direito civil - estratégia - aula 04_parte3

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Direito Civil para SEFAZ PA. Professores: Aline Santiago e Jacson Panichi Aula - 04 Profs. Aline Santiago e Jacson Panichi www.estrategiaconcursos.com.br Página 77 de 113 d) O devedor de obrigação solidária que satisfez a dívida por inteiro se sub-roga no crédito. Esta situação é exemplo de cessão de crédito ipso jure. e) A cláusula penal é obrigação acessória e tem dupla função, atua como meio de coerção e como prefixação de perdas e danos. A cláusula penal estipulada conjuntamente com a obrigação, ou em ato posterior, pode referir-se à inexecução completa da obrigação, à de alguma cláusula especial ou simplesmente à mora. Comentário: Alternativa “a” correta. Art. 304. Qualquer interessado na extinção da dívida pode pagá-la, usando, se o credor se opuser, dos meios conducentes à exoneração do devedor. Parágrafo único. Igual direito cabe ao terceiro não interessado, se o fizer em nome e à conta do devedor, salvo oposição deste. Alternativa “b” errada. A consignação em pagamento está relacionada a uma obrigação de dar coisa. Não pode estar relacionada à obrigações de fazer ou de não fazer. Alternativa “c” correta. Art. 264. Há solidariedade, quando na mesma obrigação concorre mais de um credor, ou mais de um devedor, cada um com direito, ou obrigado, à dívida toda. Art. 265. A solidariedade não se presume; resulta da lei ou da vontade das partes. Alternativa “d” correta. A dificuldade da questão está em sua última parte, uma cessão de credito é dita ipso jure quando decorre de força de lei. O devedor de obrigação solidária que satisfez a dívida por inteiro se sub-roga no crédito (art.283). Quanto à origem a cessão de crédito pode ser: ¹Convencional (resulta de um acordo de vontades), ²Legal (ou ipso jure, por força de lei) e ³Judicial (quando determinada pelo juiz). (DOUTRINA) Da Solidariedade Passiva: Art. 283. O devedor que satisfez a dívida por inteiro tem direito a exigir de cada um dos codevedores a sua quota, dividindo-se igualmente por todos a do insolvente, se o houver, presumindo-se iguais, no débito, as partes de todos os codevedores. Alternativa “e” correta. A cláusula penal é obrigação acessória e tem dupla função, atua como ¹meio de coerção e como ²prefixação de perdas e danos (DOUTRINA). Art. 409. A cláusula penal estipulada conjuntamente com a obrigação, ou em ato posterior, pode referir-se à inexecução completa da obrigação, à de alguma cláusula especial ou simplesmente à mora. Gabarito letra B. 19. ESAF/2012/PGFN/PROCURADOR. Em relação ao direito das obrigações, marque a opção correta.

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Direito Civil para SEFAZ に PA.

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d) O devedor de obrigação solidária que satisfez a dívida por inteiro se sub-roga no crédito. Esta situação é exemplo de cessão de crédito ipso jure.

e) A cláusula penal é obrigação acessória e tem dupla função, atua como meio de coerção e como prefixação de perdas e danos. A cláusula penal estipulada conjuntamente com a obrigação, ou em ato posterior, pode referir-se à inexecução completa da obrigação, à de alguma cláusula especial ou simplesmente à mora.

Comentário:

Alternativa “a” correta. Art. 304. Qualquer interessado na extinção da dívida pode pagá-la, usando, se o credor se opuser, dos meios conducentes à exoneração do devedor. Parágrafo único. Igual direito cabe ao terceiro não interessado, se o fizer em nome e à conta do devedor, salvo oposição deste. Alternativa “b” errada. A consignação em pagamento está relacionada a uma obrigação de dar coisa. Não pode estar relacionada à obrigações de fazer ou de não fazer. Alternativa “c” correta. Art. 264. Há solidariedade, quando na mesma obrigação concorre mais de um credor, ou mais de um devedor, cada um com direito, ou obrigado, à dívida toda. Art. 265. A solidariedade não se presume; resulta da lei ou da vontade das partes. Alternativa “d” correta. A dificuldade da questão está em sua última parte, uma cessão de credito é dita ipso jure quando decorre de força de lei. O devedor de obrigação solidária que satisfez a dívida por inteiro se sub-roga no crédito (art.283). Quanto à origem a cessão de crédito pode ser: ¹Convencional (resulta de um acordo de vontades), ²Legal (ou ipso jure, por força de lei) e ³Judicial (quando determinada pelo juiz). (DOUTRINA) Da Solidariedade Passiva: Art. 283. O devedor que satisfez a dívida por inteiro tem direito a exigir de cada um dos codevedores a sua quota, dividindo-se igualmente por todos a do insolvente, se o houver, presumindo-se iguais, no débito, as partes de todos os codevedores. Alternativa “e” correta. A cláusula penal é obrigação acessória e tem dupla função, atua como ¹meio de coerção e como ²prefixação de perdas e danos (DOUTRINA). Art. 409. A cláusula penal estipulada conjuntamente com a obrigação, ou em ato posterior, pode referir-se à inexecução completa da obrigação, à de alguma cláusula especial ou simplesmente à mora. Gabarito letra B.

19. ESAF/2012/PGFN/PROCURADOR. Em relação ao direito das obrigações, marque a opção correta.

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a) Se a coisa restituível se deteriorar sem culpa do devedor, recebê-la-á o credor, tal qual se ache, sem direito a indenização; se por culpa do devedor, resolver-se-á a obrigação pelo pagamento do valor equivalente.

b) Se um dos credores remitir a dívida, a obrigação não ficará extinta para com os outros; mas estes só a poderão exigir, descontada a quota do credor remitente, critério esse que se observará apenas nos casos de transação e compensação.

c) Se um dos credores solidários falecer, deixando herdeiros, cada um destes só terá direito a exigir e receber a quota do crédito que corresponder ao seu quinhão hereditário, ainda que se trate de obrigação indivisível.

d) O devedor pode opor ao cessionário as exceções que lhe competirem, bem como as que, no momento em que veio a ter conhecimento da cessão, tinha contra o cedente. Salvo estipulação em contrário, o cedente não responde pela solvência do devedor.

e) O terceiro não interessado, que pagar a dívida em seu próprio nome, tem direito a reembolsar- se do que pagar; mas não se sub-roga nos direitos do credor, salvo se o pagamento ocorreu antes do vencimento e sem o conhecimento do devedor.

Comentário:

Alternativa “a” errada. Na obrigação restituir coisa (é uma forma de obrigação de dar) lembre-se do comodato entre o assinante e a prestadora do serviço de TV por assinatura, o aparelho receptor terá que ser restituído, mas caso ocorra a sua deterioração duas há duas possibilidades:

Na obrigação de restituir coisa:

Sem culpa – o ônus recai sobre o credor que terá que recebê-la, sem direito a indenização.

Com culpa - o devedor responderá pelo equivalente, mais perdas e danos.

Art. 239. Se a coisa se perder por culpa do devedor, responderá este pelo equivalente, mais perdas e danos.

Art. 240. Se a coisa restituível se deteriorar sem culpa do devedor, recebê-la-á o credor, tal qual se ache, sem direito a indenização; se por culpa do devedor, observar-se-á o disposto no art. 239.

Alternativa “b” errada. Acreditamos que neste momento do seu estudo é desnecessário lembrar que você deve ter muito cuidado com as palavras: “apenas”, “somente”, “nunca”, dentre outras. Art. 262. Se um dos credores remitir a dívida, a obrigação não ficará extinta para com os outros; mas estes só a poderão exigir, descontada a quota do credor remitente.

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Parágrafo único. O mesmo critério se observará no caso de transação, novação, compensação ou confusão.

Alternativa “c” errada.

Art. 270. Se um dos credores solidários falecer deixando herdeiros, cada um destes só terá direito a exigir e receber a quota do crédito que corresponder ao seu quinhão hereditário, salvo se a obrigação for indivisível.

Alternativa “d” correta.

Alternativa “e” errada. Apenas para relembrar, quem pode pagar uma a dívida? O próprio devedor, o terceiro interessado e até mesmo o terceiro não interessado. Neste último caso, caso o terceiro não interessado pague a dívida, temos o art. 305.

Art. 305. O terceiro não interessado, que paga a dívida em seu próprio nome, tem direito a reembolsar-se do que pagar; mas não se sub-roga nos direitos do credor.

Parágrafo único. Se pagar antes de vencida a dívida, só terá direito ao reembolso no vencimento.

O fato do pagamento ocorrer antes do vencimento e sem o conhecimento do devedor não faz com que o terceiro sub-rogue-se nos direitos do credor.

Gabarito letra D.

20. ESAF/2010/SMF-RJ/FISCAL DE RENDAS. Quanto ao inadimplemento das obrigações, é correto afirmar, exceto:

a) Nas obrigações negativas, o devedor é havido por inadimplente, desde o dia em que executou o ato que se devia abster.

b) A cláusula penal estipulada conjuntamente com a obrigação, ou em ato posterior, pode referir-se à inexecução completa da obrigação, à de alguma cláusula especial ou simplesmente à mora.

c) Se o prejuízo exceder ao previsto na cláusula penal, poderá o credor exigir indenização suplementar, se assim não tiver sido convencionado.

d) Responde o devedor pelos prejuízos a que sua mora der causa mais juros, atualização dos valores monetários segundo índices oficiais regularmente estabelecidos, e honorários de advogado.

e) A parte inocente pode pedir indenização suplementar, se provar maior prejuízo, valendo as arras como taxa mínima. Pode, também, a parte inocente exigir a execução do contrato, com perdas e danos, valendo as arras como o mínimo da indenização.

