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DIREITO CIVIL PARTE 9 INTRODUÇÃO AO DIREITO CIVIL

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Page 1: DIREITO CIVIL PARTE 9 INTRODUÇÃO AO DIREITO CIVIL

DIREITO CIVIL

PARTE 9

INTRODUÇÃO AO DIREITO CIVIL

Page 2: DIREITO CIVIL PARTE 9 INTRODUÇÃO AO DIREITO CIVIL

9.1. Pessoa natural:

– ser humano, pessoa na acepção jurídica, com capacidade de direito.

9.2. Começo da personalidade natural:

– a personalidade civil da pessoa e o nascimento com vida;

– abordagem científica da concepção e a dimensão do embrião como titular de alguns direitos.

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9.2.1. Condição do nascituro:

– direitos do nascituro sob condição suspensiva;

– proteção legal aos direitos do nascituro desde a concepção.

9.3. Incapacidade absoluta no Código de 1916:

– rol de pessoas elencadas na lei que não podiam exercer por si sós os atos da vida civil.

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9.3.1. Menores de 16 anos:

– capacidade de direito e os atos da vida civil condicionados à representação;

– regra geral: qualquer ato praticado por menor nesta idade é nulo;

– posição doutrinária: nulidade dos negócios praticados por incapazes socialmente aceitos.

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9.3.2. Loucos de todo gênero no Código de 1916:

– representação necessária àqueles que falta o discernimento para os atos da vida civil.

9.3.3. Surdos-mudos:

– a lei civil anterior referia-se à incapacidade dos surdos-mudos que não pudessem exprimir sua vontade.

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9.3.4. Ausentes no Código de 1916:

– conceituação legal da necessidade de proteção a um patrimônio, pela impossibilidade material da pessoa desaparecida cuidar de seus interesses;

– a declaração judicial de ausência.

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9.4. Incapacidade relativa no Códigode 1916:

– a incapacidade relativa não afeta a aptidão para o gozo de direitos do indivíduo, cujo exercício será possível com a assistência de outrem;

– autorização exigida para que os atos praticados sejam tidos como válidos.

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9.4.1. Maiores de 16 e menores de 21 anos no Código de 1916:– assistência confere habilitação para a prática de determinados atos da vida civil.

9.4.2. Pródigos no Código de 1916:– particularidades específicas conferidas pelo anterior Código para decretação da prodigalidade.

9.4.3. Silvícolas:– submetidos à legislação especial.

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9.5. Incapacidades no atual Código:

– disposição da incapacidade absoluta no art. 3o do atual Código: “São absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil: I – os menores de dezesseis anos; II – os que, por enfermidade ou deficiência mental, não tiverem o necessário discernimento para a prática desses atos; III – os que, mesmo por causa transitória, não puderem exprimir sua vontade.”

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9.5.1. Menoridade:

– incapacidade plena preservada no vigente Código até os 16 anos.

9.5.2. Deficiência mental: gradação aos níveis de deficiência mental; ausência do perfeito discernimento...

“INTERDIÇÃO – Requisitos – Impossibilidade de exercício dos atos da vida civil por ausência de capacidade para entendê-los ou de se determinar segundo seu entendimento – Hipótese não configurada na espécie.

Page 11: DIREITO CIVIL PARTE 9 INTRODUÇÃO AO DIREITO CIVIL

9.6. Incapacidade transitória:

– situações que possibilitam a privação transitória da capacidade – embriaguez ou efeito de drogas; averiguação da situação concreta pelo magistrado.

9.6.1. Surdos-mudos. Deficientes visuais. Perspectivas no atual Código:

– expressão da vontade;

– restrição da lei civil na atuação nas disposições testamentárias.

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9.6.2. Ausência no atual Código:

– lei civil atual a exclui como modalidade de incapacidade;

– tratamento autônomo do instituto.

9.6.3. Incapacidade relativa no atual Código:

– atos civis autorizados a pessoas assistidas por outro legalmente autorizado.

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9.6.4. Maiores de 16 e menores de 18 anos:

– a opção legislativa ao limite de idade.

9.6.5. Pródigos no atual sistema:

– aferição da legitimidade do requerente da interdição nos termos da regra geral trazida pela lei civil.

