controle pragas

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS UNIDADE UNIVERSITÁRIA DE PALMEIRAS DE GOIÁS AGRONOMIA MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS Acadêmicos: BrunnoAlvares C. Lopes Leandro Noleto Dallaporta Jonatas César da F. Mendes Tiago Moreira Damasceno PALMEIRAS DE GOIÁS - GO Novembro de 2008

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Page 1: Controle Pragas

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁSUNIDADE UNIVERSITÁRIA DE PALMEIRAS DE GOIÁS

AGRONOMIA

MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS

Acadêmicos: BrunnoAlvares C. Lopes Leandro Noleto Dallaporta

Jonatas César da F. Mendes Tiago Moreira Damasceno

PALMEIRAS DE GOIÁS - GONovembro de 2008

Page 2: Controle Pragas

MÉTODO DE CONTROLE

LEGISLATIVO

E

FÍSICO 

Acadêmicos: BrunnoAlvares C. Lopes Leandro Noleto Dallaporta Jonatas César da F. Mendes Tiago Moreira DamascenoÁrea de concentração: Manejo Integrado de PragasPofessor: Prof. Dr. Nilton Cezar Bellizzi

PALMEIRAS DE GOIÁS - GONovembro de 2008

Page 3: Controle Pragas

MÉTODO DE CONTROLE LEGISLATIVO

Baseia em leis, decretos e portarias, dos diferentes níveis institucionais

Obrigam o cumprimento de medidas de contro como:

Serviço quarentenário; Medidas obrigatórias;

Lei dos agrotóxicos.

Page 4: Controle Pragas

Serviço quarentenário

Previne a entrada de pragas exóticas e impede a disseminação das nativas;

Executado pelo Serviço de Defesa Sanitária Vegetal;

Page 5: Controle Pragas

Serviço quarentenário

Procurando tratar, destruir ou impedir a entrada de vegetais e animais atacados, através da quarentena.

InspecionamPorto;Aeroportos; Fronteiras.

Page 6: Controle Pragas

Serviço quarentenário

Também, em casos de exploração de produtos agrícolas e florestais contendo pragas.

Page 7: Controle Pragas

Pragas Quarentenárias Autor(es):  Flávia Rabelo Barbosa ; Beatriz Aguiar Jordão Paranhos  

Praga quarentenária é todo organismo de natureza animal e/ou vegetal, que estando presente em outros países ou regiões, mesmo sob controle permanente, constitui ameaça à economia agrícola do país ou região importadora exposta. Tais organismos são geralmente exóticos para esse país ou região e podem ser transportados de um local para outro, auxiliados pelo homem e seus meios de transporte, através do trânsito de plantas, animais ou por frutos e sementes infestadas.

As pragas quarentenárias se agrupam em duas categorias:

A1 – são as pragas exóticas não presentes no país;

A2 – são pragas de importância econômica potencial, já presentes no país, porém apresentando disseminação localizada e submetidas a programa oficial de controle.

Page 8: Controle Pragas

São consideradas pragas quarentenárias na fruticultura, para o Brasil,:

Moscas-das-frutas: Anastrepha ludens (moca-das-frutas mexicana), Anastrepha suspensa (mosca-das-frutas do Caribe), Ceratitis rosa (mosca-das-frutas-de-natal), Daucs cucurbitae (moca-do-melão), D. tryoni (mosca-de-queensland), Toxotripana curvicauda (mosca-do-mamão) e Bactrocera carambolae (moca-da-carambola).

Além das moscas-das-frutas citadas, são ainda relacionadas como pragas quarentenárias para as frutíferas no Brasil: a mosca-negra-dos-citros (Aleurocanthus woglumi), o gorgulho da manga (Sternochetus mangiferae) e a cochonilha rosada (Maconellicoccus hirsutus).

No caso específico da manga, o impacto negativo da introdução da mosca-da-carambola, bem como da mosca-negra-dos-citros e de outras pragas A1, como o gorgulho-da-manga e a cochonilha rosada, pode ter conseqüências desastrosas tanto econômica quanto ambientalmente. Mas medidas preventivas para evitar a entrada dessas pragas no Brasil e na região do Vale do São Francisco estão sendo tomadas.

De maneira semelhante, também estão sendo executadas medidas preventivas para evitar a entrada de pragas do tipo A2 no Vale do São Francisco uma vez que a ocorrência deste tipo de praga em alguns estados brasileiros foi registrada.

Page 9: Controle Pragas

Medidas obrigatórias

São leis que obrigam o controle de determinadas pragas consideradas importantes para os

povoamentos florestais.

Page 10: Controle Pragas

Medidas obrigatórias

Também, em casos de exploração de produtos agrícolas e florestais contendo pragas.

