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Cooperação Internacional em HIV/AIDS Cenário mundial e implicações para América Latina

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Cooperação Internacional em HIV/AIDS. Cenário mundial e implicações para América Latina. Estimativa de Adultos e Crianças vivendo com HIV – final de 2006. Total: 39.5 (34.1 – 47.1) milhões. 45. 40. Oceania. Million. 35. Middle East & North Africa. 30. Eastern Europe & Central Asia. 25. - PowerPoint PPT Presentation

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Page 1: Cooperação Internacional em HIV/AIDS

Cooperação Internacional em HIV/AIDS

Cenário mundial e implicações para América Latina

Page 2: Cooperação Internacional em HIV/AIDS

Estimativa de Adultos e Crianças vivendo com HIV

– final de 2006

Total: 39.5 (34.1 – 47.1) milhões

Page 3: Cooperação Internacional em HIV/AIDS

0

5

10

15

20

25

30

35

40

45

Mil

lio

n

Number of people living with HIV

Oceania

Middle East & North Africa

Eastern Europe & Central Asia

Latin America and Caribbean

North America and Western Europe

Asia

Sub-Saharan Africa

1986 1992 1996 2006

Year

1988 1990 1994 20021998 2000 2004

Estimativa de Adultos e Crianças vivendo com HIV –

final de 2006

Page 4: Cooperação Internacional em HIV/AIDS

Dados Regionais de HIV e AIDS, final de

2006

TOTAL

North America

Eastern Europe & Central Asia

Latin America

South and South-East Asia

Sub-Saharan Africa

Oceania

Western & Central Europe

Caribbean

East Asia

Middle East & North Africa

18 000[11 000 – 26 000]

84 000[58 000 – 120 000]

65 000[51 000 – 84 000]

590 000[390 000 – 850 000]

2.1 million[1.8 – 2.4 million]

270 000[170 000 – 820 000]

2.9 million [2.5 – 3.5 million]

0.8% [0.6% –

1.1%]

0.9% [0.6% –

1.4%]

0.5% [0.4% –

1.2%]

0.6% [0.4% –

1.0%]

5.9% [5.2% –

6.7%]

1.0% [0.9% -

1.2%]

4.3 million [3.6 – 6.6 million]

43 000[34 000 – 65 000]

140 000[100 000 – 410 000]

860 000[550 000 – 2.3 million]

2.8 million[2.4 – 3.2 million]

4000[2300 – 6600]

12 000 [ <15 000]

19 000[14 000 – 25 000]

43 000[26 000 – 64 000]

36 000[20 000 – 60 000]

0.4% [0.2% –

0.9%]

0.3% [0.2% –

0.4%]

1.2% [0.9% –

1.7%]

0.1% [<0.2%]

0.2% [0.1% –

0.3%]

7100[ 3400 – 54 000]

22 000[18 000 – 33 000]

27 000[20 000 – 41 000]

100 000[56 000 – 300 000]

68 000[41 000 – 220 000]

Adult & child deaths due to

AIDS

Adult (15‒49) prevalence [%]

Adults & children newly infected with

HIV

Adults & children living with HIV

24.7 million[21.8 – 27.7 million]

39.5 million [34.1 – 47.1 million]

1.4 million[880 000 – 2.2 million]

1.7 million [1.2 – 2.6 million]

1.7 million [1.3 – 2.5 million]

7.8 million[5.2 – 12.0 million]

81 000[50 000 – 170 000]

740 000[580 000 – 970 000]

250 000[190 000 – 320 000]

750 000[460 000 – 1.2 million]

460 000[270 000 – 760 000]

Page 5: Cooperação Internacional em HIV/AIDS

Região Em tratamento Estimativa baixa e alta Demanda Cobertura

África Sub-Sahariana 810 000  (730 000 –890 000) 4 700 000 17%

América Latina e Caribe 315 000  (295 000 –335 000) 465 000 68%

Asia Oriental, Sul e Sudeste 180 000 (150 000 –210 000) 1 100 000 16%

Europa e Asia Central 21 000  (20 000 – 22 000) 160 000 13%

África do Norte e Oriente Médio

4 000 (3 000 –5 000) 75 000 5%

Total 1 330 000(1 200 000 –1 460

000)6.5 milhões 20%

Cobertura de terapia antiretroviral – países de

renda baixa e média

Page 6: Cooperação Internacional em HIV/AIDS

2001: Novos Compromissos

• Sessão Especial sobre HIV/AIDS da Assembléia Geral das Nações Unidas (UNGASS)

