deficiência física 2012.pdf
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Prof. Ms. Ricardo Alexandre CarminatoProf. Ms. Ricardo Alexandre Carminato
EDUCAÇÃO FÍSICA ADAPTADA
Prof. Ms. Ricardo Alexandre CarminatoProf. Ms. Ricardo Alexandre Carminato
DEFICIÊNCIA FÍSICA E MOTORA
Somos diferentes?Somos diferentes?
• Quem sou eu?
• Quem é você?
• Quem é a pessoa com deficiência?
As semelhanças nos atraem,
as diferenças nos fortalecem.
• Quem sou eu?
• Quem é você?
• Quem é a pessoa com deficiência?
As semelhanças nos atraem,
as diferenças nos fortalecem.
Direção do olhar …Direção do olhar …
• Antes a deficiência direcionava o olhar para:
– Limitação– Déficit– Incapacidade– Invalidez– Morte
• Antes a deficiência direcionava o olhar para:
– Limitação– Déficit– Incapacidade– Invalidez– Morte
Você não consegue!
DIFERENÇAS INDIVIDUAIS: Lidar com a diversidadeDIFERENÇAS INDIVIDUAIS: Lidar com a diversidade
• Limitação
• Desvantagem
• Limitação
• Desvantagem
� Capacidade� Possibilidades� Potencialidades� Essência do indivíduoEfetivo processo para assegurar � Direitos humanos� Direitos sociais� Melhorar a qualidade de vida
Classificação Internacional de FuncionalidadeClassificação Internacional de Funcionalidade
Organização Mundial de Saúde (1980)
– Deficiência
Mudança funcional no órgão
– Incapacidade
Alterações das habilidades da pessoa
– Impedimento
Conseqüências econômicas e sociais
Organização Mundial de Saúde (1980)
– Deficiência
Mudança funcional no órgão
– Incapacidade
Alterações das habilidades da pessoa
– Impedimento
Conseqüências econômicas e sociais
TIPO DE DEFICIÊNCIA TOTALDeficiência Visual 35.791.488Não consegue de modo algum 528.624
Grande dificuldade 6.056.684
Alguma dificuldade 29.206.180Deficiência Auditiva 9.722.163
Não consegue de modo algum 347.481Grande dificuldade 1.799.885
Alguma dificuldade 7.574.797
Deficiência Motora 13.273.969Não consegue de modo algum 740.456
Grande dificuldade 3.701.790
Alguma dificuldade 8.831.723Deficiência Mental/Intelectual 2.617.025
TOTAL 45,6 milhões
24%
CENSO 2010
Tipo de Deficiência Total Total
Deficiência Mental 2.848.684 2.617.025
Deficiência Física 1.422.224
13.273.969Deficiência Motora 7.879.601
Deficiência Auditiva (surdos) 176.067 347.481
Deficiência Auditiva 5.750.809 9.374.682
Deficiência Visual 16.573.937 35.262.864
Deficiência Visual(Cegos) 159.824 528.624
Total24.537.984 14,5%
45,6 milhões
24%
Censo, 2000 Censo, 2010
Deficiência FísicaDeficiência Física
O Aparelho locomotor é composto pelos sistemas:
• Ósteo-articular
• Muscular
• Nervoso Central
O Aparelho locomotor é composto pelos sistemas:
• Ósteo-articular
• Muscular
• Nervoso CentralCOMPROMETIMENTOOrigem da deficiência físicaOrigem da deficiência física
Origem Neurológica
Referem-se às
deteriorações ou
lesões do SNC :
Origem Neurológica
Referem-se às
deteriorações ou
lesões do SNC :
CerebralCerebralCerebralCerebral� PC� AVC� TCEMedularMedularMedularMedular� Poliomielite� Espinha Bífida� Lesões medulares degenerativas� Traumatismos medulares
Origem Ortopédica
Referem-se aos
problemas dos
músculos, ossos
e/ou articulações
Origem Ortopédica
Referem-se aos
problemas dos
músculos, ossos
e/ou articulações
MuscularMuscularMuscularMuscular� Distrofia muscular de DucheneÓsseoÓsseoÓsseoÓsseo----articulararticulararticulararticular� Malformações� Amputação
Origem da deficiência físicaOrigem da deficiência física
• Acidentes de trânsito
– Brasil 1/410
– Suécia 1/21.400
• Ferimentos por arma de fogo
• Doenças
• Outros
• Acidentes de trânsito
– Brasil 1/410
– Suécia 1/21.400
• Ferimentos por arma de fogo
• Doenças
• Outros
Causas deficiência físicaCausas deficiência física
• Traumas (50% - acidentes de trânsito)• Lesão cerebral • Paralisia cerebral• Lesão medular• Distrofias musculares • Esclerose múltipla• Amputações• Malformações congênitas• Distúrbios posturais da coluna• Seqüelas de queimaduras
• Traumas (50% - acidentes de trânsito)• Lesão cerebral • Paralisia cerebral• Lesão medular• Distrofias musculares • Esclerose múltipla• Amputações• Malformações congênitas• Distúrbios posturais da coluna• Seqüelas de queimaduras
Causas da deficiência físicaCausas da deficiência física
DEFICIÊNCIA FÍSICA e DEFECIÊNCIA MOTORA
DEFINIÇÃO:
É o comprometimento total ou parcialde um ou vários membros, alterando anormalidade dos segmentos ou seufuncionamento.
CLASSIFICAÇÃO DE ACORDO COM O(S) SEGMENTO(S) AFETADO(S)
PLEGIA- quando há perdas totais de movimentosnos segmentos.
