controle biológico de pragas -...

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1 Março de 2020 Ano 5 Nº 51 Março 2020 Página 3 Página 5 Página 10 Edital AGO Socicana Prêmio por qualidade da cana Mulher de negócio Controle biológico de pragas Coplana traz oportunidade de capacitação aos cooperados no manejo sustentável de pragas O uso de insetos, ácaros, fungos, vírus e bactérias para combater pragas na lavoura cresce no mundo todo, assim como no Brasil. Na Coplana, a filial de Taquaritinga tem feito um trabalho de avaliação do uso de biológicos, e para entender melhor o funcionamento destes defensivos, no dia 20 de fevereiro, a Cooperativa promoveu uma palestra, em parceria com a empresa Koppert, com o Prof. Dr. Alexandre de Sene Pinto, pesquisador em Entomologia Agrícola. Ele destacou que o Brasil já é líder mundial em controle biológico em área aberta, com uso deste tipo de manejo em 23 milhões de hectares. “A tecnologia que os outros países estão usando para grandes áreas tem origem no Brasil. O drone para liberação dos agentes, as técnicas para quantificar parasitoides, o momento e a frequência de liberação, tudo é brasileiro. Passamos a ser exportadores de tecnologia de controle biológico para campos abertos”, afirma Sene. * Imagens: Guia Seletividade de Agrotóxicos (Alexandre Pinto e Lucas Cantori)

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1Março de 2020

Ano 5 • Nº 51 • Março 2020

Página 3 Página 5 Página 10

Edital AGO Socicana

Prêmio por qualidade da cana Mulher de negócio

Controle biológico de pragasCoplana traz oportunidade de capacitação aos cooperados no manejo sustentável de pragas

O uso de insetos, ácaros, fungos, vírus e bactérias para combater pragas na lavoura cresce no mundo todo, assim como no Brasil. Na Coplana, a filial de Taquaritinga tem feito um trabalho de avaliação do uso de biológicos, e para entender melhor o

funcionamento destes defensivos, no dia 20 de fevereiro, a Cooperativa promoveu uma palestra, em parceria com a empresa Koppert, com o Prof. Dr. Alexandre de Sene Pinto,

pesquisador em Entomologia Agrícola. Ele destacou que o Brasil já é líder mundial em controle biológico em área aberta, com

uso deste tipo de manejo em 23 milhões de hectares. “A tecnologia que os outros países estão usando para grandes áreas tem origem no Brasil. O drone para liberação dos agentes, as técnicas para quantificar parasitoides, o momento e a frequência de liberação, tudo é brasileiro. Passamos a ser exportadores de tecnologia de controle

biológico para campos abertos”, afirma Sene.

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Expediente • Coplana - Cooperativa Agroindustrial - Diretoria: pres. - José Antonio de Souza Rossato Junior, vice-pres. - Bruno Rangel G. Martins e secretário - Francisco A. de Laurentiis Filho, superintendente - Mirela Gradim • Socicana - Associação dos Fornecedores de Cana de Guariba - Diretoria Executiva: Bruno Rangel Geraldo Martins, José Antonio de Souza Rossato Junior e Mauricio Palazzo Barbosa, superintendente - Rafael Bordonal Kalaki • Comitê de Comunicação - Carlos Eduardo Mucci, César Gonzales, Cezar Cimatti, Cristiane de Simone, Elaine Maduro, Eduardo Maniezo Rodriguez, Eduardo Pacífico, Francisco Politi, Helton Bueno, José Marcelo Pacífico, Pedro Sgarbosa, Regiane Chianezi, Renata Montanari, Roberto Moraes, Valdeci da Silva • Produção - Neomarc Comunicação - Regiane Alves (Jorn. Resp., MTb 20.084), Renata Massafera (reportagens), Ewerton Alves (coordenação de projetos), Karlinhus Mozzambani (design e diagramação), Ana Paula Miani (coordenação de produção). • Contatos: [email protected], [email protected], [email protected]

Metarhizium infectando cigarrinha

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tori)O professor citou que o mercado mundial de

bioagentes movimentará, em 2020, mais de US$ 5 bilhões, sendo mais de US$ 800 milhões na América Latina. E enquanto o mercado de bioló-gicos do mundo cresce 9% ao ano, no Brasil, o au-mento supera os 15%. Ainda assim, os biológicos representam somente 2% do total de defensivos comercializados no país, o que revela o potencial deste segmento. O professor apontou ainda as tendências mundiais para a área, como: adap-tação de tecnologias na África; migração para produção orgânica na Europa; investimentos da China para substituição de produtos químicos; nos Estados Unidos, mudança nas empresas de agroquímicos e instalação de filiais de empresas brasileiras.

