direito das obrigações - resumo

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  • 8/13/2019 Direito das Obrigaes - Resumo

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    DIREITO DAS OBRIGAES

    I - NOES GERAIS

    1) Conceito de Direito Obrigacional: consiste num complexo de normas que regem relaes jurdicas deordem patrimonial, que tm por objeto prestaes de um sujeito em proveito de outro; trata dos vnculos entre

    credor e devedor, excluindo de sua rbita relaes de uma pessoa para com uma coisa; contemplas as relaes

    jurdicas de natureza pessoal.

    ) Direito! reai!: so os que atribuem a uma pessoa prerrogativas sobre um bem, como o direito de propriedadedireito sobre uma coisa!.

    ") Obriga#$e! propter rem: so as que recaem sobre uma pessoa por "ora de um determinado direito realpermitindo sua liberao pelo abandono do bem; passa a existir quando o titular do direito real # obrigado,

    devido $ sua condio, a satis"azer certa prestao; seus caracteres so% a! vinculao a um direito real, ou seja,a determinada coisa de que o devedor # propriet&rio ou possuidor; b! possibilidade de exonerao do devedor

    pelo abandono do direito real, renunciando o direito sobre a coisa; c! transmissibilidade por meio de negcios

    jurdicos, caso em que a obrigao recair& sobre o adquirente.

    %) &n'! reai!: so obrigaes que limitam a "ruio e a disposio da propriedade; representam direitos reaissobre coisa al'eia e prevalecem erga omnes.

    () Obriga#$e! co e*ic+cia real: a obrigao ter& e"ic&cia real quando, sem perder seu car&ter de direito a umaprestao, se transmite e # oponvel a terceiro que adquira direito sobre determinado bem.

    ,) Conceito de obriga#o: # o vnculo pessoal de direito existente entre devedores e credores, tendo por objetouma prestao ou contraprestao de conte(do econ)mico; a prestrao ou contraprestao deve ser possvel

    lcita, determinada ou determin&vel, e traduzvel em din'eiro.

    .) Cla!!i*ica#o da! obriga#$e!: classi"icam*se em%

    1) Consideradas em si mesmo%a! em relao ao seu vnculoobrigao moral, civil e natural!;

    b! quanto $ natureza de seu objetoobrigao de dar, de "azer e de no "azer; positiva ou negativa!;

    c! relativamente liquidez do objetoobrigao lquida e ilquida!;

    d! quanto aomodo de execuoobrigaes simples e cumulativas, alternativas e "acultativas!;e! em relao ao tempo de adimplemento obrigao moment+nea ou instant+nea; de execuo continuada ou

    peridica!;

    "! quanto aos elementos acidentais obrigao pura, condicional, modal ou a termo!; g! em relao pluralidade dos sujeitosobrigao divisvel e indivisvel; obrigao solid&ria!;

    '! quanto ao fimobrigao de meio, de resultado e de garantia!.

    2) eciprocamente consideradas% obrigao principal e acessria.

    II - /ODA0IDADES DAS OBRIGAES Obriga#$e! e Rela#o ao !e' 2nc'lo

    3) Obriga#o ci4il: nela '& um vnculo que sujeita o devedor $ realizao de uma prestao positiva ounegativa no interesse do credor, estabelecendo um liame entre os sujeitos, abrangendo o dever da pessoa

    obrigada !debitum) e sua responsabilidade em caso inadimplemento !obligatio), o que possibilita ao credorrecorrer $ interveno estatal para obter a prestao, tendo como garantia o patrim)nio do devedor.

    15) Obriga#o oral: constitui mero dever de conscincia, cumprido apenas por questo de princpios; logosua execuo #, sob o prisma jurdico, mera liberalidade.

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    11) Obriga#o nat'ral: # aquela em que o credor no pode exigir do devedor uma certa prestao, embora, emcaso de seu adimplemento espont+neo ou volunt&rio, possa ret*la a ttulo de pagamento e no de liberalidade.

    Obriga#$e! 6'anto ao !e' ob7eto

    1) E!89cie! de 8re!ta#o de coi!a: a obrigao de prestao de coisa vem a ser aquela que tem pos objetomediato uma coisa que, por sua vez,pode ser certa ou determinada --, arts. /0 a 10! ou incerta 12 a 11!;

    ser& espec"ica se tiver por objeto coisa certa e determinada; ser& gen#rica se seu objeto "or indeterminado;incluem*se a obrigao de dar, de restituir, de contribuir e de solver dvida em din'eiro.

    1") Obriga#o de dar: a prestao do obrigado # essencial $ constituio ou trans"erncia do direito real sobrea coisa; a entrega da coisa tem por escopo a trans"erncia de domnio e de outros direitos reais; tal obrigao

    surge, por exemplo, por ocasio de um contrato de compra e venda, em que o devedor se compromete a

    trans"erir o domnio para o credor do objeto da prestao, tendo este, ento, direito $ coisa, embora a aquisiodo direito "ique na dependncia da tradio do devedor.

