direito civil - estratégia - aula 03_parte1

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Direito Civil para SEFAZ ʹ PA. Professores: Aline Santiago e Jacson Panichi - Aula - 03 Profs. Aline Santiago e Jacson Panichi www.estrategiaconcursos.com.br Página 1 de 97 AULA 03: Fatos e atos jurídicos. Validade e defeitos dos negócios jurídicos. Prescrição e decadência. Olá amigo(a)! A aula de hoje talvez possa ser um pouco cansativa, principalmente pela quantidade de conceitos que abordaremos. Vá com calma, leia atentamente cada parágrafo, buscando realmente entender o que estamos escrevendo. Dê bastante atenção aos chamados defeitos dos negócios jurídicos, a validade e invalidade, bem como à prescrição e à decadência, julgamos que será certa a presença de algum dos assuntos desta aula em sua prova. Procuramos ser bem práticos na elaboração da aula de hoje, de forma que você possa ver os assuntos objetivamente, sem muitas divagações conceituais. Lembre-se que estamos aqui para ajudá-lo(a), utilize o fórum de dúvidas ou mande-nos um e-mail se não entender algo. Seu questionamento pode ser bastante simples, não se preocupe, procuraremos esclarecê-lo da melhor forma possível. Comecemos os trabalhos por hora!

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direito civil - estrategia - aula 3 parte 1

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    AULA 03: Fatos e atos jurdicos. Validade e defeitos dos negcios jurdicos. Prescrio e decadncia.

    Ol amigo(a)!

    A aula de hoje talvez possa ser um pouco cansativa, principalmente pela quantidade de conceitos que abordaremos. V com calma, leia atentamente cada pargrafo, buscando realmente entender o que estamos escrevendo. D bastante ateno aos chamados defeitos dos negcios jurdicos, a validade e invalidade, bem como prescrio e decadncia, julgamos que ser certa a presena de algum dos assuntos desta aula em sua prova.

    Procuramos ser bem prticos na elaborao da aula de hoje, de forma que voc possa ver os assuntos objetivamente, sem muitas divagaes conceituais. Lembre-se que estamos aqui para ajud-lo(a), utilize o frum de dvidas ou mande-nos um e-mail se no entender algo. Seu questionamento pode ser bastante simples, no se preocupe, procuraremos esclarec-lo da melhor forma possvel.

    Comecemos os trabalhos por hora!

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    Sumrio -Fatos e Atos Jurdicos. ........................................................................................................................... 3

    - Negcio Jurdico (disposies gerais CC arts. 104 a 114) .................................................................. 6 - Classificao dos negcios jurdicos. ................................................................................................ 8

    - Elementos do Negcio Jurdico ....................................................................................................... 11

    - Elementos acidentais dos negcios jurdicos ................................................................................. 17

    - Invalidade (arts. 166 a 184) ................................................................................................................ 26

    - Inexistncia dos Negcios Jurdicos ................................................................................................ 26

    - Nulidade dos Negcios Jurdicos nulidade absoluta (art. 166) .................................................... 26 - Simulao: ....................................................................................................................................... 30

    - Anulabilidade dos Negcios Jurdicos (nulidade relativa) .............................................................. 32

    - Confirmao .................................................................................................................................... 33

    - Defeitos dos negcios jurdicos .......................................................................................................... 37

    - Erro: ................................................................................................................................................ 37

    -Dolo: ................................................................................................................................................. 41

    - Coao: ........................................................................................................................................... 44

    - Estado de perigo: ............................................................................................................................ 46

    - Leso: .............................................................................................................................................. 46

    - Fraude contra credores................................................................................................................... 47

    - Prescrio e Decadncia ..................................................................................................................... 49

    - Prescrio ........................................................................................................................................ 49

    - Decadncia (arts. 207 a 211) .......................................................................................................... 56

    QUESTES E SEUS RESPECTIVOS COMENTRIOS. ................................................................................ 64

    LISTA DAS QUESTES E GABARITO. ...................................................................................................... 88

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    Art. 109. No negcio jurdico celebrado com a clusula de no valer sem instrumento pblico, este da substncia do ato.