Alexandre de Sene lembrou que a primeira forma de controle biológico relatada remonta ao século III antes de Cristo, na China. “É o método racional de controle de pragas mais antigo que se tem na humanidade, e agora é uma das bases da 4ª revolução agrícola, também chamada de ‘Agricultura 4.0’ ou ‘agricultura digital’. O controle biológico passou a ser tecnologia com o adven-to de formulações para microrganismos e o uso tecnificado de macrorganismos, com a aplicação via drones em grandes áreas, no mesmo nível dos agroquímicos”, completou.

Uma tendência é o manejo externo, que utiliza bioagentes no entorno das áreas-alvo, o que dimi-nui o custo do controle, já utilizado em citros no caso do psilídeo e que está em desenvolvimento para o manejo da broca-da-cana e do Spheno-phorus em cana-de-açúcar. Para o controle da cigarrinha da pastagem, existem 37 produtos re-gistrados no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) com Metarhizium aniso-pliae. Já para mosca-branca, cigarrinha-do-milho,

broca-do-café, psilídeo-do-citrus, moleque-da-ba-naneira e outras pragas que podem ser combati-das com o fungo Beauveria bassiana, existem 26 produtos disponíveis no Brasil.

O produtor André Amaral considerou a palestra de alto nível. “O palestrante é muito preparado. A meu ver, foi muito útil para planejamento de uma agricultura mais sustentável. Usei um pouco de agentes biológicos na safra passada e aumentei nesta safra de cana-de-açúcar. Entre os benefí-cios, percebi a melhora do equilíbrio biológico, re-dução de impactos ambientais e, posteriormente, a possibilidade de viabilizar a redução do custo de produção”, avaliou Amaral. Já o produtor Ricardo Magnani usa agentes biológicos há mais de oito anos, em cana-de-açúcar, e sempre recebe orien-tações do engenheiro agrônomo da Coplana, Ro-drigo da Costa. “As vantagens são um preço bem atrativo, com controle comparado aos químicos; e uma agricultura ecologicamente correta, visando à interação com meio ambiente”, resumiu Magnani.

O pesquisador Alexandre de Sene Pinto é engenheiro agrônomo, com mestrado em En-

tomologia Agrícola (FCAV/Unesp) e doutorado em Entomologia (Esalq/USP). É docente do Centro

Universitário Moura Lacerda (Ribeirão Preto).

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3Março de 2020

EDITAL DE 1ª e 2ª CONVOCAÇÃO PARAASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA

Pelo presente edital, ficam convocados todos os senhores associados da ASSOCIAÇÃO DOS FORNE-CEDORES DE CANA DE GUARIBA – SOCICANA, para nos termos do caput do artigo 31 do Estatuto Social, participarem da ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA, a ser realizada aos 31 (trinta e um) dias do mês de março de 2020, às 14h30 em primeira (1ª) convocação e às 15h30 em segunda (2ª) e última convocação, na sede social da SOCICANA, à rua José Mazzi, nº 1.450, na cidade de Guariba, Estado de São Paulo, com a finalidade dos associados discutirem e deliberarem a respeito da seguinte ORDEM DO DIA:1 - Prestação de contas do órgão de administração, referente ao exercício de 2019, compreendendo:a) Relatório de Gestão;b) Demonstração de Resultados;c) Balanço Patrimonial;d) Parecer do Conselho Fiscal ee) Plano de atividades da Socicana para o exercício de 2020.2 - Aprovação do orçamento ano-safra 2020/2021 e valor da contribuição dos associados.3 - Eleição dos componentes do Conselho de Administração para mandato de 3 (três) anos, nos termos do caput do artigo 36 do Estatuto Social. 4 - Eleição dos componentes do Conselho Fiscal para mandato de 3 (três) anos, nos termos do caput do artigo 54 do Estatuto Social.5 - Quaisquer assuntos de interesse da sociedade, excluídos os enumerados no artigo 33 do Estatuto Social.Nos termos do artigo 23 do Estatuto Social, para realização da Assembleia Geral Ordinária em primei-ra convocação, far-se-á necessária a presença de metade mais um dos associados e, em segunda convocação, realizar-se-á a referida Assembleia na presença de pelo menos 2 (dois) associados titula-res sem qualquer impedimento previsto no artigo 12 do Estatuto Social.Para efeito de verificação de quorum, a SOCICANA declara que, nesta data, tem direito a voto 1.215 (mil, duzentos e quinze) associados.