Comentário:

Cuidado! A questão quer a alternativa errada.

Art. 416. Para exigir a pena convencional, não é necessário que o credor alegue prejuízo.

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Parágrafo único. Ainda que o prejuízo exceda ao previsto na cláusula penal, não pode o credor exigir indenização suplementar se assim não foi convencionado. Se o tiver sido, a pena vale como mínimo da indenização, competindo ao credor provar o prejuízo excedente.

Gabarito letra C.

21. ESAF 2010/SMF-RJ/FISCAL DE RENDAS. Quanto à novação, assinale a opção incorreta.

a) Se o novo devedor for insolvente, tem o credor, que o aceitou, ação regressiva contra o primeiro, salvo se este obteve por má-fé a substituição.

b) Não havendo ânimo de novar, expresso ou tácito mas inequívoco, a segunda obrigação confirma simplesmente a primeira.

c) A novação extingue os acessórios e garantias da dívida, sempre que não houver estipulação em contrário.

d) A novação por substituição do devedor pode ser efetuada independentemente do consentimento deste.

e) Dá-se a novação quando o devedor contrai com o credor nova dívida para extinguir e substituir a anterior, ou quando novo devedor sucede ao antigo ficando este quite com o credor.

Comentário:

Art. 363. Se o novo devedor for insolvente, não tem o credor, que o aceitou, ação regressiva contra o primeiro, salvo se este obteve por má-fé a substituição.

Gabarito letra A.

22. ESAF 2007/PGFN/PROCURADOR. Tanto na solidariedade como na indivisibilidade, ante a pluralidade subjetiva, cada credor pode exigir a dívida inteira e cada devedor está obrigado pelo débito todo. O credor que receber responderá pela parte dos demais e o devedor que pagar terá direito de regresso contra os outros. Apesar desses pontos de contato, há nítidas diferenças entre ambas as obrigações. Indique, entre as opções, o elemento diferencial falso:

a) A fonte da solidariedade é o próprio título em razão do qual as partes estão obrigadas e a da indivisibilidade é, em regra, a natureza da prestação, que não comporta execução fracionada.

b) A solidariedade se extingue com o óbito de um dos cocredores e de um dos codevedores, exceto se a obrigação for divisível; já na indivisibilidade, o falecimento de um cocredor ou codevedor tornará divisível a obrigação.

c) A solidariedade perdura mesmo se a obrigação se converter em perdas e danos; tal, porém, não ocorrerá com a indivisibilidade, que cessará se houver essa transformação, pois, passando a ter natureza pecuniária, tornar-se-á divisível.

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d) Na obrigação solidária, havendo inadimplemento, todos os codevedores responderão pelos juros moratórios, mesmo que a ação tenha sido proposta apenas contra um deles, embora o culpado tenha de responder aos outros pela obrigação acrescida; na obrigação indivisível, sendo a culpa de um só dos devedores, os outros ficarão exonerados, respondendo só aquele pelas perdas e danos.

e) Na solidariedade, a interrupção da prescrição aberta por um dos credores aproveitará aos demais, assim como a interrupção efetuada contra o devedor solidário envolverá os demais e seus herdeiros; na indivisibilidade, a interrupção da prescrição por um credor não aproveitará aos demais e a interrupção operada contra o codevedor ou seu herdeiro não prejudicará os demais coobrigados.

Comentário:

Esta questão é muito boa por apresentar as semelhanças e as diferenças entre solidariedade e indivisibilidade. A única alternativa incorreta é a letra B, conforme segue:

Art. 270. Se um dos credores solidários falecer deixando herdeiros, cada um destes só terá direito a exigir e receber a quota do crédito que corresponder ao seu quinhão hereditário, salvo se a obrigação for indivisível.

Neste caso, em regra, a solidariedade não passará aos herdeiros, o crédito passa aos herdeiros, mas sem a solidariedade, ou seja, cada um somente pode exigir a sua parte. A exceção é justamente no caso de obrigações indivisíveis, onde a solidariedade permanece.

Gabarito letra B.

23. ESAF/2007/SEFAZ-CE/ANALISTA. A, procurador de B, cumprindo o mandato, compra de C uma casa para B por R$ 500.000,00. Essa dívida é de B para com C. Mas A e C efetivaram entre si um contrato de mútuo pelo qual A passa a ser credor de C, por ter emprestado a ele a quantia de R$ 300.000,00. A dívida de B para com C e a de C para com A:

a) São compensáveis, por haver reciprocidade. b) São insuscetíveis de compensação, por não haver reciprocidade de

obrigação. c) São compensáveis para evitar pagamentos simultâneos. d) São compensáveis, pois o mandante deve ao credor e o credor ao

mandatário. e) Podem ser compensadas, porque não se tem reciprocidade.

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Comentário:

Vamos com calma, se necessário escreva as informações na hora que estiver fazendo a prova. No primeiro negócio A é apenas procurador de B e está cumprindo mandato. Temos duas obrigações e três pessoas envolvidas sem reciprocidade de obrigações:

A obrigação 1 (compra e venda) é entre C (credor) e B (devedor - que deve pagar a dívida).

A obrigação 2 (mutuo) é entre A e C.

Não há reciprocidade quanto aos papéis de credor e devedor, portanto não podemos falar em compensação.

Da compensação:

Art. 368. Se duas pessoas forem ao mesmo tempo credor e devedor uma da outra, as duas obrigações extinguem-se, até onde se compensarem.

Art. 369. A compensação efetua-se entre dívidas líquidas, vencidas e de coisas fungíveis.

Gabarito letra B.

24. ESAF 2007/SEFAZ-CE/ANALISTA. Entre os efeitos jurídicos da solidariedade passiva no que atina às relações entre codevedores solidários e o credor, temos:

a) O codevedor a quem a dívida solidária interessar exclusivamente responderá sozinho por toda ela para com aquele que a solveu.

b) O pagamento parcial feito por um dos devedores e a remissão por ele obtida não aproveitarão aos demais, senão até a concorrência da quantia paga ou relevada.

c) O codevedor culpado pelos juros de mora responderá aos outros pela obrigação acrescida.

d) O codevedor que satisfez a dívida, por inteiro, terá o direito de exigir de cada um dos coobrigados a sua quota, dividindo-se igualmente por todos a do insolvente, se houver.

e) O credor que tiver remetido a dívida ou recebido o pagamento responderá aos outros pela parte que lhes caiba.

Comentário:

A alternativa correta é a letra “b”. Art. 388. A remissão concedida a um dos codevedores extingue a dívida na parte a ele correspondente; de modo que, ainda reservando o credor a solidariedade contra os outros, já lhes não pode cobrar o débito sem dedução da parte remitida.

Gabarito letra B

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25. ESAF 2007/SEFAZ-CE/ANALISTA. São caracteres específicos da cláusula penal:

a) Acessoriedade, compulsoriedade e condicionalidade. b) Acessoriedade, subsidiariedade e imutabilidade relativa. c) Acessoriedade, condicionalidade, ressarcibilidade e subsidiariedade. d) Acessoriedade, condicionalidade, compulsoriedade, subsidiariedade e

ressarcibilidade. e) Acessoriedade, condicionalidade, compulsoriedade, subsidiariedade,

ressarcibilidade e imutabilidade relativa.

Comentário:

Vamos ver novamente os caracteres da cláusula penal que foram tirados do livro da renomada autora Maria Helena Diniz26:

-acessoriedade: pois como sabemos a cláusula penal é um contrato acessório, que é elaborado em função de um principal.

-condicionalidade: usando as palavras da doutrinadora: “uma vez que o dever de pagar a cláusula penal está subordinado a um evento futuro e incerto: o inadimplemento total ou parcial da prestação principal ou o cumprimento tardio da obrigação, por força de fato imputável ao devedor, pois, se resolvida a obrigação, não tendo culpa o devedor, resolver-se-á a cláusula penal”.

-subsidiariedade: uma vez que pode vir a substituir a obrigação principal – salvo se for cláusula penal moratória, se o credor assim preferir.

-ressarcibilidade: pois constituem uma prévia liquidação das perdas e danos, que serão devidos ao credor pelo devedor no caso de inexecução da obrigação assumida, conforme ensinamento de Maria Helena Diniz.

-imutabilidade relativa: pois poderá o juiz modificá-la autorizado pelo art.

413.

A penalidade deve ser reduzida equitativamente pelo juiz se a obrigação principal tiver sido cumprida em parte, ou se o montante da penalidade for manifestamente excessivo, tendo-se em vista a natureza e a finalidade do negócio.

Gabarito letra E.

26. ESAF 2007/PGFN/PROCURADOR. O fornecimento de 50.000 toneladas de petróleo em cinco carregamentos iguais, previamente ajustado, é uma obrigação, quanto ao tempo de adimplemento

a) De execução continuada b) Simples c) Momentânea d) De dar coisa incerta

26 Maria Helena Diniz, Manual de direito Civil, Saraiva 2011, pág. 154.

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e) Divisível

Comentário:

Obrigação de duração continuada (periódica ou de trato sucessivo) é aquela que ocorre por meio de mais de um ato. Estes atos são reiterados.