    O Cdigo no se referiu causa, ou ao fim visado pelo agente. Mas a causa parte integrante do ato de vontade. o motivo com relevncia jurdica. Numa compra e venda, por exemplo, o comprador pode ter os mais variados motivos para realizar o negcio, todos estes motivos, porm, no tm relevncia jurdica. A relevncia jurdica estar em receber a coisa, mediante o pagamento. Para o vendedor, por outro lado, o motivo juridicamente relevante receber o preo. Sem maiores aprofundamentos, o que vocs devem entender, que causa o motivo juridicamente relevante. Os motivos podem ser muitos, mas a causa deve ser entendida como aquele motivo gerador de consequncias jurdicas.

    Citamos agora os demais artigos, arts. 110 a 114, ainda no campo das disposies gerais do negcio jurdico, muitas vezes objetos de questes literais.

    Art. 110. A manifestao de vontade subsiste ainda que o seu autor haja feito a reserva mental de no querer o que manifestou, salvo se dela o destinatrio tinha conhecimento.

    A manifestao de vontade, como vimos, elemento essencial do negcio jurdico e subsiste (mantm-se) mesmo que a pessoa que a manifestou tenha feito reserva mental.

    9RFrVSRGHPH[SOLFDURTXHpUHVHUYDPHQWDO"

    Reserva mental uma declarao no querida em seu contedo, tendo por objetivo enganar o destinatrio, sendo que a vontade declarada no coincide com a vontade real do declarante. O declarante oculta a sua verdadeira inteno. Digamos, por exemplo, que Jos, por brincadeira, estipulou determinado valor para um contrato com Pedro (declaratrio), se Pedro no tinha conhecimento da brincadeira, Jos (declarante) no poder invocar a reserva mental para anular negcio jurdico que realizou.

    Importante: A reserva mental no se equipara simulao, que ser explicada ainda nesta aula. A simulao pressupe o consenso, o acordo, sendo isto irrelevante para caracterizao da reserva mental. Por sinal, voltando ao exemplo acima, se Pedro (destinatrio) tivesse conhecimento

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    da reserva mental a doutrina tem o entendimento que ocorre inexistncia do negcio jurdico, por ausncia de vontade (falsa vontade). O desconhecimento da outra parte relevante ( necessrio) para que o negcio subsista.

    Continuando com a anlise dos artigos:

    Art. 111. O silncio importa anuncia, quando as circunstncias ou os usos o autorizarem, e no for necessria a declarao de vontade expressa.

    O silncio importa anuncia (concordncia), mas so duas as condies necessrias: as circunstncias ou os usos assim devem autorizar; e a declarao de vontade na forma expressa no pode ser necessria.

    Do que foi dito podemos deduzir que aquele famoso ditado popular TXHPFDODFRQVHQWHQmRpGHWRGRFRUUHWRXPDYH]TXHpQHFHVViULRTXHas condies acima expostas estejam presentes para que o silncio importe anuncia.

    Art. 112. Nas declaraes de vontade se atender mais inteno nelas consubstanciada do que ao sentido literal da linguagem.

    A inteno dos contratantes prevalece sobre o sentido literal do texto. Exemplificando; se em um contrato de locao consta clusula informando que a destinao do imvel comercial, mas a inteno das partes sempre foi dar destinao residencial ao imvel e isto foi o que de fato aconteceu, a existncia da clusula passa a ser irrelevante.

    Art. 113. Os negcios jurdicos devem ser interpretados conforme a boa-f e os usos do lugar de sua celebrao.

    Art. 114. Os negcios jurdicos benficos e a renncia interpretam-se estritamente.

    Negcios jurdicos benficos (ou gratuitos), conforme j falamos, so aqueles nos quais uma das partes obtm benefcios sem qualquer contraprestao, apenas uma das partes aufere benefcio enquanto a outra parte assume a obrigao (como, exemplo, temos a doao pura). Este tipo de negcio jurdico, assim como a renncia, deve ser interpretado estritamente, ou seja, no momento da interpretao o magistrado deve restringir-se ao alcance da lei, portanto, sem ampli-la. Dando um exemplo j cobrado em uma prova (mas do CESPE), imagine que duas pessoas

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    neste ela ser classificada em: condio suspensiva e condio resolutiva:

    Condio suspensiva quando as partes protelam a eficcia do negcio jurdico. Este s ter sua eficcia aps o implemento de uma condio, um acontecimento futuro e incerto (ex: um pai estabelece uma FRQGLomRDRILOKRHXWHGDUHLPHXFDUURTXDQGRSDVVDUHVQRYHVWLEXODUNo se adquire o direito enquanto nos se verificar a condio (art. 125). Embora no se adquira o direito, a pessoa que estabeleceu a condio no pode mais dispor livremente do objeto, realizando operaes incompatveis com a condio estabelecida - art. 126 (trata-se de uma limitao ao direito do titular que queira alienar o objeto do contrato com condio suspensiva). A condio suspensiva dever atender ao art. 123, inciso I, ou seja, ela no pode ser fisicamente ou juridicamente impossvel, porque se o for o negcio ser nulo.