– Declaração de compromissos

– Monitoramento de metas

• Lançamento do Fundo Global de Luta contra Tuberculose, Aids e Malária

Page 7: Cooperação Internacional em HIV/AIDS

Financiamento e Ampliação do Acesso

• Banco Mundial

• Fundo Global

• PEPFAR e outros projetos bilaterais

• Three by Five (OMS)

• Acesso Universal em 2010 (G8)

• UNITAID

Page 8: Cooperação Internacional em HIV/AIDS

Três por Cinco(Three by Five)

• Objetivos da Estratégia:– Ampliar a cobertura de tratamento anti-

retroviral em 3 milhões até o final de 2005.• Principais resultados:

– Em 2003, cerca de 400 mil pessoas estavam recebendo terapia anti-retroviral; em 2005, eram cerca de 800 mil pessoas; hoje são cerca de 1,2 milhão.

– Criação de critérios e mecanismos que permitem aos países alcançar preços mais acessíveis nas negociações.

– A estratégia fracassou????

Page 9: Cooperação Internacional em HIV/AIDS

Banco Mundial (MAP)

• Modalidades de Financiamento:– Empréstimo (68 projetos)– Doações (11 projetos)

Page 10: Cooperação Internacional em HIV/AIDS

Banco Mundial (MAP)

• Características principais:– Fortalecimento da capacidade de resposta à

epidemia de AIDS, em países de baixa renda, por meio de financiamento e assistência técnica, totalizando US$ 1,8 bilhões nos últimos 5 anos

• Desafios:– Estratégias não dão conta dos fatores

estruturais da epidemia, como, por exemplo, a pobreza e a dívida externa (visão economicista)

Page 11: Cooperação Internacional em HIV/AIDS

Fundo Global

• Objetivos: – Aumentar recursos financeiros para

auxiliar países a enfrentar as epidemias de Tuberculose, AIDS e Malária

Page 12: Cooperação Internacional em HIV/AIDS

Fundo Global

• Políticas de financiamento:– Instância de financiamento, mas não de execução– Visa complementar os recursos existentes– Autonomia nacional (MCP/CCM)– Considera os perfis epidemiológicos locais e

regionais– Abordagem integrada entre prevenção e assistência– Avaliação de propostas por meio de um comitê

externo– Transparência nos processos de prestação de

contas– Prioridade para países e regiões mais pobres

Page 13: Cooperação Internacional em HIV/AIDS

Fundo Global

• Vantagens:– Aumento do volume de recursos– Instância multilateral, menos refratária a

políticas de governos particulares– Projetos que privilegiam a integralidade– Promoção da intersetorialidade

• Desafios:– Recursos ainda são insuficientes– Critérios de inclusão dificultam acessibilidade– Avaliação técnica, algumas vezes,

desconsidera instabilidades políticas

Page 14: Cooperação Internacional em HIV/AIDS

PEPFAR

• Características do Plano:– Projeto do governo norte-americano para

ampliar ações de prevenção e tratamento em HIV/AIDS, totalizando US$ 15 bilhões para cinco anos

• Beneficiários– 15 países, mais projetos bilaterais

• Vantagens:– Aumento do volume de recursos

Page 15: Cooperação Internacional em HIV/AIDS

PEPFAR

• Desafios: – Políticas de prevenção baseadas em

princípios religiosos, sem evidências científicas;

– Reserva de mercado para produtos farmacêuticos de companhias norte-americanas;

– Esvaziamento dos fundos e políticas multilaterais.