PARESIA- quando há perdas parciais demovimentos nos segmentos.
MONOPLEGIA- paralisia total em um dos membros.
MONOPARESIA- perda parcial de movimentos emum dos membros.
HEMIPLEGIA- paralisia total em metade do corpo.
HEMIPARESIA- perda parcial em dois membros domesmo lado.
DIPLEGIA- paralisia total em dois membros.DIPARESIA- perda parcial de movimentos em doismembros.
PARAPLEGIA- paralisia de membros inferiores.
PARAPARESIA- perda parcial de movimentos nosmembros inferiores.
TRIPLEGIA- paralisia total em três membros.
TRIPARESIA- perda parcial de movimentos em trêsmembros.
TETRAPLEGIA- paralisia total nos quatros membros.
TETRAPARESIA- perda parcial de movimentos nosquatros membros.
Profa.Ms. Eliane
POLIOMIELITEPOLIOMIELITE
Foto de Sebastião Salgado - Somália
POLIOMIELITE (paralisia Infantil) - causada por infecção viral - período de manifestação entre 3 a 35 dias.
-Mostra particular afinidade pelas células motoras do corno anterior da medula. Deixa como seqüelas a paralisia nas áreas motoras, preservando a sensibilidade.
-Não apresentam alterações orgânicas como incontinência urinária, controle de esfíncter e no desempenho sexual.
Recuperação:30% recuperam-se totalmente;30% passam a ter paralisia leve;30% passam a ter paralisia moderada ou severa;10% vão a óbitos.
POLIOMIELITE
A paralisia é flácida e assimétrica e a atrofia é precoce.
Normalmente é assintomática, mas quando ocorre os sintomas são semelhantes a outras infecções.
Os sintomas são confundidos com qualquer outra infecção aguda: febre, vômitos, diarréia,...
Para evitar a doença, existe a vacina sabin (vacina antipoliomielítica), que deve ser administrada dos 2 meses até os 5 anos (em 3 doses).
No Brasil existe 2 campanhacontra a erradicação dapatologia por ano, denominada“Zé Gotinha”.
• Situação da Poliomielite:– Em 2008, 4 países permanecem endêmicos no mundo:
• Afeganistão• Índia• Nigéria• Paquistão
– Entre 2003 e 2005, 25 países livres da Pólio foram reinfectados por vírus importado.
• Política global de erradicação:– Vigilância das Paralisias Flácidas Agudas em menores de 15
anos e casos suspeitos de poliomielite em qualquer idade– Imunização em menores de 5 anos (95% cobertura)
• Situação da Poliomielite:– Em 2008, 4 países permanecem endêmicos no mundo:
• Afeganistão• Índia• Nigéria• Paquistão
– Entre 2003 e 2005, 25 países livres da Pólio foram reinfectados por vírus importado.
• Política global de erradicação:– Vigilância das Paralisias Flácidas Agudas em menores de 15
anos e casos suspeitos de poliomielite em qualquer idade– Imunização em menores de 5 anos (95% cobertura)
Cobertura com a vacina oral contra a poliomielite no Brasil: 1993 - 1997
Cobertura com a vacina oral contra a poliomielite no Brasil: 1993 - 1997
ANO 1993 1994 1995 1996 1997
COBERTURA 91% 89% 83% 78% 89%
Fontes: Ministério da Saúde, OMS
Disrafismo Espinal é um termo genérico, reintroduzido na literatura médica por Lichtenstein, em 1940.Estas anomalias podem afetar a pele do dorso, coluna vertebral, meninges, raízes nervosas espinhais, medula e vísceras abdominais. Classicamente, pode-se dividi-la em duas formas clínicas: Espinha Bífida Oculta e Espinha Bífida Aberta, sendo que a mielomeningocele é tida como Espinha Bífida Aberta em que a malformação é grande e aparente ao nascimento.A Espinha Bífida é uma alteração do desenvolvimento da coluna vertebral por falta de fusão entre os arcos vertebrais, com ou sem protusão, e displasia da medula espinal e sua membrana.
ESPINHA BÍFIDA
- ESPINHA BÍFIDA OCULTA:Não há alterações, caracteriza-se por fechamento incompleto das lâminas de uma ou mais vértebras, sem protusão do conteúdo intra-espinal na superfície.- ESPINHA BÍFIDA - MENINGOCELE:Normalmente não apresenta déficit motor, caracteriza-se por falta de fusão dos arcos vertebrais.- ESPINHA BÍFIDA - MIELOMENINGOCELE:É o tipo mais comum de espinha bífida e sempre está associada a um déficit neurológico, caracteriza-se pela falta de fusão dos arcos vertebrais com distensão cística das meninges e existência de tecido nervoso dentro do saco meníngeo.
ESPINHA BÍFIDA
EtiologiaO defeito ocorre como consequência da associação de fatores genéticose ambientais sendo que muitas causas têm sido propostas tais comodeficiência de folato (forma natural de ácido fólico), diabetes materno,deficiência de zinco e ingestão de álcool durante os primeiros trêsmeses de gravidez.
IncidênciaDe 2 a 3 em cada 1000 nascimentos.
FreqüênciaSexo feminino, de cor branca, classes menos favorecidas, primeiro nascimento e a partir do quarto filho, mães jovens e idosas.
ESPINHA BÍFIDA
Tipos ClínicosTipo I: a medula é normal até certo ponto, a partir do qual não há função medular ou ela é bastante reduzida; resultando uma paraplegia ou paraparesia intensa do tipo flácido com perda da sensibilidade.
