comércio electrónico. comércio electrónico a era digital permitiu o desenvolvimento de um...
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Comércio Electrónico
Comércio electrónico
A era digital permitiu o desenvolvimento de um mercado em rede;
Inicialmente empresa a empresa Actualmente empresas e
indivíduos Mercado virtual
Noção: meio de comercialização de bens e serviços que recorre aos novos meios tecnológicos a partir de qualquer local e a qualquer hora
Evolução histórica
Antes da internet o comércio electrónico era desconhecido da maior parte da população
A partir dos anos 90, o boom da internet despoletou a sua vertente comercial
Dados estatísticos
Dados estatísticos
Directiva sobre o comércio electrónico – 2000/31/CE de 8 de Junho Necessidade sentida pelo legislador
comunitário de regular esta matéria Objectivos da directiva:
- estimular o crescimento
- investimento na inovação
- reforço da competitividade da indústria europeia
Directiva sobre o comércio electrónico – 2000/31/CE de 8 de Junho
A directiva não regula todos os aspectos relativos ao comércio electrónico
Directiva de “mínimos” Na transposição da directiva o legislador
português limitou-se a transpor esses mínimos mas…
…aproveitou a oportunidade para regular outros aspectos não abrangidos na directiva
DL n.º 7/2004 de 7 de Janeiro
Diploma que transpôs a directiva
Três temas a abordar: Contratação electrónica Comunicações não solicitadas (spam) Responsabilidade dos prestadores de serviços em rede
Contratação electrónica
Há lugar a contratação electrónica “sempre que as declarações de vontade necessárias à celebração de um qualquer negócio jurídico são transmitidas por meio electrónico”
“A matéria da celebração de contratos por meios electrónicos constitui um dos pontos centrais da directiva”
“A directiva pressupõe o que é já conteúdo de directivas anteriores”
Contratação electrónica
Âmbito de aplicação do DL:- Contratos civis e comerciais, celebrados por via electrónica ou informática, com ou sem intervenção humana (art. 24º e 33º DL)
P. da liberdade de celebração de contratos por via electrónica (art. 25º/1 DL e art. 9º/1 da directiva)
Excepções: art. 25º/2 DL (art. 9º/2 da directiva)
Contratação electrónica
Forma:
- P. geral da liberdade de forma (art. 219º CC)
- art. 26º DL que transpõe art. 9º da directiva: forma escrita
- art. 3º/2 do DL 290-D/99: validade da assinatura electrónica
Contratação electrónica(formação do contrato)
A directiva não tomou posição quanto ao momento em que se tem por concluído o contrato
A directiva “não se propõe a harmonizar o direito civil”
Art. 32º DL
Contratação electrónica(formação do contrato)
Art. 29º DL: introduz 3 novos elementos de contratação:
- a encomenda- aviso de recepção- confirmação da encomenda
Art. 28º DL: informações prévias www.laredoute.pt
Contratação electrónica(formação do contrato) Divergência doutrinária: 3 posições
- o aviso de recepção e a confirmação são deveres contratuais posteriores à celebração do contrato
(Susana Larisma)
- o aviso de recepção e a confirmação são condições legais necessárias à eficácia mas não à formação do negócio
(Lei Comércio Electrónico Anotada – art. 29º)
- o contrato só está concluído com a confirmação da ordem de encomenda
(Paula da Costa e Silva / Manuel Pita)
Contratação electrónica (pagamento com cartão de crédito)
Um atractivo da contratação electrónica consiste na facilidade com que se pode efectuar o pagamento do bem ou do serviço adquirido on-line
Problemas nesta matéria:- para o consumidor: segurança na transmissão
de dados bancários
- para o fornecedor: não poderá verificar da legitimidade de quem utiliza um determinado nº de cartão
Contratação electrónica (pagamento com cartão de crédito)
Art. 10º/1 DL 143/2001 de 20 Maio: admite a possibilidade de pagamento on-line através de cartão de crédito
Art. 10º/2 DL143/2001 de 20 Maio: salvaguarda a posição do consumidor perante uma eventual utilização fraudulenta do seu cartão de crédito
www.fnac.pt
Comunicações não solicitadas
(spam) É frequente o receptor ser confrontado com inúmeras
mensagens indesejadas na sua caixa de correio electrónico
Razão para a difusão do spam:- baixo custo para o remetente, já que grande parte dos custos
são suportados pelo receptor e fornecedor de acesso
Problemas:- custos especiais para o utilizador- possibilidade de lesão da privacidade do
utilizador
Comunicações não solicitadas
(spam) Diferentes formas de reagir contra o spam:
- Normas sociais vigentes na rede e de auto-regulação
- Existência de programas na Internet que filtram automaticamente as mensagens indesejadas
opt-in
- Reacção normativa
opt-out
[proibição pura e simples]
Comunicações não solicitadas
(spam)
Reacção portuguesa à prática do spam:
Art. 22º DL:- Pessoas singulares sistema de opt-
in salvo no caso de transacção prévia em que a solução é de opt-out
- Pessoas colectivas sistema de opt-out
Responsabilidade dos prestadores de serviços em rede
A directiva 2000/31/CE define, nos termos do art. 2º al. b), prestadores de serviços como sendo “qualquer pessoa singular ou colectiva, que presta um serviço num âmbito da sociedade da informação”.
Menezes Leitão apresenta 4 tipos de responsabilidade:
- Fornecedor de conteúdos- Fornecedor de acesso- Intermediário de serviços- Fornecedor de espaço
Responsabilidade dos prestadores de serviços em rede
Arts.11º a 19º do DL Ponto 3 do Preâmbulo:
- “Condições de irresponsabilidade” que se justificam quer pela liberdade de recurso à via electrónica, quer pela dificuldade prática de verificação da existência de responsabilidade
Art. 11º do DL: princípio geral de que a responsabilidade dos prestadores de serviços da sociedade da informação que operam em rede está sujeita ao regime comum de responsabilidade, aplicando-se assim as regras gerais. Mas…
ATENÇÃO: art. 12º e seguintes do DL
Responsabilidade dos prestadores de serviços em rede
O Prof. Romano Martinez opta por distinguir dois tipos de responsabilidade:
- Responsabilidade na relação com potenciados lesados
- Responsabilidade para com entidades competentes
Comércio electrónico – aspectos práticos
A ACEP – Associação de Comércio Electrónico em Portugal – criou dois guias práticos:
- Guia prático para os consumidores
- Guia prático para as empresas
Comércio electrónico
Trabalho realizado por:
- Andreia Silveira – N.º 725
- Isabel Dias – N.º 646
- Vânia Tomás – N.º 726