    1%) Obriga#o de re!tit'ir: no tem por escopo trans"erncia de propriedade, destinando*se apenas aproporcionar o uso, "ruio ou posse direta da coisa, temporariamente; se caracteriza por envolver uma

    devoluo, como,por exemplo, a que incide sobre o locat&rio, o deposit&rio, etc., uma vez "indo o contrato, dadoque o devedor dever& devolver a coisa a que o credor j& tem direito de propriedade por ttulo anterior $ relao

    obrigacional.

    1() Obriga#o de contrib'ir: rege*se pelas normas da obrigao de dar, de que constitui uma modalidade, epelas disposies legais alusivas $s obrigaes pecuni&rias.

    1,) Obriga#o de dar coi!a certa: tem*se quando seu objeto # constitudo por um corpo certo e determinado,estabelecendo entre as partes da relao obrigacional um vnculo em que o devedor dever& entregar ao credoruma coisa individuada; se a coisa, sem culpa do devedor, se deteriorar, caber& ao credor escol'er se considera

    extinta a relao obrigacional ou se aceita o bem no estado em que se encontra, abatido no seu preo o valor do

    estrago art. //!; perecendo a coisa, por culpa do devedor; ele dever& responder pelo equivalente, isto, pelovalor que coisa tin'a no momento em que pereceu, mais as perdas e danos art. /3!, que compreendem a perda

    e"etivamente so"rida pelo credor dano emergente! e o lucro que deixou de au"erir lucro cessante!;

    deteriorando*se o objeto poder& o credor exigir o equivalente, ou aceitar a coisa no estado em que se ac'ar, com

    direito de reclamar, em um ou em outro caso, indenizao de perdas e danos art. /1!.

    1) Obriga#o de dar coi!a incerta: consiste na relao obrigacional em que o objeto, indicado de "ormagen#rica no incio da relao, vem a ser determinado mediante um ato de escol'a, por ocasio do seuadimplemento; sua prestao # indeterminada, por#m suscetvel de determinao, pois seu pagamento #

    precedido de um ato preparatrio de escol'a que a individualizar& , momento em que se transmuda numa

    obrigao de dar coisa certa; a escol'a no pode ser absoluta; dever& ser levado em conta as condies

    estabelecidas no contrato, bem como as limitaes legais, uma vez que a lei, na "alta de disposio contratualestabelece um crit#rio, segundo o qual o devedor no poder& dar a coisa pior, nem ser obrigado a prestar mel'or

    art. 13!.

    1.) Obriga#o de !ol4er d24ida e din;eiro: abrange prestao, consistente em din'eiro, reparao de danose pagamento de juros, isto #, dvida pecuni&ria, dvida de valor e dvida remuneratria; as obrigaes que tm

    por objeto uma prestao de din'eiro, so denominadas obriga"es pecuni#rias, por visarem proporcionar aocredor o valor que as respectivas esp#cies possuam como tais.

    13) Obriga#o de *a

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    comportamento 'umano, lcito e possvel, do devedor ou de outra pessoa $s custas daquele, seja a prestao de

    trabal'o "sico ou material, seja a realizao de servio intelectual, artstico ou cient"ico, seja ele, ainda, apr&tica de certo ato que no con"igura execuo de qualquer trabal'o; se a prestao do "ato se impossibilitar

    sem culpa do devedor, resolver*se*& a obrigao, e as partes sero reconduzidas ao estado em que se

    encontravam antes do negcio; se "oi impossibilitada por culpa do devedor, responder& este pelas perdas edanos.

    5) Obriga#o de no *a

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    ) Generalidade!: os elementos estruturais ou constitutivos de negcio jurdico abrangem%a) elementos essenciais$ imprescindveis $ existncia do negcio jurdico, podem ser gerais, se comuns $

    generalidade dos atos negociais, e particulares, quando peculiares a certas esp#cies por atinarem $ sua "ormas;

    b) elementos naturais$ so e"eitos decorrentes do negcio jurdico, sem que seja necess&rio qualquer menoexpressa a seu respeito, visto que a prpria norma jurdica j& determina quais so essas conseq5ncia jurdicas;

    c) elementos acidentais$ so estipulaes ou cl&usulas acessrias que as partes podem adicionar em seu negcio

    para modi"icar uma ou algumas de suas conseq5ncias naturais condio, modo, encargo ou termo!.

    .) Obriga#o condicional: # a que cont#m cl&usula que subordina seu e"eito a evento "uturo e incerto; assim,uma obrigao ser& condicional quando seu e"eito, total ou parcial, depender de um acontecimento "uturo e

    incerto. 6ode ser 7uspensiva ou 8esolutiva.

