tanto uma relao trabalhista quanto consumerista possui o modelo reliberalizante, sendo ele, o que vai equalizar as relaes. Efetivando assim o princpio da isonomia. O cdigo de defesa do consumidor se baseia no principio da isonomia.

Finalidade e Campos de IncidnciaA origem do direito do consumidor em virtude do direito social da igualdade.A finalidade equalizar as diferenas naturais estabelecidas pelo poder econmico e tecnolgico do fornecedor, porquanto o sistema juridico ordena normas (cogente) que facilitam a defesa do vunervel ( o hipossuficiente). Princpio da isonomia.Relao normalmente desigual: fornecedor (empresrio) X consumidorO sistema altera o lugar do consumidor, igualando este ao fornecedor. Ele estabelece tcnicas administrativas para equalizar tal relao. Nenhum direito do consumidor retirado, porem se estabelece mais direito ao mais fraco.

*Quem o destinatrio da tutela consumerista? O destinatrio da tutela consumerista plena o consumidor vulnervel.

O campo de incidncia quando as partes so desiguais, uma negociando em sumo e outra, negociando consumo (vulnervel, no possui tecnologia. Vulnerabilidade tcnica, jurdica, econmica), tratando de negcio jurdico contratual, bilateral, oneroso.

Dispositivos ConstitucionaisDireito do Consumidor: natureza jurdica de direito fundamental (Constitucional); relao jurdica consumerista.Os direitos fundamentais so clausulas ptreas, ou seja, superiores a qualquer um. O nosso sistema de proteo ao vulnervel. Teoria dos poderes implcitos: o art.5 so direitos declarados, pois so direitos naturais; declarao de direito constitucional. art. 5, XXXII, CRFB assegura as garantias art. 4 c/c 105, 106, CDC. efetivao jurisdicional dos direitos e garantias art. 5 c/c 55 60; 5 c/c 61-80; 5 c/c 12 20; C/C 81, ss.*Fornecedor empresrio, portando direitos constitucionais midiotico (mdia, publicao). Art. 5, IV, CF c/c art. 220, CF.*Art. 170, CF ordem econmica privada. V- limita a liberdade *Art. 220, 1, CF ordem social. Dispositivos Constitucionais:a) sobre direitos do consumidor (direito difuso, portanto hierarquicamente superior, e coletivo.):arts. 5, XXXII, 1; 170, V; c/c art. 1, III; 3, III, IV.b) sobre direitos do fornecedor (empresrio; direito individual e privado.): arts. 5, IV c/c 170 193, CF/88 c/c 220, 1.

O Cd. Civil/02 e o CDCCC tem aplicao subsidiria a qualquer relao jurdica. O CDC s aplica em regra se for benevolente, melhor. O CC lei ordinria de aplicao subsidiria, porm, como direito do consumidor possui natureza jurdica de direito fundamental, constitucional, deve-se aplicar, sempre a norma mais benfica ao destinatrio final, que o vulnervel, dessa forma o Cdigo Civil como qualquer outra norma de direito ser aplicado em benefcio do consumidor, toda vez que o CDC no favorecer. Dessa forma a norma da lei 8078/90 apenas exemplificativa e no exaustiva. A fonte do direito do consumidor ampla, irrestrita, pois o direito do consumidor direito constitucional (art. 7 da lei).

Fontes do Dir. Do Consumidor Constitucional direito fundamental. Teoria do Dialogo das Fontes o fundamento. Contratual a intrumentabilidade. Fonte diferente da instrumentabilidade da relao.

2 Princpios Cardiais do Direito do Consumidor

14/02/201421/02/2014

14/03/2014Lei. n 8.078/903 Relao de Consumo e seus elementos.Conceitos legais de consumidor e fornecedor Teorias Caracteristicas

Elementos subjetivos da relao:Consumidor art. 2, p., c/c 17, 29, CDC. Fornecedor art. 3, CDC; 966, CC. toda pessoa que prtica atos de empresa, esteja ou no com os estatutos sociais fomalizados, exercendo funo econmica, remunerada, com habilidade e habitualidade.Elementos Objetivos:Produtos (art. 3, 1, CDC)- espcie de bem (gnero). Produto insumo, assim como o servio. o objeto da cadeia de produo, por ser propriedade industrial, produto passa a no ser mais in natura, passa por um processo. Quando no for objeto de cadeia de produo, no passa por um processo de industrializao, ser fruto (in natura, possui efeitos naturais).Ex: Maria colhe a manga de sua casa, e decide vender no mercado municipal. A fruta se torna um produto, e Maria, fornecedora pois pratica ato de empresa, sendo esta responsvel por qualquer dano que tal produto gere ao consumidor.Servios (art. 3, 2, CDC) aquele que passa por uma cadeia de produo, e tem remunerao.