Page 11: Controle Pragas

Lei dos agrotóxicos

O uso de agrotóxicos e afins é regulado pela lei nº 7802/89, regulamentada pelo decreto 4074/02.

Page 12: Controle Pragas

Lei dos agrotóxicos

Ela tem por finalidade controlar a fabricação, formulação, comércio e uso adequado em termos de toxicidade, segurança, eficiência e idoneidade dos inseticidas, recolhimento de embalagens, entre outros, além de obrigar o uso do receituário agronômico (RA) para qualquer atividade envolvendo o uso destes produtos.

Page 13: Controle Pragas

Lei dos agrotóxicos

O RA é um parecer técnico sobre a situação fitossanitária do reflorestamento e que tem a finalidade de instruir o uso adequado dos agrotóxicos.

O RA é obrigatório para a aquisição e aplicação de produtos fitossanitários e é de competência exclusiva de Engenheiros,Técnicos Florestais e Agrônomos

Page 14: Controle Pragas

Pragas Quarentenárias

Pragas quarentenárias são divididas em A1 e A2.

A1 – são as pragas exóticas não presentes no país;

A2 – são pragas de importância econômica potencial, já presentes no país, porém apresentando disseminação localizada e submetidas a programa oficial de controle.

Page 15: Controle Pragas

Pragas Quarentenárias

COLEOPTERA

DIPTERA

HEMIPTERA

HYMENOPTERA

LEPIDOPTERA

NEMATODA

Page 16: Controle Pragas

COLEOPTERA

Anaplophora glabripennis (árvores de madeira dura);

Anthonomus eugenii,.;

Capsicum spp; Anthonomus pyri (pomáceas);

Anthonomus pomorum (maçã);

Anthonomus vestitus (algodão);

Anthores leuconotus (café);

Bixadus sierricola (café);

Brachycerus spp. (alho, cebola e ervilha);

Bruchidius spp.(ervilha);

Page 17: Controle Pragas

DIPTERA

Anastrepha ludens (frutas diversas);

Anastrepha suspensa (frutas diversas);

Atherigona oryzae (arroz);

Atherigona soccata (sorgo, arroz, trigo e milho);

Ceratitis rosa (frutas diversas);

Chromatomyia horticola (curcubitáceas e hortaliças);

Contarinia tritici (trigo);

Page 18: Controle Pragas

HEMIPTERA

Aleurocanthus woglumi (citros);

Eurigaster intregriceps (trigo, triticale, centeio e aveia);

Helopeltis antonii (caju);

Aleurocanthus spiniferus (citros, rosa, videira e pêra);

Bemisia spp. (complexo de raças e espécies, exceto biótipos A e B), polífaga; Ceroplastes destructor (citros e polífaga);

Page 19: Controle Pragas

HYMENOPTERA

Cephus cinctus (trigo, triticale, aveia e centeio);

Cephus pygmaeus (trigo, triticale, aveia e centeio);

Page 20: Controle Pragas

LEPIDOPTERA

Agrius convolvuli (citros);

Agrotis segetum (algodão e cucurbitáceas);

Anarsia lineatella, Prunus spp.(pêra);

Amyelois transitella (amêndoas, nozes e laranja);

Argyrogramma signata (crucíferas, legumes e girassol);

Carposina niponensis (frutas diversas); Cephonodes hylas (café);

Chilo partellus (sorgo e milho);

Chilo supressalis, (arroz);

Cryptophlebia leucotreta (frutas diversas);

Page 21: Controle Pragas

NEMATODA

Anguina agrostis, Agrostis spp., Dactylis spp., Lolium spp. e Poa spp.;

Anguina tritici (trigo, aveia, cevada e centeio);

Bursaphelenchus xylophilus, Pinus spp. (bálsamo e cedro);

Ditylenchus angustus (arroz);

Ditylenchus destructor (batata e bulbos florais);

Page 22: Controle Pragas

Pragas Quarentenárias A2

São aquelas de importância econômica potencial, já presentes no país, porém não se encontram amplamente distribuídas e possuem programa oficial de controle.

Xanthomonas axonopodis pv. citri (citros ).- MS, PR, RS, SC e SP;

Xanthomonas campestris pv. Passiflorae (maracujá).- PA;

Xanthomonas campestris pv. Viticola (uva).- BA, PE e PI;

Xylella fastidiosa (citros) - DF, BA, GO, MG, MS, MT, PA, RJ, RS, SC e SP.

Page 23: Controle Pragas

Programa de Prevenção e Controle de Pragas em Algodão

Goiás encontra-se na 3ª posição entre os Estados com maior área de produção do Brasil.

Vários problemas vêm afetando a produtividade e a rentabilidade final da cultura no Estado, principalmente, o uso indiscriminado de defensivos.