Page 16: Cooperação Internacional em HIV/AIDS

UNITAID

• Iniciativa criada em setembro de 2006, no marco dos ODM para a redução da pobreza

• Países proponentes: Brasil e França• Conselho Diretivo: Brasil, Chile, Coréia do

Sul, França, Noruega, Reino Unido, República Democrática do Congo, ONGs (ACT-UP e OXFAM), Comunidades (Zâmbia e Nigéria) e Fundação Bill Gates

Page 17: Cooperação Internacional em HIV/AIDS

UNITAID

• Características principais:– Adicionalidade em relação às iniciativas

existentes;– Impacto no mercado em determinados

nichos, por meio da redução de preços– Nichos: ARV 2ª linha, ARV pediátrico,

tuberculose multi-resistente, dose fixa combinada para Malária

– Fundo inovador e sustentável (passagens aéreas)

– Hospedado pela OMS

Page 18: Cooperação Internacional em HIV/AIDS

UNITAID

• Desafios:– Dependência do Fundo Global– Fluxo administrativo deficiente,

devido à rigidez da OMS– Mercado farmacêutico monopolizado,

sem opções de concorrência– Indefinição quanto ao apoio aos

países no que tange ao uso das flexibilidades previstas em TRIPS

Page 19: Cooperação Internacional em HIV/AIDS

Outras estratégias bilaterais

• GTZ:– Iniciativa Back Up.

• DFID:– apoio técnico e financeiro a países

recipientes do Fundo Global.

• CIDA, NORAD, França, F. Bill Clinton, F. Ford, etc...

Page 20: Cooperação Internacional em HIV/AIDS

Acesso Universal em 2010

• Proposição dos membros do G8

• Objetivos:

– Promover acesso universal a prevenção, tratamento e apoio até 2010

Page 21: Cooperação Internacional em HIV/AIDS

Um Cenário Adverso

• Aparente disponibilidade de ARV;• Aumento da necessidade de tratamentos de 2ª e

3ª linhas:– Os medicamentos de 2ª linha passarão a ser

usados no início de tratamento;– Novos medicamentos têm preços muito

elevados (exemplo: T-20).• A configuração de monopólios reduz a

disponibilidade de princípios ativos;• Mecanismos de controle de qualidade pouco

eficientes.

Page 22: Cooperação Internacional em HIV/AIDS

“Lacunas de Implementação”

• Multiplicidade de novos atores.

• Desarmonia e desalinho no âmbito da resposta local.

• Aumento dos recursos financeiros, mas...

• Baixa capacidade de execução.

• Poucas habilidades técnicas locais.

Page 23: Cooperação Internacional em HIV/AIDS

Pontos Relevantes

• É necessário promover respostas nacionais mais integrais, pois:– Tratamento e prevenção devem ser

tratados de forma balanceada;– A ampliação do acesso ao diagnóstico

e ao tratamento pode organizar a rede de saúde como um todo;

– Há uma relação direta entre acesso e iniqüidade social e econômica.

Page 24: Cooperação Internacional em HIV/AIDS

Desafios Globais

• Os três princípios

• Propriedade Intelectual e acesso

• Respostas sustentáveis e compromisso político

Page 25: Cooperação Internacional em HIV/AIDS

Os três princípios

• Autonomia e Liderança dos Países: da declaração de Paris aos Três Princípios– Autoridade nacional inclusiva– Planejamento participativo e

consensuado– Monitoramento e avaliação como parte

do processo e não como atividade pontual

Page 26: Cooperação Internacional em HIV/AIDS

Propriedade Intelectual

• Estabelecer dispositivos legais que permitam aos países utilizar as flexibilidades previstas em TRIPS;– Importação/Exportação Paralela;– Licenças compulsórias;– Exceção Bolar.

• Implementar a Declaração de Doha;• Rever os Tratados de Livre Comércio e

denunciar os abusos no que diz respeito ao reforço de PI.

Page 27: Cooperação Internacional em HIV/AIDS

Sustentabilidade

• Aumentar o financiamento para os países para ações em AIDS, incluindo tratamentos ARV.

• Promover processos de construção de capacidades técnicas e gerenciais, com aumento de recursos humanos.

Page 28: Cooperação Internacional em HIV/AIDS

Entre o técnico e o político

• Ênfase das estratégias de prevenção: da responsabilidade individual ao compromisso político

• Custo/Preço dos tratamentos: novas alternativas de financiamento?