Tipo II: a medula espinhal apresenta uma zona, em nível lombar, onde não há função nervosa. Acima e abaixo dessa região, a medula é normal. Ocorre paraparesia flácida e, nos territórios dependentes dos últimos segmentos, pode haver hiperreflexia e espasticidade.
Tipo III: As principais vias medulares aferentes e eferentes são parcialmente preservadas, acarretando paraparesia espástca com perda discreta da sensibilidade.
Tipo IV: há uma transecção completa da medula em nível toráxico, resultando em paraplegia.
ESPINHA BÍFIDAESPINHA BÍFIDA
MIELOMENINGOCELE
X
HIDROCEFALIA
AMPUTAÇÃOAMPUTAÇÃO
• É o procedimento cirúrgico mais antigo. No início era umprocedimento cruel, pelo qual os membros eram retirados semanestesia os cotos eram esmagados.
• No início do século XVI a cirurgia de amputação e a reconstruçãoprotéica receberam grande impulso por Paré, um cirurgião militarfrancês. Paré criou cotos mais funcionais, foi o primeiro usarligaduras para controlar o sangramento após a amputação. Eletambém projetou próteses sofisticadas.
• A única indicação absoluta para amputação é a perda irreparável dosuprimento sangüíneo do membro lesado ou doente. Pois, nenhumaparte pode sobreviver quando sua nutrição está destruída, setornando uma ameaça à vida, porque os produtos tóxicos resultantesda destruição tecidual se disseminam para o organismo
• É o procedimento cirúrgico mais antigo. No início era umprocedimento cruel, pelo qual os membros eram retirados semanestesia os cotos eram esmagados.
• No início do século XVI a cirurgia de amputação e a reconstruçãoprotéica receberam grande impulso por Paré, um cirurgião militarfrancês. Paré criou cotos mais funcionais, foi o primeiro usarligaduras para controlar o sangramento após a amputação. Eletambém projetou próteses sofisticadas.
• A única indicação absoluta para amputação é a perda irreparável dosuprimento sangüíneo do membro lesado ou doente. Pois, nenhumaparte pode sobreviver quando sua nutrição está destruída, setornando uma ameaça à vida, porque os produtos tóxicos resultantesda destruição tecidual se disseminam para o organismo
CLASSIFICAÇÃO DAS AMPUTAÇÕESCLASSIFICAÇÃO DAS AMPUTAÇÕES
• CONGÊNITA: a amputação pode ser indicada para indivíduos que nasceram com mal formação congênitas. Mas, geralmente, ela não é recomendada, pois alguns indivíduos usam o membro mal-formado como apoio ou para ajudar a controlar a prótese.
• POR TUMOR: a amputação é indicada nos tumores malignos, semevidência de disseminação de metáteses.
• TRAUMÁTICA: a amputação é indicada quando o suprimentosangüíneo do membro em questão é irreparavelmente destruído. Oscasos mais comuns são acidentes com automóveis, armas de fogo ecom maquinário pesado.
• POR DOENÇAS: a maioria das amputações é realizada em função dedoenças vascular periférica, arteriosclerose, combinada ou não comdiabetes. Nesses casos, o sangue circulante não é suficiente parapermitir a troca celular normal.
• CONGÊNITA: a amputação pode ser indicada para indivíduos que nasceram com mal formação congênitas. Mas, geralmente, ela não é recomendada, pois alguns indivíduos usam o membro mal-formado como apoio ou para ajudar a controlar a prótese.
• POR TUMOR: a amputação é indicada nos tumores malignos, semevidência de disseminação de metáteses.
• TRAUMÁTICA: a amputação é indicada quando o suprimentosangüíneo do membro em questão é irreparavelmente destruído. Oscasos mais comuns são acidentes com automóveis, armas de fogo ecom maquinário pesado.
• POR DOENÇAS: a maioria das amputações é realizada em função dedoenças vascular periférica, arteriosclerose, combinada ou não comdiabetes. Nesses casos, o sangue circulante não é suficiente parapermitir a troca celular normal.
• Congênitas: deformidades em recém-nascidos (1% dos casos);
• Adquiridas:- Vasculopatia periférica (sendo a maioria dos pacientes - 64% -idosos);
• - Trauma (8% - representado por pessoas jovens);
• - Malignidade (4%);
• - Metabólica - diabetes, dando origem a ulceras e gangrena (21%); - Infecção - osteopatia (2%);
• Congênitas: deformidades em recém-nascidos (1% dos casos);
• Adquiridas:- Vasculopatia periférica (sendo a maioria dos pacientes - 64% -idosos);
• - Trauma (8% - representado por pessoas jovens);
• - Malignidade (4%);
• - Metabólica - diabetes, dando origem a ulceras e gangrena (21%); - Infecção - osteopatia (2%);
Amputações Indicações da amputaçãoIndicações da amputação
• GANGRENA – é a forma de evolução da necrose resultante da açãode agentes externos sobre o tecido necrosado;
• TUMORES INTRATÁVEIS – (1) por terem evoluído semdiagnóstico e tratamento adequados (ex.: melanoma); (2) por teremadquirido um volume tão grande que a radioterapia necessáriamataria o paciente (ex.: osteossarcoma).
• IRRECUPERABILIDADE ANATÔMICA DO MEMBRO – ocorreperda de substância, geralmente em traumatismos muito violentos(ex.: acidentes de carro)
• INDICAÇÃO SOCIAL – (1) quando ocorrem problemas deadaptação de membros traumatizados.