Relao de Consumo:Intrumentalizao contratual. Possui como objeto a tutela de um direito fundamental (deve ser este respeitado em tal relao). O contrato, presente na relao de consumo, bilateral (exceto o mtuo feneratcio, onde o contrato unilateral e oneroso - 586 c/c 591, CDC), oneroso, adeso (clausulas estabelecidas unilateralmente, no podendo o consumidor negociar).

Caracteristicas da Relao de Consumo:1. Oferecimento Geral a divulgao do produto ou servio e sua oferta, nos termos do art. 30, possuindo natureza jurdica de proposta de contrato cujo fundamento o princpio da vinculao do pr disponente (que o fornecedor).A relao de consumo, se inicia com a propaganda, por meio da divulgao ele oferece a todos (oferecimento se for a uma pessoa, de forma personalizada, se torna relao civil, e no consumidora).2. Habilidade e Habitualidade o pr disponente exerce atividade empresarial, logo, tem que ter conhecimento sob o que faz, e fazer sempre atos reinterados de empresa.3. Remunerao (preo) por tratar de atividade econmica a relao consumerista possui objetivo de lucro para o fornecedor, porquanto, no h relao de consumo gratuita.Politica de Captao de Clientela: trata de forma especial de captar consumidores para respectivos produtos e servios, no tira a natureza onerosa da relao, pois o custo para qual poltica esta includo no preo, socializando todo custo inerente a prpria captao. Ex: fornecedor x divulga na compra de produtos superiores a R$500,00 ganha um tablet, no sorteio do ultimo dia do ms.4. Vulnerabilidade dos Tomadores fragilidade = vulnerabilidade. A falta de conhecimento tcnico, de recursos financeiros, decorrncia da fragilidade, que pode ser plena (pessoa fsica que esteja como destinatrio final, que retira o produto ou servio da cadeia, que no tem lucro - comum) ou excepcional ( o consumidor que tem caracteristica especial de fragilidade, tal qual a criana, adolecente, idoso, analfabeto, estrangeiro art. 39, IV) ou mitigada (fragilidade abrandada pessoa jurdica. A doutrina e jurisprudiencia exige da pessoa jurdica, a racionalidade, sob pena de se considerar m gesto.)

Ex: Ferro e Ao LTDA. faz negcio jurdico contratual com Transportadora Viao Bonita LTDA. cujo objetivo transporte de seus funcionrios ao evento empresarial X.

Ex: Empresa Textil contrata instituto de educao X. Finalidade: educao dos filhos dos funcionrios da empresa.

Ex: Banco X contrata transportadora de valores x LTDA.

Ex: Neurologista Dr. Fulano de Tal contrata com o Instituto de Tecnologia Avanada aparelho laboratorial.

Ex: Engenheiro X contrata com VMinas LTDA.

21/03/2014

4 Direitos Bsicos do Consumidor

1) Proteo a vida. Art. 6 - responde o mdico, no pode deixar de atender o paciente. O hospital responde como pessoa jurdica, e os outros profissionais liberais responde pelo 4 artigo 14. Art. 10, c/c 63, CDC. Dolo eventual, no caso do comerciante que exps veneno de rato em uma feira, e a criana ingeriu (direito fundamental; consumidora vulnervel excepcional, vitima efetiva do evento por falta de cuidado do fornecedor). Fornecedor tem responsabilidade objetiva.Captulao de proteo ao consumidor vulnervel: art. 6, I; 9, 10, 63; + art.12 (responsabilidade civil) + art. 56 (responsabilidade administrativas).2) Informao adequada. Princpio da transparncia c/c princpio da vinculao do predisponente. Art. 63, 9, 19; 30.3) Facilitao da defesa dos seus direitos. Art. 6, VI e VII CDC., art. 5. A facilitao para efetivar a politica nacional de consumo. Princpio da efetividade da prestao da tutela jurisdicional.4) Proteo contra publicidade enganosa. Art. 6, IV, CDC, c/c 36, CDC; art. 37 (princ. da veracidade no pode haver propaganda enganosa). Vulnerabilidade emocional, pois prevalece a inocncia da criana. Executoriedade da propaganda enganosa: art. 35, CDC.5) Inverso do nus da prova. S da prova da culpa, e no em relao ao nexo causal e o dano. Em relao ao nexo causal e dano, no h o que se falar em nus da prova. Autoria e materialidade; Regra art. 333, CPC; Exceo: art. 6, VIII, CDC. o fornecedor que tem que provar a culpa da vtima. O sistema no permite caso fortuito. Princpio da inocncia/no culpabilidade. No CDC, o ru culpado. Se ele no contesta, entende-se que ele culpado. O Ru (fornecedor) deve provar que o consumidor que provocou a leso, e o Consumidor o contrrio. O convencimento do juiz deve ser motivado.