    Obriga#$e! 6'anto ao conte@do

    %5) Obriga#o de eio: # aquela em que o devedor se obriga to*somente a usar de prudncia e diligncianormais na prestao de certo servio para atingir um resultado, se, contudo, se vincular a obt*lo; sua prestaono consiste num resultado certo e determinado a ser conseguido obrigado, mas to*somente numa atividade

    prudente e diligente deste em bene"cio do credor.

    %1) Obriga#o de re!'ltado: # aquela em que o credor tem o direito de exigir do devedor a produo de umresultado, sem o que se ter& o inadimplemento da relao obrigacional; tem*se em vista o resultado em si

    mesmo, de tal sorte que a obrigao s se considerar& adimplida com a e"etiva produo do resultado colimado.

    %) Obriga#o de garantia: # a que tem por conte(do a eliminao de um risco, que pesa sobre o credor; visareparar as conseq5ncias de realizao do risco; embora este no se veri"ique, o simples "ato do devedor

    assumi*lo representar& o adimplemento da prestao.

    Obriga#$e! Reci8rocaente Con!iderada!

    %") Obriga#o 8rinci8al: # a obrigao existente por si, abstrata ou concretamente, sem qualquer sujeio aoutras relaes jurdicas.

    %%) Obriga#o ace!!ria: # aquela cuja existncia supe a da principal.

    %() E*eito! 7'r2dico!: as obrigaes principal e acessria regem*se pelos mesmos princpios norteadores dasrelaes entre a coisa principal e a coisa acessria, da estarem subordinadas ao preceito geral accesoriumsequitur naturam sui principalis, ou seja, o acessrio segue a condio jurdica do principal.; produz, al#m de

    outros, os seguintes e"eitos jurdicos% a extino da obrigao principal implica o desaparecimento da acessria;

    a ine"ic&cia ou nulidade da principal re"lete*se na acessria; a prescrio da principal a"eta a acessria, etc.; #

    preciso ressaltar que a sorte da obrigao acessria no atinge a principal.

    E>tin#o da rela#o obrigacional !e 8agaento

    ") re!cri#o: # um dos modos extintivos da obrigao sem que o devedor cumpra a prestao; tem por objetoa ao, por ser uma exceo oposta ao seu exerccio com a "inalidade de extingui*la e tendo por "undamento um

    interesse jurdico*social; # uma pena para o negligente. que deixa de exercer seu direito de ao dentro de certo

    prazo, diante de uma pretenso resistida.

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    %) Ca!o *ort'ito e *or#a aior: a impossibilidade, sem culpa do devedor, de cumprir a prestao devidaequivaleria $ "ora maior ou ao caso "ortuito, que se caracterizam pela presena de requisitos% a! o objetivoque se con"igura na inevitabilidade do acontecimento, sendo impossvel evit&*lo ou impedi*lo --, art. 493, :

    (nico; 8 222%4!; b! subjetivo, que # a ausncia de culpa na produo do evento; na fora maiorcon'ece*se

    o motivo ou a causa que d& origem ao acontecimento, pois se trata de um "ato da natureza; no caso fortuitooacidente que acarreta o dano adv#m de causa descon'ecida; so acontecimentos inevit&veis, estran'os $ vontade

    do devedor, que impedem a execuo da obrigao, acarretando em sua extino, sem que caiba ao credor

    qualquer ressarcimento, salvo se as partes convencionaram o contr&rio ou se se con"igurarem as 'ipteses dos

    arts. Dano no Art. 927 do Novo Cdigo CivilA responsabilidade civil, no novo Cdigo Civil brasileiro, regulada pelos artigos

    927 e seguintes, apesar de mais afetos responsabilidade aquiliana, isto ,extracontratual.

    is o artigo 927!

    Art. 927. Aquele que, por ato ilcito (arts. 18 e 187!, causar dano a outre",#ica o$rigado a repar%&lo."ote que o art. #$% definiu o ato il&cito que, por defini'(o, inclui o dano. )e certo,

    aquele que viola direito al*eio, mas sem causar dano a ningum, nos termos do art. #$%n(o comete ato il&cito. + ato il&cito pressupe o dano, mas, do todo modo, o artigo 927quis deixar claro que a responsabilidade civil, isto , a obriga'(o de reparar o dano,emerge do dano provocado por ato il&cito.

    + par-grafo nico do artigo 927 abre as portas da teoria do risco nas rela'es civis,determinando que se/a abandonada a teoria da culpa, sempre que a lei mandar ou

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    quando o dano decorrer do risco provocado pela atividade desempen*ada pelo agentecausador do dano. 0 a ado'(o da responsabilidade ob/etiva, por determina'(o legal. 0este o texto do par-grafo!