• GANGRENA – é a forma de evolução da necrose resultante da açãode agentes externos sobre o tecido necrosado;
• TUMORES INTRATÁVEIS – (1) por terem evoluído semdiagnóstico e tratamento adequados (ex.: melanoma); (2) por teremadquirido um volume tão grande que a radioterapia necessáriamataria o paciente (ex.: osteossarcoma).
• IRRECUPERABILIDADE ANATÔMICA DO MEMBRO – ocorreperda de substância, geralmente em traumatismos muito violentos(ex.: acidentes de carro)
• INDICAÇÃO SOCIAL – (1) quando ocorrem problemas deadaptação de membros traumatizados.
TRATAMENTOTRATAMENTO
- Impedir as complicações pós-operatórias. - Evitar deformidades. - Controlar o edema do coto. - Manter a força de todo o corpo e aumentar a força dos músculos que controlam o coto.
- Manter a mobilidade geral. - Melhorar o equilíbrio e as transferências de peso. - Reeducar a marcha. - Restaurar a independência funcional. - Tratar a dor do membro fantasma.
- Impedir as complicações pós-operatórias. - Evitar deformidades. - Controlar o edema do coto. - Manter a força de todo o corpo e aumentar a força dos músculos que controlam o coto.
- Manter a mobilidade geral. - Melhorar o equilíbrio e as transferências de peso. - Reeducar a marcha. - Restaurar a independência funcional. - Tratar a dor do membro fantasma.
TrabalhoTrabalhoEsporte
Independência Superação
LESÃO MEDULAR
É uma debilidade neurológica causada poruma lesão na medula espinhal.
Dependendo do tipo de agressão, o indivíduopode: Ter uma lesão completa ou incompleta.Fala-se em lesão completa quando não existenenhuma função motora ou sensitiva abaixodo nível da lesão e lesão incompleta quandoexiste alguma função residual, motora ousensitiva, abaixo do nível da lesão.
LESÃO MEDULAR
Lesão Completa: é causada por uma transecção totalou contusão medular e, nesse caso, nenhumasensibilidade ou motricidade voluntária éobservada abaixo da lesão.
LESÃO MEDULAR
Lesão Incompleta: pode ser resultante de umatransecção parcial ou contusão medular e, nessecaso, alguma evidência de sensibilidade oumotricidade é preservada abaixo da lesão.
Compressão MedularCompressão Medular
LESÃO MEDULAR
LESÃO
COMPLETA X INCOMPLETA
FIXAÇÃO DAS VERTEBRAS
- A inervação C3 a C5 controle a atividade do diafragma e, portanto a atividade respiratória.- O controle dos braços se dá pela inervação da C5 a C8. - Lesões entre C4 e C5 - afetam o controle do pescoço e da cabeça; há independência para respirar, move a parte superior dos ombros.- Lesões entre C5 e C6 - mantém o controle do pescoço, diafragma, músculos deltóides e bíceps.- Lesões entre C6 e C7 - mantém o controle da musculatura anterior, os ombros podem abduzir, o cotovelo flexionar e os punhos estender.- Lesões entre C7 e T1 - melhor habilidade para estender os cotovelos, flexionar e estender os dedos.
Lesões vertebrais específicas – Controle das Inervações
- Lesões entre T2 e T9 - permite o livre controle de ombros e braços e vários controles do tronco.
- Lesões entre T10 e T12 - completo controle do tronco mas limitado da cintura para baixo.- Lesões entre T12 e L1 - paralisia abaixo da cintura.- Lesões entre L1 e L5 - afeta o controle dos membros inferiores, entretanto o andar com muletas é possível.-Lesões sacrais - levam às perdas no controle urinário e intestino (esfincteriano), assim como a uma instável ereção do pênis.•Existe uma exceção para as vértebras cervicais, que embora em número de 8 nervos cervicais, as vértebras cervicais são apenas 7.•Pessoas com lesão completa entre T1 e T6 precisam ser amarradas na cadeira de rodas ao nível do tronco.T2 e acima - não-ambulatóriosT3 a T11 - o andar é usado apenas na terapiaT12 a L1 - ambulação em ambiente adaptado, em geral, em casa.L2 e abaixo - deambulação possível na comunidade.
Lesões vertebrais específicas – Controle das Inervações Coluna Vertebral
-Acima da T2 Tetraplegia.
- Abaixo da T2 Paraplegia.
Bexiga Reflexa
• A bexiga se comportaráde forma reflexaquando a lesão foracima da cauda equinae do cone medular.Neste caso a pessoaterá espasticidade, ouseja, reflexos e abexiga funcionará demodo reflexa, sendochamada de BexigaReflexa
• A bexiga se comportaráde forma reflexaquando a lesão foracima da cauda equinae do cone medular.Neste caso a pessoaterá espasticidade, ouseja, reflexos e abexiga funcionará demodo reflexa, sendochamada de BexigaReflexa
Bexiga Não-InibidaBexiga Não-Inibida
• uma lesão incompleta, a partede sensibilidade pode estarpreservada. Desta forma, assensações de bexiga cheiachegarão até o cérebro, masos comandos serãobloqueados no ponto ondeexiste a lesão. Portanto, nestecaso, chamado de Bexiga nãoInibida, a pessoa terá asensação de bexiga cheia, masnão terá controle sobre ela.
• uma lesão incompleta, a partede sensibilidade pode estarpreservada. Desta forma, assensações de bexiga cheiachegarão até o cérebro, masos comandos serãobloqueados no ponto ondeexiste a lesão. Portanto, nestecaso, chamado de Bexiga nãoInibida, a pessoa terá asensação de bexiga cheia, masnão terá controle sobre ela.