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9.7. Proteção aos incapazes:

– validade e eficácia dos negócios celebrados com menores e demais incapazes se representados ou assistidos;

– inexistência da prescrição contra o menor;

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9.8. Emancipação:

– concessão pelo pai, mãe ou tutor no Código de 1916: condicionada ao menor ter cumprido os 18 anos de idade;

– menor sob o pátrio poder: outorga da maioridade por escritura pública ou particular pelo pai ou mãe.

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9.8.1. Outros casos de emancipação no sistema de 1916:

– casamento, exercício de emprego público efetivo, colação de grau em curso superior, estabelecimento em atividade civil ou comercial com economia própria; alistamento militar.

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9.8.2. Emancipação no atual Código:

– concessão por ambos os pais da emancipação por escritura pública;

– emancipação por sentença judicial quando o menor estiver sob tutela;

– hipóteses de suprimento da emancipação por autorização judicial;

– estabelecimento em atividade civil ou comercial ou relação de emprego e a idade mínima de 16 anos.

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9.9. Fim da personalidade natural. A morte presumida no atual Código: – o término da existência da pessoa natural com a morte; – instituto da ausência tratado na parte geral do diploma;– situações que autorizam a abertura da sucessão

definitiva.

Art. 6o: “A existência da pessoa natural termina com a morte; presume-se esta, quanto aos ausentes, nos casos em que a lei autoriza a abertura de sucessão definitiva.”

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9.9.1. Comoriência: implicações no direito sucessório; presunção da lei de falecimento conjunto.

9.9.2. Momento da morte: a paralisação da atividade cerebral; conseqüências jurídicas decorrentes da morte.

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9.10. Estado das pessoas:

• a qualificação que encerra elementos de individualização da personalidade;

• atributos da pessoa na sociedade que são irrenunciáveis, inalienáveis e imprescritíveis;

• pressuposto ou fonte de direitos e deveres;• estado político: brasileiros natos e naturalizados• os princípios constitucionais que dizem respeito à

cidadania, aquisição e perda da nacionalidade.

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9.11. Atos do registro civil:

– as finalidades de segurança, eficácia, autenticidade, publicidade; – a oponibilidade erga omnes.

9.11.1. Nascimentos:

– a Lei de Registros Públicos e os obrigados à declaração do nascimento;

– requisitos essenciais da lei ao assento de nascimento.

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9.11.2. Óbitos:

– atestado médico; – regulação legal ao registro.

9.11.3. Emancipação, Interdição e Ausência:

– autorizados a conceder na atual lei civil; – regulação na Lei de Registros Públicos.

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9.11.4. Considerações finais:

– inscrição no registro civil;

– averbação;

– anotação;

– alteração dos assentos por autorização judicial.

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• ANTUNES, Paulo Bessa. Direito Ambiental. 2ed. Amplamente Reformulado. 14ª ed., Rio de Janeiro: Atlas, 2012.• Amaral, Diogo Freitas, Ciência Política, vol I ,Coimbra,1990 • AQUINO, Rubim Santos Leão de . et al. História das Sociedades Americanas. 7 ed. Rio de Janeiro: Record, 2000.• ARANHA, Maria Lúcia. Filosofando: Introdução á Filosofia. São Paulo: Moderna, 1993.• ARRUDA, José Jobson de A. e PILETTI, Nelson. Toda a História. 4 ed. São Paulo: Ática, 1996.

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• BRANCO JR., Sérgio Vieira. Direitos Autorais na Internet e o Uso de Obras Alheias. Ed. Lúmen Júris, 2007.• BUZZI, Arcângelo. Introdução ao Pensar. Petrópolis; ed. Vozes, 1997.

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REFERÊNCIAS

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REFERÊNCIAS

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REFERÊNCIAS

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completamente atualizado.

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• _________________Obrigado pela atenção!!

• Acimarney C. S. Freitas – Advogado – OAB-BA Nº 30.553

• Professor de Direito do Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia da Bahia – IFBA – campus de Vitória da Conquista

• Diretor do Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia da Bahia – IFBA – campus de Brumado.

• Bacharel em Teologia

• Especialista em Direito Educacional - FTC

• Especialista em Educação Profissional e de Jovens e Adultos - IFBA

• Mestrando em Filosofia - UFSC

Email: [email protected]

Facebook: Ney Maximus

FIM