    'ar%gra#o nico. )aver% o$riga*+o de reparar o dano, independente"ente deculpa, nos casos especi#icados e" lei, ou quando a atividade nor"al"entedesenvolvida pelo autor do dano i"plicar, por sua naturea, risco para os direitosde outre".

    "ote que a lei foi taxativa e n(o deixou dvidas quanto ado'(o daresponsabilidade ob/etiva, com base na teoria do risco. As expressesindependente"ente de culpae quando a atividade i"plicar risco, a meu ver, n(o d(omargem para o abrandamento interpretativo.

    Adicionalmente, observa1se que o texto n(o fala em risco decorrente de umproduto ou servi'o, mas em risco decorrente de uma atividade. Assim, essa regra temaplica'(o tanto na responsabilidade contratual quanto na responsabilidade aquiliana,extracontratual. e uma atividade representa risco, n(o o representa apenas para aspessoas que fa3em uso dessa atividade, ou que mant4m alguma rela'(o /ur&dica com oagente da atividade de risco. 5as a express(o atividade de riscotambm inclui a

    fabrica'(o, distribui'(o e venda de produtos, alm da presta'(o de servi'os de qualquerespcie, impondo1se, pois, a responsabilidade ob/etiva tambm em sede deresponsabilidade contratual.

    )ito isso, fica, ent(o, estabelecido que o dispositivo em comento estipula aresponsabilidade ob/etiva, de car-ter contratual e extracontratual, para todos aquelesque exercem qualquer atividade que represente risco para as pessoas em geral, usu-riasou n(o dessa atividade.

    Como o dispositivo novo, porm, ainda devemos esperar alguns anos, at que a/urisprud4ncia p-tria desenvolva a exata no'(o do que se/a atividade de risco. A ns sresta torcer para que essa constru'(o /urisprudencial ven*a a adotar uma tend4ncia

    ampliativa e n(o restritiva, isto , que n(o se/a demasiadamente moderada na inclus(ode atividades no rol das atividades de risco.)e certo, atividades *- que, a meu ver, n(o deixam dvidas sobre sua

    periculosidade, como a produ'(o, transmiss(o e distribui'(o de energia eltrica enuclear, petrleo e g-s, atividades que lidam com explosivos, indstrias qu&micas quelidam com -cidos e inflam-veis etc. ssas e muitas outras atividades, ali-s, at /-receberam o enquadramento de periculosidade, para efeito de adicionais salariais, pelatica do direito do trabal*o, o que, de in&cio, poderia pautar as primeiras decises/udiciais a respeito..

    /ora

    3) Conceito: considera*se em mora o devedor que no e"etuar o pagamento, e o credor que o no quiserreceber no tempo, lugar e "orma convencionados; a mora vem a ser no s a inexecuo culposa da obrigao

    mas tamb#m a injusta recusa de receb*la no tempo, no lugar e na "orma devidos.

    "5)Mora solvendio' ora do de4edor: con"igura*se quando este no cumprir, por culpa sua, a prestaodevida na "orma, tempo e lugar estipulados 8, 21%42

    pagamento no tempo, local e modo convencionados; osubjetivo# a inexecuo culposa de sua parte; mani"esta*se sob aspectos% a) mora ex re, se decorrer de lei, resultando do prprio "ato do descumprimento da obrigao

    independendo, portanto, de provocao do credor; se 'ouver vencimento determinado para p adimplemento, o

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    prprio termo interpela em lugar do credor, assumindo o papel da intimao; b) mora ex persona& se no

    'ouver estipulao de termo certo para a execuo da relao obrigacional; nesse caso, ser& imprescindvel queo credor tome certas providncias necess&rias para constituir o devedor em mora noti"icao, interpelao,

    etc.!;

    * pressupes os seguintes requisitos$ a! exigibilidade imediata da obrigao; b! inexecuo total ou parcial daobrigao; c! interpelao judicial ou extrajudicial do devedor;

    * produz os seguintes efeitos jurdicos% a! responsabilidade do devedor dos prejuzos causados pela mora ao

    credor art.

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    ") Ce!!a#o da ora: ocorrer& por um "ato extintivo de e"eitos pret#ritos e "uturos, como sucede quando aobrigao se extingue com a novao, remisso de dvidas ou ren(ncia do credor.

    erda! e Dano!

    ".) No#$e!: C dano vem ser a e"etiva diminuio do patrim)nio do credor ao tempo em que ocorreu oinadimplemento da obrigao, consistindo na di"erena entre o valor atual desse patrim)nio e aquele que teria

    se a relao "osse exatamente cumprida; o dano corresponderia $ perda de um valor patrimonialpecuniariamente determinado; serias as perdas e danos o equivalente do prejuzo suportado pelo credor, em

    virtude do devedor no ter cumprido a obrigao, expressando*se numa soma de din'eiro correspondente ao

    desiquilbrio so"rido pelo lesado.

    "3) i>a#o da indeni