Guariba-SP, 04 de março de 2020.

Bruno Rangel Geraldo MartinsPresidente

ASSOCIAÇÃO DOS FORNECEDORES DE CANA DE GUARIBA 15-02-51

www.socicana.com.br

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Previsão do tempo na pauta da Socicana

“Todos me perguntam o que está acontecendo este ano, em que está chovendo tanto. Este ano está normal. Já 2019 é que foi um ano atípico, seco e cujo tempo repercutiu diretamente na la-voura.” Esta é a avaliação do meteorologista Celso de Oliveira, da Somar Meteorologia, de São Paulo, durante palestra na Socicana, em Guariba, no dia 20 de fevereiro. O pesquisador apresentou aos produtores um panorama sobre o que está previs-to para os próximos meses.

Celso reforça a existência de uma alternância nas condições climáticas. “Em um ano temos muita chuva e no outro, menos. É assim mes-mo, há sempre uma alternância, lembrando que as chuvas têm ligação direta com frentes frias, massas de ar quente e fenômenos como El Niño (aquecimento das águas do Pacífico) e La Niña (resfriamento anormal das águas do Pacífico). Por exemplo, poderemos ter La Niña no final de 2020”, explicou Celso.

O que temos pela frente Depois da frente fria no início do mês de março,

a previsão é de que a temperatura mantenha-se entre 27 e 30 graus, em função da formação de nuvens. “No meio deste mês de março, teremos um pequeno período mais seco e, no final, volta a chover. Em junho, volta a chover pela entrada de outras frentes frias. Julho deverá ser frio e até com risco de geadas. Agosto, no entanto, terá temperaturas mais altas”, disse Celso.

No segundo semestre, a previsão já não é tão positiva. “Quando o Oceano Pacífico está mais frio atrapalha a ocorrência de chuva na Amazônia, e são as chuvas de lá que vêm para a gente. No

Meteorologista avalia as condições para esta safra

ano passado, tínhamos calor excessivo, mas este ano não teremos. Então, é possível que o produ-tor tenha alguma dor de cabeça na área de grãos”, concluiu Celso.

Frentes frias e fortes chuvas O especialista explica que a frente fria é formada

pelo encontro de uma massa de ar frio vinda do sul – geralmente vinda da Argentina, com uma massa de ar quente, sobre o interior do país. Na divisa entre as duas massas de ar (região que define a frente fria) formam--se as nuvens de chuva, dentre elas, as famosas Cumu-lonimbus que costumam provocar fortes temporais. Quanto maior for o choque entre as massas de ar, ou seja, quanto maior a diferença de temperaturas entre as massas de ar, mais forte tende ser a chuva, como as ocorridas em fevereiro e início de março.

Outro fato importante a ressaltar é o tipo da chuva da frente fria. Geralmente, a frente fria provoca chuva generalizada, de forte intensidade, com ventos, raios e possíveis quedas de granizo, que são características da Cumulonimbus. Antes da chegada da massa de ar frio, as temperaturas costumam subir, porque os ventos que sopram do interior do Brasil acabam ganhando força. E é justamente este fator que, muitas vezes, nos dá a sen-sação de que esfriou muito.

A Socicana mantém, em seu site, a previsão do tem-po referente aos quinze dias seguintes nas cidades da região: Dumont, Guariba, Jaboticabal, Pradópolis e Ta-quaritinga. Por este parâmetro, o produtor pode pro-gramar melhor as operações na lavoura. Apesar de não termos controle sobre o tempo, o conhecimento sobre as previsões contribui para a tomada de decisão. Aces-se: www.socicana.com.br e clique no botão “previsão do tempo”.