Page 24: Controle Pragas

Programa de Prevenção e Controle de Pragas em Algodão

A planta do algodoeiro é conhecida como uma das mais susceptível ao ataque de pragas, principalmente insetos e ácaros, que atacam raiz, caule, folhas, botões florais, flores, maçãs e capulhos, cujos danos podem reduzir a produtividade e afetar diretamente as sementes e fibra, causando prejuízos na comercialização (Santos, 1999).

Page 25: Controle Pragas

Programa de Prevenção e Controle de Pragas em Algodão

O bicudo considerado

a praga mais séria da

Cotonicultura

brasileira, pelos

danos que ocasiona e

pela dificuldade do

seu controle.

Page 26: Controle Pragas

Programa de Prevenção e Controle de Pragas em Algodão

O bicudo encontra-se distribuído em quase todos os estados brasileiros onde se cultiva o algodoeiro.

Em Goiás esta praga foi constatada na safra 1997/98 e, a partir dessa data, encontra-se presente em quase todos os municipios do Estado.

Page 27: Controle Pragas

Programa de Prevenção e Controle de Pragas em Algodão

Broca-da-haste (Conotrachelus denieri) Hustache, 1939.

Atualmente, é relatada a sua ocorrência nos Estados de Mato Grosso do Sul e Paraná (Degrande et aL, 1995) e pode ser uma ameaça ao algodão de Goiás.

Page 28: Controle Pragas

Programa de Prevenção e Controle de Pragas em Algodão

Degrande (1991), relatou que a introdução desta praga no País ocorreu a partir do Mato Grosso do Sul, em 1986, entrando a partir do Paraguai. Além deste país, a Bolívia e a Argentina são os centros de origem do inseto.

Page 29: Controle Pragas

Programa de Prevenção e Controle de Pragas em Algodão

Page 30: Controle Pragas

Programa de Prevenção e Controle de Pragas em Algodão

Os principais métodos de controle para o algodoeiro são:

• Controle biológico;

• Controle cultural;

• Controle genético;

• Controle químico;

• Controle legislativo;

• Controle climático.

Page 31: Controle Pragas

Programa de Prevenção e Controle de Pragas em Algodão

OBJETIVO:

- Reverter o impacto prejudicial do bicudo.

- Redução da população da praga.

- Reduzir o número de aplicações de inseticidas.

- Adoção de um pacote tecnológico efetivo, fácil de implementar, de baixo custo.

- Reduzir impacto ambiental quando comparado com as tecnologias atualmente adotadas.

- Levantamento de detecção da broca da haste.

Page 32: Controle Pragas

• Ação I: Destruição de soqueira:• Ação II: Época de semeadura:Regulamentada pela

portaria 08/2004, determina que seja efetuada de primeiro de novembro a 31 de dezembro.

• Ação III: Mapeamento da população do bicudo no Estado

• Ação IV: Monitoramento e controle dos focos de plantas voluntárias de algodão

• Ação V: Treinamentos.• Ação VI: Controle dos plantios de algodão nas

margens das estradas e rodovias.

Atividades desenvolvidas/Plano de Ação

Page 33: Controle Pragas

• Ação VII: Controle de sementes que caem durante o transporte.

• Ação IX: Implementar a certificação fitossanitária de origem do algodão goiano.

• Ação X: Inspeção em campos de produção de sementes de algodão.

• Ação XI: Vigilância fitossanitária. • Ação XII: Difusão de tecnologias / Campanhas de

prevenção e controle de pragas.• Ação XIII: Levantamento de detecção da broca da

haste.

Atividades desenvolvidas/Plano de Ação

Page 34: Controle Pragas

• Controle físico e mecânico - O uso de barreiras físicas, como valas e coberturas plásticas, dificulta a locomoção dos insetos para a plantação.

• Outras técnicas apropriadas incluem o uso de armadilhas plásticas, fitas adesivas, dentre outras.

Controle Físico

Page 35: Controle Pragas

Consiste na modificação da forma física do meio ambiente onde ocorre a infestação, objetivando limitar a produção de larvas,

interrompendo o ciclo biológico.

Controle Físico

Page 36: Controle Pragas

Resumem-se basicamente na localização e se possível eliminação de prováveis focos, quais sejam:

Latas, vasilhames abandonados ao ar livre, bebedouros de animais, vasos de plantas, vasos com flores (cemitérios), caixas d'água e cisternas, lagos,

ralos e poços abandonados.

Controle Físico

Page 37: Controle Pragas

• Fogo;

• Temperatura;

• Luminosidade;

• Som;

• Radiação ionizante.

CONTROLE FÍSICO

Page 38: Controle Pragas