Gabarito letra A.

27. ESAF 2006/IRB/ANALISTA. Assinale a opção correta.

a) A novação por substituição do devedor pode ser efetuada independentemente do consentimento deste.

b) Diz-se quérable, ou quesível, a dívida que houver de ser paga pelo devedor no domicílio do credor.

c) Portável, ou portable, é a dívida que deve ser paga no domicílio do devedor.

d) Diz-se solidária a obrigação quando puder ser total ou parcialmente exigida a prestação por qualquer dos credores de quaisquer dos devedores.

e) Ocorrendo várias cessões do mesmo crédito, prevalecerá a derradeira.

Comentário:

Art. 362. A novação por substituição do devedor pode ser efetuada independentemente de consentimento deste.

Gabarito letra A.

28. ESAF 2006/IRB/ADVOGADO. A (promitente-vendedor) assume perante B a obrigação de entregar o lote compromissado e a financiar a construção que nele será erguida. Tal obrigação é

a) Alternativa. b) Facultativa. c) Cumulativa. d) Disjuntiva. e) Simples.

Comentário:

Nas obrigações cumulativas há pluralidade de objetos (entregar o lote compromissado e a financiar a construção), além disso, todos os objetos da obrigação devem ser cumpridos. No caso do enunciado acima, se um dos objetos não fosse cumprido o inadimplemento seria total.

Gabarito letra C.

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29. ESAF 2006/IRB/ADVOGADO. A mora ex re:

a) É mora do devedor, decorrente de lei, resultando do próprio fato do descumprimento da obrigação, independendo, portanto, de provocação do credor.

b) É mora do devedor e se não houver estipulação de termo certo para a execução da relação obrigacional será imprescindível que o credor tome certas providências para constituir o devedor em mora.

c) É modalidade de mora do credor. d) É aquela a que não se aplica a regra dies interpellat pro homoine, ou

seja, a de que o termo interpela em lugar do credor, pois a lex ou dies assumirão o papel de intimação.

e) É a injusta recusa de aceitar o adimplemento da obrigação no tempo, lugar e forma devidos.

Comentário:

Como visto em aula, a mora ex re é aquela em que uma vez configurado o inadimplemento da obrigação alcança o devedor automaticamente sem a necessidade de o credor fazer qualquer ação específica.

Gabarito letra A.

30. CESPE 2012 – TRE-RJ/Analista – área judiciária. Considere que João tenha contratado, pelo valor de R$ 1.000,00, Manoel para confeccionar um armário e que, no contrato, não tenha sido acordado o local para pagamento. Nessa situação, resta configurado um caso de dívida quérable e Manoel, portanto, só poderá ser constituído em mora após a provocação do credor.

Comentário:

Lembre-se do que foi dito na parte teórica: Regra geral a dívida é quérable – ou seja, o credor precisa procurar o devedor para pagamento da dívida. Enquanto o devedor não for provocado, não pode ser constituído em mora.

MACETE: quéMrable devedor (a REGRA é QUEM DEVE)

Item correto.

31. CESPE 2012 – TRE-RJ/Analista – área administrativa. O credor poderá ceder o seu crédito somente nos casos em que a natureza da obrigação exigir ou quando a lei assim determinar. Seguindo a regra de que os acessórios seguem o principal, a cessão de um crédito, em qualquer caso, irá abranger todos os seus acessórios.

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Comentário:

Art. 286. O credor pode ceder o seu crédito, se a isso não se opuser ¹a natureza da obrigação, ²a lei, ou ³a convenção com o devedor; a cláusula proibitiva da cessão não poderá ser oposta ao cessionário de boa-fé, se não constar do instrumento da obrigação.

Na realidade não se trata de uma exigência da natureza da obrigação ou de uma determinação legal. O que ocorre é o seguinte:

O credor poderá ceder seu crédito, exigindo-se que este fato não se oponha a nenhum dos três fatores, que que são: ¹a natureza da obrigação; ²a lei; ³a convenção com o devedor.

Art. 287. Salvo disposição em contrário, na cessão de um crédito abrangem-se todos os seus acessórios.

Pode haver disposição em contrário excluindo os acessórios da cessão.

Diante do que expusemos, referentes aos dois artigos acima, você pôde constatar que a afirmação está bem errada.

Item errado.

32. CESPE 2012 – TJ/PI – Juiz Substituto. O pagamento que o devedor de boa-fé efetuar ao credor putativo só será válido se provado que reverteu em benefício seu.

Comentário:

O credor putativo é aquele que aparenta ser o credor verdadeiro, embora não o seja.

Art. 309. O pagamento feito de boa-fé ao credor putativo é válido, ainda provado depois que não era credor.

Ou seja, se o devedor paga acreditando que o credor putativo é verdadeiro credor (está presente nesta situação a chamada teoria da aparência) o pagamento é válido. Veja que não é preciso a comprovação citada na parte final da afirmação.

Item errado.

33. CESPE 2012/TC-DF. É possível a cessão de um crédito sem que todos os seus acessórios estejam abrangidos pela operação.

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II - se o credor não for, nem mandar receber a coisa no lugar, tempo e condição devidos;

III - se o credor for incapaz de receber, for desconhecido, declarado ausente, ou residir em lugar incerto ou de acesso perigoso ou difícil;

IV - se ocorrer dúvida sobre quem deva legitimamente receber o objeto do pagamento;

V - se pender litígio sobre o objeto do pagamento.

Veja que o erro na afirmação é a palavra “sempre”, pois não podemos excluir a possibilidade do artigo 310.

Item errado.

36. CESPE 2011/TJ-ES/Analista judiciário. O crédito é um direito que pode ser cedido pelo seu titular (credor). Entretanto, a cessão de crédito, em regra, dependerá da anuência tanto do cessionário quanto do devedor.

Comentário:

A cessão de crédito não depende da anuência do devedor. O devedor deve ser apenas comunicado, notificado, da cessão, a fim de saber para quem deve fazer o pagamento.

Art. 286. O credor pode ceder o seu crédito, se a isso não se opuser ¹a natureza da obrigação, ²a lei, ou ³a convenção com o devedor; a cláusula proibitiva da cessão não poderá ser oposta ao cessionário de boa-fé, se não constar do instrumento da obrigação.

...

Art. 290. A cessão do crédito não tem eficácia em relação ao devedor, senão quando a este notificada; mas por notificado se tem o devedor que, em escrito público ou particular, se declarou ciente da cessão feita.

Item errado.

37. CESPE 2011/TRF 5ª/Juiz Federal Substituto. Podendo o terceiro não interessado pagar débito em nome do devedor, pode ele também compensar o débito alheio com aquilo que o credor lhe dever.

Comentário:

Art. 376. Obrigando-se por terceiro uma pessoa, não pode compensar essa dívida com a que o credor dele lhe dever.

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A compensação requer a personalidade dos sujeitos27.

O que isto quer dizer?

Veja este exemplo: Paulo obriga-se por José (de quem é a obrigação) perante a Lucas. Se Paulo for credor de Lucas em outra obrigação, não pode compensar este seu crédito (em relação a Lucas) no momento que for cumprir a dívida de José. Neste caso não pode haver compensação porque não há reciprocidade de obrigações.

Item errado.

38. CESPE 2011/CORREIOS/Analista de Correios – Advogado. É lícita a cessão de crédito decorrente de obrigação de natureza personalíssima, desde que precedida de expressa anuência do devedor.

Comentário:

Comentamos isto em aula, as obrigações de natureza personalíssima não podem ser objetos de cessão de crédito.

Item errado.

39. CESPE 2010/TRT - 1ª REGIÃO (RJ)/Juiz. Se o devedor está obrigado a realizar o pagamento por medida e o contrato nada dispõe a esse respeito, entende-se que as partes aceitaram as do lugar de celebração do contrato.

Comentário:

Cuidado! É o lugar da execução e não da celebração do contrato.

Art. 326. Se o pagamento se houver de fazer por medida, ou peso, entender-se-á, no silêncio das partes, que aceitaram os do lugar da execução.

Item errado.

40. CESPE 2010/TRT - 1ª REGIÃO (RJ)/Juiz. Um dos requisitos essenciais do pagamento é a intenção, daquele que paga, de extinguir a obrigação assumida.

Comentário:

Havíamos citado esta informação na parte teórica da aula. Veja que o pagamento é uma execução voluntária, que tem como principal objetivo a extinção da obrigação.

27 Costa Machado, Código Civil Interpretado, Manole 2012, 5ª ed., pág. 316.

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Art. 304. Qualquer interessado na extinção da dívida pode pagá-la, usando, se o credor se opuser dos meios conducentes à exoneração do devedor.

Item correto.

41. CESPE 2010/TRT - 1ª REGIÃO (RJ)/Juiz. Se o devedor der coisa fungível que não lhe pertença ao credor e, ainda que de boa-fé, este a consumir, o pagamento não terá eficácia.

Comentário:

Art. 307. Só terá eficácia o pagamento que importar transmissão da propriedade, quando feito por quem possa alienar o objeto em que ele consistiu.