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5Março de 2020

Prêmio por qualidade da cana

A atualização do Modelo Consecana/SP, ocorrida em março de 2019, trouxe um novo parâmetro. Desde a safra 2019/2020, o modelo passou a adotar o prêmio associado à qualidade da matéria-prima.

Esta é uma forma de as usi-nas valorizarem os produtores que trabalham fortemente o manejo do canavial, oferecen-do uma matéria-prima de maior qualidade e, consequentemen-te, com melhores resultados no processo industrial. Já é fato co-nhecido que a cana do agricul-tor agrega valor ao produto final obtido pela usina.

Este fator de qualidade di-ferencia a matéria-prima com maior pureza de caldo e é adi-cionado ao ATR (kg/tc). “O ga-nho de ATR (premiação) será aplicado somente quando a pu-reza da cana do fornecedor for maior que a pureza de toda a cana entregue na referida quin-zena da usina. Se o resultado não for positivo, o fornecedor não será penalizado”, explicou o gerente técnico da Socicana, César Luiz Gonzalez.

O superintendente da So-cicana, Rafael Bordonal Kala-ki, incentiva os produtores a manterem o foco na qualidade para, assim, conseguirem este bônus. “A Socicana está pronta

Produtor (a), informe-se na Socicana

para orientar o associado em buscar cada vez mais resultados tam-bém neste quesito”, informou Rafael, referindo-se aos serviços que atendem a todas as etapas do processo produtivo, desde o preparo para o plantio até a colheita.

Produtor, informe-se na Socicana sobre seu direito ao prêmio pela qualidade da matéria-primaO produtor deve entrar em contato com a equipe técnica da Socicana, que realiza continuamente o monitoramento da pureza da matéria-prima dos associados para identificar os direitos a este prêmio. A Socicana irá informar se o produ-tor alcançou os índices para receber o prêmio e o quanto irá receber. Fique atento para este benefício, uma importante conquista para a sua produção. Mais informações: (16) 3251-9275.

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Já está na hora de fazer a pré-análise da cana

A pré-análise da cana-de--açúcar é uma ferramenta de fundamental importância para que o produtor possa obter me-lhores resultados da lavoura. E este período é ideal para fazer a coleta das amostras e entre-gar na Socicana. A orientação é de Regiane Chianezi, respon-sável pelo Laboratório da As-sociação. “Para que possamos fazer o acompanhamento da qualidade da matéria-prima, a análise deve ser feita ao longo do desenvolvimento da cana. Assim, é possível informar o produtor se a cana ainda está verde ou se já atingiu o ponto ideal para a colheita”, afirma.

Conhecendo seu plantel varietal, o produtor tem uma previsão sobre o momento da entrega na usina. No caso da variedade precoce, a entrega costuma ocorrer já no início da safra, em abril e maio. No caso da variedade de desenvolvi-mento médio, em junho, julho e agosto. E no caso de varieda-des tardias, em setembro, outu-bro e novembro.

A pré-análise, ou seja, a aná-lise feita cerca de um mês an-tes do período previsto para a

Conte com a equipe do Laboratório Socicana para fazer o acompanhamento de toda a sua safra

Lembrando que as amostras devem ser entregues assim que forem colhidas no campo, para que a análise seja precisa.

Em quanto tempo o produtor recebe o resultado?

O resultado da pré-análise sai no mesmo dia. No máximo, quando a demanda está muito grande, o resultado sai no dia seguinte.

E se houver dúvidas na hora da coleta da amostra?

Para todo o tipo de esclareci-mento, basta entrar em contato com a equipe do Laboratório da Socicana. Os técnicos es-tão prontos para orientar sobre como retirar as amostras ade-quadamente e também quais são os momentos ideais para a amostragem, de acordo com as variedades existentes em cada área.

Laboratório Socicana Entre em contato:

(16) 3251-9245

colheita, indica quais decisões devem ser tomadas. Por exem-plo, esperar mais alguns dias pela maturação ou retirar rapi-damente a cana que já tenha al-cançado seu maior potencial e que terá seu resultado prejudi-cado se permanecer no campo. Qual é o preço de cada pré-a-nálise?