• Fortalecimento dos sistemas de saúde• Capacidades técnicas e humanas locais• AIDS como ameaça ao desenvolvimento

Page 29: Cooperação Internacional em HIV/AIDS

Cooperação Sul - Sul

• Estabelecimento de laços de solidariedade

• Estratégias não-verticais• Superar a relação “doador – recipiente”• Atendendo às necessidades postas pelos

países• Articulação em rede: soluções regionais

para problemas locais

Page 30: Cooperação Internacional em HIV/AIDS

O Brasil na Cena Internacional

• Existe um modelo de exportação?

• Como a experiência brasileira pode contribuir para o fortalecimento das respostas em outros países em desenvolvimento?

• Quais os benefícios da cooperação internacional para o Brasil?

Page 31: Cooperação Internacional em HIV/AIDS

Fóruns Internacionais

• Organização Mundial de Saúde• Conselho de Coordenação do UNAIDS

(PCB)• Grupo de Cooperação Técnica Horizontal

(GCTH)• Sessão Especial sobre AIDS da

Assembléia Geral da ONU (UNGASS)• Fundo Global• Fundo Internacional de Aquisição de

Medicamentos (UNITAID)

Page 32: Cooperação Internacional em HIV/AIDS

Estrutura Interna

• Assessoria de Cooperação Internacional do PN-DST/AIDS:– COOPEX: articulação política com

outros países e qualificação da participação brasileira em fóruns internacionais

– CICT: apoio e fomento às atividades de cooperação técnica entre países em desenvolvimento

Page 33: Cooperação Internacional em HIV/AIDS

A missão do CICT é: Facilitar e otimizar programas de cooperação técnica horizontal sul-sul para a melhoria e fortalecimento de respostas nacionais à epidemia de Aids, de modo sustentável.

CICT

Objetivos específicos:

• Identificação de projetos prioritários

• Uma rede de instituições de alta qualidade

• Excelência na resposta a projetos

• Êxito na disseminação de boas práticas

• Apoio administrativo fortalecido

Page 34: Cooperação Internacional em HIV/AIDS

• Estabelecido em fevereiro de 2005

• Atividades principais: projetos de cooperação técnica, estágios, visitas de estudo, apoio técnico ad hoc, eventos

• Baseado na experiência do Programa Nacional de DST e Aids

• Uso de rede composta de 74 instituições (8 estrangeiras)

• Cooperação horizontal baseada nas necessidades de cada país

• Grupo e Subgrupo de Referência Internacional

Aspectos principais

Page 35: Cooperação Internacional em HIV/AIDS

Agências parceiras

• DFID

• GTZ

Possíveis parceiros futuros

• KFW

• Embaixada da Holanda no Brasil

Outros parceiros em projetos • CDC• UNFPA, UNICEF, WHO, World Bank

Agências parceiras

Page 36: Cooperação Internacional em HIV/AIDS

Projetos em execução

África: Angola (EDUCASIDA), Burkina Faso, Cabo Verde (LSS), Guiné Bissau (LSS), Moçambique (PCI e Estamos Juntos), Namíbia, São Tomé e Príncipe (LSS)

Ásia: Timor Leste (LSS)

Caribe: OECS

Europa Oriental: Ucrânia

América Latina: Bolívia, Equador, El Salvador, Honduras, Nicarágua, Paraguai, Peru, Uruguai

Iniciativas Regionais

Page 37: Cooperação Internacional em HIV/AIDS

Rede Laços Sul-Sul

• Objetivos:• Fortalecer políticas nacionais de enfrentamento ao HIV/AIDS, por meio do desenvolvimento de projetos abrangendo as áreas de assistência, prevenção, epidemiologia, gestão, monitoramento e avaliação, direitos humanos e fortalecimento da sociedade civil, entre outros

• Prover acesso gratuito a medicamentos anti-retrovirais de primeiralinha a 100% dos pacientes com indicação terapêutica

• Apoiar a implementação de ações específicas voltadas à redução da transmissão materno-infantil do HIV

• Promover um intercâmbio de experiências entre os países da rede

• Lançado em 2004

• Países beneficiados: Bolívia, Cabo Verde, Guiné Bissau, Nicarágua, Paraguai, São Tomé e Príncipe, Timor Leste

Page 38: Cooperação Internacional em HIV/AIDS

Para mais informações

www.cict-aids.org

www.aids.gov.br