Bexiga Autônoma ou FlácidaBexiga Autônoma ou Flácida
• caso ocorra uma lesão no conemedular e ou na cauda equina,os reflexos não estarão
presentes, caracterizando aBexiga Flácida ou Autônoma.Esta bexiga terá uma grandecapacidade de extensão eacúmulo de urina, pois nãoexiste o arco reflexo para que abexiga se contraía, o esfíncterrelaxe e haja um esvaziamentoespontâneo.
• caso ocorra uma lesão no conemedular e ou na cauda equina,os reflexos não estarão
presentes, caracterizando aBexiga Flácida ou Autônoma.Esta bexiga terá uma grandecapacidade de extensão eacúmulo de urina, pois nãoexiste o arco reflexo para que abexiga se contraía, o esfíncterrelaxe e haja um esvaziamentoespontâneo.
Problemas Associados
•Sensações embotadas e feridas na pele
•Incontinência Urinária e Intestinal
•Problemas muscular e contraturas
•Problemas cardiorrespiratórios e circulatórios
•Pressão Sanguínea e disreflexia autonômica
•Ganho de Peso e Osteoporose
•Atrofia de Membros
•Controle de Temperatura (Poicilotermia)
•Problemas emocionais e sexualidade
Níveis da Lesão Inspiração Expiração
Diafragma Acessórios Intercostais Abdominais
c1-c2-c3 - - - -C4 +/- + - -C6 + + - -T6 + + +/- -
T10 + + + +/-T12 + + + +
LEGENDA sinal positivo musculatura atuante
sinal negativo musculatura não-atuante
sinal positivo / negativo musculatura atuante / não-atuante
Lesão Medular e respiração Função Sexual
- Recupera a auto-estima- Prazer Psicológico- Negativação da auto-imagem - Orgasmos- Fertilidade
"A sexualidade não pode ser resumida apenas às ações dos órgãos sexuais - pênis e vagina”.
Função Sexual
Ereção induzida
Bomba de Vácuo Injeção prostaglandina E-1
Medicamentos
Função Sexual
Lubrificação vaginal artificial
Acessibilidade
A acessibilidade é uma condição básica para a inclusão social das pessoas com deficiências.
Adaptações que devem ser feitas: - As portas devem ter um mínimo de 0,80 m de vão livre. - As portas devem ser de fácil abertura e as maçanetas devem ser do tipo alavanca. - Deve existir uma área resistente ao impacto eventualmente provocado por bengalas e cadeiras de roda. - Portas de áreas confinadas, tais como de banheiros, devem ter uma área livre de aproximação de 0,60 m.
NBR-9050 - Acessibilidade de pessoas com deficiência a edificações, espaço, mobiliário e equipamento urbanos (em processo de revisão).
NBR-14020 (dez-97) - Transporte - Acessibilidade da pessoa com deficiência a trens de longo percurso.
NBR-14021 (dez-97) - Transporte - Acessibilidade da pessoa com deficiência a trens metropolitanos.
NBR-14022 (dez-97) - Transporte - Acessibilidade da pessoa com deficiência a ônibus e trolebus, para atendimento urbano e intermunicipal.
NBR - 14273 - Acessibilidade da pessoa com deficiência a transporte aéreo comercial.
NBR-13994 (aprovada em 2000) - Elevadores para transporte de pessoas com deficiência.
NBR-9050 - Acessibilidade de pessoas com deficiência a edificações, espaço, mobiliário e equipamento urbanos (em processo de revisão).
NBR-14020 (dez-97) - Transporte - Acessibilidade da pessoa com deficiência a trens de longo percurso.
NBR-14021 (dez-97) - Transporte - Acessibilidade da pessoa com deficiência a trens metropolitanos.
NBR-14022 (dez-97) - Transporte - Acessibilidade da pessoa com deficiência a ônibus e trolebus, para atendimento urbano e intermunicipal.
NBR - 14273 - Acessibilidade da pessoa com deficiência a transporte aéreo comercial.
NBR-13994 (aprovada em 2000) - Elevadores para transporte de pessoas com deficiência.
As normas de acessibilidade estabelecidas pela ABNT, relacionadas a pessoas com deficiências, são as seguintes:
DISTROFIA MUSCULAR
Há vários tipos de distrofia, mas todas têm uma característica em comum, a perda da força muscular.
Três pontos diferenciam um tipo de distrofia de outro:
- a idade em que aparecem os primeiros sintomas
- o grupo de músculos afetados
- a forma como a doença progride
Doenças geneticamente determinadas que cursam com degeneração progressiva do músculo esquelético.
DISTROFIA MUSCULAR
Os tipos mais freqüentes são:
Distrofia Muscular do tipo Duchenne (DMD)
Distrofia Muscular do tipo Becker (DMB)
Distrofia Muscular do tipo Cinturas (DMC)
Distrofia Miotónica de Steinert (DMS)
Distrofia Muscular Facio-Escápulo-Umeral (FSH).