Para o associado regulari-zado, não há custo adicional. Basta levar as amostras à As-sociação e contar com o supor-te necessário. Qual o custo para quem não faz a pré-análise?

Quando a colheita não é fei-ta na hora certa, o custo é alto, pois pode representar perda de insumos, tempo e ATR.Como coletar as amostras?

Caminhe no mínimo 2 me-tros dentro do talhão e pegue 10 a 12 canas de uma touceira. É importante colher de forma aleatória. Escolha outros 4 pon-tos no talhão e faça o mesmo, com uma distância de 5 me-tros, em média, de um ponto para outro. Separe as amostras e entregue no Laboratório. A equipe está pronta para orien-tações e acompanhamento.

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7Março de 2020

Pagamento de Royalties ao CTCPrezado (a) Associado (a),Como é de seu conhecimento, a Socicana ne-

gociou contrato com o CTC (Centro de Tecnolo-gia Canavieira), quitando os royalties devidos das safras 2013/2014 a 2019/2020. Desta forma, per-mitiu a seus associados que pudessem utilizar as variedades CTC, sem custos adicionais.

O benefício vale para o associado ativo, para as propriedades que recolhem taxa em favor da Socicana.

Para qualquer esclarecimento, entre em contato com a Socicana:

(16) 3251-9275.

Da continuidade do benefícioPor deliberação da Assembleia Geral Ex-

traordinária, realizada em 19 de junho de 2018, a Socicana manterá o pagamento do contrato com o CTC com os recursos advin-dos da alienação da participação societária.

Esgotados estes recursos, os valores de-vidos em razão do uso das variedades CTC protegidas pela Lei 9.456/97 (royalties) serão de responsabilidade dos associados, na me-dida de sua utilização, conforme deliberação do Conselho de Administração.

A previsão para o esgotamento dos recur-sos é 2020, contemplando assim, os royal-ties das variedades CTC utilizadas na safra 2019/2020. O associado que pretende con-tinuar cultivando variedades CTC a partir da safra 2020/2021 deverá levar em considera-ção que poderá arcar com estes custos.

Produtor, fique atento às variedades que utiliza em sua lavoura

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Dr. Maximiliano Salles Scarpari é pesquisador científico do Centro de Cana Ribeirão Preto do Instituto Agronômico - IAC

ARTIGO

Período de indução floral da cana-de-açúcarMaximiliano Salles Scarpari

Na fase vegetativa e de crescimento da ca-na-de-açúcar, a gema apical é a parte da planta onde os estímulos externos são percebidos atra-vés dos sinais enviados pelas folhas. Por exem-plo, o fotoperíodo (duração do dia em relação à noite em 24 horas) crescente, as temperaturas elevadas, além da disponibilidade hídrica for-mam a tríade ambiental perfeita para o cresci-mento do canavial. O período de setembro a fe-vereiro de cada ano é quando a máxima taxa de acúmulo de biomassa é observada nas nossas variedades e nas condições do Centro-Sul bra-sileiro. Justamente a partir de fevereiro de cada ano, dependendo da latitude local, tem início o período de indução floral da cana-de-açúcar após um adequado desenvolvimento vegetativo, ou seja, depois de a planta crescer em condições satisfatórias de luz, temperatura e disponibilida-de hídrica além de se encontrar apta a receber este estímulo ambiental logo após o período ju-venil.

O primeiro estímulo a ser percebido pelas folhas para a transformação da gema apical ve-getativa em florífera está relacionada ao decai-mento do fotoperíodo. Tomando como exemplo a região de Ribeirão Preto, sempre no dia 7 de fevereiro de cada ano temos o dia de 12 horas, 55 minutos e 45 segundos. No dia seguinte, 12 horas, 54 minutos e 40 segundos, um decaimento de 65 segundos. Muitos trabalhos ao redor do mundo mostram que nas câmeras de fotoperíodo se iniciam os tratamentos fotoperiódicos artificiais para a indução floral em 12 horas e 55 minutos (figura 1).

figura 1. Câmera de fotoperíodo - Centro de Cana/IAC

Outro fator ambiental importante nesse conjunto é a temperatura diária, e a oscilação da temperatura pode afetar o desenvolvimento da inflorescência. Estudos revelam que nos locais com abundância floral, a temperatura mínima raramente fica abaixo de 18 ºC dentro do fotoperíodo indutivo; as máximas nunca ultrapassam os 32 ºC e que tem-peraturas abaixo de 21 ºC podem atrasar o crescimento e a emergência da panícula. A experiência revela que, em anos de baixa amplitude térmica dentro do período indutivo, os genótipos florescem em abundância, e aqueles que não florescem facilmente respon-dem aos estímulos da indução.