Problema:Jos, teve seu pedido julgado improcedente e agravou de instrumento numa ao proposta por contra o fornecedor X por indenizao de danos materiais. O pedido de inverso do nus da prova foi circunstanciado na hipossuficiencia e teve improcendncia, vez que no provou o autor tal pedido. Em relao verossimilhana a prova tcnica no foi adequadamente requerida. Poderia o juiz julgar a procedncia sobre a verossimilhana?

RESPOSTA: A prova tcnica avalia a culpa, portanto a culpa do fornecedor. Se a prova tcnica mal formulada, inverte o nus da prova.Deve ser provada a hipossuficincia (recursos financeiros e tcnicos).Verossimilhana: probabilidade. Prova de dano de qualquer processo. Deve-se provar o dano, para assim haver a inverso do nus da culpa.Verossimilhana = materialidadeHipossuficincia = da vtima. Ela deve provar a autoria do fornecedor, que deve ter vnculo contratual, o cupom (nexo causal - contrato). No h necessidade do contrato formal, apenas um documento que comprove, como por exemplo, nota fiscal.S o consumidor pode pedir pela hipossuficincia!!!!-> Sim, na hiptese de adequao do pedido, o Jos deve adequar a prova da hipossuficincia. Na verossimilhana, o Estado pode provar pois se trata do dano. Deve ser provada de forma correta a hipossuficincia, se reformada, para que ele tenha a oportunidade de provar o dano por percia judicial.

6) Controle de publicidade28/03/2014O Sistema do livre convencimento motivado.Art. 6, VIII, CDC.Art. 38, CDC.Quem patrocina o fornecedor. Ambos haver inverso do nus da culpa.Direitos bsicos: princpio dos poderes implcitos.Art. 38, CDC e art. 6, VII -> diferentes, pois o art. 6, VIII direito fundamental, e o art. 38 das prticas comerciais (o fornecedor que dever patrocinar e fazer a correo da publicidade e propaganda, o que pode vir a ocasionar um dano).Art. 6, VIII houve um dano.Art. 6, VIII consumidor efetivo.Art. 38 - consumidor em potncial. Vtima da prtica comercial do fornecedor.

7) Desconsiderao da personalidade jurdica.Imputao objetiva a regra ou exceo? -> exceo, a regra cada um responder por aquilo que pratica.

Art. 50, CC;Art. 28, CDC.Para que haja desconsiderao da pessoa jurdica tem que ter o passivo mais que o ativo.A primeira coisa que deve o juiz ver a patrimonialidade. Se o ativo for bem maior do que o passivo, jamais haver desconsiderao da pessoa jurdica.*ativo: bens; *passivo: dvidas.

OBS: Se a empresa for sria, leal, porm o seu ativo menor do que o passivo, np haver desconsiderao da pessoa jurdica, pois nesse caso ela est protegida por lei.

Art. 28, CDCPassivio mais que o ativo;Ser a empresa desonesta. Efeitos da desconsiderao: os scios respondem com seus patrimnios.A responsabilidade passa de objetiva para subjetiva.1 desconsiderao da pessoa jurdica;2 responsabilidade criminal;3 art. 14, 4.

5) O Contrato no CDC

A regra paritrio, aqui adeso;Bilateral (mutuo facultativo);Oneroso;

1 - Princpio informativoacordo de vontades.

Princpio da autnomia privada (sofre mitigao):A autnimia privada na relao jurdica contratual consumerista mitigada, pois h inverso do nus da prova, da culpa por ser contrato de adeso. O fornecedor estabelece unilateralmente as clusulas e os limites de sua finalidade negocial, tendo que o consumidor ader-la.

- Dirigismo Contratual:O Estado dirige o contrato, bom para o consumidor que diminui o preo (garantindo a acessibilidade, igualdade material), e para o fornecedor bom por diminuir o custo, porm, ter sua liberalidade vigiada.

- Sistema equalizador de diferena Modelo reliberalizante.

- Ordem econmica privada (art. 170, CF/88).