� Descrita em 1852
� Incidência – 1/3500 RN do sexo masculino
� Herança – ligada ao X (se manifesta no sexo
masculino e tem a mulher como portadora)
� Descrita em 1852
� Incidência – 1/3500 RN do sexo masculino
� Herança – ligada ao X (se manifesta no sexo
masculino e tem a mulher como portadora)
DISTROFIA MUSCULAR DE DUCHENNEDISTROFIA MUSCULAR DE DUCHENNE
O gene, distrofina producente, está locado no braçocurto do cromossomo X (Xp21)
A distrofina está localizada na membrana da célulamuscular e está ausente em todos os pacientes comDMD
O gene, distrofina producente, está locado no braçocurto do cromossomo X (Xp21)
A distrofina está localizada na membrana da célulamuscular e está ausente em todos os pacientes comDMD
DMDDMD
DMD – QUADRO CLÍNICODMD – QUADRO CLÍNICO
� Inicio antes dos 4 anos e as queixas mais comuns são:
�Quedas freqüentes
�Marcha desajeitada
�Dificuldade para subir escadas
Dos 3 aos 6 anos – evolução lenta
Após os 6 anos – declínio progressivo
� Inicio antes dos 4 anos e as queixas mais comuns são:
�Quedas freqüentes
�Marcha desajeitada
�Dificuldade para subir escadas
Dos 3 aos 6 anos – evolução lenta
Após os 6 anos – declínio progressivo
DMD – QUADRO CLÍNICODMD – QUADRO CLÍNICO
Extensores da coxa e da colunaSinal de Gowers
eMarcha anserina
Grupo Tibial anterior
Após 4 a 5 anos cintura escapular
MMSS
Músculos intercostaisAlterando a dinâmica
respiratória
Extensores da coxa e da colunaExtensores da coxa e da colunaSinal de Gowers
eMarcha anserina
Sinal de Gowerse
Marcha anserina
Grupo Tibial anteriorGrupo Tibial anterior
Após 4 a 5 anos cintura escapularApós 4 a 5 anos cintura escapular
MMSSMMSS
Músculos intercostaisMúsculos intercostaisAlterando a dinâmica
respiratóriaAlterando a dinâmica
respiratória
DISTROFIA MUSCULAR DUCHENNE
- Sinal de Gowers - característico da Distrofia Muscular de Duchenne.
DMD – QUADRO CLÍNICODMD – QUADRO CLÍNICO
�Os portadores param de deambular e tornam-se dependentes da CR em torno dos 10 anos
�Comprometimento cardíaco (80 a 100%) –morte súbita por falência miocárdica ouarritmia grave
DM DE DUCHENNE/BECKERDM DE DUCHENNE/BECKER
�Não existe tratamento curativo
�Tentativas terapêuticas - melhorar qualidade de vida,diminuir incidência de complicações, aumentar o períodode marcha, retardar óbito
�Aconselhamento genético – forma mais eficaz deprevenir novos casos
TRATAMENTO
�Não existe tratamento curativo
�Tentativas terapêuticas - melhorar qualidade de vida,diminuir incidência de complicações, aumentar o períodode marcha, retardar óbito
�Aconselhamento genético – forma mais eficaz deprevenir novos casos
�Não existe tratamento curativo
�Tentativas terapêuticas - melhorar qualidade de vida,diminuir incidência de complicações, aumentar o períodode marcha, retardar óbito
�Aconselhamento genético – forma mais eficaz deprevenir novos casos
TRATAMENTOTRATAMENTO�Prevenção e melhora das deformidades
�Posicionamento/ indicação de órteses
�Fortalecimento muscular
�Ventilação
�Estímulo funcional
�Indicação de adaptações
�Cirurgias?
�Prevenção e melhora das deformidades
�Posicionamento/ indicação de órteses
�Fortalecimento muscular
�Ventilação
�Estímulo funcional
�Indicação de adaptações
�Cirurgias?
Tratamento de ReabilitaçãoTratamento de Reabilitação
DM DE DUCHENNE/BECKERDM DE DUCHENNE/BECKER
DM DE DUCHENNE/BECKERDM DE DUCHENNE/BECKER
�Equipe receptividade
respeito
“falar a mesma língua”
não oferecer mais respostas que as perguntadas
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Tratamento de ReabilitaçãoTratamento de Reabilitação
ESPERANÇA:
Potencialidades humanas em lidar com asadversidades
ESPERANÇA:
Potencialidades humanas em lidar com asadversidades
DM DE DUCHENNE/BECKERDM DE DUCHENNE/BECKER
A morte sobrevém em torno dos 20 anos, ligada a: Déficit respiratório Acometimento do miocárdio
ESCLEROSE MÚLTIPLA
A Esclerose Múltipla é uma doença neurológica crônica de causa desconhecida, descrita inicialmente em 1860 pelo médico francês Jean Charcot.
CARACTERÍSTICAS - É uma doença desmielinizante, isto é, leva à destruição da bainha de
mielina que recobre e isola as fibras nervosas do Sistema Nervoso Central (principalmente o cérebro, o nervo óptico e a medula espinhal).
- As primeiras manifestações geralmente ocorrem entre 1 5 e 45 anos 10
em cada 100 mil habitantes ; é mais comum nas mulheres e nos indivíduos de raça branca,
- Sua forma mais comum de apresentação é em "surtos" ( período de agravamento dos sintomas ) e "remissões" período de estabilização da doença.
- Não é uma doença contagiosa, nem hereditária.
ESCLEROSE MÚLTIPLA
SINTOMAS - Fraqueza muscular em uma ou mais extremidades; dificuldade para andar;
rigidez muscular.- Sensação de formigamento e/ou adormecimento em partes do corpo;
alteração de sensibilidade; dores articulares. - Alteração de equilíbrio e coordenação motora; tremores; alteração de fala
e deglutição. Neurite óptica que pode causar visão dupla, turvação visual, dor ocular e perda de acuidade visual uni ou bilateral.
- Perda de audição; zumbidos e vertigens - Incontinência ou retenção urinária e/ou fecal; impotência sexual. - Fadiga intensa- depressão.