Com relação à disponibilidade hídrica, outro importante fator que deve estar presente no período indutivo é a adequada umidade do solo. Esta é uma condição não somente para a indução da panícula (cacho/inflorescência), mas também em relação ao tempo que se leva para que esta se desenvolva completamente, pois garante a antese (matu-ração da flor) e, consequentemente, a produção das sementes. Isso se deve, principal-mente, pelo fato da água ser o agente transportador dos fotoassimilados para a panícula.

Tomando como exemplo Ribeirão Preto e as condições climáticas ocorridas do dia 7 de fevereiro até o dia 2 de março de 2020 (e que se estende até o dia 20 de março), já contabilizamos 16 dias favoráveis à indução floral, ressaltando que esses dias de indução não necessariamente precisam ser contínuos, mas somados, com no mínimo 10 dias fa-voráveis à indução.

O ano de 2020 apresenta-se com condições climáticas favoráveis à indução floral e, permanecendo favorável após o período indutivo, a emissão da inflorescência é espera-da. Em alguns anos, observamos que a indução da gema apical ocorreu, porém não se observou a emissão da panícula. Nestes casos, a emissão da panícula foi abortada, pois após a indução as condições climáticas não foram favoráveis.

Com relação às perdas, podemos chegar a mais de 12% da concentração de sa-carose no colmo, dependendo do tempo em que o material permanece florescido no campo até a colheita e das condições climáticas posteriores à floração. As variedades consideradas mais floríferas, como a CTC 15, SP832847, RB855453, IAC873396, e mesmo as consideradas precoces, como RB855156 e RB926928, devem ser colhidas o quanto antes, pois a isoporização é agravada nos colmos florescidos, ocasionando perdas na densidade e qualidade da matéria-prima.

Finalizando, podemos inibir a indução floral utilizando o inibidor aplicado antes do início do período indutivo, ressaltando que a determinação exata da data de início do pe-ríodo indutivo em cada local é muito importante. Assim, evitamos janelas em que a indu-ção ocorra. Outro ponto importante pouco comentado é a dosagem do inibidor. A melhor escolha é aplicar determinada dosagem em função da biomassa de cada área. Dessa forma mais racional, conseguimos inibir a indução mesmo com uma dosagem menor do ingrediente ativo em áreas onde a biomassa se apresenta abaixo do potencial produtivo.

Para orientações, entre em contato com o departamento de Tecnologia Agrícola e Inovação da Coplana (16) 3251-9304.

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9Março de 2020

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História inspiradoraA exemplo dos últimos anos, o Núcleo da Mu-

lher Coplana promoveu um encontro em home-nagem ao Dia Internacional da Mulher, que tem o objetivo de trazer história inspiradoras para os negócios e para a vida. A convidada deste ano foi Sarita Junqueira Rodas, CEO do Junqueira Rodas, um dos maiores grupos do agronegócio no Brasil, que atua na área de cana-de-açúcar, ci-tros e gado.

Sarita contou que, em 2008, depois da morte do pai, se viu diante da missão de administrar os negócios da família. A estudante de Direito, que sonhava ser promotora, passou por cinco anos de transição e profissionalização até se inteirar sobre o funcionamento das várias operações. “Foi uma fase bastante difícil, não só por ter que assumir uma empresa que já andava em ritmo acelerado, mas pela questão emocional”, diz.

A partir de sua trajetória, a palestrante falou sobre os desafios da sucessão familiar, que para ela deve ser tratada por meio de um diálogo de longo prazo entre pais e filhos, focando na pro-dutividade dos negócios. Ela comentou também que nem sempre os herdeiros tornam-se suces-sores. “Muitas vezes, é necessário você contra-tar um profissional para ocupar a função de su-cessor, e, assim, manter os negócios”, afirmou. Outro conceito que ela defende é a igualdade de atuação para homens e mulheres, visando so-mente a competência de cada um. Não por aca-so, ela recebeu, em 2019, o Prêmio Novo Agro, durante a Feira EsalqShow, em Piracicaba-SP, na categoria Empreendedorismo. A iniciativa avalia

o trabalho de produtores de médio e grande por-te, independente de gênero.