    Art. 125. Subordinando-se a eficcia do negcio jurdico condio suspensiva, enquanto esta se no verificar, no se ter adquirido o direito, a que ele visa.

    Art. 126. Se algum dispuser de uma coisa sob condio suspensiva, e, pendente esta, fizer quanto quela novas disposies, estas no tero valor, realizada a condio, se com ela forem incompatveis.

    Condio resolutiva quando se subordina a ineficcia do negcio jurdico a um evento futuro e incerto. Enquanto este evento no ocorrer, vigorar o negcio jurdico. Uma vez verificada a condio, se extingue o direito que a ela se ope. (Exemplo HQTXDQWRYRFrHVWXGDUHXSDJDUHLVXDVGHVSHVDVXPDYH]TXHSDUHGHHVWXGDURnegcio no ser mais eficaz).

    Art. 124. Tm-se por inexistentes as condies impossveis, quando resolutivas, e as de no fazer coisa impossvel.

    ...

    Art. 127. Se for resolutiva a condio, enquanto esta se no realizar, vigorar o negcio jurdico, podendo exercer-se desde a concluso deste o direito por ele estabelecido.

    Art. 128. Sobrevindo a condio resolutiva, extingue-se, para todos os efeitos, o direito a que ela se ope; mas, se aposta a um negcio de execuo continuada ou peridica, a sua realizao, salvo disposio em contrrio, no tem eficcia quanto aos atos j praticados, desde que compatveis com a natureza da condio pendente e conforme aos ditames de boa-f.

    Com relao ao artigo 124, entenda que no o negcio que tido por inexistente, mas sim a condio apresentada. Como na condio

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    ser indeterminado (incerto). Ser certo quando se referir a uma data j determinada, porque ela pode tardar, mas um dia chegar. Ser indeterminado, por exemplo, se for relacionado morte de uma pessoa, o momento aqui indeterminado (no sabemos exatamente quando), porm certo, pois todo mundo um dia morrer.

    Diante da exemplificao acima surgir tambm a denominao de termo certo (determinado) e termo incerto (indeterminado). Esta diferenciao de suma importncia, uma vez que a obrigao a termo certo constitui o devedor em mora, enquanto que a de termo incerto necessita de interpelao do devedor.

    7URFDQGRHPPL~GRV pra voc: quando a obrigao de pagar, por exemplo, for a termo certo, chegada essa data, ou o termo, se o devedor no cumprir com sua obrigao, automaticamente ser constitudo em mora, ou seja, a partir daquela data ser considerado como devedor inadimplente. Mas, por outro lado, se a obrigao de termo incerto, no se sabe ao certo quando a data final para o pagamento, neste caso, o credor ter que interpelar o devedor, ter que cobrar o devedor.

    No termo inicial, no se impede a aquisio de seu direito, apenas se retarda seu exerccio, o que diz o art. 131:

    Art. 131. O termo inicial suspende o exerccio, mas no a aquisio do direito.

    O que o legislador quis dizer neste artigo que a existncia do termo inicial suspende o exerccio, ou seja, o exerccio ficar suspenso at a ocorrncia do termo (ele ainda no ocorreu). Lembrando que a aquisio (parte final do artigo) imediata. O direito que se adquire a termo surge no momento do negcio jurdico, pois no h uma pendncia ( diferente de condio), aqui o evento futuro e certo.

    Vamos lhe dar um exemplo: assinamos um contrato onde compramos o seu imvel no dia 25 de maio prximo. Existe um termo para possamos gozar do exerccio do direito de usar o imvel no futuro (atualmente quem dispe deste gozo voc), no entanto aquisio deste direito j est estabelecida, existe apenas a suspeno da sua eficcia (na letra da lei denominada exerccio do direito).

    Mas veja que, no exemplo acima, ns j podemos exercer sobre o bem os atos conservatrios (que assegurem o nosso exerccio futuro) como o registro do ttulo, podendo inclusive exigir de voc (que est no gozo atual do direito) cauo. No exemplo dado o termo inicial ou suspensivo, pois no momento da ocorrncia do termo que poderemos exercer o direito.