Parágrafo único. Se se der em pagamento coisa fungível, não se poderá mais reclamar do credor que, de boa-fé, a recebeu e consumiu, ainda que o solvente não tivesse o direito de aliená-la.

O cuidado que você deve ter aqui e o seguinte: ¹o credor recebeu e consumiu, ²agiu de boa-fé, ³a coisa é fungível (substituível), deste modo o pagamento será válido, terá eficácia. Não haverá mais o direito de se reclamar a coisa deste credor. Ao verdadeiro proprietário da coisa caberá reclamar com o devedor, que entregou coisa que não era sua.

Item errado.

42. CESPE 2009/DPE-AL/DEFENSOR. A assunção de dívida transfere a terceira pessoa os encargos obrigacionais da exata forma como estabelecidos entre o credor e o devedor original, de modo que o silêncio daquele que prestou garantia pessoal ao pagamento do débito importará a manutenção dessa garantia.

Comentário:

Vimos que na assunção de dívida se transfere a obrigação da mesma forma que feita no original, porém as garantias pessoais, como a fiança, não são transferidas, porque o fiador não é obrigado a prestar garantias à pessoa que não conhece.

Somente não se consideram extintas as garantias especiais se houver consentimento expresso. A assunção pode ¹liberar o devedor primitivo, ou ²mantê-lo ligado ainda à obrigação. Trata-se de uma opção das partes, uma escolha do credor.

Entretanto, o art. 300 nos diz:

Salvo assentimento expresso do devedor primitivo, consideram-se extintas, a partir da assunção da dívida, as garantias especiais por ele originariamente dadas ao credor.

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Item errado.

43. CESPE 2009/DPU-ES/Defensor. O credor pode ceder o seu crédito, se a isso não se opuser a natureza da obrigação, a lei, ou a convenção com o devedor. O crédito, mesmo penhorado, pode ser transferido pelo credor que tiver conhecimento da penhora.

Comentário:

Apenas a primeira parte da afirmação é verdadeira.

Art. 286. O credor pode ceder o seu crédito, se a isso não se opuser a natureza da obrigação, a lei, ou a convenção com o devedor; a cláusula proibitiva da cessão não poderá ser oposta ao cessionário de boa-fé, se não constar do instrumento da obrigação.

...

Art. 298. O crédito, uma vez penhorado, não pode mais ser transferido pelo credor que tiver conhecimento da penhora; mas o devedor que o pagar, não tendo notificação dela, fica exonerado, subsistindo somente contra o credor os direitos de terceiro.

Item errado.

44. CESPE 2009/ANAC/Especialista. O credor não pode se opor ao recebimento de prestação diversa da que lhe for devida, se for ela mais valiosa.

Comentário:

Art. 313. O credor não é obrigado a receber prestação diversa da que lhe é devida, ainda que mais valiosa.

Item errado.

45. CESPE 2009/FINEP-MCT/Analista jurídico. ́ nulo o pagamento feito ao credor putativo, ainda que tenha sido feito de boa-féば, salvo se provar que se reverteu em favor do legítimo credor.

Comentário:

Art. 309. O pagamento feito de boa-fé ao credor putativo é válido, ainda provado depois que não era credor.

Item errado.

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46. CESPE 2009/MPE-RN/Promotor. Na cessão de crédito, o devedor pode opor contra o cessionário todas defesas pessoais que detinha contra o cedente ̀ época da cessão.

Comentário:

Art. 294. O devedor pode opor ao cessionário as exceções que lhe competirem, bem como as que, no momento em que veio a ter conhecimento da cessão, tinha contra o cedente.

Item correto.

47. CESPE 2009/TRE-GO/Analista Judiciário. A compensação legal de dívidas pode recair sobre prestações infungíveis.

Comentário:

Art. 369. A compensação efetua-se entre dívidas líquidas, vencidas e de coisas fungíveis.

Item errado.

48. CESPE – 2009 – TRE-GO - Analista Judiciário. Na cessão pro soluto do crédito, o cedente não responde pela solvência do devedor, mas apenas pela existência do crédito.

Comentário:

A cessão do crédito pode ser ¹pro soluto, quando, com a transferência, o cedente deixa de ter responsabilidade pelo pagamento do crédito, pela solvência do devedor, mas continua responsável pela sua existência; ou ²pro solvendo, quando o cedente continua responsável pelo pagamento, caso o cedido ou devedor não o faça.

Havíamos destacado a afirmação em aula: “Na cessão pro soluto do crédito, o cedente não responde pela solvência do devedor, mas apenas pela existência do crédito”.

Art. 295. Na cessão por título oneroso, o cedente, ainda que não se responsabilize, fica responsável ao cessionário pela existência do crédito ao tempo em que lhe cedeu; a mesma responsabilidade lhe cabe nas cessões por título gratuito, se tiver procedido de má-fé.

Art. 296. Salvo estipulação em contrário, o cedente não responde pela solvência do devedor.

Item correto.

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49. FGV 2011/OAB/V EXAME. A dação em pagamento é:

a) modalidade de obrigação facultativa, na qual o credor consente em receber objeto diverso ao da prestação originariamente pactuada.

b) modalidade de adimplemento direto, na qual o credor consente em receber objeto diverso ao da prestação originariamente pactuada.

c) causa extintiva da obrigação, na qual o credor consente em receber objeto diverso ao da prestação originariamente pactuada.

d) modalidade de obrigação alternativa, na qual o credor consente em receber objeto diverso ao da prestação originariamente pactuada.

Comentário:

Art. 356. O credor pode consentir em receber prestação diversa da que lhe é devida.

A dação em pagamento pode então ser corretamente definida como um acordo entre o credor e o devedor, com o objetivo de extinguir a obrigação, no qual consente o credor em receber coisa diversa da devida, em substituição à prestação que lhe era originalmente objeto do pacto.

Gabarito letra C.

50. FGV 2011/SEFAZ-RJ/Auditor Fiscal. O Código Civil estabelece as modalidades de obrigações. A esse respeito, assinale a alternativa correta.

a) Nas obrigações alternativas, caso não tenha sido estipulado de forma diferente, a escolha incumbirá ao credor.

b) No caso de obrigação não cumprida, as perdas e danos devidos ao credor abrangem o que efetivamente perdeu, não se podendo incluir o que presumivelmente deixou de ganhar.

c) A compensação poderá ser efetuada por dívida líquida, ainda que vincenda e de coisa infungível.

d) O pagamento em consignação, nos casos e formas legais, não extingue a obrigação, servindo apenas para liberar o devedor dos juros de mora.

e) Qualquer interessado, nos termos da lei, no cumprimento da obrigação poderá pagar a dívida. Igual direito cabe a terceiro não interessado, salvo manifesta oposição do devedor.

Comentário:

Alternativa “a” errada. Art. 252. Nas obrigações alternativas, a escolha cabe ao devedor, se outra coisa não se estipulou.

Alternativa “b” errada.

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Art. 402. Salvo as exceções expressamente previstas em lei, as perdas e danos devidas ao credor abrangem, além do que ele efetivamente perdeu, o que razoavelmente deixou de lucrar.

Alternativa “c” errada. Art. 369. A compensação efetua-se entre dívidas líquidas, vencidas e de coisas fungíveis.

Alternativa “d” errada. Art. 334. Considera-se pagamento, e extingue a obrigação, o depósito judicial ou em estabelecimento bancário da coisa devida, nos casos e forma legais.

Alternativa “e” correta. Art. 304 Qualquer interessado na extinção da dívida pode pagá-la, usando, se o credor se opuser, dos meios conducentes à exoneração do devedor.

Parágrafo único. Igual direito cabe ao terceiro não interessado, se o fizer em nome e à conta do devedor, salvo oposição deste.

Gabarito letra E.

51. FGV 2010/OAB/Exame de ordem. João prometeu transferir a propriedade de uma coisa certa, mas antes disso, sem culpa sua, o bem foi deteriorado. Segundo o Código Civil, ao caso de João aplica-se o seguinte regime jurídico:

a) A obrigação fica resolvida, com a devolução de valores eventualmente pagos.

b) A obrigação subsiste, com a entrega da coisa no estado em que se encontra.

c) A obrigação subsiste, com a entrega da coisa no estado em que se encontra e abati mento no preço proporcional à deterioração.

d) A obrigação poderá ser resolvida, com a devolução de valores eventualmente pagos, ou subsisti r, com a entrega da coisa no estado em que se encontra e abati mento no preço proporcional à deterioração, cabendo ao credor a escolha de uma dentre as duas soluções.

Comentário:

Se a coisa se deteriorar (veja que a coisa ainda existe, apenas perdeu em parte seu valor – é a perda parcial da coisa)

¹Sem culpa do devedor – se dá por resolvida a obrigação ou pode o credor aceitar a coisa, mas com abatimento do preço.

²Com culpa do devedor – o devedor reponde pelo equivalente ou pode o credor aceitar a coisa, mas nas duas situações caberá indenização das perdas e danos.

Gabarito letra D.

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52. FGV 2010/SEFAZ-RJ/Fiscal de Rendas. Com relação ao pagamento, analise as afirmativas a seguir.

I. Terceiros não interessados podem pagar a dívida em seu próprio nome, desde que esteja vencida.

II. O credor não é obrigado a receber prestação diversa da que lhe é devida, a não ser que seja substancialmente mais valiosa.

