o aluno com deficiência física e a escola

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O ALUNO COM DEFICIÊNCIA FÍSICA E O COTIDIANO ESCOLAR Professoras Responsáveis: Janaina Larrate Maristela Siqueira Vera Lucia Val de Casas E-mail: [email protected]

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Page 1: o aluno com deficiência física e a escola

O ALUNO COM DEFICIÊNCIA FÍSICA EO COTIDIANO ESCOLAR

Professoras Responsáveis:Janaina Larrate

Maristela SiqueiraVera Lucia Val de Casas

E-mail: [email protected]

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Este material foi organizado pelas professoras que integram a equipe da Oficina Vivencial de Ajudas Técnicas, serviço do Instituto Municipal Helena Antipoff – SME/RJ .

Por questões didáticas, ele se refere aos alunos com Deficiência Física, no entanto, o trabalho educacional não deve estar focado na deficiência, mas nas necessidades e habilidades específicas de cada aluno.

“O Atendimento Educacional especializado identifica, elabora e organiza recursos pedagógicos e de acessibilidade, que eliminem as barreiras para plena participação dos alunos, considerando suas necessidades específicas.” (SEESP/MEC, 2008).

Acreditamos que as experiências aqui relacionadas podem beneficiar qualquer aluno, desde que respeitadas suas habilidades motoras, visuais, intelectuais e comunicativas.

Todos os materiais aqui apresentados fazem parte do acervo da Oficina Vivencial.

Setembro, 2013

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Compreendendo a Deficiência Física

Deficiência Física - Alteração completa ou parcial de um ou mais segmentos do corpo humano, acarretando o comprometimento da função física, apresentando-se sob forma de paraplegia, paraparesia, monoplegia, monoparesia, tetraplegia, tetraparesia, hemiplegia, hemiparesia, ostomia amputação ou ausência de membros, paralisia cerebral, nanismo, membros com deformidade congênita, ou adquirida, exceto as deformidades estéticas e as que não produzem dificuldades para desempenho das funções. (BRASIL, decreto 5296/2006).

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A deficiência física se refere ao comprometimento do

aparelho locomotor que compreende o Sistema

Osteoarticular, o Sistema Muscular e o Sistema

Nervoso. As doenças ou lesões que afetam

quaisquer desses sistemas, isoladamente ou em

conjunto, podem produzir grande limitações físicas

de grau e gravidades variáveis, segundo os

segmentos corporais afetados e o tipo de lesão

ocorrida. (BRASIL, 2006, p.28)

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Dentre as causas da deficiência física, destacamos:

Paralisia cerebral

Espinha bífida ( meningoceles)

Lesão medular

Amputação

Malformações (ou má-formações)

Síndromes / doenças osteomusculares / musculares

Nanismo

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Deficiência Física e Educação

Os alunos com deficiência física podem apresentar

necessidades específicas relacionadas a locomoção,

ao posicionamento, à comunicação – oral e escrita –

e ao manuseio dos objetos de uso cotidiano,

principalmente dos recursos pedagógicos

convencionais.

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O professor deverá lançar mão de recursos e estratégias que favoreçam a participação e a autonomia do aluno, possibilitando que ele vivencie o currículo proposto para seu grupo de referência, ainda que esse currículo sofra alterações para atender as suas necessidades específicas.

Ao utilizar os recursos e serviços da Tecnologia Assistiva o professor estará contribuindo para independência e inclusão do aluno com deficiência, uma vez que a TA contribui para ampliação de habilidades funcionais, potencializando aquelas que ele possui.

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“Fazer TA na escola é buscar, com criatividade, uma alternativa para que o aluno realize o que deseja ou precisa. É encontrar uma estratégia para que ele possa fazer de outro jeito. É valorizar seu jeito de fazer e aumentar suas capacidades de ação e interação a partir de suas habilidades.”

(BERSH, 2007)

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Para cada necessidade específica do aluno há uma área da TA que pode contribuir com recursos e serviços, minimizando as barreiras e possibilitando o acesso e a realização das atividades escolares cotidianas. São elas:

Na escola os alunos interagem, se locomovem, brincam, registram sua produção textual, comem, bebem, utilizam o sanitário... Alunos com deficiência física podem apresentar dificuldades para realizar o que seu colegas realizam, por isso devemos buscar caminhos alternativos que ampliem suas possibilidades de autonomia e vida independente.

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Locomoção – O Terapeuta Ocupacional é o profissional responsável pela avaliação, prescrição e dispensação de recursos para locomoção.

Os alunos da Rede Municipal de Ensino da Cidade do Rio de Janeiro contam com o Instituto Oscar Clark para aquisição de cadeira de rodas, andadores e muletas. Os agendamentos para avaliação devem ser feitos pelo telefone: 21 2215 6045

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Posicionamento – A avaliação do posicionamento e a confecção de adaptações para essa finalidade são de competência do TO.

O Centro de Vida Independente (CVI/RJ) possui um serviço de adequação do posicionamento. Tel.: 21 2239-6547

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Comunicação Oral – Alunos com paralisia cerebral podem apresentar dificuldade ou impossibilidade de se comunicarem através da fala.