ESCLEROSE MÚLTIPLA ESCLEROSE MÚLTIPLA
DIAGNÓSTICO É feito através de uma história clínica detalhada, associada ao exame
clínico e neurológico completos e confirmado por 3 exames complementares basicamente:
Ressonância Nuclear Magnética para avaliação das placas de desmielinização.
Punção lombar para retirada de líquor da medula para pesquisa do aumento das gamaglobulinas.
Potenciais Evocados para avaliar a condução do impulso nervoso pelo Sistema Nervoso Central.
TRATAMENTOA doença atualmente não tem cura, mas há medicamentos adequados que
conseguem reduzir a intensidade dos surtos, tornar menos freqüentes as ocorrências e oferecer boa qualidade de vida ao doente.
PARALISIA CEREBRAL (PC)
Ocorre devido à lesão não expansiva no SNC durante oseu desenvolvimento.
Incidência na população???
EUA : 550 a 600 mil pacientes
20 mil novos casos por ano
Prevalência = 2 a 2,5:1000 nasc. vivos
Incidência na população???
EUA : 550 a 600 mil pacientes
20 mil novos casos por ano
Prevalência = 2 a 2,5:1000 nasc. vivos
PC – Causas Pré-natalPC – Causas Pré-natal
• Ameaça de aborto, choque direto no abdômen da mãe;
• Exposição ao raio X nos primeiros meses de gravidez ;
• Incompatibilidade entre Rh da mãe e do pai ;
• Infecções contraídas pela mãe durante a gravidez (rubéola ,
sífilis, toxicoplasmose );
• Mãe portadora de diabetes ou com toxemia de gravidez;
• Pressão alta da gestante.
• Ameaça de aborto, choque direto no abdômen da mãe;
• Exposição ao raio X nos primeiros meses de gravidez ;
• Incompatibilidade entre Rh da mãe e do pai ;
• Infecções contraídas pela mãe durante a gravidez (rubéola ,
sífilis, toxicoplasmose );
• Mãe portadora de diabetes ou com toxemia de gravidez;
• Pressão alta da gestante.
PC – Causas Peri-natalPC – Causas Peri-natal
• Falta de oxigênio ao nascer
• Lesão causada por partos difíceis, principalmente os dos fetos
muito grandes de mães pequenas ou muito jovens
• Trabalho de parto demorado;
• Mau uso do Fórceps , manobras obstétricas violentas;
• Os bebês que nascem prematuramente (antes dos 9 meses e
pesando menos de 2 quilos ) tem mais chances de apresentar
paralisia cerebral .
• Falta de oxigênio ao nascer
• Lesão causada por partos difíceis, principalmente os dos fetos
muito grandes de mães pequenas ou muito jovens
• Trabalho de parto demorado;
• Mau uso do Fórceps , manobras obstétricas violentas;
• Os bebês que nascem prematuramente (antes dos 9 meses e
pesando menos de 2 quilos ) tem mais chances de apresentar
paralisia cerebral .
PC – Causas Pós-natalPC – Causas Pós-natal
• Febre prolongada e muito alta ;
• Desidratação com perda significativa de líquidos ;
• Infecções cerebrais causadas por meningite ou encefalite;
• Ferimento ou traumatismo na cabeça;
• Falta de oxigênio por afogamento ou outras causas;
• Envenenamento por gás, por chumbo (utilizado no esmalte
cerâmico, nos pesticidas agrícolas ou outros venenos ) ;
• Sarampo ;
• Traumatismo crânio-encefálico até os três anos de idade
• Febre prolongada e muito alta ;
• Desidratação com perda significativa de líquidos ;
• Infecções cerebrais causadas por meningite ou encefalite;
• Ferimento ou traumatismo na cabeça;
• Falta de oxigênio por afogamento ou outras causas;
• Envenenamento por gás, por chumbo (utilizado no esmalte
cerâmico, nos pesticidas agrícolas ou outros venenos ) ;
• Sarampo ;
• Traumatismo crânio-encefálico até os três anos de idade
CAUSAS: (def.=48%)
� Pré-natais (11%)� Peri-natais (30%)� Pós-natais (7%)
CAUSAS: (def.=48%)
� Pré-natais (11%)� Peri-natais (30%)� Pós-natais (7%)
Principal causa: anóxia peri-natal
Prematuridade (>1500g=25 x maior)
Principal causa: anóxia peri-natal
Prematuridade (>1500g=25 x maior)
Hagberg,1989
Alterações do tônus dosmembros
Alterações do tônus axial
Hipertonia Assimetria HipertoniaHipotonia
-Mãos fechadas- Flexão ou extensão acentuada
dos membros
- Diminuição dos ângulos poplíteos e do ângulo dos membros adutores
Perímetro cefálico pequeno
TIPOS CLÍNICOS:TIPOS CLÍNICOS:
� Espástico
� Extra-piramidal
� Atáxico
� Misto
� Espástico
� Extra-piramidal
� Atáxico
� Misto
(58%)
(20%)
(2%)
(20%)
� Tetraparesia
� Diparesia
� Hemiparesia
� Tetraparesia
� Diparesia
� Hemiparesia
Distribuição:Distribuição:
(40%)
(35%)
(25%)
MANIFESTAÇÕES:
�Atraso no DNPM
�Presença de reflexos primitivos
�Alterações do tônus
�Comprometimento cognitivo
�Crises convulsivas
�Alterações sensoriais
�Comprometimento funções corticais
�Problemas digestivos e respiratórios
MANIFESTAÇÕES:
�Atraso no DNPM
�Presença de reflexos primitivos
�Alterações do tônus
�Comprometimento cognitivo
�Crises convulsivas
�Alterações sensoriais
�Comprometimento funções corticais
�Problemas digestivos e respiratórios
PC ESPÁSTICO:
�Aumento dos reflexos tendíneos e uma resistência ao estiramento rápido muscular