- LimitaoA ordem econmica da relao consumerista privada, sob fiscalizao pblica (dirigismo contratual).Logo a relao consumerista um direito pblico e privado (direito misto, difuso em razo da desigualdade das partes).Dirigismo contratual = limitao de vontade. -> princpio da autonimia privada mitigada.

Oferta e Publicidade Natureza jurdica da oferta de proposta. Art. 30, CDC, integra o contrato. Oferta proposta de contrato.Efeitos: princpio da vinculao da pre disponente.

O fornecedor faz a proposta atraves da oferta, e a oferta atravs da publicidade.

Princpio da vinculao do pre disponente:O fornecedor com a publicidade vincula-se ao futuro contrato, pois a oferta a proposta feita com declaraes unilaterais que a doutrina clssica chama de quase contrato. Porquanto, sua responsabilizao jurdica maxima. Tal maximilismo devido a falta de ingerncia do consumidor sobre o produto ou serio, objeto obrigacional do contrato.A publicidade o meio (instrumento) utilizado pelo fornecedor para fazer o oferecimento geral. Publicidade: gnero, veculo, instrumento (elemento formal). Propaganda: inerente ao consumo, elemento experimental.

- Modificaes e reviso de clusula contratual:No caso de contrato oneroso excessivo.Tem a finalidade de manunteno da clusula rebus sic stantibus, mantena a equalizao. Art. 317 c/c 478 a 480. Teoria da Impreviso

- A quebra da base do negcio jurdico Em que plano normativo houve a quebra? Art. 6, V, CDC -> transao ou reviso judicial.

O consumidor s tem o nus de provar o fato superveniente, e no a impreviso que mais difcil.Ex: perdeu emprego e quis modificar e renegociar a dvida, provando o fato superviniente, a resciso do contrato. Sinalagma funcional!

PrincpioObs: o consumidor no tem o nus da prova da impreviso! Somente tem que provas os fatos supervenientes.

Leso enorme art. 157, CCPrestao: o bem ou servio.Contraprestao: o dinheiro pago pela prestao.Entre esses dois dever haver o equilbrio!Qual plano normativo que ele atinge?A validade, contrato invlido. Por inobcervncia do sinalagma gentico.Se analisa no momento do constituio do contrato, o consumidor poder repactuar o contrato (fazer outro).Ao consumidor cabe os direito de perdas e danos (art. 6, V) ou repactuao do contrato.

04/04/2014

Prticas Abusivas (art. 39, CDC; art. 25, I, II; 25; 38 -> 6, VIII; ): oferta a publicidade. Ncleo das prticas comerciais. As prticas abusivas ocorrem quando o fornecedor faz a oferta de modo geral e irrestrito no respeitando os direitos bsicos do consumidor por meio de publicidade enganosa, abusiva, rompendo a adequao de operabilidade do CDC, ou seja, desrespeitando a boa-f objetiva. O inciso I, que se trata da oferta de venda no combo que por s s no invlida, nem abusiva. Ex: Mc lanche feliz, o conjunto da oferta no deve ser maior, menor em at 20% no mnimo. Venda no combo a oferta de produtos e/ou servios cujos preos so promocionais, desde que adquiridos em conjunto. O elenco do art. 39 no exaustivo. Efeitos: art. 35, I e II, CDC. Art. 25 no h contrato, apenas a boa-f contratual, oferta realizada na proposta contratual. Art. 38, na prtica abusiva no h relao efetiva. O consumidor o do art. 29, ele consta na compra que houve um abuso. Consumidor vtima em potencial. Art. 6, VIII h prova da verossimilhana e/ou o dano. J a prtica abusiva deve ser provado por meio da publicidade da oferta (art. 38; nus da prova inverte). O abuso, descumpre o art. 6,que o direito bsico. A prtica abusiva o uso do poder miditico do fornecedor. Prtica abusiva abuso de poder miditico do fornecedor, estabelecido no art. 5, IV c/c art. 220, 1; 170, IV, V, CRFB/88. Sujeito da tutela: art. 2, p., c/c art. 29. Desrespeito ao direitos bsicos art. 6. Clsulas abusivas (art. 51, CDC;): Consumidor efetivo. O sujeito da tutela o consumidor efetivo, conforme art. 2, caput, e/ou pargrafo nico c/c art.17(consumidor com equiparao; vtima efetiva). Efeitos: art. 51 c/c art. 6, VIII, V; -> nulidade do contrato. A inverso do nus da prova se d no art. 6, VIII e V (repactua se quiser). Contratos adesivos (art. 5, 4, 6,CDC; art. 5, 32, CF/88): Nos contratos de adeso, que a regra no CDC, o consumidor no possui poder pleno de vontade. Sua vontade limita-se a aceitao das clusulas estabelecidas unilateralmente, porquanto, o fornecedor possui uma responsabilidade maximanizada, e o consumidor mitigadissima pois o CDC est fundamentado no modelo especial chamado reliberalizante e estabelece tcnicas jurdicas garantidoras do Direito fundamental do consumidor. E tais garantias so efetivadas por meio da poltica nacional de relao de consumo conforme arts. 4, 5, cuja tutela est no art. 6. Tomador vulnervel que o consumidor, poltica para equalizar as diferenas. A equalizao sistemica fundamentada na isonomia material, no pode haver diferena jurdica no contrato. O principio da isonimia corroborado ao da dignidade da pessoa humana. Interpretao (art. 48, CDC): favorvel ao consumidor, pois os contratos so adesivos. Contratos eletrnicos (art. 49 que foi alterado pelo Decreto Regulamentar n 7.962/2013): Art. 49 c/c Dec. 7.962/2013 que discorre sobre o comrcio eletrnico. A norma do art. 49, estabelece um direito ao consumidor quando a relao contratual for no presencial: por meios eletrnicos, comrcio eletrnico, por agncia e distribuio. Princpio da integrao juridica,que aplica o mesmo tratamento do contrato de distribuio ao contrato de comrcio eletrnicos. Se no respeitado o Decreto, art. 51 c/c 6, V e VIII nulo. O direito do consumidor, prazo de 7 dias a desistncia do contrato. Se preclui e no houve desistncia, o contrato valido desde o dia da contratao (ex tunc). O prazo do contrato retroage a data efetiva do contrato. 25/04/2014