A Comunicação Alternativa e Ampliada é a área da TA que por objetivo tornar o sujeito com distúrbio de comunicação o mais independente possível em suas situações comunicativas, podendo assim ampliar suas possiblidades de interação com os outros, na escola e na comunidade de uma maneira geral. (SCHIRMER, 2004).

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A Comunicação Alternativa e Ampliada (CAA) é toda forma de comunicação que complementa ou substitui a linguagem oral e/ou escrita.

O aluno pode se comunicar através de expressão corporal, expressão facial, choro, vocalizações, balbucio, gestos, sinais, entre outros.

Pode, ainda, fazer uso de comunicadores, pranchas de CAA, cartões, dispositivos móveis, computador, etc.

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Prancha Temática: O Circo

Pranchas Genéricas

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Prancha Temática com Índice

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Pranchas Alfabéticas

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Comunicador em forma de relógio

Tablet com Aplicativo TICO

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Atividades Escolares – As atividades escolares cotidianas bem como os materiais pedadagógicos podem ser adaptados para favorecer a participação do aluno.

Podemos introduzir um recurso que favoreça o desempenho da atividade pretendida ou podemos modificar a atividade, para que ela possa ser concluída de outra forma. (BERSH e MACHADO, 2004).

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A Tecnologia Assistiva, na perspectiva de inclusão escolar, não deve se voltar unicamente a promover uma habilidade no aluno, fazendo com que ele realize tarefas como as de seus colegas. A TA na educação será o meio pelo qual esse aluno possa fazer do seu jeito e assim ele se tornará protagonista de sua história, ativo no seu processo de desenvolvimento e aquisição de conhecimentos. (MEC 2006)

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O que o aluno consegue realizar com autonomia;

A produção e utilização do recurso pedagógico adaptado devem levar em conta:

O que o aluno consegue realizar com ajuda;

A ajuda necessária;

A atividade proposta para o grupo de referência (turma comum);

As Necessidades Específicas do aluno;

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Podemos dividi-los em:

1. Recursos de acesso à escrita e atividades manuais;

Órteses

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Adaptações Artesanais

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Letras Móveis

Letras com tampas de garrafa PET

Letras imantadas

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2. Jogos e Brinquedos Adaptados;

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3. Atividades Pedagógicas Adaptadas;

3.1 Leitura

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3.1 Escrita

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3.2 Conceitos Matemáticos

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3.4. Demais áreas do conhecimento;

DENGUE

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Algumas Estratégias de Ensino para a Sala de Aula

priorizar as atividades de maior relevância ou diminuir a quantidade de exercícios em cada atividade;

organizar atividades que possam ser realizadas em duplas ou grupos;

inserir o uso de pranchas de Comunicação Alternativa e Ampliada na rotina da sala: pranchas pedagógicas ( escolha de atividades e conteúdos trabalhados) e pranchas sociais (conversação).

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Ações que Facilitam a Escrita:

prender a folha com fita adesiva nos cantos;

ampliar o tamanho da letra e o espaço para resposta,

aumentar o espaçamento entre frases e palavras nos textos e exercícios;

avaliar o uso de engrossadores de lápis ou canetas com pontas mais grossas e/ou cor mais forte, como Pilot e lápis 6b;

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oferecer um escriba: colega de turma, estagiário ou professor,

aceitar respostas orais;

disponibilizar letras móveis, de tamanhos e espessuras variadas, com velcro ou imantadas

fazer uso de atividades de múltipla escolha;

fazer uso da cópia carbonada;

lançar mão do computador com os recursos de acessibilidade adequados;

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Referências BibliográficasRAPOLI, Edilene Aparecida...[et al.]. A Educação Escolar na Perspectiva da Educação Inclusiva: a escola comum inclusiva. Brasilia: Ministério da Educação, SEESP; [Fortaleza]: Universidade federal do Ceará, 2010.

SCHIRMER, Carolina R...[et al.]. Atendimento Educa~cional Especializado: Deficiência Física. São Paulo: MEC/SEESP, 2007.

MANZINE, Eduardo José; DELIBERATO, Débora. Portal de Ajudas Técnicas para Educação: equipamento e material pedagógico para educação, capacitação e recreação da pessoa com deficiência física: recursos pedagógicos II. SEESP. Brasilia, 2007. Fascículo II.

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Para saber mais, consulte: http:/ihainforma.wordpress.com http://portal.mec.gov.br/ www.apcb.org.br www.paralisiacerebral.net www.nacpc.org.br www.hidrocefalia.com.br www.abradecar.org.br www.saci.org.br www.clik.com.br www.comunicacaoalternativa.com.br www.defnet.org.br

www.distrofiamuscular.net www.defnet.org.br www.sarah.br www.aacd.org.br http://portalmec.gov.br/seesp/

arquivos/pdf/aee_df.pdf

http://portalmec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/dffisica.pdf

http://portalmec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/deficienciafisica.pdf