Núcleos estimulando avanços A superintendente da Coplana, Mirela Gradim,

reforça o objetivo discutir, nos Núcleos, assuntos que contribuam para a melhoria da gestão dos cooperados. “De modo geral, queremos inspirar a liderança no processo dos negócios dos co- operados e dos futuros sucessores, sem fazer distinção de gênero. Através dos núcleos, trata-mos de temas que são pertinentes para a am-pliação, gestão das propriedades e também para a sucessão”, avalia. Danielle Bellodi Baratela, coordenadora do Núcleo da Mulher, mostrou--se entusiasmada. “Eu amei a palestra. Percebi que todas as participantes também gostaram. Trouxemos uma palestra diferente da realizada no ano anterior, e cada uma contribuiu com ex-periências marcantes. Observamos que cada dia mais a mulher está alcançando seu lugar no ambiente de trabalho e ganhando mais respeito”, afirmou. Talita Costa Garcia, filha de cooperado, contou que já acompanhava o trabalho da pales-trante. “Ela conseguiu explanar sobre o papel da mulher na gestão juntamente à governança e su-cessão familiar, que são temas super importan-tes”, disse. A produtora Regina Sitta comentou de seu orgulho ao presenciar a história de sucesso. “São histórias acompanhadas de muita determi-nação, busca de conhecimento, parcerias e de humildade para enfrentar uma nova realidade”, revelou.