6) Contratos submetidos s regras don CDC- Imobilirios Compra e venda: bilateral perfeito, partes vulnerveis, adeso.Cabe ao consumidor o nus da paridade. Renuncia de obrigao no nula, renuncia de responsabilidade nula. Pois pode se renunciar uma obrigao ou mitilga-la.Excees: mitigao das obrigaes (direitos). Mitigao de responsabilidades . Deve ser expresso!Clusula Rebus Sic Stantibus art. 317, CC c/c 6, V. Teoria da impreviso s se aplica ao Cdigo Civil.

1) Em um contrato de promessa de compra e venda do apartamento X, parcelado em 350 parcelas com credor hipotecrio Caixa Econmica. Ocorre que a partir da parcela 65 Maria comea a atrasar ficando inadimplente em virtude de uma clsula de mora ex r, contendo que a partir da 5 parcela consecutivamente em atraso ser o contrato resolvido por inadimplemento culposo. A vendedora no quer devolver as parcelas j pagas sob o argumento de que Maria tem a posse do imvel a 2 anos. Est correto o argumento da vendedora? Quais os efeitos jurdicos desse contrato.O arguemento est incorreto. O contrato invlido em virtude das clusulas abusivas (art. 51, CDC).Ex r: s com paridade. Contrato de adeso e clausula de mora ex r so incompatveis. Consitui em mora a partir da citao da ao (art. 219, pois induz litispendncia, constitui devedor em mora).

Art. 330, CC Instituito da Supressio e SurrectioMaria paga as parcelas do apartamento que prometeu comprar da empresa X todo dia 15. Ocorre que no contrato de promessa de compra e venda estabelece que a obrigao querble com vencimento todo dia 30. Maria paga todo dia 15 no ms subsequente, portble. 6 meses depois o promitente vendedor props a ao contra maria sob a impontualidade do pagamento. Aplica-se o art. 330, c/c 48, CDC. O recibo a forma de comprovar a supresso do direito do vendedor. Houve uma mudana tcita contratual.Os institutos da supressio e surrectio tem efeito de proteo efetiva ao consumidor, pois, conforme art. 48 c/c com a teoria geral das obrigaes. Comportamento contradirio: um contrato expresso com uma conduta tcita que a outra parte aceite e d efetividade mudana comportamental, esta ser analisada a favor do consumidor podendo haver uma supresso do direito do fornecedor e um surgimento de um novo direito do consumidor.

*Supressio s a favor! Locao: Lei 8.245/91; 8.078/90art.1, Lei 8.245/91.Locador tem fruio, diferente do locatrio. Locao predial urbana no preenche as categorias eficaciais do direito do consumidor por no ser produto e sim fruto, no podendo ser regido pelo CDC.