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    O termo, quando colocado no negcio jurdico, portanto, indica o momento a partir do qual seu exerccio inicia-se ou extingue-se.

    Existem atos que no admitem a colocao de termo, como nos casos de direitos de personalidade, nas relaes de famlia e nos direitos que, por sua prpria natureza, requerem execuo imediata. No se admite termo: a emancipao, o casamento, a adoo, o reconhecimento de filho, a aceitao ou a renncia.14

    No h que se confundir termo com prazo. Termo o limite inicial ou final. Prazo, por sua vez, o lapso de tempo decorrido entre a declarao de vontade e a supervenincia do termo. O art. 132 define disposies sobre a contagem dos prazos:

    Art. 132. Salvo disposio legal ou convencional em contrrio, computam-se os prazos, excludo o dia do comeo, e includo o do vencimento.

    1. Se o dia do vencimento cair em feriado, considerar-se- prorrogado o prazo at o seguinte dia til.

    2. Meado considera-se, em qualquer ms, o seu dcimo quinto dia.

    3. Os prazos de meses e anos expiram no dia de igual nmero do de incio, ou no imediato, se faltar exata correspondncia.

    4. Os prazos fixados por hora contar-se-o de minuto a minuto.

    O art. 133 prescreve a presuno do termo em favor do herdeiro no caso de testamentos e em proveito do devedor:

    Art. 133. Nos testamentos, presume-se o prazo em favor do herdeiro, e, nos contratos, em proveito do devedor, salvo, quanto a esses, se do teor do instrumento, ou das circunstncias, resultar que se estabeleceu a benefcio do credor, ou de ambos os contratantes.

    Nos testamentos, o herdeiro tem a contagem de prazo a seu favor, preferindo ao legatrio. E a preferncia do prazo em favor do devedor que, no silncio do contrato e na dvida, este deve ser beneficiado, em detrimento do credor, pois o primeiro deve cumprir a obrigao e est geralmente em situao de inferioridade.

    O art. 134 dispe sobre o regramento para aqueles negcios para os quais no se estabeleceu prazo ( o princpio do vencimento imediato):

    14 Carlos Roberto Gonalves. Direito civil I Esquematizado. 2 ed.

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    neste caso, ser invlido o negcio jurdico. Tambm se o ato fisicamente irrealizvel, tem-se por no escrito.

    Art. 137. Considera-se no escrito o encargo ilcito ou impossvel, salvo se constituir o motivo determinante da liberalidade, caso em que se invalida o negcio jurdico.

    Citando novamente de Costa Machado e outros16 temos o seguinte exemplo de encargo ilcito: 6H $GRDSDUD %VHXVbens, exigindo que construa uma banca de jogo de bicho em sua memria, sem que seja este o motivo determinante, esse encargo desconsiderado, recebendo o beneficirio a doao sem nenhuma obrigao.

    Quanto aquisio e ao exerccio do direito, assim fala o art. 136:

    Art. 136. O encargo no suspende a aquisio nem o exerccio do direito, salvo quando expressamente imposto no negcio jurdico, pelo disponente, como condio suspensiva.

    Deste modo, feita a doao com o encargo, a liberalidade no se suspende por seu no cumprimento (tanto a sua aquisio quanto o seu exerccio), salvo na hiptese de suspenso ora enfocada (quando expressamente imposto no negcio jurdico, pelo disponente, como condio suspensiva).

    Lembre-se que a condio ora suspende a aquisio do direito, ora o extingue, j o encargo no suspende tal aquisio, que se torna perfeita e acabada desde logo, salvo a exceo do art. 136.

    O no cumprimento do encargo poder resolver a liberalidade, mas a posteriori. O encargo obriga, mas no suspende, o exerccio do direito. Como falamos, o encargo embora seja semelhante condio com esta no se confunde, porque nele h de certa forma coercibilidade o que no ocorre no que diz respeito condio.

    Aps examinarmos os elementos gerais, comuns a todos os atos jurdicos, e, tambm, os elementos acidentais (facultativos), passaremos agora ao estudo mais detalhado da invalidade dos negcios jurdicos e a nulidade absoluta e relativa.

    16 Costa Machado, Cdigo Civil Interpretado, Manole, 5 ed., pg. 159.

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