III. O pagamento cientemente feito a credor incapaz de quitar não vale, a não ser que o devedor prove que o pagamento efetivamente reverteu em benefício do credor.

Assinale:

a) Se todas as afirmativas estiverem corretas. b) Se somente as afirmativas I e II estiverem corretas. c) Se somente as afirmativas II e III estiverem corretas. d) Se somente as afirmativas I e III estiverem corretas. e) Se somente a afirmativa III estiver correta.

Comentário:

Afirmação I errada.

Art. 304 Qualquer interessado na extinção da dívida pode pagá-la, usando, se o credor se opuser, dos meios conducentes à exoneração do devedor.

Parágrafo único. Igual direito cabe ao terceiro não interessado, se o fizer em nome e à conta do devedor, salvo oposição deste.

Afirmação II errada.

Art. 313. O credor não é obrigado a receber prestação diversa da que lhe é devida, ainda que mais valiosa.

Afirmação III correta.

Art. 310. Não vale o pagamento cientemente feito ao credor incapaz de quitar, se o devedor não provar que em benefício dele efetivamente reverteu.

Gabarito letra E.

53. FGV 2009/SEFAZ-RJ/Fiscal de Rendas. A respeito da cessão de crédito, analise as afirmativas a seguir:

I. O devedor pode opor ao cessionário as exceções que tinha contra o cedente no momento em que veio a ter conhecimento da cessão.

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II. Na cessão de crédito por título oneroso, ainda que não se responsabilize, o cedente fica responsável ao cessionário pela existência do crédito ao tempo em que lhe cedeu.

III. A cessão de crédito apenas é eficaz em relação ao devedor quando a este notificada ou quando o devedor se declarar ciente da cessão por meio de escrito público ou particular.

Assinale:

a) Se somente a afirmativa I estiver correta. b) Se somente a afirmativa II estiver correta. c) Se somente as afirmativas I e II estiverem corretas. d) Se somente as afirmativas II e III estiverem corretas. e) Se todas as afirmativas estiverem corretas.

Comentário:

Afirmativa I correta.

Art. 294 O devedor pode opor ao cessionário as exceções que lhe competirem, bem como as que, no momento em que veio a ter conhecimento da cessão, tinha contra o cedente.

Afirmativa II correta.

Art. 295. Na cessão por título oneroso, o cedente, ainda que não se responsabilize, fica responsável ao cessionário pela existência do crédito ao tempo em que lhe cedeu; a mesma responsabilidade lhe cabe nas cessões por título gratuito, se tiver procedido de má-fé.

Afirmativa III correta.

Art. 290. A cessão do crédito não tem eficácia em relação ao devedor, senão quando a este notificada; mas por notificado se tem o devedor que, em escrito público ou particular, se declarou ciente da cessão feita.

Gabarito letra E.

54. FGV 2008/TCM-RJ/Auditor. As despesas com o pagamento são:

a) Do credor, que tem interesse em receber. b) Do devedor, que tem a obrigação de pagar. c) Do credor e do devedor, devendo ser repartidas por igual. d) Do devedor, exceto se o contrário tiver sido estipulado no contrato. e) Do credor, exceto se o contrário foi firmado no ajuste.

Comentário:

As despesas com o pagamento e a quitação correm por conta do devedor, salvo estipulação em contrário.

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Art. 325. Presumem-se a cargo do devedor as despesas com o pagamento e a quitação; se ocorrer aumento por fato do credor, suportará este a despesa acrescida.

Gabarito letra D.

55. FGV 2005/TJ-PA/Juiz. Com base no Código Civil, a respeito da assunção de dívida, analise as proposições a seguir:

I. É facultado a terceiro assumir a obrigação do devedor, com o consentimento expresso do credor, ficando exonerado o devedor primitivo ainda que, ao tempo da assunção, fosse insolvente e o credor conhecesse essa situação.

II. Mesmo com o assentimento expresso do devedor primitivo, consideram-se extintas, a partir da assunção da dívida, as garantias especiais por ele originariamente dadas ao credor.

III. O novo devedor pode opor ao credor as exceções pessoais que competiam ao devedor primitivo.

Assinale:

a) Se apenas a proposição I estiver correta. b) Se apenas a proposição II estiver correta. c) Se apenas as proposições I e II estiverem corretas. d) Se todas as proposições estiverem corretas. e) Se nenhuma proposição estiver correta.

Comentário:

Afirmativa I errada.

Art. 299. É facultado a terceiro assumir a obrigação do devedor, com o consentimento expresso do credor, ficando exonerado o devedor primitivo, salvo se aquele, ao tempo da assunção, era insolvente e o credor o ignorava.

Afirmativa II errada.

Art. 300. Salvo assentimento expresso do devedor primitivo, consideram-se extintas, a partir da assunção da dívida, as garantias especiais por ele originariamente dadas ao credor.

Alternativa III errada.

Art. 302. O novo devedor não pode opor ao credor as exceções pessoais que competiam ao devedor primitivo.

Gabarito letra E.

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LISTA DAS QUESTÕES E GABARITO.

1. UEPA 2012/SEAD-PA/Procurador Autárquico e Fundacional. O Código Civil, no título referente ao inadimplemento das obrigações, prevê sobre as arras o que segue:

I. Se, por ocasião da conclusão do contrato, uma parte der à outra, a título de arras, dinheiro ou outro bem móvel, deverão as arras, em caso de execução, ser restituídas ou computadas na prestação devida, se do mesmo gênero da principal.

II. Se a parte que deu as arras não executar o contrato, a outra poderá ter o contrato por desfeito e retê-las.

III. A parte inocente não poderá pedir indenização suplementar.

IV. Se no contrato for estipulado o direito de arrependimento para qualquer das partes, não será admissível a previsão de arras.

Das afirmativas acima estão corretas:

a) I, II, III e IV b) I e II c) II e III d) III e IV e) I, II e III

2. FCC 2012/MP-PE/Analista Ministerial. Considere as seguintes assertivas a respeito da transmissão das obrigações:

I. Quando terceiro assume obrigação do devedor, com o consentimento expresso do credor, ficando exonerado o devedor primitivo, ocorrerá a Assunção de Dívida.

II. Para que a transmissão de um crédito tenha eficácia perante terceiros a celebração desta transmissão deverá ocorrer, obrigatoriamente, mediante instrumento público.

III. Independentemente do conhecimento da cessão pelo devedor, pode o cessionário exercer os atos conservatórios do direito cedido.

IV. Salvo estipulação em contrário, prevê o Código Civil brasileiro que o cedente responde pela solvência do devedor.

Está correto o que consta APENAS em

a) II, III e IV. b) I, II e III.

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c) I e III. d) I e IV. e) III e IV.

3. FCC 2012/PM São Paulo/Auditor Fiscal Tributário. Em relação às modalidades das obrigações, é correto afirmar:

a) O credor não pode consentir em receber prestação diversa da que lhe é devida.

b) Em regra, o cedente do crédito responde pela solvência do devedor. c) Se duas pessoas forem solidariamente responsável por uma dívida,

o credor só poderá exigir, de cada uma, metade de seu valor. d) O credor não é obrigado a receber prestação diversa da que lhe é

devida, ainda que mais valiosa. e) A entrega do título ao devedor não gera a presunção de pagamento.

4. FCC 2012/TRT 11ª/Analista Judiciário. Considere as seguintes assertivas a respeito da obrigação de dar coisa certa e da obrigação de dar coisa incerta:

I. Até a tradição pertence ao devedor a coisa, com seus melhoramentos e acrescidos, pelos quais poderá exigir aumento no preço. Os frutos percebidos são do devedor, cabendo ao credor os pendentes.

II. Em regra, a obrigação de dar coisa certa abrange os acessórios dela embora não mencionados.

III. Antes da escolha, não poderá o devedor alegar perda ou deterioração da coisa, ainda que por força maior ou caso fortuito.

IV. A coisa incerta será indicada, ao menos, pelo gênero. Nas coisas determinadas pelo gênero, em regra, a escolha pertence ao credor.

De acordo com o Código Civil brasileiro está correto o que se afirma APENAS em

a) I, II e III. b) I, II e IV. c) I e III. d) II, III e IV. e) II e IV.

5. FCC 2012/TRT 11ª/Analista Judiciário. De acordo com o Código Civil brasileiro, o pagamento feito de boa-fé ao credor putativo é

a) Inválido, desde que seja arguida a nulidade no prazo decadencial de dois anos contados do pagamento.

b) Válido, exceto se provado depois que não era credor.

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c) Inválido em qualquer hipótese podendo ser arguida a qualquer momento.

d) Válido, ainda provado depois que não era credor. e) Inválido, desde que seja arguida a nulidade no prazo decadencial de

um ano contado do pagamento.

6. FCC 2011/TCM-BA/Procurador do Ministério Público Especial de Contas. Na obrigação de dar coisa incerta,

a) O devedor sempre poderá dar coisa pior. b) A escolha pertence conjuntamente ao credor e ao devedor, se o

contrário não resultar do título da obrigação. c) O devedor será sempre obrigado a prestar a melhor. d) A escolha pertence ao devedor, se o contrário não resultar do título

da obrigação. e) O devedor, antes da escolha, não poderá alegar perda ou

deterioração da coisa, salvo na ocorrência de caso fortuito ou força maior.