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11Março de 2020

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1,20

1,00

0,80

0,60

0,40

0,20 -

R$/LITRO

MAI

1,57

1,64

JUN

1,63

1,62

JUL

1,46

1,67

AGO

1,46

1,73

SET

1,68

1,71

OUT

1,79

1,80

NOV

1,65

1,91

DEZ

1,66

2,00

JAN

1,61

2,07

FEV

1,68

2,12

MAR

1,78

MESE

S DA S

AFRA

MESE

S DA S

AFRA

SAFR

A 18/

19SA

FRA 1

9/20

ABR

0,567

10,6

423

0,700

0,600

0,500

0,400

0,300

0,200

0,100 -

R$/KG

MAI

0,566

40,6

313

JUN

0,571

80,6

191

JUL

0,565

80,6

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AGO

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SET

0,563

80,6

138

OUT

0,566

40,6

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NOV

0,572

50,6

238

DEZ

0,574

80,6

305

JAN

0,575

60,6

387

FEV

0,577

10,6

487

MAR

0,582

6

1,81

1,64

1,62

1,67

1,73

1,71

1,80

1,91

2,00

2,07

2,12

1,54

1,57

1,63

1,68

1,46

1,79

1,78

1,65

1,68

1,66

1,61

1,46

0,642

30,6

487

0,638

70,6

313

0,619

10,6

132

0,614

10,6

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305

0,613

80,5

671

0,566

40,5

718

0,565

80,5

638

0,566

40,5

725

0,574

80,5

756

0,577

10,5

826

0,559

9

1ª Q A

BR11

2,07

103,1

0SA

FRA 1

8/19

SAFR

A 19/2

0

2ª Q A

BR11

6,60

106,6

8

1ª Q M

AI12

6,74

115,2

7

2ª Q M

AI12

9,82

117,6

7

1ª Q J

UN13

4,37

123,0

8

2ª Q J

UN14

0,16

131,3

8

1ª Q J

UL14

5,65

135,3

4

2ª Q J

UL14

7,19

135,4

4

1ª Q A

GO14

6,54

139,4

0

2ª Q A

GO14

7,01

148,0

8

1ª Q S

ET14

8,76

149,5

2

2ª Q S

ET14

5,01

150,3

0

1ª Q O

UT13

4,39

145,9

5

2ª Q O

UT12

7,74

139,7

8

1ª Q N

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139,8

7

2ª Q N

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1ª Q A

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0,47

112,3

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8/19

SAFR

A 19/2

0

2ª Q A

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2,62

117,5

6

1ª Q M

AI12

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119,4

0

2ª Q M

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0,54

125,7

3

1ª Q J

UN13

6,17

132,8

1

2ª Q J

UN13

8,31

136,6

2

1ª Q J

UL14

3,73

140,2

8

2ª Q J

UL15

1,70

138,4

7

1ª Q A

GO15

0,35

145,3

6

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GO15

0,71

149,1

8

1ª Q S

ET15

3,31

150,3

3

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ET14

9,62

153,6

7

1ª Q O

UT14

4,04

149,0

2

2ª Q O

UT13

6,18

147,4

4

1ª Q N

OV12

7,10

141,6

7

2ª Q N

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8,77

137,7

8

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170

160

150

140

130

120

110

100 90170

160

150

140

130

120

110

100 90

1ª Q A

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111,5

2SA

FRA 1

8/19

SAFR

A 19/2

0

2ª Q A

BR12

6,91

116,9

3

1ª Q M

AI12

8,13

117,9

4

2ª Q M

AI14

0,02

129,9

0

1ª Q J

UN13

8,14

128,1

8

2ª Q J

UN14

3,12

129,6

1

1ª Q J

UL14

7,17

128,5

3

2ª Q J

UL15

2,39

134,6

0

1ª Q A

GO15

0,80

142,2

3

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GO15

2,92

150,4

5

1ª Q S

ET15

7,14

153,4

1

2ª Q S

ET15

0,71

156,3

3

1ª Q O

UT14

7,66

152,6

4

2ª Q O

UT14

2,24

146,4

5

1ª Q N

OV12

4,76

145,6

1

2ª Q N

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4,13

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19SA

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100 80 60 40 20 -

R$/KG

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SET

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NOV

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DEZ

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FEV

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MAR

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60,18

59,61

59,46

57,02

56,91

57,11

62,22

62,82

63,35

67,40

71,56

53,15

53,63

53,04

56,66

51,90

52,66

58,30

62,15

62,79

61,31

61,80

60,77

MESE

S DA S

AFRA

SAFR

A 18/

19SA

FRA 1

9/20

ABR

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49,90

80,00

70,00

60,00

50,00

40,00

30,00

20,00

10,00

-

R$/SC

MAI

45,98

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JUN

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48,15

JUL

44,97

46,18

AGO

45,13

48,55

SET

45,08

48,42

OUT

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46,82

NOV

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48,53

DEZ

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JAN

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53,72

FEV

45,75

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MAR

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49,90

48,15

46,18

46,82

48,55

48,42

48,53

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50,04

53,72

60,60

45,10

45,13

45,08

39,05

40,99

45,98

44,97

46,23

44,72

44,10

45,75

49,00

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6,62

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6,68

115,

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123,

08

131,

38

112,07

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120,

47

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126,74

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111,

5211

6,93

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5,86

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1ª Q M

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2,05

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5

2ª Q M

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7,63

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1

1ª Q J

UN13

3,27

125,8

3

2ª Q J

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9,48

131,3

4

1ª Q J

UL14

6,03

134,7

5

2ª Q J

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0,30

142,6

6

1ª Q A

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4,03

145,3

1

2ª Q A

GO15

5,74

151,0

2

1ª Q S

ET15

5,17

151,2

7

2ª Q S

ET15

1,37

151,6

7

1ª Q O

UT14

1,27

148,6

5

2ª Q O

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7,13

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9

1ª Q N

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SAFR

A 18/

19SA

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9/20

SAFR

A 18/

19SA

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9/20

136,17

138,31

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151,70

150,35

150,71

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129,82

140,16

145,65

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147,01

148,76

145,01

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117,

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41

156,

3315

2,64

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4514

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115,86

122,05

133,27

139,48

146,03

150,30

154,03

155,74

155,27

151,37

141,27

127,13

147,66

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127,63

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143,12

147,17

152,39

150,80

152,92

157,14

150,71

144,04

136,18

127,10

118,77

110,

20

116,

1512

3,81

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8313

1,34

134,

75

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5,31

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0215

1,37

151,

6714

8,65

144,

49

140,

2813

8,47

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3614

9,18

150,

33

153,

6714

9,02

147,

4414

1,67

137,

78

135,

3413

5,44

139,

40

148,

0814

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150,

0314

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139,

7813

9,87