�Hipertonia muscular elástica
�Padrão flexor
�Fraqueza muscular = paresia
�Deformidades ortopédicas
PC ESPÁSTICO:
�Aumento dos reflexos tendíneos e uma resistência ao estiramento rápido muscular
�Hipertonia muscular elástica
�Padrão flexor
�Fraqueza muscular = paresia
�Deformidades ortopédicas
CLASSIFICAÇÃO CLÍNICA QUANTO À VARIAÇÃO DOS TÔNUS
�Movimentos involuntários
�Dois subtipos: coréia (movimentos rápidos, de maior amplitude) e atetose ( movimentos lentos, suaves)
�Tônus flutuante
�Marcha em “marionete”
�Movimentos involuntários
�Dois subtipos: coréia (movimentos rápidos, de maior amplitude) e atetose ( movimentos lentos, suaves)
�Tônus flutuante
�Marcha em “marionete”
PC EXTRAPIRAMIDAL:
PC ATÁXICO:
�Comprometimento cerebelar
�Alterações do equilíbrio
�Incoordenação
�Hipotonia
�Fala escandida (explosiva inicialmente e depois lenta e dividida)
�Marcha “ebriosa” (com base alargada)
PC ATÁXICO:
�Comprometimento cerebelar
�Alterações do equilíbrio
�Incoordenação
�Hipotonia
�Fala escandida (explosiva inicialmente e depois lenta e dividida)
�Marcha “ebriosa” (com base alargada)
PC MISTO:PC MISTO:
�20% dos casos
�Sintomas associados de mais de 1 tipo clínico
�20% dos casos
�Sintomas associados de mais de 1 tipo clínico
SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO DA FUNÇÃO MOTORA GROSSEIRA:
Nível I - Deambula sem restrições, apresenta limitações em atividades motoras mais avançadas
SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO DA FUNÇÃO MOTORA GROSSEIRA:
Nível I - Deambula sem restrições, apresenta limitações em atividades motoras mais avançadas
Nível II – Deambula sem auxílio, mas com limitações na marcha comunitária
Diferenças entre o nível I e o II:
As crianças do nível II têm mais dificuldades nas trocas posturais e na marcha comunitária. A qualidade do movimento é pior.
Nível II – Deambula sem auxílio, mas com limitações na marcha comunitária
Diferenças entre o nível I e o II:
As crianças do nível II têm mais dificuldades nas trocas posturais e na marcha comunitária. A qualidade do movimento é pior.
Nível III – Deambula com apoio, com limitações na marcha fora de casa e na comunidade.
Diferenças entre o nível II e o III:
Crianças do nível III necessitam de apoio para a marcha, enquanto as do nível II não mais precisam após os 4 anos.
Nível III – Deambula com apoio, com limitações na marcha fora de casa e na comunidade.
Diferenças entre o nível II e o III:
Crianças do nível III necessitam de apoio para a marcha, enquanto as do nível II não mais precisam após os 4 anos.
Nível IV – A mobilidade é limitada, necessita de cadeira de rodas para locomoção fora de casa e na comunidade.
Diferenças entre o nível III e o IV:
Crianças do nível III sentam de forma independente e locomovem-se no chão, arrastando-se ou engatinhando. As de nível IV sentam apenas com suporte e só se locomovem se transportadas.
Nível IV – A mobilidade é limitada, necessita de cadeira de rodas para locomoção fora de casa e na comunidade.
Diferenças entre o nível III e o IV:
Crianças do nível III sentam de forma independente e locomovem-se no chão, arrastando-se ou engatinhando. As de nível IV sentam apenas com suporte e só se locomovem se transportadas.
Nível V – Mobilidade gravemente prejudicada, mesmo com tecnologia assistiva.
Diferenças entre o nível IV e o V:
As crianças do nível V são totalmente dependentes, inclusive no controle postural antigravitacional.
Nível V – Mobilidade gravemente prejudicada, mesmo com tecnologia assistiva.
Diferenças entre o nível IV e o V:
As crianças do nível V são totalmente dependentes, inclusive no controle postural antigravitacional.
SUPERAÇÃO DE CRISE COMO PROCESSO DE
APRENDIZAGEM
Implicações no programa de AFImplicações no programa de AF
• Experiências de movimento são fundamentais
• Estimulação precoce
• Descoberta do próprio corpo
• Descoberta do outro
• AMA deve conter atividades que envolvam jogos
e estímulos sensório-motores.
• Experiências de movimento são fundamentais
• Estimulação precoce
• Descoberta do próprio corpo
• Descoberta do outro
• AMA deve conter atividades que envolvam jogos
e estímulos sensório-motores.
Implicações no programa de AFImplicações no programa de AF
–Jogos com bola devem ser estruturados passo a
passo, desenvolvendo as habilidades de
arremessar, lançar, receber – estático depois em
movimento)
– Chutar é importante – deambular
– Utilizar o critério de progressão individualizada
estática e depois dinâmica, para introduzir jogos
coletivos
–Jogos com bola devem ser estruturados passo a
passo, desenvolvendo as habilidades de
arremessar, lançar, receber – estático depois em
movimento)
– Chutar é importante – deambular
– Utilizar o critério de progressão individualizada
estática e depois dinâmica, para introduzir jogos
coletivos