7. FCC 2011/TRT 20ª/Analista Judiciário. A compensação

a) Pode ocorrer entre dívida proveniente de esbulho e dívida decorrente de comodato.

b) Efetua-se entre dívidas líquidas e vencidas de coisas infungíveis. c) Não pode ser feita se o credor concedeu prazo de favor ao devedor. d) Da dívida do fiador pode ser feita com a de seu credor ao afiançado. e) De dívida de pessoa que se obrigou por terceiro pode ser feita com a

que o credor dele lhe deve.

8. FCC 2011/TRT 20ª/Analista Judiciário. João é devedor das quantias de RS 2.000,00 e RS 5.000,00 para um estabelecimento bancário, relativas a débitos da mesma natureza, ambos líquidos e vencidos. O direito que a lei lhe assegura de indicar a qual deles oferece pagamento denomina-se

a) Dação em pagamento. b) Imputação do pagamento. c) Pagamento com sub-rogação. d) Novação. e) Compensação.

9. FCC 2011/INFRAERO/Analista Superior. A respeito da cessão de crédito, considere:

I. O cedente, salvo estipulação em contrário, responde pela solvência de devedor.

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II. O crédito, mesmo penhorado, pode ser transferido pelo credor que tiver conhecimento da penhora.

III. O cedente, na cessão por título oneroso, fica responsável face ao cessionário pela existência do crédito ao tempo em que lhe cedeu, ainda que não tenha se responsabilizado expressamente no instrumento da cessão.

IV. A cessão de um crédito, salvo disposição em contrário no instrumento da cessão, não abrange todos os seus acessórios, como juros, multa e garantias em geral.

Está correto o que se afirma APENAS em

a) I, II e IV. b) III. c) II e III. d) I e IV. e) II, III e IV.

10. FCC 2011/TRT 14ª/Analista Judiciário. Nas obrigações

a) Divisíveis, se um dos credores remitir a dívida, a obrigação ficará extinta para com os outros.

b) De fazer, se o fato puder ser realizado por terceiro, será livre ao credor manda-lo executar à custa do devedor, havendo recusa ou mora deste, o que o isentará da responsabilidade por perdas e danos.

c) Alternativas, se o título deferir a opção a terceiro, e este não quiser, ou não puder exercê-la, a escolha caberá ao credor.

d) De dar coisa certa, se a obrigação for de restituir coisa certa e esta, sem culpa do devedor, se perder antes da tradição, sofrerá o credor a perda, e a obrigação se resolverá, ressalvados os seus direitos até o dia da perda.

e) Solidárias, havendo solidariedade ativa, convertendo-se a prestação em perdas e danos, extingue-se, para todos os efeitos, a solidariedade.

11. FCC 2011/TRT 14ª/Analista Judiciário. Numa obrigação há três credores solidários e apenas um devedor. Neste caso,

a) O julgamento contrário a um dos credores solidários não atinge os demais.

b) Convertendo-se a prestação em perdas e danos, desaparece, para todos os efeitos, a solidariedade.

c) Cada um dos credores solidários poderá exigir do devedor o cumprimento de até um terço da obrigação.

d) Se apenas um dos credores solidários demandar o devedor, este poderá pagar a qualquer um dos três, em razão da solidariedade.

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e) O credor que houver remitido a dívida não responderá aos outros pela parte que lhes caiba.

12. FCC 2011/TRT 23ª (MT)/Analista Judiciário. Nas obrigações alternativas, quando a escolha couber ao credor e uma das prestações tornar-se impossível por culpa do devedor, o

a) Contrato será rescindido, sem perdas e danos, voltando as partes ao estado anterior.

b) Credor poderá reclamar o valor de qualquer das duas, sem perdas e danos.

c) Credor só terá o direito de exigir a prestação subsistente, sem perdas e danos.

d) Credor só poderá exigir o valor da prestação que se tornou impossível por culpa do devedor.

e) Credor terá o direito de exigir a prestação subsistente ou o valor da outra, com perdas e danos.

13. FCC 2011/TRE-RN/ANALISTA - ADMINISTRATIVA. Nas obrigações de dar coisa

a) Incerta, nas coisas determinadas pelo gênero e pela quantidade, a escolha pertence ao credor, se o contrário não resultar do título da obrigação.

b) Incerta, antes da escolha, não poderá o devedor alegar perda ou deterioração da coisa, ainda que por força maior ou caso fortuito.

c) Certa, até a tradição pertence ao devedor a coisa, com os seus melhoramentos e acrescidos, pelos quais não poderá exigir aumento no preço.

d) Certa, os acessórios dela não mencionados não estão abrangidos pela obrigação, salvo se o contrário resultar do título ou das circunstâncias do caso.

e) Certa, deteriorada a coisa, não sendo o devedor culpado, o credor deverá aceitar a coisa, abatido de seu preço o valor que perdeu, não podendo resolver a obrigação.

14. FCC 2011/TRT 22/ANALISTA-JUDICIÁRIA. Nas obrigações de dar coisa certa, deteriorada a coisa sem culpa do devedor, o credor poderá

a) Exigir duas similares à que se deteriorou. b) Exigir o equivalente, mais perdas e danos. c) Resolver a obrigação e exigir perdas e danos. d) Aceitar a coisa, abatendo de seu preço o valor que perdeu. e) Aceitar a coisa e exigir perdas e danos.

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15. FCC 2011/TJ-PE/JUIZ. O pagamento efetuar-se-á

a) No domicílio do credor, salvo convenção em contrário. b) No local convencionado, mas o pagamento feito reiteradamente em

outro local faz presumir renúncia do credor relativamente ao previsto no contrato.

c) Sempre no domicílio do devedor, salvo, apenas, disposição legal em sentido contrário.

d) Onde melhor atender o interesse do credor, salvo convenção em sentido contrário.

e) Onde for menos oneroso para o devedor, salvo convenção em sentido contrário.

16. FCC 2011/TRF 1ª/ANALISTA-EXECUÇÃO DE MANDATOS. Segundo o Código Civil brasileiro, só terá eficácia o pagamento que importar transmissão da propriedade, quando feito por quem possa alienar o objeto em que ele consistiu. Se for dado em pagamento coisa fungível,

a) Não se poderá mais reclamar do credor que, de boa-fé, a recebeu e consumiu, ainda que o solvente não tivesse o direito de aliená-la.

b) Não se poderá mais reclamar do credor que, de boa-fé, a recebeu e consumiu, exceto se o solvente não tivesse o direito de aliená-la.

c) Poderá requerer indenização por perdas e danos, quantificada em ação própria a ser ajuizada no prazo decadencial de seis meses contados da data do pagamento.

d) Poderá requerer indenização por perdas e danos, quantificada em ação própria a ser ajuizada no prazo decadencial de doze meses contados da data do pagamento.

e) Poderá requerer a devolução de coisa da mesma espécie, qualidade e quantidade, sob pena de responder por perdas e danos.

17. FCC 2011/TRT-TO/ANALISTA-JUDICIÁRIA. Considere as seguintes assertivas a respeito do pagamento:

I. É lícito convencionar o aumento progressivo de prestações sucessivas.

II. Sendo a quitação do capital sem reserva dos juros, estes não se presumem pagos.

III. A entrega do título ao devedor firma a presunção do pagamento, mas ficará sem efeito a quitação assim operada se o credor provar, em sessenta dias, a falta do pagamento.

IV. Se o pagamento se houver de fazer por medida, ou peso, entender-se-á, no silêncio das partes, que não aceitaram os do lugar da execução.

De acordo com o Código Civil brasileiro está correto o que se afirma APENAS em

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a) I, II e III. b) I, II e IV. c) I e III. d) II e IV. e) III e IV.

18. Estratégia concursos 2012/Simulado AFRF. Quanto às obrigações, todas as assertivas abaixo são verdadeiras, exceto:

a) No que se refere ao pagamento, a regra geral é de que o solvens será o devedor, mas qualquer interessado na dívida pode pagá-la, usando, se o credor se opuser, dos meios conducentes à exoneração do devedor.

b) O pagamento em consignação constitui modo de extinção das obrigações e podem ser objeto de consignação as obrigações de dar e de fazer, ambas as obrigações positivas, sendo inaplicável às obrigações de não fazer, obrigações negativas.

c) Há solidariedade, quando na mesma obrigação concorre mais de um credor, ou mais de um devedor, cada um com direito, ou obrigado, à dívida toda. A solidariedade não se presume; resulta da lei ou da vontade das partes.

d) O devedor de obrigação solidária que satisfez a dívida por inteiro se sub-roga no crédito. Esta situação é exemplo de cessão de crédito ipso jure.

e) A cláusula penal é obrigação acessória e tem dupla função, atua como meio de coerção e como prefixação de perdas e danos. A cláusula penal estipulada conjuntamente com a obrigação, ou em ato posterior, pode referir-se à inexecução completa da obrigação, à de alguma cláusula especial ou simplesmente à mora.

19. ESAF/2012/PGFN/PROCURADOR. Em relação ao direito das obrigações, marque a opção correta.

a) Se a coisa restituível se deteriorar sem culpa do devedor, recebê-la-á o credor, tal qual se ache, sem direito a indenização; se por culpa do devedor, resolver-se-á a obrigação pelo pagamento do valor equivalente.

b) Se um dos credores remitir a dívida, a obrigação não ficará extinta para com os outros; mas estes só a poderão exigir, descontada a quota do credor remitente, critério esse que se observará apenas nos casos de transação e compensação.

c) Se um dos credores solidários falecer, deixando herdeiros, cada um destes só terá direito a exigir e receber a quota do crédito que corresponder ao seu quinhão hereditário, ainda que se trate de obrigação indivisível.

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d) O devedor pode opor ao cessionário as exceções que lhe competirem, bem como as que, no momento em que veio a ter conhecimento da cessão, tinha contra o cedente. Salvo estipulação em contrário, o cedente não responde pela solvência do devedor.

e) O terceiro não interessado, que pagar a dívida em seu próprio nome, tem direito a reembolsar- se do que pagar; mas não se sub-roga nos direitos do credor, salvo se o pagamento ocorreu antes do vencimento e sem o conhecimento do devedor.

20. ESAF/2010/SMF-RJ/FISCAL DE RENDAS. Quanto ao inadimplemento das obrigações, é correto afirmar, exceto:

a) Nas obrigações negativas, o devedor é havido por inadimplente, desde o dia em que executou o ato que se devia abster.

b) A cláusula penal estipulada conjuntamente com a obrigação, ou em ato posterior, pode referir-se à inexecução completa da obrigação, à de alguma cláusula especial ou simplesmente à mora.

c) Se o prejuízo exceder ao previsto na cláusula penal, poderá o credor exigir indenização suplementar, se assim não tiver sido convencionado.

d) Responde o devedor pelos prejuízos a que sua mora der causa mais juros, atualização dos valores monetários segundo índices oficiais regularmente estabelecidos, e honorários de advogado.

e) A parte inocente pode pedir indenização suplementar, se provar maior prejuízo, valendo as arras como taxa mínima. Pode, também, a parte inocente exigir a execução do contrato, com perdas e danos, valendo as arras como o mínimo da indenização.

21. ESAF 2010/SMF-RJ/FISCAL DE RENDAS. Quanto à novação, assinale a opção incorreta.

a) Se o novo devedor for insolvente, tem o credor, que o aceitou, ação regressiva contra o primeiro, salvo se este obteve por má-fé a substituição.

b) Não havendo ânimo de novar, expresso ou tácito mas inequívoco, a segunda obrigação confirma simplesmente a primeira.

c) A novação extingue os acessórios e garantias da dívida, sempre que não houver estipulação em contrário.

d) A novação por substituição do devedor pode ser efetuada independentemente do consentimento deste.

e) Dá-se a novação quando o devedor contrai com o credor nova dívida para extinguir e substituir a anterior, ou quando novo devedor sucede ao antigo ficando este quite com o credor.

22. ESAF 2007/PGFN/PROCURADOR. Tanto na solidariedade como na indivisibilidade, ante a pluralidade subjetiva, cada credor pode exigir a dívida inteira e cada devedor está obrigado pelo débito todo. O credor que

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receber responderá pela parte dos demais e o devedor que pagar terá direito de regresso contra os outros. Apesar desses pontos de contato, há nítidas diferenças entre ambas as obrigações. Indique, entre as opções, o elemento diferencial falso:

a) A fonte da solidariedade é o próprio título em razão do qual as partes estão obrigadas e a da indivisibilidade é, em regra, a natureza da prestação, que não comporta execução fracionada.

b) A solidariedade se extingue com o óbito de um dos cocredores e de um dos codevedores, exceto se a obrigação for divisível; já na indivisibilidade, o falecimento de um cocredor ou codevedor tornará divisível a obrigação.

c) A solidariedade perdura mesmo se a obrigação se converter em perdas e danos; tal, porém, não ocorrerá com a indivisibilidade, que cessará se houver essa transformação, pois, passando a ter natureza pecuniária, tornar-se-á divisível.

d) Na obrigação solidária, havendo inadimplemento, todos os codevedores responderão pelos juros moratórios, mesmo que a ação tenha sido proposta apenas contra um deles, embora o culpado tenha de responder aos outros pela obrigação acrescida; na obrigação indivisível, sendo a culpa de um só dos devedores, os outros ficarão exonerados, respondendo só aquele pelas perdas e danos.

e) Na solidariedade, a interrupção da prescrição aberta por um dos credores aproveitará aos demais, assim como a interrupção efetuada contra o devedor solidário envolverá os demais e seus herdeiros; na indivisibilidade, a interrupção da prescrição por um credor não aproveitará aos demais e a interrupção operada contra o codevedor ou seu herdeiro não prejudicará os demais coobrigados.

23. ESAF/2007/SEFAZ-CE/ANALISTA. A, procurador de B, cumprindo o mandato, compra de C uma casa para B por R$ 500.000,00. Essa dívida é de B para com C. Mas A e C efetivaram entre si um contrato de mútuo pelo qual A passa a ser credor de C, por ter emprestado a ele a quantia de R$ 300.000,00. A dívida de B para com C e a de C para com A:

a) São compensáveis, por haver reciprocidade. b) São insuscetíveis de compensação, por não haver reciprocidade de

obrigação. c) São compensáveis para evitar pagamentos simultâneos. d) São compensáveis, pois o mandante deve ao credor e o credor ao

mandatário. e) Podem ser compensadas, porque não se tem reciprocidade.

24. ESAF 2007/SEFAZ-CE/ANALISTA. Entre os efeitos jurídicos da solidariedade passiva no que atina às relações entre codevedores solidários e o credor, temos:

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a) O codevedor a quem a dívida solidária interessar exclusivamente responderá sozinho por toda ela para com aquele que a solveu.

b) O pagamento parcial feito por um dos devedores e a remissão por ele obtida não aproveitarão aos demais, senão até a concorrência da quantia paga ou relevada.

c) O codevedor culpado pelos juros de mora responderá aos outros pela obrigação acrescida.

d) O codevedor que satisfez a dívida, por inteiro, terá o direito de exigir de cada um dos coobrigados a sua quota, dividindo-se igualmente por todos a do insolvente, se houver.

e) O credor que tiver remetido a dívida ou recebido o pagamento responderá aos outros pela parte que lhes caiba.

25. ESAF 2007/SEFAZ-CE/ANALISTA. São caracteres específicos da cláusula penal:

a) Acessoriedade, compulsoriedade e condicionalidade. b) Acessoriedade, subsidiariedade e imutabilidade relativa. c) Acessoriedade, condicionalidade, ressarcibilidade e subsidiariedade. d) Acessoriedade, condicionalidade, compulsoriedade, subsidiariedade e

ressarcibilidade. e) Acessoriedade, condicionalidade, compulsoriedade, subsidiariedade,

ressarcibilidade e imutabilidade relativa.

26. ESAF 2007/PGFN/PROCURADOR. O fornecimento de 50.000 toneladas de petróleo em cinco carregamentos iguais, previamente ajustado, é uma obrigação, quanto ao tempo de adimplemento

a) De execução continuada b) Simples c) Momentânea d) De dar coisa incerta e) Divisível

27. ESAF 2006/IRB/ANALISTA. Assinale a opção correta.

a) A novação por substituição do devedor pode ser efetuada independentemente do consentimento deste.

b) Diz-se quérable, ou quesível, a dívida que houver de ser paga pelo devedor no domicílio do credor.

c) Portável, ou portable, é a dívida que deve ser paga no domicílio do devedor.

d) Diz-se solidária a obrigação quando puder ser total ou parcialmente exigida a prestação por qualquer dos credores de quaisquer dos devedores.

e) Ocorrendo várias cessões do mesmo crédito, prevalecerá a derradeira.

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28. ESAF 2006/IRB/ADVOGADO. A (promitente-vendedor) assume perante B a obrigação de entregar o lote compromissado e a financiar a construção que nele será erguida. Tal obrigação é

a) Alternativa. b) Facultativa. c) Cumulativa. d) Disjuntiva. e) Simples.

29. ESAF 2006/IRB/ADVOGADO. A mora ex re:

a) É mora do devedor, decorrente de lei, resultando do próprio fato do descumprimento da obrigação, independendo, portanto, de provocação do credor.

b) É mora do devedor e se não houver estipulação de termo certo para a execução da relação obrigacional será imprescindível que o credor tome certas providências para constituir o devedor em mora.

c) É modalidade de mora do credor. d) É aquela a que não se aplica a regra dies interpellat pro homoine, ou

seja, a de que o termo interpela em lugar do credor, pois a lex ou dies assumirão o papel de intimação.

e) É a injusta recusa de aceitar o adimplemento da obrigação no tempo, lugar e forma devidos.

30. CESPE 2012 – TRE-RJ/Analista – área judiciária. Considere que João tenha contratado, pelo valor de R$ 1.000,00, Manoel para confeccionar um armário e que, no contrato, não tenha sido acordado o local para pagamento. Nessa situação, resta configurado um caso de dívida quérable e Manoel, portanto, só poderá ser constituído em mora após a provocação do credor.

31. CESPE 2012 – TRE-RJ/Analista – área administrativa. O credor poderá ceder o seu crédito somente nos casos em que a natureza da obrigação exigir ou quando a lei assim determinar. Seguindo a regra de que os acessórios seguem o principal, a cessão de um crédito, em qualquer caso, irá abranger todos os seus acessórios.

32. CESPE 2012 – TJ/PI – Juiz Substituto. O pagamento que o devedor de boa-fé efetuar ao credor putativo só será válido se provado que reverteu em benefício seu.

33. CESPE 2012/TC-DF. É possível a cessão de um crédito sem que todos os seus acessórios estejam abrangidos pela operação.

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34. CESPE 2012/TJ-PI/Juiz Substituto. O pagamento estipulado em cotas sucessivas não se presume pela apresentação da quitação da última cota.

35. CESPE 2012/TJ-PI/Juiz Substituto. Caso o credor seja incapaz, o devedor, de acordo com a lei, deverá, sempre, consignar o pagamento do valor devido àquele.

36. CESPE 2011/TJ-ES/Analista judiciário. O crédito é um direito que pode ser cedido pelo seu titular (credor). Entretanto, a cessão de crédito, em regra, dependerá da anuência tanto do cessionário quanto do devedor.

37. CESPE 2011/TRF 5ª/Juiz Federal Substituto. Podendo o terceiro não interessado pagar débito em nome do devedor, pode ele também compensar o débito alheio com aquilo que o credor lhe dever.

38. CESPE 2011/CORREIOS/Analista de Correios – Advogado. É lícita a cessão de crédito decorrente de obrigação de natureza personalíssima, desde que precedida de expressa anuência do devedor.

39. CESPE 2010/TRT - 1ª REGIÃO (RJ)/Juiz. Se o devedor está obrigado a realizar o pagamento por medida e o contrato nada dispõe a esse respeito, entende-se que as partes aceitaram as do lugar de celebração do contrato.

40. CESPE 2010/TRT - 1ª REGIÃO (RJ)/Juiz. Um dos requisitos essenciais do pagamento é a intenção, daquele que paga, de extinguir a obrigação assumida.

41. CESPE 2010/TRT - 1ª REGIÃO (RJ)/Juiz. Se o devedor der coisa fungível que não lhe pertença ao credor e, ainda que de boa-fé, este a consumir, o pagamento não terá eficácia.

42. CESPE 2009/DPE-AL/DEFENSOR. A assunção de dívida transfere a terceira pessoa os encargos obrigacionais da exata forma como estabelecidos entre o credor e o devedor original, de modo que o silêncio daquele que prestou garantia pessoal ao pagamento do débito importará a manutenção dessa garantia.

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43. CESPE 2009/DPU-ES/Defensor. O credor pode ceder o seu crédito, se a isso não se opuser a natureza da obrigação, a lei, ou a convenção com o devedor. O crédito, mesmo penhorado, pode ser transferido pelo credor que tiver conhecimento da penhora.

44. CESPE 2009/ANAC/Especialista. O credor não pode se opor ao recebimento de prestação diversa da que lhe for devida, se for ela mais valiosa.

45. CESPE 2009/FINEP-MCT/Analista jurídico. ́ nulo o pagamento feito ao credor putativo, ainda que tenha sido feito de boa-féば, salvo se provar que se reverteu em favor do legítimo credor.

46. CESPE 2009/MPE-RN/Promotor. Na cessão de crédito, o devedor pode opor contra o cessionário todas defesas pessoais que detinha contra o cedente ̀ época da cessão.

47. CESPE 2009/TRE-GO/Analista Judiciário. A compensação legal de dívidas pode recair sobre prestações infungíveis.

48. CESPE – 2009 – TRE-GO - Analista Judiciário. Na cessão pro soluto do crédito, o cedente não responde pela solvência do devedor, mas apenas pela existência do crédito.

49. FGV 2011/OAB/V EXAME. A dação em pagamento é: a) modalidade de obrigação facultativa, na qual o credor consente em

receber objeto diverso ao da prestação originariamente pactuada. b) modalidade de adimplemento direto, na qual o credor consente em

receber objeto diverso ao da prestação originariamente pactuada. c) causa extintiva da obrigação, na qual o credor consente em receber

objeto diverso ao da prestação originariamente pactuada. d) modalidade de obrigação alternativa, na qual o credor consente em

receber objeto diverso ao da prestação originariamente pactuada.

50. FGV 2011/SEFAZ-RJ/Auditor Fiscal. O Código Civil estabelece as modalidades de obrigações. A esse respeito, assinale a alternativa correta.

a) Nas obrigações alternativas, caso não tenha sido estipulado de forma diferente, a escolha incumbirá ao credor.

b) No caso de obrigação não cumprida, as perdas e danos devidos ao credor abrangem o que efetivamente perdeu, não se podendo incluir o que presumivelmente deixou de ganhar.

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c) A compensação poderá ser efetuada por dívida líquida, ainda que vincenda e de coisa infungível.

d) O pagamento em consignação, nos casos e formas legais, não extingue a obrigação, servindo apenas para liberar o devedor dos juros de mora.

e) Qualquer interessado, nos termos da lei, no cumprimento da obrigação poderá pagar a dívida. Igual direito cabe a terceiro não interessado, salvo manifesta oposição do devedor.

51. FGV 2010/OAB/Exame de ordem. João prometeu transferir a propriedade de uma coisa certa, mas antes disso, sem culpa sua, o bem foi deteriorado. Segundo o Código Civil, ao caso de João aplica-se o seguinte regime jurídico:

a) A obrigação fica resolvida, com a devolução de valores eventualmente pagos.

b) A obrigação subsiste, com a entrega da coisa no estado em que se encontra.

c) A obrigação subsiste, com a entrega da coisa no estado em que se encontra e abati mento no preço proporcional à deterioração.

d) A obrigação poderá ser resolvida, com a devolução de valores eventualmente pagos, ou subsisti r, com a entrega da coisa no estado em que se encontra e abati mento no preço proporcional à deterioração, cabendo ao credor a escolha de uma dentre as duas soluções.

52. FGV 2010/SEFAZ-RJ/Fiscal de Rendas. Com relação ao pagamento, analise as afirmativas a seguir.

I. Terceiros não interessados podem pagar a dívida em seu próprio nome, desde que esteja vencida.

II. O credor não é obrigado a receber prestação diversa da que lhe é devida, a não ser que seja substancialmente mais valiosa.

III. O pagamento cientemente feito a credor incapaz de quitar não vale, a não ser que o devedor prove que o pagamento efetivamente reverteu em benefício do credor.

Assinale:

a) Se todas as afirmativas estiverem corretas. b) Se somente as afirmativas I e II estiverem corretas. c) Se somente as afirmativas II e III estiverem corretas. d) Se somente as afirmativas I e III estiverem corretas. e) Se somente a afirmativa III estiver correta.

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53. FGV 2009/SEFAZ-RJ/Fiscal de Rendas. A respeito da cessão de crédito, analise as afirmativas a seguir:

I. O devedor pode opor ao cessionário as exceções que tinha contra o cedente no momento em que veio a ter conhecimento da cessão.

II. Na cessão de crédito por título oneroso, ainda que não se responsabilize, o cedente fica responsável ao cessionário pela existência do crédito ao tempo em que lhe cedeu.

III. A cessão de crédito apenas é eficaz em relação ao devedor quando a este notificada ou quando o devedor se declarar ciente da cessão por meio de escrito público ou particular.

Assinale:

a) Se somente a afirmativa I estiver correta. b) Se somente a afirmativa II estiver correta. c) Se somente as afirmativas I e II estiverem corretas. d) Se somente as afirmativas II e III estiverem corretas. e) Se todas as afirmativas estiverem corretas.

54. FGV 2008/TCM-RJ/Auditor. As despesas com o pagamento são:

a) Do credor, que tem interesse em receber. b) Do devedor, que tem a obrigação de pagar. c) Do credor e do devedor, devendo ser repartidas por igual. d) Do devedor, exceto se o contrário tiver sido estipulado no contrato. e) Do credor, exceto se o contrário foi firmado no ajuste.

55. FGV 2005/TJ-PA/Juiz. Com base no Código Civil, a respeito da assunção de dívida, analise as proposições a seguir:

I. É facultado a terceiro assumir a obrigação do devedor, com o consentimento expresso do credor, ficando exonerado o devedor primitivo ainda que, ao tempo da assunção, fosse insolvente e o credor conhecesse essa situação.

II. Mesmo com o assentimento expresso do devedor primitivo, consideram-se extintas, a partir da assunção da dívida, as garantias especiais por ele originariamente dadas ao credor.

III. O novo devedor pode opor ao credor as exceções pessoais que competiam ao devedor primitivo.

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Assinale:

a) Se apenas a proposição I estiver correta. b) Se apenas a proposição II estiver correta. c) Se apenas as proposições I e II estiverem corretas. d) Se todas as proposições estiverem corretas. e) Se nenhuma proposição estiver correta.

Gabarito:

1.B 2.C 3.D 4.A 5.D 6.D 7.D 8.B 9.B 10.D

11.A 12.E 13.B 14.D 15.B 16.A 17.C 18.B 19.D 20.C

21.A 22.B 23.B 24.B 25.E 26.A 27.A 28.C 29.A 30.C

31.E 32.E 33.C 34.E 35.E 36.E 37.E 38.E 39.E 40.C

41.E 42.E 43.E 44.E 45.E 46.C 47.E 48.C 49.C 50.E

51.D 52.E 53.E 54.D 55.E